Assunto: Consulta Pública relativa aos Sistemas de Acesso Fixo Via Rádio (FWA)

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1 Exmo. Senhor Dr. Álvaro Dâmaso Presidente do Conselho de Administração do ICP Autoridade Nacional de Comunicações Av. José Malhoa, Lisboa N/ Refª.JC/Anacom_CPFWA_ Lisboa, 8 de Julho de 2003 Assunto: Consulta Pública relativa aos Sistemas de Acesso Fixo Via Rádio (FWA) Na sequência do lançamento da consulta pública acima referida, vimos, pela presente, apresentar a resposta da Vodafone Telecel, a qual consta do documento anexo. Com os nossos melhores cumprimentos, Paulo Rodrigues da Silva Vice-Presidente de Tecnologia

2 Resposta à Consulta Pública relativa à aos Sistemas de Acesso Fixo Via Rádio (FWA)

3 1. SITUAÇÃO ACTUAL E FACTORES QUE A JUSTIFICAM a) Identifique os aspectos mais relevantes que poderão ser invocados para explicar a actual situação do FWA e em que medida é que cada um desses aspectos tem contribuído para a realidade actual. Subscrevemos os argumentos explicativos avançados pela ANACOM no seu documento de consulta pública. De seguida faremos uma análise dos vários aspectos que consideramos relevantes: a.1. A Especificidade do FWA e a Rentabilização das Estações A prestação do serviço de Acesso Directo através de FWA é condicionada por uma série de características, intrínsecas a esta tecnologia, as quais afectam a rentabilidade das estações e, em consequência, do cliente a que se pretende prestar o serviço, de entre as quais cumpre destacar: - A necessidade de se ter linha de vista para a instalação da estação: o raio de cobertura é bastante limitado devido às atenuações de propagação (cerca de 2 km na banda dos 26 Ghz) o que reduz o potencial de angariação de clientes em algumas Estações de Base; - A complexidade dos contactos com os condomínios: as dificuldades de colocação das antenas nas instalações dos clientes conduz a custos elevados, nomeadamente no que diz respeito à ligação entre a unidade Radio exterior e a unidade terminal Interior nas instalações do cliente.

4 Relativamente a este último aspecto, cumpre salientar que a legislação existente é muito complexa, implicando grandes demoras na instalação de equipamentos e levando mesmo, por vezes, à impossibilidade da sua colocação por não se conseguir obter autorização dos condóminos para a realização dos trabalhos de infra-estruturas necessárias (v.g., instalação de mastros e passagem de cabos entre andares). Para tanto, informamos que temos vindo a verificar que, na sua grande maioria, os condomínios oferecem relutância em permitir a instalação de estações terminais FWA, fazendo depender a respectiva autorização da obtenção de contrapartidas financeiras, à semelhança do que sucede com a instalação de Estações de Base GSM. Esta situação dificulta a instalação das antenas nos calendários previamente definidos, o que importa uma significativa perda de competitividade face ao operador incumbente, pois este tem controlo absoluto dos seus timings de instalação. Face ao exposto, é fundamental criar-se um mecanismo célere para fazer face a este tipo de situações, uma vez que a necessidade de garantir uma oferta competitiva no mercado não se compadece com a resistência com que nos deparamos junto dos condóminos. A rentabilização de uma estação de FWA depende dos investimentos necessários para a sua instalação, do número de clientes que a ela estejam ligados, bem como do volume de tráfego associado. A Vodafone entende que a rentabilização das estações poderá ser impulsionada com a possibilidade de utilização do FWA

5 para outros fins, para além daqueles permitidos pela licença. Se assim for, a justificação económica para a instalação de um maior número de antenas e o consequente aumento da cobertura em FWA permitirá a prestação de serviços a um maior número de clientes, conseguindo-se, deste modo, um retorno económico mais rápido. Note-se, que a utilização do FWA como meio de transmissão tem, a nosso ver, uma viabilidade económica quase imediata, uma vez que permitirá a rentabilidade de várias estações, não colidindo com a prestação dos serviços objecto da licença de FWA atribuída à Vodafone. A prestação dos serviços objecto da referida licença poderão, neste caso, ser mesmo prestados a um custo bastante mais baixo, uma vez que existe partilha da capacidade existente. Caso se mantenha a impossibilidade de utilização desta tecnologia como rede de transmissão, é bastante provável que não seja possível rentabilizar a maioria das Estações, colocando-se mesmo o cenário de se ter de vir a descontinuar integralmente o serviço FWA. A utilização do FWA como meio de transmissão permitirá, assim, ganhos de escala a dois níveis: a) redução dos custos unitários por instalação de cliente; b) promoção da base de estações terminais instaladas. Estes dois efeitos conjugados podem contribuir para a redução dos preços dos equipamentos e proporcionar uma melhor e maior oferta ao cliente, permitindo, assim, um nível de concorrência sustentável entre os operadores. O facto de os preços de equipamentos terem tido uma evolução discreta e de a utilização da Estação estar limitada à

6 prestação de serviços aos clientes finais, contribuíram, em grande medida, para a actual situação do FWA. O próprio equipamento terminal do cliente, tal como o equipamento da Estação, também não obedeceu a uma evolução de preços que ajudasse à rentabilização da Estação, desincentivando, assim, tanto a oferta como a procura de serviços suportados em FWA. Na prática, verificou-se que os preços dos equipamentos se mantiveram praticamente constantes, ou seja, não sofreram qualquer redução ou desconto tendo em atenção o volume de vendas e a maturidade da tecnologia. Por sua vez, os custos dos serviços de instalação e de manutenção subiram devido, por um lado, à inflação e, por outro, por se ter constatado que os custos de instalação acabaram por ser superiores aos inicialmente previstos. Quanto ao equipamento terminal do cliente, este aumentou aproximadamente 5% desde que a licença de FWA foi atribuída à Vodafone (início de 2000). Este aumento comprova que neste tipo de tecnologia não se atingiu um estado de massificação que permitisse a diminuição do preço dos equipamentos e, consequentemente, uma oferta de serviços mais atractiva aos clientes. A situação acima descrita criou uma situação de extrema dificuldade de rentabilização das Estação Base FWA e, por consequência, uma séria limitação da capacidade de concorrência dos vários operadores fixos face ao operador histórico, na oferta de serviços com base na tecnologia FWA.

7 Acrescente-se, porém, que deverão ser criadas condições que aumentem a procura quer dos equipamentos para as estações, quer dos equipamentos terminais para os clientes, por forma a se obterem melhores preços. a.2. As frequências atribuídas Existem algumas Estações Base, em determinadas zonas urbanas, onde existe uma forte concentração de empresas, cuja capacidade, do ponto de vista de espectro disponível, está próxima da saturação. Este problema só poderá ser resolvido com a alocação de frequências adicionais. Acresce que devido ao tipo de frequências atribuídas à Vodafone, torna-se difícil servir clientes de dimensão média que apenas necessitem de Acessos Básicos, devido ao custo do equipamento necessário para o efeito. a.3. Realidade competitiva do mercado de telecomunicações fixas Finalmente, não são de menor importância as condições existentes no mercado do Serviço Fixo de Telefone (SFT), onde a concorrência com as empresas do Grupo PT é muito complicada. A caça a clientes dos novos operadores por parte da PT Comunicações (PT), ou de outras empresas do Grupo PT, e as dificuldades observadas ao nível da interoperabilidade de serviços (como a abertura de gamas de numeração dos novos operadores e a portação de DDI), os elevados preços de retalho das chamadas da PT para outras redes fixas, os custos de facturação e cobrança aplicados pela PT para serviços

8 prestados por outros operadores (nomeadamente os número universal e azul), entre outros, têm, na prática, o efeito de condicionar não só a sobrevivência de novos operadores no mercado, mas também uma maior utilização do FWA. Recordamos, como exemplo, da prática acima referida, a recusa da TMN em abrir a sua rede à numeração fixa da Vodafone, que levou 9 meses a ser resolvida pela ANACOM, o que nos impediu, durante esse período, de angariar clientes de SFT por não lhes assegurarmos universalidade de acesso. a.4. Esclarecimento da população sobre os efeitos das radiações Por último, de referir a necessidade de se esclarecer a população sobre os efeitos das radiações associadas a este tipo de sistema, uma vez que a mesma tem pouco conhecimento sobre o assunto. b) Que factores são considerados críticos para o sucesso do FWA? Em nosso entender, todos os aspectos referidos na resposta à questão anterior consubstanciam factores críticos, tendo, na prática, comprometido o sucesso do FWA. c) Que plataformas tecnológicas alternativas considera adequadas tendo em conta os serviços a fornecer?

9 Pensamos ser importante que os serviços que possamos prestar aos nossos clientes através do FWA possam ser suportados noutras tecnologias complementares. Pretendemos aqui destacar a utilização de micro-ondas, ou outras tecnologias de rádio ou ópticas, para a prestação dos serviços objecto da licença FWA a clientes finais. Muito embora as micro-ondas sejam frequências utilizadas para a rede de transmissão, deveriam, em nosso entender, ser também utilizadas como uma tecnologia alternativa ao FWA, para a prestação de serviços fixos ao cliente final. A utilização de micro-ondas para servir directamente clientes finais é mais vantajosa que o FWA quando se aplica a clientes de média capacidade (mais de 2 Mbps) em situações de distância superior a 2Km a um ponto de interligação da rede. Ao contrário das soluções FWA, o custo das ligações microondas tem tendência a baixar, fruto da maturidade da tecnologia e da sua cada vez maior utilização para suportar a infra-estrutura de transmissão, possibilitando a obtenção de descontos de volume. d) Que medidas considera poder a ANACOM adoptar, no quadro das suas atribuições e competências, para dinamizar a efectiva implementação das redes e promover a oferta de serviços suportada na tecnologia FWA? São três as medidas que entendemos serem fundamentais para dinamizar a implementação da rede de FWA e consequentemente promover a oferta de serviços suportados nesta tecnologia:

10 d)1. Flexibilização das obrigações constantes da licença Vide resposta à questão e) seguinte; d)2. Reavaliação dos valores cobrados pela utilização do espectro Vide resposta à questão 4.a. d)3. Maior e melhor divulgação da legislação aplicável à instalação de infra-estrutura de telecomunicações com vista a eliminar um conjunto de obstáculos levantados regularmente pelos condóminos. É fundamental que a lei elimine quaisquer barreiras burocráticas à instalação das infra-estruturas necessárias à prestação dos serviços de telecomunicações, desde que tal não prejudique os direitos individuais de cada condómino. À semelhança do que acontece com a instalação de infraestruturas, também relativamente à alteração das infraestruturas de telecomunicações já instaladas, para uso individual por qualquer condómino, arrendatário ou ocupante legal, os proprietários ou as administrações dos edifícios só deveriam poder opor-se à instalação se, após comunicação desta intenção, procedessem à instalação de uma infraestrutura de telecomunicações para uso colectivo que permitisse assegurar os mesmos serviços no prazo de 60 dias. d)4. Aplicações de medidas destinadas a melhorarem substancialmente as condições de competitividade no mercado de SFT Neste âmbito, sugerimos a intervenção da ANACOM, nomeadamente para agilizar a portação de DDI, garantir que os preços

11 praticados pela PT Comunicações (quer no retalho, quer pela prestação dos serviços de facturação e cobrança) não constituem um entrave à actividade dos operadores fixos e propor medidas conducentes à alteração da legislação aplicável às instalações das antenas, por forma a fazer face às dificuldades referidas no ponto a.1.. e) Considera que se devem flexibilizar as obrigações constantes das licenças emitidas? Em caso afirmativo, explicite de que modo se pode atingir essa finalidade. Das obrigações constantes da licença existem duas que consideramos particularmente limitativas e que deveriam ser revistas: e)1. Limitação da utilização do FWA apenas para ligações ao cliente final Não existindo qualquer limitação tecnológica à utilização do FWA para ligações ao cliente final, não vemos qualquer razão para que esta restrição se mantenha. Tal como mencionámos anteriormente, consideramos que a possibilidade de utilização do FWA para outros fins permitirá resolver a principal restrição à difusão do FWA que é a rentabilidade das Estações. e)2. Obrigações relativas à instalação de um número mínimo de estações No que diz respeito à cobertura regional, consideramos dever ser o operador licenciado a definir a cobertura necessária para fazer face às necessidades dos seus clientes, em cada

12 uma das regiões existentes, pelo que consideramos dever ser eliminada a obrigação relativa à instalação de um número mínimo de Estações. Com efeito, a utilização do FWA é uma das alternativas disponíveis para a prestação de serviços, não fazendo, a nosso ver, sentido a definição administrativa do número de estações a instalar ao longo do território nacional. 2. UTILIZAÇÃO DO ESPECTRO RADIOELÉCTRICO a) Tendo em conta o sistema tecnológico implementado, o tráfego actualmente existente e previsto no curto/médio prazo, considera adequada a quantidade de espectro actualmente atribuída? O planeamento da rede FWA efectuado pela Vodafone para as áreas de Lisboa e Porto teve como objectivo, para além da maximização da cobertura do serviço nestas áreas (assegurando uma disponibilidade melhor do que a constante na proposta de candidatura à licença), a maximização da capacidade disponibilizada pelo sistema FWA. Para tal, recorreu-se à utilização de diferentes polarizações para minimizar a interferência entre sectores e fez-se uso da sobreposição de cobertura de diferentes Estações de Base para aumentar a probabilidade de ligação nas zonas mais densas da rede. Como resultado, foi possível atingir nestas áreas valores de eficiência espectral até 81% superiores aos indicados na

13 proposta de candidatura à licença, o que comprova o bom uso que a Vodafone dá ao espectro que lhe foi atribuído. Não obstante o acima exposto e, bem assim, o planeamento efectuado no sentido de maximizar a capacidade disponibilizada pela rede FWA nas zonas de Lisboa e Porto, o crescimento do número de clientes com exigentes requisitos de capacidade levou a que se verificasse o esgotamento da capacidade de alguns sectores em zonas críticas da rede nessas áreas. Embora em alguns casos exista mais do que uma opção (Estação de Base / sector) para efectuar a ligação de clientes, mesmo com sobreposição da cobertura de diferentes Estações de Base, a obrigatoriedade de haver linha de vista para que a ligação possa ser estabelecida levou a que, na esmagadora maioria dos casos, existisse apenas uma (ou no máximo duas) opção(ões) para efectuar a ligação de clientes. Caso a capacidade do sector (ou sectores) que tem(êm) linha de vista para o cliente esteja(m) esgotada(s) torna-se impossível dar serviço ao cliente. Assim, em alguns sectores de algumas Estações de Base que se encontram em funcionamento em Lisboa e Porto, a largura de banda ocupada por ligações de clientes está próxima da largura de banda máxima disponível, existindo inclusivamente o caso do sector 4 da Estação de Base do Sheraton em que a largura de banda máxima disponível é insuficiente. Indicam-se de seguida alguns exemplos de sectores de Estações de Base com índice de ocupação elevado. Estação de Base Sector Ocupaçã

14 o [%] Penha de França 4 60 Foco 2 83 Sheraton 1 71 Sheraton 3 88 Sheraton (1) Oliveira de 1 75 Azeméis (1) Nem todos os clientes podem ser ligados neste sector No caso mais grave, que consiste na Estação de Base do Sheraton, a Vodafone já procedeu à instalação de uma segunda Estação de Base para reforço de capacidade. No entanto, esta segunda Estação de Base não pode ser utilizada de modo eficiente por não haver espectro adicional disponível (para além dos dois canais duplex de 28 MHz atribuídos à Vodafone) e por não haver soluções técnicas que permitam a reutilização dos canais disponíveis nos 8 sectores instalados com níveis de interferência aceitáveis. De facto, com dois canais e duas polarizações apenas se podem configurar 4 sectores para operar de um modo seguro e livre de interferências. Adicionalmente, e como foi referido, a introdução de sobreposição de cobertura de diferentes Estações de Base como forma de aumentar a capacidade oferecida pela rede FWA cria grandes dificuldades no planeamento do sistema de modo a garantir o isolamento necessário para a correcta operação das ligações FWA dentro dos valores de relação portadora / interferência, exigidos pelo sistema, e leva, inevitavelmente, ao aparecimento de casos de interferência entre diferentes Estações de Base.

15 O número de casos de interferência entre ligações de Estações de Base diferentes, que têm sido detectados na rede FWA da Vodafone, tem vindo a aumentar e a sua resolução, para além de exigir, em grande parte dos casos, alterações físicas com interrupção do serviço prestado aos clientes, muitas vezes não se consegue garantir a sua resolução. Do que foi exposto resulta que, com o espectro que a Vodafone dispõe actualmente, não é possível reforçar a capacidade da rede FWA de modo a satisfazer as exigências de largura de banda requerida pelos clientes. Tal evidência irá agravar-se a curto/médio prazo com o aumento previsto dos clientes nas zonas mais densas de Lisboa e Porto, pelo que consideramos que a quantidade de espectro atribuída não é actualmente suficiente para os serviços que nos propomos prestar. Nestas circunstâncias, e nomeadamente para fazer face à saturação em certos locais, afigura-se necessária a atribuição de 2 canais duplex de 28 MHz adicionais na faixa dos 26 GHz (identificados com os números 19 e 20, segundo a canalização CEPT definida na T/R E Anexo B: 25,054 GHz a 25,110 GHz para transmissão da Estação Base e 26,062 GHz a 26,118 GHz para transmissão da Estação Terminal), de modo a permitir em simultâneo: a duplicação de capacidade das Estações de Base do sistema de Acesso Fixo Via Rádio, resolvendo as limitações de largura de banda actuais; e a redução drástica ou mesmo a eliminação dos pontos de interferência resultantes da utilização muito próxima de frequências em Estações de Base diferentes a utilização da tecnologia FWA para transmissão.

16 b) No universo dos operadores/prestadores de serviços actualmente existentes considera que existem necessidades adicionais que possam ser supridas recorrendo a este tipo de tecnologia? Se sim, indique as faixas de frequências que considera adequadas e qual o espectro mínimo para o efeito. Na linha do que temos vindo a referir ao longo deste documento, parte das necessidades de transmissão própria da Vodafone podem ser supridas recorrendo à tecnologia FWA, nas faixas de frequências acima referidas c) Tendo em vista uma utilização efectiva e eficiente das frequências como encara a possibilidade de alterar o âmbito geográfico das actuais licenças, por exemplo delimitando a respectiva área de cobertura? Não vemos razões para alterar o âmbito geográfico das actuais licenças já que, dada a dimensão do território nacional, os operadores estão presentes em todo o mercado. Cabe aos operadores, em cada momento, analisar as oportunidades de mercado em cada região, procurando levar as suas ofertas a todos os clientes sempre que tal se justifique por razões económicas ou estratégicas. 3. UTILIZAÇÃO DAS FREQUÊNCIAS NA REDE DE TRANSMISSÃO a) Em que medida uma eventual abertura à possibilidade de utilização das frequências FWA nas redes de transmissão dos operadores licenciados contribui para uma efectiva e

17 eficiente utilização do espectro radioeléctrico e potencia o desenvolvimento das redes? Este aspecto tem vindo a ser por nós abordado ao longo desta consulta pública. Como referimos, é nossa convicção que a utilização do FWA como meio de transmissão é um factor essencial à rentabilização das Estações de FWA e dos próprios clientes. Do nosso ponto de vista, a efectiva e eficiente utilização do espectro FWA passa pela sua utilização global, e não apenas parcial. A limitação actualmente existente à utilização diversificada desta tecnologia e a obrigatoriedade de instalação de um número mínimo de Estações conduzem ao subaproveitamento do espectro. E isto porque, por um lado, os operadores têm espectro alocado que não estão a utilizar devido à dificuldade em rentabilizar o custo das estações. Por outro, por imposição da licença constroem-se estações com reduzida ou nula utilização, em zonas onde não há procura, o que não é de todo rentável. A utilização como meio de transmissão permite uma utilização imediata das frequências, já que o operador apenas instalará antenas onde entende que as mesmas são necessárias. Ao facilitar a rentabilização dessa estação, será mais fácil ao operador a oferta de serviços a clientes nas áreas por ela cobertas, cujo tráfego adicional contribuirá para uma utilização mais eficiente do espectro. A viabilidade económica da instalação de uma Estação de Base e Estações Terminais a esta interligadas depende de um conjunto alargado de factores:

18 Custos relacionados com aquisição e aluguer do local para instalação da Estação de Base, custos de construção civil e custos de instalação e consumo de energia; Investimento de aquisição da Estação de Base, incluindo equipamento, software e instalação; Investimento de aquisição das Estação Terminais, incluindo equipamento, software e instalação; Custos de interligação da Estação de Base com o Centro de Comutação da Vodafone; Quota-parte do investimento em equipamento de supervisão e gestão da rede FWA; Custos de operação e manutenção; Quota-parte dos custos decorrentes da licença FWA; Receitas provenientes das ligações de clientes (ou poupanças na transmissão quando for possível utilizar a rede FWA para esse efeito) estabelecidas a partir da Estação de Base. Considerando os preços do equipamento actualmente em vigor, os restantes custos associados (incluindo o custo da licença FWA) em valores médios e as receitas resultantes da disponibilização de ligações do tipo E1, a Vodafone estima que sejam necessárias entre 12 a 15 destas ligações por Estação de Base para que esta se torne rentável (NPV positivo a 10 anos). Este é um valor médio, dado que este resultado é fortemente dependente da localização geográfica da Estação de Base e sua posição relativa face ao Centro de Comutação da Vodafone mais próximo.

19 Das cerca de 60 Estações de Base que a Vodafone tem instaladas e em operação (nos casos em que existem clientes), apenas 6 reúnem um número de ligações de clientes que permitem atingir o referido limiar que torna a Estação de Base rentável. Em virtude deste número ser tão reduzido todo o projecto de FWA da Vodafone pode ser questionado. Com o levantamento, por parte da ANACOM, da restrição de utilização da tecnologia FWA para transmissão, seria possível aumentar o número de ligações E1 por Estação de Base. Segundo uma análise efectuada pela Vodafone, que teve em consideração a localização das Estações de Base instaladas, o raio de cobertura das mesmas estações e um levantamento de linhas de vista, com a utilização do sistema FWA também para transmissão, o número de Estações de Base que passariam a atingir o limiar de ligações que as torna rentáveis (clientes + transmissão) subiria para 32% (+ 433%). Face ao exposto, torna-se claro que a utilização da tecnologia FWA para transmissão permite a viabilidade de todo o projecto, eliminando os riscos de abandono do mesmo, com evidentes vantagens para os clientes. Simultaneamente, o número e dispersão geográfica das Estações de Base rentáveis aumenta, o que permite que a tecnologia FWA seja posta à disposição de mais clientes em diferentes áreas do país. b) De que modo este facto poderá influenciar a disponibilidade de espectro afecta à prestação de serviços ao cliente final?

20 Espera-se que uma utilização do espectro de FWA para meios mais diversificados, e que potenciam uma mais fácil angariação de clientes, possa redundar na necessidade de espectro adicional em alguns locais. Essa necessidade existe já, apenas com tráfego de clientes, como referimos nos nossos comentários no ponto 2 deste questionário. No entanto, reafirma-se uma vez mais que a flexibilização das condições da licença por parte da ANACOM de modo a permitir a utilização do FWA para transmissão não cria, segundo a análise efectuada pela Vodafone requisitos de espectro adicionais em adição aos já explicitados relativamente às necessidades de largura de banda dos clientes. 4. TARIFÁRIO DE UTILIZAÇÃO DAS FREQUÊNCIAS FWA a) Considera que os critérios utilizados para a determinação das taxas aplicáveis à exploração de sistemas FWA é equilibrado, equitativo e adequado a promover a oferta de serviços suportados neste sistema? Consideramos que os valores cobrados anualmente pela utilização do espectro são excessivos e condicionadores da rentabilização do investimento em estações. Assim sendo, importa proceder a uma reavaliação dos valores pagos pela utilização do espectro dos sistemas FWA, por forma a dinamizar a oferta dos serviços baseados nesta tecnologia. Consideramos que as taxas cobradas pela ANACOM, muito embora constituam a sua fonte de financiamento, deverão reflectir os custos associados aos recursos utilizados em cada área por si

21 regulada (mercados fixo, móvel, Internet, correios, entre outros), ser proporcionais relativamente ao fim a que se destinam e reflectir a necessidade de garantir a utilização óptima do espectro. Assim, e com vista a assegurar a equidade das taxas aplicadas, entendemos que a sua revisão deverá levar em linha de conta quer a situação actual do FWA e as considerações acima tecidas. b) Em caso negativo, que outros critérios deveriam ser utilizados para a determinação do valor das taxas? De entre os critérios que podem ser usadas pela ANACOM destacamos os seguintes: b.1. Definição de um período de carência de 3 anos relativamente ao pagamento da taxa anual; b.2. Revisão do método de evolução das taxas de espectro partindo-se de valores inferiores aos actuais Estes valores poderiam ser revistos em alta, em prazo não inferior a dois anos, caso a evolução da utilização da tecnologia FWA assim o justificasse, em função do número de Estações de Base efectivamente instaladas, da sua localização geográfica e da sua rentabilidade. 5. OUTRAS QUESTÕES

22 a) Considera relevante a utilização de frequências FWA como factor dinamizador do mercado de serviços de telecomunicações? O nosso objectivo como operador e prestador de serviços de telecomunicações é o de satisfazer as necessidades dos nossos clientes com os meios e tecnologias de que dispomos. No caso dos serviços fixos, onde é substancialmente mais difícil concorrer que no mercado dos serviços móveis, consideramos que o FWA é um entre vários meios ou tecnologias de que dispomos para tentar servir o cliente da melhor forma. Neste sentido acreditamos que possa ser um factor dinamizador do mercado de telecomunicações. É sabido que não existe concorrência à oferta de circuitos da PT comunicações, em termos de capilaridade de rede, nas zonas urbanas e nas zonas rurais. Observamos, aliás, com o recente tarifário de circuitos daquele operador uma redução de preços menos acentuada nos circuitos de curta distância, em comparação com os restantes, e a subida de preços de circuitos inferiores a 2Mb que são utilizados, entre outros, para ligação de clientes empresariais à rede dos novos operadores. Esperamos que a possibilidade de utilização de FWA na rede de transmissão possa ter um efeito competitivo junto da PT Comunicações, nomeadamente no que diz respeito à oferta de circuitos, permitindo-se criar consequentemente vantagens na oferta de serviços a clientes finais.

23 Para que o objectivo se cumpra, afigura-se crucial o levantamento das barreiras acima referidas e a colaboração da ANACOM, por forma a tornar competitiva e economicamente viável a oferta de serviços baseados nesta tecnologia.

24 b) Como entidade licenciada, mantém interesse na utilização de frequências FWA? Não sendo entidade licenciada, tem interesse na utilização de frequências FWA? A Vodafone mantém o interesse na utilização das frequências FWA atribuídas e é nossa intenção continuar a prestar serviços aos nossos clientes recorrendo a esta tecnologia, numa base sustentada, contando, para o efeito, com a intervenção da ANACOM no sentido de remover algumas das barreiras que se colocam ao seu desenvolvimento, devidamente identificadas na resposta a esta consulta. c) Que outros aspectos considera que devem ser levados em conta na análise e decisão sobre esta matéria? Para além dos aspectos já referenciados para a viabilidade do sistema FWA - abertura da utilização das frequências FWA nas redes de transmissão, eliminação das obrigações de licença relativas ao número e localização das Estações de Base a instalar pelos operadores e atribuição de 2 canais duplex de 28 MHz adicionais na faixa dos 26 GHz à Vodafone - apenas gostaríamos que a ANACOM tomasse em consideração o facto de existirem vários países na Europa, nomeadamente Grécia e Alemanha, onde as licenças de FWA não restringem as capacidades de utilização deste sistema. Nestes países, as frequências de FWA são utilizados para prestação de serviços a clientes e para transmissão própria.

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