RESUMO TEÓRICO (CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS)
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- Vítor Gabriel Ventura Beppler
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1 RESUMO TEÓRICO (CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS) 1. QUAL A DIFERENÇA ENTRE ESTADO DO TEMPO E CLIMA? Estado do tempo É o conjunto de condições atmosféricas que se verificam num determinado lugar, num curto período de tempo varia ao longo do dia e de lugar para lugar. Clima É a sucessão habitual dos estados do tempo, durante um longo período de tempo, geralmente 30 ou mais anos. COMO VARIA O ESTADO DO TEMPO? As condições da atmosfera num dado lugar e num dado momento resultam da conjugação dos valores dos vários elementos do clima. Assim, é frequente haver variações do tempo: Ao longo do dia: numa determinada localidade, em períodos da manhã, pode, num dado momento estar céu limpo e vento fraco para, momentos depois, por exemplo, o céu ficar nublado, a intensidade do vento aumentar e haver ocorrência de chuva; De lugar para lugar: o tempo que se faz sentir numa localidade do Centro do país, pode, para o mesmo momento, ser diferente do que se faz sentir numa localidade do Norte do país. QUAL A DIFERENÇA ENTRE ELEMENTOS E FATORES DO CLIMA? Chamam-se elementos do clima todos os elementos meteorológicos (atmosféricos) que caracterizam o clima de uma região. Os mais importantes são: A TEMPERATURA (grau de aquecimento do ar); A PRECIPITAÇAO (queda de água, em forma de chuva, neve ou granizo); O VENTO (movimento do ar com uma determinada direção e intensidade; A NEBULOSIDADE (porção do céu coberto por nuvens); A PRESSÃO ATMOSFÉRICA (força que o ar exerce sobre a atmosfera; A HUMIDADE DO AR (quantidade de vapor de água presente na atmosfera). ESTES ELEMENTOS VARIAM NO TEMPO E NO ESPAÇO, DEVIDO AOS FATORES CLIMÁTICOS. Os fatores climáticos são fenómenos e situações naturais que influenciam o comportamento dos elementos do clima. Destacam-se a: A LATITUDE; O RELEVO; A PROXIMIDADE OU AFASTAMENTO DO MAR (CONTINENTALIDADE) AS CORRENTES MARÍTIMAS. T E M A O M E I O N A T U R A L Página 1
2 2. A TEMPERATURA: DISTRIBUIÇÃO E VARIAÇÃO COMO VARIA A TEMPERATURA? Observa a figura 1. Fig.1 Distribuição da temperatura média à superfície da Terra, em Janeiro e Julho. Da análise da figura 1, podemos concluir que: Independentemente da época do ano, verifica-se, no geral, uma diminuição da temperatura média em Latitude; No hemisfério Norte as temperaturas médias mensais mais baixas registam-se no Inverno (Janeiro) e as mais elevadas no Verão (Julho); Na região intertropical (entre o trópico de câncer e o trópico de capricórnio), a variação da temperatura média é pouco significativa ao longo do ano. T E M A O M E I O N A T U R A L Página 2
3 A TEMPERATURA VARIA À SUPERFÍCIE DA TERRA DE LUGAR PARA LUGAR, AO LONGO DO ANO E AO LONGO DO DIA. COMO VARIA A TEMPERATURA AO LONGO DO DIA? Em latitude há uma variação da intensidade da radiação solar que se faz sentir ao longo do dia, do DIA NATURAL período em que o Sol se encontra acima da linha do horizonte, ou seja, entre o nascer e o pôr-do-sol. Observa a figura 2. Fig.2 O movimento diurno aparente do Sol no hemisfério Norte e a variação da temperatura ao longo do dia. A temperatura varia ao longo do dia para qualquer lugar da superfície terrestre. Sendo: Mínima, durante a madrugada, antes do nascer do Sol, porque durante a noite os lugares não recebem radiação solar (6 e 8 horas); Máxima, entre as 13 e 15 horas, porque é neste período que se atinge o valor mais elevado de radiação solar. AS ESTAÇÕES DO ANO O movimento anual aparente do Sol (movimento que o Sol parece fazer ao longo do ano) só se efetua na zona intertropical, entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio. Observa a figura 3. Fig.3 O movimento anual aparente do Sol no hemisfério Norte. T E M A O M E I O N A T U R A L Página 3
4 O Sol passa então o Zénite (os raios solares fazem um ângulo de 90º com a superfície da Terra), em quatro momentos do ano, que correspondem ao início das estações do ano. Considerando o hemisfério Norte: No equador, no dia 21 de Março, inicia-se a Primavera Equinócio de Março; No Trópico de Câncer, no dia 21 de junho, inicia-se o verão Solstício de Junho; No equador, no dia 23 de Setembro, inicia-se o Outono Equinócio de Setembro; No trópico de Capricórnio, no dia 22 de Dezembro, inicia-se o Inverno Solstício de Dezembro. COMO VARIA O DIA NATURAL EM LATITUDE Lê o quadro seguinte que ilustra a variação do dia em Latitude. Momento do ano Solstício de Junho Equinócios de Setembro e Março Solstício de Dezembro Dentro do círculo polar Árctico 24h dia 24h noite O dia é igual à noite Entre o círculo polar Árctico e o equador O dia é maior do que a noite O dia é menor do que a noite Equador O dia é igual à noite Entre o equador e o círculo polar antárctico O dia é menor do que a noite O dia é maior do que a noite O dia é igual à noite Dentro do círculo polar antárctico 24h noite 24h dia A VARIAÇÃO DA TEMPERATURA DEPENDE DO GRAU DE INCLINAÇÃO DOS RAIOS SOLARES SOBRE A SUPERFÍCIE TERRESTRE. Observa a figura 4. Fig.4 Representação do grau de inclinação dos raios solares sobre a Terra com a Latitude Na zona intertropical, entre o trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio o grau de inclinação dos raios solares é menor e, por isso, a temperatura é mais elevada. (I) Na zona polar (dentro do círculo polar Ártico e do Círculo Polar Antártico), o grau de inclinação dos raios solares é maior e, por isso, a temperatura é mais baixa.(iii) A TEMPERATURA E O GRAU DE INCLINAÇÃO DOS RAIOS SOLARES A temperatura de um lugar é mais elevada quando os raios solares chegam à Terra na perpendicular. A temperatura de um lugar é mais baixa quando os raios solares chegam à Terra com maior inclinação. ç A inclinação dos raios solares na superfície terrestre varia com a Latitude devido à forma quase esférica da Terra e à inclinação do eixo terrestre. T E M A O M E I O N A T U R A L Página 4
5 QUAIS SÃO OS FATORES RESPONSÁVEIS PELA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA? 2.1. A TEMPERATURA E A LATITUDE A latitude é um dos fatores climáticos fundamentais para a variação da temperatura na superfície terrestre. À medida que a latitude aumenta verifica-se um aumento do grau de inclinação dos raios solares e uma diminuição da temperatura na superfície terrestre. A TEMPERATURA DIMINUI À MEDIDA QUE A LATITUDE AUMENTA 2.2. A TEMPERATURA E O RELEVO A Temperatura diminui com a Altitude: À medida que a altitude aumenta, a temperatura diminui 0,6ºC por cada 100 metros. O relevo também influencia a temperatura através da orientação geográfica das montanhas em relação aos raios solares e à linha de costa. Em relação aos raios solares: As vertentes soalheiras (voltadas a sul no hemisfério Norte e a norte no hemisfério Sul) têm temperaturas mais elevadas porque recebem maior quantidade de radiação solar; As vertentes umbrias (voltadas a norte no hemisfério Norte e a sul no hemisfério Sul) têm temperaturas mais baixas porque recebem menos quantidade de radiação solar. Em relação à linha de costa: As montanhas concordantes (paralelas à linha de costa), constituindo obstáculos à passagem para o interior dos ventos húmidos do oceano. Contribuem para que o litoral tenha temperaturas mais amenas ao longo do ano e que o interior seja mais frio no inverno e mais quente no verão; As montanhas discordantes (perpendiculares ou oblíquas à linha de costa) contribuem para que a temperatura seja amena ao longo do ano. A TEMPERATURA DIMINUI À MEDIDA QUE A ALTITUDE AUMENTA 2.3. A TEMPERATURA E A PROXIMIDADE E O AFASTAMENTO DO MAR Os lugares do LITORAL, por estarem mais próximos do mar, têm temperaturas mais amenas ao longo do ano; Os lugares do INTERIOR, por estarem mais afastados do mar, têm temperaturas mais baixas no inverno e mais elevadas no verão (maior amplitude térmica anual). O MAR AMENIZA A TEMPERATURA 3. A PRECIPITAÇÃO: DISTRIBUIÇÃO E VARIAÇÃO COMO E POR QUE É QUE OCORRE PRECIPITAÇÃO? A precipitação está associada à existência de nuvens, no entanto, nem sempre ocorre. Para que ocorra precipitação é necessário que as gotículas em suspensão que formam as nuvens originem gotas de água maiores e com um peso que lhes permita vencer a gravidade e atingir o solo. Mas para ocorrer precipitação é necessário que exista a subida do ar. Deste facto, o ar ao subir, vai expandir-se e arrefecer, até atingir o ponto de saturação, a partir deste momento o ar pode condensar, formando nuvens, que por sua vez podem levar à ocorrência de precipitação. T E M A O M E I O N A T U R A L Página 5
6 TIPOS DE PRECIPITAÇÃO A subida do ar pode acontecer através de quatro processos diferentes, originando quatro tipos de precipitação: Orográficas subida do ar ao longo das vertentes montanhas; Convergente subida do ar devido à convergência dos ventos numa determinada zona; Convectiva subida do ar, causada pelo seu aquecimento, após ter contactado com uma superfície mais quente. Ao aquecer, torna-se mais leve e sobe; Frontal subida do ar devido ao contacto de duas massas de ar diferente. Lê os quadros seguintes: OROGRÁFICAS Resultam da ascensão do ar ao longo das vertentes das montanhas. CONVERGENTES Resultam da ascensão do ar devido à convergência dos ventos numa determinada zona. Exemplo: Cordilheira Central e serras do noroeste português, como a serra do Gerês e da Peneda. CONVECTIVAS Resultam da ascensão do ar, causada pelo seu aquecimento, após ter contactado com uma superfície mais quente. Ao aquecer, torna-se mais leve e ascende. Exemplo: zonas de baixas pressões equatoriais. FRONTAIS Resultam da ascensão do ar, devido ao contacto de duas massas de ar diferentes. Exemplo: interior dos continentes das zonas temperadas (muito frequentes no Verão). Exemplo: sobretudo nas latas e médias latitudes do hemisfério Norte. A precipitação, como a temperatura é influenciada pela latitude, altitude, afastamento e proximidade do mar e das correntes marítimas, o que explica a sua desigual distribuição à superfície da Terra A PRECIPITAÇÃO, A LATITUDE e a PRESSÃO ATMOSFÉRICA A circulação do ar na atmosfera influência a pressão atmosférica, que por sua vez influência o estado do tempo. O ar desloca-se sempre das altas para as baixas pressões, o que origina a convergência e a subida do ar nas áreas de baixas pressões, e divergência e descida do ar nos centros de altas pressões. Altas pressões polares (no hemisfério norte e hemisfério sul); Baixas pressões subpolares (no hemisfério norte e hemisfério sul); Altas pressões subtropicais (no hemisfério norte e hemisfério sul); Baixas pressões equatoriais. T E M A O M E I O N A T U R A L Página 6
7 A distribuição dos principais centros de pressão atmosférica em latitude influencia a distribuição da precipitação mundial. Fig.5 Distribuição da precipitação anual e dos centros de pressão atmosférica em Latitude Os centros de baixas pressões estão associados a céu muito nublado e ao mau tempo contribuem para o aumento da precipitação. Os centros de altas pressões estão associados a céu limpo e a tempo seco contribuem para a diminuição da precipitação. Fig.6 O movimento do ar, nos centros de baixas e de altas pressões, no hemisfério norte. CENTROS BAROMÉTRICOS Centros de altas pressões ou Anticiclone Centros de baixas pressões ou Ciclone A pressão aumenta da periferia para o centro; A pressão é mais elevada no centro. A pressão diminui da periferia para o centro; A pressão é mais baixa no centro. T E M A O M E I O N A T U R A L Página 7
8 MOVIMENTO DO AR Centros de altas pressões ou Anticiclone Centros de baixas pressões ou Ciclone Movimento do ar é descendente (desce) na vertical e divergente (espalha-se) à superfície; O ar ao descer em altitude, a sua temperatura aumenta; conseguindo reter o vapor de água; Não há formação de nuvens nem ocorrência de precipitação; Estado do tempo associado a céu limpo e tempo seco. Movimento do ar é ascendente (sobe) na vertical e convergente (choca) à superfície; O ar sobe em altitude, a sua temperatura diminui, o que provoca a condensação do vapor de água; Formam-se nuvens que podem originar ocorrência de precipitação. Assim, podemos verificar: Nas regiões equatoriais, onde há elevadas temperaturas, o ar sobe, formando centros de baixas pressões que originam precipitação muito abundante. Próximo dos trópicos, o ar desce, originando altas pressões, que são responsáveis pelo tempo seco predominante nessas latitudes. Nas latitudes médias, dá-se a convergência do ar tropical com o ar polar, formando-se as baixas pressões que explicam a ocorrência de precipitação abundante. Nos pólos, onde há baixas temperaturas, formam-se altas pressões e, por isso, há baixos valores de precipitação A PRECIPITAÇÃO E O RELEVO A precipitação é influenciada pela altitude e pela sua exposição em relação à linha de costa. De facto, a precipitação é mais elevada em áreas de maior altitude e nas áreas montanhosas concordante. As áreas de montanhas concordantes são paralelas à linha de costa e são fortemente influenciadas pelos ventos húmidos. As montanhas podem ter vertentes barlavento (lado de onde sopra o vento), que estão expostas aos ventos húmidos e vertentes sotavento, que estão abrigadas dos ventos húmidos. Nas vertentes barlavento é maior a precipitação do que nas vertentes sotavento, que normalmente são muito secas A PRECIPITAÇÃO E A PROXIMIDADE E AFASTAMENTO DO MAR As áreas próximas do mar são influenciadas pelos ventos húmidos marítimos registando valores elevados de precipitação, à medida que os ventos marítimos vão avançando para o interior do território, perdem humidade e o seu efeito amenizador da temperatura. Assim, verifica-se um contraste litoral/interior. Correntes quentes Precipitação elevada Elevada evaporação; Ar muito húmido. Correntes frias Precipitação fraca Fraca evaporação; Ar mais seco. T E M A O M E I O N A T U R A L Página 8
9 4. OS CLIMAS E AS FORMAÇÕES VEGETAIS OS PRINCIPAIS CLIMAS DO MUNDO A conjugação dos factores climáticos origina três grandes tipos de clima quentes, temperados e frios. COMO SE DISTRIBUEM OS CLIMAS NO MUNDO? Fig.7 Os principais tipos de climas no mundo. Os climas distribuem-se em três zonas climáticas: Zona Quente ou Intertropical temperaturas médias mensais e anuais elevadas e pouca variação anual; Zona Temperada do Norte e do Sul temperaturas médias anuais moderadas e com variação das temperaturas médias mensais ao longo do ano; Zona Fria do Norte e do Sul temperaturas médias anuais negativas e um grande contraste nas temperaturas médias mensais. Fig.8 Mapa distribuição dos climas. T E M A O M E I O N A T U R A L Página 9
10 EMPERADOS Mediterrâneo Desértico Quente Tropical Seco QUENTES Tropical húmido equatorial Fig.9 Tabela classificação climática e as formações vegetais associadas aos climas quentes Climas Gráfico Termopluviométrico Temperatura Precipitação Formação vegetal localização - Elevada e constante ao longo do ano; - Baixa amplitude térmica anual. - Elevados valores anuais; - Sem meses seco. Floresta equatorial ou selva muito densa, devido à elevada temperatura e humidade a vegetação é compacta e muito verde, com grande biodiversidade. Latitudes próximas do equador - Elevada ao longo do ano reduzido; - Reduzida variação anual - Reduzida amplitude térmica anual - Estação húmida e estação seca; - Predomínio da estação húmida (chuva abundante durante mais de 6 meses) Floresta tropical abundância e densidade da vegetação apenas ultrapassada pela floresta equatorial. Savana formação herbácea, com algumas árvores dispersas. Zona envolvente do clima equatorial - Elevada ao longo do ano; - Variação anual; - Reduzida amplitude térmica anual. - Estação húmida e estação seca; - Predomínio da estação seca (precipitação concentrada em 3 a 4 meses) Estepe Vegetação herbácea e arbustiva rasteira. Zona que envolve os desertos - Elevada durante o dia e baixa durante a noite; - Elevada amplitude térmica diurna e anual - Uma única estação quente e seca - Ausência de meses húmidos. Vegetação xerófila - vegetação resistente à secura Desertos quentes CLIMAS QUENTES Os climas quentes, localizados na região intertropical, caracterizam-se, em geral: Pela elevada temperatura; Pela precipitação, que diminui, em latitude, do equador pra os trópicos de câncer e de capricórnio; é muito elevada no equatorial e rara no desértico quente. Fig.10 Tabela classificação climática e as formações vegetais associadas aos climas temperados Climas Gráfico Termopluviométrico Temperatura Precipitação Formação vegetal localização - Verões quentes; - Invernos amenos; - Amplitudes térmicas anuais médias. - Período seco no Verão; - Chuvas irregulares no Outono e no Inverno; - Três meses secos. Floresta mediterrânica constituída por estrato arbóreo pouco denso, com raízes profundas e folhas persistentes (sobreiro, pinheiro manso) Maquis(medronheiro, urze) Garrigue(alfazema, alecrim) Litoral junto ao mar mediterrâneo T E M A O M E I O N A T U R A L Página 10
11 Polar FRIOS Subpolar Continental Marítimo ou Oceânica - Verões amenos; - Invernos amenos; - Reduzidas amplitudes térmicas anuais - Totais anuais elevados; - Ausência de período seco. Floresta Caducifólia Composta por vegetação de folha caduca, como o carvalho ou freixo. Litoral ocidental dos continentes - Verões quentes; - Invernos frios com temperaturas negativas; - Fortes amplitudes térmicas - Escassa, sobretudo no Verão; - No inverno ocorre sob a forma de neve. Floresta de folha mista espécies de folha caduca que se misturam com outras de folhas persistentes. Sobretudo no interior da América do Norte e da Europa. CLIMAS TEMPERADOS Os climas temperados fazem a transição entre os quentes e os frios. Caracterizam-se, em geral: Pela temperatura moderada; Pela existência de uma estação seca, que corresponde à quente, enquanto a estação húmida corresponde à fria no clima temperado mediterrânico; Pela elevada precipitação, sobretudo no Outono e Inverno no temperado marítimo; Pela existência de temperaturas negativas no Inverno no temperado continental. Fig.11 Tabela classificação climática e as formações vegetais associadas aos climas frios Climas Gráfico Termopluviométrico Temperatura Precipitação Formação vegetal localização - Sempre baixa ao longo do ano; - Invernos muito frios; - Verões curtos; - Chuva escassa; - Precipitação anual sob a forma de neve. Taiga ou Floresta de coníferas Árvores de folha perene (abetos, pinheiros) - Alasca -Canadá - Sibéria - Valores constantemente baixos (< 0ºc) - elevada amplitude térmica anual - Rara (sob a forma de neve) Tundra Vegetação herbácea formada por musgos, líquenes e arbustos anões. - Norte do Canadá; - Norte da Sibéria; - Antárctida e Gronelândia. CLIMAS FRIOS Caracterizam-se, em geral: Pela baixa temperatura; Pela reduzida precipitação, com excepção do de altitude, que apresenta uma precipitação mais abundante. T E M A O M E I O N A T U R A L Página 11
12 Montanha ou altitude - Temperatura diminui com a altitude - Abundante durante todo o ano - Vegetação de Montanha Estratificação da vegetação em andares (prados, musgos, fetos e líquenes) Principais cadeias montanhosas - Montanhas rochosas - Andes - Himalaias - Alpes T E M A O M E I O N A T U R A L Página 12
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