Adelman Wallyson de Sousa Benigno

Transcrição

1 Laboratory of Software Engineering and Computer Network Universidade Federal do Maranhão Curso de Engenharia Elétrica Engineering for a better life LINUX Trabalho apresentado ao Prof. Denivaldo Lopes Adelman Wallyson de Sousa Benigno LESERC (Laboratório de Engenharia de Software e Rede de Computadores) Web Site: Contato: denivaldo.lopes AT dee.ufma.br

2 SUMÁRIO Histórico... 3 Kernel Linux... 5 O que é Kernel?... 6 O kernel Linux,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,... 7 Compatiblidade... 8 Atuação do Kernel... 9 O Projeto GNU Sistema Operacional GNU/Linux Kernel e Shell Um pouco sobre shell Kernel x Shell Ambientes Gráficos KDE GNOME Enlightenment Window Maker Sistema de arquivos GNU/Linux,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,.. 25 Organização dos diretórios Linux no modo texto Servidor de arquivos FTP Distribuição OpenSuse Linux Considerações Finais

3 HISTÓRICO 3

4 HISTÓRICO O Kernel do Linux foi, originalmente, escrito por Linus Torvalds, do Departamento de Ciência da Computação da Universidades de Helsinki, Finlândia. O que faz do Linux um sistema operacional útil é a comunidade GNU. O Linux é um sistema operacional baseado no padrão UNIX, e está sob a licença pública GNU. Atualmente, o Linux é usado por milhões de pessoas em todo o mundo, também chamando a atenção e investimentos de empresas de grande porte, como IBM e Compaq. 4

5 KERNEL LINUX 5

6 O QUE É KERNEL? Kernel é uma série de arquivos escritos em linguagem C e em linguagem Assembly que constituem o núcleo do sistema operacional. É o Kernel que controla todo o hardware do computador. Ele é uma interface entre os programas e todo o hardware. 6

7 O KERNEL LINUX O nome Linux é uma mistura de Linus com Unix. Linus Torvalds em seus estudos, teve a necessidade de criar uma nova versão do Minix, um sistema operacional baseado no Unix e desenvolvido por Andy Tannenbaum. Linus Torvalds tinha vontade de ter um sistema operacional no qual fosse possível alterar conforme a necessidade. 7

8 COMPATIBILIDADE O Kernel do Linux permite que o sistema operacional seja compatível com uma série de plataformas, desde palmtops até mainframes. As principais plataformas compatíveis são: Apple, Sun, Sparc, Alpha, PowerPC, i386 (Intel), ARM, entre outras. As principais compatibilidades são com os sistemas de arquivos: FAT, FAT32, ext2, ext3, ReiserFS, JFS, NTFS. 8

9 ATUAÇÃO DO KERNEL O Kernel começa a trabalhar no processo de inicialização (boot) do sistema. O Kernel detecta os dispositivos de hardware, checa a memória e a prepara para o uso. As interrupções (IRQs), os discos, memória-cache, entre outros, são acionados em seguida. O Kernel agora executa suas funções, como a de controlar o uso da memória pelos programas ou a de atender a chamada de uma interrupção de hardware. 9

10 O PROJETO GNU 10

11 O PROJETO GNU O Projeto GNU desenvolveu um sistema operacional livre completo chamado "GNU" (GNU's Not Unix, ou GNU não é Unix). Foi idealizado como uma forma de trazer de volta o espírito cooperativo, que prevalecia na comunidade de informática nos seus primórdios. O objetivo inicial era criar um sistema operacional livre compatível com o Unix. Decidiu-se tornar o sistema operacional compatível com o Unix porque o design geral já era testado, e essa compatibilidade tornaria fácil a adaptação dos usuários do Unix ao GNU. O projeto GNU não é limitado a sistemas operacionais. Pretende-se fornecer uma quantidade completa de softwares, incluindo aplicações de entretenimento. 11

12 SISTEMA OPERACIONAL GNU/LINUX 12

13 SISTEMA OPERACIONAL GNU/LINUX O Linux foi agrupado ao sistema GNU para compor um sistema livre completo, um sistema GNU baseado em Linux, formando o sistema GNU/Linux. O sistema operacional é basicamente GNU, com o Linux funcionando como núcleo. O software GNU representa cerca de 28% de todo o código-fonte, o Kernel Linux representava por volta de 3%. A maioria dos usuários não são conscientes da diferença entre núcleo e todo o sistema operacional, que também chamam de "Linux". 13

14 KERNEL E SHELL 14

15 UM POUCO SOBRE SHELL O Shell é responsável pela interação entre o usuário e o sistema operacional. É uma linguagem de programação completa. Possui variáveis, construções condicionais e ambiente adaptável ao usuário. Possui diversos comandos internos que permitem ao usuário solicitar serviços do sistema operacional. 15

16 KERNEL X SHELL O Shell fornece uma conexão fácil entre usuário e o computador, ele fica entre nós e o Kernel. O Shell interpreta os comandos, dizendo ao Kernel o que deve fazer, eliminando a necessidade de termos de se comunicar diretamente com o Kernel. O sistema operacional GNU/Linux é dividido em camadas. A camada mais interna está o hardware, a camada que envolve o hardware é o Kernel, e a camada mais externa é o Shell. 16

17 AMBIENTES GRÁFICOS 17

18 AMBIENTES GRÁFICOS 1. K Desktop Environment (KDE) 2. GNU Network Object Modeling Environment (GNOME) 3. Enlightenment 4. Window Maker 18

19 1. O K Desktop Environment (KDE) É o mais famoso ambiente de Desktop existente. Ele ganhou fama por ser muito fácil de se usar e configurar, além de possuir suporte a vários idiomas, incluindo o português falado no Brasil. Sua interface lembra o visual de outros sistemas operacionais, ganhando por isso vários prêmios de sites e revistas de informática. O KDE é livre, porém há uma grande discussão relacionada à biblioteca QT, cuja licença pertence a uma empresa. Portanto, pode-se usar a QT para fazer softwares, mas para vendê-lo, tem que se pagar uma licença. 19

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21 2. O GNU Network Object Modeling Environment (GNOME) Surgiu com o propósito de ser o primeiro Ambiente de Desktop totalmente livre disponível. Hoje, o GNOME apresenta quase as mesmas características do KDE, porém com alguns diferenciais. O aplicativo que mais chama a atenção é o seu painel, que possui característica únicas. 21

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23 3. O Enlightenment É considerado entre a maioria dos usuários de Linux, o Window Manager mais elegante que existe. Ele possui vários temas e é totalmente configurável. Em suas versões atuais, é permitido que ele seja utilizado tanto em conjunto com o KDE quanto com o GNOME. 23

24 4. O Window Maker Foi criado inicialmente por um brasileiro e depois adotado por vários outros programadores no mundo todo. Sua principal característica é a de ser bastante leve e facilmente configurável. Possui vários aplicativos escritos especialmente no formato de um quadrado que são de grande utilidade: são os DockApps. 24

25 SISTEMAS DE ARQUIVOS DO GNU/LINUX 25

26 ÁRVORE DE DIRETÓRIOS 26

27 ORGANIZAÇÃO DOS DIRETÓRIOS Diretórios de binários: Contém comandos e programas executáveis, os principais são o /bin e o /sbin, a diferença entre os dois é que no diretório /sbin, devem estar todos os comandos e programas necessários durante o boot do sistema. Diretório /boot: Residem os arquivos estáticos necessários ao processo de boot do Kernel, inclusive o próprio Kernel e eventualmente uma imagem de disco virtual contendo drivers para os primeiros estágios da inicialização. Diretório /etc: Os arquivos de configuração dos diversos pacotes instalados na sua máquina, devem preferencialmente localizar-se no diretório /etc. Ele também é necessário durante o boot da máquina. 27

28 O diretório /dev: Mantém arquivos que virtualizam todos os dispositivos de entrada e saída. Por exemplo, teclado, portas seriais e paralelas. Diretório /lib: Nele ficam gravadas as bibliotecas compartilhadas essenciais das aplicações (equivalentes às DLLs do Windows) e os módulos do Kernel. Diretórios /mnt e /media: Ao acessar um disco removível, ele se torna integrante desses diretórios, dizemos que eles foram montados. Como exemplo, um disquete pode ser visualizado em /mnt/floppy, já um CD pode ser lido em /media/cdrom. Diretório /root: É o diretório pessoal do usuário root. Os diretórios pessoais restantes devem estar sempre dentro do diretório /home. 28

29 Diretório /proc: Ele é virtual, portanto, ele não ocupa espaço físico nos discos e nem na memória. Seus arquivos servem como ponto de acesso para recursos do sistema. Diretório /var: As filas de impressão, de e outros arquivos mantidos dinamicamente pelo sistema são armazenados nesse diretório. Diretório /tmp: Simplesmente armazena arquivos temporários. Diretório /usr: Nele localiza-se a segunda hierarquia de diretórios, por exemplo, dentro do /usr/bin, pode-se guardar o mesmo tipo de arquivos que seriam armazenados no /bin. Uma terceira hierarquia, podemos ter no diretório /usr/local. 29

30 LINUX NO MODO TEXTO 30

31 LINUX NO MODO TEXTO Manipulação de diretórios Manipulação de arquivos Filtros Controle de processos Controle de montagem de sistemas de arquivos Verificação de permissões Editor de texto vi Outros comandos 31

32 Manipulação de Diretórios ls O ls é o comando mais básico de um shell. Ele serve para listar o conteúdo de um diretório, mostrando os arquivos que estão no mesmo. Ex.: ls /etc 32

33 mkdir Cria um diretório. Ex.: mkdir leserc cria uma pasta de nome leserc. 33

34 Manipulação de Arquivos cat Mostra o conteúdo de um arquivo. Ex.: para ver o arquivo RelatorioLinux.odt, basta digitar cat RelatorioLinux.odt 34

35 Manipulação de Arquivos rm Apaga o arquivo especificado. Ex.: rm Leserc 35

36 Filtros sort Ordena as linhas de arquivos de texto. cut Seleciona campos de uma tabela. tr Converte ou remove caracteres. 36

37 Controle de Processos ps Mostra os processos em execução. 37

38 Controle de Processos kill Encerra processos em andamento. 38

39 Controle de Montagem de Sistemas de Arquivos mount Monta um dispositivo. Ex.: mount /mnt/cdrom umount Desmonta um dispositivo. Ex.: umont/mnt/cdrom 39

40 Verificação de Permissões chgrp Modifica o grupo de um arquivo ou diretório. chown Modifica o proprietário de um arquivo ou diretório. chmod Comando que serve para alterar as permissões de arquivos e diretórios. 40

41 Editor de Texto Vi :q Sair do Vi (o arquivo deve estar salvo). :wq Sair do Vi salvando o arquivo que está sendo editado. :e Abrir um arquivo. :u Desfaz a última ação. 41

42 Outros comandos date Mostra a data e a hora atual. time Mede o tempo gasto para abrir um programa. Ex.: time limeware passwd Altera sua senha. Ex.: para um administrador mudar a senha de um usuário, basta digitar passwd seguido do nome de usuário. shutdown Desliga ou reinicia o computador. Ex.: digitando shutdown -r +10 e o sistema reiniciará em 10 minutos. 42

43 SERVIDOR DE ARQUIVOS FTP 43

44 SERVIDOR DE ARQUIVOS FTP O servidor de FTP mais usado no Linux é o Proftpd, ele está incluído em quase todas as distribuições. O funcionamento do FTP é bem mais simples que o do Samba ou SSH. O FTP é usado como uma forma simples de disponibilizar arquivos na Internet ou mesmo dentro da rede local, porém, sem muita segurança. A principal limitação do protocolo FTP é que todas as informações são transmitidas pela rede de forma não encriptada, como texto puro, incluindo os logins e senhas. A grande vantagem do FTP é ser bastante simples de usar. 44

45 COMANDOS FTP ls Lista o conteúdo de diretório. close Encerra a sessão ftp e retorna ao interpretador de comandos chmod Altera as permissões de ARQUIVO. lcd Muda o diretório de trabalho. mdelete Apaga arquivos. 45

46 DISTRIBUIÇÃO OPENSUSE LINUX 46

47 DISTRIBUIÇÃO OPENSUSE LINUX A distribuição OpenSUSE é uma das melhores distribuições Linux para quem deseja conhecer mais profundamente o sistema operacional. O OpenSUSE é um sistema robusto, pronto para ser usado tanto em desktops como em ambientes de produção. O OpenSUSE suporta o uso dos dois ambientes gráficos de maior destaque e de mais rápida evolução no mundo: o KDE e o Gnome. Ele conta com uma das mais completas ferramentas (YaST) para configurar facilmente o sistema, internet, periféricos e redes caseiras e de escritório. Apesar de não ser muito usado no Brasil, o OpenSUSE é largamente utilizado lá fora, tendo uma vasta documentação, inclusive em português. A interface gráfica é uma das mais bonitas e amigáveis. 47

48 DISTRIBUIÇÃO OPENSUSE LINUX 48

49 YaST Um dos grandes pilares do sucesso do opensuse. Totalmente exclusivo desta distribuição, é onde estão reunidas todas as tarefas de administração do sistema, desde a atualização de pacotes até o particionamento. O YaST é uma interface que abandona qualquer contato com arquivos de configuração ou comandos, e sendo tão avançado quanto. O YaST é muito fácil de manusear, ao clicar numa opção qualquer, ao lado estará disponível uma mini-ajuda, explicando todas as ações que podem ser tomadas. 49

50 YaST 50

51 CONSIDERAÇÕES FINAIS 51

52 CONSIDERAÇÕES FINAIS Muitos especialistas desafiam a futura permanência do Windows como o sistema operacional mais utilizado. Além de ser um sistema robusto e seguro, o GNU/Linux, como já foi dito anteriormente, é livre e gratuito. Por isso, ele deveria ser o sistema operacional mais utilizado. O software livre possui inúmeras vantagens, basta agora que elas sejam aproveitadas. 52

53 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 53

54 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PAULA, Fábio Berbert de. 80 comandos para o Linux. Disponível em: < Acesso em: 10 março NETO, Samuel Dias. Usando o comando FTP. Disponível em: < Acesso em: 11 março ALECRIM, Emerson. O Kernel do Linux. Disponível em: < Acesso em: 10 março ALECRIM, Emerson. Apresentando o KDE. Disponível em: < Acesso em: 16 março SERVIDOR FTP. Disponível em: < Acesso em: 20 março USANDO FTP. Disponível em: < Acesso em: 21 março O QUE É GNU/LINUX. Disponível em: < Acesso em: 23 março SISTEMA OPERACIONAL GNU/LINUX. Disponível em: < Acesso em: 20 março