A biblioteca digital e o Direito de Autor

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1 Oficina de clarificação de direitos A biblioteca digital e o Direito de Autor Helena Patrício Margarida Lopes HuskMitNavn Workshop Pré-Congresso Évora, 20 de outubro de 2015

2 SUMÁRIO Introdução Direitos de autor de obras originais Proteção de documentos de arquivo Novidades e alterações recentes

3 Introdução Os direitos e os conceitos jurídicos são os mesmos mas em ambiente digital é muito mais difícil controlar o respeito pelos direitos de autor É mais fácil Criar Modificar Distribuir

4 Introdução CONTEÚDOS SERVIÇOS DADOS Impacto nas coleções Digitalização; Repositórios; Depósito digital; Aquisição noutros suportes Impacto no acesso/uso Tempo/espaço; Reutilização, enriquecimento, modificação, combinação Cópia digital Dados na e da Web Ligação, reutilização, modificação Fragmentação de elementos Inferência de outras informações

5 Introdução Alguns objetivos: Definir políticas de seleção de conteúdos Implementar metodologias e fluxos de trabalho de clarificação de direitos Compreender que metadados são os mais corretos para expressar o regime de cada obra Saber informar o público: Não fazemos clarificação para terceiros Mas podemos clarificar o nosso posicionamento

6 SUMÁRIO Direitos de autor de obras originais Âmbito Conteúdo Titularidade e duração Livre utilização

7 Âmbito do direito de autor Objeto de proteção: Criações intelectuais do domínio literário, científico ou artístico Obras equiparadas a originais: traduções, sumários, antologias ou compilações

8 Âmbito do direito de autor Objeto de proteção: Não são protegidas: notícias simplesmente informativas, legislação, requerimentos, peças processuais, discursos políticos e discursos em debates públicos

9 Âmbito do direito de autor Objeto de proteção: Exteriorizadas de alguma forma A propriedade sobre o suporte que materializa a obra é independente do direito de autor O reconhecimento do direito de autor não depende de registo, depósito ou qualquer formalidade

10 Âmbito do direito de autor Caso prático

11 Caso prático Obra com tradutor, e prefaciador

12 Caso prático Compilação de legislação

13 Conteúdo do direito de autor Direitos morais: Reivindicar paternidade Assegurar genuinidade Assegurar integridade

14 Conteúdo do direito de autor Direitos patrimoniais: Dispor da obra Fruir ou utilizar a obra Autorizar terceiro a fruir ou utilizar total ou parcialmente a obra

15 Titularidade e duração Domínio público CADUCIDADE dos direitos patrimoniais, a obra deixa de estar protegida quanto à sua utilização. Os direitos patrimoniais caducam, mas os direitos pessoais subsistem

16 Titularidade e duração Domínio público: Obra de autor(es) singular(es) 70 anos após a morte do criador ou do autor que falecer em último lugar (art. 31º e 32º CDA) Casos práticos

17 Caso prático Obra com um só autor / obra em colaboração

18 Caso prático Nova edição de obra em domínio público

19 Titularidade e duração Domínio público: Obra de pessoa coletiva; Obra anónima 70 anos após a 1ª publicação (art. 32º e 33º CDA) Caso prático

20 Caso prático Obra de pessoa coletiva

21 Titularidade e duração Casos especiais: Obra encomendada; relação de trabalho; dever funcional Titularidade do direito: - Determina-se em função do que estiver convencionado; - Na falta de convenção, presume-se que a obra é do criador intelectual; - Se o nome do criador estiver mencionado, presume-se que é de autor singular. (art. 14º e 15º CDA)

22 Titularidade e duração Casos especiais: Obra encomendada; relação de trabalho; dever funcional Casos práticos

23 Caso prático Autor identificado e dever funcional

24 Caso prático Autor identificado e dever funcional

25 Caso prático Autor identificado e dever funcional

26 Titularidade e duração Domínio público: Edições críticas ou científicas de obras em domínio público; Inéditos de autor morto há mais de 70 anos 25 anos após a data de publicação (art. 39º CDA)

27 Titularidade e duração Caso prático

28 Caso prático Edições críticas

29 Caso prático Obra transformada?

30 Caso prático Obra trasnformada?

31 Titularidade e duração Casos especiais: publicações periódicas Artigos não assinados Artigos assinados 70 anos após publicação 70 anos após a morte do do número em que o artigo autor do artigo foi publicado (artigo 174º nº4, 32º, 33º e 35º CDA)

32 Titularidade e duração Caso prático Jornais

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35 Livre utilização Situações excecionais em que não é necessário o consentimento do autor Reprodução de uma obra realizada por uma biblioteca pública, um arquivo público, um museu público, um centro de documentação, etc., desde que essa reprodução e o respetivo número de exemplares: - não se destinem ao público, - se limitem às necessidades das atividades próprias dessas instituições, incluindo os atos de reprodução necessários à preservação e arquivo de quaisquer obras (artigo 75º nº2 e) CDA)

36 Livre utilização Situações excecionais em que não é necessário o consentimento do autor A reprodução, distribuição e disponibilização pública para fins de ensino e educação, de partes de uma obra publicada, contando que se destinem exclusivamente aos objetivos do ensino nesses estabelecimentos e não tenham por objetivo a obtenção de uma vantagem económica ou comercial, direta ou indireta; (artigo 75º nº2 f) CDA)

37 Livre utilização Situações excecionais em que não é necessário o consentimento do autor A comunicação ou colocação à disposição de público, para efeitos de investigação ou estudos pessoais, a membros individuais do público por terminais destinados para o efeito nas instalações de bibliotecas, museus, arquivos públicos e escolas, de obras protegidas não sujeitas a condições de compra ou licenciamento (artigo 75º nº2 o) CDA) Obras órfãs (art. 75º nº 2 u) CDA) apresentado mais adiante

38 Livre utilização Exemplo de disponibilização de obra protegida apenas na rede interna/terminais ao público :

39 Livre utilização Exemplo de disponibilização de obra protegida apenas na rede interna/terminais ao público :

40 Livre utilização Situações excecionais em que não é necessário o consentimento do autor Reprodução em exemplar único, para fins de interesses exclusivamente científico ou humanitário, de obras ainda não disponíveis no comércio ou de obtenção impossível, pelo tempo necessário à sua utilização (artigo 81º a) CDA)

41 Livre utilização: cópia privada São lícitas, sem o consentimento do autor, as seguintes utilizações da obra: a) A reprodução, para fins exclusivamente privados, em papel ou suporte similar, realizada através de qualquer tipo de técnica fotográfica ou processo com resultados semelhantes, com exceção das partituras, bem como a reprodução em qualquer meio realizada por pessoa singular para uso privado e sem fins comerciais diretos ou indiretos (artigo 75º nº2 a) CDA)

42 Livre utilização: cópia privada É consentida a reprodução: Para uso exclusivamente privado, desde que não atinja a exploração normal da obra e não cause prejuízo injustificado dos interesses legítimos do autor, não podendo ser utilizada para quaisquer fins de comunicação pública ou comercialização. (artigo 81º b) CDA)

43 Livre utilização: deficiência A reprodução, a comunicação pública e a colocação à disposição do público a favor de pessoas com deficiência de obra que esteja diretamente relacionada e na medida estritamente exigida por essas específicas deficiências (art. 75º nº 2 i) CDA) Transposição errada da Diretiva 2001/29/CE, artigo 5º nº 3 b) Não é a obra que deve estar relacionada com a deficiência, é a UTILIZAÇÃO

44 Livre utilização: deficiência Reprodução ou qualquer espécie de utilização, pelo processo Braille ou outro destinado a invisuais, de obras licitamente publicadas, contando que essa reprodução ou utilização não obedeça a intuito lucrativo. (art. 80º CDA)

45 SUMÁRIO Proteção de documentos de arquivo Documentos em arquivos públicos Cartas, escritos pessoais e memórias Retrato de pessoa

46 Documentos de arquivo reunidos no exercício da atividade por uma entidade pública ou privada conservados respeitando a organização original tendo em vista objetivos de gestão administrativa, de prova ou de informação ao serviço das entidades que os detêm, dos investigadores e dos cidadãos em geral

47 Documentos conservados em arquivos públicos Princípio da comunicabilidade, com as seguintes exceções: Tipologia DL 16/93 Dispon. na Internet Documentos com dados pessoais de carácter judicial, policial ou clínico Documentos com dados pessoais que não sejam públicos Documentos que possam afetar a segurança das pessoas, a sua honra, intimidade da vida privada e familiar e a sua própria imagem Art. 17º nº2 Expurgados de dados pessoais Ou Com consentimento unânime dos titulares de interesses a salvaguardar Ou Se tiver decorrido 50 anos depois da data de morte da pessoa a que respeitam os documentos Ou Não se sabendo a data de morte, 75 anos depois da data do documento

48 Documentos conservados em arquivos públicos Princípio da comunicabilidade, com as seguintes exceções: Tipologia Documentos com dados sensíveis respeitantes a pessoa coletiva DL 16/93 Art. 17º n.º 3 Dispon. na Internet 50 anos depois da data de extinção da pessoa coletiva Documentos de arquivo particular Art. 17º n.º4 e 44º Regras e modalidades de comunicação definidas pelos proprietários dos arquivos particulares

49 Cartas-missivas, escritos confidenciais e memórias pessoais/familiares Tipologia C. Civil Dispon. na Internet Cartas-missivas confidenciais 75º Reserva do destinatário durante a vida do autor Cartas-missivas confidenciais que não sejam documento literário, histórico ou biográfico 76º e 77º Memórias familiares e pessoais Escritos de carácter confidencial ou relativos à intimidade da vida privada Publicáveis com consentimento do autor ou, na sua morte, do cônjuge, descendentes, irmãos, sobrinhos ou herdeiros Ou Suprimento judicial do consentimento

50 Cartas-missivas, escritos confidenciais e memórias pessoais/familiares Tipologia C.Civil Dispon. na Internet Cartas-missivas confidenciais que sejam documento literário, histórico ou biográfico 76º Publicáveis com consentimento do autor ou, na sua morte, do cônjuge, descendentes, irmãos, sobrinhos ou herdeiros Cartas-missivas não confidenciais 78º Utilização que não contrarie a expectativa do autor

51 Retrato de pessoa Tipologia C. Civil Dispon. na Internet Retrato de pessoa 79º nº1 Retrato cuja publicação se justifique pela notoriedade ou cargo do retratado Retrato de pessoa cuja publicação se justifique por motivos de polícia, justiça, finalidades científicas ou culturais Retrato de pessoa em que a imagem está enquadrada em lugares públicos, em factos de interesse público ou em factos que hajam decorrido publicamente Retrato cuja publicação resulte prejuízo para a honra, reputação ou decoro do retratado 79º nº2 79º nº3 Necessário consentimento do retratado para ser exposto, reproduzido ou lançado no comércio. Na sua morte, é necessário consentimento do cônjuge, descendentes, irmãos, sobrinhos ou herdeiros Pode ser exposto, reproduzido ou lançado no comércio sem o consentimento da pessoa Não pode ser exposto, reproduzido ou lançado no comércio

52 Retratos Caso prático Dois retratos de pessoa

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54 SUMÁRIO Novidades e alterações recentes Obras órfãs PSI - Informação do sector público Licenças CC0 e Public Domain Medidas de proteção tecnológica

55 Obras órfãs Diretiva 2012/28/UE, de Lei 32/2015, de 24.4 Obras protegidas em que nenhum dos titulares de direitos está identificado ou não se consegue localizar Aplica-se apenas a material textual, obras cinematográficas ou fonogramas Aplica-se a outros tipos de materiais, desde que incluídos nas obras anteriores

56 Obras órfãs Podem ser livremente utilizáveis, desde que: Seja realizada pesquisa diligente e de boa fé, por parte das bibliotecas, arquivos, museus, arquivos som ou imagem e estabelecimentos de ensino Sejam utilizadas apenas por um conjunto de entidades elencado na Lei A utilização se inscreva nos objetivos de interesse público de quem as pretender utilizar

57 Obras órfãs É necessário registar os resultados da pesquisa na base de dados europeia, de que a BNP é a autoridade nacional competente Office for Harmonization in the Internal Market

58 Obras órfãs Base de dados de Obras Orfãs Acesso público Acesso como Entidade Beneficiária Acesso como Autoridade Nacional Competente

59 Obras órfãs Acesso como Entidade Beneficiária

60 Obras órfãs Acesso como Entidade Beneficiária registo de obras orfãs Workshop Pré-Congresso Workshop Évora, 20 de 20 outubro de outubro de 2015

61 Obras órfãs Acesso como Entidade Beneficiária

62 Obras órfãs Acesso como Autoridade Nacional Competente

63 Obras órfãs Acesso como Autoridade Nacional Competente

64 Obras órfãs Acesso como Autoridade Nacional Competente

65 Obras órfãs Experiência da BNP: - 30 obras pesquisadas - 7 órfãs - 2 horas de pesquisa por obra - Projetos especiais

66 Obras órfãs Workshop Pré-Congresso Évora, 20 de outubro de 2015

67 PSI Public Sector Information Diretiva 2003/98/CE, de Livre reutilização de documentos na posse de organismos do sector público; Para fins comerciais ou não comerciais Não aplicável: Propriedade intelectual de terceiros; Instituições culturais

68 PSI Public Sector Information Diretiva 2013/37/UE, de Bibliotecas, arquivos e museus deixaram de estar excecionados Fornecimento no formato e linguagem em que já existam Se possível e adequado, fornecimento em formatos abertos e legíveis por máquina

69 PSI Public Sector Information Diretiva 2013/37/UE, de Apenas podem ser cobrados custos marginais No caso BAM pode ser cobrado: Custo de recolha, produção, reprodução, divulgação, preservação e cessão de direitos (?) + Rentabilidade razoável para o investimento (?)

70 PSI Public Sector Information Mínimo de restrições à reutilização Licenciamento aconselhado: indicação da fonte e se houve modificação Acordos de exclusividade - digitalização em massa: <10 anos ou tem de ser examinado; Cópia gratuita e obrigatória para o organismo, que passa a ser reutilizável

71 Condições fornecimento imagens DEBATE

72 Creative Commons Organização criada em 2001 por académicos e ativistas Visa propiciar aos autores meios para especificarem autorizações de utilização das suas obras

73 Creative Commons Inclui formatos legíveis por humanos ou por máquina Cada autor pode criar a sua própria licença, recombinando vários elementos

74 Creative Commons CC BY Livre utilização, com atribuição CC NC Livre utilização não comercial CC ND Livre util. sem alterações CC SA Livre util. com alterações, devendo os derivados ter a mesma licença

75 Creative Commons Quatro licenças, múltiplas recombinações

76 Creative Commons Novas licenças - contexto das bibliotecas digitais Public Domain Mark Obras CAÍDAS no domínio público Aplicável a conteúdos CC0 O proprietário do copyright ou dos dados protegidos ao abrigo do regime das bases de dados, ABDICA de todos os direitos disponíveis Aplicável a metadados

77 Creative Commons Public Domain Mark

78 Creative Commons LICENCIAMENTO ABERTO DE METADADOS BNP Catálogo BNP (URN + Repox) e PORBASE Os metadados são disponibilizados sob uma licença CC0 (Creative Commons CC0 1.0 Universal Public Domain Dedication), pelo que podem ser utilizados, e reutilizados, sem quaisquer restrições. RNOD Os metadados contidos neste Catálogo são disponibilizados sob uma licença CC0 (Creative Commons CC0 1.0 Universal Public Domain Dedication), pelo que podem ser utilizados, e reutilizados, sem quaisquer restrições.

79 Creative Commons LICENCIAMENTO ABERTO DE METADADOS BNP EUROPEANA: All metadata provided to Europeana will be published by Europeana as open data under the terms of the Creative Commons Zero Public Domain Dedication (CC0). VIAF: Open Data Commons Attribution License (ODC-By) v1.0

80 Medidas de proteção tecnológica Controlo da distribuição e gestão do acesso a cópias digitais protegidas pelo Direito de Autor Tecnologias para controlar a utilização de cópias digitais de obras protegidas Combinação de hw e sw que inibe a possibilidade de o possuidor de uma cópia digital da obra a reproduzir

81 Medidas de proteção tecnológica Exemplos: Controlo regional (DVD, acesso na internet) Controlo por dispositivo (itunes, kindle) DRM em ebooks

82 Medidas de proteção tecnológica Estas medidas podem ser facilmente neutralizadas, na sua generalidade Por esse motivo, em 2004, foram aditados os artigos 217º e segs ao CDA Pena de prisão até um ano

83 Medidas de proteção tecnológica Depósito no IGAC dos meios que sejam necessários para que a livre utilização do artigo 75º e a cópia privada sejam possíveis Em 2012 apenas 1 medida depositada

84 Medidas de proteção tecnológica DEBATE

85 Medidas de proteção tecnológica Obstáculos à utilização comum: - Emprestar livro - Aceder ao livro Obstáculos à utilização avançada: - Interligação entre obras de dispositivos diferentes - Copy/paste

86 Medidas de proteção tecnológica Impacto nas bibliotecas: - Muitas exceções ou utilizações lícitas (art. 75º) ficam frustradas, seria mais fácil não terem DRM para as utilizações excecionadas - Empréstimo vs modelo pay per use - Depósito digital - Acesso transfronteiras

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88 Reforma legislativa UE Processo de consulta em 2014 Proposta a apresentar pela Comissão ainda em 2015, no sentido de harmonizar as legislações nacionais e ampliar o acesso online transfronteiras na EU Portabilidade do conteúdo adquirido online

89 Reforma legislativa UE Maior certeza na utilização transfronteiras de conteúdos, com fins de pesquisa, ensino, e text/data mining Novas exceções Clarificação de regras aplicáveis aos intermediários Modernização de métodos de enforcement ao nível das violações de escala comercial

90 CONCLUSÃO Inutilidade de posições extremadas e preconceitos Novos modelos de negócio e de reutilização Desadequação do regime legal atual ao ambiente digital em rede Christopher Dombres

91 Obrigada!

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