COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE AIPIM DE POLPA AMARELA NO ESTADO DE SERGIPE

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1 COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE AIPIM DE POLPA AMARELA NO ESTADO DE SERGIPE Héli Wilsn Lems de Carvalh 1, Wânia Maria Gnçalves Fukuda 2, Vanderlei Silva Sants2, Ivêni Rubens de Oliveira12, Marc Antôni Sedrez Rangel2, Cinthia Suza Rdrigues 3 1Pesquisadres Embrapa Tabuleirs Csteirs, Av. Beira Mar, 3250, C.P.44, Jardins, Aracaju, SE. CEP: E-mais: heli@cpatc.embrapa.br, iveni@cpatc.embrapa.br. 2 Pesquisadres da Embrapa Mandica e Fruticultura Trpical, Rua Embrapa, s/nº.cruz das Almas, BA - Brasil - CEP s: wfukuda@cnpmf.embrapa.br, vssants@cnpmf.embrapa.br, rangel@cnpmf.embrapa.br. 3Blsista PIBIC / CNPq/Embrapa Tabuleirs Csteirs/UFS. Intrduçã O Estad de Sergipe apresenta grande ptencial para a expansã da cultura d aipim/mandica mansa, pr ferecer ótimas cndições de clima e sl assciada a uma tpgrafia que facilita a mecanizaçã da cultura. Nesse Estad, esse prdut é largamente utilizad na alimentaçã humana nas mais variadas frmas de cnsum (frita, czida, bls, etc.), send apreciad em tdas as camadas sciais, especialmente, nas classes de renda mais baixa, nde vlume d cnsum é significativamente mair, cnfirmand a identidade dessa cultura cm as camadas mais humildes da sciedade. As cultivares de mandica mansa caracterizam-se, principalmente, pr apresentarem teres de cianet abaix de 100 mg/kg da plpa nas raízes frescas. Esse cmpnente varia substancialmente em razã da variedade e, em menr escala, das cndições de cultiv, épca de clheita e cndições ambientais (Fukuda et al., 1988 e Brges & Fukuda, 1990). As cultivares cm cncentrações de cianet acima de 100 mg/kg de pes sã denminadas bravas, send indicadas para a indústria, nde a txicidade da raiz é reduzida durante prcessament (Brges et al, 2002). N prepar de prduts derivads de aipim, cm aipim czid, frit, bl, etc., cianet presente na plpa também é desprendid pr vlatilizaçã atingind níveis baixíssims, trnad- inócu. O bjetiv deste trabalh fi selecinar nvas cultivares de aipim de plpa amarela para cnsum human na frma de raízes frescas. Material e Métds

2 O ensai cntemplu a avaliaçã de 20 clnes e 4 variedades (testemunhas) de aipim e fi instalad em mai de 2009 n municípi de Umbaúba, inserid na Micrrregiã Hmgênea de Bquim, em sl d tip Argissl Acinzentad cm fragipã de textura média argilsa.utilizu-se delineament experimental em blcs a acas cm três repetições, realizand-se a clheita as 12 meses após planti. As parcelas cnstaram de 4 fileiras de 6 m de cmpriment, espaçadas de 1 m e, cm 0,6 m entre cvas, dentr das fileiras. As ramas fram crtadas em segments de 0,20 cm e fram plantadas na psiçã hrizntal a uma prfundidade de 0,10cm. Na clheita fram retiradas as duas fileiras centrais de frma integral. A adubaçãbedeceu a resultad da análise de sl da área experimental. Os dads de pess de raízes tubersas e da parte aérea, índice de clheita, teres de matéria seca e amid, altura da planta e cmpriment de raízes fram submetids a análise de variância bedecend a mdel em blcs a acas. Resultads e Discussã Fram detectadas diferenças significativas (p<0,01) entre as cultivares, evidenciand diferenças genéticas entre elas quant às as avaliadas (Tabela 1). Os ceficientes de variaçãbtids para as diferentes as scilaram de 5% a 12%, cnferind ba precisã a ensai, cnfrme critéri adtad pr Lúci et al. (1999). Os pess de raízes tubersas scilaram de 16 tn/ha a 52 tn/ha, cm média geral de 33 tn/há, evidenciand alt ptencial para a prdutividade d cnjunt avaliad (Tabela 1). As cultivares cm rendiments médis de raízes acima da média geral expressaram melhr adaptaçã (Vencvsky & Barriga, 1992), mstrand melhr adaptaçã clne , cm 52 tn/ha de raízes tubersas, demnstrand excelente perspectiva para explraçã cmercial na regiã. Os clnes , e , junt cm as variedades testemunhas Durada e Dna Diva também se destacaram para explraçã em escala cmercial, cm rendiments de raízes entre 37tn/há e 44 tn/ha. Esses materiais, à exceçã da cultivar Dna Diva pssuem plpa amarela, e tdas elas mstraram bas as de qualidade (Tabela 2). Ressalta-se que clne , detentr de alts níveis de cartenóides e betacarten fi lançad cmercialmente cm a denminaçã BRS Jarí e vem send utilizada em prgrama de bifrtificaçã em algumas cmunidades carentes de vitamina A. N que se refere à parte aérea, destacaram-se clne e a variedade testemunha Durada cm melhres rendiments (Tabela 1). A média bservada para índice de clheita fi de 51%, estand aquém daquele precnizad cm um bm índice de clheita, que segund Cnceiçã (1987) seria de 60%. Os teres médis de matéria seca e amid fram, respectivamente, de 29 e 24%, estand dentr d limite registrads em trabalhs similares de melhrament (Mendnça et al,2003 e Carvalh et al,2009).

3 Cnclusões 1. O clne apresenta melhr desempenh prdutiv, cm elevada prdutividade de raízes tubersas as 12 meses após a clheita, cnstituind-se em excelente pçã para explraçã cmercial na regiã. 2. As variedades Durada e Dna Diva também se destacam para explraçã cmercial, apresentand, ainda bas as de temp de cziment, textura e plasticidade. Referências BORGES, M. de F.; FUKUDA, W. M. G., ROSSETI, A G. Avaliaçã de variedades de mandica para cnsum human. Pesquisa Agrpecuária Brasileira, Brasília, n. 37, v. 11, p , BORGES, M. de F.; FUKUDA, W. M. G. Ter de cianet em raízes frescas de mandica (Maniht utilíssima Crantz) de mesa. Revista Brasileira de Mandica, Cruz das Almas, v.8, n. 2, p , CARVALHO, H. W. L.de.; FUKUDA, W. M.; RIBEIRO, F. E.; OLIVEIRA, I.R., OLIVEIRA, V.D; RIBEIRO, S. S. Cmprtament de variedades de aipim n Estad de Sergipe. Agrtópica, Ilhéus, v. 21, n. 1, p. 5-12, CONCEIÇÃO, Antni Jsé da. A mandica. Cruz das Almas. Livraria Nbel S/A, 1987, 3º ed., p CRUZ, C. D., REGAZZI, A. J. Mdels bimétrics aplicads a melhrament genétic. Viçsa, UFV. P FUKUDA, W. M. G. ; BORGES,, M de F. Avaliaçã qualitativa de cultivares de mandica para mesa. Revista Brasileira de Mandica, Cruz das Almas, v.7, n. 1, p , LÚCIO, A.D.; STORCK, L.; BANZATTO, D. A. Classificaçã ds experiments de cmpetiçã de cultivares quant à sua precisã. Pesquisa Agrpécuária Gaúcha, v. 5, p , 1999.

4 MENDONÇA, H. A.; MOURA, G. de M.; CUNHA, E. T. Avaliaçã de genótips de mandica em diferentes épcas de clheita n Estad d Acre. Pesquisa Agrpecuária Brasileira, Brasília, DF, v. 38, n 6, p , jun., VENCOVSKY. R.; BARRIGA, P. Genética bimétrica n fitmelhrament. Ribeirã Pret: Sciedade Brasileira de Genética, p. Tabela 1. Médias e resums das análises de variância para as as: pes de raízes tubersas e da parte aérea, índice de clheita, teres de matéria seca e de amid, altura da planta e cmpriment das raízes, btidas n ensai de cultivares de aipim. Umbaúba, Sergipe, Genótips Pes de raízes (t/ha) Pes da arte aérea (t/ha) Índice de clheita (%) Materia seca (%) Amid (%) Altura da planta (cm) Cmpriment da raiz (cm) a 38,5b 57a 30b 25c 245,0b 34,5a b 56,5a 44d 29b 24c 266,5a 23,0c Durada 42b 51,5a 45d 29b 25c 288,5a 30,0c b 29,5c 58a 25b 20d 208,5c 29,0c Dna Diva 41b 38,5b 53b 35a 30a 285,5a 34,0b b 24,0d 60a 35a 31a 176,5d 36,0b c 39,0b 48c 26b 21d 242,5b 30,5c c 28,0c 54b 28b 23d 202,0c 32,5b c 24,5d 58a 26b 22d 191,0c 32,5b Rsada 34c 43,0b 47c 27b 23d 166,5d 29,0c c 31,5c 51c 31b 27b 196,5c 29,0c c 41,5b 44d 30b 26c 227,0b 29,5c c 23,5d 58a 35a 50a 166,5d 41,5a c 24,5d 55b 26b 22d 161,0d 33,0b c 26,0d 55b 26b 22d 210,5c 31,0c c 33,5c 49d 28b 24c 255,0b 28,5c c 46,5b 43d 31b 26c 233,0b 34,0b c 26,0d 53b 29b 24c 229,7b 30,5c Gema de Ov 29c 33,0c 46d 35a 31a 206,5c 31,5c c 27,5c 50c 27b 23d 234,0b 26,0c c 20,5d 52b 27b 23c 184,5d 28,5c d 30,5c 42d 25b 20d 242,5b 26,0c d 17,5d 53b 29b 20d 172,0d 28,5c d 17,0d 49c 27b 22d 197,5c 35,5b Média C.V. (%) F. (Genótips) 9,15** 14,89** 8,73** 5,31** 14,73** 8,74** 4,44**

5 ** Significativ a 1% de prbabilidade pel teste F. As médias seguidas pelas mesmas letras nã diferem entre si pel teste Sctt-Kntt. Tabela 2. Avaliaçã de qualidades culinárias btidas n ensai de cultivares de aipim. Umbaúba, Sergipe, Temp Cr Fibr Genótips Sabr Textura Plasticidade cziment plpa a Nã czinhu _ Amarela N1 plástic Amarela Amarela Amarela Amarela maci N pegajs Amarela maci N pegajs Creme Amarela Nã czinhu _ Nã czinhu _ farináce Creme amarg Creme maci N pegajs Nã czinhu _ Amarela Amarela insípid maci N pegajs Amarela maci Nã czinhu _ Amarela insípid maci N pegajs Amarela maci N pegajs Amarela Gema de v 24 Amarela Durada 20 Amarela S2 plástic farináce Rsada 25 Rsa dce

6 Dna Diva 20 Branca 1 Sem fibra; 2 Cm fibra. farináce N plástic