ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL E MATERIAL BRITADO PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS

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1 ARTIGO ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL E MATERIAL BRITADO PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS André de Freitas Zwirtes, Ijuí (RS). Discente do curso de Engenharia andrezw@gmail.com Carine Norback, Ijuí (RS). Discente do curso de Engenharia norback.carine@gmail.com Lucas Pufal, Ijuí (RS). Discente do curso de Engenharia lucaspufal@hotmail.com Mariana Bamberg Amaral, Ijuí (RS). Discente do curso de Engenharia marianabambergamaral@hotmail.com Anna Paula Sandri Zappe, Ijuí (RS). Discente do curso de Engenharia paulinha.zappe@hotmail.com Me. Carlos Alberto Simões Pires Wayhs, Ijuí (RS). Docente do curso de Engenharia Civil na UNIJUÍ (Universidade Regional do Noroeste do Estado do engcaw@gmail.com Dr. Cesar Alberto Ruver, Porto Alegre (RS). Docente nos cursos de Engenharia Civil e Ambiental na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do cesar.ruver@gmail.com RESUMO: O presente trabalho transcreve parte da pesquisa que avalia misturas de material britado e de solo laterítico argiloso provenientes da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, em bases e sub-bases de pavimentos econômicos. Este solo é utilizado localmente como subleito de rodovias pavimentadas e de leito estradal de não pavimentadas. A pesquisa baseia-se predominantemente na metodologia para utilização de misturas de solos lateríticos e agregados graúdos em pavimentos econômicos desenvolvida pelos pesquisadores Job Shuji Nogami e Douglas Fadul Villibor. Algumas amostras de misturas de solo e britas obtiveram resultados laboratoriais satisfatórios. Na sequência da pesquisa pretende-se comprovar a possibilidade do emprego de misturas de solo e brita graduada, para uso em pavimentos econômicos. Palavras-chave: Solos; Materiais Alternativos; Pavimentação; Argilas Lateríticas; Misturas SLAD. INTRODUÇÃO O Sistema Nacional de Viação indica que 78,6% da malha total são compostas de rodovias não pavimentadas, sendo 46 FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS

2 92,2% de jurisdição municipal e tendo no Rio Grande do Sul somente 7% destas pavimentadas (DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, 2015). Mesmo que nos últimos anos não tenha ocorrido um crescimento econômico acentuado e haja alta probabilidade de ocorrência de redução do PIB (Produto Interno Bruto) em 2015 e nos anos seguintes (CNT Confederação Nacional do Transporte, 2015), a sociedade exige cada vez mais qualidade em infraestrutura e investimentos em pavimentação de rodovias. Por outro lado, o alto custo de exploração e transporte de agregados convencionais utilizados em bases e sub-bases de rodovias e as restrições ambientais impostas inviabilizam qualquer política intensiva de pavimentação, principalmente no âmbito municipal. Sendo assim, cresce o interesse e a necessidade pelo uso dos materiais alternativos. Estes materiais são encontrados no próprio local das rodovias já implantadas, mas não pavimentadas, que podem ser utilizados em sua pavimentação contribuindo com o crescimento econômico destas regiões e reduzindo os impactos ambientais. Os engenheiros Douglas Fadul Villibor e Job Shuji Nogami desenvolveram uma nova sistemática de ensaios de solos que caracteriza melhor os solos tropicais em seu ambiente. Além disso, passados mais de 40 anos da dissertação que Villibor (1974) apresentou sob o título Utilização de solo arenoso fino na execução de bases para pavimento de baixo custo, que causou enorme impacto no meio científico da área, os autores publicaram em 2009 o livro Pavimentos Econômicos Tecnologia do uso dos solos finos lateríticos que vem a coroar toda uma vida no estudo e desenvolvimento da pavimentação econômica. E neste mesmo livro, Villibor e Nogami (2009) no prefácio dissertaram: Almeja-se que os conceitos apresentados possam contribuir para o surgimento de novos programas de pesquisa na área de pavimentação no meio científico. Espera-se, também, que contribuam para acelerar a implementação de programas de rodovias vicinais com pavimentação de baixo custo para vias urbanas, algo que o Brasil é extremamente carente. Com este espírito em meados de 2012 propôs-se o projeto de pesquisa denominado Estudo de Solo Argiloso Laterítico para Uso em Pavimentos Econômicos vinculado ao Grupo de Pesquisa institucional da UNIJUÍ (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul): Grupo de Pesquisa em Novos Materiais e Tecnologias para Construção. Fazendo parte deste projeto a presente pesquisa tem como objetivo avaliar o uso de solo argiloso, de caráter laterítico de acordo com a metodologia MCT que utiliza amostras miniaturas (M) compactadas (C) de solos tropicais (T), proveniente da cidade de Ijuí, em bases e sub-bases de pavimentos econômicos, misturado a britas de basalto de acordo com o estudo geotécnico de solo laterítico agregado para bases com uso da metodologia MCT proposto em Villibor e Nogami (2009). De acordo com Villibor e Nogami (2009), as bases de solo-agregado são usadas em diversos estados brasileiros. No caso de São Paulo, em sua região central, seu uso é intenso, pois há abundância de jazidas de solos lateríticos ao lado de pedreiras comerciais que fornecem agregados britados com uniformidade granulométrica, a preços baixos. No Rio Grande do Sul estudos foram realizados por Couto (2009) com misturas solo-agregado com teor de 60% de brita para uso em bases e sub-bases seguindo as especificações tradicionais baseadas nos resultados de ISC (Índice Suporte Califórnia) e adequação à faixas granulométricas. Porém, pouco diferente da metodologia proposta por Villibor e Nogami (2009) e adotada neste trabalho. 1. METODOLOGIA A metodologia do trabalho está alicerçada nas seguintes etapas: retirada das amostras de solo; realização para o solo natural de ensaios: tradicionais de caracterização, da Metodologia MCT e de compactação e suporte; definição das proporções de misturas de solo natural com brita de basalto; obtenção de dados de ensaios de abrasão Los Angeles e de sanidade da brita; realização de ensaios de granulometria e de Índice de Suporte Califórnia das misturas; e finalmente análises dos ensaios realizados. A região de Ijuí, localizada no noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, de acordo com o Informativo da EMATER/ RS (Associação Rio-Grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural) de julho de 1999, que atualizou a Classificação Taxonômica das Unidades de Mapeamento do Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Estado do Rio Grande do Sul, se insere na unidade de mapeamento LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico (STRECK et al. 1999). Já a área em que se localizam os materiais estudados está inserida na região geológica da Formação Serra Geral, que segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) (1986), é considerada como um agrupamento de vulcanitos predominantemente basálticos entremeados com termos ácidos, sobretudo no topo do pacote e intercalados com arenitos de origem eólica da Formação Botucatu. A argila vermelha utilizada neste trabalho foi retirada de um corte próximo do prédio do Hospital Veterinário, no campus da UNIJUÍ (Universidade Regional do Noroeste do Estado do, na cidade de Ijuí (RS). A profundidade de extração das amostras foi em torno de 2 metros da superfície, pertencente ao horizonte B do latossolo. As britas de número 1 e a de número 2 que foram utilizadas nas misturas são oriundas de uma pedreira localizada em município próximo a Ijuí, em Coronel Barros, distante 16 km, com custo de aquisição em torno de 50 reais por metro cúbico. A argila vermelha utilizada no estudo foi escolhida por ter as características visuais semelhantes dos subleitos da malha viária das estradas vicinais de Ijuí e região. Apresenta-se na Figura 1 imagens do local da retirada do solo e de detalhe do barranco. O propósito da pesquisa é utilizar o próprio solo do local de execução da rodovia, portanto evitando custo de transporte de parte do material utilizado em bases e sub-bases. No mapa do Brasil da Figura 2 das áreas promissoras de ocorrência de solos lateríticos apresentado em Nogami e Villibor (2009) pode-se perceber que boa parte da região noroeste do Rio Grande do Sul está na área de ocorrência de solos argilosos de comportamento laterítico, e que inclui a região de Ijuí. FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS 47

3 Crédito: Grupo de Pesquisa GPSOLOS UNIJUÍ Figura 1 Local de retirada das amostras de solo e detalhe do barranco (Zwirtes et al., 2015) Figura 2 Mapa do Brasil de ocorrência de áreas promissoras de solos lateríticos (NOGAMI E VILLIBOR, 2009) Os ensaios de limite de liquidez e limite de plasticidade foram realizados, respectivamente, de acordo com a NBR 6.459/1984 e a NBR 7.180/1984. As análises granulométricas foram realizadas conforme a NBR 7.181/1984. A massa específica real foi determinada pelo método preconizado na NBR 6.508/1984. Os ensaios de compactação foram executados conforme o método de ensaio da NBR 7.182/1986 utilizando a energia modificada. Todas as amostras dos ensaios de caracterização e de compactação descritos acima foram preparadas de acordo com a NBR 6.457/1986. Já a determinação do ISC (Índice de Suporte Califórnia) foi feita conforme prescreve a NBR 9.895/1987, para um ponto em torno do peso específico aparente seco máximo e umidade ótima. Todos os ensaios citados foram realizados no Laboratório de Engenharia Civil da UNIJUI. Os ensaios realizados para a classificação MCT da argila vermelha foram realizados no Laboratório de Geotecnia e Concreto da Escola de Engenharia da UFRG (Universidade Federal de Rio Grande) de acordo com o especificado por Nogami e Villibor (1995). Os ensaios de abrasão Los Angeles e sanidade (durabilidade pelo emprego de sulfato de sódio) foram realizados na UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). As misturas de solo natural e brita inicialmente foram definidas conforme sugerido em Villibor e Nogami (2009). Como o solo natural foi classificado como LG (laterítico argiloso) as misturas foram realizadas com adição de brita 1 na proporção em peso de 40%, 45% e 50%, sendo chamadas respectivamente de SLAD (Solo Laterítico Agregado Descontínuo) 40%, SLAD 45% e SLAD 50%. Como os resultados de ISC não foram satisfatórios pesquisou-se misturas na 48 FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS

4 proporção de 60%, 65% e 70%. Já no ano de 2014 foram analisadas misturas de solo com brita 2 na proporção de 55%, 60%, 65%, 70% e 80%, sendo apresentados apenas os resultados das misturas 60%, 70% e 80% de forma comparativa. No final do ano de 2014 estudaram-se misturas de solo e pedrisco sem obtenção de resultado satisfatório. Já em 2015 estudou-se a composição de material granular adotada por uma empresa pavimentadora regional em bases de brita graduada misturadas com o solo laterítico. 2. RESULTADOS Como informado anteriormente, a proposta era estudar várias misturas de solo laterítico agregado descontínuo. A partir de um estudo anterior do Grupo de Pesquisa foram utilizados os resultados de ensaios do solo natural (Bernardi et al., 2013) e posteriormente realizados os ensaios com a brita e as misturas SLAD. O solo no estado natural apresentou os valores de 65%, 39% e 26%, respectivamente para limite de liquidez, limite de plasticidade e índice de plasticidade. A massa específica real foi de 2,885 g/cm³. Quanto às classificações tradicionais de solos, a do SUCS (Sistema Unificado de Classificação de Solos) ou Classificação de Casagrande, leva em conta a granulometria, a plasticidade e a presença de matéria orgânica. Por este sistema, a argila vermelha de Ijuí foi classificada como MH silte elástico (mesmo sendo predominantemente argiloso). Já segundo o Sistema Rodoviário de Classificação HRB/AASHTO, o solo é do grupo A-7-5 (18). Segundo o DNIT (2006), o grupo de solo A-7-5 encerra materiais com índice de plasticidade moderado em relação ao limite de liquidez, podendo ser altamente elástico e sujeito a elevadas mudanças de volume. E reforça que esta classificação indica um comportamento do solo como subleito considerado sofrível a mau. Este mau comportamento não se confirma na prática para os solos lateríticos, sendo inclusive possível o uso em bases e sub-bases, senão no estado natural, mas misturado a outros materiais granulares. No Laboratório de Geotecnia e Concreto da Universidade Federal do Rio Grande foram realizados ensaios para a classificação MCT do solo natural. Os valores obtidos para c (coeficiente angular), d (coeficiente de inclinação), e Pi (perda de massa por imersão) para mini-mcv foram respectivamente 2%,86%, 41%, 50% e 0%. Com os valores de d e Pi calcula-se o coeficiente e pela equação (1) abaixo: Calculando e obtém-se (0,78). Com este valor e o de c, pode-se classificar a argila como solo de comportamento laterítico argiloso LG por meio do gráfico de classificação MCT que é apresentado na Figura 3. Os valores admissíveis para solos finos para uso em misturas SLAD são apresentados na Tabela 1 de acordo com recomendado por Villibor e Nogami (2009) e na Tabela 2 apresenta-se os valores para o solo estudado dos ensaios de mini-cbrho (na umidade ótima na energia intermediária), mini-cbris Figura 3 Gráfico de Classificação MCT (Zwirtes et al., 2015) Tabela 1 Valores admissíveis para solos finos (VILLIBOR e NOGAMI, 2009) PROPRIEDADES INTERVALOS ADMISSÍVEIS MÉTODOS DE ENSAIO OBRIGATÓRIO IDEAL ACEITÁVEL MCT Grupos MCT LA, LA, LG M5 e M8 Capacidade de Suporte Mini-[%] >40 >30 Expansão sem sobrecarga Es [%] <0,3 <0,3 M2 Contração Ct [%] 0,1 a 0,5 0,1 a 0,8 M3 OPCIONAL ACEITÁVEL - Relação RIS [%] >50 - Coeficiente de Sorção d água - M4 Coeficiente Permeabilidade - Valores na Ho da Energia Intermediária do Mini-Proctor Tabela 2 Valores de mini-cbrs, expansão e relação RIS do solo (BERNARDI, 2013) Mini-CBR Ho (%) Mini-CBR is (%) Expansão com sobrecarga (%) Relação RIS (%) Solo Natural ,14 67,7 FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS 49

5 Figura 4 Curva granulométrica da argila, das britas 1 e 2 e das misturas SLAD (Zwirtes et al., 2015) Tabela 3 Faixa granulométrica de enquadramento das misturas SLAD (Zwirtes et al., 2015) Peneira de malha quadrada % Em peso que passa Tolerância ASTM mm 1 25, /8 9, ±5 n 10 2, ±5 n 40 0, ±5 n 200 0, ±5 (imerso com sobrecarga) expansão com sobrecarga e relação RIS. Nota-se que o valor de 31% para o Mini-CBRHo se enquadra na condição aceitável > 30%, nos intervalos admissíveis dado por Villibor e Nogami (2009), como apresentado na Tabela 1. Já a expansão de valor 0,14% se enquadrou na condição ideal, com um valor bem abaixo do recomendado. Outro fator opcional é a relação RIS que apresentou 67,7% se enquadrando na opção aceitável. Oportunamente será realizado o ensaio de contração do solo natural que deve apresentar valor pelo menos dentro da faixa aceitável. Na Figura 4 apresentam-se as curvas granulométricas do solo natural, das brita 1 e 2 e algumas das principais misturas SLAD estudadas. Já Couto (2009) estudou misturas solo- -agregado utilizando uma argila muito semelhante retirada da rodovia RS- 529, no trecho entre Davi Canabarro e Casca a cerca de 240 km de Ijuí. Os resultados de ensaios de limites de liquidez e de plasticidade e índice de plasticidade foram de 53%, 30% e 23%. A porcentagem passante na peneira nº 200 das duas argilas são iguais no valor de 94%. Os valores obtidos para o coeficiente e (índice de laterização), c (coeficiente angular), d (coeficiente de inclinação), e Pi (perda de massa por imersão) para mini-mcv foram respec- Tabela 4 Porcentagem passante das misturas (Zwirtes et al., 2015) Peneiras mm SLAD 60% B1 SLAD 65% B1 SLAD 70% B1 SLAD 60% B2 SLAD 70% B2 SLAD 80% B ,66 95, / ,01 85,45 76,11 ½ 12,5 74,16 72,19 62,28 49,69 49,51 44,33 3/8 9,5 54,55 48,62 40,25 42,51 37,39 30, ¼ 6,3 47,7 40,2 34,30 40,25 30,43 21,59 4 4,8 42,51 35,87 30,59 40,2 30,11 20,92 8 2,4 37,27 31,02 26,92 33,53 23,68 15, ,93 29,53 25,60 31,00 22,00 14, ,2 30,82 24,54 21,35 24,38 16,85 11, ,6 23,01 17,04 14,52 17,06 11,65 8, ,42 17,53 12,53 11,11 13,00 8,00 4, ,3 12,66 7,96 7,33 9,71 7,34 4, ,15 5,49 3,8 2,54 5,18 4,06 2, ,075 2,48 1,35 1,26 2,27 0,86 1, Faixa 50 FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS

6 tivamente 0,77%, 2%,4%, 48% e 0%, todos valores muito semelhantes aos encontrados pela argila de Ijuí. Villibor e Nogami (2009) recomendam que o agregado britado deva atender a características de resistência dos grãos e de granulometria. Para a primeira, o resultado do ensaio de abrasão Los Angeles deve ser menor de 50% e para a segunda característica a brita deve atender os requisitos de 100% passando na peneira 1 e no máximo 10% passando na peneira de 2 mm. Foi realizado na Universidade Federal de Santa Maria o ensaio de Abrasão Los Angeles, apresentando 10,85% de perda de material graúdo, resultado muito abaixo do mínimo recomendado. Além disso apresentou perda muito baixa de 1,41% do material graúdo no ensaio de sanidade (ensaio de durabilidade pelo emprego de sulfato de sódio). Já ao analisar a curva granulométrica observa-se que as duas britas atendem ao recomendado quanto a granulometria. Nas tabelas 3 e 4, apresenta-se respectivamente a faixa granulométrica que as misturas SLAD devam atender proposta por Villibor e Nogami (2009) e porcentagem passante das misturas SLAD com brita 1 e 2. Percebe-se que todas as misturas SLAD atendem a peneira de 1. Na peneira 3/8 a mistura SLAD 70% B1 e todas misturas SLAD B2 não atendem a faixa. Na peneira 10 só a mistura SLAD 60% B1 atende a faixa. Já nas peneiras 40 e 200 nenhuma das misturas SLAD B1 e B2 atendem a faixa recomendada. Já Couto (2009) propôs estudar uma mistura de 40% de solo e 60% de agregado baseando em resultados obtidos por Silveira e Ceratti (2000). O solo natural e as misturas SLAD apresentaram curvas de compactação na energia modificada conforme a Figura 5 e 6. Percebe-se tanto para o solo natural como para as misturas que com o aumento da energia de compactação os valores do peso específico aparente seco máximo, aumentam e diminui a umidade ótima, comportamento esperado. Percebe-se também que para todas as misturas SLAD de ambas as britas, com o aumento do teor de brita ocorreu um aumento do peso específico aparente seco máximo e uma diminuição da umidade ótima, ratificando um resultado também esperado. Figura 5 Curvas de compactação das misturas SLAD com brita 1 (Zwirtes et al., 2015) Figura 6 Curvas de compactação das misturas SLAD com brita 2 (Zwirtes et al., 2015) Tabela 4 PEAS máximos e umidades ótimas das misturas SLAD (Zwirtes et al., 2015 Mistura SLAD (%) Peso específico aparente seco máximo (kn/m 3 ) Umidade ótima (%) Natura 15,40 27,96 SLAD 60% B1 21,20 12,40 SLAD 65% B1 24,40 11,50 SLAD 70% B1 22,10 10,00 SLAD 60% B2 20,80 12,75 SLAD 70% B2 21,95 10,75 SLAD 80% B2 22,23 10,00 FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS 51

7 Figura 7 Peso específico aparente seco máximo x umidade ótima (Zwirtes et al., 2015) Tabela 6 Valores de ISC e expansão das misturas SLAD na energia modificada (Zwirtes et al., 2015) Mistura SLAD (%) ISC (%) Expansão Natura 27,96 0,54 SLAD 60% B1 15,01 0,12 SLAD 65% B1 31,24 0,02 SLAD 70% B1 79,35 0,07 SLAD 60% B2 31,89 0,22 SLAD 70% B2 21,56 0,06 SLAD 80% B2 80,51 0,01 Constam na Tabela 5 os dados dos pesos específicos aparentes secos máximos e das umidades ótimas, tanto do solo natural como para as misturas SLAD na energia modificada para as duas britas. Comparando os resultados obtidos do ensaio de compactação na energia modificada para a argila estudada por Couto (2009) que obteve os valores de 16,05 kn/m³ e 25,40% para a PEASmax e umidade ótima percebe-se a pequena diferença, porém indicando um comportamento um pouco melhor quanto a compactação dessa argila em relação a de Ijuí. Na Figura 7 apresenta- -se uma relação com todos os pontos de umidades ótimas e os pesos específicos aparentes secos máximos (PEASmax) para a energia modificada para o solo natural e as três misturas SLAD com brita 1 e as três misturas com brita 2. Percebe-se uma fortíssima correlação e tendência de aumento do peso específico máximo e uma diminuição da umidade ótima com o aumento do teor de brita. Ocorre um salto considerável no valor do PEASmax com a adi- ção de brita na mistura, porém a partir daí a variação é menor, sendo contínua com aumento do teor de brita. O Índice de Suporte Califórnia do solo natural na energia normal foi de 10% e expansão de 0,22%. De acordo com a especificação DNIT-ESP-137/2010, o solo para ser utilizado como subleito não deve apresentar expansão maior que 2%. Já na especificação DNIT-ESP-138/2010, o solo para ser utilizado como reforço de subleito não deve apresentar expansão maior que 1%. Portanto, o solo natural de Ijuí atende as duas especificações que indicam sua utilização como subleito e como reforço do subleito. Para a energia intermediária e modificada obteve-se os valores de ISC e expansão para o solo natural de 21% e 0,30% e 28% e 0,54%, respectivamente, atendendo ao mínimo especificado de 20% de ISC e máximo de 1% de expansão na norma DNIT-ESP-138/2010 para sub-bases estabilizadas granulometricamente. Na Tabela 6 e nas Figuras 8 e 9 apresentam-se os valores de ISC para as misturas SLAD comparado com o solo natural na energia modificada. Percebe-se que praticamente não há aumento nos valores de ISC com a adição de brita, porém para as misturas SLAD 70% B1 e 80% B2 o ISC dá um grande salto para 80%. O DNIT nas suas especificações estabelece que o ISC do solo deva ser maior que 60% ou 80%, dependendo do tráfego para uso em bases. O solo natural e as misturas SLAD 60% B1 e 65% B1 e 60% B2 e 70% B2 não atendem ao especificado para uso em bases, mas atendem pelo valor mais alto para tráfego maior. Já Villibor e Nogami (2009) recomendam os valores de 60% e 80% respectivamente para um tráfego Nt maior que 5 x10 6 e para Nt entre 5 x106 a 107. Para os dois volumes de tráfego, a expansão deve ser menor que 0,3%. Percebe-se que as misturas SLAD 70% B1 e 80% B2 atendem o recomendado quanto aos valores de ISC, como também com folga quanto aos valores de expansão. Couto (2009) obteve o valor máximo de 60% para o ISC na proporção de 60% brita. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados indicam que as misturas SLAD com o solo argiloso laterítico es- 52 FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS

8 Figura 8 ISC para o solo e misturas SLAD com brita 1 na energia modificada (Zwirtes et al., 2015) Figura 9 ISC para o solo e misturas SLAD com brita 2 na energia modificada (Zwirtes et al., 2015) tudado nas proporções recomendadas de 40%, 45% e 50% por Nogami e Villibor não atendem tanto ao especificado para o DNIT como para o recomendado por Villibor e Nogami. Imagina-se que os baixos valores de ISC ocorrem devido aos grãos de brita ainda estarem imersos na massa de solo e não estarem em contato entre si. Já as misturas SLAD 70% B1 e 80% B2 atenderam inclusive para rodovias com tráfego maior. Já Couto (2009) obteve o valor de 60% para o ISC na umidade ótima para a mistura de 60% de teor de brita, resultado que atenderia as especificações do DNIT para tráfego menor e também atenderia o recomendado por Nogami e Villibor para tráfego Nt entre 5 x106 a 107. A utilização destas misturas são soluções ambientais corretas, já que parte do material utilizado seria solos argilosos lateríticos do próprio local da rodovia sendo facilmente obtidos e economicamente mais vantajosos, atendendo quase todas as especificações estabelecidas e podendo ser aplicadas em rodovias de médio e baixo tráfego e até de alto tráfego. Por outro lado, misturas de solo e pedrisco não obtiveram bons resultados. Oportunamente deverá se ter resultados das novas misturas SLAD com material cuja granulometria se encaixe nas especificações de bases de brita graduada dosadas, para que efetivamente possa se avaliar quais teores de agregado graúdo atendem ao valor mínimo de 60% ou 80% para ISC quando misturados com o solo da região. Espera-se proporções maiores de solo do que as das misturas já estudadas. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao MEC-SESu (Ministério da Educação- Secretaria de Educação Superior) pelas bolsas PET (Programa de Educação Tutorial), a colaboração do Laboratório de Geotecnia e Concreto da UFRG e ao Laboratório de Engenharia Civil da UNIJUÍ. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERNARDI, C.; DELLA FLORA, C.S.; BOR- RÉ, G.; GOECKS, P.; WAYHS, C.A.S.P.; RUVER, C.A.; e BASTOS, C.A.B. (2013) Estudo de Solo Argiloso Laterítico do Noroeste do Rio Grande do Sul para Uso em Pavimentos Econômicos Misturas ALA. Anais da19ª RPU Reunião de Pavimentação Urbana. Cuiabá MT. BERNARDI, C. (2013). Estudo de Misturas de Solo Argiloso Laterítico com Agregados Finos para Uso em Pavimentos Econômicos. Ijuí/RS, Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Civil, Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTES CNT. (2015). Boletim Econômico Dezembro Site Boletim Econômico (Novembro 2015) AGREGADO.pdf COUTO, J.B. (2009). Estudo de misturas de solo-agregado em bases e sub-bases rodoviárias no Rio Grande do Sul: caracterização de laboratório e execução de trecho experimental. Porto Alegre, Dissertação de Mestrado Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). DEPARTAMENTO NACIONAL DE IN- FRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT. Manual de Pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro, p. DEPARTAMENTO NACIONAL DE IN- FRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT. (2015). Rede Rodoviária do PNV Divisão em Trechos Coordenação de Planejamento. Site IBGE. PROJETO RADAM BRASIL. (1986) Levantamento de Recursos Naturais. Rio de Janeiro v p. STRECK, E.V.; KÄMPF, N.; KLAMT, E. (1999) Atualização da classificação taxonômica das unidades de mapeamento do levantamento de reconhecimento dos solos do estado do Rio Grande do Sul. Informativo da EMATER/RS, Porto Alegre, v.16, n.9, p.1-5, julho,1999. SILVEIRA, C.; CERATTI, J.C. (2000) Resultados obtidos do estudo de misturas de solo-agregado. Anais da 32ª RPav Reunião Anual de Pavimentação. Brasília DF. VILLIBOR, D.F; NOGAMI, J. (2009). Pavimentos econômicos tecnologia do uso dos solos finos lateríticos. São Paulo: Editora Arte & Ciência. VILLIBOR, D.F. (1974). Utilização de solos arenosos finos na execução de bases para pavimentos de baixo custo. São Carlos, Dissertação de Mestrado em Transportes Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo (USP). ZWIRTES, A.; Della Flora, NORBACK, C; PUFAL, L.; AMARAL, M.B.; ZAPPE, A.P.S.; WAYHS, C.A.S.P.; RUVER, C.A. (2015) Estudo de Misturas de Solo Argiloso Laterítico do Noroeste do Rio Grande do Sul e Material Britado para Uso em Pavimentos Econômicos. Anais da 44ª RPav Reunião de Pavimentação. Foz do Iguaçu PR. FUNDAÇÕES & OBRAS GEOTÉCNICAS 53

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