Efeito da mistura prolongada com a manutenção do abatimento através da utilização de aditivo superplastificante sobre o calor de hidratação.

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1 Efeito da mistura prolongada com a manutenção do abatimento através da utilização de aditivo superplastificante sobre o calor de hidratação Effect of prolonged mixing with the maintenance of slump through the use of superplasticizer on the hydration heat Eduardo Polesello (1); Abrahão Bernardo Rohden (2); Denise Carpena Coitinho Dal Molin (3); Angela Borges Masuero (4) (1) Doutorando em Engenharia Civil NORIE Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Concreto Redimix do Brasil S/A Regional RS, Brasil edupole@terra.com.br (2) Doutor em Engenharia Civil NORIE Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil abrcivil@gmail.com (3) Professor Doutor Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil NORIE Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil dmolin@ufrgs.br (4) Professor Doutor Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil NORIE Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil angela.masuero@ufrgs.br Resumo O desenvolvimento da temperatura nas primeiras idades desempenha um importante papel na evolução das propriedades e desempenho do concreto. O monitoramento do calor de hidratação pode, por exemplo, ser usados para caracterizar os comportamentos de pega e endurecimento do concreto. Em estudo apresentado por Polesello (2013) foi verificado que quando mantido em mistura prolongada por até seis horas, com a manutenção do abatimento através da incorporação de aditivo superplastificante, o concreto manteve seu comportamento em relação a sua resistência à compressão. O objetivo deste artigo é complementar este estudo investigando a influência dessa manutenção do concreto em mistura prolongada em relação ao comportamento do calor de hidratação gerado. Os resultados mostram que mesmo com a verificação de um comportamento diferenciado no concreto em relação à pasta, é possível sua utilização quando sujeito a mistura prolongada até o tempo final proposto. Palavra-Chave: tempo de mistura; manutenção do abatimento; calor de hidratação. Abstract The temperature development in early age has an important role in the evolution of the properties and performance of concrete. The monitoring of the hydration heat can be, for example, used to characterize the behavior of the initial setting and hardening of concrete. In a study presented by Polesello (2013) it was shown that when kept in prolonged mixture for up to six hours, with the maintenance of the slump through the incorporation of superplasticizer, the concrete maintained its behavior towards the its compressive strength. The aim of this paper is to complement this study investigating the influence of this maintenance of concrete in prolonged mixture in relation to behavior of the generated hydration heat. The results show that even with the record of a different behavior in the concrete in relation to cement paste, it is possible to use when subjected to prolonged mixing up to the end time proposed. Keywords: mixing time; maintenance of slump; hydration heat. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC CBC 1

2 1 Introdução Devido a problemas relacionados com atrasos na execução da obra ou no transporte para entrega do concreto, observa-se no momento de seu lançamento a perda de trabalhabilidade, fazendo com que, muitas vezes, este concreto seja rejeitado em função do tempo decorrido entre o início da mistura dos materiais e a aplicação do concreto no canteiro de obra, porém, esta é a melhor solução? Em função, por exemplo, do dimensionamento de custos cada vez mais precisos e da preocupação ambiental em relação ao destino desse concreto rejeitado, fica claro a necessidade de alternativas que viabilizem sua utilização sem que haja impactos negativos em nas suas propriedades finais. Misturas prolongadas do concreto são frequentemente observadas, principalmente quando dosado em central, resultado das distâncias entre a central e os locais de entrega ou devido a atrasos no andamento da obra (BASKOCA et al., 1998). A mistura prolongada do concreto acelera o endurecimento, o mesmo acontece com a taxa de perda do abatimento, que na maior parte traz inconveniente, especialmente quando longos períodos de transporte estão envolvidos como geralmente é o caso de concreto prémisturado (ERDOĞDU, 2005). A trabalhabilidade do concreto é a propriedade que determina o esforço exigido para manipular uma quantidade de concreto fresco, com perda mínima de homogeneidade. O termo manipular inclui as operações de primeiras idades como o lançamento, adensamento e acabamento (MEHTA; MONTEIRO, 2008). Essa perda do abatimento do concreto com o tempo varia em função da riqueza da mistura, do tipo de cimento, da temperatura do concreto e da trabalhabilidade inicial (NEVILLE, BROOKS, 2013), sendo que, o aumento na temperatura tem um efeito significativo sobre a taxa de hidratação do cimento Portland, resultando em redução nos tempos de início de pega e consequentemente na perda de trabalhabilidade do concreto, o que pode ser observado no aumento de consumo de água necessário para obtenção de um mesmo abatimento quando há a alteração na temperatura (SOROKA, RAVINA; 1998). Ramachandran 1 (1995) apud Kirca et al. (2002) observa que ajustes na trabalhabilidade do concreto podem ser feitos com a utilização de aditivos químicos, sugerindo sua adição no momento da entrega do concreto, permitindo com isso um controle preciso sobre a perda de abatimento sem que ocorra redução na resistência, o que se adicionado na central dosadora de concreto, mesmo facilitando sua dosagem, poderia acelerar a perda de abatimento se comparado com um concreto sem adição pelo deslocamento e agitação do caminhão betoneira. Segundo Collerpadi (2005), aditivos interagem quimicamente com os ingredientes do concreto e afetam seu desempenho no estado fresco e endurecido. Eles conferem especiais efeitos benéficos ao concreto. Eles podem melhorar a trabalhabilidade da mistura fresca e resistência ou durabilidade do concreto endurecido. Metha e Monteiro (2008) destacam a alta eficiência na redução de água dos aditivos superplastificantes, capazes de reduzir cerca de três a quatro vezes a água de amassamento comparado com os aditivos redutores de água normais. Seu uso contribui para uma ótima dispersão das partículas de cimento e quando adsorvido nessas partículas, ajuda a diminuir consideravelmente a tensão superficial da água circundante e 1 RAMACHANDRAN, V.,S., Concrete Admixtures Handbook, second ed., Noyes Data, New Jersey, 1995, p.448. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC CBC 2

3 eleva acentuadamente a fluidez do sistema. Segundo Ramachandran (1981), a perda do abatimento pode ser diminuída pela adição de uma dosagem maior do que normal de superplastificante ou adicionando-o em momentos diferentes à mistura, mas a inclusão na formulação em pequenas quantidades de um retardador parece oferecer boas vantagens em relação à economia. Para Neville e Brooks (2013) um bom concreto deve ser satisfatório quando apresenta, em seu estado fresco, uma consistência na mistura que permita seu adensamento com os meios disponíveis no canteiro e que tenha a coesão necessária para possibilitar o transporte e seu lançamento sem que ocorra segregação enquanto que, no estado endurecido, o concreto deve apresentar uma resistência à compressão satisfatória, por ser uma maneira fácil de verificar o atendimento às especificações e porque várias propriedades do concreto estão relacionadas a ela, tais como, massa específica, resistência à abrasão e à tração, impermeabilidade, durabilidade entre outras, pois de forma geral um concreto de resistência mais elevada tem mais propriedades desejáveis. O concreto é um material composto pela mistura de um aglomerante (cimento) com materiais inertes e água, que quando misturados deve oferecer condições de plasticidade para seu lançamento e adensamento, adquirindo, com o tempo coesão e resistência, em função das reações que ocorrem entre o cimento e a água. O cimento é constituído por silicatos e aluminatos de cálcio que, ao serem misturados com a água, hidratam-se e produzem o endurecimento da pasta oferendo, então, elevada resistência mecânica (PETRUCCI, 2005). O processo de hidratação do cimento é bastante complexo e consiste em uma série de reações químicas individuais que ocorrem tanto em paralelo quanto sucessivamente. Quando os compostos reagem com a água para adquirir estados estáveis, é acompanhado por liberação de energia em forma de calor. Sendo assim, essas reações de hidratação dos compostos do cimento são reações exotérmicas (OLDER, 2003; MEHTA, MONTEIRO, 2008; NEVILLE, BROOKS, 2013). Segundo Metha e Monteiro (2008), a importância do calor de hidratação do cimento para a tecnologia do concreto pode, às vezes, ser desfavorável (para estruturas de concreto massa) e, outras vezes, favorável (concretagens quando temperaturas ambientes podem estar muito baixas para fornecer energia de ativação para as reações de hidratação). A quantidade total de calor liberada e as taxas de liberação de calor da hidratação de compostos individuais podem ser usadas como índices de suas reatividades. Esses dados do calor de hidratação podem ser usados para caracterizar comportamentos de pega e endurecimento dos cimentos e para prever o aumento de temperatura. 1.1 Justificativa e Objetivo Observa-se, em função de atrasos no transporte, agravado pela dificuldade cada vez mais crítica do trânsito nas grandes cidades, ou durante a descarga por problemas de execução da obra, que ocorrem situações onde caminhões ficam carregados com concreto por 4 ou 5 horas. Porém, segundo a norma brasileira NBR 7212 (2012), para execução de concreto dosado em central, estipula o tempo máximo de transporte da central até a obra em 90 min, bem como o tempo máximo para que o concreto seja descarregado (aplicado) completamente em 150 min. Para essas situações, onde se caracteriza um tempo bem acima do limite especificado pela norma, a dúvida de utilizar ou não o concreto existe, pois não há conhecimento consolidado quanto às propriedades ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC CBC 3

4 finais de concretos aplicados com tempo de mistura que já tenham excedido o limite de tempo especificado por norma. Através do procedimento adotado por Polesello et al (2013), onde o abatimento do concreto foi mantido por até 6 horas de mistura com a incorporação de aditivo superplastificante, foi possível verificar que não houve perda na resistência à compressão, estatisticamente comprovado, dos concretos ao longo do tempo analisado (figura 1). Figura 1 resultados médios de resistência à compressão aos 28 dias do concreto produzido com cimento CPII em: (a) laboratório (b) central dosadora de concreto (POLESELLO et al., 2013). Contribuindo com isso, Polesello et al (2013), constatou o mesmo comportamento em relação ao módulo de deformação de concretos nestas condições. O objetivo deste artigo é complementar o estudo das propriedades do concreto investigando a influência da utilização do procedimento proposto, permanência do concreto e de pastas em mistura por até 6 horas através da utilização de aditivo superplastificante, analisando seu comportamento em relação ao calor de hidratação liberado. 2 Metodologia Adotada 2.1 Materiais Utilizados Os materiais utilizados em todo estudo foram os mesmos utilizados pela central dosadora de concreto onde o estudo foi feito em escala real de produção. Os concretos foram produzidos com cimento Portland composto (CP II Z 32). As características desse cimento estão detalhadas na tabela 1. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC CBC 4

5 Tabela 1 características do cimento Portland utilizado O agregado miúdo utilizado foi uma areia quartzosa, com massa específica de 2,62 kg/dm³ e dimensão máxima característica igual a 4,75 mm com módulo de finura de 2,54. Optou-se pela utilização de dois agregados graúdos de origem basáltica, definidos como brita 1 e brita 0, apresentando massas específicas de 2,80 kg/dm³ e 2,82 kg/dm³, respectivamente. A dimensão máxima da brita 1 foi de 19,0mm com módulo de finura de 6,82 e a brita 0 com dimensão máxima de 9,5mm e módulo de finura 5,70. A água utilizada foi da rede de abastecimento da cidade de Porto Alegre e os aditivos adotados caracterizaram-se por um plastificante de pega normal, usual na produção dois concretos da central dosadora, com densidade média fornecida pelo fabricante de 1,05 g/cm³ e por um aditivo superplastificante a base policarboxilato, para correção do abatimento ao longo do tempo, com densidade média de 1,08 g/cm³. 2.2 Programa Experimental Para melhor verificar a influência da incorporação de aditivo à mistura ao longo do tempo, primeiramente realizou-se a verificação do calor de hidratação em pastas avaliando esse impacto na hidratação do cimento, e após, foi registrado o comportamento do calor de hidratação do concreto quando executado a concretagem de blocos durante a produção na central dosadora. Para tal, adotaram-se três relações a/c (água/cimento) analisando-se o calor de hidratação gerado em quatro diferentes tempos de mistura (figura 2). Figura 2: estrutura da matriz com as variáveis estudadas As relações a/c foram escolhidas por apresentarem consumos de cimento bem diferenciados, já que a quantidade de cimento da mistura influencia no calor produzido pelas reações de hidratação. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC CBC 5

6 2.2.1 Pastas de Cimento Com a disponibilidade do calorímetro semi-adiabático, realizou-se a calorimetria em pastas de cimento adotando o procedimento proposto pela pesquisa em manter a pasta em mistura por um período de até 6 horas. O ensaio foi realizado em ambiente com temperatura controlada 22±2ºC. Adotou-se como procedimento, após o primeiro contato do cimento com a água, ciclos de mistura e descanso das pastas de 1 e 15 minutos, respectivamente, até o tempo de mistura final especificado. Baseando-se nos resultados apresentados por Polesello (2013) e evitando segregação da mistura, optou-se em padronizar a dosagem total utilizada do aditivo superplastificante, para manter a pasta em mistura por até 6 horas, em 0,40%. Assim a incorporação do aditivo superplastificante à mistura foi feita a cada hora, a partir do tempo de mistura de 2 horas até o tempo limite especificado de 6 horas, sendo assim, a cada hora incorporou-se uma quantidade de 0,08% de aditivo à mistura. Após a incorporação do superplastificante e mistura da pasta, por 1 minuto, a amostra correspondente ao respectivo tempo de mistura era introduzida no calorímetro para iniciar o monitoramento do calor de hidratação, conforme detalhado pela figura 3. Figura 3: preparo das pastas para ensaio no calorímetro Iniciou-se o monitoramento da leitura do calor de hidratação no aparelho no momento em que a primeira pasta, no tempo de 0 hora, foi introduzida. A cada tempo de mistura prédeterminados para este estudo (0h, 2h, 4h e 6h) o aparelho era aberto e introduzido a pasta correspondente iniciando, então, sua leitura. As leituras foram feitas por um período de até 60 horas com o objetivo de realmente registrar todo o desenvolvimento da curva do calor de hidratação gerada. Além das pastas com as dosagens especificadas pela pesquisa, realizou-se a leitura do calor de hidratação para uma pasta de referência somente de cimento sem a presença de qualquer aditivo, já que na pasta do tempo 0 hora há a presença do aditivo plastificante Blocos de Concreto As dosagens de concreto adotadas caracterizam-se pela composição de cimento, areia natural, brita 0, brita 1, água e aditivo plastificante. O agregado graúdo é composto por 85% com brita 19mm e 15% de brita 9,5mm e a dosagem do aditivo plastificante é de ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC CBC 6

7 0,6% sobre a massa de cimento (POLESELLO et al., 2013). O abatimento foi fixado em mm e a trabalhabilidade do concreto no estado fresco foi determinada através do ensaio de abatimento do tronco de cone conforme a NBR NM 67 (ABNT, 1998). A proposta da pesquisa é manter a trabalhabilidade do concreto com a utilização de aditivo superplastificante à base policarboixilato ao longo de um período de 6 horas a partir da mistura inicial dos materiais, onde há o primeiro contato das partículas de cimento com a água. Posterior à adição total e homogeneização dos materiais no caminhão betoneira realizou-se a verificação da trabalhabilidade do concreto e moldagem o bloco caracterizado pelo tempo de mistura 0 hora. Após essa verificação e moldagem iniciais, simulando situação real de obra para os intervalos de descanso, o caminhão permaneceu girando em rotação baixa de 2 rotações/minuto, e antes da verificação do abatimento, em cada tempo, o mesmo foi mantido por 5 minutos em rotação máxima de 16 rotações/minuto. A verificação do abatimento ao longo do tempo realizou-se nos tempos de 120 (2h), 180 (3h), 240 (4h), 300 (5h) e 360 (6h) minutos, onde após a verificação, através da incorporação de aditivo superplastificante, adotou-se o procedimento do restabelecimento do abatimento a sua condição inicial da mistura (120±20 mm), com posterior moldagem dos blocos nos tempos pré-determinados para o estudo (0h, 2h, 4h e 6h). O processo de restabelecimento do abatimento pode ser visualizado pela figura 4. Figura 4 verificação do abatimento com restabelecimento à condição inicial ( mm) através da incorporação de aditivo superplastificante à mistura durante o período de 6 horas Imediatamente após a concretagem dos blocos, introduziu-se no centro da massa de concreto do bloco um sensor de temperatura (termopar), que quando conectados a um ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC CBC 7

8 instrumento de leitura permitiu o registro da temperatura durante a hidratação do cimento ao longo do tempo. Pela figura 5 pode-se visualizar esta etapa do ensaio. Figura 5: posicionamento do termopar no bloco de concreto Imediatamente após o acabamento da superfície do bloco, esta foi protegida com uma camada de isopor buscando, com isso, minimizar a perda de temperatura do concreto para o ambiente. Depois de concluída a colocação do termopar no bloco, realizou-se a primeira leitura da temperatura do concreto através do instrumento de leitura utilizado, conforme ilustrado na figura 6. Figura 6: leitura da temperatura nos blocos de concreto Procedeu-se com as leituras da temperatura dos blocos a cada hora, durante um período de 30 horas. A partir desses registros foi possível estabelecer uma curva do calor de hidratação liberado para cada bloco, correspondente a cada tempo de mistura do concreto. 3 Resultados Obtidos 3.1 Calor de Hidratação das Pastas As curvas do calor de hidratação obtidas para as pastas, através da utilização do calorímetro semi-adiabático, estão representadas pela figura 7. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC CBC 8

9 Figura 7 calorimetria semi-adiabática das pastas produzidas com cimento tipo CP II Z 32 para as relações (a) a/c=0,68 (b) a/c=0,52 e (c) a/c=0,40 Através da análise das curvas calorimétricas das pastas de cimento, apresentadas pela figura 7, produzidas com as mesmas relações a/c dos concretos e adotando-se o procedimento de manutenção em mistura até 6 horas com a incorporação do aditivo superplastificante, verifica-se claramente a influência da presença do aditivo em relação aos tempos de início de pega, onde a medida que o tempo de mistura da pasta aumenta, há um deslocamento da curva retardando, assim, o início das reações de hidratação do cimento. O pico máximo de temperatura registrado para cada tempo de mistura das pastas, assim como o momento em que ocorreu, está apresentado na figura 8. Figura 8 (a) temperatura máxima registrada na hidratação das pastas produzidas com cimento tipo CP II Z 32 e (b) tempo em que ocorreu esse pico de calor para cada pasta Percebe-se que há uma manutenção com pequena tendência de redução das temperaturas máximas registradas ao longo do tempo de mistura, e, o retardo do início das reações pela presença do aditivo fica evidente com o aumento no tempo em que ocorreram as temperaturas máximas de cada mistura, conforme ilustrado pela figura 8b. Esse retardo em pastas pela presença do aditivo superplastificante, também, já foi registrado em outros estudos (PUERTAS, VÁZQUEZ, 2001; LYRA, 2010) ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC CBC 9

10 3.2 Calor de Hidratação dos Blocos Os resultados obtidos através das leituras do calor gerado durante a hidratação dos blocos de concreto, onde a leitura foi realizada a cada hora durante as primeiras 30 horas, estão ilustrados na figura 9. Figura 9 calor de hidratação dos blocos de concreto produzidos com cimento tipo CP II Z 32 para as relações (a) a/c=0,68 (b) a/c=0,52 e (c) a/c=0,40 Assim como apresentado para as pastas, o pico máximo de temperatura registrado para cada tempo de mistura do concreto, assim como o momento em que ocorreu, está apresentado na figura 10. Figura 10 (a) temperatura máxima registrada na hidratação dos blocos de concreto produzidos com cimento tipo CP II Z 32 e (b) tempo em que ocorreu esse pico de calor em cada bloco A influência do consumo de cimento no calor de hidratação gerado pode ser claramente observada pelas figuras 9 e 10a, conforme esperado em que para maiores consumos de cimento o calor liberado pelas reações de hidratação é mais acentuado. Porém, contrariamente ao observado com as pastas, percebe-se que ao longo do tempo de mistura há um aumento do calor de hidratação gerado pelo concreto, conforme ilustram as curvas da figura 9 e como pode ser observado pelas máximas temperaturas registradas apresentadas pela figura 10a, para cada tempo de mistura estudado. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC CBC 10

11 Adicionalmente, pela figura 10b verifica-se que com o passar do tempo de mistura esse pico máximo de temperatura ocorre em período mais curto de tempo. De uma forma geral, os tempos de início e fim de pega diminuem à medida que a temperatura de cura aumenta o que, obviamente, está relacionado com o aumento da taxa de hidratação do cimento com a temperatura (HEIKAL et al., 2005; SOROKA, RAVINA, 1998). Sendo assim, como a produção do concreto ocorreu na central dosadora em caminhões betoneiras, que segundo especificações técnicas destes equipamentos os mesmos não podem ficar carregados sem que estejam com o balão girando, a permanência do concreto em processo de mistura contínuo aliado ao grande volume e a um ambiente propício no interior da betoneira do caminhão onde há um confinamento desse calor gerado, fez com a ativação das reações de hidratação fossem aceleradas, tal qual ocorre em situações onde há cura úmida. Como resultado dessa aceleração das reações de hidratação registrou-se as temperaturas máximas em períodos menores quanto maiores os tempos de mistura do concreto. Esse comportamento da influência do aumento na temperatura do concreto sobre reações de hidratação também foi registrado por Basham (1992). 4 Considerações Finais Como se esperava o efeito da utilização de aditivos em materiais cimentícios promove um retardo nas reações de hidratação, conforme observado nas pastas de cimento; porém, quando verificado em condição real de produção de concreto numa central dosadora, onde o concreto é mantido em mistura prolongada, esse retardo é compensado, principalmente, pelo aumento da temperatura do concreto que fica confinado dentro do caminhão betoneira ao longo do tempo de mistura contribuindo, desta forma, com a aceleração das reações de hidratação do cimento. Com isso, pode-se concluir que, para os materiais e métodos utilizados neste estudo, mesmo com um comportamento um pouco diferenciado no concreto em relação ao obtido nas pastas, é possível utilizar concretos com tempo de mistura, transporte a lançamento superior ao especificado pela NBR 7212, desde que a trabalhabilidade seja mantida até o momento do lançamento do concreto com a incorporação de aditivo superplastificante, conforme já verificado por Polesello et al. (2013) onde as propriedades mecânicas finais não são afetadas. Tal procedimento auxiliará muito em situações práticas evitando que concretos em adequadas condições de aplicação sejam descartados, contribuindo na redução da disposição desse resíduo no meio ambiente. 5 Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 7212: Execução de concreto dosado em central. Rio de Janeiro: ABNT, p. NBR NM 67: Concreto Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. Rio de Janeiro: ABNT, p. BASHAM, KD. Hot weather affects fresh concrete. Concrete Construction ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC CBC 11

12 BASKOCA, A.; OZKUL, M. H.; ARTIRMA, S. Effect of chemical admixtures on workability and strength properties of prolonged agitated concrete. Cement and Concrete Research, 28 (5), , ERDOĞDU, S. Effect of retempering with superplasticizer admixtures on slump loss and compressive strength of concrete subjected to prolonged mixing. Cement & Concrete Research 35, , HEIKAL, M.; MORSY, M. S.; AIAD, I. Effect of treatment temperature on the early hydration characteristics of superplasticized silica fume blended cement pastes. Cement & Concrete Research 35, , KIRCA, Ö.; TURANLI, L.; ERDOĞAN, T. Effects of retempering on consistency and compressive strength of concrete subjected to prolonged mixing. Cement & Concrete Research 32, , LYRA, J. S. Estudo da influência de policarboxilato comercial na hidratação, reologia e físico-química de superfície do cimento. (Dissertação de Mestrado) Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, MEHTA, P.K.; MONTEIRO, P.J.M. Concreto: Microestrutura, Propriedades e Materiais. 3.ed. São Paulo: IBRACON, NEVILLE, A.M.; BROOKS, J.J. Tecnologia do Concreto. Tradução Ruy Alberto Cremonini. 2 ed. Porto Alegre: BOOKMAN, OLDER, I. Hydration, setting and hardening of Portland cement. In: Lea's Chemistry of Cement and Concrete (Fourth Edition), , PETRUCCI, E.G.R. Concreto de Cimento Portland. 14. ed. São Paulo: Globo, POLESELLO, E.; ROHDEN, A. B.; DAL MOLIN, D. C. C.; MASUERO, A. B. O Limite de Tempo Especificado pela NBR 7212, para mistura e transporte do concreto, pode ser ultrapassado? Revista IBRACON de Estruturas e Materiais, vol 6 (2), , IBRACON, POLESELLO, E.; ROHDEN, A. B.; DAL MOLIN, D. C. C.; MASUERO, A. B. Efeito da mistura prolongada do concreto no módulo de elasticidade. 55 o Congresso Brasileiro de Concreto IBRACON. Gramado, PUERTAS, F.; VÁZQUEZ, T. Hidratación inicial del cemento. Efecto de aditivos superplastificantes. Materiales de Construcción, Vol. 51, nº 262. Espanha, RAMACHANDRAN, V. S. Effect of retarders / water reducers on slump loss in superplasticized concrete. American Concrete Institute Special Publication 68, , SOROKA, I.; RAVINA, D. Hot weather concreting with admixtures. Cement and Concrete Composites, 20, , ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC CBC 12

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