APLICAÇÃO DO REGIMENTO INTERNO NA CPI E NA COMISSÃO PROCESSANTE.

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1 APLICAÇÃO DO REGIMENTO INTERNO NA CPI E NA COMISSÃO PROCESSANTE.

2 TÓPICOS GERAIS. I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - CPI. II - A COMISSÃO PROCESSANTE. III - INTERVENÇÃO DO JUDICIÁRIO.

3 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - CPI. As CPI s destinam-se a investigar e apurar irregularidades na Administração. Se inserem na função fiscalizadora das Câmaras; Inquérito = investigação; As CPI s não tem poder para aplicar qualquer sanção.

4 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - CPI. Podem investigar: - Despesas (inclusive transferências); - Receitas próprias ou transferidas; - Autarquias, fundações, empresas públicas; - Entidades que recebam subvenções ou qualquer tipo de auxílio; - Contratos e convênios de qualquer espécie em que o Município for parte; - Execução de obras e serviços municipais.

5 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - CPI. Aspectos devem ser observados na constituição da CPI: I Instauração: requerimento de 1/3 dos vereadores é automática, salvo se requerida por um ou dois vereadores, caso em que o Colegiado deverá ser consultado. II Observância do princípio da proporcionalidade partidária. III - Apuração de FATO DETERMINADO. IV Fixação de PRAZO CERTO para conclusão dos trabalhos.

6 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - CPI. Aspectos que devem ser observados,... Fato determinado: não é um ilícito já e prontamente caracterizado, previamente comprovado ou ato ilegal manifesto. Fosse assim, bastando enviar os documentos ao MP. Fato determinado é o mesmo que objeto determinado e não genérico, é assunto ou objeto específico e não indeterminado.

7 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - CPI Aplicação subsidiária do CPP e do CP. A aplicação do CPP às CPI s é pacífico: Art. 3º. Indiciados e testemunhas serão intimados de acordo com as prescrições estabelecidas na legislação penal. 1 o Em caso de não-comparecimento da testemunha sem motivo justificado, a sua intimação será solicitada ao juiz criminal da localidade em que resida ou se encontre, na forma do art. 218 do Código de Processo Penal. (...)

8 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - CPI Aplicação subsidiária do CPP e do CP. Art. 6º. O processo e a instrução dos inquéritos obedecerão ao que prescreve esta Lei, no que lhes for aplicável, às normas do processo penal. O CP não se aplica às CPI s, embora o art. 4º faça referência a atos que constituem crime contra os trabalhos da Comissão, cabendo sua aplicação ao Judiciário.

9 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - CPI Motivação. O motivo do pedido deve constar do requerimento de constituição, ser claro e objetivo, embora as possíveis irregularidades do fato determinado a ser investigado não possam ser atribuídas, desde logo, a alguma pessoa determinada.

10 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - CPI Objeto (quais assuntos podem ser investigados?). Conforme o artigo 1º Lei 1.579/51: As Comissões Parlamentares de Inquérito, criadas na forma do art. 53 da Constituição Federal, terão ampla ação nas pesquisas destinadas a apurar os fatos determinados que deram origem à sua formação. Todos os atos administrativos e de gestão da administração direta e indireta podem ser objeto de investigação.

11 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - CPI A comissão (composição, designação e impedimentos). Apresentado o Requerimento com as assinaturas mínimas exigidas (1/3) ou aprovada sua constituição pelo Plenário, o Presidente designará os seus membros, observando a proporcionalidade partidária. (CF. Art. 58, 1º)

12 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - CPI A comissão (composição, designação e impedimentos),... A designação recairá sobre parlamentares desimpedidos e que não tenha relação com os fatos a serem investigados. Uma vez que as CPI s não tem poderes de julgamento, não se aplicam as regras das Comissões Processantes. Nada impede que o(s) autor(es) do Requerimento integrem a Comissão.

13 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - CPI Procedimentos. Constituída a Comissão por ato do Presidente, seus integrantes definem data para a reunião inicial e definição do cronograma dos trabalhos. É aconselhável que estabeleçam um roteiro para os trabalhos, reunir os documentos necessários a apuração dos fatos para depois ouvir as testemunhas.

14 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO CPI. 1.5 Procedimentos,... Nas CPI s se apuram FATOS, não havendo indiciado(s) e, por isso, nem sempre é necessária sua oitiva ou manifestação sobre o requerimento e documentos. Havendo indiciado ou investigado a quem se atribua autoria de irregularidades, a Comissão encaminhará cópia do Requerimento e documentos que o acompanham para que sobre eles se manifeste e se faça presente na sua oitiva.

15 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO CPI. 1.5 Procedimentos,... Das oitivas de testemunhas e documentos será oportunizado ao acusado manifestar-se = ampla defesa e contraditório. As Comissões podem requisitar documentos ao Prefeito determinando prazo razoável (5 a 10 dias). Com os documentos e definidas as testemunhas, iniciam-se os depoimentos.

16 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO CPI Do indiciado ou acusado : É CITADO (art. 351 do CPP), através de Mandado ou Ofício de Citação para comparecer para interrogatório, acompanhado de advogado, se quiser; É INTIMADO, (através de Mandado, Ofício ou na própria audiência), para os demais atos do processo; O ACUSADO é interrogado, através do Termo de Interrogatório; Não há contraditório no interrogatório. (O defensor não pode interferir no interrogatório por isso, não há necessidade de ser intimado para o interrogatório. (RT 545/411). (...)

17 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO CPI Do indiciado ou acusado,... O ACUSADO: (1) não presta o compromisso legal de falar a verdade; (2) pode recusar-se a falar, mas será advertido de que o seu silêncio poderá ser interpretado em prejuízo da defesa (art. 186 CPP); As perguntas não respondidas bem como as razões invocadas para não fazê-lo, serão consignadas no Termo; Aplica-se ao ACUSADO as disposições dos art , sobre INTERROGATÓRIO e art sobre a CONFISSÃO, do CPP.

18 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO CPI Da testemunha. É intimada (art. 370 CPP) para depor, através de Mandado ou Ofício de Intimação; A testemunha, portanto, depõe perante a CPI; Se não comparecer, o Presidente da CPI requer sua intimação ao Juiz Criminal da Comarca, na forma da Lei 1.579/52 (Parágrafo único do art. 3º e do art. 218 do CPP) para ser apresentada (conduzida) por autoridade policial ou oficial de justiça;

19 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO CPI Da testemunha,... A testemunha presta o compromisso legal (Art. 203 do CPP) de falar a verdade do que souber e lhe for perguntado; A testemunha não pode eximir-se da obrigação de depor (Art. 206 CPP); No depoimento das testemunhas existe o contraditório (o defensor do acusado e os membros da CPI, podem fazer re-perguntas, após as do Presidente.);

20 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO CPI Da testemunha,... Se o Presidente da CPI perceber que a testemunha está se escusando de falar a verdade do que souber e lhe for perguntado, encaminhará cópia à Autoridade Policial para instauração de inquérito.

21 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO CPI Poderes da CPI. I Determinar diligências, contratar assessores e peritos, locomover-se para outros municípios, etc. II - Ouvir acusados; III - Inquirir testemunhas; IV - Solicitar informações; V - Requisitar documentos. VI - Convocar Secretários e funcionários (comparecimento obrigatório).

22 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO CPI Prazos. Além das disposições da CF e da Lei 1.579/52, as Câmaras devem regular a instalação e funcionamento das CPI s em seu Regimento Interno quanto a questão do prazo. A exigência de prazo certo para conclusão da CPI é Constitucional. Evita que o investigado seja constrangido com uma CPI sem previsão de conclusão.

23 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO CPI. 1.7 Prazos,... O prazo deve constar no ato de sua constituição e é contado a partir da data de sua publicação, em dias corridos. Decorrido o prazo de funcionamento, a CPI se extingue, concluído ou não seu trabalho. Havendo necessidade, deve-se pedir sua prorrogação em tempo hábil. Não se prorroga o que não mais existe.

24 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO CPI Conclusão (relatório, arquivamento). Ao final dos trabalhos será elaborado o Relatório, analisando: I - os documentos analisados e cotejados com os depoimentos; II - concluirá pela existência, ou não, de irregularidades, descrevendo-as; III - apontará os responsáveis e as leis infringidas.

25 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO CPI. 1.8 Conclusão relatório,... Havendo divergência dos outros membros com o Relator podem, de comum acordo, antes da juntada ao processo, modificá-lo. Não concordando o Relator, a questão será resolvida entre os membros da Comissão lavrando-se Ata da decisão.

26 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO CPI Votação pelo plenário. O Relatório da Comissão não é submetido à aprovação do Plenário. A razão é compreensível, pois os poderes de investigação foram cometidos a uma Comissão e ela, - só ela, pode decidir pela existência ou não de irregularidade. Se o Regimento Interno dispuser que o Relatório será VOTADO em Plenário, é necessário alterá-lo.

27 I - A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO CPI Encaminhamento posterior. O Relatório poderá propor os seguintes encaminhamentos: pela inexistência de irregularidade, propondo seu arquivamento; pela existência de irregularidade apontando seus responsáveis e as disposições legais infringidas; pela remessa de cópia da peça investigatória ao Ministério Público, se for o caso, para apuração das responsabilidades civis ou criminais; Pela remessa de cópia da peça investigatória ao Prefeito Municipal (ou à Mesa Diretiva) quando a irregularidade tiver sido praticada por servidor.

28 II - A COMISSÃO PROCESSANTE: Da mesma forma que as CPI s, não há necessidade de previsão em Regimento Interno sobre criação de Comissão Processante, uma vez que já existe regramento Constitucional e na Lei nº 1.579/52 e Dec.- Lei nº 201/67, auto-aplicáveis. Nesse sentido há reiterada jurisprudência de nossos tribunais. (apostila)

29 II - A COMISSÃO PROCESSANTE: Aplicação subsidiária do CPC e CPP. Há divergências doutrinárias e dos Tribunais sobre a aplicação subsidiária do CPC e do CPP já que o Dec. Lei 201/67 nada dispõe a respeito quanto a Cassação dos Mandatos de Prefeitos ou Vereadores. Sobre aplicação do CPC e do CPP aos processos administrativos em geral, veja-se decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão: (apostila)

30 II - A COMISSÃO PROCESSANTE: 2.2 Aplicação subsidiária,... A decisão mostra que a conduta dos membros das CP s deve obediência aos princípios da legalidade e moralidade. Nenhum móvel pessoal, sentimento de perseguição ou vingança devem mover os membros das Comissões Processantes.

31 II - A COMISSÃO PROCESSANTE: Quórum de abertura. O recebimento da denúncia pelo Plenário exige quórum de maioria simples dos presentes (Dec. Lei 201/67, art. 5º, II).

32 II - A COMISSÃO PROCESSANTE: A escolha dos membros impedimentos. O art. 5º do Dec. 201/67 prevê que para comporem a Comissão Processante sejam escolhidos... três Vereadores sorteados entre os desimpedidos, os quais elegerão, desde logo, o Presidente e o Relator.

33 II - A COMISSÃO PROCESSANTE: A escolha dos membros impedimentos,... Por sua vez, o inciso I, do Art. 5º prevê que: a) - Se o denunciante for Vereador, ficará impedido de votar sobre a denúncia e de integrar a Comissão processante, podendo, todavia, praticar todos os atos de acusação - convocação do suplente; (...)

34 II - A COMISSÃO PROCESSANTE: A escolha dos membros impedimentos,... (...) b) - Se o denunciante for o Presidente da Câmara, passará a Presidência ao substituto legal, para os atos do processo, e só votará se necessário para completar o quorum de julgamento. O Vereador, arrolado como testemunha ficará impedido de integrar o Plenário na Sessão de Julgamento, convocando-se o suplente para integrar o quorum.

35 II - A COMISSÃO PROCESSANTE: Procedimentos. A criação e instauração de Comissão Processante se inicia com I - A denúncia escrita da infração poderá ser feita por qualquer eleitor, com a exposição dos fatos e a indicação das provas. (Art. 5º). A denúncia deve vir acompanhada da prova da condição de eleitor do Município, mediante certidão atualizada fornecida pela Justiça Eleitoral, constando que não está em débito.

36 II - A COMISSÃO PROCESSANTE: 2.4 Procedimentos,... Importante é a exigência expressa de indicação das provas para evitar que denúncias vazias sirvam a propósitos políticos. Exige-se que haja indícios sérios, evidentes e capazes de justificar o recebimento da denúncia.

37 II - A COMISSÃO PROCESSANTE: 2.4 Procedimentos,... O TJ de Minas Gerais, decidiu que a denúncia apta a instauração de processo de cassação de mandato do Prefeito deve descrever minuciosamente a conduta considerada típica exigindo que a conduta deve ser grave e apresentar-se incompatível com a continuidade do mandato do Prefeito: (ACÓRDÃO: SEGUIR APOSTILA)

38 II - A COMISSÃO PROCESSANTE: 2.5 Poderes da Comissão Processante,... II Decorrido o prazo de defesa, a Comissão processante emitirá parecer dentro em cinco dias, opinando pelo prosseguimento ou arquivamento da denúncia, o qual, neste caso, será submetido ao Plenário. Se o Plenário rejeitar a denúncia, encerra-se o Processo com seu arquivamento, dele não cabendo recurso. Se a denúncia for recebida, prosseguem-se os trabalhos;

39 II - A COMISSÃO PROCESSANTE: 2.5 Poderes da Comissão Processante,... III na sequencia,...o Presidente designará desde logo, o início da instrução, e determinará os atos, diligências e audiências que se fizerem necessários, para o depoimento do denunciado e inquirição das testemunhas. IV - intimar o denunciado...de todos os atos do processo, pessoalmente, ou na pessoa de seu procurador, com a antecedência, pelo menos, de vinte e quatro horas, sendo lhe permitido assistir as diligências e audiências, bem como formular perguntas e reperguntas às testemunhas e requerer o que for de interesse da defesa.

40 II - A COMISSÃO PROCESSANTE: 2.5 Poderes da Comissão Processante,... V abrir... vista do processo ao denunciado, para razões escritas, no prazo de 5 (cinco) dias, e, após, a Comissão processante emitirá parecer final, pela procedência ou improcedência da acusação, e solicitará ao Presidente da Câmara a convocação de sessão para julgamento. Na sessão de julgamento, considerando que os outros Vereadores não conhecem os autos e provas, devem ser lidas as peças de acusação, defesa prévia, as principais provas produzidas, a defesa final e o Parecer da Comissão Processante.

41 II - A COMISSÃO PROCESSANTE: 2.6 Prazos: Os prazos do Dec. Lei 201/67 são preclusivos e improrrogáveis. Sua não observância pela Comissão pode ensejar Mandado de Segurança e acarretar a nulidade do procedimento. O prazo fatal para a conclusão do Processo de Cassação é de 90 (noventa) dias, improrrogáveis, conforme prevê o art. 5º, inciso VII: (ver apostila ou texto legal).

42 II - A COMISSÃO PROCESSANTE: Conclusão (cassação ou não). O ônus da prova cabe ao denunciante. Assim, ao encerrar os trabalhos a Comissão deve concluir se os fatos e provas apresentadas na denúncia e nas produzidas durante a instrução são suficientes a ensejar o afastamento do Prefeito ou Vereador.

43 III - INTERVENÇÃO DO JUDICIÁRIO. A questão é pacífica: os Tribunais entendem que o Decreto 201/67 está em plena vigência e foi recepcionado integralmente pela Constituição/88. Aplica-se o Dec. Lei 201/67, mesmo que a Lei Orgânica e o Regimento Interno não façam qualquer referência ao assunto ou ao diploma legal.

44 III - INTERVENÇÃO DO JUDICIÁRIO. Como ato administrativo, o processo de Cassação se submete ao controle do judiciário. Hely Lopes Meirelles, autor do Projeto do Dec. Lei 201/67 é quem ensina: O processo de cassação de mandato pela Câmara é independente de qualquer procedimento judicial, mas pode ser revisto pela Justiça nos seus aspectos formais e substanciais de legalidade, ou seja, quanto a regularidade do procedimento a que está vinculado e à existência dos motivos autorizadores da cassação.

45 III - INTERVENÇÃO DO JUDICIÁRIO. O controle judicial é garantia constitucional assegurada no art. 5, inciso XXXV: A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de direito. - Os principais motivos de intervenção do judiciário são: Vícios de vontade por desvio de poder ou desvio de finalidade e, - Vícios formais = desobediência à forma prescrita em lei.

46 III - INTERVENÇÃO DO JUDICIÁRIO No mérito da decisão. Condenatória ou absolutório, a decisão da Câmara, tanto na conclusão dos trabalhos da CPI quanto, - e especialmente -, da Comissão Processante, não pode ser modificada pelo Judiciário, via de regra. Estando correto o procedimento no aspecto formal e não havendo desvio de poder, o Judiciário não pode se imiscuir na decisão da Câmara.

47 III - INTERVENÇÃO DO JUDICIÁRIO No mérito da decisão,... Nas CP s, a decisão de mérito não é passível de revisão pelo Judiciário, salvo que esteja em flagrante contradição com as provas do processo. Isso porque a Cassação do Mandato é processo político, mas a decisão há de ser lastreada em provas testemunhais, documentais e/ou periciais de modo que o conjunto probatório seja sólido e irrefutável. Também nos casos de vício formal ou desvio do poder por vício de vontade, o Judiciário pode intervir e reformar a decisão da Câmara.

48 III - INTERVENÇÃO DO JUDICIÁRIO Em falhas procedimentais ausência de ampla defesa e contraditório. Maior rigor se exige das CP s, pois tratam da cassação do mandato conferido por voto popular. O vício formal ocorre quando a falha afeta, comprovadamente, a defesa e a busca da verdade material. A ampla defesa é princípio Constitucional (Art. 5º): LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

49 III - INTERVENÇÃO DO JUDICIÁRIO Em falhas procedimentais ausência,... A ampla defesa, exercida com os...meios e recursos a ela inerentes. é direito inalienável e nisso as CP s em especial, ou as CPI s, quando houver indiciado, devem assegurar a ampla defesa sem restrições. Também o contraditório trata de assegurar que o acusado e/ou indiciado possam questionar testemunhos, documentos e provas apresentadas no processo.

50 III - INTERVENÇÃO DO JUDICIÁRIO Em falhas procedimentais ausência,... A inbservância da ampla defesa e a negativa ao contraditório são causas de nulidade do processo, a ser buscado na via judicial. Em casos que não haja prejuízo direto e imediato à defesa, o Judiciário tem mitigado a exigência do rigor formal. Ressalvam-se os casos de prazos peremptórios e preclusivos, como, p. ex. o prazo de 90 dias para conclusão do processo. Fim

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