Legislação de Trânsito

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1 Legislação de Trânsito Sistema Nacional de Trânsito Professor Leandro Macedo

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3 Legislação de Matéria Trânsito Aula XX SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO Conheceremos a seguir os órgãos e entidades responsáveis por planejar, projetar e implementar o exercício do trânsito seguro em nosso país, ou seja, aqueles que compõem o Sistema Nacional de Trânsito. Além disso, estudaremos aspectos da identificação veicular. SNT: Conceito O CTB nos oferta de forma gratuita a elucidação deste tema, pois em seu artigo 5º podemos extrair esta informação. Sendo assim, podemos visualizar o SNT como um conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades. Cabe observar que este complexo de atividades desempenhadas, em conjunto ou separadamente, pelos órgãos e entidades de trânsito do nosso país terão como prioridade a defesa da vida, nela incluída a saúde e o meio ambiente. Esta superestrutura denominada SNT é uma superposição de órgãos e entidades a uma Administração já existente. Aproveitou-se uma série de órgãos e entidades, subordinados e vinculados a secretarias e ministérios, e atribuiu-se a eles por meio do CTB outras missões, a fim de acabar com a excessiva mortandade nas vias do território nacional. A fim de explicar o que foi exposto acima, vejamos a PRF, órgão permanente na estrutura do Ministério da Justiça, que recebeu do CTB atribuições na área de trânsito. Além disso, cabe observar que o CTB nos informa que a PRF deverá observar as diretrizes elaboradas para o SNT, uma vez que integra este. É certo que dentro desta estrutura existem órgãos e entidades que foram criados exclusivamente para fazer o SNT funcionar, como o CONTRAN e o DENATRAN, por exemplo. Por fim, a distribuição de competências dos órgãos e entidades que compõem o Sistema Nacional de Trânsito observa a seguinte lógica: os assuntos de interesse nacional ficaram a cargo dos órgãos e entidades da União; os assuntos de interesse regional ficaram com os órgãos e entidades estaduais e distritais, e os assuntos de interesse local, como ciclistas, carroça e charrete, ficaram nas atribuições dos órgãos municipais. 3

4 Objetivos básicos do SNT Vamos imaginar uma estrutura qualquer: uma entidade qualquer ou uma empresa qualquer. Com isso, saiba que toda estrutura a ser montada, por menos complexa que seja, deve ter delineado o caminho a ser seguido para que consiga operar na plenitude de suas funções. Diante do exposto, o legislador previu uma série de metas a serem alcançadas pelo SNT, a fim de fazê-lo funcionar com uma maior capacidade de atender ao interesse público. Note que as metas ou objetivos básicos, como chamou o legislador, são as diretrizes, os parâmetros que o administrador público seguirá no desempenho da função pública a fim de garantir o exercício do trânsito seguro. Vejamos, então, cada uma dessas metas: Padronização Num país extenso como o nosso, existe a necessidade de uniformização dos procedimentos para que tenhamos órgãos de todas as regiões trabalhando da mesma forma, respeitadas evidentemente as peculiaridades regionais. Dessa forma, o CTB prevê a padronização tanto dos critérios técnicos e financeiros, quanto dos administrativos. Devendo, é claro, o melhor modelo ser copiado pelos demais. Olhando para o CTB, podemos visualizar dois mecanismos utilizados para que se alcance uma efetiva padronização, a saber: a) O primeiro mecanismo trazido pelo CTB são suas regulamentações, que possuem uma abrangência nacional, como as resoluções do CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito. Essas normas do CONTRAN devem ser cumpridas por todos os órgãos e entidades do SNT, entendemos que é a forma mais rápida e fácil (atos infralegais) de se atingir a padronização no SNT. b) O segundo mecanismo de padronização seria um fluxo permanente de informações entre os órgãos. Fluxo permanente de informações Como visto acima, para que a padronização dos critérios técnicos, financeiros e administrativos efetivamente ocorra, ainda que existam diversos entraves geográficos em nosso país, é necessário que haja um fluxo permanente de informações entre esses órgãos e entidades que compõem o Sistema Nacional de Trânsito, assim como o compartilhamento de seus bancos de dados. Para que o SNT funcione faz-se necessário um fluxo permanente de informações entre seus órgãos, pois as atribuições desses órgãos se complementam. Uma comparação adequada seria o SNT está para um relógio assim como seus órgãos estão para suas engrenagens. 4

5 Legislação de Trânsito Sistema Nacional de Trânsito Prof. Leandro Macedo Atualmente temos uma série de bancos de dados que são compartilhados entre os órgãos do SNT, como RENAINF, RENAEST, RENACH e RENAVAM. Tudo isso, a fim de padronizar o SNT e estabelecer um fluxo permanente de informações entre eles. Política Nacional de Trânsito PNT Além da necessidade de padronizar o funcionamento do SNT e de se estabelecer um fluxo permanente de informações, existe a necessidade de se atacar diretamente o caos maior em que vive o trânsito do país, por meio de uma PNT. Sob uma ótica histórica, a elaboração do CTB surgiu da necessidade de diminuir o número de vidas que se perdiam a cada dia no trânsito. Diante do exposto fica fácil perceber que o objetivo maior almejado pelo legislador é a diminuição dos gastos sociais com trânsito em decorrência do elevado índice de acidentes. O elevado índice de acidente faz com que tenhamos uma enxurrada de pensões por morte, por invalidez, e despesas médico- hospitalares. Imagine o quanto isso pode ser dispendioso quando consideramos a participação, significante, da população economicamente ativa em acidentes de trânsito. Agora você deve estar se perguntado: Mas o que seria essa tal de PNT? A implementação de uma PNT segue a seguinte sistemática: em primeiro lugar, o presidente eleito expõe a sua política de governo e constitui seus ministérios, para auxiliá-lo em sua missão. Em um segundo momento, esse mesmo presidente escolhe um ministério para ser o coordenador máximo do SNT, que hoje é o Ministério das Cidades. Em um terceiro momento, o ministro das cidades vai designar os membros do CONTRAN, que serão responsáveis por elaborar as normas a serem aplicadas por todos os outros órgãos na área de trânsito. Note que o CONTRAN apenas tem a missão de adequar as diretrizes na área de trânsito aquilo que é desejável pelo Presidente da República. E o conceito de PNT? A PNT é uma vertente da política de governo a ser implementada na área de trânsito. Aquilo que o Presidente da República entende ser conveniente nesse aspecto para que sejam alcançados seus objetivos, legalmente instituídos: a segurança viária, a fluidez, o conforto, a educação para o trânsito e a proteção ao meio ambiente, que passaremos a estudar separadamente. O que representa o estudo da segurança viária, a fluidez, o conforto, a educação para o trânsito e a proteção ao meio ambiente? A importância do estudo de cada um desses tópicos, se dá, na verdade, pelo fato de serem os valores maiores encontrados pelo legislador na elaboração dos dispositivos do CTB. Com eles torna-se possível falar de um Direito de Trânsito, pois se trata dos princípios expressos da legislação de trânsito. Vamos então analisá-los: 5

6 Princípio da segurança viária A segurança viária está presente em quase todos os dispositivos do CTB, ora de forma direta, ora de forma indireta. É o princípio fundamental do direito de trânsito, pois é ele que está mais diretamente ligado ao principal objetivo dessa nova legislação, que seria diminuir o índice de acidentes, tornar o trânsito seguro e dar outro destino ao dinheiro público que não sejam gastos com acidentados e indenizações. Sendo assim, podemos ilustrar algumas de suas aplicações dentro do Código de Trânsito Brasileiro. Art. 1º, 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito. [...] Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem: I abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causa danos a propriedades públicas ou privadas; II abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo. Princípio da fluidez do trânsito A fluidez do trânsito é o segundo princípio mais encontrado nos dispositivos do CTB. Não basta que tenhamos um trânsito seguro, este também deve ter fluidez, a fim de que possamos cumprir nossos compromissos e que a vida econômica do país transcorra entre pessoas não estressadas. Cabe ressaltar que embora a fluidez seja um direito a ser garantido pelo Estado, não poderia um cidadão reclamar indenização a ser paga pelo Estado em virtude de chegar atrasado no trabalho e ser demitido. Os danos causados pelo Estado passíveis de indenização devem ser anormal e específico, ou seja, devem este dano ser causado a um membro da coletividade em especial. Não haveria o menor sentido o Estado indenizar toda a sociedade. Lembre-se que a vida em sociedade nos impõe a divisão igualitária do ônus e do bônus. A aplicação máxima deste princípio está no capítulo das normas de circulação e conduta. Este capítulo nos informa que: Devemos nos abster de obstruir o trânsito atirando objetos os substâncias nas vias. Em outro momento dispõe que devemos nos abster de todo ato que possa constituir obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou animais, dentre muitos outros dispositivos. Veja alguns dispositivos a seguir: Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de ultrapassálo, deverá: 6

7 Legislação de Trânsito Sistema Nacional de Trânsito Prof. Leandro Macedo I se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha; II se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na qual está circulando, sem acelerar a marcha; Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distância suficiente entre si para permitir que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila com segurança. Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constantemente as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do trânsito, obedecendo aos limites máximos de velocidade estabelecidos para via, além de: I não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação sem causa justificada, transitando a uma velocidade anormalmente reduzida. [...] Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via. Princípio do conforto no trânsito O significado da palavra conforto, segundo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, é ato ou efeito de conforta-se, estado de quem é confortado, consolo, alívio. Para nós, conforto no trânsito não está relacionado com os atributos do veículo, e sim com as exigências que todos os veículos devem preencher para que o trânsito seja agradável e seguro para o usuário dos veículos e para os demais usuários da via, ou seja, está relacionado com uma condução sem transtornos indesejáveis. De outra forma, a ideia de conforto está intimamente ligada a ideia de segurança, pois dirigir de forma confortável é dirigir sem medo, com segurança. Como normas relacionadas ao Princípio do conforto no trânsito, podemos citar algumas dentre as inúmeras existentes no CTB. Vejamos então: Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino. [...] Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque breve, nas seguintes situações: I para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes; 7

8 II fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo. Princípio da defesa ambiental A defesa ambiental surge como princípio em muitas outras legislações, a fim de que tenhamos um desenvolvimento do setor automobilístico não agressivo à saúde, à vida, à natureza e, por fim, ao meio ambiente. O Princípio da defesa ambiental está entre as prioridades do Sistema Nacional de Trânsito, juntamente com a defesa da vida e da saúde. Ao estudarmos as competências do órgão e entidades que compõem o Sistema Nacional de Trânsito, vamos verificar que está expresso que os órgãos executivos e executivos rodoviários, assim como a PRF (Polícia Rodoviária Federal), devem fiscalizar os índices de poluentes e ruídos do veículo em trânsito no território nacional. Não poluir mais do que o aceitável apresenta-se também como requisito para que o veículo possa ser licenciado, ou seja, para que transite na via pública durante um ano. Vejamos agora um dos dispositivos que descreve o que mencionamos anteriormente: Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código. [...] 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio ambiente. Princípio da educação para o trânsito A educação para o trânsito ganhou tanta importância no CTB que, além de ser reproduzida em muitos dispositivos, ganhou capítulo próprio. O Princípio da educação para o trânsito é de implementação mais dificultosa, se comparado com os demais. Uma educação efetiva deve ser continuada, passando pela pré-escola até o ensino superior, e, além disso, massificada por meio de campanhas. Com isso, para que ela atingisse seu nível máximo, deveria ser implementada por vários governos de forma continuada, porém, como a Política Nacional de Trânsito é variável, ou seja, está intimamente relacionada ao princípio da temporariedade do mandato, dificilmente ocorrerá a aplicação plena de um projeto iniciado em governo anterior. Outra vertente da educação para o trânsito trata da participação do cidadão na resolução de problemas relacionados com o trânsito. Diante do exposto fica fácil perceber que a educação para o trânsito tem como fundamento a informação e a participação da população na resolução de problemas, a qual deve estar consciente do seu papel como protagonista no trânsito. 8

9 Legislação de Trânsito Sistema Nacional de Trânsito Prof. Leandro Macedo Vejamos alguns dispositivos referentes ao tema: Art. 74. A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito. 1º É obrigatória a existência de coordenação educacional em cada órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito. 2º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito deverão promover, dentro de sua estrutura organizacional ou mediante convênio, o funcionamento de Escolas Públicas de Trânsito, nos moldes e padrões estabelecidos pelo CONTRAN. Art. 75. O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e os cronogramas das campanhas de âmbito nacional que deverão ser promovidas por todos os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito, em especial nos períodos referentes às férias escolares, feriados prolongados e à Semana Nacional de Trânsito. 1º Os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito deverão promover outras campanhas no âmbito de sua circunscrição e de acordo com as peculiaridades locais. 2º As campanhas de que trata este artigo são de caráter permanente, e os serviços de rádio e difusão sonora de sons e imagens explorados pelo poder público são obrigados a difundi-las gratuitamente, com a frequência recomendada pelos órgãos competentes do Sistema Nacional de Trânsito. Art. 76. A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação. Parágrafo único. Para a finalidade prevista neste artigo, o Ministério da Educação e do Desporto, mediante proposta do CONTRAN e do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, diretamente ou mediante convênio, promoverá: I a adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo interdisciplinar com conteúdo programático sobre segurança de trânsito; II a adoção de conteúdos relativos à educação para o trânsito nas escolas de formação para o magistério e o treinamento de professores e multiplicadores; III a criação de corpos técnicos interprofissionais para levantamento e análise de dados estatísticos relativos ao trânsito; IV a elaboração de planos de redução de acidentes de trânsito junto aos núcleos interdisciplinares universitários de trânsito, com vistas à integração universidadessociedade na área de trânsito. 9

10 Composição do SNT O Sistema Nacional de Trânsito é composto por um conjunto de órgãos e entidades que tem como atribuição operacionalizar o trânsito do país em todas as suas vertentes. Veja um organograma com a fragmentação do SNT: ÓRGÃOS/ ENTIDADES Órgãos Executivos de Trânsito Órgãos Normativos Coordenadores e Consultivos Órgãos Executivos Rodoviários Polícia Rodoviária Federal Policia Militar Sistema Nacional de Trânsito UNIÃO ESTADOS/DF MUNICÍPIOS DENATRAN (órgão máximo) Art. 19 CTB CONTRAN Art.12 CTB DNIT Art. 21 CTB DPRF Art. 20 CTB DETRAN Art. 22 CTB CETRAN CONTRANDIFE Art.14 CTB DER/DAER Art. 21 CTB Superintendência PRF Art. 20 CTB Comando Geral Art. 23 CTB Órgão Executivo de Trânsito Municipal Art. 24 CTB Órgão Rodoviário Municipal Art. 21 CTB Delegacia PRF Art. 20 CTB Batalhões Art. 23 CTB JARI JARI JARI JARI Atribuições do CONTRAN Dentre os órgãos que compõem o SNT, este é o que tem maior importância, pois expede atos administrativos normativos que vinculam todos os demais órgãos de trânsito em sua atuação. Com isso vamos conceituá-lo: ele é o coordenador do SNT, além de ser o órgão máximo normativo e consultivo. Em sua composição, que detalharemos adiante, encontramos nove representantes de Ministérios, representante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o diretor do DENATRAN, que o preside. O CONTRAN, embora integrante da estrutura do Poder Executivo, tem como funções principais a normativa e a jurisdicional. É ele quem normatiza as disposições do CTB, por meio de suas resoluções. Este colegiado também julga o segundo recurso de infrações de trânsito quando ocorre a imposição da penalidade de multa, de natureza gravíssima, aplicada pela PRF ou pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). 10

11 Legislação de Trânsito Sistema Nacional de Trânsito Prof. Leandro Macedo Diferentemente do DENATRAN, que tem seu Regimento interno elaborado pelo Ministério das Cidades em decorrência da relação de subordinação entre esses órgãos, é o CONTRAN que elabora seu próprio Regimento interno, em decorrência de sua independência funcional. Dentre as principais atribuições do CONTRAN, podemos destacar a de dirimir conflitos de competência ou circunscrição no âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal. A fim de exemplificar o exposto, vamos imaginar um conflito negativo de competência no qual o Estado A alegue que certo trecho de uma via é de responsabilidade do Estado B, e o Estado B não concorde. Será que a via ficará abandonada, sem sinalização, fiscalização e manutenção? Claro que não! Aí surge a figura do CONTRAN para resolver esse conflito. Imagine agora que ambos os Estados estivessem interessados em um mesmo trecho (conflito positivo) por uma razão qualquer, situação em que o CONTRAN também apareceria para dizer qual Estado tem circunscrição sobre a via. Por fim, devemos ressaltar que além das atribuições do CONTRAN, expressas no art. 12 do CTB, existem muitas outras espalhadas pelo CTB, como em seus arts. 75, 76, 77, 78, 80, 2º, 97, 99, 100, parágrafo único, 103, 104, 105, 1º e outros. Veja abaixo a redação do art. 12 do CTB: Art. 12. Compete ao CONTRAN: I estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito; II coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a integração de suas atividades; III (VETADO) IV criar Câmaras Temáticas; V estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE; VII zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste Código e nas resoluções complementares; VIII estabelecer e normatizar os procedimentos para a imposição, a arrecadação e a compensação das multas por infrações cometidas em unidade da Federação diferente da do licenciamento do veículo; IX responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da legislação de trânsito; X normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, expedição de documentos de condutores, e registro e licenciamento de veículos; XI aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os dispositivos e equipamentos de trânsito; 11

12 XII apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias inferiores, na forma deste Código; XIII avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de competência ou circunscrição, ou, quando necessário, unificar as decisões administrativas; e XIV dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal. Diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN Antes de iniciarmos o estudo deste item, vamos para aquela pergunta que você deve estar se fazendo: O que significa diretriz? São atos administrativos normativos que traçam o caminho a ser seguidos pelos demais órgãos de trânsito. Trata-se de um mínimo comum que cada órgão deve observar, a fim de que haja uma padronização das atividades de trânsito. Então, ficamos assim: as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN são atos administrativos normativos de observância obrigatória por seus destinatários, objeto de fiscalização do DENATRAN, quanto ao seu fiel cumprimento. Veja abaixo o art. 12, incs. I, V, VI, do CTB, que faz menção a esses destinatários, e o art. 19, inc. I, do CTB, que nos diz que são de observância obrigatória. Observe também as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN: Art 12, I estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito; [...] Art 12, V estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE; Art 12, VI estabelecer as diretrizes do regimento das JARI; [...] Art. 19, I (Competência do DENATRAN) no CTB: cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito e a execução das normas e diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN, no âmbito de suas atribuições. Composição do CONTRAN Como ocorre a nomeação dos integrantes desse colegiado? O CONTRAN é um órgão de composição eminentemente política. Os seus membros são designados pelo Ministério das Cidades, após indicação do respectivo ministério. Estas nomeações, que tem como critério a confiança, têm como finalidade a regulamentação das 12

13 Legislação de Trânsito Sistema Nacional de Trânsito Prof. Leandro Macedo diretrizes a serem seguidas no trânsito do país durante o mandato de determinado Presidente da República. Cabe ressaltar que não existe nenhum requisito de natureza técnica, previsto no CTB, para que se faça parte deste Conselho. Em virtude disso, é facultado a este órgão criar câmaras temáticas para subsidiá-lo na elaboração de suas resoluções. A composição do CONTRAN encontra-se regulamentada no art. 10 do CTB, que teve recentemente a inclusão de um representante do Ministério da Justiça, pela Lei /2013, a saber: Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no Distrito Federal e presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União, tem a seguinte composição: (Redação dada pela Lei nº , de 2013) III um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia; IV um representante do Ministério da Educação e do Desporto; V um representante do Ministério do Exército; VI um representante do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal; VII um representante do Ministério dos Transportes; XX um representante do ministério ou órgão coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito; XXII um representante do Ministério da Saúde. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998) XXIII 1 (um) representante do Ministério da Justiça. (Incluído pela Lei nº , de 2008) XXIV 1 (um) representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; (Incluído pela Lei nº , de 2013) XXV 1 (um) representante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). (Incluído pela Lei nº , de 2013) Outras atribuições do CONTRAN As competências do CONTRAN estão elencadas em maior número no art. 12 do CTB, mas não apenas neste artigo. Podemos encontrar outras atribuições deste colegiado espalhadas pelo código e que têm sido objeto de questões de prova, as quais merecem comentários. Vejamos algumas delas: a) Compete ao DENATRAN instruir os recursos interpostos das decisões do CONTRAN ao Ministro ou ao dirigente Coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito (Ministério das Cidades), conforme o art. 19, inc. XXVII, do CTB cabe aqui ressaltar que o dispositivo não se refere a recursos de infrações, pois a regulamentação destes está expressa no art. 290 do CTB, e nos informa que, em se tratando de recurso de multa, a instância administrativa se encerra no CONTRAN. 13

14 Sobre que recurso o legislador estaria se referindo, então? Os recursos a que o legislador estaria se referindo seriam aqueles que em qualquer outro caso estivesse presente uma decisão do CONTRAN, como, por exemplo, nos processos de conflito de competência ou em caso de recusa de autorizar sinalização em caráter experimental. Finalmente, embora o dispositivo não esteja presente no Regimento Interno do CONTRAN, podemos encontrá-lo no Regimento interno do DENATRAN. b) Compete ao DENATRAN prestar suporte técnico, jurídico, administrativo e financeiro ao CONTRAN, conforme o art. 19, inc. XXIX, do CTB. c) O CONTRAN estabelecerá anualmente os temas e os cronogramas das campanhas de âmbito nacional que deverão ser promovidas por todos os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito, em especial nos períodos referentes às férias escolares, feriados prolongados e à Semana Nacional de Trânsito, conforme o art. 75 do CTB. d) No âmbito da educação para o trânsito, caberá ao Ministério da Saúde, mediante proposta do CONTRAN, estabelecer campanha nacional esclarecendo condutas a serem seguidas nos primeiros socorros, em caso de acidente de trânsito, conforme o art. 77 do CTB. e) O CONTRAN poderá autorizar, em caráter experimental e por período prefixado, a utilização de sinalização não prevista neste Código (CTB), conforme o art. 80, 2º, do CTB. Podemos citar, como exemplo, as faixas exclusivas para motocicleta no Estado de São Paulo, autorizadas em caráter experimental pelo CONTRAN. f) É proibida a utilização das ondulações transversais e de sonorizadores como redutores de velocidade, salvo em casos especiais definidos por órgão ou entidade competente, nos padrões e critérios estabelecidos pelo CONTRAN, conforme o art. 94, parágrafo único, do CTB. O assunto já foi regulamentado pelo CONTRAN, em sua Resolução 39/1998 (alterada pela Resolução 336/2009). g) As características dos veículos, especificações básicas, configuração e condições essenciais para registro, licenciamento e circulação serão estabelecidos pelo CONTRAN, em função de suas aplicações, conforme o art. 97 do CTB. h) Somente poderá transitar pelas vias terrestres o veículo cujo peso e dimensões atenderem aos limites estabelecidos pelo CONTRAN, conforme o art. 99 do CTB. O assunto foi regulamentado em diversas resoluções e, de maneira mais abrangente, na Resolução 210/2006. Atribuições do DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito Como poderíamos conceituar este órgão? É o órgão máximo executivo de trânsito da União, subordinado ao Ministério das Cidades, mais especificamente à sua Secretaria Executiva. Suas atribuições são quase que exclusivamente executivas (administrativas). 14

15 Legislação de Trânsito Sistema Nacional de Trânsito Prof. Leandro Macedo Há um rol extenso e variado de competências expressas no CTB para este órgão. Muito cuidado com a leitura dos dispositivos do CTB, por exemplo, no art. 19, inc. I, temos expresso que compete ao DENATRAN cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito. Qual seria a amplitude deste dispositivo? Ele nos dá a ideia equivocada de que existe atividade de fiscalização de trânsito executada pelo DENATRAN. Isto é completamente incompatível com sua composição, uma vez que seu diretor não poderia ser uma autoridade de trânsito, pois preside um órgão recursal, que é o CONTRAN. Não teria o menor sentido o diretor do DENATRAN aplicar uma penalidade, como a de multa, por exemplo e, em momento diverso, apreciá-la em grau de recurso, na condição de presidente do CONTRAN. Mas o que significaria, então, fazer cumprir a legislação de trânsito? Ele tem a atribuição de fazer os demais órgãos de trânsito cumprir a Legislação de Trânsito. No art. 19, incs. VI e XVII, temos as competências expressas do DENATRAN: expedir atos ordinatórios, por meio de suas Portarias, a fim de estabelecer procedimentos a serem adotados. É dessa forma que o DENATRAN faz com que os demais órgãos cumpram a legislação de trânsito. Bancos de dados nacionais Onde podemos encontrar a previsão legal de manutenção desses bancos de dados? O DENATRAN organiza e mantém o RENACH (art. 19, VIII, e Resolução 19/1998), RENAVAM (art. 19, IX, e Resolução 19/1998), RENAEST (Art.19, X, e Resolução 208/2006), RENAINF (art. 19, XII, e Resolução 155/2004), que são bancos de dados nacionais e RENAVE (Resolução 584/2016). Vejamos cada um deles: a) RENACH: Registro Nacional de Condutores Habilitados ou de Carteiras de Habilitação. Será organizado e mantido pelo DENATRAN, com coordenadores em cada DETRAN, conforme art. 19, inc. VIII. b) RENAVAM: Registro Nacional de Veículos Automotores. Será organizado e mantido pelo DENATRAN, com coordenadores em cada DETRAN, podendo ser um único coordenador para o RENACH E RENAVAM, conforme Resolução do CONTRAN 19/1998 e art. 19, inc. IX, do CTB. c) RENAINF: Registro Nacional de Infrações de Trânsito. O RENAINF é um sistema de gerenciamento e controle de infrações de trânsito, integrado ao sistema de Registro Nacional de Veículos Automotores RENAVAM e ao Registro Nacional de Condutores Habilitados RENACH. Este sistema tem por finalidade criar a base nacional de infrações de trânsito e proporcionar condições operacionais para o registro daquelas, viabilizando o processamento dos autos de infrações, das ocorrências e do intercâmbio de informações. 15

16 As infrações de trânsito cometidas em unidades da Federação não referentes a licenciamento do veículo deverão ser registradas no RENAINF para fins de arrecadação. Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal deverão integrarse ao RENAINF para fins de fornecimento dos dados de veículos e de condutores, para registro das infrações de trânsito cometidas em unidade da Federação não referentes a licenciamento do veículo, das suas respectivas penalidades e arrecadação, bem como da pontuação delas decorrentes. Os órgãos e entidades executivos de trânsito responsáveis pelo registro de veículos deverão considerar a restrição por infração de trânsito, inclusive para fins de licenciamento ou transferência, a partir da notificação da penalidade. Com este fluxo permanente de informações, os infratores interestaduais estão dando adeus à impunidade, conforme Resolução 155/2003 e art. 19, inc. XIII. Os órgãos autuadores repassam as informações aos DETRANs de seu estado, que, por sua vez, repassam ao DENATRAN (RENAINF), deixando para os DETRANs de registro efetuarem a cobrança e impedirem o licenciamento e a transferência de propriedade. d) RENAEST: Registro Nacional de Estatísticas de Acidente de Trânsito. É o sistema de registro, gestão e controle de dados estatísticos sobre acidentalidade no trânsito, integrado ao sistema de Registro Nacional de Veículos Automotores RENAVAM, ao Registro Nacional de Condutores Habilitados RENACH e ao Registro Nacional de Infrações RENAINF. Este sistema tem por objetivo estabelecer a metodologia de registro e análise de variáveis relativas à segurança viária e indicadores sobre a evolução da acidentalidade, com vistas à elaboração de estudos e pesquisas que possibilitem a tomada de decisões e a correta orientação e aplicação de diferentes medidas e ações a serem adotadas pelos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito SNT. Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios integrados ao Sistema Nacional de Trânsito SNT, as polícias militares dos Estados e do Distrito Federal e a Polícia Rodoviária Federal deverão integrar-se ao RENAEST, por meio do órgão ou entidade executivo de trânsito da unidade da Federação de sua circunscrição. Então será o DETRAN de cada estado que manterá um fluxo de informação com a base nacional, conforme a Resolução 208/2006 e art. 19, inc. X, do CTB. e) RENAVE: Registro Nacional de Veículos em Estoque. O RENAVE será administrado pelo Departamento Nacional de Trânsito DENATRAN e será composto por dados do DENATRAN, da Secretaria da Receita Federal do Brasil e das Secretarias de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal, representadas pelo Conselho Nacional de Fazenda CONFAZ, tendo por base a Nota Fiscal Eletrônica NFe. Competências delegáveis Antes de enfrentarmos o tema, gostaria que você fizesse a seguinte reflexão: qual a lógica de termos um dispositivo no CTB determinando a delegação de certas atribuições? Em primeiro lugar, sob a ótica da territorialidade, pelo fato de a sede do DENATRAN ser no DF, isto obriga a delegação de certas atividades. 16

17 Legislação de Trânsito Sistema Nacional de Trânsito Prof. Leandro Macedo Em segundo lugar, sob a ótica dos objetivos básicos do SNT, a concentração de determinadas atividades nas mãos do DENATRAN faz com que haja uma padronização no desempenho das mesmas. Em terceiro lugar, sob a ótica do princípio da eficiência, esta especialização é extremamente interessante para a Administração Pública. Em resumo, o legislador, ao dividir as competências no CTB, trouxe algumas competências originárias do DENATRAN, que necessariamente devem ser delegadas, a fim de que seja cumprido um dos objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito, que é a padronização. Dessa forma, para que tivéssemos uma padronização na expedição dos documentos do veículo (CRLV e CRV), de condutores (permissão e CNH), assim como na permissão internacional para conduzir veículo e no certificado de passagem nas alfândegas, o legislador previu como atribuição originária do DENATRAN, a ser desempenhada pelos DETRANs ou a entidade habilitada para esse fim pelo poder público federal, mediante delegação. Essa última foi uma alteração feita pela Lei nº /2016. Vejamos alguns comentários: a) Permissão Internacional para Dirigir (PID) o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) lançou, em abril de 2006, o novo modelo de Permissão Internacional para Dirigir (PID). O modelo segue o padrão estabelecido na Convenção de Viena, firmada em 08 de novembro de 1968 e promulgada pelo Decreto , de 10 de dezembro de A PID poderá ser utilizada em mais de cem países, porém não substitui a CNH no território nacional. Antes da padronização da Permissão Internacional para Dirigir, ficava a cargo dos órgãos e entidades executivos de trânsito a elaboração e expedição da permissão. Com a PID, o DENATRAN padroniza o modelo do documento. As informações dispostas na PID estarão descritas em língua portuguesa e nas preconizadas na Convenção de Viena. Para obter a permissão, o condutor deverá possuir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), devendo esta estar vigente. O prazo de validade da PID, a categoria da habilitação e as restrições médicas são os mesmos referentes à CNH e, na hipótese de ocorrer qualquer alteração no cadastro do condutor, aquela deverá ser incluída no respectivo documento internacional de habilitação. A Permissão Internacional para Dirigir não será emitida para o condutor habilitado somente com a Autorização para Conduzir Ciclomotor ACC. Desde abril de 2006, o novo modelo pode ser fornecido pelos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal e, a cargo deles, ficará a responsabilidade de determinar o valor da expedição do documento, conforme informações extraídas do site do DENATRAN. b) Certificado de passagem nas alfândegas vimos acima que se trata de uma competência originária do DENATRAN, passada aos DETRANs por delegação; porém, não foi o que aconteceu na prática, pois o DENATRAN, em virtude do exposto na resolução 359/2010 (Alterada pela Resolução Contran 379/11) do CONTRAN, assumiu diretamente essa atribuição, até que seja possível implementar esse controle pelos DETRANS. 17

18 Pelo fato de a natureza das atividades do DENATRAN serem eminentemente administrativas e centralizadas no Distrito Federal, as empresas que pretendam efetuar transporte rodoviário internacional de passageiros ou cargas deverão procurar empresas licenciadas pelo DENATRAN para efetuarem as vistorias necessárias a expedição do certificado de passagem nas alfândegas. O veículo inspecionado e aprovado receberá um selo de segurança, aposto no pára-brisa, vinculado ao respectivo certificado, que será de porte obrigatório, na forma prevista na Resolução 22/1998 do CONTRAN. Por fim, cabe ressalvar que até o advento da referida resolução o Departamento de Polícia Rodoviária Federal era o órgão responsável pela expedição desse certificado. Atribuições do CETRAN/CONTRANDIFE Conselho Estadual de Trânsito do Estado e do Distrito Federal Como poderíamos conceituar estes órgãos? Os CETRAN e o CONTRANDIFE são órgãos colegiados, normativos, consultivos e coordenadores do correspondente sistema estadual ou distrital de trânsito, componentes do Sistema Nacional de Trânsito. Estes órgãos são os responsáveis pelo julgamento, em segunda instância, dos recursos interpostos contra penalidades aplicadas por órgãos e entidades executivos de trânsito e rodoviários dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Quanto à competência para julgar recursos, temos, além do recurso de infrações em segunda instância, os recursos contra decisões do DETRAN, em única instância, quando este declara que o condutor ou aprendiz é considerado inapto permanentemente nos exames de aptidão física e mental ou psicológicos feitos nos exames de habilitação para dirigir veículos automotores e elétricos. Finalmente, cabe observar que, nos casos julgados pelo CETRAN, em grau de recurso, encerramse as instâncias administrativas. Composição Os presidentes dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados pelos Governadores dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente, e deverão ter reconhecida experiência em matéria de trânsito, não bastando para estes um conhecimento eminentemente prático. Quanto aos demais membros do CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados pelos Governadores dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente, bastando para estes reconhecida experiência em trânsito, conforme o art. 15 do CTB. O mandato dos membros dos CETRAN e do CONTRANDIFE é de dois anos, admitida a recondução, se prevista em seu Regimento Interno. 18

19 Legislação de Trânsito Sistema Nacional de Trânsito Prof. Leandro Macedo Quanto ao seu Regimento interno, temos a previsão no art. 12, inc. V, que compete ao CONTRAN estabelecer as diretrizes para o funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE, o qual é hoje regido pela Resolução 244/2007 do CONTRAN. a) Composição do CETRAN: Os Conselhos Estaduais de Trânsito CETRAN serão compostos por, no mínimo, um presidente e treze membros, sendo facultada a suplência e obrigatória a representação em igual número de representantes da esfera do Poder Executivo estadual, dos órgãos ou entidades executivos e rodoviários municipais integrados ao Sistema Nacional de Trânsito e de entidades representativas da sociedade ligadas à área de trânsito. Além dos representantes citados, deverá haver um integrante com notório saber na área de trânsito, com nível superior e três membros, um de cada área específica: Medicina, Psicologia e Meio Ambiente, com conhecimento em trânsito. Os representantes da esfera do Poder Executivo estadual devem pertencer aos seguintes órgãos e entidades: órgão ou entidade executivo de trânsito; órgão ou entidade executivo rodoviário; ou policiamento ostensivo de trânsito. Os representantes dos órgãos ou entidades executivos e rodoviários municipais devem ser da capital do Estado; do Município com a maior população, exceto se já contemplado no item anterior; do Município com população acima de 500 mil habitantes, exceto se já contemplado nos itens anteriores; do Município com população entre 100 mil e 500 mil habitantes, exceto se já contemplado nos itens anteriores; do Município com população entre 30 mil e 100 mil habitantes, exceto se já contemplado nos itens anteriores, e assim sucessivamente, quando existirem mais de três representantes. Os representantes de entidades representativas da sociedade ligadas à área de trânsito devem pertencer a: sindicato patronal; sindicato dos trabalhadores; ou entidades não governamentais ligadas à área de trânsito. b) Composição do CONTRANDIFE: o Conselho de Trânsito do Distrito Federal CONTRANDIFE será composto por, no mínimo, um presidente e treze membros, sendo facultada a suplência e obrigatória a representação, em igual número, de representantes da esfera do Poder Executivo distrital e de entidades representativas da sociedade ligadas à área de trânsito. Além dos representantes citados, deverá haver um integrante com notório saber na área de trânsito, com nível superior, e três membros, um de cada área específica: Medicina, Psicologia e Meio Ambiente, com conhecimento em trânsito. Os representantes da esfera do Poder Executivo distrital devem pertencer aos seguintes órgãos e entidades: órgão ou entidade executivo de trânsito; órgão ou entidade executivo rodoviário; ou policiamento ostensivo de trânsito. Os representantes de entidades representativas da sociedade ligadas à área de trânsito devem pertencer a: sindicato patronal; sindicato dos trabalhadores; ou entidades não governamentais ligadas à área de trânsito. Suporte técnico e financeiro Caberão aos órgãos ou entidades de trânsito dos Estados, Municípios e do Distrito Federal que compõem o Conselho prestar suporte técnico e financeiro de forma a garantir seu pleno funcionamento. 19

20 Atribuições da JARI Juntas Administrativas de Recursos de Infrações E o que seriam estas juntas? Trata-se de um colegiado com pelo menos três membros, sempre com número ímpar de integrantes que decidem os pleitos recursais em 1ª instância. Ainda com relação aos pleitos decorrentes de recursos de infrações temos a possibilidade de questionar a autuação feita em sede de defesa prévia e de 2º Recurso. Em Ambos os casos, não se trata de atribuição da JARI. Vejamos onde encontrá-la no CTB: no art. 7º, inc. VII, como componente do Sistema Nacional de Trânsito; no art. 12, inc. VI, onde está previsto que compete ao CONTRAN estabelecer as diretrizes do regimento das JARI; nos arts. 16 e 17 do CTB (referências). No art. 16, há previsão de que junto a cada órgão ou entidade executivos de trânsito ou rodoviário funcionarão Juntas Administrativas de Recursos de Infrações JARI, órgãos colegiados responsáveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra penalidades por eles impostas. São estes mesmos órgãos que darão apoio administrativo e financeiro do órgão ou entidade às JARI junto as quais funcionem. No art. 17, temos previstas as suas competências, que veremos adiante. Composição Cabe ressaltar que o número de JARIs que um órgão possui é proporcional ao número de recursos interpostos. Como a legislação estipulou o prazo máximo de 30 dias para julgar os recursos recebidos, caso não seja possível atender ao prazo, faz-se necessária a criação de nova JARI. Caso o recurso não seja julgado no prazo, a penalidade entra em efeito suspensivo. Cada colegiado possui, no mínimo, 3 (três) membros, e sempre que tivermos mais de uma JARI formada, a autoridade de trânsito designará um Coordenador para as JARIs existentes, que, em situações especiais, irá compor um colegiado especial. Então, a JARI, órgão colegiado, terá, no mínimo, 3 (três) integrantes, obedecidos os seguintes critérios para a sua composição: a) um integrante com conhecimento na área de trânsito com, no mínimo, nível médio de escolaridade, devendo ser observado o seguinte, conforme a resolução 357/2010 do CONTRAN: a.1) excepcionalmente, na impossibilidade de se compor o colegiado por comprovado desinteresse do integrante estabelecido no item a, ou quando indicado, injustificadamente, não comparecer à sessão de julgamento, deverá ser observado a legislação que trata da perda do mandato, e substituído por um servidor público habilitado integrante de órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito, que poderá compor o Colegiado pelo tempo restante do mandato. 20

21 Legislação de Trânsito Sistema Nacional de Trânsito Prof. Leandro Macedo b) um representante servidor do órgão ou entidade que impôs a penalidade. c) um representante de entidade representativa da sociedade ligada à área de trânsito, devendo ser observado o seguinte, conforme a resolução 357/2010 do CONTRAN: c.1) excepcionalmente, na impossibilidade de se compor o colegiado por inexistência de entidades representativas da sociedade ligada à área de trânsito ou por comprovado desinteresse dessas entidades na indicação de representante, ou quando indicado, injustificadamente, não comparece à sessão de julgamento deverá ser observado a legislação que trata da perda do mandato, e substituído por um servidor público habilitado integrante de órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito, que poderá compor o Colegiado pelo tempo restante do mandato. Competências da JARI As competências da JARI vêm previstas no art. 17 do CTB e também na Resolução 357/2010 do CONTRAN, as quais vamos enumerar e comentar: a) julgar os recursos interpostos pelos infratores; Comentário: Antes de fazermos os comentários desta atribuição, vamos, em primeiro lugar, entender como é exercido o direito de defesa durante o processo administrativo de aplicação das penalidades de trânsito. Neste processo, é facultado ao infrator três mecanismos de defesa: Antes de ser aplicada a penalidade (sanção administrativa), o infrator dispõe da defesa de autuação, também chamada de defesa prévia, a qual será sempre julgada pela autoridade de trânsito competente para aplicar a penalidade. Após a aplicação da penalidade, o infrator dispõe de dois recursos: o primeiro é sempre julgado pela JARI e o segundo depende do órgão ou entidade que aplicou a penalidade. Este segundo recurso também deverá ser apreciado no prazo de trinta dias e, em se tratando de penalidade imposta pelo órgão ou entidade de trânsito da União, ou seja, PRF ou DNIT, a previsão no art. 289 do CTB ficou assim: a) em caso de suspensão do direito de dirigir por mais de seis meses, cassação do documento de habilitação ou penalidade por infrações gravíssimas, o segundo recurso será julgado pelo CONTRAN, de acordo com o CTB. Cabe ressalvar que o dispositivo apresenta uma grande impropriedade técnica, uma vez que as penalidades de suspensão e cassação são de competência exclusiva dos DETRANs, órgão estaduais. b) nos demais casos, ou seja, infrações de natureza grave, média e leve, o segundo recurso será julgado por um colegiado especial integrado pelo Coordenador-Geral da JARI, pelo Presidente da Junta que apreciou o recurso e por mais um Presidente de Junta. Quanto ao colegiado especial, somente será formado quando o órgão de trânsito possuir mais de uma JARI. Sendo assim, quando não for possível formar este colegiado especial, ou seja, quando o órgão possuir apenas uma JARI, o recurso será julgado por seus próprios membros. 21

22 Então, observe que é possível que a mesma JARI julgue o primeiro recurso e o segundo recurso, que na verdade seria apenas uma revisão do ato de indeferimento do primeiro, uma vez que recurso pressupõe instância superior ou independente. Finalmente, ainda quanto ao segundo recurso, em se tratando de penalidade imposta por órgão ou entidade de trânsito estadual, municipal ou do Distrito Federal, como os DETRANs, DER, órgãos executivos de trânsito dos Municípios e órgãos executivos rodoviários de trânsito dos Municípios, serão julgados pelo CETRAN ou pelo CONTRANDIFE. b) solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários informações complementares relativas aos recursos objetivando uma melhor análise da situação recorrida; Comentário: Sempre que as alegações do pleiteante ensejarem que se faça uma diligência no local da ocorrência da infração, a JARI deve solicitar que ela seja feita, ou ainda, a depender das alegações feitas pelo pleiteante, pode ser que seja necessário extrair alguma informação do sistema, que somente os órgãos de trânsito possuem, tais como se o infrator foi devidamente notificado (cópia do aviso de recebimento), ou a cópia do auto de infração etc. Enfim, tudo isso para que aquele colegiado possa tomar devidamente suas decisões. Cabe ressaltar que alegações nitidamente protelatórias não darão ensejo a diligências, por violarem o princípio da objetividade do interesse público, conforme o art. 2, parágrafo único, inc. III, da Lei 9.784/1999, assim como aquelas de caráter subjetivo, uma vez que as alegações do agente gozam de presunção de veracidade e as do particular, não. c) encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações, apontados em recursos e que se repitam sistematicamente. Comentário: Muito comum os agentes de trânsito se equivocarem quanto à aplicação de um dispositivo legal, ou por erro de interpretação ou simplesmente por estarem desatualizados quanto à aplicação da legislação de trânsito. Dessa forma, a JARI, verificando erros reiterados, deve informar os órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários para que tomem as providências necessárias, e assim, diminua o número de recursos interpostos. Órgãos e entidades que possuem JARI Este subitem é de grande importância, pois o legislador com a redação do art. 16 do CTB nos deu a falsa impressão de que o DENATRAN possui JARI e que a PRF não a possui. O assunto já foi pacificado pelo CONTRAN em sua Resolução 357/10. Os órgãos e entidades que deverão compor a JARI são: os órgãos e entidades executivos rodoviários da União e a Polícia Rodoviária Federal; os órgãos e entidades executivos de trânsito ou rodoviários dos Estados e do Distrito Federal e os órgãos e entidades executivos de trânsito ou rodoviários dos Municípios. 22

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