Redes Sociais e Sociedade em Rede...

Transcrição

1 I Seminário Internacional Centro Ruth Cardoso São Paulo USP, 25 Novembro 2010 Redes Sociais e Sociedade em Rede...

2 Instituto Universitário de Lisboa Mudança Social em Rede...

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4 lnstituto Universitário de Lisboa Para que servem? Redes Sociais (.pt), Mídias Sociais (.br)

5 Mas antes a mudança social

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7 A rotina dá-nos o conforto Do que é seguro, do que é dado como certo

8 Mas, se não nos sentimos bem Com a rotina que temos?

9 Se queremos mudar

10 Qual o papel das redes sociais Na mudança social? E o que são?

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13 Essa é a nossa visão Mas o que nos diz a visão das pessoas em geral?

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28 Sem redes sociais (i.e. conjunto de pessoas) Não há mudança social!

29 Mas usar mídias sociais não garante também Que ocorra mudança social!

30 Tudo depende das pessoas e do uso que elas fazem

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32 Irã Moçambique Timor-leste Mediação e Mudança

33 Twitter? Facebook?...offline

34 Mobilização SMS (offline) e Bluetooth locais públicos

35 Protestos convocados por SMS

36 Facebook e Jornal para organizar a vida nos

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38 Protestos de rua, do local ao global usando a mídia

39 Portugal, rádio apela envio de s e fax para ONU

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41 Como podem as mídias sociais ajudar e ter um papel? Democracia e novas formas de participação; Empreendedorismo social e desenvolvimento sustentável; Educação e Cidadania

42 Sociedade em Rede Resposta? Compreender que estamos vivendo numa (Manuel Castells)

43 Comunicação em Rede Resposta? Compreender que já não estamos vivendo comunicação de massa (Gustavo Cardoso)

44 Instituto Universitário de Lisboa Como é hoje? A Comunicação?

45 Instituto Universitário de Lisboa Que Mediação? (Lusofonia, Português, Língua portuguesa, Cultura Lusófona)

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50 AutoComunicação de Massa (Castells)

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54 Comunicação multimédia interpessoal

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57 Comunicação mediada de um para muitos

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60 Comunicação de massa

61 Esta é a nossa comunicação mediada

62 AutoComunicação de Massa + Comunicação Interpessoal multimédia + Comunicação de um para muitos mediada + Comunicação de Massa = Comunicação em Rede

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64 face a face não mediada

65 Instituto Universitário de Lisboa Como é hoje? (II) Tudo depende das pessoas o que fazem elas com as suas redes nas mídias socais, Português, Língua portuguesa, Cultura Lusófona)

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70 Macau: Facebook e QQ

71 Moçambique: Facebook e Hi5

72 Portugal: Facebook e Hi5

73 Brasil: Orkut e Facebook

74 % 100% 90% 80% 70% 60% 55% 50% 49% 49% 51% 43% 40% 30% 23% 20% 10% 00% Japão França Australia México Reino Unido Portugal 50% Mídias Sociais World Internet Project

75 alertas de aniversários de amigos escrever comentários na wall criar aplicações 09 fazer post de músicas/vídeos quizes/testes procurar/sugerir amigos 47 divulgar eventos 18 criar/aderir a grupos 32 consultar oráculos 11 enviar presentes virtuais 25 criar álbuns fotográficos 46 apoiar/aderir a causas 23 jogar 42 envio de mensagens 84 serviço de chat O Que fazemos? (.pt 2010)

76 5 dimensões das práticas nas mídias sociais: Gestão de Laços Sociais Incremento de Sociabilização Entretenimento e Lazer Expressão identitária Intervenção Social (Apoio a causas; Criação de Grupos)

77 ns/nr mais de entre 70 e 100 entre 50 e 70 entre 20 e entre 10 e menos de (n=17) (n=24) (n=45) (n=96) (n=133) Quantos amigos temos? (.pt 2010)

78 18 13 pessoas que não conhece pessoalmente pessoas que conhece pessoalmente (amigos, familiares etc) (n=17) (n=24) (n=45) (n=96) (n=133) Quem são? (.pt 2010)

79 Grupos do Facebook Curiosidades Facebook Humanitaria Protecçao Especies e Ambiental Religiosa Política / Social Awareness Saude 9 1 Tecnologias 100 Número de Grupos no Facebook Média de Utilizadores (milhares) O Potencial de mudança

80 Instituto Universitário de Lisboa Flexíveis, adaptaveis, reestruturaveis Tudo depende das pessoas o que fazem elas com as suas redes nas mídias socais, Português, Língua portuguesa, Cultura Lusófona)

81 Instituto Universitário de Lisboa Centradas nos iguais a nós, efémeras nos resultados Tudo depende das pessoas o que fazem elas com as suas redes nas mídias socais, Português, Língua portuguesa, Cultura Lusófona)

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83 Instituto Universitário de Lisboa da comunicação na mídia social para a comunicação em rede Tudo depende das pessoas o que fazem elas com as suas redes nas mídias socais, Português, Língua portuguesa, Cultura Lusófona)

84 Instituto Universitário de Lisboa Não pensar capital social Pensar autonomia Tudo depende das pessoas o que fazem elas com as suas redes nas mídias socais, Português, Língua portuguesa, Cultura Lusófona)

85 Instituto Universitário de Lisboa Autonomia Desenvolvimento profissional, Autonomia Comunicativa, Empreendedorismo, Autonomia Corporal, Participação Sócio-política, Autonomia Individual

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87 Dão-nos a confiança (perfis) para iniciar colectivamente projectos de autonomia. As Mídias Sociais

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89 Através do alargamento da base de contacto, facilitam o acesso (causas e grupos) necessário aos projectos de autonomia As Mídias Sociais

90 Instituto Universitário de Lisboa Mas, para mudar uma dada ordem estabelecida, é preciso mais Tudo depende das pessoas o que fazem elas com as suas redes nas mídias socais, Português, Língua portuguesa, Cultura Lusófona)

91 Tiananmen Square protests of 1989

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94 Instituto Universitário de Lisboa Switchers e programadores (Castells) Tudo depende das pessoas o que fazem elas com as suas redes nas mídias socais, Português, Língua portuguesa, Cultura Lusófona)

95 Instituto Universitário de Lisboa Criar poder em rede, com modelos de comunicação em rede Tudo depende das pessoas o que fazem elas com as suas redes nas mídias socais, Português, Língua portuguesa, Cultura Lusófona)

96 Instituto Universitário de Lisboa Mediação para consolidar e para alargar o número de participantes Tudo depende das pessoas o que fazem elas com as suas redes nas mídias socais, Português, Língua portuguesa, Cultura Lusófona)

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106 News, Fiction, Opinion and Commercials

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110 Instituto Universitário de Lisboa Mudança Social em Rede...

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113 Instituto Universitário de Lisboa Da mídia às pessoas, ou Tudo depende das pessoas a mídia já não é a mensagem

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115 Nos anos 70, McLuhan argumentou que a mídia era a mensagem. TV

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117 Castells, no virar do milénio, sugeria que deviamos pensar que a mensagem é a mídia WEB+TV

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119 Eco, pela mesma altura, sugeria a mídia precede a mensagem, WEB+TV

120 Instituto Universitário de Lisboa Quando mensagens são remixadas pelas pessoas Tudo depende das pessoas quando elas remixam as mensagens usando o facebook, twitter, orkut, televisão, rádio, imprensa, cinema, p2p, vídeo, jogos, machinima, blogues, música

121 Instituto Universitário de Lisboa As pessoas são a mensagem E a comunicação é em rede

122 E a mudança social em rede pode ocorrer... Gustavo Cardoso, 2010