Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais. Norma. Revisão 08 04/2015 NORMA ND.10
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- Bernadete Fonseca Castro
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3 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais Norma 08 04/2015 NORMA
4 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A. Diretoria de Operações Rua Ary Antenor de Souza, 321 Jd. Nova América Campinas SP Tel.: (19) Site: Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais Campinas SP, páginas
5 Aprovações Giancarlo Vassão de Souza Gerente Executivo de Engenharia, Planejamento e Operação Frederico Jacob Candian Gerente de Expansão e Preservação de Redes
6 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais Página /2015
7 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais Elaboração Altino Silva Artur Pastorelli Braga Clarice Itokazu Oshiro Cleber Rodrigues de Sousa José Carlos Paccos Caram Junior Página /2015
8 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais À ELEKTRO é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquer tempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos materiais e equipamentos bem como das legislações vigentes. Página /2015
9 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais INDICE CONTROLE DE REVISÕES OBJETIVO CAMPO DE APLICAÇÃO DEFINIÇÕES REFERÊNCIAS NORMATIVAS Legislação Normas Técnicas Brasileiras Normas Técnicas Elektro CONDIÇÕES GERAIS Condições gerais de fornecimento Regulamentação Conservação do padrão de entrada Fornecimento de materiais da entrada de serviço Pedido de ligação Apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) Tensões e sistemas de fornecimento Limites de fornecimento Tipos e limitações de atendimento Bombas de incêndio Instalações em condomínios Ligações de cargas especiais Instalações especiais Geração própria Padrões de entrada Suspensão do fornecimento CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS Ramal de ligação Condições gerais Execução das conexões e ancoragens Ancoragem Ramal de entrada Condutores Eletrodutos Proteção Condições gerais Dispositivos de proteção e seccionamento Proteção contra sobretensões Medição Página /2015
10 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais Localização Medição para dois consumidores no mesmo terreno Medição na divisa de duas propriedades Medição direta Medição indireta Aterramento Condições gerais Dimensionamento Montagem Materiais do padrão de entrada Condutores Eletrodutos Caixas de medição e proteção Ferragens Postes e pontaletes Isolador roldana Isolador castanha Haste de aterramento Partida de motores Cálculo da carga instalada Cálculo da demanda Dimensionamento do padrão de entrada Exemplos de dimensionamento do padrão de entrada TABELAS S Página /2015
11 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais Página /2015
12 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais ÍNDICE DE S Componentes da entrada de serviço /1 Alturas mínimas dos condutores da entrada de serviço /1 Afastamentos mínimos para entrada de serviço em fachada /1 Disposições da entrada de serviço /1 Localização preferencial da caixa para medição /1 Padrão de entrada com caixa tipo II - Instalação em muro /1 Padrão de entrada com caixa tipo II - Instalação ao tempo /1 Padrão de entrada com caixa tipo II - Instalação com pontalete /1 Padrão de entrada com caixa tipo III - Instalação em muro /1 Padrão de entrada com caixa tipo III - Instalação ao tempo /1 Padrão de entrada com caixas tipos II e III - Instalação em parede /1 Padrão de entrada com caixa tipo IV Instalação com leitura voltada para calçada /1 Padrão de entrada com caixa tipo V Instalação com leitura voltada para calçada /1 Padrão de entrada com caixa tipo E - Instalação em muro /1 Padrão de entrada com caixa tipo E - Instalação ao tempo /1 Padrão de entrada com caixa tipo E - Instalação com leitura voltada para calçada /1 Padrão de entrada com caixa tipo VI - Instalação em muro /1 Padrão de entrada com caixa tipo VII - Instalação com leitura voltada para calçada /1 Padrão de entrada para ligação de dois consumidores com um único poste na divisa..01/1 Padrão de entrada para atendimento de dois consumidores no mesmo terreno /1 Padrão de entrada para medição indireta - Instalação ao tempo /1 Padrão de entrada para medição indireta - Instalação abrigada /1 Padrão de entrada para medição indireta - Instalação com leitura voltada para calçada /1 Esquemas de ligações das medições /1 Sugestões de fixação da caixa para medição em poste /1 Detalhes para aterramento da caixa para medição e poste metálico /1 Página /2015
13 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais Detalhes de aterramento /1 Fixação do ramal de ligação em edificações com fachada ornamental /1 Esquema para ligação de bomba de incêndio em entrada individual /1 Caixa metálica para medição de energia tipo II - (monofásica e bifásica) /1 Caixa metálica para medição de energia tipo III - (polifásica) /1 Caixa metálica para medição de energia tipo IV - leitura voltada para a calçada (monofásica e bifásica)... Caixa metálica para medição de energia tipo V - leitura voltada para a calçada (polifásica) / /1 Caixa metálica para medição de energia tipo E /1 Caixa metálica para medição de energia tipo K - (instalação de 2 medidores) /1 Caixa metálica para medição de energia tipo M - medição indireta /1 Caixa metálica seccionadora tipo T - proteção geral em medição indireta /1 Caixa em policarbonato para medição de energia tipo VI-A - instalação lateral /1 Caixa em policarbonato para medição de energia tipo VI-B - Instalação lateral /1 Caixa em policarbonato para medição de energia tipo VII-A - medição voltada para calçada... Caixa em policarbonato para medição de energia tipo VII-B - medição voltada para calçada / /1 Caixa em policarbonato para proteção tipo S-M - instalação de disjuntor monopolar /1 Caixa em policarbonato para proteção tipo S-B - instalação de disjuntor bipolar /1 Caixa em policarbonato para proteção tipo S-T - instalação de disjuntor tripolar /1 Caixa em fibra de vidro para medição de energia tipo II - (monofásica e bifásica) /1 Caixa em fibra de vidro para medição de energia tipo III - (polifásica) /1 Poste de concreto duplo T para entrada de consumidor /1 Poste de concreto com caixas para medição de energia e de proteção incorporadas.19.01/1 (um consumidor) - medição voltada para calçada... Poste de concreto com caixas para medição de energia e de proteção incorporadas.19.02/1 (um consumidor) - instalação lateral... Poste de concreto com caixas para medição de energia e de proteção incorporadas (dois consumidores) - medição voltada para calçada /1 Poste de concreto com caixas para medição de energia e de proteção incorporadas (dois consumidores) - instalação lateral /1 Poste de aço - seção circular /1 Poste de aço - seção quadrada /1 Página /2015
14 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais CONTROLE DE REVISÕES Descrição Inclusão de padrões com caixa de policarbonato; Atualização de referências de Normas Brasileiras; Exigência de ART; Alteração do limite de utilização para até 2 consumidores trifásicos; Padronização de poste de aço de seção quadrada; Alteração do Dimensionamento dos postes em relação ao ramal de ligação padronizados; Inclusão de tabelas para dimensionamento de eletroduto e poste para atendimento a dois consumidores no mesmo terreno; Estanho de condutores de classes 5 e 6 na entrada do padrão. Exclusão das caixas de medição metálicas tipo III, IV e V; Inclusão de caixa para medição metálica tipo E e seus respectivos padrões de montagem; Adequação do padrão de entrada com caixa tipo III, IV e V para contemplar somente caixas de medição em fibra de vidro; Alterações nas Tabelas 1 e 2, referentes à seção do condutor de aterramento - adequação com a norma brasileira; Inclusão de exigência de ART para cabos com isolação em XLPE e EPR no item 5.5.1; Exclusão da Tabela 17 da versão anterior e adequação da numeração das tabelas; Alteração do texto no item 10.2; Alteração do texto no item g; Alteração do texto no item 7.1 a; Alteração do texto no item 11.1.b; Exclusão do item 5.1.n; Substituição das Tabelas 20 e 21 da versão 04 por uma única tabela com os dimensionamentos de poste e eletroduto, independente do tipo de ramal utilizado. Alteração do texto item 2.2; Alteração no texto 3.3 com a substituição na descrição Resolução ANEEL 456 de 29/11/200 para 414 de 09/09/2010; Alterações nos textos dos itens 4.4, 4.6, 4.7, 4.8, 4.16, 4.17 e 4.18 ficando de acordo com a Resolução Normativa Nº 414; Alteração do texto no item 5.1.b; Alteração do texto no item 10.3; Alteração nas tabelas 1 e 2; Inclusão dos desenhos referentes aos padrões de montagem com caixas metálicas para medição tipo III, IV e V e renumeração dos desenhos da seção 04; Exclusão dos desenhos.06.01/1 a.06.04/1 e renumeração dos desenhos das seções posteriores; Atualização do desenho.09.01/1; Inclusão dos desenhos esquemáticos das caixas de medição metálica tipos III, IV e V e renumeração dos desenhos da seção 16; Página /2015
15 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais Exclusão dos desenhos.18.03/1 e.18.04/ de forma Alteração em : inclusão de montagem do padrão de entrada para atendimento a núcleos habitacionais. Alteração em 6.4.1: inclusão no texto na letra d) independente de intervenções por parte do cliente. Página /2015
16 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais 1 OBJETIVO Esta Norma estabelece os requisitos mínimos indispensáveis para ligação de unidades consumidoras nas redes aéreas de tensão secundária de distribuição localizadas na área de concessão da ELEKTRO. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO 2.1 Aplica-se às instalações consumidoras com carga instalada até 75 kw, a serem ligadas nas redes aéreas de tensão secundária de distribuição, obedecidas às Normas da ABNT e às legislações vigentes aplicáveis. 2.2 Em casos de reformas ou alterações de cargas, esta Norma deve ser aplicada em parte ou no seu todo, dependendo das condições técnicas e de segurança. 2.3 As instalações existentes que seguiram normas anteriores podem ser mantidas, desde que as condições técnicas permitam. 3 DEFINIÇÕES Para efeito desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 caixa para medição caixa destinada à instalação do medidor de energia e seus acessórios, bem como do dispositivo de proteção. 3.2 caixa para medição indireta caixa destinada à instalação de transformadores de corrente (TC), medidor(es) e seus acessórios e chave seccionadora sem fusíveis. 3.3 caixa para dispositivos de proteção e seccionamento caixa destinada à instalação da proteção geral da entrada, utilizada nas medições indiretas. 3.4 carga instalada soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kw). 3.5 circuito alimentador instalação elétrica compreendida entre a proteção geral e o quadro de distribuição da unidade consumidora. 3.6 concessionária de energia elétrica agente titular de concessão federal para prestar o serviço público de distribuição de energia elétrica, doravante denominada distribuidora, aqui representada pela ELEKTRO. 3.7 Página /2015
17 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais consumidor pessoa física ou jurídica, de direito publico ou privado, legalmente representada, que solicite o fornecimento de energia ou o uso do sistema elétrico à distribuidora, assumindo as obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos. 3.8 demanda média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado, expresso em quilowatts (kw) e quilovolt-ampère-reativo (kvar), respectivamente. 3.9 entrada de serviço da instalação consumidora condutores, equipamentos e acessórios compreendidos entre o ponto de derivação da rede secundária e a medição e proteção, inclusive limite de propriedade são as demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos medidor aparelho destinado a medir e registrar o consumo de energia elétrica ativa ou reativa, instalado pela ELEKTRO padrão de entrada instalação compreendendo ramal de entrada, poste particular ou pontalete, caixas, proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a ligação de uma unidade consumidora à rede da ELEKTRO pontalete suporte instalado na edificação do consumidor com a finalidade de fixar e elevar o ramal de ligação ponto de entrega é o ponto até o qual a ELEKTRO se obriga a fornecer energia elétrica, com participação nos investimentos necessários, bem como, responsabilizando-se pela execução dos serviços, pela operação e pela manutenção. A localização física do ponto de entrega é o ponto de ancoragem do ramal de ligação aéreo no isolador fixado no pontalete ou poste do consumidor. O ponto de entrega deve estar situado no limite com a via pública ou recuado no máximo a um metro do limite de propriedade do consumidor com a via pública. Página /2015
18 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais 3.15 poste particular poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal de ligação ramal de ligação conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da distribuidora e o ponto de entrega ramal de entrada conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a medição ou a proteção de suas instalações unidade consumidora conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas. 4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Para a utilização desta Norma pode haver a necessidade da consulta aos seguintes documentos, vigentes na época da publicação. 4.1 Legislação Resolução nº 414 de 09/09/2010 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). 4.2 Normas Técnicas Brasileiras ABNT NBR IEC , Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão Parte 3: Interruptores-seccionadores e unidades combinadas com fusíveis ABNT NBR IEC , Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2: Disjuntores. ABNT NBR IEC , Dispositivos de proteção contra surtos em baixa tensão Parte 1: Dispositivos de proteção conectados a sistemas de distribuição de energia de baixa tensão - Requisitos de desempenho e métodos de ensaio. ABNT NBR NM 60898, Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares. ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão. ABNT NBR 5624, Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca ABNT NBR ABNT NBR 5597, Eletroduto de aço carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca NPT Requisitos ABNT NBR 5598, Eletrodutos de aço de carbono e acessórios, com revestimento protetor, e rosca BSP Requisitos ABNT NBR 6248, Isolador-castanha - Dimensões, características e procedimentos de ensaio. Página /2015
19 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais ABNT NBR 6249, Isolador-roldana de porcelana ou de vidro - Dimensões, características e procedimentos de ensaio. ABNT NBR 6591, Tubos de aço-carbono com costura de seção circular, quadrada, retangular e especiais para fins industriais - Especificação. ABNT NBR 8159, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica - Formatos, dimensões e tolerâncias. ABNT NBR 13571, Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios. ABNT NBR 15465, Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos de desempenho. ABNT NBR NM 280, Condutores de cabos isolados. ABNT NBR NM 247-3, Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750V, inclusive - Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalações fixas. ABNT NBR 7285, Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE) para tensão de 0,6/1 kv Sem cobertura - Especificação. 4.3 Normas Técnicas Elektro ND.16, Postes e Caixas para Medição de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras. 5 CONDIÇÕES GERAIS 5.1 Condições gerais de fornecimento Regulamentação a) Antes do início da obra civil da edificação, é de interesse do futuro consumidor entrar em contato com a ELEKTRO a fim de se informar quanto aos detalhes desta Norma aplicáveis ao seu caso, bem como, das condições comerciais para sua ligação e do pedido de ligação. b) O padrão de entrada somente será ligado estando em conformidade com esta Norma. As instalações elétricas internas após a medição e a proteção são de responsabilidade do consumidor conforme Art. 166, parágrafo 1º da Resolução nº 414 de 09/09/2010 da ANEEL. c) O padrão de entrada deve ser instalado de modo que sejam respeitados os afastamentos mínimos entre condutores da instalação e edificações, estabelecidos nas Normas Brasileiras. d) O atendimento do pedido de ligação não transfere a responsabilidade técnica à ELEKTRO quanto ao projeto e execução das instalações elétricas internas. e) Não é permitida a ligação de mais de uma unidade consumidora em um único medidor. f) Toda instalação ou carga que possa ocasionar perturbações ao fornecimento regular a outras unidades de consumo, será ligada somente após a prévia concordância da ELEKTRO, que providenciará, às expensas do consumidor, alterações no sistema elétrico, visando manter o fornecimento adequado a todos os consumidores da área. g) Todos os consumidores devem manter o fator de potência indutivo ou capacitivo de suas instalações o mais próximo possível da unidade. Sendo constatado nas instalações um fator de potência indutivo ou capacitivo inferior ao limite mínimo permitido (0,92), o consumidor está sujeito às penalidades previstas nas legislações em vigor. h) A entrada de serviço que em consequência de decisões jurídicas ou desmembramento de terrenos ficar em propriedade de terceiros, será passível de correção no seu todo ou em parte, a critério da ELEKTRO, sob responsabilidade do consumidor. Página /2015
20 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais i) O consumidor é responsável pelo zelo do ramal de entrada, caixa para medição, poste, dispositivos de proteção e do(s) equipamento(s) mantido(s) sob lacre, sendo que o acesso a este(s) somente é permitido à ELEKTRO. j) Não é permitida a extensão das instalações elétricas de uma unidade consumidora para além dos limites de sua propriedade ou a propriedade de terceiros, mesmo que o fornecimento de energia seja gratuito. k) O consumidor deve permitir, em qualquer tempo, o livre acesso dos representantes da ELEKTRO, devidamente credenciados, às instalações elétricas de sua propriedade, fornecendo-lhes os dados e informações solicitadas, referentes ao funcionamento dos aparelhos e da instalação. l) Se após a ligação da unidade consumidora, for constatada que determinadas cargas ocasionam perturbações ao fornecimento regular do sistema elétrico da ELEKTRO, esta pode exigir, a seu exclusivo critério, que as mesmas sejam desligadas até a adequação do sistema de fornecimento, às expensas do consumidor. m) Os casos não especificamente abordados nesta Norma serão objetos de consulta à ELEKTRO Conservação do padrão de entrada O consumidor é obrigado a manter em bom estado de conservação os componentes do padrão de entrada. Caso seja constatada qualquer deficiência técnica ou de segurança, o consumidor será notificado das irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos necessários dentro do prazo determinado pela ELEKTRO. O consumidor é responsável pelos danos eventuais causados aos materiais e equipamentos de propriedade da ELEKTRO Fornecimento de materiais da entrada de serviço a) O ramal de ligação e os equipamentos de medição (medidores, transformadores de corrente e acessórios), são fornecidos e instalados pela ELEKTRO. b) Os demais materiais da entrada de serviço (poste, caixa para medição, eletrodutos, condutores do ramal de entrada, dispositivo de proteção, armação secundária, isolador e outros) são fornecidos e instalados pelo consumidor, conforme padronização contida nesta Norma, estando sujeitos a aprovação pela ELEKTRO Pedido de ligação a) Para solicitar a ligação, o interessado deve entrar em contato com a ELEKTRO, informando detalhadamente a carga instalada, conforme 6.8, o endereço e quando solicitado, o croqui da localização do imóvel em relação às vias públicas, com indicação da posição do padrão de entrada e fornecendo documentos pessoais e/ou comerciais. b) Em resposta ao pedido de ligação, a ELEKTRO informará sobre a necessidade ou não de execução de serviços na rede, o eventual custo a ser pago pelo interessado, bem como, o ponto conveniente de entrega de energia. A categoria de atendimento ficará sujeita a confirmação da ELEKTRO. c) Qualquer aumento de carga ou alteração de suas características deve ser previamente submetido à apreciação da ELEKTRO, para a verificação da possibilidade de atendimento, observando os prazos e condições impostas pela legislação em vigor Apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) Deve ser informado o número da ART e quando solicitado pela Elektro a cópia da ART, devidamente preenchida e autenticada, para as seguintes situações: Página /2015
21 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais Instalações definitivas destinadas às atividades industriais, independente da categoria de atendimento, e comerciais com ligações trifásicas (ART de execução do padrão de entrada). Geração própria, conforme (ART do projeto e/ou execução); Instalações especiais, conforme (ART de execução do padrão de entrada); Instalações consumidoras cuja demanda exija proteção acima de 100 A, conforme (ART de execução do padrão de entrada); Deslocamento do ponto de ancoragem do ramal de ligação por obstrução do acesso ao ponto de entrega, conforme d) (ART de execução); Utilização de acessório ou ferragem não padronizada que alterem as condições normais do poste, conforme e) (ART de execução); Poste de concreto armado construído no local, conforme e) (ART do projeto e execução). Instalações que utilizem condutores de cobre com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE) ou com isolação de etileno propileno (EPR), conforme b). (ART do projeto e execução) As atribuições específicas dos profissionais habilitados encontram-se anotadas nas carteiras expedidas pelo CREA, em conformidade com a regulamentação emanada do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Os profissionais devem apresentar, também, sempre que solicitadas, a respectiva guia da ART e cópia da carteira do CREA com anotações de suas atribuições. A Elektro aceitará a ART de todo profissional legalmente habilitado para assumir a responsabilidade técnica para padrões de energia elétrica em tensão até 380 V e potência até 75 kw. É de total responsabilidade de cada profissional verificar suas competências e atribuições designadas pelos CREAs e CONFEA para a emissão de ART que a Elektro determina nessa norma. Observar o campo 27 da ART que deve estar escrito claramente o serviço/responsabilidade referente ao padrão construído. Caso aconteça algum fato que o profissional mereça ser acionado em decorrência de anormalidade relativa ao projeto e execução prevista na ART emitida, a Elektro acionará o CREA responsável para solicitar informações pertinentes informando o número da ART em questão. Devem ser observadas todos os casos, condições e exigências contidas nessa norma para a ART de responsabilidade de projeto e execução dos padrões de entrada requeridos Tensões e sistemas de fornecimento A ELEKTRO fornece energia elétrica nas tensões secundárias nominais de 220/127 V (220 V entre fases e 127 V entre fase e neutro), exceto para parte da cidade de São João da Boa Vista onde as tensões são de 380/220 V (380 V entre fases e 220 V entre fase e neutro), sistema estrela com neutro e frequência nominal de 60 Hz Limites de fornecimento O fornecimento de energia elétrica é feito em tensão secundária de distribuição para instalações com carga instalada igual ou inferior a 75 kw, sendo que as instalações com carga instalada superior a este valor são atendidas em tensão primária de distribuição, não objeto desta Norma Tipos e limitações de atendimento Página /2015
22 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais Tipos de atendimento São três os tipos de atendimento, a saber: - Tipo A (monofásico) - dois fios, uma fase e neutro; - Tipo B (bifásico) - três fios, duas fases e neutro; - Tipo C (trifásico) - quatro fios, três fases e neutro Limitações de atendimento As limitações de potência de motores ou solda a motor das categorias de atendimento estão indicadas na Tabela 1 e na Tabela 2. As limitações de carga instalada e potências de equipamentos especiais estão indicadas nos subitens a seguir: a) Tipo A (monofásico) - Dois fios (fase e neutro) Aplicado às instalações com carga instalada até 12 kw para tensão de fornecimento 127/220 V, e até 15 kw para tensão de fornecimento 220/380 V. Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação de aparelhos de raios-x ou máquinas de solda a transformador. b) Tipo B (bifásico) - Três fios (duas fases e neutro) Aplicado às instalações com carga instalada acima de 12 kw até 25 kw para tensão de fornecimento 127/220 V, e acima de 15 kw até 25 kw para tensão de fornecimento 220/380 V. Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação de: - máquina de solda a transformador classe 127 V com mais de 2 kva ou da classe 220 V com mais de 10 kva; - aparelho de raios-x da classe de 220 V com potência superior a 1,50 kw. c) Tipo C (trifásico) - Quatro fios (três fases e neutro) Aplicado às instalações com carga instalada acima de 25 até 75 kw para as tensões de fornecimento 127/220 V e 220/380 V. Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação de: - máquina de solda a transformador classe 127 V com mais de 2 kva, da classe 220 V com mais de 10 kva ou máquina de solda trifásica com retificação em ponte, com potência superior a 30 kva; - aparelhos de raios-x da classe de 220 V com potência superior a 1,50 kw ou trifásicos com potência superior a 20 kva. Caso existam aparelhos de potências superiores às citadas, devem ser efetuados estudos específicos para sua ligação. Quando o consumidor tiver equipamento bifásico (FF) ou trifásico (FFF), o enquadramento pode ser efetuado no tipo de atendimento correspondente, independente da carga instalada, a critério da ELEKTRO Bombas de incêndio O conjunto moto-bomba deve ser ligado, necessariamente, derivando da entrada consumidora antes da chave geral e após a medição. O circuito alimentador da bomba de incêndio deve ter dispositivo de proteção independente, conforme desenho.14.01/1. Para identificar a proteção do conjunto moto-bomba, deve ser instalada plaqueta metálica gravada ou esmaltada a fogo com os dizeres: BOMBA DE INCÊNDIO. Página /2015
23 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais Instalações em condomínios Em conjuntos residenciais ou condomínios fechados constituídos de casas, as ligações das unidades consumidoras devem ser feitas de acordo com esta Norma, sendo obedecidos os procedimentos comerciais aplicáveis Ligações de cargas especiais a) A ligação de aparelhos com carga de flutuação brusca como solda elétrica, motores com partida frequente, aparelho de raios-x, eletrogalvanização e similares ou quaisquer outras, causadores de distúrbios de tensão ou corrente, e ainda outras que apresentem condições diferentes das estabelecidas nesta Norma, são tratadas como cargas especiais. Para esses casos, pode ser exigida a instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora e/ou pagamento do valor das obras necessárias no sistema elétrico, a serem executadas pela ELEKTRO. b) Os interessados cujas entradas consumidoras estejam enquadradas nesta subseção devem procurar a ELEKTRO antes da execução de suas instalações para fornecer detalhes e dados técnicos e receberem, caso necessário, a devida orientação Instalações especiais a) São instalações destinadas a locais onde são desenvolvidas atividades que propiciem aglomerações ou fluxos de pessoas e são atendidas com ligações provisórias, tais como: circos, parques de diversão e locais para realização de festividades, comícios, espetáculos e exposições. Consideram-se, ainda, instalações especiais aquelas destinadas a locais que pela natureza dos trabalhos neles executados ou dos materiais neles mantidos, possa haver presença de produtos inflamáveis ou explosivos, tais como: gás, fogos de artifícios, combustíveis, etc. b) Para as instalações acima e em todas as ligações provisórias, deve ser apresentada a ART de execução do padrão de entrada junto com o pedido de ligação ou no ato da vistoria Geração própria O paralelismo entre geradores particulares e o sistema da ELEKTRO não é permitido em hipótese alguma. Em toda instalação de gerador particular para atendimento de emergência, deve ser apresentado o projeto da instalação interna, juntamente com a(s) ART(s) de projeto e/ou execução, bem como, as especificações técnicas do equipamento para ser previamente liberado pela ELEKTRO, sendo obrigatória a instalação de chave reversível para impossibilitar o funcionamento em paralelo com o sistema da ELEKTRO. O neutro do circuito alimentado pelo gerador particular deve ser independente do neutro do sistema da ELEKTRO Padrões de entrada Os desenhos.04.01/1 a.08.03/1 estabelecem as orientações mínimas necessárias para a montagem dos padrões de entrada de acordo com o tipo de atendimento. Para atendimento a núcleos habitacionais, a montagem do padrão de entrada deve ser conforme Especificação Técnica ET/036/2015 Padrão de Entrada para Atendimento a Núcleos Habitacionais, disponível no site da ELEKTRO ( Suspensão do fornecimento De acordo com o capítulo XIV da Resolução nº 414 de 09/09/2010 da ANEEL. Página /2015
24 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais 6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS 6.1 Ramal de ligação Condições gerais a) O ramal de ligação é fornecido e instalado pela ELEKTRO, devendo ser observadas as disposições do desenho.03.01/1. b) Deve entrar pela frente do terreno, ficar livre de qualquer obstáculo, ser perfeitamente visível e não cruzar terrenos de terceiros. c) Se o terreno for de esquina ou possuir acesso a duas ruas, é permitida a entrada do ramal de ligação por qualquer um dos lados, dando-se preferência a aquele em que estiver situada a entrada da edificação. d) O vão livre não deve ser superior a 30 m. e) A participação financeira do consumidor obedece à legislação vigente e a prática de atendimento de mercado da ELEKTRO. f) Não deve ser facilmente alcançável de áreas, balcões, terraços, janelas ou sacadas adjacentes, devendo manter sempre um afastamento desses locais acessíveis, conforme desenho.02.02/1. g) Os condutores devem ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas, medidas na vertical, entre o condutor inferior e o solo: - 5,50 m no cruzamento de ruas e avenidas e sobre entradas de garagens de veículos pesados; - 4,50 m nas entradas de garagens residenciais, estacionamentos ou outros locais não acessíveis a veículos pesados; - 3,50 m nos locais exclusivos a pedestres. h) É permitida a ligação de dois consumidores localizados no mesmo terreno por meio de um único ramal de ligação, conforme critérios estabelecidos em i) É permitida a ligação de dois consumidores por meio de um único ramal de ligação encabeçado no poste particular na divisa das duas propriedades, conforme critérios estabelecidos em j) Havendo cruzamentos com cabos e fios isolados de comunicação ou sinalização, o ramal de ligação deve situar-se no mínimo a 0,60 m acima desses Execução das conexões e ancoragens As conexões e a ancoragens do ramal de ligação na rede secundária de distribuição e no ponto de entrega são executadas pela ELEKTRO Ancoragem a) O ponto de ancoragem do ramal de ligação no ponto de entrega deve ser preparado pelo consumidor com a instalação da armação secundária e isolador roldana. b) A distância entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação no poste particular e o nível da calçada quando o poste da ELEKTRO situar-se do outro lado da rua deve ser, no mínimo, de 6,0 m. Ver desenho.02.01/1. c) A distância entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação no poste particular e o nível da calçada, quando o poste da ELEKTRO situar-se do mesmo lado da rua, deve ser no mínimo igual a: - 6,0 m, quando o ramal de ligação cruzar garagens para entrada de veículos pesados; Página /2015
25 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais - 5,0 m, quando o ramal de ligação cruzar garagens residenciais ou outros locais não acessíveis a veículos pesados; - 4,0 m, quando o ramal de ligação não cruzar garagens. d) Nos casos em que ocorrer obstrução do acesso ao ponto de entrega (por exemplo: colocação de lambris na fachada, luminosos, painéis, grades, etc.), o ponto de entrega deve ser realocado pelo consumidor para um local de fácil acesso ao empregado da ELEKTRO, conforme desenho.13.01/1. Nesse caso, deve ser apresentada cópia da ART do responsável técnico pela execução. e) Na impossibilidade de deslocamento do poste e for necessária a utilização de acessório ou ferragem não padronizado para evitar o cruzamento do ramal de ligação com terreno de terceiro ou desviar de obstáculo, esse dispositivo deve ser dimensionado para suportar, no mínimo, o esforço nominal do poste e ser instalado de modo que não altere as suas características. Nesse caso, deve ser apresentada cópia da ART do responsável técnico pela execução. 6.2 Ramal de entrada Deve ser executado pelo consumidor, embutido em eletroduto e obedecer aos requisitos indicados nos itens seguintes: Condutores a) Devem ser de cobre isolados com PVC com características de acordo com a Tabela 1 ou Tabela 2. Podem ser utilizados, também, condutores de cobre isolados com XLPE ou EPR. Neste caso, devido à diferença de capacidade de condução de corrente em relação aos condutores de cobre isolados com PVC, os componentes do ramal de entrada devem ser dimensionados adequadamente de acordo com a categoria de atendimento. b) Para condutores com seções superiores 10 mm 2 é obrigatório o uso de cabos. c) O neutro deve ter isolação na cor azul claro e as fases em cor distinta ao neutro, exceto condutor com isolação na cor verde. d) Deve haver continuidade do neutro, sendo nele vedado o uso de chave, disjuntor ou fusível. e) Não são permitidas emendas nos condutores do ramal de entrada. f) Os condutores devem ter comprimento suficiente para permitir a conexão do ramal de ligação nas condições dos padrões construtivos, bem como aos equipamentos de medição e proteção. g) Os condutores do circuito alimentador até o quadro de distribuição devem ter, no mínimo, a mesma seção dos condutores do ramal de entrada. h) Em caixa para medição com leitura voltada para calçada, todos os condutores devem ser flexíveis, classes 5 ou 6, conforme ABNT NBR NM As pontas dos condutores, para ligação no borne do medidor devem ser estanhadas. i) Devem ser deixadas dentro do compartimento de medição, sobras de condutores de, no mínimo, 600 mm Eletrodutos a) Devem ser de PVC rígido rosqueável ou de aço-carbono com de revestimento de zinco por imersão a quente com características conforme b) Devem ser instalados externamente ao poste particular e fixado com uma das alternativas a seguir: Página /2015
26 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais - braçadeiras ou cintas de aço-carbono com revestimento de zinco por imersão a quente ou liga de alumínio; - arame de aço galvanizado de 14 BWG; - fio de cobre de 2,5 mm 2. Essa fixação do eletroduto ao poste particular deve ser feita, no mínimo, em três pontos, conforme os padrões construtivos. c) Podem ser embutidos nos casos de postes de concreto armado moldado no local ou na estrutura da edificação, quando situada junto ao limite da via pública, conforme desenho.04.06/1. d) As curvas de aço instaladas na parte superior dos eletrodutos devem possuir proteção com bucha para evitar danos à isolação dos condutores. e) A junção entre eletroduto e a caixa deve ser feita por meio de bucha de proteção e arruela e ser vedada com dispositivo adequado ou massa calafetadora, quando da instalação ao tempo. f) Em regiões litorâneas somente é permitida a instalação de eletroduto de PVC rígido. g) Na extremidade superior do eletroduto deve ser instalado cabeçote ou curva de 135º, no mínimo. A curva ou cabeçote deve ser de fácil acesso ao empregado da ELEKTRO. h) Alternativamente, podem ser utilizadas bengalas de mesmo material que os eletrodutos, com curvatura mínima de 135º. i) Não é permitida a instalação de eletroduto no interior do poste de aço. j) Os eletrodutos devem ter espessuras de parede e diâmetros externos conforme indicado na Tabela 17 e na Tabela Proteção Condições gerais a) A proteção geral contra sobrecorrentes e curtos-circuitos deve ser localizada após a medição, ser instalada pelo consumidor de acordo com o que estabelece esta Norma e dimensionada conforme Tabela 1 e Tabela 2. b) O condutor neutro não deve conter nenhum dispositivo de proteção capaz de causar sua interrupção assegurando assim, a sua continuidade. c) Devem ser previstos dispositivos de proteção contra quedas de tensão ou falta de fase em equipamentos que pelas suas características possam ser danificados devido a essas ocorrências Dispositivos de proteção e seccionamento a) Devem ser utilizados para proteção geral da entrada consumidora disjuntores termomagnéticos unipolares, bipolares e tripolares nas ligações monofásicas, bifásicas e trifásicas, respectivamente, sendo também permitida a utilização de chaves seccionadoras com fusíveis tipo NH. b) A proteção geral deve ser feita com um único tipo de dispositivo de proteção. c) Nos casos de medição indireta o consumidor deve instalar as chaves com as características abaixo e conforme mostrado nos desenhos.08.01/1 a.08.03/1. d) Chave seccionadora sem dispositivo de proteção, instalada antes dos transformadores de corrente, com classe de tensão mínima de 250 V (para tensões de fornecimento de 127/220 V) ou de tensão mínima de 500 V (para tensões de fornecimento de 220/380 V). Página /2015
27 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais e) Esse dispositivo não deve ser operado com carga, exceto quando utilizada chave seccionadora com abertura sob carga. f) Chave seccionadora com abertura sob carga com dispositivo de proteção ou disjuntor, instalada após a medição, com classe de tensão mínima de 250 V (para tensões de fornecimento de 127/220 V), ou classe de tensão mínima de 500 V (para tensões de fornecimento 220/380 V) Proteção contra sobretensões De acordo com a ABNT NBR 5410 as instalações elétricas devem ser providas de proteção contra sobretensões transitórias de origem atmosférica ou de manobra transmitidas através da rede aérea. A seleção e instalação de dispositivos destinados a prover proteção da instalação e equipamentos contra sobretensões devem ser de acordo com a ABNT NBR Quando for previsto o uso de dispositivos de proteção contra surtos (DPS), estes devem ser instalados junto ao ponto de entrada da instalação ou no quadro de distribuição principal. 6.4 Medição Localização a) A medição deve ser instalada dentro da propriedade do consumidor, preferencialmente no limite com a via pública. A caixa para medição deve ser instalada no muro divisório ou na parede externa da própria edificação, em varandas, ou no poste particular. As localizações preferenciais da caixa para medição estão indicadas no desenho.03.02/1. b) Para maior comodidade e segurança para o consumidor, recomenda-se a instalação com a caixa para medição com leitura voltada para calçada, sendo obrigatório quando se tratar de edificação no alinhamento da via pública. c) A medição não deve ficar afastada mais de 1,0 m do limite do terreno com a via pública. d) Deve ser instalada em local de fácil acesso para leitura por parte dos empregados da ELEKTRO, independente de intervenções por parte do cliente. Para edificações com características industriais ou comerciais em que houver dificuldade na observância dessa distância, o interessado deve apresentar um croqui para análise da área técnica competente da ELEKTRO. e) Não são aceitas caixas de medição instaladas nos seguintes locais: copas, cozinhas, dependências sanitárias, interior de vitrines, área entre prateleiras ou pavimento superior de qualquer edificação. f) Não são aceitos, também, locais com má iluminação e sem condições de segurança, tais como proximidades de máquinas, bombas, tanques ou reservatórios, escadarias, locais sujeitos a gases corrosivos e/ou explosivos, inundações e trepidações excessivas. g) A caixa para medição direta deve ser instalada de maneira que sua face superior fique a uma altura compreendida entre 1,40 e 1,60 m em relação ao piso acabado; para medição indireta entre 1,60 e 1,80 m Medição para dois consumidores no mesmo terreno Sistema de medição destinado a atender dois consumidores localizados no mesmo terreno. Os ramais de entrada dos consumidores serão independentes (um circuito para cada consumidor), dimensionados conforme Tabela 1 e Tabela 2, e instalados em um único eletroduto dimensionado conforme Tabela 20 (tensão 127/220 V) e Tabela 21 (220/380 V). Para a montagem do padrão da entrada ver desenho..02/1. Não é permitida a instalação de dois postes num mesmo terreno Medição na divisa de duas propriedades Página /2015
28 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais É permitida a ligação de dois consumidores através de um único ramal de ligação encabeçado em um único poste desde que o poste fique situado na divisa das duas propriedades. Para montagem do padrão de entrada ver desenho..01/ Medição direta Para instalações com corrente de demanda até 100 A o atendimento será com medição direta. Para montagem do padrão de entrada ver desenhos de.04.01/1 a.06.02/ Medição indireta Para instalações com corrente de demanda superior a 100 A, a medição será indireta e a montagem do padrão de entrada deve ser de acordo com os desenhos.08.01/1 e.08.03/1. Nesse caso, deve ser apresentada a ART do responsável técnico pela execução do padrão de entrada. 6.5 Aterramento Condições gerais a) A entrada consumidora deve possuir um ponto de aterramento onde serão interligados o condutor neutro do ramal de entrada e os aterramentos da caixa para medição metálica e poste de aço, conforme desenho.11.01/1. b) O condutor de proteção destinado ao aterramento de massa da instalação interna do consumidor - PE (ABNT NBR 5410) pode ser interligado a haste de aterramento da entrada consumidora Dimensionamento Estão indicados na Tabela 1 e na Tabela 2 os dimensionamentos dos condutores de aterramento em função da categoria de atendimento do consumidor e tensão de fornecimento. Para os padrões previstos na Tabela 20 e Tabela 21 deve ser utilizada a seção correspondente ao consumidor de maior categoria a ser ligado conforme Tabela 1 e Tabela Montagem a) O aterramento deve ser instalado próximo da caixa para medição, a uma distância até 0,50 m em relação à projeção da parte frontal do compartimento da proteção geral da caixa (em qualquer sentido). As indicações do aterramento nos desenhos.04.01/1 a.08.03/1 são ilustrativas. b) O condutor de aterramento deve ser de cobre nu, tão curto e retilíneo quanto possível, sem emenda e não ter dispositivo que possa causar sua interrupção. c) A conexão do condutor de aterramento com o neutro deve ser feita no dispositivo de aterramento d) Para conexão do condutor de aterramento com o neutro no parafuso da caixa para medição devem ser utilizadas duas arruelas lisas, conforme Norma ND.16. e) O condutor de aterramento deve ser protegido mecanicamente até a caixa de inspeção por meio de eletroduto de PVC. f) Os tipos de hastes devem ser de acordo com e instalados conforme desenho.12.01/1. Página /2015
29 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais g) O ponto de ligação do condutor de aterramento na haste deve estar protegido com massa calafetadora e ser acessível por ocasião da vistoria do padrão de entrada. Somente depois de liberada a montagem da entrada consumidora, a haste pode ser coberta, visando reconstituir o piso. 6.6 Materiais do padrão de entrada Somente são aceitas caixas de medição e postes de fabricantes homologados pela ELEKTRO. A relação dos fabricantes e os respectivos materiais homologados encontram-se à disposição para consulta no site da ELEKTRO Condutores a) Devem ser de cobre isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750 V, conforme ABNT NBR NM b) Podem ser utilizados, também, condutores de cobre com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE) ou com isolação de etileno propileno (EPR) para tensão de 0,6 kv/1 kv, conforme ABNT NBR Para o uso desse condutor deve ser apresentado projeto específico do padrão de entrada com ART de projeto e execução. c) Nas instalações com medição voltada para a calçada é obrigatória a utilização no ramal de entrada dos condutores de cobre flexíveis de classe 5 ou 6 conforme ABNT NBR NM Eletrodutos Deve ser de PVC rígido rosqueável, classe A ou B, conforme ABNT NBR ou de açocarbono, conforme ABNT NBR 5597, ABNT NBR 5598 e ABNT NBR Os eletrodutos de aço devem possuir tratamento superficial (revestimento de zinco por imersão a quente) Caixas de medição e proteção Material a) As caixas devem ser fabricadas em conformidade com a norma ND.16 - Postes e Caixas para Medição de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras. b) Para regiões litorâneas deve ser utilizada caixa fabricada com material não corrosível (policarbonato, fibra de vidro, aço inoxidável ou alumínio) Tipos a) Caixa para medição e proteção tipo II Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A ou B (monofásicos ou bifásicos), instalação lateral em muro ou mureta ou ao tempo. b) Caixa para medição e proteção tipo III Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação lateral em muro ou mureta ou ao tempo. c) Caixa para medição e proteção tipo IV Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A ou B (monofásicos ou bifásicos), instalação com a medição voltada para a calçada. d) Caixa para medição e proteção tipo V Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação com a medição voltada para a calçada. e) Caixa para medição em policarbonato tipos VI-A e VI-B Página /2015
30 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação lateral em muro ou mureta ou ao tempo. f) Caixa para medição em policarbonato tipos VII-A e VII-B Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação com medição voltada para a calçada. g) Caixa para medição e proteção tipo E Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação lateral em muro ou ao tempo ou para instalação com medição voltada para a calçada. h) Caixa para medição tipo M Utilizada para instalação da chave seccionadora e equipamentos para medição nas unidades consumidoras com medição indireta. Nas instalações ao tempo ou expostas (corredores, hall de entrada e outros locais acessíveis a pessoas) a caixa deve ser dotada de tampa externa. i) Caixa para proteção tipo T Utilizada para instalação do dispositivo de proteção geral nas unidades consumidoras com medição indireta. j) Caixa para proteção tipo S-M Utilizada para instalação de disjuntor monopolar em conjunto com a caixa tipo VI ou VII. k) Caixa para proteção tipo S-B Utilizada para instalação de disjuntor bipolar em conjunto com a caixa tipo VI ou VII. l) Caixa para proteção tipo S-T Utilizada para instalação de disjuntor tripolar em conjunto com a caixa tipo VI ou VII Ferragens Suporte do ramal de ligação a) Para sustentação do ramal de ligação, deve ser instalada uma armação secundária de um estribo e isolador roldana ou o suporte para isolador roldana, de acordo com as padronizações da ABNT NBR 8159 e ABNT NBR 6249, respectivamente. b) A fixação da armação secundária ou suporte para isolador roldana deve ser feita da seguinte forma: em poste ou pontalete, através de parafuso passante ou braçadeira; em parede de alvenaria, com chumbador. c) Para as regiões litorâneas, recomenda-se que as ferragens sejam de liga de alumínio Fixação da caixa ao poste A fixação da caixa ao poste pode ser feita com parafuso passante, cinta ou braçadeira suporte. Os furos destinados à fixação da caixa ao poste devem ser vedados com massa calafetadora Postes e pontaletes Poste particular a) O poste particular deve ser de concreto armado seção duplo "T", conforme desenho.18.01/1, ou de aço-carbono seção circular ou quadrada, conforme desenhos.20.01/1 e.20.02/1, ou concreto armado com caixa para medição incorporada, conforme desenhos.19.01/1 a.19.04/1. Página /2015
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