I) ESCLARECIMENTOS INICIAIS
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- Luís Bergler Figueiredo
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1 PROPOSTA DE REFORMA CURRICULAR DO NDE-GEOGRAFIA (2016) I) ESCLARECIMENTOS INICIAIS O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é uma instância consultiva e propositiva dos cursos de graduação, estabelecido pela RESOLUÇÃO CEP N.º 526/2011 da UFF. Uma de suas atribuições é Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos; (Art. 3º). Neste sentido, a discussão desta proposta irá fundamentar a reforma do Projeto Político Pedagógico de 2006, que será desmembrado em PPP-Bacharelado e PPP-Licenciatura. O NDE/ é constituído atualmente pelos professores: Carla Maciel Salgado, Cristina Pessanha Mary, Lucelinda Schramm Corrêa, Valter do Carmo Cruz, Guilherme Borges Fernandez, Luiz Renato Vallejo, Flávia Elaine da Silva Martins, Rita de Cássia Martins Montezuma e José Carlos Milléo de Paula, professores do Depto. de, além de Marli Cigagna (Depto. de Análise Geoambiental) e Amélia Cristina Alves Bezerra (Faculdade de Educação). Durante o ano de 2015 e início de 2016 o NDE/ realizou 13 reuniões (devidamente registradas em atas), com o objetivo de fazer um primeiro diagnóstico do atual currículo, discutir uma proposta metodológica de condução da reforma curricular e fazer um esboço inicial do futuro currículo. Para tanto discutiu-se: disciplinas e ementas do currículo em vigor e de outros cursos de ; Resoluções do MEC e da UFF que norteiam a constituição de cursos de graduação; deficiências e novo perfil dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em ; princípios orientadores da reforma curricular; eixos estruturantes do currículo; grades (Lic. e Bac) e propostas de novas disciplinas. II) Princípios definidos para orientar a reforma curricular em plenárias do NDE: 1) As disciplinas do primeiro e segundo períodos do Curso devem estar vinculadas diretamente à matriz disciplinar da. 2) Apresentar, nos períodos que compõem o primeiro ano de formação, disciplinas de caráter introdutório, que permitam aos alunos antever e experimentar seus possíveis campos de atuação como geógrafo e como professor de geografia, além de prepará-los para dar sequência à vida acadêmica. A realização de trabalho de campo conjunto, envolvendo mais de uma disciplina, abordando questões geográficas, é altamente recomendável. 3) Promover e fortalecer disciplinas que permitam ao aluno o desenvolvimento das habilidades necessárias ao futuro profissional (pesquisador/professor), tais como a produção de textos, tratamento de dados, representação espacial, análise e síntese de informações, dentre outras. 1
2 4) Promover a revisão das ementas, atualizando-as e criando maior correspondência entre a denominação da Disciplina com seus conteúdos e práticas. 5) Estruturar eixos de organização que representam princípios formativos e que promovam o equilíbrio entre os grupos de disciplinas do currículo. 6) Promover o adequado sequenciamento do conhecimento dentro dos eixos, podendo-se empregar pré-requisito para tal fim. 7) Curso com horário concentrado de manhã (diurno) e à noite (noturno), com duração de 4 anos, compreendendo carga horária mínima de horas para Licenciatura (Resolução MEC/CNE nº 2, de 1º de julho de 2015) e aproximadamente horas para Bacharelado. III) EIXOS ESTRUTURANTES Bacharelado em Eixo Propedêutico conjunto de disciplinas introdutórias que proporcionem o contato dos alunos ingressantes à matriz disciplinar da. Eixo Integrador conjunto de disciplinas que desenvolvam no aluno as habilidades necessárias ao futuro profissional como Geógrafo. Envolve também disciplinas de caráter técnico-instrumental. Eixo de Humana e Regional conjunto de disciplinas que apresentam os principais conceitos, temas e discussões de Humana e Regional do Mundo e do Brasil. Eixo de Físico-Ambiental conjunto de disciplinas que apresentam os principais conceitos, temas e discussões de Física e Ambiental. Licenciatura em Eixo Propedêutico conjunto de disciplinas introdutórias que proporcionem o contato dos alunos ingressantes à matriz disciplinar da. Eixo Integrador conjunto de disciplinas que desenvolvam no aluno as habilidades necessárias ao futuro profissional como professor de. Envolve também disciplinas de caráter técnico-instrumental. Eixo de Humana e Regional conjunto de disciplinas que apresentam os principais conceitos, temas e discussões de Humana e Regional do Mundo e do Brasil. Eixo de Físico-Ambiental conjunto de disciplinas que apresentam os principais conceitos, temas e discussões de Física e Ambiental. Eixo Didático-Pedagógico conjunto de disciplinas que apresentam os principais conceitos, temas e discussões sobre ensino, de forma geral, e de ensino de, ministradas pela Faculdade de Educação. Incluem-se, também, as disciplinas anteriormente denominadas Práticas Educativas (do Depto. de ), agora denominadas Oficina de leitura e produção de textos acadêmicos, Questões Ambientais e Ensino de e, Diversidade e Educação. 2
3 Atividades Complementares (para Bacharelado e Licenciatura) carga horária de 200 horas visando ampliar e enriquecer o processo de ensino/aprendizagem e a formação acadêmica dos graduandos. Link: IV- METODOLOGIA E CRONOGRAMA O NDE sugere os seguintes passos para realização da reforma curricular: 1- Apresentação do documento-base pelo NDE para o corpo docente na plenária do departamento em reunião extraordinária no dia 22/03/ Apresentação, no dia 9 de maio (manhã e noite no auditório), do documento-base para o conjunto dos estudantes do curso de geografia. 3- Reuniões setoriais (por eixos) para o estudo e sistematizações de propostas, além de elaboração e/ou atualização de ementas, entre 23/03 e 16/05 (2ª f.). 4- Seminário geral com os professores para sistematização das propostas feitas nas reuniões setoriais, no dia 18/05 (4ª f.). 5- Seminário geral com os estudantes para sistematização das propostas e avaliações feitas pelos mesmos, no dia 31 de maio (manhã e noite), podendo fazer parte das atividades da Semana da 6- Reunião do NDE para consolidar o documento final da reforma curricular, a ser agendada. 7- Aprovação da reforma curricular no colegiado do Curso. 3
4 GEOGRAFIA BACHARELADO (Proposta do NDE-) 1º PERÍODO 2º PERÍODO 3º PERÍODO 4º PERÍODO 5º PERÍODO 6º PERÍODO 7º PERÍODO 8º PERÍODO HPG econômica Teorias da Agrária Urbana Form. S-E Brasileira Política Dinâmica Regional do Brasil Introd. À. Geo- História Geogr. População Geogr. Do Trabalho Climatologia Hidro- Pedologia Região e Regional. Geom. Costeira Geogr. Do Mundo Contempor. I Metod. da Pesq. G. Física Brasil Pesquisa em Geogr. Do Mundo Contempor.II Geologia Geomorf. Geral Geom. Continental Ecologia Biogeografia Est. Imp. Ambiental Oficina de Leitura Estatística. PCH 2 Cartografia B e T 100h Sensor. Remoto Geoprocessamento Planejam. Territorial Estud. Integradosem Estágio Atividades Complementares TCC I 100h TTC II 100h Propedêuticas = 4 disc. s = 4 disc. G. Humano-Regional = 11 disc. G. Físico-Ambiental = 9 disc. Eixo Integrador = 14 disc. TOTAL = 42 disc. no currículo NOVO = 45 disc. no currículo velho (devido às Práticas Educativas) 4
5 GEOGRAFIA LICENCIATURA (Proposta do NDE-) 1º PERÍODO 2º PERÍODO 3º PERÍODO 4º PERÍODO 5º PERÍODO 6º PERÍODO 7º PERÍODO 8º PERÍODO HPG econômica Teorias da Agrária Urbana Form. S-E Brasileira e Diversidade Dinâmica Regional do Brasil Introd. À Geogr. População Geogr. Do Trabalho Didática Região e Regional. Geogr. Do Mundo Contempor. I G. Física Brasil Geogr. Do Mundo Contempor.II Geo- História Climatologia Hidro- Pedologia Questões Ambientais Metod. Da Pesq. Pesquisa em Geologia Geomorf. Geral Geom. Continental Ecologia Biogeografia Psicologia da Educ. OEB Oficina de Leitura Estatística. PCH 2 Cartografia B e T 100h Sensor. Remoto PPE I PPE II PPE III PPE IV Atividades Complementares TCC I 100h TTC II 100h Propedêuticas = 4 disc. G. Humano-Regional = 10 disc. G. Físico-Ambiental = 8 disc. Eixo Integrador = 8 disc. s = 4 disc. Didático-Pedagógico = 7 disc. + 3 (PE) = 10 Práticas Educativas (PE) =3 disc. TOTAL = 44 disc. no currículo NOVO = 44 disc. no currículo velho 5
6 Indicação das alterações de posição das disciplinas, da grade atual para a nova grade. Em vermelho as disciplinas alocadas em períodos anteriores a sua posição original e em azul, transferidas para períodos posteriores. EIXO PROPODÊUTICO Posição nos currículos (períodos) Velho Novo Novas Disciplinas Propostas Sociedade e Natureza 1 1 Introdução à História do Pensamento Geográfico 1 1 Antropologia I 1 História Econômica Geral e do Brasil 1 1 Geo-História Geologia 1 1 EIXO INTEGRADOR Posição nos currículos (períodos) Velho Novo Novas Disciplinas Propostas Teorias da 2 3 Planejamento Territorial (Bacharelado) 8 6 Planejamento Urbano-Regional (?) Estudos de Impactos ambientais (Bacharelado) 7 7 Metodologia da Pesquisa em 3 6 Xxxxx xxx 7 Pesquisa em TCC (Bcharelado) 8 7 e 8 TCC I e TCC II para Bac e Licenciatura Xxxxx xxx 7 Estudos Integrados em Estágio Supervisionado I (Bacharelado) 6 Estágio Supervisionado II (Bacharelado) 7 Estágio Supervisionado III (Bacharelado) 8 Cartografia Básica 2 8 Estágio Supervisionado (Bacharelado) 150 horas 3 Cartografia Básica e Temática (100h) Cartografia temática 3 Sensoriamento Remoto I 4 4 Xxxxxx xxx 5 Geoprocessamento (Bacharelado) Xxxxxx xxx 2 Estatística para Ciências Humanas II (disciplina já existente do depto. de Estatística) 6
7 Indicação das alterações de posição das disciplinas, da grade atual para a nova grade. Em vermelho as disciplinas alocadas em períodos anteriores a sua posição original e em azul, transferidas para períodos posteriores. (continuação) EIXO DE GEOGRAFIA HUMANA E REGIONAL Posição nos currículos (períodos) Velho Novo Novas Disciplinas Propostas da População 2 2 Econômica 3 2 da Indústria 4 3 do Trabalho Agrária 5 4 Urbana 5 5 Região e Regionalização 5 5 da América Latina 6 8 do Mundo Contemporâneo II Geogr. Blocos Mundiais de Poder 8 7 do Mundo Contemporâneo I Formação Sócio-espacial Brasileira 6 6 Organiz. Esp. Periférico Brasileiro 8 Org. Espaço do Centro-Sul Bras. 7 7 Dinâmica Regional do Brasil Política (Bacharelado) 7 7 EIXO DE GEOGRAFIA FÍSICO-AMBIENTAL Posição nos currículos (períodos) Velho Novo Novas Disciplinas Propostas Climatologia 2 2 Geomorfologia Geral 2 2 Geomorfologia Continental 3 3 Hidrogeografia 3 3 Ecologia 4 4 Biogeografia 5 5 Pedologia 4 4 Geomorfologia Costeira (Bacharelado) 5 5 A Natureza e Dinâmica no Brasil 6 7 7
8 Indicação das alterações de posição das disciplinas, da grade atual para a nova grade. Em vermelho as disciplinas alocadas em períodos anteriores a sua posição original e em azul, transferidas para períodos posteriores. (continuação) EIXO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO Posição nos currículos (períodos) Velho Novo Novas Disciplinas Propostas Didática 4 4 Psicologia da Educação 6 6 Organização da Educação no Brasil 7 7 Pesquisa e Prática de Ensino I 5 5 Pesquisa e Prática de Ensino II 6 6 Pesquisa e Prática de Ensino III 7 7 Pesquisa e Prática de Ensino IV 8 8 Práticas Educativas I (Licenciatura) 1 1 Oficina de Leitura e Prod. Textos Acad. (também para Bacharelado) Práticas Educativas II (Licenciatura) 2 3 Questões Ambientais e Ensino de (150h) Práticas Educativas III (Licenciatura) 3 7, Diversidade e Educação (150h) Práticas Educativas IV (Licenciatura) 4 X xxxx 8
9 BALANÇO DA DISTRIBUIÇÃO DE DISCIPLINAS NOS CURRÍCULOS SEGUNDO MODALIDADE (presencial, obrigatória, optativa etc.) BACHARELADO Velho Novo disc. presenciais GGE (com estágio superv.) disc. NÃO presenciais GGE (PE+TCC) 2 (TCC) optativas 4 4 disc. presenciais de outros deptos. 6 5 Total LICENCIATURA Velho Novo disc. presenciais GGE disc. NÃO presenciais GGE (PE) 2 (TCC) optativas 4 4 disc. presenciais de outros deptos Total OBS.: Disciplinas NÃO presenciais correspondem às que não são ministradas sistematicamente com aulas presenciais, como as Práticas Educativas (PE) e TCC. 9
10 RESOLUÇÕES DO MEC, LEIS FEDERAIS e RESOLUÇÕES da UFF, que orientam a constituição dos cursos de Graduação de Bacharelado e Licenciatura MEC UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 526/2011 EMENTA: Institui o Núcleo Docente Estruturante NDE no âmbito dos Cursos de Graduação da Universidade Federal Fluminense. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GEOGRAFIA Parecer CNE/CES 492/ Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015 Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. 1º Os cursos de que trata o caput (/Licenciatura) terão, no mínimo, (três mil e duzentas) horas de efetivo trabalho acadêmico, em cursos com duração de, no mínimo, 8 (oito) semestres ou 4 (quatro) anos, compreendendo: I (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, distribuídas ao longo do processo formativo; II (quatrocentas) horas dedicadas ao estágio supervisionado, na área de formação e atuação na educação básica, contemplando também outras áreas específicas, se for o caso, conforme o projeto de curso da instituição; III - pelo menos (duas mil e duzentas) horas dedicadas às atividades formativas estruturadas pelos núcleos definidos nos incisos I e II do artigo 12 desta Resolução, conforme o projeto de curso da instituição; 10
11 IV (duzentas) horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos estudantes, conforme núcleo definido no inciso III do artigo 12 desta Resolução, por meio da iniciação científica, da iniciação à docência, da extensão e da monitoria, entre outras, consoante o projeto de curso da instituição. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE (*) (**) (***) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Definição da PRÁTICA como componente curricular e do estágio curricular para cursos de Licenciatura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO RESOLUÇÃO Nº 2, DE 15 DE JUNHO DE 2012 Tema a ser abordado em cursos de graduação de forma transversal. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental Art. 1º A presente Resolução estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental a serem observadas pelos sistemas de ensino e suas instituições de Educação Básica e de Educação Superior, orientando a implementação do determinado pela Constituição Federal e pela Lei nº 9.795, de 1999, a qual dispõe sobre a Educação Ambiental (EA) e institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), com os seguintes objetivos: [...] CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO RESOLUÇÃO Nº 1, DE 17 DE JUNHO DE
12 Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. [...] Art. 1 A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino, que atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira e, em especial, por Instituições que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de professores. 1 As Instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/ O cumprimento das referidas Diretrizes Curriculares, por parte das instituições de ensino, será considerado na avaliação das condições de funcionamento do estabelecimento. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO RESOLUÇÃO Nº 1, DE 30 DE MAIO DE 2012 Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Art. 6º A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, deverá ser considerada na construção dos Projetos Político-Pedagógicos (PPP); dos Regimentos Escolares; dos Planos de Desenvolvimento Institucionais (PDI); dos Programas Pedagógicos de Curso (PPC) das Instituições de Educação Superior; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de avaliação. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 2, DE 18 DE JUNHO DE 2007 Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Art. 1º Ficam instituídas, na forma do Parecer CNE/CES nº 8/2007, as cargas horárias mínimas para os cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, constantes do quadro anexo à presente. 12
13 Parágrafo único. Os estágios e atividades complementares dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, não deverão exceder a 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, salvo nos casos de determinações legais em contrário. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº , DE 25 DE SETEMBRO DE Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio de 1943, e a Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis n os 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6 o da Medida Provisória n o , de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Art. 2 o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. 1 o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. 2 o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. 3 o As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE Regulamenta a Lei n o , de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei n o , de 19 de dezembro de
14 Art. 3 o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. MEC - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 387/2008 EMENTA: Normaliza a atividade de Estágio na Universidade Federal Fluminense, Cria o Sistema de Administração de Estágio SAE e dá outras providências. 14
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