Itapetininga (SP) Escola. histórico é interditada após

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1 Itapetininga (SP) Escola tombada como patrimônio histórico é interditada após laudo apontar danos estruturais Defesa Civil interditou a Escola Estadual Aderbal de Paula Ferreira, em Itapetininga (SP), por tempo indeterminado. Mais de mil alunos estão sem aulas. Laudo de vistoria apontou danos estruturais em escola estadual, diz Defesa Civil. Foto: Reprodução/TV TEM A Defesa Civil de Itapetininga (SP) interditou nesta sextafeira (9), por tempo indeterminado, a Escola Estadual Aderbal de Paula Ferreira, que tem o prédio tombado como patrimônio histórico. Segundo a coordenadora da Defesa Civil, Catarina Nanini, o laudo apontou problemas estruturais e risco de acidente aos alunos e funcionários. Por isso, as aulas foram

2 suspensas. Um engenheiro fez uma vistoria técnica onde foram relatados diversos problemas. Partes do forro já caiu e outras partes estão com cupim. Paredes estão com rachaduras e trincas. Por isto, optamos pela interdição total do imóvel, pois o risco do forro cair em cima de alunos e funcionários é muito grande, explica. De acordo com a diretora do Núcleo de Obras da Diretoria Regional de Ensino, Miriam Ferreira Fernandes, as obras de manutenção já estão sendo realizadas, porém não tem um prazo de quando os alunos poderão retornar ao prédio. Atualmente, a unidade tem mais de mil estudantes. Como é uma obra na cobertura, com o tempo chuvoso, atrasa um pouco. Mas todo pessoal está empenhado para que em um prazo mínimo esse problema seja seja resolvido. Como agora o prédio está sem alunos e funcionários, a realização da obra será bastante acelerada, afirma Miriam. Obras Mais de mil alunos ficaram prejudicados pela falta de aula. Foto: Reprodução/TV TEM

3 A diretoria da escola informou que nesta sexta-feira fez uma reunião com os pais e responsáveis pelos alunos para avisar sobre os próximos passos e para onde eles vão a partir de agora, já que as aulas iriam até o final de junho. A Secretaria de Educação afirmou que as obras de reforma da escola Aderbal já tinham começado em maio, e que não havia prazo pra terminar por ser um trabalho que requer tempo, já que o prédio é tombado pelo patrimônio. A Secretaria disse que os alunos não foram transferidos de local quando as obras começaram porque, na ocasião, não foi considerado necessário. De e acordo com a Secretaria, parte do telhado cedeu por causa da chuva dos últimos dias, e foi então que a Diretoria de Ensino decidiu chamar a Defesa Civil, que interditou o prédio. A Secretaria vai definir se eles poderão ir voltando aos poucos, à medida que a obra for avançando, ou se só voltarão todos quando os trabalhos acabarem. Como ainda não há uma data definida para conclusão da obra, a partir de terça-feira (13) seis turmas terão aulas na Peixoto Gomide e quatro permanecerão na Aderbal em salas que não correm risco de acidente. Já as oito turmas do período da noite terão aulas na Escola Estadual Peixoto Gomide. Patrimônio histórico No final do século XIX, o engenheiro-arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo projetou um conjunto de edificações, destinado a sediar três escolas. O conjunto, exemplar único no Estado de São Paulo, destaca-se por ser uma das mais importantes obras do governo no interior paulista. A Escola Estadual Aderbal de Paula Ferreira faz parte desse conjunto e, por isso, seu prédio foi tombado como patrimônio histórico. O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico informou, à produção da TV TEM, que se tratando de um bem tombado, independente de onde seja a intervenção, o responsável precisa entrar em contato com o

4 Conselho e pedir a documentação para tal intervenção. Sobre a escola, o órgão informou que ainda não foi solicitado e que isso provavelmente aconteça após a definição do que precisa ser feito no local. Fonte original da notícia: G1 Itapetininga e Região Programa ajuda a conservar acervo de Júlio Prestes em Itapetininga (SP) Centro Cultural Ayres Aguirre receberá R$ 30 mil a partir de Ajuda faz parte do Programa de Ação Cultural do Governo do Estado.

5 Centro Cultural Basílio Ayres Aguirre receberá R$ 30 mil para manter acervo. (Foto: Reprodução/ TV TEM) O Centro Cultural Basílio Ayres Aguirre de Itapetininga (SP) foi uma das oito instituições contempladas este ano no edital de preservação de acervos museológicos do Programa de Ação Cultural (ProAC) do Governo do Estado de São Paulo. De acordo com a Secretaria de Cultura, a instituição receberá, a partir de 2017, R$ 30 mil para investir em ações de conservação do acervo pessoal de Júlio Prestes de Albuquerque. Nascido em Itapetininga (SP), Júlio Prestes foi o último presidente eleito durante a República Velha ( ), impedido de assumir o cargo pela Revolução de 1930, que conduziu o presidente Getúlio Vargas ao poder. Com o investimento, também será feita a elaboração de documentos técnicos, a digitalização de todo o acervo para criação de conteúdo virtual e o desenvolvimento de uma cartilha explicativa sobre a importância da conservação deste patrimônio.

6 ProAc O Programa de Ação Cultural (ProAC), na modalidade editais, tem o objetivo de difundir a produção artística em todas as regiões do estado, apoiando financeiramente projetos artísticos. Neste ano, foram disponibilizados 44 editais em 12 linguagens: teatro, dança, música, literatura, circo, artes cênicas para crianças, festivais de arte, audiovisual, museus, diversidade sexual e étnica e artes visuais. Fonte original da notícia: G1 Itapetininga e Região Itapetininga (SP) tem novo projeto para revitalização de Centro Cultural Obras devem durar até 6 meses no local fechado desde 2011, diz grupo. Houve dificuldade para achar a empresa especializada, diz secretário.

7 Centro Cultural de Itapetininga está interditado desde (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM) A Prefeitura de Itapetininga (SP) aprovou um novo projeto para revitalização do Centro Histórico Cultural, construído em 1878, e um dos primeiros prédios públicos da cidade. O local que já foi cadeia, Fórum, Câmara e Prefeitura está fechado desde 2012 para revitalização. Durante esse tempo, as obras começaram, mas foram paralisadas. Na época da primeira obra, a prefeitura afirmou que os trabalhos custariam R$ 309 mil. Nesta sexta-feira (13), o secretário de Governo de Itapetininga, Jean Nunes, afirmou que o valor não foi gasto e que o Executivo tem R$ 450 mil à disposição para conclusão da obra. Os trabalhos devem durar de três a seis meses, mas que depende do tempo, conta o restaurador Antonio Barros. Segundo ele, é preciso cuidado para manter ao máximo toda história. Será um trabalho delicado, com uma equipe técnica multidisciplinar

8 muito bem qualificada e que vai possibilitar tornar esse prédio um referencial técnico e arquitetônico para as gerações posteriores. Uma das dificuldades da empresa que assumiu a restauração é a situação das madeiras das janelas, que estão estragadas. Segundo o restaurador Fernando de Oliveira, 70% das madeiras serão aproveitadas. Todo madeiramento é madeira de lei, que não se usa hoje. Tem que ser substituído por uma madeira equivalente, com uma durabilidade bem maior do que se encontra hoje. E, depois, fazer o tratamento de pintura em cima deles, conta. O secretário de Cultural Antonio Marcos Polyceno alega que depois de decidir pela revitalização, a prefeitura encontrou dificuldades de encontrar uma empresa que aceitasse realizar o serviço. Existe no mercado uma escassez muito grande de restauradores, pessoas especializadas em prédios como este. Uma empresa especializada em construção normal não tem condições de fazer, porque o prédio é antigo, feito com taipa, que é terra socada. Isso requer alguns cuidados especiais, precisando de especialista. Não podemos jamais alterar as características do prédio. Fonte original da notícia: G1 Itapetininga e Região Itapetininga (SP) Centro Cultural espera por empresa

9 após concluir primeira fase de obras Edifício de 1878, mais antigo de Itapetininga (SP), está interditado há anos. Segundo o secretário de Cultura, licitação está aberta até o dia 8 deste mês. Centro Cultural de Itapetininga está interditado desde (Foto: Cláudio Nascimento/TV TEM) Depois de completar a primeira etapa das reformas, a Prefeitura de Itapetininga (SP) espera fechar parceria com alguma empresa para viabilizar a conclusão dos trabalhos de restauração no prédio do Centro Cultural da cidade. O edifício, construído em 1878, é o mais antigo e está interditado desde o início de Segundo o secretário de Cultura, Antônio Marcos Polyceno, o processo licitatório está em andamento. Existe um procedimento aberto até 8 de junho,

10 quando haverá uma sessão em que temos a esperança de conseguir o apoio de uma companhia. Ainda segundo o secretário, caso alguma empresa feche com o Executivo, a expectativa é de que o local seja reaberto ainda neste ano. Esperamos entregar o prédio para que a população possa conhecer as obras que temos aqui. Além disso, poderemos utilizar o espaço para realizar apresentações artísticas e culturais de vários segmentos, explica Polyceno. Enquanto não está preparado para receber o público, aproximadamente 150 peças, entre esculturas e quadros pertencentes ao acervo do Centro Cultural, são exibidas em uma casa próxima ao edifício. Elas estão catalogadas e preservadas. O resto do material encontra-se no antigo prédio, também embalado, afirma o cuidador Bene Luiz. Para quem quiser visitar o espaço, as obras estão expostas de segunda à sexta-feira das 8h às 17h, na Rua Júlio Prestes, 818, Centro. A entrada é gratuita. Fonte original da notícia: G1 Itapetininga e Região Criminosos tentam furtar escultura de Victor Brecheret em Itapetininga (SP) Peça feita de pedra sabão pesa mais de 100 quilos. Obra criada pelo escultor foi um presente a Júlio Prestes.

11 Peça de valor incalculável foi criada por Victor Brecheret (Foto: Divulgação / Secretaria Municipal de Cultura) A tentativa de furto de uma obra do artista Victor Brecheret, feita de pedra sabão, chamou a atenção dos funcionários que trabalham nas obras de restauração do Centro Cultural e Histórico Brasílio Ayres de Aguirre, em Itapetininga (SP). Na última terça-feira (14), a peça foi encontrada nos fundos do prédio em um carrinho de mão e coberta por tecido. Especialistas já avaliaram a peça, mas o valor é incalculável devido à importância histórica. Segundo o secretário de cultura, Antônio Marcos Policeno, a escultura é o resultado do primeiro esboço do Monumento às Bandeiras, localizado na entrada do Parque Ibirapuera, em São Paulo. A peça está em Itapetininga porque foi um presente do artista a Júlio Prestes, ex-governador do estado e eleito presidente da República, mas que não chegou a assumir o cargo por causa da Revolução de 1930, explica Antônio Marcos.

12 Ainda de acordo com o secretário, tudo indica que os ladrões não concluíram o furto devido ao peso da escultura. Segundo ele, a peça tem aproximadamente 100 quilos. Funcionários que trabalham na obra de restauração do prédio acreditam que os bandidos tenham pulado o muro e entrado por uma porta encontrada aberta. A Secretaria Municipal de Cultura registrou boletim de ocorrência e vai instaurar uma sindicância interna pra saber se houve facilitação por parte de alguém que sabia como chegar até a escultura. Fizemos um boletim de ocorrência e também estamos pedindo a abertura de uma sindicância para apurar e houve facilitação nessa história, afirma Policeno. A escultura foi doada pela família de Prestes ao município, já que ele nasceu em Itapetininga. No Centro Cultural, que está temporariamente fechado para obras, há um espaço de exposições sobre a vida do político. O monitor do Centro Cultural, Benedito Luíz, trabalha há 21 anos no prédio e diz que a perda seria muito grande, já que se trata de uma relíquia. Ela tem um valor histórico incalculável culturalmente, e se houvesse esse roubo seria um fato internacional. Fonte: G1 Itapetininga e Região Destruição de casarões antigos de Itapetininga (SP) preocupa historiadores Segundo o Museu da Imagem e do Som, alguns já foram até demolidos. Prefeitura afirma que é responsável apenas pelos prédios públicos.

13 A situação de casarões tradicionais e que marcaram a história de Itapetininga (SP) preocupa especialistas em preservação do patrimônio cultural. Isso porque muitos desses prédios estão abandonados ou até mesmo já desapareceram. Conforme mostra reportagem da TV TEM exibida nesta quinta-feira (27), a falta de políticas públicas para conservação desses locais contribui com deterioração. De acordo com o presidente do Museu da Imagem e do Som (MIS), Roberto Hungria, parte da história da cidade está ligada aos casarões, portanto, para ele seria necessário um plano para manter esses prédios. Itapetininga foi uma cidade com prédios importantes. Havia uma política aqui na cidade com pessoas de posse por causa de algodão e café. Essas pessoas traziam arquitetos de fora para construir as casas que realmente embelezavam a cidade. Infelizmente, com a falta de política cultural e de conservação, houve uma devastação, afirma. Um dos pontos citados na reportagem é um casarão centenário que fica na rua Quintino Bocaiuva, região central da cidade. Atualmente, o prédio é abrigo para os pombos. Além disso, portas e janelas estão deterioradas pelo tempo e pela má conservação. Muitas pessoas se aproveitam do abandono para

14 colocar anúncios de propagandas nas paredes externas. Acho que é uma tristeza porque isso deveria ser conservado, diz o advogado e morador de Itapetininga Walter Luiz de Oliveira. A cena de abandono desses locais é comum em vários pontos da cidade. Na rua Monsenhor Soares, também no Centro, outro casarão polui o visual. O prédio está todo depredado e nunca passou por uma restauração. Ele foi esquecido pelos proprietários. Prédio do Centro Cultural está fechado para obras. (Foto: Cláudio Nascimento / TV TEM) Outro casarão que precisa de reforma é o que abrigava até o ano passado o Centro Cultural e Histórico Basílio Ayres Aguirre. O prédio feito de taipa de pilão foi sede da prefeitura, da Câmara Municipal, cadeia e fórum. As obras de restauração até foram iniciadas, mas não durou muito tempo. As portas foram fechadas em julho do ano passado e não se abriram novamente desde então. A prefeitura informou que existe um projeto para termino da reforma do casarão, mas aguarda levantamento de verba para a execução. Demolições Alguns imóveis já nem existem mais. Ainda no Centro, um

15 casarão que funcionou durante anos como cinema foi demolido. Atualmente, um estacionamento funciona no terreno. Quem é de Itapetininga se lembra do lugar que era um dos mais populares da cidade. A professora Clara Cardoso conta que frequentava o local e diz que é triste ver que o prédio não foi aproveitado. Você olha para esse espaço e automaticamente lembra do tempo de infância, das matines Eu acho triste desse desaparecimento, comenta. Casarão na Praça Duque de Caxias foi demolido. (Foto: Divulgação / MIS de Itapetininga) Em outro terreno na Praça Duque de Caxias, um casarão também foi demolido. Segundo os moradores mais antigos da cidade, era um dos prédios mais bonitos: um sobrado grande, com características históricas. As portas e janelas faziam lembrar os filmes antigos. O casarão foi derrubado há quatro anos e de lá pra cá nada foi feito no local. Na área o que se encontra são muros pichados e lixo. Para o presidente do MIS, a conservação dos prédios só seria possível com o apoio do poder público. Ainda de acordo com ele, uma política de incentivo aos interessados nesses casarões ajudaria a manter viva a história da cidade. É possível derrubar casa? Claro que é possível. Tem casa que está tomada por cupim e não tem nada de história naquela casa.

16 Só que a prefeitura, quando autorizasse a derrubada, deveria ter em mãos a conta do que seria feito naquele local, diz. A prefeitura informou que muitos dos prédios e terrenos citados são propriedades privadas, portanto, a conservação não é de responsabilidade do poder público. A prefeitura informou ainda que um conselho que cuida da preservação do patrimônio histórico e que supervisiona a conservação e demolição de prédios antigos e de valor histórico. Casarão na rua Monsenhor Soares também está abandonado. (Foto: Cláudio Nascimento / TV TEM) Fonte: G1 Itapetininga e Região

17 Catedral de Itapetininga, SP, passa pela primeira fase de restauração Valor da obra está estimado em R$ 500 mil. Conclusão dos trabalhos está prevista para dezembro de Catedral de Itapetininga tornou-se cartão postal da cidade. (Foto: Reprodução / TV TEM) A catedral Nossa Senhora dos Prazeres, em Itapetininga (SP), passa pela primeira restauração desde que o prédio foi construído em Os trabalhos tiveram início neste mês de julho e a previsão de finalização da obra é dezembro de A igreja foi projetada pelo arquiteto Benedito de Jesus Calixto, mesmo arquiteto que projetou a basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP). Atualmente, a estrutura

18 se encontra comprometida devido ao tempo. Por causas das infiltrações, nesta primeira etapa todas as telhas terão que ser trocadas, além de outros reparos como troca de condutores de águas e calhas. A obra está orçada em R$ 500 mil. De acordo com Sérgio Antônio Gonçalves, membro do conselho administrativo da paróquia, a igreja tem 45% do valor que será necessário para os reparos. O valor arrecadado até hoje é de R$ 190 mil. Para que a obra possa ser concluída a administração pede a colaboração dos fiéis e moradores de Itapetininga. Esse valor em caixa foi conseguido por meio de contribuição interna e campanhas. Agora vamos precisar de mais dinheiro. Pedimos para que a população se sensibilize e ajude nossa igreja diz. A obra será realizada em duas fases. A primeira será a restauração do lado externo da matriz. Já a segunda etapa terá reparos na parte interna. A catedral de Itapetininga é considerada cartão postal e referência histórica da cidade. Fiéis de toda a região são atraídos para visitações no local. Segundo o pároco da catedral, o padre Reinaldo Machado Ramos, o objetivo da reforma é apenas melhorar a estrutura do prédio sem prejudicar as características históricas tendo em vista a importância da obra. Para os fiéis, a recuperação da igreja é motivo de orgulho e a preservação da história. Essa é a igreja mais bonita da cidade e vai ficar bem melhor com a reforma, afirma a diarista Elenice Rodrigues Bicudo. Fonte: G1 TV Tem

19 Obras no Centro Cultural e Histórico de Itapetininga, SP, estão paradas Prefeitura afirma que espera aval do estado para continuidade. Centro foi o 1º prédio público da cidade e construído por volta de As obras de recuperação do Centro Cultural e Histórico Basílio Ayres Aguirre, em Itapetininga (SP), estão paradas. Os trabalhos que começaram em setembro de 2012, foram paralisados em Segundo a atual administração municipal, a continuidade de restauração depende de um projeto estadual. De acordo com o secretário de Obras de Itapetininga, Amadeu Graciano Zanolli, apenas a reforma do prédio não seria suficiente. Ele afirma que o prédio deve ser recuperado já que piso, forro e esquadrias estão comprometidos. É um prédio que tem deficiência de piso, de acessibilidade, de banheiros, além de problemas no revestimento interno feito de taipa de pilão. Então, a prefeitura mandou para a Secretaria Estadual da Cultura um pedido para que ela nos indique qual é a melhor proposta para recuperar essa obra, diz. Ainda segundo o secretario, havia uma empresa que fazia a

20 reforma do prédio após ganhar a licitação. O valor orçado para a obra era de aproximadamente R$ 310 mil. De acordo com o secretário, o orçamento anteriormente previsto não foi suficiente para a conclusão do serviço e para restabelecer as mínimas condições do prédio. Zanolli acredita que vão ser necessários mais de R$ 600 mil para concluir a obra. Dependendo do que nos for recomendado pela Secretaria de Cultura. Talvez tenhamos que buscar por uma empresa mais especializada no assunto, afirma. A restauração foi iniciada em setembro de 2012 e deveria ser feita em três etapas. A primeira seria a reforma do telhado, piso superior e as paredes de taipa de diversas salas. O prédio está bastante deteriorado, tanto que o piso superior foi desativado em outubro de 2011, justamente pelos danos estruturais. Com a paralisação, o local está fechado ao público e interditado por tapumes. O local onde fica o Centro Cultural e Histórico de Itapetininga foi o primeiro prédio público da cidade. Documentos de 1854 dão conta de sua existência. O imóvel foi destinado inicialmente à cadeia. Com apenas o pavimento térreo, todo em taipa de pilão, o prédio possuía três celas de prisão, uma cela de prisão forte, uma sala de comando da guarda e um saguão interno. Com a criação da comarca de Itapetininga em 1852, tornou-se necessária a construção de uma sede para o poder judiciário, o Fórum. Entre 1855 e 1862, a Câmara Municipal fez inúmeros pedidos para a construção do prédio próprio para a justiça e para o próprio legislativo. Com os pedido, ficou decidida a ampliação do prédio. Assim, o prédio da cadeia recebeu um novo andar. A reforma foi autorizada pelos deputados provinciais e concluído por volta de 1877, com as mesmas características no andar inferior e sala da Câmara, arquivo da câmara, sala particular, duas salas

21 livres, sala do juiz e sala de audiência, além de um saguão no andar superior. Com a saída do poder judiciário e da cadeia em 1906, o local passou a ser sede da Câmara e Prefeitura até o ano de O local se transformou no Centro Cultural em As salas foram divididas para abrigar peças raras do ex-presidente Júlio Prestes, nascido na cidade. O espaço também oferecia oficinas musicais e exposições de artistas antes do fechamento para restauração. Localizado no centro da cidade, na Praça Marechal Deodoro, o local guardava um acervo de famílias tradicionais e personalidades que fizeram parte da história da cidade e do país, como Júlio Prestes. Para o secretário do Museu da Imagem e do Som (MIS) de Itapetininga, Hélio Rubens, a interdição traz perdas. O Centro Cultural deve conter material que o MIS não contém. O MIS se dedica à imagem e ao som, então, as outras peças que são relíquias, inclusive muitas coisas de Julio prestes e de Cyro Albuquerque são guardadas neste prédio. Não disponibilizar isso para o público é um crime contra a cultura, afirma. Moradores afirmam que sentem falta do Centro Cultural. O técnico em segurança Hilário Belarmino de Camargo, disse que a unidade em atividade é uma forma de manter a tradição da cidade. Acho uma pena deixar um ponto histórico desse fechado. O local deveria ser reformar e manter a tradição. O estudante Luís Felipe Miranda compartilha a mesma opinião. Eu acho que deveria ser aberto por também ser antigo. Ficaria um fato histórico para Itapetininga e também para outras pessoas do Brasil que quiserem visitar, ressalta. Fonte: G1 TV TEM

22 Restauração de prédio histórico de Itapetininga, SP, está parada Prefeitura alega que não há recursos para continuar os trabalhos. Prédio começou a ser restaurado em setembro de As obras de restauração do Centro Cultural e Histórico Basílio Ayres Aguirre, em Itapetininga (SP), estão paradas. O motivo, segundo a prefeitura, é falta de recursos para dar continuidade aos trabalhos. De acordo com o secretário de Obras de Itapetininga, Amadeu Graciano Zanolli, o orçamento anteriormente previsto não foi suficiente para a conclusão do serviço e para restabelecer as mínimas condições do prédio. A restauração foi iniciada em setembro de 2012 com um orçamento previsto de R$ 309 mil para a conclusão das obras que seria feita em três etapas. A primeira seria a reforma do telhado, piso superior e as paredes de taipa de diversas salas. O prédio está bastante deteriorado, tanto que o piso superior foi desativado em outubro de 2011, justamente pelos danos estruturais. Com a paralisação, o local está fechado ao público e interditado por tapumes. Segundo Zanolli, previsão para a levantamento dos para a conclusão metade da reforma está concluída, mas não há retomada das obras. Tudo depende de um custos e de um relatório técnico necessários do restauro. Nós vamos colocar o orçamento

23 nas mãos do prefeito e deverá ser iniciada uma busca de recursos. Existe ainda a possibilidade de parceria com empresas locais para fazer as obras, diz. O Centro Cultural e Histórico de Itapetininga foi o primeiro prédio público da cidade. Documentos de 1854 dão conta de sua existência. O local foi destinado inicialmente à cadeia. Com apenas o pavimento térreo, todo em taipa de pilão, o imóvel possuía três celas de prisão, uma cela de prisão forte, uma sala de comando da guarda e um saguão interno. Com a criação da comarca de Itapetininga em 1852, tornou-se necessária a construção de uma sede para o poder judiciário, o Fórum. Entre 1855 e 1862, a Câmara Municipal fez inúmeros pedidos para a construção do prédio próprio para a justiça e para o próprio legislativo. Com os pedido, ficou decidida a ampliação do prédio. Assim, o prédio da cadeia recebeu um novo andar. A reforma foi autorizada pelos deputados provinciais e concluído por volta de 1877, com as mesmas características no andar inferior e sala da Câmara, arquivo da câmara, sala particular, duas salas livres, sala do juiz e sala de audiência, além de um saguão no andar superior. Com a saída do poder judiciário e da cadeia em 1906, o local passou a ser sede da Câmara e Prefeitura até o ano de O local se transformou no Centro Cultural em As salas foram divididas para abrigar peças raras do ex-presidente Júlio Prestes, nascido na cidade. O espaço também oferecia oficinas musicais e exposições de artistas antes do fechamento para restauração.

24 De acordo com o secretário de Obras de Itapetininga, Amadeu Graciano Zanolli, o orçamento anteriormente previsto não foi suficiente para a conclusão do serviço. (Foto: Reprodução TV TEM) Fonte original da notícia Restauração de prédio histórico gera polêmica em Itapetininga, SP Advogado questiona a técnica aplicada no trabalho. De acordo com a prefeitura, foram feitos estudos antes das obras.

25 As obras de restauração do prédio do Centro Cultural e Histórico Basílio Ayres Aguirre, em Itapetininga (SP), têm gerado polêmicas. As técnicas utilizadas para a restauração são questionadas pelo advogado Gustavo Gurgel. A restauração foi iniciada em setembro e será feita em três fases. A primeira, que já teve início e deve ser concluída até dezembro, terá a reforma do telhado, piso superior e as paredes de taipa de diversas salas. Segundo o secretário de Cultura, Marcos Terra, parte do madeiramento foi contaminada por cupim. Marcos Terra afirma que todo o projeto de restauração foi desenvolvido baseado em estudos técnicos onde as condições do local foram avaliadas. O processo é executado por restauradores profissionais já que o objetivo da ação é a preservação do local como um todo. O trabalho está sendo feito por uma empresa de engenharia, além de restauradores do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). A restauração do prédio teve o valor orçado em R$ ,99. História do local O Centro Cultural e Histórico de Itapetininga foi o primeiro prédio público da cidade. Documentos de 1854 dão conta de sua existência. O local foi destinado inicialmente à cadeia. Com apenas o pavimento térreo, todo em taipa de pilão, o imóvel possuía três celas de prisão, uma cela de prisão forte, uma sala de comando da guarda e um saguão interno.

26 Com a criação da comarca de Itapetininga em 1852, tornou-se necessária a construção de uma sede para o poder judiciário, o Fórum. Entre 1855 e 1862, a Câmara Municipal fez inúmeros pedidos para a construção do prédio próprio para a justiça e para o próprio legislativo. Com os pedido, ficou decidida a ampliação do prédio. Assim, o prédio da cadeia recebeu um novo andar. A reforma foi autorizada pelos deputados provinciais e concluído por volta de 1877, com as mesmas características no andar inferior e sala da Câmara, arquivo da câmara, sala particular, duas salas livres, sala do juiz e sala de audiência, além de um saguão no andar superior. Com a saída do poder judiciário e da cadeia em 1906, o local passou a ser sede da Câmara e Prefeitura até o ano de O local se transformou no Centro Cultural em As salas foram divididas para abrigar peças raras do ex-presidente Júlio Prestes. O espaço também oferece oficinas musicais e exposições de artistas. Fonte original da notícia