Formação do Sistema Internacional BHO (4-0-4)

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1 Formação do Sistema Internacional BHO (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI UFABC III Aula 6 2ª-feira, 19 de outubro

2 Módulo II: Aula 6 Blog da disciplina: No blog você encontrará todos os materiais do curso: Programa Textos obrigatórios e complementares ppt das aulas Links para sites, blogs, vídeos, podcasts, artigos e outros materiais de interesse 2

3 Módulo 0: Aula 1 Para falar com o professor: São Bernardo, sala 322, Bloco Delta, 2as-feiras e 4as-feiras, das 16-17h (é só chegar) Atendimentos fora desses horários, combinar por com o professor: demetrio.toledo@ufabc.edu.br 3

4 Módulo 1: Aula 5 Estratégias de estudo: I. Preparar a aula: leitura prévia do texto e reflexão mais ou menos sistemática sobre as questões abordadas no texto; anotação de perguntas II. Trabalho do texto: grifar, anotar, organizar, verificar significado de palavras e conceitos, sistematizar o que foi lido e compreendido III. Pomodoro: método de organização do tempo de estudo IV. Learning how to learn (Coursera): estratégias de aprendizagem, memorização e enfrentamento de procrastinação 4

5 As revoluções burguesas (e uma revolução escrava) no Atlântico 5

6 Módulo II: A grande divergência Aula 6 (2ª-feira, 19 de outubro): As revoluções burguesas (e uma revolução escrava) no Atlântico Texto obrigatório: HOBSBAWN, E. (1996a) O mundo na década de 1780, p Leituras complementares: JAMES, C. L. R. (2015) A propriedade, p ARRIGHI, G. (2000) A hegemonia britânica e o imperialismo de livre comércio, p HOBSBAWN, E. (1996a) A Revolução Industrial, p , A Revolução Francesa, p

7 O século e meio entre o Tratado de Vestfália (1648) e a agitação revolucionária do final do século XVIII foram um momento relativamente calmo da história europeia e de suas colônias uma época em que imperou a anarquia ordenada que se seguiu ao quase século e meio de caos sistêmico entre o início do século XVI e o 1648 (Arrighi 1996) 7

8 Nesses 150 anos os Estados-nação europeus, em sua maioria monarquias dinásticas, consolidaram seu poder interno graças à relativa estabilidade política, social e econômica que se seguiu ao caos sistêmico anterior 8

9 Não obstante a relativa estabilidade interna da Europa, o outro da Europa suas colônias de além-mar, em especial as colônias americanas de Portugal, da Espanha, da Inglaterra e da França passavam por transformações internas profundas cujas consequências alterariam profundamente o sistema internacional 9

10 Lembremos o porém levantado por Arrighi: a ideia de que todos os Estados compunham um sistema político mundial, ou, pelo menos, de que os Estados da Europa Ocidental formavam um único sistema político (1996: 43) 10

11 Ou seja, se internamente a Europa havia instituído um sistema interestatal anárquico - ordenado o sistema internacional como um todo continuava estruturado em relações profundamente hierárquicas entre metrópoles e colônias 11

12 É nesse contexto que ocorrem uma série de revoluções políticas burguesas, mas também anticolonialistas, independentistas e de escravos que varrem os dois lados do Atlântico 12

13 O mundo Atlântico Bibliografia crescente sobre o mundo atlântico, entre os séculos XVI e XIX Histórias interconectadas do mundo atlântico: economia, política, cultura, relações internacionais etc. É preciso compreender as Revoluções Atlânticas no quadro mais geral do moderno sistema interestatal e do capitalismo histórico, que assistia os momentos finais do capitalismo colonialista e mercantilista 13

14 O mundo Atlântico: Jihad s da África Ocidental A partir de 1750, a África Ocidental foi palco de uma série de jihad s, que culminaram com uma onda de islamização de povos locais (Haussa, Tuaregues, Fulani) e a formação de estados muçulmanos, como Futa Toro, Futa Jallon, Masina, Sokoto. Esta história esteve conectada ao mundo atlântico, por conta do tráfico escravista. Ela aponta, por exemplo, para a importância das alianças étnicas e religiosas para nas lutas dos cativos contra a escravidão nas Américas. 14

15 Revoluções burguesas (e escrava) no Atlântico Revolução Inglesa ( ) Revolução Americana ( ) Revolução Francesa ( ) Revolução de São Domingos ( ) Guerras de independência das colônias espanholas e portuguesa na América Latina ( ) Primeira Revolução Industrial (Inglaterra, séculos XVIII e XIX) 15

16 Revoluções burguesas (e escrava) no Atlântico É preciso compreender esses eventos históricos em um contexto maior: a crise do sistema colonial e do antigo regime Lembremos que no século XVI o centro dinâmico do capitalismo histórico se desloca do Mediterrâneo para o Atlântico O Atlântico, portanto, é o palco dessa série de acontecimentos absolutamente centrais para a compreensão da formação do sistema internacional 16

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26 Conceito de revolução burguesa: Marx e Engels. Manifesto Comunista (1848) Ascenção da burguesia (mercantil) ao poder de Estado. Via reformista (aliança nobreza, burguesia, rei) ou pela via revolucionária (Inglaterra e França) Revoluções: mudanças estruturais em todos os âmbitos da vida social 26

27 Revolução Inglesa Durante o reinado dos Stuart s, cresceu a luta entres os reis e o Parlamento, cada vez mais influenciado pelos interesses da burguesia. A polêmica primordial era sobre o direito dos reis de alterar os impostos, sem consulta Havia também a luta religiosa em curso, em que se dividiam católicos e reformados de grupos variados (presbiterianos, anglicanos, luteranos etc) : Guerra Civil. Rei x Parlamento, liderado por Cromwell. Este sai vitorioso, e o rei acaba decapitado 27

28 Revoluções Inglesas Cromwell governa a Inglaterra entre Defendia os interesses da burguesia. Mas tornou-se um líder brutal, tendo organizado campanhas militares aterradoras contra os católicos e os puritanos, em geral Após a morte de Cromwell, a dinastia Stuart volta ao poder (1660), reestabelecendo a Monarquia. Gradativamente, ela buscou também retomar o Absolutismo e o catolicismo, mas acabou deposta pelo Parlamento, na chamada Revolução Gloriosa (1688) Assume Guilherme de Orange, um rei holandês, protestante, após aceitar a Carta dos Direitos 28

29 Bill of Rights (1689) Documento criado pelo Parlamento para submeter o Rei ao seu poder. Tornou-se a base da Monarquia Parlamentar inglesa. União possível das classes dominantes (burguesia + nobreza), para cessar as guerras civis e criar uma aliança contra as classes populares. Características: a) criação de um exército permanente b) liberdade de imprensa e expressão c) direitos individuais (habeas corpus) d) autonomia do Poder Judiciário e) tolerância religiosa 29

30 Inglaterra século XVIII Estabilização política com Monarquia Constitucionalista Defesa do liberalismo internacional, visando expansão comercial. Grande teórico: Locke Crescimento do poder nacional (manufaturas, comércio regional, modernização da produção agrícola, urbanização, adensamento populacional) e imperial (colônias e comércio marítimo) 1776: Independência dos EUA 30

31 França séculos XVII-XVIII Absolutismo Mercantilismo A política mercantilista francesa era das mais sólidas e modernas (formulada por J.-B. Colbert) Incluía: a) impulso as manufaturas, com proteções alfandegárias; b) criação de companhias de comércio, para administrar o sistema colonial; c) obras de infra-estrutura interna; d) modernização da produção agrícola 31

32 França século XVIII A França foi o país mais beneficiado pelos Tratados de Vestfália (1648) e dos Pirineus (1660) Por conta disto, ela se tornou uma mediadora de muitos conflitos intraeuropeus, na segunda metade do século XVII Crescimento do exército francês: mil; mil. 32

33 França século XVIII Período de ascensão burguesa. No entanto, este continuam alijados do poder de Estado e pagando altos tributos O país continua dominado pela aristocracia, clero, e por seu soberano, o rei Sol, Luís XIV, que governa a França entre

34 França século XVIII Em suma, a França era financiada com taxações extorsivas do comércio marítimo (afetando a burguesia mercantil) e a super-exploração dos colonizados e dos camponeses A partir de 1750, aproximadamente, o Estado começa se abrir para a participação dos burgueses, cada vez mais numerosos No entanto, foi tarde demais, pois estes já estavam se articulando, com o apoio da plebe urbana e de grupos camponeses, para a tomada do poder: Revolução Francesa (1789) 34

35 Revolução Francesa ( ) Decapitação do rei (Luís XVI). Construção de um novo poder estatal, baseado no Terceiro Estado ( povo : camponeses, burguesia, artesãos, plebe urbana) 35

36 Revolução Francesa ( ) Formam-se vários Partidos da Revolução. E um deles, o Jacobino, assume o poder, defendendo políticas universalistas (sufrágio universal, abolição da escravidão, educação pública, tabelamento dos alimentos básicos, campanhas de ajuda aos necessitados, fim dos privilégios da nobreza e do clero). Instaura-se o Terror ( ) contra os inimigos do povo Em 1794, dá-se o Golpe contra os Jacobinos. No período do Diretório ( ), a alta burguesia volta ao poder, com o apoio dos militares. Em 1799, assume Napoleão Bonaparte 36

37 Ascensão inglesa e francesa, século XVIII Eles não eram os únicos países europeus em que a burguesia era dominante. Os Países Baixos, por exemplo, eram francamente capitalistas desde o século XVII. Vale também lembrar de Gênova, por exemplo, nos séculos XIV-XV 37

38 Ascensão inglesa e francesa, século XVIII Tanto França e Inglaterra, além de estarem no rumo capitalista, no século XVIII, eram sociedades com outras características importantes para se tornarem centrais à época Por exemplo: territórios grandes, colônias, população numerosa, governo estável, políticas de desenvolvimento autônomo (mercantilismo), certa homogeneidade cultural (sobretudo religiosa), riqueza natural (carvão, madeira etc.) 38

39 Europa, século XVIII Quanto mais os países europeus vão se nacionalizando, mais estes outros fatores tornam-se relevantes. Não bastava mais ter apenas um bom sistema financeiro (Gênova, Países Baixos) ou colonial (Portugal, Espanha, Países Baixos) Era preciso ter uma combinação destes fatores estruturantes para explicar porque alguns países decaiam (Espanha, Países Baixos, Suécia, Portugal) e outros ascendiam (Prússia, Rússia, França, Inglaterra) 39

40 Era Napoleônica ( ) Principal general francês. Chega ao poder num Golpe de Estado contra o Diretório, em Torna-se um dos três cônsules gerais. Em 1804, é proclamado Imperador da França (restauração monárquica) 1804: Código Civil Francês (Código Napoleônico). 1801: Concordata Religiosa. O Estado francês garante a hegemonia do catolicismo e a subsistência do clero. Mas as terras da Igreja são confiscadas Educação pública. Administração meritocracia. Economia: a) 1803: venda da Lousiana para os E.U.A.; b) 1800: criação do Banco da França 40

41 Guerras napoleônicas ( ) Coalizões dos países europeus tentando acabar com a Revolução Francesa. Num primeiro momento, liderados pelos Habsburgo, Rússia e Prússia. Posteriormente, com a entrada dos Otomamos e da Inglaterra, os conflitos se mantém até 1801 Outros estados também intervieram nos conflitos. Mas como as guerras se prolongavam sem solução, muitos deles foram concluindo acordos com os franceses (Espanha, Áustria). No fim, os franceses se apossam da Bélgica, do noroeste da Itália e do Egito 41

42 Guerras napoleônicas ( ) Derrota na campanha da Rússia, em Grande erro tático de Napoleão. A maior parte do seu exército enviado (600 mil) morreu de fome e frio Derrota final de Napoleão: batalha de Leipzing, Os aliados marcham contra Paris e ele renuncia. Exílio em Elba 1814: foge do exílio e retorna à França, apoiado pelos soldados do exército. É o Governo dos Cem Dias, que termina após nova derrota na batalha de Waterloo, em

43 Congresso de Viena (1815) Coalização vencedora: Quatro grandes. (Rússia, Prússia, Áustria, Inglaterra). A França (políticos da restauração) também participa do Congresso Em verdade, o Congresso se iniciou em 1814, após o exílio de Napoleão. Mas só irá terminar em Junho de 1815, pouco antes da batalha de Waterloo 43

44 Princípios fundamentais de Viena Antiliberalismo: restauração do Absolutismo (poder dinástico, do clero, da nobreza, do Vaticano) Equilíbrio de poder europeu: compensações financeiras e reestabelecimento (ou por vezes expansão no caso dos Quatro Grandes ) dos limites territoriais anteriores à Revolução Francesa 44

45 Sistema colonial, século XVIII No século XVIII, o sistema colonial estava consolidado. E os países europeus iam ganhando proeminência no Oriente, sobretudo Holanda, França e Inglaterra Portugal e Espanha eram cada vez mais dependentes de suas colônias americanas, pois já haviam se tornado países secundários no sistema interestatal europeu 45

46 Crise do antigo sistema colonial O Pacto Colonial ainda dava ganhônias na América. Mas isto também implicava custos cada vez maiores para manutenção do sistema Com o desenvolvimento das colônias, era praticamente impossível manter o Pacto Colonial Não por acaso, a Inconfidência Mineira, por exemplo, ocorreu em Minas, a região que mais sofria com a exploração da Coroa portuguesa 46

47 Crise do antigo sistema colonial A independência dos EUA é o início da crise do antigo sistema colonial, que não se restringe aos países ibéricos (tese de Fernando Novaes) Quanto mais forte era a colônia (ou uma região específica, por exemplo: Caracas, Buenos Aires, Rio de Janeiro), mais condições ela tinha de se opor aos interesses da metrópole. 47

48 Liberalismo nas colônias americanas As mensagens básicas do liberalismo (liberdade, igualdade, fraternidade) foram altamente revolucionárias nas Colônias. Sobretudo para as elites, mas não só para elas Para as elites, tratava-se sobretudo da liberdade, entendida como fim do Pacto Colonial. Para a ralé urbana e cativos, tratava-se da liberdade da servidão, além da igualdade e fraternidade 48

49 Abolicionismo O exemplo maior desta contradição do liberalismo (elites x popular) na América foi o Movimento Abolicionista O movimento ganhou força na Inglaterra, em fins do século XVIII (Sociedade Abolicionista, 1787) No entanto, o movimento abolicionista pouco sucesso fez entre as elites das colônias americanas à época. Aí, ele se limitou a luta contra o tráfico escravista, pois acreditava-se que assim seria possível resolver o problema da escravidão de um modo gradual e pacífico (casos do EUA e Brasil) México: fim da escravidão (1807) 49

50 Independência dos EUA Origem: Treze Colônias. Costa nordeste do atual EUA, ocupadas desde o século XVII Colônias do Norte: povoamento. Sobretudo porque possuíam clima e produção agrícola praticamente idênticos aos da Metrópole. A única obrigação a ser respeitada era de consumir manufaturados da metrópole. Tornou-se reduto de puritanos, que fugiam da perseguição religiosa Colônias do Sul: exploração. Dentro da lógica do sistema colonial 50

51 Independência dos EUA Na primeira metade do século XVIII, as colônias do Norte se tornaram praticamente independentes Inicia-se então uma luta contra a taxação colonial, que acabará com a Guerra de Independência ( ) Com o apoio de outros países europeus (Espanha, França, Países Baixos), os estadunidenses conseguem derrotar as tropas inglesas, causando-lhes uma derrota vexatória 51

52 Revolução de São Domingos O liberalismo se concretizava perfeitamente e de forma mais radical nas ilhas caribenhas. E foi lá, não por acaso, que surgiu a Revolução do Haiti Em 1790, o Haiti (São Domingos) era uma colônia francesa altamente lucrativa, produzindo cerca de 40% do açúcar mundial O Haiti era então uma sociedade de castas raciais (brancos, africanos, negros e mulatos), inclusive do ponto de vista legal 52

53 Revolução de São Domingos Logo após a Revolução Francesa, os colonos nãobrancos (africanos e mestiços) iniciam uma série de revoltas, exigindo a igualdade de raças e a independência Um dos lideres da revolta, um ex-escravo, se tornou decisivo nos combates militares: Toussaint L Ouverture Em 1794, os jacobinos decidem pelo fim da escravidão. Mas Napoleão tenta reconquistar a colônia rebelde (e provavelmente restaurar a escravidão), enviando um exercito de 47 mil homes. Estes saem derrotados em : Independência do Haiti (primeira da América 53 Latina)

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