Vigilância Ativa e Plano de investigação no âmbito do Plano de Ação de Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal. Joana Godinho INIAV

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1 Vigilância Ativa e Plano de investigação no âmbito do Plano de Ação de Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal Coruche, 2 de abril de 2016 Joana Godinho INIAV

2 OBJETIVOS DO PLANO : Diminuir o impacto causado pela vespa asiática nas zonas onde já se encontra instalada; Prevenir a disseminação da espécie a outras áreas.

3 ENTIDADES : DGAV ICNF INIAV Câmaras municipais Juntas de freguesia Comunidades Intermunicipais (CIM), Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente Guarda Nacional Republicana (SEPNA/GNR) Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP). ANPC Federação Nacional de Apicultores Associações de apicultores. Apicultores Proprietários

4 Ao INIAV cabe a: Confirmação da identificação Suporte científico geral Participação nas ações: VIGILÂNCIA ATIVA VIGILÂNCIA PASSIVA FORMAÇÃO DIVULGAÇÃO MONITORIZAÇÃO

5 FORMAÇÃO (coordenação da DGAV) Participação em 10 ações de formação (DGAV ICNF,INIAV) : Lisboa Arcos de Valdevez Braga Viana do Castelo Porto Anadia Bombarral Cadaval Tondela Lisboa - CAP (Técnicos de apicultura)

6 PLANO DE AÇÃO PARA A VIGILÂNCIA E CONTROLO DA Vespa velutina EM PORTUGAL MÓDULO II Sistemas de Vigilância Vigilância passiva Vigilância ativa (1,5h)

7 DIVULGAÇÃO ws/sosvespa Vespa crabro Linnaeus, 1758 e Vespa velutina Lepeletier, Características para identificação, com lupa binocular

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9 VIGILÂNCIA PASSIVA Plataforma SOS vespa ① 3313 ninhos registados na plataforma dos quais 2433 foram destruídos 73% ② 411 avistamentos

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12 VIGILÂNCIA ACTIVA A vigilância ativa será baseada num Plano de capturas através de armadilhas entomológicas para deteção de Vespa velutina, elaborado pelo INIAV e implantado no terreno com o apoio das organizações do sector apícola e outros intervenientes a capacitar.

13 VIGILÂNCIA ACTIVA Contextualização: Organização de um programa de vigilância ativa coletivo e voluntario 1. Zona colonizada (distritos e concelhos) 2. Zona adjacente zona tampão (20 a 50km) 3. Recurso a métodos de captura eficazes e seletivos (técnica e período, espacial e temporal)

14 VIGILÂNCIA ACTIVA Contextualização: 4. Conhecimento do ciclo biológico; 5. Comportamento biológico nas áreas de disseminação/ocupação; 6. Plano de capturas; 7. Redefinição medidas preventivas e de luta de uma forma mais efetiva.

15 VIGILÂNCIA ACTIVA Contextualização: Estabelecimento de recolha de amostras permanentes para dois tipos de amostragem: 1. Mapa geral de distribuição; 2. Rede de amostragem de reforço nas zonas de risco especial.

16 VIGILÂNCIA ACTIVA 1. Mapa geral de distribuição; Atender às formas de entrada e dispersão ZONAS RISCO ESPECIAL APIÁRIOS Grau de importância alta Propagação natural da própria V. velutina através do voo (100km por ano em França). Movimento de madeira, produtos de madeira e casca (que fornecem proteção adequada à hibernação das fêmeas fundadoras de V. velutina). LINHAS DE ÁGUA MASSAS FLORESTAIS Grau de importância média Circulação de mercadorias, material de construção cerâmica, vasos e outros equipamentos de jardinagem). Importações de frutas (por exemplo de uvas) (podem transportar adultos V. velutina dado que as usam como fonte de alimento). PORTOS e AEROPORTOS ESTALEIROS DE MADEIRAS

17 VIGILÂNCIA ACTIVA Rede de capturas permanente ZONAS RISCO ESPECIAL APIÁRIOS LINHAS DE ÁGUA MASSAS FLORESTAIS PORTOS e AEROPORTOS ESTALEIROS DE MADEIRAS Para a realização desta amostragem, dividir-se-á a área a amostrar em unidades iguais, de forma que, seguindo uma distribuição espacial homogénea se consiga uma amostra representativa (quadricula de 50km de lado sobre todo o território nacional. Em cada ponto de amostragem serão colocadas armadilhas que permitirão detetar a presença ou ausência da Vespa velutina nesse local. Estas armadilhas colocar-se-ão durante todo o ano Amostragens de reforço nas zonas de risco especial

18 VIGILÂNCIA ACTIVA Rede de capturas de reforço Estas amostragens deverão realizar-se no período de fevereiro a outubro. As amostragens de reforço realizar-se-ão em pontos distintos dos anteriormente definidos, tendo como objetivo aumentar o número de amostras nos locais que se tenham determinado serem vias potenciais de disseminação da espécie (bacias hidrográficas, massas florestais). Durante os meses de fevereiro a abril, quando se estabelecem os novos ninhos, as armadilhas para amostragem poderão servir paralelamente como método de controlo de rainhas fundadoras. Rede de captura em apiários sentinela em zonas de maior risco de invasão.

19 VIGILÂNCIA ACTIVA Rede de capturas de reforço Rede de captura em apiários sentinela em zonas de maior risco de invasão. Armadilhas a título preventivo alertar os apicultores com apiários instalados num raio de 5km. - 1 armadilha /10 colónias - 2 armadilhas/25 colónias - 3 armadilhas /50 colónias -4 armadilhas em apiários com mais de 50 colónias. Como atrativo usar fêmeas fundadoras guardadas em congelador.

20 VIGILÂNCIA ACTIVA MONITORIZAÇÃO DA ESPÉCIE E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Os apiários sentinela serão apiários geridos por apicultores locais que, devido à sua localização, farão voluntariamente a monitorização da vespa, submetendo amostras para confirmação ao INIAV. A prospeção regular das áreas de potencial disseminação da espécie torna-se assim uma das principais ferramentas na deteção precoce. A monitorização das áreas já afetadas permitirá, por outro lado, a avaliação das respostas da espécie às medidas de controlo entretanto implementadas.

21 VIGILÂNCIA ACTIVA BASES PARA A MONITORIZAÇÃO DA ESPÉCIE Definição das áreas de estudo: áreas urbanas, mistas e agro florestais, linhas de água (rios e ribeiras), apiários sentinela. Definição do tipo armadilhas e iscos. Definição da colocação das armadilhas (numero e posição altura de solo (1m) nos apiários da rede de vigilância. Definição do programa de captura com colheitas periódicas (semanais), com substituição do isco e recolha de material.

22 VIGILÂNCIA ACTIVA BASES PARA A MONITORIZAÇÃO DA ESPÉCIE Uso de armadilhas : - meio de luta; - vigilância ativa. Há vários modelos de armadilhas: Comerciais ( várias empresas especializadas) Artesanais ( modelos desenvolvidos por processos de construção simples e com materiais acessíveis e baratos)

23 VIGILÂNCIA ACTIVA BASES PARA A MONITORIZAÇÃO DA ESPÉCIE Uso de armadilhas : - meio de luta; - vigilância ativa. ARMADILHAS ENTOMOLÓGICAS Comerciais ( várias empresas especializadas)

24 VIGILÂNCIA ACTIVA BASES PARA A MONITORIZAÇÃO DA ESPÉCIE Uso de armadilhas : - meio de luta; - vigilância ativa. ARMADILHAS ENTOMOLÓGICAS Artesanais ( modelos desenvolvidos por processos de construção simples e com materiais acessíveis e baratos) INIAV modelo artesanal a testar Modelo simplificado fornecido pela APICAVE Maia,M.& Amaro,N 2013 Vespa velutina a sua situação em Portugal O apicultor nº 79

25 VIGILÂNCIA ACTIVA BASES PARA A MONITORIZAÇÃO DA ESPÉCIE Uso de armadilhas : - meio de luta; - vigilância ativa. ARMADILHAS ENTOMOLÓGICAS Artesanais com alguma seletividade ( modelos desenvolvidos por processos de construção simples e com materiais acessíveis e baratos) ADAAQ - CNDA - OPIDA Bull. Tech. Apic., 36 (1), 2009, AANP - modelos Sr João Valente

26 VIGILÂNCIA ACTIVA BASES PARA A MONITORIZAÇÃO DA ESPÉCIE A escolha do modelo de armadilha assim como do isco a usar será decidida: Em função das caraterísticas ecológicas da região Do ciclo biológico da V. velutina na região Após consulta às entidades regionais com experiência adquirida nesta espécie invasora. Tipos de iscos alimentares: Iscos doces com álcool dado o possível efeito repelente sobre as abelhas melíferas (Monceau, Karine; Bonnard Olivier& Denis Thierry,2013. Vespa velutina: a new invasive predator of honeybees in Europe. J Pest Sci, 87:1 16.) Açúcar, etanol e acido acético (1:1:1) (Moon-Bo Choi ; Stephen J. Martin &Jong-Wook Lee,2011. Distribution, spread and impact of the invasive hornet Vespa velutina in South Korea (Entomological Research, 41, 6) Mel fermentado (mel e agua 1:1) Mistura liquida de cerveja, vinho e xarope de groselha (Maia Miguel & Gross-Silva J. M.,2013. Vespa velutina em Portugal Continental e a Apicultura Nacional. O apicultor nº76: Sumo de maçã (INRA) Nevile Maher, Denis Thierry (2009) Comparaison of traps designs against de yellow-legged hornet (Vespa velutina).apimondoa Congress. Cerveja

27 VIGILÂNCIA ACTIVA BASES PARA A MONITORIZAÇÃO DA ESPÉCIE A escolha do modelo de armadilha assim como do isco a usar será decidida: Em função das caraterísticas ecológicas da região Do ciclo biológico da V. velutina na região Após consulta às entidades regionais com experiência adquirida nesta espécie invasora. Tipos de iscos alimentares: Iscos proteicos à base de peixe e carne também são utilizados. (Villemant,C. Haubois,S.,Perrard.A., Darrouzzet,E. & Rome,Q.2011 Bilan des travaux (MNHN et IRBI sur lrer invasion en France de Vespa velutina, le frelon asiatique prédateur dábeilles Inn Barbançon, J.M.& L Hostis, M. (eds) Proceedings of the jounée Scientifique Apicole 11 Frbruary 2011 Arles pp3-12. Primavera (fevereiro, março) colocar as armadilhas com o isco escolhido na proximidade dos ninhos da vespa, do ano anterior, ou zonas de potencial risco (ver ciclo no plano de ação), direcionada para as rainhas fundadoras logo que emergem da diapausa, de modo a limitar a instalação de novas colónias. Verão colocar as armadilhas junto aos apiários (ver plano).

28 VIGILÂNCIA ACTIVA BASES PARA A MONITORIZAÇÃO DA ESPÉCIE Impacto negativo sobre a fauna autóctone auxiliar. As armadilhas são pouco seletivas. A captura em massa descontrolada poderá provocar efeitos colaterais noutras espécies, pelo que este método só deve ser utilizado local e excecionalmente para limitar o impacto caso haja predação em apiários.

29 VIGILÂNCIA ACTIVA Clipeus ENVIO DE AMOSTRAS PARA IDENTIFICAÇÃO AO INIAV. Controlar semanalmente as armadilhas. Despejar sobre um passador de cozinha o conteúdo da armadilha e lavar com água abundante. as/vespa-crabro-linnaeus,1758-e-vespa-velutinalepeletier,-1836 Após recolha os insetos suspeitos deverão ser passados por água várias vezes até eliminar o isco. Deixam-se a secar ao ar ou em estufa 2horas a a 70ºC. Para envio ao INIAV colocam-se devidamente acondicionados em frascos ou caixas, de forma a que não haja danos que dificultem a identificação.

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31 Menu superior Serviços e Produtos Análises Laboratoriais Requisição de Análises Ficha de registo Requisição de Análises no Domínio da Sanidade Vegetal Análise Fitossanitárias [doc word]. Internet Enviar a amostra recolhida acompanhada da Ficha de Registo para Análise Fitossanitária disponível em: MÓDULO II Sistemas de Vigilância Envio de amostras para identificação ao INIAV

32 MÓDULO II Sistemas de Vigilância Envio de amostras para identificação ao INIAV Preencher apenas os campos assinalados XXX No campo Observações preencher Suspeita de Vespa velutina

33 VIGILÂNCIA ACTIVA MONITORIZAÇÃO DA ESPÉCIE E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Sessões de trabalho informativas Agentes das entidades envolvidas na fase de vigilância passiva e de destruição de ninhos;

34 Necessidades de investigação identificadas no Plano de Ação de Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal - Reprodução, etologia, genética e sanidade da Vespa velutina; - Avaliação de potenciais riscos sanitários para o efetivo apícola; - Modelos preditivos para a evolução da disseminação da espécie; - Métodos de gestão do risco e controlo (eliminação de espécimes e destruição de ninhos).

35 No âmbito do PO SEUR as ações a apoiar devem ter em conta o Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa-asiática em Portugal e, cumulativamente, devem prever: - Avaliação do impacto da vespa-asiática sobre os ecossistemas e sobre os serviços de polinização que suportam; - Análise do comportamento biológico da espécie nas áreas de disseminação/ocupação (um melhor conhecimento do seu ciclo biológico fornecerá informação suficiente para elaborar previsões sobre a forma como a espécie pode evoluir e, portanto, definir medidas preventivas e de luta de uma forma mais efetiva);

36 -Desenvolvimento e teste de boas práticas de controlo e de erradicação da espécie; -Divulgação da problemática associada à introdução da espécie em Portugal e promoção da sensibilização pública para os riscos associados. -Sistema nacional de prevenção e intervenção sobre os riscos e pressões sobre a biodiversidade e os ecossistemas e serviços de bens públicos por ela suportados, em particular orientada para a redução da pressão da Vespa velutina sobre áreas sensíveis ou espécies protegidas. -Modelos preditivos para disseminação da espécie; a evolução da -Métodos de gestão do risco e controlo (eliminação de espécimes e destruição de ninhos).

37 Vespa velutina em Portugal Plano de investigação no âmbito do Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina em Portugal INIAV O INIAV propõe um plano de investigação a desenvolver de forma cooperativa com outras instituições do sistema científico (IPVC, UTAD e outros), ICNF, DGAV, FNAP e suas associadas, apicultores e CIMs.

38 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva GESVESPA Estratégias de gestão sustentável da Vespa velutina Este projeto tem com o aviso POSEUR designado Ações de Conservação da Natureza financiado pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR), na sua componente FEDER/FC. POSEUR FC GESVESPA - Estratégias de gestão sustentável da Vespa velutina - Comunicação de Decisão Favorável sujeita a audiência prévia Grupo de trabalho para avaliar os riscos ambientais à escala regional e desenvolver as melhores práticas de controlo e prevenção da disseminação da espécie exótica Vespa velutina no Norte de Portugal. 26 janeiro de POSEUR FC GESVESPA - Estratégias de gestão sustentável da Vespa velutina Comunicação de Decisão Favorável sujeita a audiência prévia por oficio 285 POSEUR

39 AVISO: POSEUR Projeto: HAND ON VESPA Memória Descritiva Entidade líder do projeto: Parceiros:

40 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva GESVESPA

41 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva Pacote de Responsável Parceiros envolvidos INIAV - PT 1.1 Coordenação técnica e financeira INIAV FNAP PT 1.2 Identificação e caraterização ecológica IPB INIAV PT 1.3 Caraterização genética INIAV FNAP PT 2.1 Rede de vigilância permanente UTAD INIAV PT 2.2 Modelos de dispersão espacial (SIG's) FNAP INIAV PT 2.3 Monitorização de armadilhas PT 3.1 Controlo Sustentado FNAP INIAV; IPVC; CIM Alto Minho; CIM Cávado; CIM Ave; CIM Tâmega Descrição trabalho FNAP INIAV PT 4.1 Inquérito a apicultores para avaliação de impacto IPVC FNAP; INIAV PT 4.2 Avaliação de riscos e pressões sobre a biodiversidade e ecossistemas PT 5.1 Ações de sensibilização pública PT 5.2 Divulgação e promoção do projeto INIAV; FNAP; UTAD; IPB; IPVC; DGAV CIM Alto Minho; CIM Cávado; CIM Ave; CIM Tâmega INIAV FNAP

42 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva Zonagem de invasão

43 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva Área de Intervenção (Rede Permanente)

44 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva Ambiente protegido AI (%) Áreas Protegidas 11% ZPE 5% Extensão territorial (AP+ZPE) 12% Enquadramento da AI com o ambiente protegido

45 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva Foram estabelecidas cinco grandes ações prioritárias que cobrem transversalmente todos os objetivos do projeto: (Ação 1: Identificação e Caraterização ecológica) Identificação entomológica e molecular. Estudos de morfometria de insetos adultos, machos, obreiras, fêmeas fundadoras e rainhas. Estudos de morfologia de ovos, larvas, pupas e sua disposição nos ninhos. Estudos de bioecologia da Vespa velutina em Portugal. Estudos de biologia com base na evolução das capturas das armadilhas entomológicas instaladas na rede de captura permanente e em redes de captura de reforço em locais de maior risco e em apiários sentinela. Estudos de dinâmica populacional. Avaliação de fatores de limitação biológica, parasitismo e predação ao longo do ciclo. Avaliação sanitária das populações de Vespa velutina, na fase adulta e larvar. A identificação molecular da Vespa velutina e a estimativa da estrutura genética das suas populações (em Portugal) será analisada através da utilização de microsatélites. Devido à sua natureza altamente polimórfica, os microsatélites proporcionarão informação fundamental relativamente à variabilidade e estruturação genética das populações de Portugal e sua comparação com as populações de França, Espanha e Asia.

46 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva (Ação 2: Monitorização/vigilância) A rede permanente foi dimensionada para toda a região do projeto (NUT II Norte e todos os concelhos adjacentes da NUT II Centro). A amostragem sistemática tem por base uma grelha de 454 pontos distanciados a 50 Km2. Esta representação é o ponto de partida para a monitorização que necessariamente terá de ser adaptada no terreno em função da possibilidade de instalação dos apiários. Consta de uma Rede de Captura Permanente, de uma Rede de Amostragem de Reforço, em zonas problemáticas, e de uma Rede de Apiários Sentinela, em zonas de maior risco de invasão da vespa, com recurso a armadilhas entomológicas. A rede de capturas será georreferenciada e permitirá a realização de cartografia da invasão e da rede de vigilância ativa instalada. Em conjunto com o trabalho de Modelos de dispersão espacial é expectável que os resultados seguintes possam ser obtidos: Modelar a potencial distribuição espacial e identificar áreas prioritárias onde efetuar ações de localização precoce de ninhos primários ou de ninhos em fase inicial de constituição; Modelar o efeito de ações de prevenção e de destruição de ninhos.

47 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva Nº de Ação Designação 2 Monitorização/vigilância Objetivo específico: Conhecimento da dinâmica da invasão territorial e avaliação de risco da vespa asiática no território Descrição detalhada das atividades a desenvolver: Sistema de vigilância ativa. Redes permanentes, de reforço e ocasionais. Apiárias sentinelas. Criação das bases para a monitorização. Análise de padrões de evolução territorial da espécie invasora. Modelos preditivos para a evolução e disseminação da Vespa velutina em Portugal. Cartografia da invasão e da rede de vigilância ativa instalada. Cartografia da evolução temporal da dispersão da vespaelaboração semestral num sistema de informação geográfica (SIG), de cartas de distribuição da vespa no país, a partir da inserção das coordenadas dos ninhos de vespa detetados e fornecidos pelas entidades competentes. Cruzamento desta informação com informação digital cartográfica existente, nomeadamente o tipo de ocupação do solo (COS2007), a topografia (a partir de um modelo digital do terreno), dados climáticos ou outros disponíveis, para serem usados na modelação da dispersão e para a avaliação de risco da vespa no território. INIAV FNAP UTAD

48 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva Nº de Ação Designação 2 Zona Monitorização/vigilância Objetivo específico: INVADIDA Conhecimento da dinâmica da invasão territorial e avaliação de risco da vespa asiática no território Descrição detalhada das atividades a desenvolver: NUT III APIMIL 50 Cávado APICAVE 50 Ave APICAVE 50 Área Metropolitana do Porto AA Norte de Portugal 25 Tâmega e Sousa AA Norte de Portugal 25 CAPOLIB 25 MONTIMEL 25 APF Montemuro e Paiva 25 AA Litoral Centro 25 AA Beira Alta 25 VERDE LAFÕES 25 AAPN Montesinho 10 AAPN Douro Internacional 10 Sistema de vigilância ativa. Redes permanentes, de reforço e TAMPÃO ocasionais. Apiárias sentinelas. Criação das bases para a monitorização. Aveiro Dão-Lafões Análise de padrões de evolução territorial da espécie invasora. Modelos preditivos para a evolução e disseminação da Vespa Terras de Trás-os-Montes velutina em Portugal. Cartografia da invasão e da rede de vigilância ativa instalada. Cartografia da evolução temporal da dispersão da vespaelaboração semestral num sistema de informação geográfica (SIG), de cartas de distribuição da vespa no país, a partir da inserção das coordenadas dos ninhos de vespa detetados e INIAV FNAP UTAD Cooperativa dos Produtores Douro RISCO Coimbra fornecidos pelas entidades competentes. Cruzamento desta informação com informação digital cartográfica existente, nomeadamente o tipo de ocupação do solo (COS2007), a Leiria Beiras e Serra da Estrela topografia (a partir de um modelo digital do terreno), dados climáticos ou outros disponíveis, para serem usados na modelação da dispersão e para a avaliação de risco da vespa no Nº de apiários Alto Minho Alto Tâmega Organização de Apicultores Beira Baixa território. Beiras e Serra da Estrela de Mel da Terra Quente 10 AGUIARFLORESTA 10 LOUSÃMEL 10 Cooperativa CEIRA 10 AA Região de Leiria 10 SICÓLMEIA 10 PISCOTÁVORA 10 MELTAGUS 10 PINUS VERDE 10 MEIMOACOOP 10 PISCOTÁVORA 10 INIAV, FNAP (480 armadilhas geridas por 22 Associações de Apicultores).

49 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva (Ação 3: Controlo sustentado) No contexto desta ação serão concebidas e testadas armadilhas seletivas, capazes de capturar os exemplares de vespa-asiática procurando reduzir a mortalidade colateral de insetos polinizadores, de forma a evitar os efeitos nefastos produzidos por armadilhas desadequadas. No mesmo âmbito, serão desenvolvidos iscos adequados para a atração de rainhas fundadoras e obreiras de vespaasiática, que serão testados em diferentes condições de habitat e ao longo do ciclo anual da vespa, dada a probabilidade de existirem comportamentos e preferências distintas e, ao nível das colónias, necessidades nutricionais diferentes em distintas épocas do ano. A destruição dos ninhos da Vespa velutina e o controlo da atividade das mesmas nos apiários, constituem os melhores métodos para limitar o impacto desta espécie predadora, sobre as abelhas e outros insetos, bem como para evitar riscos para a segurança pública. Nesse sentido, serão avaliados novos protocolos para a destruição dos ninhos e avaliados os equipamentos e materiais (Ex: inseticidas). Numa abordagem preventiva e de monitorização será avaliada a eficácia e especificidade de diferentes tipos de armadilhas comerciais e artesanais e de diferentes tipos de iscos atrativos.

50 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva (Ação 4: Impacto na apicultura e biodiversidade) No que respeita aos impactos da vespa-asiática sobre a biodiversidade e sobre o serviço ecológico de polinização, serão realizados estudos de quantificação dos impactos, em áreas distintas e ao longo de todo o ciclo anual das colónias, que assentarão na caraterização da fauna de polinizadores das diferentes áreas e na determinação da pressão de predação exercida sobre as populações de polinizadores pela vespaasiática. Serão realizados estudos em apiários com sistemas de vídeo e de monitorização da atividade das colónias, no sentido de esclarecer sobre as alterações no comportamento de recoleção das colónias de abelhas, assim como a identificação de comportamentos defensivos da Apis melifera iberiensis e o comportamento de predação da vespa-asiática. O impacto na sanidade apícola será também estudado através da avaliação da capacidade de transmissão de doenças às abelhas sujeitas a predação através da realização de análises anatomopatológicas.

51 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva (Ação 5: Informação/disseminação/divulgação) Esta ação que envolve a participação de todas as entidades participantes, tem como principal propósito informar o público da problemática da vespa-asiática e estabelecer ligações de transferência de conhecimento com outras Instituições do Sistema de Investigação nacional e Internacional, nomeadamente com outros países afetados. Nesse sentido, são propostas ações de sensibilização (grande público) e de formação (operadores e técnicos) com o intuito de melhorar a eficácia na deteção passiva e eliminação dos ninhos com o menor impacto no meio. Ainda nesta ação, pretende-se criar um canal de comunicação com as entidades envolvidas no Plano de Ação, nomeadamente, com a plataforma SOS Vespa e outras entidades do Sistema de Inovação e Investigação. A criação de um website especifico para o projeto bilingue tem como propósito facilitar essa comunicação e partilha de conhecimento, com o apoio do vídeo, que poderá ser utilizado e partilhado por exemplo a órgãos de comunicação social, ou noutras plataformas Europeias como por exemplo o PEI AGRI, LIFE, etc. O vídeo terá uma versão legendada em Inglês.

52 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva Modelo de Governação O modelo de governação do projeto está assente na integração dos três níveis de governança do projeto (estratégico, executivo e operacional) e transversalmente pelo controlo e gestão financeira. O INIAV como entidade líder do projeto, coordena o projeto e assume a responsabilidade pela gestão integral do mesmo. A gestão operacional do projeto participa em todos os níveis do projeto e integra o coordenador do projeto, o gabinete de apoio a projetos (GAP) e a FNAP Nível Estratégico Este nível, sob a liderança do INIAV, envolve a participação dos responsáveis pelas entidades participantes. No âmbito da assembleia geral, apresenta, discute e aprova as orientações do projeto em linha com a memória descritiva do projeto e dos compromissos assumidos Nível Executivo O nível operacional tem como objetivo assegurar, em articulação com as orientações da assembleia geral, a concretização efetiva e de forma estruturada, as várias ações do projeto. A comissão cientifica, liderada pelo coordenador do projeto, envolve a participação dos responsáveis por cada Pacote de Trabalho (PT) Nível Operacional O nível operacional, é composto pelo responsável do PT e pela sua equipa de trabalho. Neste nível exigese uma autonomia e capacidade de execução (técnica e financeira) por parte das várias entidades participantes envolvidas. As orientações de trabalho, devem estar alinhadas com o os objetivos do trabalho, previamente discutidas em sede de comissão científica.

53 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva

54 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva

55 AVISO: POSEUR Projeto: GESVESPA Memória Descritiva

56 AGRADEÇEMOS A VOSSA ATENÇÃO Joana.godinho@iniav.pt Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P. Av. da República, Quinta do Marquês, Oeiras, Portugal Tel: (+ 351) Fax: (+ 351)

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