O SOM E A FÚRIA e MACT productions apresentam um filme de Eugène Green. A Religiosa Portuguesa The Portuguese Nun A RELIGIOSA PORTUGUESA

Transcrição

1 O SOM E A FÚRIA e MACT productions apresentam um filme de Eugène Green A Religiosa Portuguesa The Portuguese Nun A RELIGIOSA PORTUGUESA

2 SINOPSE A RELIGIOSA PORTUGUESA Julie de Hauranne, uma jovem actriz francesa que fala a língua da sua mãe, o português, mas que nunca esteve em Lisboa, chega pela primeira vez a esta cidade, onde vai rodar um filme baseado nas Lettres portugaises de Guilleragues. Rapidamente, deixa-se fascinar por uma freira que vai rezar, todas as noites, para a capela da Nossa Senhora do Monte, na colina da Graça. No decurso da sua estadia, a jovem trava uma série de conhecimentos, que, à imagem da sua existência anterior, parecem efémeros e inconsequentes. Mas, após uma noite em que, finalmente, fala com a freira, ela consegue entrever o sentido da vida e do seu destino.

3 BIO-FILMOGRAFIA Eugène Green nasceu na América do Norte. Em 1969, mudase para Paris, onde faz estudos de Letras, Línguas, História e História das Artes. Adquire a nacionalidade francesa em em 1977 fundou o Théâtre de la Sapience. O seu primeiro filme Toutes les nuits, para o qual escreve o argumento, inspirado em Flaubert; lançado em Março de 2001, o filme recebeu o prémio Louis-Delluc para uma primeira obra. A sua segunda longa-metragem, Le Monde vivant, apresentada em 2003 na Quinzena dos Realizadores, em Cannes, é estreada em Novembro desse ano e acompanhada da curta-metragem Le Nom du feu, exibida pela primeira vez em 2002 no Festival de Locarno. Em 2004, assina a sua terceira longa-metragem, Le Pont des Arts, que é exibida em Locarno e estreada também nesse mesmo ano. Em 2005, realiza uma curta-metragem, Les Signes, exibida na Selecção Oficial do Festival de Cannes 2006, e na secção /Cinéastes du present/, em Locarno, em Uma outra curta-metragem, Correspondances, integra a trilogia Memories, repto lançada a outros dois cineastas, Harun Farocki e Pedro Costa, pelo Festival de Jeonju, e apresentado no Festival de Locarno, 2007, onde foi galardoado com o Prémio Especial do Júri. Em 2009 realiza o seu primeiro filme português, A Religiosa Portuguesa. É também escritor, e publicou ensaios, contos e livros de poemas. O seu primeiro romance, La Reconstruction, foi publicado em 2008 pela Éditions Actes Sud. Dois novos livros, um romance La Bataille de Roncevaux (Gallimard) e notas sobre o cinema, Poétique du Cinématographe (Actes Sud), sairão em Outubro de A RELIGIOSA PORTUGUESA [2009] COR- RESPONDANCES [2007] LES SIGNES [2005] LE PONT DES ARTS [2004] LE MONDE VIVANT [2003] LE NOM DU FEU [2001] TOUTES LES NUITS [1999]

4 NOTA DO REALIZADOR Talvez seja melhor dizer desde já que A Religiosa Portuguesa não é uma adaptação das Cartas Portuguesas. Esse texto francês do século XVII, hoje atribuido a Guilleragues, encontra-se no filme como uma referência entre outras. Mas A Religiosa Portuguesa é uma ficção original que decorre na Lisboa actual. Na minha história, uma jovem actriz encontra a Mariana das Cartas Portuguesas porque tem de encarnar essa personagem num filme, e descobre no mundo ecos da personagem de ficção, primeiro no paralelo com a sua vida sentimental, depois na figura de uma religiosa real, que parece já ter atingido um nível de sabedoria superior. Ao contrário da heroina de Guillerargues, a jovem actriz não fica fechada num circulo de desespero afectivo, mas mergulha na brecha que se abre à sua frente. Essa via toma a forma de uma revelação da imensidão do amor, movimento perpétuo que empurra o ser para os seus semelhantes, e também para a fonte de tudo, onde se descobre o sentido e a unidade do mundo. O âmago desta história nasceu na minha imaginação há muito tempo, e situava-se já em Lisboa, embora esta cidade fosse ainda para mim apenas um sítio mitico. Tendo tido desde aí ocasião de a conhecer, vi as personagens da ficção desenvolverem-se e criarem raizes na realidade urbana. De certa forma, é pela descoberta da verdade de Lisboa, na sua materialidade sensual e no seu mistério espiritual, que Julie de Hauranne, heroina da Religiosa Portuguesa, encontra a via do seu destino e o caminho da felicidade.

5 FICHA TECNICA E ARTISTICA director de fotografia RAPHÄEL O BYRNE som VASCO PIMENTEL montagem VALÉRIE LOISELEUX montagem de som GEORGES- HENRI MAUCHANT mistura STÉPHANE THIÉBAUT direcção artística ZÉ BRANCO assistente de realização BRUNO LOURENÇO anotação RENATA SANCHO direcção de produção ÂNGELA CERVEIRA produtor delegado LUÍS URBANO co-produtora MARTINE CLERMONT-TONNERRE produtores LUÍS URBANO e SANDRO AGUILAR argumento e realização EUGÈNE GREEN Com o apoio de MC/ICA, o financiamento do FICA e a participação de CNC e RTP. LEONOR BALDAQUE Julie de Hauranne ANA MOREIRA Irmã Joana ADRIEN MICHAUX Martin Dautand BEATRIZ BATARDA Madalena DIOGO DÓRIA D. Henrique Cunha Mello de Lencastre CARLOTO COTTA D. Sebastião FRANCISCO MOZOS Vasco EUGÈNE GREEN Denis Verde avec la aprticipation spéciale de with the special appearance of CAMANÉ and ALDINA DUARTE 35MM 1 :1.85 Dolby SRD 127 O SOM E A FÚRIA, MACT PRODUCTIONS 2009

6 CONTACTOS World Sales Distribuição Portugal O SOM E A FÚRIA Rua da Sociedade Farmacêutica, Nº 40-3º Esq, Lisboa Tel: /19 Fax: geral@osomeafuria.com Distribuição França OCEAN FILMS 6, rue Lincoln Paris France Tel: Fax: ocean@ocean-films.com MACT PRODUCTIONS 27 rue de Fleurus Paris Tel Fax info.mactprod@wanadoo.fr

7 FILM FESTIVAL LOCARNO International Competition Press screening: August 10th at 9:00 at Kursaal OFFICIAL SCREENING: AUGUST 10TH AT 16:15 AT FEVI Second Screening: August 11th at 9:00 at Fevi third Screening: August 12th at 18:30 at Otello