Desenvolvimento socioeconômico no sul do Brasil: um estudo dos COREDES (Rio Grande do Sul) e das SDRs (Santa Catarina)

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1 Desenvolvimento socioeconômico no sul do Brasil: um estudo dos COREDES (Rio Grande do Sul) e das SDRs (Santa Catarina) Vanessa Krützmann Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (PPGE UNISINOS) vanessakrutzmann@hotmail.com Angélica Massuquetti Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (PPGE UNISINOS) angelicam@unisinos.br Resumo: O objetivo do artigo é examinar o processo de desenvolvimento socioeconômico do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina através da análise dos principais COREDEs - Metropolitano Delta do Jacuí, Vale do Rio dos Sinos e Serra - e das principais SDRs - Grande Florianópolis, Blumenau e Joinville -, no período , nas áreas de educação, saúde e renda. Os resultados, no que se referem aos estados, mostram que houve avanço nos seus IDH entre 1991 e 2005, sendo mais expressivo em Santa Catarina, que passou de 0,755 para 0,840, enquanto no Rio Grande do Sul foi de 0,769 para 0,832. Em relação aos municípios que integram os COREDEs, o médio passou de 0,747, em 1991, para 0,816, em Já os municípios das SDRs alcançaram, em 1991, um médio de 0,739 e, em 2000, de 0,812, ou seja, todos se enquadram no alto desenvolvimento humano. É possível concluir que políticas direcionadas para intensificar o crescimento econômico e a redistribuição de renda deveriam ser priorizadas nessas regiões. A melhor opção seria a implantação de políticas de geração de emprego, já que todas são regiões industrializadas, em seus respectivos estados, e exercem uma forte atração de mão-de-obra, muitas vezes não qualificada. Além disso, a área do saneamento, com seus baixos índices de desenvolvimento, demonstra que há necessidade de dar-se uma maior atenção dentro do estado do Rio Grande do Sul, mas também em Santa Catarina, já que há uma ligação direta com a qualidade de vida da população. Palavras-chave: Desenvolvimento Socioeconômico; COREDEs; SDRs. 1 INTRODUÇÃO Na década de 1980, o Brasil encontrava-se em uma forte crise em virtude da alta dívida interna e externa, obrigando, assim, que o país se empenhasse em mudanças. Então, em 1988, a Constituição Federal legalizou o processo de descentralização, determinando o maior repasse de recursos para estados e municípios e também direitos sociais à população brasileira. A descentralização ocorrida no Brasil foi mais ampla do que a aconselhada pelos países desenvolvidos, abrangendo as categorias política, administrativa e fiscal. A descentralização política representa a indispensabilidade de fortificar a representação local e a participação popular, enquanto a descentralização administrativa refere-se ao repasse de certas responsabilidades na execução de políticas públicas da instância federal para os estados e municípios e, por fim, a descentralização fiscal representa a divisão das receitas do nível federal com os níveis subnacionais do governo. Além de assegurar maiores repasses aos estados e municípios, a Constituição também definiu direitos à população, independente de qual esfera do governo devesse proporcioná-la, como o direito de todos à saúde, além da necessidade de melhorar as condições habitacionais 1

2 e de saneamento básico. A Constituição também definiu que a educação é direito de todos e deve ser promovida pelo Estado e pela família. Os Conselhos Regionais de Desenvolvimento Econômico (COREDEs), formados em 1994 no Rio Grande do Sul 1, e as Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs), criadas pelo estado de Santa Catarina 2 no ano de 2003, foram formas que os estados buscaram para se enquadrarem na descentralização política. A fundação dos Conselhos e das Secretarias pode ser considerada um rompimento da forma tradicional da gestão pública. Essa descentralização ocasionou um novo paradigma de desenvolvimento econômico, pensado no âmbito local e voltado para a articulação dos atores sociais. Suas missões são constituir um espaço, em nível regional, que se destine a construir parcerias tanto econômicas quanto sociais, utilizando-se da articulação política que tenha interesses locais e regionais e que se centre em montar estratégias específicas para o desenvolvimento dos estados. Os estudos feitos sobre os COREDEs mostram que eles representam a realidade de seus municípios integrantes e, por isso, têm conquistado as comunidades como meio de articulação regional e determinação de uma melhor estratégia de desenvolvimento de cada uma das 24 (2006) regiões em que é dividido o Rio Grande do Sul. É justamente essa a visão dos Conselhos, ou seja, a necessidade de articular os atores sociais, econômicos e políticos, ajudando-os a se organizar, para então poderem formular sozinhos seus próprios modelos de desenvolvimento sustentável. No Pró-RS III (2001), lançado pelos quinze anos de criação dos COREDEs, foi realizada uma pesquisa pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em relação à opinião dos Delegados do Orçamento Participativo frente à importância dos Conselhos para o Rio Grande do Sul, sendo necessário atribuir uma nota de zero a dez, e a média alcançada ficou em 6,69. Em 2004 e 2005, a UFRGS efetuou outra pesquisa, na qual foi feita a mesma pergunta da pesquisa anterior, porém, desta vez junto ao público das Assembléias Regionais, que são responsáveis em sistematizar as propostas que serão votadas na Consulta Popular 3, identificando que as médias alcançadas subiram para 8,45 e 8,34, respectivamente. Os resultados são positivos, considerando que há um baixo índice de 1 Os COREDEs foram oficializados em 1994 durante o governo de Alceu Collares ( ), após debates entre a Assembléia Legislativa, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul e a sociedade civil, resultando na Lei nº , de 17 de outubro de 1994, que regularizou sua estruturação, no entanto, eles já existiam desde 1991, porém, não de forma regulamentada. 2 As SDRs foram criadas pelo governador Luiz Henrique da Silveira, através da Lei nº 243, de 30 de janeiro de 2003, e alterada pela Lei Complementar nº 381, de 07 de maio de A Consulta Popular do Rio Grande do Sul foi criada em 1998 a partir da Lei Estadual n o , de 25 de junho de 1998, pelo governo do estado que objetivava promover a participação da população nas decisões referente à elaboração do orçamento (COREDES, 2006). 2

3 confiança quando se aborda temas referentes à política no Brasil, demonstrando a credibilidade que os COREDEs alcançaram desde 1991 (COREDES, 2006). De acordo com Butzke, Theis e Goularti (2009), a criação das 36 SDR (2006), em parceria com Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), teve o objetivo de promover o desenvolvimento territorial equilibrado e sustentável. Os autores relatam que foi adotada, por parte do governo, uma tática de descentralização articulada de cima para baixo, ao invés de utilizar outros recortes espaciais já existentes no estado, ocasionando uma desarticulação dos Fóruns de Desenvolvimento Regional e das Associações dos Municípios, já existentes e bem articulados: a criação e consolidação das SDR, em termos da ação governamental, da descentralização e da participação da sociedade civil em face de outras experiências de planejamento do desenvolvimento regional, é controvertida, gera gastos adicionais, fomenta o clientelismo e, sobretudo, sufoca a sociedade civil nas suas manifestações de maior autonomia (BUTZKE, THEIS e GOULARTI, 2009, p. 17). Por fim, concluem que as SDR sobrepõem-se às demais experiências de planejamento regional como iniciativas nitidamente de cima para baixo provavelmente, com impactos negativos em termos de efetiva descentralização. A depender, pois, da autoridade governamental da esfera estadual, o propósito de uma distribuição mais equilibrada da população (e sua economia e sua rede urbana) pelo território nos próximos decênios está comprometido: as SDR e a descentralização do Governo Luiz Henrique da Silveira não asseguram nem uma maior interiorização nem uma redução das disparidades territoriais em Santa Catarina (BUTZKE, THEIS e GOULARTI, 2009, p. 17). Apesar das críticas ao modelo de descentralização catarinense, as SDRs revelam uma estratégia de planejamento, segundo os autores, que articula elementos convencionais de planejamento e novos, sustentados na democracia, na descentralização e na sustentabilidade. Essas tentativas de planejamento descentralizado, portanto, demonstram a relevância do tema do desenvolvimento socioeconômico e esse artigo pretende verificar o processo de desenvolvimento dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina através da análise dos principais COREDEs Metropolitano Delta do Jacuí, Vale do Rio dos Sinos e Serra e das principais SDRs Grande Florianópolis, Blumenau e Joinville, no período , nas áreas de educação, saúde e renda. No que se refere aos Conselhos eleitos para a análise, verifica-se que, em 2002, apenas os COREDEs Metropolitano (21,1%), Vale do Rio dos Sinos (16,3%) e Serra (11,4%) detinham quase a metade do PIB estadual e também respondiam por 42% da população estadual (RUMOS, 2006). Já no que se refere as SDRs, as três escolhidas, juntas, correspondiam a, aproximadamente, 36% do PIB de Santa Catarina de 3

4 2002, sendo que a SDR Joinville lidera com 13,36%, seguida pela SDR Grande Florianópolis, com 12,46%, e pela SDR Blumenau, com 10,23% (IPEADATA, 2009). Esse artigo está dividido em quatro seções: introdução; descrição dos procedimentos de pesquisa e a caracterização das regiões de estudo; análise e discussão dos resultados; e, por fim, considerações finais. 2 MATERIAL E MÉTODO 2.1 Procedimentos de Pesquisa Nesse estudo são utilizados os índices de desenvolvimento socioeconômico dos estados e dos municípios integrantes dos COREDEs e das SRDs eleitos, em relação às categorias educação, saúde e renda 4. Os índices utilizados são o Índice de Desenvolvimento Socioeconômico para o Rio Grande do Sul (IDESE), calculado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (), desenvolvido e calculado em parceria pelo Programa das Nações Unidas e Desenvolvimento (PNUD), Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicada (IPEA) e Fundação João Pinheiro. Assim como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o IDESE e o também variam entre 0 e 1, sendo 0 quando não há desenvolvimento e 1 quando há desenvolvimento total (divididos em grupos: baixo desenvolvimento até 0,499; médio desenvolvimento entre 0,500 e 0,799; e alto desenvolvimento maior do que 0,800). Na metodologia adotada pelo, são observados os seguintes indicadores: educação, que considera dois indicadores com pesos diferentes: taxa de alfabetização de pessoas acima de 15 anos de idade, com peso 2, e taxa bruta de frequência à escola, com peso 1. O primeiro indicador refere-se ao número de pessoas com mais de 15 anos de idade capazes de ler e escrever uma frase simples (ou seja, adultos alfabetizados) dividido pelo número de pessoas com mais de 15 anos de idade. O segundo indicador resulta do número de indivíduos que estão frequentando a escola, independentemente da idade, dividido pela população local na faixa etária de 7 a 22 anos de idade; a saúde considera a expectativa de vida no município ou estado no ano de referência, através da fórmula: (valor observado do indicador - limite inferior) / (limite superior - limite inferior), onde os limites inferior e superior são 4 No caso do Rio Grande do Sul, habitação e saneamento também são variáveis analisadas, pois são consideradas no cálculo do IDESE. 4

5 equivalentes a 25 e 85 anos, respectivamente; e o PIB per capita, que utiliza o critério de renda per capita, ou seja, a renda média da população local. Para obter este valor, soma-se a renda total da população e divide-se o resultado pelo número de pessoas residentes, ou, em termos mais exatos, é obtida a partir do indicador renda per capita média, através da fórmula: [ln (valor observado do indicador) - ln (limite inferior)] / [ln (limite superior) - ln (limite inferior)], onde os limites inferior e superior são equivalentes a R$ 3,90 e R$ 1.560,17, respectivamente. Estes limites correspondem aos valores anuais de PIB per capita de US$ 100 ppp e US$ ppp, utilizados pelo PNUD no cálculo do IDH-Renda dos países, convertidos a valores de renda per capita mensal em reais através de sua multiplicação pelo fator (R$ 297/US$ 7625 ppp), que é a relação entre a renda per capita média mensal (em reais) e o PIB per capita anual (em dólares ppp) do Brasil em O IDH e o são obtidos pela média aritmética simples dos três subíndices acima citados, referentes à Longevidade (IDH-Longevidade), à Educação (IDH-Educação) e à Renda (IDH-Renda). A metodologia utilizada pelo IDESE para chegar ao índice é a agregação de quatro blocos de indicadores: condições de domicílio e saneamento (Cálculo 1), saúde (Cálculo 2), educação (Cálculo 3) e renda (Cálculo 4). Cada bloco é composto de grupos de indicadores selecionados que, após serem transformados em índices, são agregados com pesos específicos, definidos pela equipe técnica, resultando no índice do respectivo bloco (IDESE, 2006). O índice geral é calculado pela fórmula: Idese ij = p 1 ICDS ij + p 2 IE ij + p 3 IS ij + p 4 IY ij onde, Idese ij é o índice socioeconômico da unidade geográfica i no ano j; ICDS ij é o índice de condições de domicílio e saneamento da unidade geográfica i no ano j; IE ij é o índice de educação da unidade geográfica i no ano j; IS ij é o índice de saúde da unidade geográfica i no ano j; IY ij é o índice de renda da unidade geográfica i no ano j; p n é a ponderação do índice (n = 1, 2, 3, 4); e Σp n = 1; sendo p 1 = p 2 = p 3 = p 4 = 0,25 (média aritmética entre os quatro blocos). Cálculo 1: O índice condições de domicílio e saneamento deriva da média ponderada dos indicadores dos moradores por domicílios totais, proporção de domicílios ligados à rede pública urbana de abastecimento de água e proporção de domicílios ligados à rede pública urbana de coleta de esgoto cloacal e pluvial. Esse índice é obtido pela seguinte equação: 5

6 ICDS ij = p 1 IMM ij + p 2 IPA ij + p 3 IPE ij onde, ICDS ij é o índice de condições de domicílio e saneamento da unidade geográfica i no ano j; IMM ij é o índice da média de moradores por domicílio (urbano e rural) da unidade geográfica i no ano j; IPA ij é o índice da proporção de domicílios ligados à rede pública urbana de abastecimento e água da unidade geográfica i no ano j; IPE ij é o índice da proporção de domicílios ligados à rede pública urbana de coleta de esgoto cloacal e pluvial da unidade geográfica i no ano j; sendo p 1 = 0,10; p 2 = 0,50; p 3 = 0,40 Cálculo 2: O índice educação advém da média ponderada dos indicadores: taxa de evasão no ensino fundamental (primeiro grau); taxa de reprovação no ensino fundamental (primeiro grau); taxa de atendimento do ensino médio (segundo grau); e taxa de analfabetismo de pessoas de 15 anos e mais de idade na unidade geográfica i no ano j. Esse índice é expresso pela equação: IE ij = p 1 IT x E ij + p 2 IT x R ij + p 3 IT x 2º ij + p 4 Itanalf 15 e + (ij) onde, IE ij é o índice de educação na unidade geográfica i no ano j; IT x E ij é o índice da taxa de evasão na unidade geográfica i no ano j; IT x R ij é o índice da taxa de reprovação na unidade geográfica i no ano j; IT x 2º ij é o índice da taxa de atendimento no ensino médio (segundo grau) na unidade geográfica i no ano j; Itanalf 15 e + (ij) é o índice da taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos e mais na unidade geográfica i no ano j; sendo p 1 = 0,25; p 2 = 0,20; p 3 = 0,20; p 4 = 0,35 Cálculo 3: O índice saúde resulta da média ponderada dos indicadores percentual de crianças com baixo peso ao nascer, da taxa de mortalidade de menores de cinco anos e da expectativa de vida ao nascer na unidade geográfica i no ano j. O índice saúde é representado pela equação: IS ij = p 1 IBPN ij + p 2 ITMM5 ij + p 3 IEV ij onde, IS ij é o índice saúde na unidade geográfica i no ano j; 6

7 IPBN ij é o índice do percentual de crianças com baixo peso ao nascer, na unidade geográfica i no ano j; ITMM5 ij é o índice da taxa de mortalidade de menores de cinco anos na unidade geográfica i no ano j; IEV ij o índice da expectativa de vida ao nascer, na unidade geográfica i no ano j; sendo p 1 = 0,33; p 2 = 0,33; p 3 = 0,33 Cálculo 4: O índice renda resulta da média ponderada do Índice do Valor Adicionado Bruto (VAB) de comércio, alojamento e alimentação per capita da unidade geográfica, que procura medir, de forma indireta, a Renda apropriada na unidade geográfica i no ano j e o Produto Interno Bruto municipal per capita como indicador de renda gerada na unidade geográfica i no ano j. O índice é representado pela equação: IY ij = p 1 ICp ij + p 2 IPIBm ij onde IY ij é o índice de renda da unidade geográfica i no ano j; ICp ij é igual ao índice do logaritmo base 10 VAB de comércio, alojamento e alimentação per capita na unidade geográfica i no ano j; IPIBm ij é o índice do logaritmo do PIB municipal per capita na unidade geográfica i no ano j; sendo p 1 = 0,50; p 2 = 0,50 No Anexo 1 são apresentados os dados descritos, mostrando os pesos destinados a cada uma das variáveis que compõem os cálculos do IDESE e suas fontes. 2.2 Caracterização das Regiões Os estados contemplados nesse estudo são Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que se sobressaem dentro do país, pois têm boas condições de vida e altos níveis de desenvolvimento socioeconômico. O Rio Grande do Sul possui 496 municípios e uma população de habitantes (2008), distribuídos em uma área de ,5 km², com uma densidade demográfica de 38,1 hab./km² (2008). A taxa de analfabetismo do estado é de 6,65% (2000), já a expectativa de vida ao nascer da população gaúcha estava em 72,05 anos em 2000, o coeficiente de 7

8 mortalidade infantil, em 2007, era de 12,73 para mil nascidos vivos e o IDESE do estado, em 2006, foi de 0,763. No que se refere aos dados econômicos, o PIB a preço de mercado (PIBpm) do estado, em , foi de R$ ,15 e o PIB per capita de R$ 8.500,00 nesse mesmo ano (IPEADATA, 2009) 6. Um dos principais COREDEs do estado é o Vale do Rio dos Sinos (CONSINOS), que se situa ao leste do Rio Grande do Sul e sua área representa, aproximadamente, 0,5% do território estadual, contendo 1.398,5 km 2. Ele é composto por 14 municípios, que são: Araricá, Campo Bom, Canoas, Dois Irmãos, Estância Velha, Esteio, Ivoti, Nova Hartz, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Portão, São Leopoldo, Sapiranga e Sapucaia do Sul. A população totaliza habitantes (2007) (SINOS, 2009), sendo sua densidade demográfica mais de 24 vezes maior do que a média do Rio Grande do Sul. O CONSINOS possui uma das melhores condições socioeconômicas do estado, com uma taxa de analfabetismo de 4,8% (2000) (SINOS, 2007), 72,2% menor do que a taxa de analfabetismo do estado (BORDIGNON, 2006), e a expectativa de vida ao nascer, em 2000, estava em 71,76 anos (SINOS, 2007), representando 0,29 anos menor do que a expectativa de vida do estado, possivelmente devido à elevada densidade demográfica e/ou condições ambientais mais precárias (BORDIGNON, 2006, p.1). O coeficiente de mortalidade infantil é de 11,73 por mil nascidos (2006) (SINOS, 2007), o que representa 1,95 por mil menor do que o coeficiente do estado (BORDIGNON, 2006). O PIBpm, em 2006, representou 14,80% do PIB do estado, sendo que seu PIB per capita foi R$ 3.228,00 superior à média do PIB per capita do estado, e, em 2006, o COREDE atingiu um PIB per capita anual de R$ ,00. A contribuição do COREDE no PIB gaúcho tem sido cadente ano após ano, atingindo seu pico nos anos noventa (17,90% do PIB estatal), após isso, chegou ao patamar dos 17% somente em 2000, no entanto, sua participação nunca esteve tão baixa quanto em Segundo Bordignon (2006, p. 4), foi observado que a região tem se caracterizado por sua pujança dentro do Estado, porém torna-se necessário um olhar mais agudo, já que este espaço vem diminuindo ano a ano, seja por questões de economia do Estado seja por falta de novos investimentos na região. É necessário, em face destes dados, que a região redefina sua vocação e abra novas perspectivas para a retomada de seu crescimento. A autora complementa, afirmando que sua especialização coureiro-calçadista vem sofrendo os efeitos da concorrência de outros pólos de produção, o que vem determinando 5 Deflacionado pelo Deflator Implícito do PIB nacional. 6 De acordo com FEE (2009), o PIB do estado em 2007 ficou em R$ e o PIB per capita em R$ ,00. No entanto, optou-se por empregar a mesma fonte, ou seja, IPEADATA (2009), para ambos os estados. 8

9 taxas progressivamente menores do crescimento do PIB industrial (BORDIGNON, 2006, p. 4). No que se refere ao IDESE Geral, o CONSINOS atingiu um índice de 0,777 em 2006, valor que o deixou com o 3 o lugar dentre todos os COREDEs. Nas categorias, educação, saúde, saneamento e renda, também conquistou índices altos, como segue, respectivamente: 0,851 (15 o lugar), 0,855 (11 o lugar), 0,560 (8 o lugar) e 0,843 (1 o lugar) (FEEDADOS, 2009). O COREDE Serra situa-se ao nordeste do Rio Grande do Sul e sua área representa, aproximadamente, 2,41% do território do estado, contendo km². É composto por 31 municípios, sendo eles: Antonio Prado, Bento Gonçalves, Boa Vista do Sul, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Coronel Pilar 7, Cotiporã, Fagundes Vilela, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Guabiju, Guaporé, Montauri, Monte Belo do Sul, Nova Araçá, Nova Bassano, Nova Pádua, Nova Prata, Nova Roma do Sul, Parai, Protásio Altes, Santa Tereza, São Jorge, São Marcos, São Valentim do Sul, Serafina Corrêa, União da Serra, Veranópolis, Vila Flores, Vista Alegre do Prata. A população totaliza habitantes (2008) (FEE, 2009) e sua densidade demográfica é de 117,9 habitantes por km². O COREDE possui uma das melhores condições socioeconômicas do estado, com uma taxa de analfabetismo de 4,26% (2000) (FEE, 2009), a expectativa de vida ao nascer, em 2000, estava em 74,59 anos (FEE, 2009) e seu coeficiente de mortalidade infantil é de 9,94 por mil nascidos (2007) (FEE, 2009). O PIBpm, em 2006, representou 10,52% do PIB do estado, totalizando R$ ,00. Já seu PIB per capita foi de R$ ,00 (2006), aproximadamente 38% superior ao PIB per capita do estado. No que se refere às características industriais do COREDE, Ilha, Wegner e Rosa (2009, p. 15) observam que há maior número de ramos produtivos industriais com vantagem competitiva especializada, isto é, que apresentam fatores internos de crescimento e que mantêm um crescimento contínuo maior nessa região do que no Estado. Esses ramos foram: extrativa mineral, indústria metalúrgica, material elétrico e de comunicações, papel e gráfica, borracha/fumo/couro, indústria química, indústria têxtil, alimentos e bebidas e construção civil. O IDESE do COREDE demonstra que realmente as condições socioeconômicas dos municípios que integram esse Conselho são superiores àquelas encontradas em outros municípios do estado, sendo que o COREDE posicionou-se em segundo lugar no IDESE Geral, conquistando um índice de 0,803 (2006). Nas outras categorias, educação, saúde, saneamento e renda, também conquistou índices altos, como segue, respectivamente: 0,877 (2 o lugar), 0,844 (17 o lugar), 0,689 (1 o lugar) e 0,800 (5 o lugar). A área urbana da Serra 7 O município de Coronel Pilar não consta no Programa Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, do PNUD, portanto, nos dados referentes ao esse município não foi considerado. 9

10 Gaúcha tem como principal pólo industrial o município de Caxias do Sul, considerado o segundo pólo metal-mecânico do país e um dos maiores da América Latina, sendo a maior cidade da região e uma das maiores do estado. O COREDE Metropolitano Delta Jacuí situa-se ao leste do Rio Grande do Sul e sua área representa, aproximadamente, 2,0% do território do estado, contendo 5.652,1 km². O COREDE é composto por 10 municípios e totaliza uma população de habitantes (2008) (FEE, 2009), sendo sua densidade demográfica igual a 438,3 habitantes por km². Os municípios que o compõem são: Alvorada, Cachoeirinha, Eldorado do Sul, Glorinha, Gravataí, Guaíba, Porto Alegre, Santo Antônio da Patrulha, Triunfo e Viamão. O COREDE possui uma das melhores condições socioeconômicas do estado, com uma taxa de analfabetismo de 4,36% (2000) (FEE, 2009), a expectativa de vida ao nascer, em 2000, estava em 72,07 anos (FEE, 2009) e seu coeficiente de mortalidade infantil é de 12,53 por mil nascidos (2007) (FEE, 2009). O PIBpm, em 2006, representou 29,05% do PIB do estado, totalizando R$ ,00. Já seu PIB per capita foi de R$ ,00 (2006), aproximadamente 26% superior ao PIB per capita do estado. O IDESE do COREDE demonstra que os índices alcançados estão mais bem posicionados do que os outros COREDEs do estado. Na categoria do IDESE Geral, conquistou o primeiro lugar com um índice de 0,804 (2006). Nas outras categorias, educação, saúde, saneamento e renda, também conquistou índices altos, como segue, respectivamente: 0,859 (6 o lugar), 0,844 (17 o lugar), 0,683 (2 o lugar) e 0,830 (2 o lugar) (FEE, 2009). O município que exerce maior influência dentro do COREDE é a capital do estado, Porto Alegre, visto como pólo hegemônico, quer em termos de serviços diversos, saúde, emprego ou em fluxo de estudantes. No entanto, está ocorrendo, desde a década de 1990, uma desindustrialização da capital e isso ocorre em virtude do aumento dos preços dos terrenos urbanos, das restrições ambientais e também devido as deseconomias de aglomeração, apesar do COREDE Metropolitano ser o segundo com maior investimento do estado, com 14,6% (RUMOS, 2006). O estado de Santa Catarina possui 293 municípios e uma população de habitantes (2007), distribuídos em uma área de ,18 km² (IBGE, 2009), com uma densidade demográfica de 56,1 hab./km² (2000) (ATLAS, 2009a). A taxa de analfabetismo do estado é de 6,32% (2000), já a expectativa de vida ao nascer da população catarinense estava em 73,69 anos em 2000 e o coeficiente de mortalidade infantil, nesse mesmo ano, era de 16,79 para mil nascidos vivos (ATLAS, 2009a). No que se refere aos dados econômicos, o 10

11 PIBpm do estado, em , foi de R$ ,37 e o PIB per capita foi de R$ 9280,00 nesse mesmo ano (IPEADATA, 2009). No que se refere às Secretarias, a SDR Joinville localiza-se ao nordeste do estado e sua área totaliza-se em 3.185,27 km², aproximadamente 3,34% da área de Santa Catarina (JVE, 2009). A região é formada por oito municípios que constituem uma população de habitantes (2005) (JVE, 2009), que são: Araquari, Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Garuva, Itapoá, Joinville, São Francisco do Sul e São João do Itaperiú. A SDR apresenta dados bastante promissores no que se refere à condição socioeconômica, com uma taxa de analfabetismo média entre os municípios integrantes de 8,3% (2000) (JVE, 2009), a expectativa de vida ao nascer, em 2000, estava em 73,7 anos e seu coeficiente de mortalidade infantil era de 16,8 por mil nascidos (2000). Em 2006, o PIBpm da SDR Joinville foi de R$ e o PIB per capita foi de R$ ,00 (JVE, 2009). Os ramos de empresas que se destacam na SDR Joinville são: indústrias metal-mecânica, plásticos, têxtil, softwares, refrigeração e linha branca (JOINVILLE, 2009). A região possui empresas de grande porte, que se encontram entre as 500 maiores empresas do país, como a Tigre S/A (material de plástico / construção civil) e a Tupy S/A (produtos fundidos para a indústria automotiva mundial, conexões em ferro fundido para redes hidráulicas/gás) e é, atualmente, a região de maior pujança dentro de Santa Catarina, sendo que o município de Joinville foi a segunda cidade maior exportadora do estado em 2007 (SC 2008, 2009). A SDR Blumenau também se localiza ao nordeste do estado e sua área totaliza-se em 3.108,9 km², aproximadamente, 3,26% da área de Santa Catarina (ATLAS, 2009a). A região é formada por nove municípios que totalizam uma população de habitantes (2007) (IBGE, 2009), que são: Benedito Novo, Blumenau, Doutor Pedrinho, Gaspar, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó. A SDR também apresenta dados bastante promissores no que se refere à condição socioeconômica, com uma taxa de analfabetismo média entre os municípios integrantes de 4,45% (2000) (ATLAS, 2009a), a expectativa de vida ao nascer, em 2000, estava em 74,15 anos e seu coeficiente de mortalidade infantil era de 15,44 por mil nascidos (2000) (ATLAS, 2009a). Em 2006, o PIBpm da SDR Blumenau foi de R$ e o PIB per capita foi de R$ ,00 (IPEADATA, 2009). De acordo com FURB (2009), Blumenau passou em poucas décadas de produtor agrícola para uma economia diversificada, com forte participação do setor têxtil e vestuário. Destaque na 8 Deflacionado pelo Deflator Implícito do PIB nacional. 11

12 produção de softwares, cristais, na gastronomia, no comércio diversificado, na saúde e transplantes e na educação. A SDR Grande Florianópolis localiza-se ao leste do estado e sua área totaliza-se em 2.963,60 km², aproximadamente, 3,10% da área catarinense (ATLAS, 2009a). A região é formada por 13 municípios que totalizam uma população de habitantes (2007) (IBGE, 2009), que são: Angelina, Anitápolis, Antônio Carlos, Águas Mornas, Biguaçu, Florianópolis, Governador Celso Ramos, Palhoça, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, São Bonifácio, São José e São Pedro da Alcântara. Sobre os dados da SDR, no que se refere a sua condição socioeconômica, tem uma taxa de analfabetismo média entre os municípios integrantes de 10,61% (2000) (ATLAS, 2009a), a expectativa de vida ao nascer, em 2000, estava em 75,05 anos e seu coeficiente de mortalidade infantil era de 13,55 por mil nascidos (2000) (ATLAS, 2009a). Em 2006, o PIBpm da SDR Grande Florianópolis foi de R$ e o PIB per capita foi de R$ ,00 (IPEADATA, 2009). Em relação às características da região, no que abrange os segmentos que tem mais importância, pode-se citar: indústria de madeira e do mobiliário, papel, gráfica e editoração, empresas em indústrias tradicionais como têxtil-vestuário, produtos alimentícios, bebidas e álcool e em indústrias dinâmicas, nos segmentos de material elétrico e de comunicação, metalúrgica e mecânica (FLORIANÓPOLIS, 2009). Após conhecer os principais aspectos dos índices de desenvolvimento socioeconômico e a caracterização das áreas de estudo, é necessário avançar na análise do desenvolvimento socioeconômico dos principais COREDEs e SDRs, objeto de estudo da próxima seção, para então, através do e do IDESE, no período , avaliar o desenvolvimento nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Para avaliar o avanço dos índices dos COREDEs e das SDRs, fez-se também uma análise do crescimento econômico alcançado pelos seus estados, em comparação com o crescimento da Região Sul e do Brasil, e verifica-se esse avanço no gráfico 1. Nota-se que Santa Catarina é o estado que mais se destaca. Há estudos que mostram que regiões com desenvolvimento mais recente, como Santa Catarina, têm alcançado taxas de crescimento acima da média brasileira. O crescimento médio de Santa Catarina, no período de análise, foi de 4,66% ao ano e um acumulado de 69,92%, o melhor resultado dentre as quatro regiões 12

13 comparadas. Por outro lado, o Rio Grande do Sul ficou muito aquém, com um crescimento de 1,94% ao ano e um acumulado de 29,10%, o pior resultado. A Região Sul, estimulada pelo crescimento de Santa Catarina e do Paraná, ficou com uma média de crescimento de 2,93% ao ano e 44% quando se verifica o acumulado. O Brasil, que teve seu crescimento alavancado após 2001, ficou com crescimento médio e acumulado de 3,39% ao ano e de 50,97%, respectivamente , ,97 44, , Brasil Região Sul RS SC Gráfico 1: Crescimento Econômico Brasil, Região Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul Fonte: IPEADATA (2009). Nota: PIB Estadual e Nacional a preços constantes de No Brasil, o IDH, em 1991, foi de 0,706 e passou para 0,794 em 2005, variação de 12,46%. Na região Sul, a variação foi de 10,23%, sendo que o IDH passou de 0,752, em 1991, para 0,829, em 2005, e posicionou a Região Sul no alto desenvolvimento humano. O mesmo ocorreu com os estados que a contemplam e que fazem parte desse estudo. O Rio Grande do Sul passou de 0,769, em 1991, para 0,832, em 2005, variação de 8,19%, a menor variação dentre todas aqui apontadas. O estado de Santa Catarina, apesar de ter se destacado com o maior crescimento, teve variação abaixo da encontrada no Brasil, com 11,25%, passando de um índice de 0,755, em 1991, para 0,840, em 2005, no entanto, foi o maior índice observado. Nota-se que as variações do IDH estão refletindo o crescimento dessas regiões, visto que o Rio Grande do Sul está ficando atrás das outras regiões no seu crescimento e no seu nível de desenvolvimento humano, uma vez que possuía o 3 o melhor IDH em 1991, perdendo somente para Brasília e São Paulo, e agora está junto com o Rio de Janeiro no 4 o lugar. Santa Catarina, 13

14 que ocupava a 4 a posição em 1991, passou para o 2 o lugar em 2005, impulsionada pelo seu crescimento e ultrapassando todas as demais regiões. O Brasil, com a melhor variação no IDH, foi impulsionado pela distribuição de renda feita pelo governo federal, via Programa Bolsa Família e ampliação do atendimento da Previdência Social. Esses dados podem ser observados no gráfico 2. 0,84 0,82 0,80 0,78 0,76 0,74 0,72 0, Brasil Região SUL SC RS Gráfico 2: IDH Brasil, Região Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul Fonte: PNUD (2009). Além do IDH, também foi observado o IDH nos segmentos educação, renda e longevidade no Brasil, na Região Sul, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, e pode-se verificar os índices apurados na tabela 1. Cabe ressaltar os altos índices do segmento educação, no qual todos alcançaram o alto desenvolvimento, e o Brasil teve um avanço de praticamente 19%. No segmento renda, nenhuma região conseguiu alcançar o alto desenvolvimento, sendo que o maior índice ficou com Santa Catarina, com 0,756, em Na área da longevidade, Santa Catarina também ficou com o melhor índice, com 0,803, e a Região Sul e o Rio Grande do Sul também obtiveram índices altos, com 0,820 e 0,827, respectivamente. Importante salientar que todos os índices e em todas regiões subiram gradativamente em todos os anos do período. 14

15 Tabela 1: IDH Educação, Renda e Longevidade Brasil, Região Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul Segmento e Região / Ano Var. (%) 1991/2005 EDUCAÇÃO Brasil 0,745 0,770 0,785 0,793 0,802 0,811 0,822 0,835 0,845 0,849 0,861 0,868 0,874 0,878 0,883 18,52 Região Sul 0,805 0,823 0,837 0,844 0,850 0,863 0,875 0,885 0,893 0,895 0,903 0,910 0,916 0,918 0,921 14,41 Santa Catarina 0,808 0,822 0,837 0,849 0,860 0,872 0,883 0,891 0,895 0,906 0,922 0,922 0,930 0,934 0,934 15,59 Rio Grande do Sul 0,827 0,846 0,858 0,862 0,867 0,880 0,888 0,892 0,907 0,904 0,905 0,917 0,919 0,920 0,921 11,37 RENDA Brasil 0,674 0,665 0,675 0,694 0,711 0,713 0,714 0,716 0,706 0,713 0,709 0,709 0,699 0,703 0,713 5,79 Região Sul 0,695 0,691 0,704 0,719 0,732 0,734 0,731 0,735 0,728 0,737 0,735 0,733 0,732 0,740 0,746 7,34 Santa Catarina 0,695 0,703 0,699 0,719 0,738 0,729 0,737 0,738 0,723 0,738 0,741 0,735 0,741 0,740 0,756 8,78 Rio Grande do Sul 0,712 0,713 0,721 0,732 0,742 0,744 0,737 0,748 0,742 0,746 0,743 0,741 0,738 0,744 0,748 5,06 LONGEVIDADE Brasil 0,699 0,706 0,713 0,719 0,726 0,732 0,738 0,745 0,751 0,757 0,763 0,769 0,774 0,780 0,785 12,30 Região Sul 0,756 0,760 0,764 0,769 0,773 0,778 0,782 0,787 0,791 0,796 0,801 0,806 0,811 0,816 0,820 8,47 Santa Catarina 0,762 0,767 0,772 0,777 0,782 0,788 0,793 0,798 0,803 0,808 0,813 0,817 0,821 0,826 0,830 8,92 Rio Grande do Sul 0,768 0,772 0,776 0,780 0,784 0,788 0,792 0,796 0,800 0,804 0,809 0,813 0,818 0,824 0,827 7,68 Fonte: PNUD (2009). O estudo do PNUD (2009), feito para verificar a relação do trabalho decente e o avanço do IDH, conclui que os indicadores mostram que o Índice de Desenvolvimento Humano assumiu clara tendência de alta desde o início dos anos 90 em todas as grandes regiões do país. O ritmo de aumento, contudo, não é uniforme e tem perdido força na medida em que se reduz o déficit de IDH... De qualquer modo, é possível dizer que, das três dimensões do IDH (renda, educação e longevidade), o destaque foi a elevação da instrução. Em todas as unidades da Federação, o índice de educação foi o que mais cresceu entre 1991 e A evolução do IDH-Educação e, de modo menos pronunciado, do IDH-Longevidade contribuiu para que diminuísse consideravelmente a diferença (desvio padrão) entre os níveis de desenvolvimento das regiões brasileiras... Ainda assim, o país tem registrado alguns avanços importantes, como o aumento do nível de ocupação e da geração de postos formais, o incremento da escolaridade da força de trabalho e das taxas de participação e ocupação das mulheres, a retomada do vigor das negociações coletivas, a ampliação dos espaços e mecanismos de diálogo social, a redução significativa do trabalho infantil, o fortalecimento do combate ao trabalho escravo e a promoção da igualdade de gênero e raça. Esses avanços são especialmente importantes porque [...] há uma relação entre trabalho decente e desenvolvimento humano. Na análise individual dos municípios dos COREDEs e das SDRs, no que se refere ao, entre 1991 e 2000, nota-se que todas as regiões pesquisadas obtiveram evolução nos seus índices de desenvolvimento humano. Na tabela 2, na qual consta o geral e nas três dimensões dos municípios dos três COREDEs estudados, observa-se que um grande número de municípios alcançou o alto desenvolvimento no : dos 14 municípios do COREDE Vale do Rio dos Sinos, 11 (78%) alcançaram um maior do que 0,800; já dos 10 municípios que integram o COREDE Metropolitano Delta do Jacuí, seis (60%) alcançaram o alto desenvolvimento; e, por fim, todos os municípios do COREDE Serra conseguiram alcançar o alto desenvolvimento. 15

16 Tabela 2: Municípios dos COREDEs Vale do Rio dos Sinos, Metropolitano Delta do Jacuí e Serra 1991/2000 Municípios Renda 1991 Renda 2000 Longevidade Longevidade Educação Educação VALE DO RIO DOS SINOS 0,745 0,814 0,685 0,735 0,737 0,802 0,812 0,904 Araricá 0,709 0,784 0,609 0,674 0,753 0,810 0,765 0,868 Campo Bom 0,766 0,837 0,701 0,760 0,797 0,849 0,801 0,903 Canoas 0,759 0,815 0,706 0,752 0,712 0,773 0,859 0,920 Dois Irmãos 0,760 0,812 0,705 0,747 0,747 0,788 0,828 0,901 Estância Velha 0,749 0,808 0,711 0,740 0,707 0,775 0,828 0,909 Esteio 0,763 0,842 0,708 0,757 0,701 0,828 0,879 0,942 Ivoti 0,794 0,851 0,727 0,766 0,811 0,847 0,843 0,939 Nova Hartz 0,709 0,796 0,649 0,685 0,707 0,818 0,772 0,884 Nova Santa Rita 0,706 0,789 0,655 0,713 0,701 0,775 0,763 0,878 Novo Hamburgo 0,758 0,809 0,732 0,769 0,732 0,752 0,811 0,906 Portão 0,711 0,831 0,642 0,736 0,714 0,852 0,778 0,905 Sapiranga 0,727 0,806 0,669 0,725 0,736 0,814 0,776 0,879 Sapucaia do Sul 0,759 0,806 0,657 0,708 0,790 0,810 0,829 0,900 São Leopoldo 0,757 0,805 0,719 0,760 0,715 0,733 0,838 0,922 METROPOLITANO DELTA DO JACUI 0,740 0,803 0,671 0,719 0,736 0,796 0,814 0,893 Alvorada 0,716 0,768 0,631 0,669 0,701 0,750 0,815 0,885 Cachoeirinha 0,745 0,813 0,686 0,734 0,705 0,793 0,844 0,913 Eldorado do Sul 0,740 0,803 0,652 0,705 0,746 0,810 0,821 0,893 Glorinha 0,684 0,785 0,603 0,690 0,741 0,810 0,707 0,855 Gravataí 0,766 0,811 0,668 0,718 0,776 0,810 0,855 0,906 Guaíba 0,760 0,815 0,664 0,719 0,765 0,810 0,850 0,916 Porto Alegre 0,824 0,865 0,818 0,869 0,748 0,775 0,907 0,951 Santo Antônio da Patrulha 0,713 0,770 0,658 0,673 0,751 0,791 0,731 0,846 Triunfo 0,722 0,788 0,666 0,715 0,706 0,774 0,795 0,876 Viamão 0,732 0,808 0,659 0,697 0,720 0,834 0,818 0,892 SERRA 0,757 0,833 0,683 0,761 0,769 0,824 0,818 0,913 Antônio Prado 0,773 0,841 0,735 0,780 0,777 0,818 0,807 0,926 Bento Gonçalves 0,799 0,870 0,749 0,799 0,787 0,873 0,860 0,938 Boa Vista do Sul 0,727 0,832 0,651 0,769 0,757 0,839 0,772 0,887 Carlos Barbosa 0,768 0,858 0,721 0,791 0,743 0,841 0,839 0,942 Caxias do Sul 0,793 0,857 0,764 0,807 0,756 0,818 0,858 0,945 Cotiporã 0,760 0,820 0,670 0,735 0,811 0,839 0,799 0,886 Fagundes Varela 0,747 0,812 0,658 0,712 0,790 0,843 0,794 0,881 Farroupilha 0,777 0,844 0,745 0,775 0,772 0,818 0,813 0,939 Flores da Cunha 0,766 0,839 0,715 0,800 0,761 0,818 0,823 0,899 Garibaldi 0,773 0,843 0,727 0,795 0,743 0,818 0,848 0,916 Guabiju 0,749 0,826 0,637 0,747 0,780 0,814 0,829 0,917 Guaporé 0,743 0,826 0,685 0,757 0,724 0,814 0,819 0,908 Montauri 0,740 0,825 0,658 0,778 0,780 0,814 0,781 0,883 Monte Belo do Sul 0,771 0,827 0,663 0,743 0,818 0,839 0,832 0,899 Nova Araçá 0,759 0,834 0,728 0,786 0,706 0,799 0,842 0,916 Nova Bassano 0,771 0,844 0,687 0,783 0,808 0,827 0,817 0,921 Nova Pádua 0,764 0,832 0,673 0,753 0,782 0,841 0,836 0,902 Nova Prata 0,782 0,839 0,710 0,769 0,780 0,814 0,855 0,935 Nova Roma do Sul 0,723 0,830 0,657 0,744 0,713 0,818 0,799 0,927 Paraí 0,780 0,843 0,686 0,768 0,808 0,827 0,846 0,934 Protásio Alves 0,686 0,818 0,614 0,754 0,681 0,802 0,764 0,897 Santa Tereza 0,737 0,825 0,627 0,718 0,790 0,843 0,794 0,915 São Jorge 0,747 0,814 0,643 0,734 0,780 0,814 0,818 0,895 São Marcos 0,788 0,843 0,737 0,766 0,810 0,839 0,817 0,923 São Valentim do Sul 0,704 0,815 0,603 0,755 0,717 0,784 0,792 0,907 Serafina Corrêa 0,776 0,832 0,698 0,765 0,808 0,827 0,821 0,905 União da Serra 0,721 0,813 0,604 0,737 0,780 0,806 0,780 0,895 Veranópolis 0,786 0,850 0,712 0,788 0,780 0,842 0,865 0,921 Vila Flores 0,758 0,818 0,675 0,692 0,783 0,842 0,815 0,919 Vista Alegre do Prata 0,732 0,807 0,647 0,728 0,748 0,782 0,802 0,912 Fonte: ATLAS (2009a). Nota: (*) Para chegar ao dos COREDEs foi calculada a média dos municípios que os integram. 16

17 Quando analisadas as dimensões, o que se destaca é a educação, pois todos os municípios obtiveram índices acima de 0,800. Já no segmento renda, de todos os municípios, somente três obtiveram o alto desenvolvimento em 2000: Porto Alegre (Metropolitano Delta do Jacuí), Caxias do Sul (Serra) e Flores da Cunha (Serra). Por fim, em relação à longevidade, em 2000, seis municípios não conseguiram atingir o alto desenvolvimento no COREDE Vale do Rio dos Sinos; cinco no COREDE Metropolitano Delta do Jacuí, inclusive a média do próprio COREDE; e apenas três municípios no COREDE Serra. No COREDE Vale do Rio dos Sinos, o melhor e o pior desempenho, nos anos de 1991 e de 2000, ficaram com Ivoti (0,794) e Nova Santa Rita (0,706) e com Ivoti (0,851) e Araricá (0,784), respectivamente. O COREDE Metropolitano Delta do Jacuí, em 1991, foi representado por Porto Alegre (0,824) e por Glorinha (0,684) como os municípios que tiveram o mais alto e mais baixo, respectivamente. No ano de 2000, Porto Alegre permaneceu em primeiro lugar com 0,865 e Alvorada assumiu a última posição, apresentando um valor de 0,768. Por fim, no COREDE Serra, para os anos de 1991 e de 2000, o melhor desempenho ficou com o município de Bento Gonçalves, com 0,799 e 0,870, respectivamente. Por outro lado, o pior desempenho, nesses mesmos anos, ficou com Protásio Alves (0,686) e com Vista Alegre do Prata (0,807). No Educação do COREDE Vale do Rio dos Sinos, os municípios que representaram o melhor e o pior índice em 1991 foram Esteio (0,879) e Nova Santa Rita (0,763), respectivamente. Em 2000, Esteio continuou em primeiro lugar, com índice de 0,942, e o pior valor ficou com Araricá (0,868). Já no COREDE Metropolitano Delta Jacuí, Porto Alegre obteve nos dois anos o melhor índice com 0,907, em 1991, e 0,951, em Glorinha ficou com o pior índice em 1991, com 0,707, e Santo Antônio da Patrulha, em 2000, com 0,846. No COREDE Serra, o melhor e o pior desempenho, nos anos de 1991 e de 2000, ficaram com Veranópolis (0, 865) e Protásio Alves (0,764) e com Caxias do Sul (0,945) e Fagundes Varela (0,881), respectivamente. Já no Longevidade do COREDE Vale do Rio dos Sinos, o município que representou o melhor índice em 1991 foi Ivoti (0,811) e dois municípios estavam empatados com o pior desempenho (0,701), Nova Santa Rita e Esteio. Em 2000, Portão obteve o melhor índice (0,852) e São Leopoldo (0,733) o pior. No COREDE Metropolitano Delta Jacuí, o melhor e o pior desempenho, nos anos de 1991 e de 2000, ficaram com Gravataí (0,776) e Alvorada (0,701) e com Viamão (0,834) e, novamente, Alvorada (0,750), respectivamente. No COREDE Serra, em 1991, o melhor e o pior desempenho ficaram com Monte Belo do Sul 17

18 (0,818) e Protásio Alves (0,681). Em 2000, Bento Gonçalves (0,873) foi o melhor e Vista Alegre do Prata (0,782) o pior. Os dados para o Renda do COREDE Vale do Rio dos Sinos mostram que em 1991 e em 2000, os municípios foram os mesmos, o melhor ficou com Novo Hamburgo (0,732 e 0,769) e o pior desempenho com Araricá (0,609 e 0,674). No COREDE Metropolitano Delta Jacuí, Porto Alegre obteve o melhor índice nos dois anos (0,818 e 0,869), e o pior desempenho, no ano de 1991, ficou com Glorinha (0,603) e, em 2000, com Alvorada (0,669). No COREDE Serra, Caxias do Sul obteve em 1991 e em 2000 o melhor resultado (0,764 e 0,807) e o município com o pior índice, em 1991, foi São Valentim do Sul (0,603) e, em 2000, Vila Flores (0,692). No estado do Rio Grande do Sul há também o IDESE, que pode ser utilizado para verificar a evolução do desenvolvimento socioeconômico do estado e de seus COREDEs e municípios. Ele passou a ser calculado para os COREDEs desde 2000 e é um índice similar ao IDH. Na tabela 3, podem ser verificados os dados obtidos tanto para o Rio Grande do Sul quanto para os três COREDEs aqui analisados. Tabela 3: IDESE Rio Grande do Sul e COREDEs Vale do Rio dos Sinos, Metropolitano Delta do Jacuí e Serra Ano Ano e COREDE / Segmento Educação Renda Saneamento Saúde IDESE 2000 Rio Grande do Sul 0,838 0,757 0,561 0,852 0,752 Metropolitano Delta do Jacuí 0,844 0,796 0,682 0,841 0,791 Serra 0,861 0,794 0,684 0,864 0,801 Vale do Rio dos Sinos 0,836 0,823 0,553 0,857 0, Rio Grande do Sul 0,841 0,753 0,563 0,848 0,751 Metropolitano Delta do Jacuí 0,847 0,785 0,684 0,841 0,789 Serra 0,865 0,785 0,686 0,854 0,798 Vale do Rio dos Sinos 0,838 0,814 0,555 0,849 0, Rio Grande do Sul 0,847 0,758 0,564 0,844 0,753 Metropolitano Delta do Jacuí 0,851 0,788 0,685 0,837 0,790 Serra 0,872 0,788 0,687 0,856 0,801 Vale do Rio dos Sinos 0,843 0,823 0,555 0,849 0, Rio Grande do Sul 0,853 0,769 0,565 0,841 0,757 Metropolitano Delta do Jacuí 0,857 0,788 0,686 0,836 0,792 Serra 0,877 0,792 0,687 0,852 0,802 Vale do Rio dos Sinos 0,847 0,830 0,556 0,844 0, Rio Grande do Sul 0,854 0,773 0,566 0,846 0,760 Metropolitano Delta do Jacuí 0,859 0,791 0,681 0,840 0,793 Serra 0,876 0,803 0,687 0,856 0,805 Vale do Rio dos Sinos 0,850 0,837 0,556 0,849 0, Rio Grande do Sul 0,853 0,774 0,568 0,851 0,761 Metropolitano Delta do Jacuí 0,858 0,826 0,682 0,849 0,803 Serra 0,877 0,808 0,688 0,854 0,807 Vale do Rio dos Sinos 0,851 0,840 0,559 0,851 0, Rio Grande do Sul 0,854 0,781 0,569 0,850 0,763 Metropolitano Delta do Jacuí 0,859 0,830 0,683 0,844 0,804 Serra 0,877 0,800 0,689 0,844 0,803 Vale do Rio dos Sinos 0,851 0,843 0,560 0,855 0,777 Fonte: FEEDADOS (2009). 18

19 As maiores evoluções foram alcançadas no quesito renda, em primeiro, pelo COREDE Metropolitano Delta Jacuí, que passou de um IDESE de 0,796, em 2000, para 0,830, em 2006, um aumento de 4,20% e, dessa forma, conseguiu chegar ao patamar do alto desenvolvimento. O estado teve avanço de 3,16%, passando de um índice de 0,757, em 2000, para 0,781, em Por fim, o COREDE Vale do Rio dos Sinos, que já detinha um índice de alto desenvolvimento, em 2000, com 0,823, e passou para 0,843, em 2006, aumento de 2,51% e obteve o melhor índice dentre todos os COREDEs do estado. O COREDE Serra teve um aumento singelo de 0,874%, visto que obteve queda no índice de 2005 para 2006, no entanto, conseguiu alcançar o alto desenvolvimento em 2006, com um IDESE Renda de 0,800. No segmento da educação houve pouco avanço em todas as regiões, no entanto, os índices tiveram tendência ascendente ano a ano. É importante observar que todos os índices já estavam posicionados no alto desenvolvimento em O saneamento é uma área preocupante no estado, pois além dos índices serem baixos, tiveram pouco avanço nesses sete anos. O Rio Grande do Sul passou de 0,561, em 2000, para 0,569, em 2006, ou seja, médio desenvolvimento. O mesmo ocorre com o COREDE Vale do Rio dos Sinos, que passou de um índice 0,553, em 2000, para 0,560, em Os COREDEs Metropolitano Delta Jacuí e Serra, por fim, possuem índices mais elevados, mas ainda aquém da classificação de alto desenvolvimento. Os dados do saneamento, de certa forma, demonstram o que ocorreu com o IDESE Saúde, pois o mesmo apresentou queda no índice em todas regiões, menos no COREDE Metropolitano Denta Jacuí, que conseguiu um leve aumento após alguns anos em queda. A maior queda ocorreu no COREDE Serra, de -2,25%, passando de um índice de 0,864, em 2000, para 0,844, em As quedas no Rio Grande do Sul e no COREDE Vale do Rio dos Sinos foram menores, aproximadamente -0,2%, sendo que o Rio Grande do Sul passou de 0,852, em 2000, para 0,850, em 2006; e o COREDE Vale do Rio dos Sinos, que tinha um índice de 0,857, em 2000, passou para 0,855, em No IDESE Geral, somente os COREDEs Metropolitano Delta Jacuí e Serra obtiveram a classificação de alto desenvolvimento em O Rio Grande do Sul e o COREDE Vale do Rio dos Sinos, com índices de 0,763 e 0,777, respectivamente, ainda precisam melhorar seu desenvolvimento socioeconômico. A tabela 4 apresenta o dos municípios das três SDRs investigadas nesse estudo. Nota-se também que há um grande número de municípios que obtiveram o alto desenvolvimento, porém, não em todas as SDRs: dos oito municípios da SDR Joinville, três (37,5%) alcançaram um maior do que 0,800; já dos nove municípios que integram a 19

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