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1 Unidade VI Em breve recordação dos pontos anteriores, podemos dizer que verificamos o que são partes processuais e entendemos o papel do Juiz, do Ministério Público e dos auxiliares da Justiça. Agora passaremos a falar de outros sujeitos que podem ingressar no processo, além das pessoas originais que começaram a lide: DO LITISCONSÓRCIO, ASSISTÊNCIA E INTERVENÇÃO DE TERCEIROS. Ênfase específica no Processo Civil LITISCONSORCIO: CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO A norma autoriza mais de um litigante em um dos pólos da ação ou em ambos. Diz-se litisconsórcio quando existe a CUMULAÇÃO de sujeitos autores ou réus na demanda, com o objetivo de evitar decisões conflitantes. O litisconsórcio pode ser classificado como: a) ATIVO / PASSIVO / MISTO (pela posição das partes: vários autores, vários réus ou vários autores e réus). b) INICIAL / ULTERIOR (quanto ao momento de formação: antes do protocolo da inicial ou no decorrer da ação) c) UNITÁRIO / SIMPLES (quanto à decisão ser idêntica para todos ou não. Ex. Anulação de Assembléia a decisão é unitária, igual para todos os litisconsortes. Ex. ações coletivas a decisão pode dar procedência para pedido de um e para o outro não, caracterizando o litisconsórcio simples). d) FACULTATIVO (46 CPC) / NECESSÁRIO (47 CPC) - quanto à obrigatoriedade. Ex. facultativo: ingressa com a ação quem quiser. Um vizinho que pretende se ver ressarcido pela obra de um prédio ingressa em conjunto com a associação de moradores, outro não querendo acionar, não precisa. Art. 46. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando: lide; I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à 1

2 II - os direitos ou as obrigações derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito; III - entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir; IV - ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito. Parágrafo único. O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa. O pedido de limitação interrompe o prazo para resposta, que recomeça da intimação da decisão. - Litisconsórcio necessário, exemplo: os locatários na ação de despejo devem ser todos citados para responder à ação, ação anulatória de escritura: todos os que constam no registro de imóveis na tal escritura devem ser partes da ação, etc. Art. 47. Há litisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo. Parágrafo único. O juiz ordenará ao autor que promova a citação de todos os litisconsortes necessários, dentro do prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo. O Projeto do Novo Código de Processo Civil determinou uma modificação importante na redação dos artigos que tratam do litisconsórcio. Agora, há a distinção específica da classificação existente entre litisconsórcio necessário e unitário: Será necessário o litisconsórcio: I quando, em razão da natureza do pedido, a decisão de mérito somente puder produzir resultado prático se proferida em face de duas ou mais pessoas; II nos outros casos expressos em lei. Art Nos casos de litisconsórcio necessário, se não figurar no processo algum dos litisconsortes, o juiz ordenará a respectiva citação, dentro do prazo que fixar, sob pena de ser proferida sentença sem resolução de mérito. Parágrafo único. A sentença definitiva, quando proferida sem integração do contraditório, nos termos deste artigo, será: I nula, se a decisão deveria ter sido uniforme em relação a uma das partes e a todas as pessoas que, como seus litisconsortes, deveriam ter integrado o contraditório; 2

3 II ineficaz apenas para os que não foram citados, nos outros casos. Será unitário o litisconsórcio quando a situação jurídica submetida à apreciação judicial tiver de receber disciplina uniforme. ASSISTÊNCIA: CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO A doutrina conceitua a assistência como o instituto pelo qual terceira pessoa ingressa em processo alheio porque possui interesse jurídico que a sentença seja favorável a uma das partes. O ingresso serve para colaborar na ação. Direito do terceiro será atingido reflexamente com a sentença. Mas o assistente alcança o processo no estado em que está. São tipos de assistência a Simples (50 CPC) e a Litisconsorcial (54 CPC): Art. 50. Pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro, que tiver interesse jurídico em que a sentença seja favorável a uma delas, poderá intervir no processo para assisti-la. Parágrafo único. A assistência tem lugar em qualquer dos tipos de procedimento e em todos os graus da jurisdição; mas o assistente recebe o processo no estado em que se encontra Art. 54. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. Parágrafo único. Aplica-se ao assistente litisconsorcial, quanto ao pedido de intervenção, sua impugnação e julgamento do incidente, o disposto no art. 51. Exemplo de assistência simples: sublocatário em despejo movido contra o locatário auxilia na ação, porque será reflexamente atingido com a sentença também será despejado; funcionário público em ação movida contra o Estado por dano causado por ele, caso o Estado seja vencido, arcará o funcionário com os prejuízos que trouxe ao ente público, em regresso. 3

4 Exemplo de assistência litisconsorcial (Terceiro que deveria ser parte, mas não o foi): ação reivindicatória movida por apenas um co-proprietário. Ao invés de duas ações ele aproveita a ação do outro e o auxilia, caso contrário perderá o bem, com a sentença. No Projeto do Novo Código de Processo Civil, a assistência passou a fazer parte do item intervenção de terceiros (que estudaremos a seguir). Todavia as regras para este instituto recebem tratamento específico: Da assistência Art Pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la. Parágrafo único. A assistência tem lugar em qualquer dos tipos de procedimento e em todos os graus da jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontra. Art Não havendo impugnação dentro de cinco dias, o pedido do assistente será deferido. Se qualquer das partes alegar, no entanto, que falta interesse jurídico ao assistente para intervir a bem do assistido, o juiz admitirá a produção de provas e decidirá o incidente, nos próprios autos e sem suspensão do processo. Parágrafo único. Da decisão caberá agravo de instrumento. Art O assistente atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido. Parágrafo único. Sendo revel o assistido, o assistente será considerado seu gestor de negócios. Art A assistência não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou transija sobre direitos controvertidos, casos em que, terminando o processo, cessa a intervenção do assistente. Art Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente toda vez que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. Parágrafo único. Aplica-se ao assistente litisconsorcial, quanto ao pedido de intervenção, sua impugnação e o julgamento do incidente, o disposto no art Art Transitada em julgado a sentença, na causa em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, questionar a decisão, salvo se alegar e provar que: I pelo estado em que recebera o processo ou pelas declarações e atos do assistido, fora impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença; 4

5 II desconhecia a existência de alegações ou de provas de que o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS No Projeto do Novo Código de Processo Civil algumas modificações poderão ser efetivadas no que concerne aos assuntos tratados neste conteúdo. Colocou-se a possibilidade da presença do amicus curiae, nas palavras exaradas na exposição de motivos do Anteprojeto, cuja manifestação, com certeza tem aptidão de proporcionar ao juiz condições de proferir decisão mais próxima às reais necessidades das partes e mais rente à realidade do país. O chamado amigo da Côrte está presente em vários procedimentos de cunho administrativo e judicial (como CADE, CVM e Juizados Especiais Federais). A doutrina contempla a figura do amigo da Corte como auxiliar do juízo, perito em matéria de Direito (Fredie Souza Didier Júnior), na Ação Direita de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade é modalidade de participação da sociedade na jurisdição constitucional (Guilherme Penha de Morais). Vejamos como ficou a redação do artigo no Projeto: Do amicus curiae Art O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da lide, poderá, por despacho irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes, solicitar ou admitir a manifestação de pessoa natural, órgão ou entidade especializada, no prazo de dez dias da sua intimação. Parágrafo único. A intervenção de que trata o caput não importa alteração de competência, nem autoriza a interposição de recursos. A intervenção de terceiros, propriamente dita é um instituto que permite o ingresso de terceira pessoa no processo alheio, a fim de auxiliar ou excluir uma das partes. Não é admitido nas ações personalíssimas. 5

6 Hipóteses: 1. Oposição (art. 56 CPC) Art. 56. Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos. Instituto pelo qual um terceiro (opoente) ingressa em ação de CONHECIMENTO contra o autor e o réu, possibilitando, a quem não integra a relação processual, faça sua pretensão fundada em direito real, sobre o qual controvertem autor e réu. Corre simultaneamente com a ação principal (60 / 61 CPC): Art. 60. Oferecida depois de iniciada a audiência, seguirá a oposição o procedimento ordinário, sendo julgada sem prejuízo da causa principal. Poderá o juiz, todavia, sobrestar no andamento do processo, por prazo nunca superior a 90 (noventa) dias, a fim de julgá-la conjuntamente com a oposição. Art. 61. Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ação e a oposição, desta conhecerá em primeiro lugar. Mas é a sentença que vai determinar o verdadeiro titular do interesse protegido. Exemplo (OAB): JOÃO promove uma determinada ação em face de JOSÉ, visto que ambos se controvertem sobre a propriedade de certo bem. MAURÍCIO, por sua vez, entende-se legítimo proprietário do bem controvertido. Nesse caso, para que MAURÍCIO venha a ingressar na demanda proposta a fim de impor seu direito, deverá promover a modalidade de intervenção de terceiros denominada: OPOSIÇÃO. 2. Nomeação à autoria (art. 62 CPC) Art. 62. Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá nomear à autoria o proprietário ou o possuidor. Terceira pessoa é processada em seu nome, porque detém a coisa de outrem. Deverá nomear a autoria o verdadeiro proprietário / possuidor. 6

7 Na verdade é caso de sucessão, cuja finalidade é a correção do pólo passivo da ação. Suspende o processo para ouvir o autor em 5 dias, caso ele concorde o novo réu passa a integrar a demanda, saindo o anterior. Ex. capataz que age em nome do dono da fazenda ou sob instrução dele. Na redação do Projeto do Novo Código de Processo Civil ficou explanada a figura do sucessor e do substituto. Na doutrina, substituição processual é a participação de um sujeito no processo, como autor ou réu, sem ser titular do interesse em conflito (art. 60). Essa locução não expressa um movimento de entrada e saída. Tal movimento é, em direito, sucessão no caso, sucessão processual (DINAMARCO, C. Instituições de direito processual civil, v. II, p. 281). 3. Chamamento ao processo (art. 77 CPC) Art. 77. É admissível o chamamento ao processo: I - do devedor, na ação em que o fiador for réu; II - dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles; III - de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum. Art. 78. Para que o juiz declare, na mesma sentença, as responsabilidades dos obrigados, a que se refere o artigo antecedente, o réu requererá, no prazo para contestar, a citação do chamado. Admissibilidade de o réu fazer com que co-devedores solidários passem a integrar o pólo passivo da demanda, junto com ele. Exemplo: fiador que desistiu do benefício de ordem é processado para responder pela integralidade da dívida. Ele pode chamar ao processo o devedor principal. O chamamento é admissível no processo de conhecimento. O réu, no prazo de contestação, requer a citação do chamado. Juiz suspende a ação para ingresso do outro devedor e julga de acordo com o art. 80 CPC (quota para cada devedor, ou título executivo para exigir o pagador dos demais co-devedores): Art. 80. A sentença, que julgar procedente a ação, condenando os devedores, valerá como título executivo, em favor do que satisfizer a dívida, para exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou de cada um dos co-devedores a sua quota, na proporção que Ihes tocar. 7

8 4. Denunciação da Lide (art. 70 CPC) Art. 70. A denunciação da lide é obrigatória: I - ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção Ihe resulta; II - ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa demandada; III - àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda. Art. 71. A citação do denunciado será requerida, juntamente com a do réu, se o denunciante for o autor; e, no prazo para contestar, se o denunciante for o réu. Art. 72. Ordenada a citação, ficará suspenso o processo. Meio pelo qual a parte pode deduzir, em relação a terceiro, no mesmo processo, direito de regresso de que se considera titular. Suspende o processo. Hipóteses: I) alienante de domínio / posse / uso tem dever de assegurar ao adquirente a plenitude do direito. Se o perder, contra terceiro, deverá ressarcir o comprador. II) Usufruto, penhor, locação, etc. permitem que o adquirente tenha a posse direta do bem. Se o perder, contra terceiro, poderá ser ressarcido. III) Obrigação de garantia, ou seja, por lei ou contrato, alguém é obrigado a ressarcir o direito de outrem (acidente envolvendo veículo concessionário do serviço público). A "teoria da extensão ficta da relação jurídica material" possibilita que haja o enquadramento do denunciado como litisconsorte. Então o denunciado poderá ser condenado direta e solidariamente com o denunciante. Não ambos não são excluídos da relação processual. As formas de intervenção de terceiro foram modificadas no Projeto do Novo Código de Processo Civil. A intenção foi unir as hipóteses de denunciação da lide e de chamamento ao processo: Do chamamento Art É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: I do afiançado, na ação em que o fiador for réu; 8

9 II dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles; III dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum. Art A citação do chamado será feita no prazo de dois meses, suspendendo-se o processo; findo o prazo sem que se efetive a citação, o chamamento será tornado sem efeito. Art A sentença de procedência condenará todos os coobrigados, valendo como título executivo em favor do que pagar a dívida para exigi-la do devedor principal ou dos codevedores a quota que tocar a cada um. Art Também é admissível o chamamento em garantia, promovido por qualquer das partes: I do alienante, na ação em que é reivindicada coisa cujo domínio foi por este transferido à parte; II daquele que estiver obrigado por lei ou por contrato a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo da parte vencida. Art A citação do chamado em garantia será requerida pelo autor, em conjunto com a do réu ou por este no prazo da contestação, devendo ser realizada na forma e prazo do art Parágrafo único. O chamado, comparecendo, poderá chamar o terceiro que, relativamente a ele, encontrar-se em qualquer das situações do art Art A sentença que julgar procedente a ação decidirá também sobre a responsabilidade do chamado. 9

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