UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Trabalho de conclusão de Curso ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O MÓDULO DE RESILIÊNCIA OBTIDO EM LABORATÓRIO E O INFERIDO ATRAVÉS DA RETROANÁLISE ACADÊMICA: NATHÁLIA BECKERT BERTÃO ORIENTADORA: PROFª DRª. TATIANA CUREAU CERVO CO-ORIENTADOR: PROFº DRº. LUCIANO PIVOTO SPECHT Santa Maria, Dezembro de 2015.

2 ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O MÓDULO DE RESILIÊNCIA OBTIDO EM LABORATÓRIO E O INFERIDO ATRAVÉS DA RETROANÁLISE NATHÁLIA BECKERT BERTÃO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Engenharia Civil, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para a obtenção do grau de Engenheira Civil ORIENTADOR: PROFº DRº. LUCIANO PIVOTO SPECHT CO-ORIENTADORA: PROFº PROFª DRª. TATIANA CUREAU CERVO Santa Maria, Dezembro de 2015.

3 Universidade Federal de Santa Maria Centro de Tecnologia Curso de Engenharia Civil A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o Trabalho de Conclusão de Curso ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O MÓDULO DE RESILIÊNCIA OBTIDO EM LABORATÓRIO E O INFERIDO ATRAVÉS DA RETROANÁLISE Elaborado por Nathália Beckert Bertão como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheira Civil COMISSÃO EXAMINADORA: Tatiana Cureau Cervo, Dra. (Co-Orientadora) Mauricio Silveira dos Santos, MSc. (UNIPAMPA - Alegrete) Fernando Dekeper Boeira, MSc. (URI - Frederico Westphalen) Santa Maria, 09 de dezembro de 2015

4 AGRADECIMENTOS Expresso minha gratidão... À minha família, em especial à minha mãe Débora, ao meu irmão Vinicius e a minha vó Nair, que foram minha base e porto seguro no decorrer da graduação. Obrigada mãe por ter desempenhado muitas vezes o papel de pai também, reconheço todo teu esforço desde o início, desde todo o processo para eu entrar na faculdade até agora. Ao meu amigo Gustavo Abbad que me ajudou a não desistir e a organizar minha vida acadêmica, com certeza sem ti eu não estaria chegando ao final da graduação. Aos amigos, que sempre estiverem presente de alguma forma nos bons e maus momentos, especial agradecimento à amiga Tairine Rodrigues que acompanhou de perto todas as minhas aflições. Ao mestrando e amigo Lucas Bueno que não mediu esforços ao me ajudar na realização deste trabalho. Aos meus orientadores Tatiana Cervo e Luciano Specht pela ajuda e conhecimentos passados. Ao Adriano Dornelles, Cristian Siqueira, Isair Ecke do laboratório da Conpasul que sempre estiveram dispostos a contribuir. Ao acadêmico Gustavo Pinheiro que me auxiliou nos ensaios laboratoriais. Ao Eng. Daniel Cureau que cedeu materiais utilizados neste trabalho.

5 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Tolerância para valores retroanalisados Tabela 2 - Bacias deflectométricas Tabela 3 - Tolerância para valores retroanalisados Tabela 4 - Valores de MR por ensaio de compressão diametral Tabela 5 - Módulos de resiliência Tabela 6 - Indicador da vida de fadiga... 55

6 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Viga Benkelman (Bernucci, 2008) Figura 2 Esquema Viga Benkelman (DNER ME ) Figura 3 Esquema Viga Benkelman (DNER ME ) Figura 4 - FWD Dynatest (Bernucci, 2008) Figura 5 - Exemplos de equipamento para ensaio de compressão diametral de carga repetida (Bernucci et al.,2008) Figura 6 Bacia de deflexão com a utilização de aparelho FWD (Bernucci et al.,2008) Figura 7 Bacias deflectométricas diferentes podem indicar podem indicar diferentes capacidades de carga para uma mesma deflexão máxima (Bernucci et al., 2008) Figura 8 Ensaio de compressão diametral de corpo-de-prova cilíndrico (Fonte: DNER - ME 138/94) Figura 9 - Ensaio de compressão diametral de corpo-de-prova cilíndrico (Fonte: DNER - ME 138/94) Figura 10 - Valores típicos de MR, RT e da relação MR/RT (Bernucci et al., 2008). 32 Figura 11 Mapa de localização de trecho da BR-392/RS Figura 12 Seção transversal tipo do pavimento (Projeto de CREMA 1ª etapa) Figura 13 Dados do projeto de restauração Figura 14 Sonda Figura 15 - Realização de sondagem Figura 16 - Montagem do equipamento para ensaio Figura 17 - Equipamento pronto para realização do ensaio Figura 18 - Resultados obtidos Figura 19 - Ensaio de Resistência à tração Figura 20 - Régua utilizada Figura 21 - Controle do deslocamento do caminhão Figura 22 - Realização de Ensaio com a Viga Benkelman Figura 23 - Termômetro para verificação da temperatura Figura 24 - Interface do software BAKFAA Figura 25 - Bacia real x Bacia retroanalisada ( ) Figura 26 - Bacia real x Bacia retroanalisada ( ) Figura 27 - Bacia real x Bacia retroanalisada ( ) Figura 28- Bacia real x Bacia retroanalisada ( ) Figura 29- Bacia real x Bacia retroanalisada ( ) Figura 30 - Bacia real x Bacia retroanalisada ( ) Figura 31 - Bacia real x Bacia retroanalisada ( ) Figura 32 - Bacia real x Bacia retroanalisada ( ) Figura 33 - Bacia real x Bacia retroanalisada ( ) Figura 34- Bacia real x Bacia retroanalisada ( ) Figura 35 Disersão dos valores de MR... 54

7 Figura 36 Resultado dos ensaios de resistência à tração... 55

8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Estrutura dos Pavimentos Avaliação dos Pavimentos Método Destrutivo Método Semi-Destrutivo Método Não-Destrutivo Equipamentos de Avaliação Estrutural Não-Destrutiva Viga Benkelman Falling Weight Deflectometer (FWD) Correlações entre a viga Benkelman e o FWD Módulo de Resiliência Ensaio dinâmico e compressão diametral a cargas repetidas Retroanálise Resistência à Tração Vida de Fadiga METODOLOGIA DA PESQUISA Planejamento Pesquisa Definição e caracterização do local do estudo Sondagens para extração das amostras em campo Realização dos ensaios laboratoriais Ensaio de Módulo de Resiliência Ensaio de Resistência à Tração Realização dos ensaios de campo Retroanálise RESULTADOS... 47

9 5. CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 58

10 10 1. INTRODUÇÃO O transporte de bens e pessoas é um ponto crucial para desenvolvimento de uma nação, no entanto é necessário que se tenha uma boa logística de transporte para possibilitar o crescimento comercial e assim atender às necessidades de mercado. Atualmente no Brasil, são utilizados diversos modais, com destaque para o modal rodoviário, que possui maior demanda. No entanto o cenário brasileiro é desanimador, pois a falta de investimentos no setor rodoviário acaba por desgastar e saturar as vias existentes precocemente, os produtos produzidos no Brasil que necessitam das rodovias perdem significativa competitividade no mercado externo e interno devido a esses entraves que geram um aumento nos custos de operação. Apesar da malha rodoviária brasileira ser largamente utilizada, o país ainda precisa de muito investimento na área, a grande maioria das estradas ainda não são pavimentadas e grande parte das que já possuem pavimento necessitam de intervenções a fim de melhorar as condições de trafegabilidade para o usuário. Segundo Bernucci et al. (2008) estima-se que o país gaste entre um e dois bilhões de reais por ano com a manutenção de rodovias federais, no entanto estudos apontam que seriam necessários investimentos da ordem de 10 milhões ao ano para a total recuperação das vias, ou seja, há muito pouco investimento na área, o que consequentemente gera falta de manutenção e defasagem. Os pavimentos são estruturas compostas por diversas camadas que trabalham solidariamente, podendo ser rígidos, revestidos de placas de cimento Portland, ou flexíveis, aqueles que possuem revestimento com material betuminoso. A camada final, chamada de revestimento, está destinada a receber diretamente a carga dos veículos e suportar as intempéries, portanto devem resistir aos esforços gerados pelo contato pneu-pavimento além de necessariamente ser o mais impermeável possível. Dentre os vários tipos de pavimentos revestidos, os mais nobres possuem revestimento de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ), que pode ser definido como o resultado da usinagem da mistura a quente de agregado mineral graduado, material de enchimento (filler) e material betuminoso, espalhado e compactado a quente. O CBUQ há muito tempo vem sendo utilizado na

11 11 pavimentação de estradas, e com o decorrer do uso apresenta a necessidade de restauração. Essas intervenções por sua vez devem levar em conta os problemas ocasionados pela deterioração, e para isso deve-se lançar mão de recursos técnicos para a realização da correta avaliação estrutural do pavimento. Ainda quanto à análise dos pavimentos rodoviários, vários parâmetros devem ser analisados para a concepção de projetos de restauração e recuperação da via, como por exemplo, o módulo de resiliência. O módulo de resiliência das misturas asfálticas é considerado um parâmetro de extrema importância devido ao fato de que ele varia com o decorrer do tempo devido ao envelhecimento do ligante asfáltico, o que acarreta em enrijecimento do ligante e consequente aumento da rigidez do revestimento, que passa a ser menos flexível. O presente trabalho terá por objetivo estudar o módulo de resiliência da camada mais superficial de CBUQ de alguns trechos da BR-392/RS. Para isso serão realizados ensaios de laboratório e de campo. 1.1 Objetivos Objetivo geral Analisar e comparar os resultados obtidos através dos dois diferentes meios de determinação do módulo de resiliência Objetivos específicos Determinar o módulo de resiliência por meio de ensaios de laboratório; Determinar a resistência à tração por meio de ensaios laboratoriais; Realizar ensaios deflectométricos com a utilização da viga Benkelman; Realizar a retroanálise a partir da bacia de deflexões obtidas em campo;

12 12 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Estrutura dos Pavimentos Um pavimento é uma estrutura composta de camadas superpostas que trabalham solidariamente, assentadas sobre a camada final de terraplanagem e que se encontra acima do terreno natural, o qual é definido como subleito. O pavimento é empregado com o intuito de oferecer aos usuários melhores condições de segurança e trafegabilidade, para tanto é necessário que as camadas que o compõem resistam às solicitações oriundas das tensões verticais geradas pelo trafego e também aos esforços horizontais, a fim de adiar ao máximo os processos de desgastes, trincamento ou deformação, problemas típicos da fase de fadiga do pavimento (DAROUS et al., 2003). A condição estrutural do pavimento indica por quanto tempo este ainda manterá um nível adequado de condição funcional ou serventia. A condição de um pavimento representa o nível de degradação resultante do processo de deterioração (DNER,1998). 2.2 Avaliação dos Pavimentos Segundo Cardoso (1995), a avaliação estrutura de um pavimento é função de dois fatores, sendo um deles a experiência do avaliador que aumenta a cada trabalho e o outro são os métodos a serem empregados na avaliação. A tomada de decisões viáveis, confiáveis e econômicas depende de uma avaliação fundamentada em conceitos bem aplicados, sendo possível assim a previsão do comportamento da estrutura do pavimento quando sob a ação do tráfego. Neste contexto, torna-se de extrema importância a presença de um profissional qualificado no processo de avaliação estrutural de um pavimento (PITTA e BALBO, 1998). A avaliação estrutural de um pavimento pode ser feita de três maneiras, utilizando métodos destrutivos, semidestrutivos ou não-destrutivos.

13 Método Destrutivo De acordo com Bernucci et al. (2008), é um método destrutivo aquele que investiga a condição estrutural de cada camada que compõe o pavimento por abertura de trincheiras ou poços de sondagem, possibilitando a coleta de amostras de cada material até o subleito do pavimento, e a realização de ensaios de capacidade de carga in situ. Devido a própria natureza destrutiva, esse tipo de método só pode ser empregado em alguns poucos pontos selecionados como representativos de cada segmento a ser avaliado. Segundo Vilella e Marcon (2001), além da amostragem dos materiais que constituem o pavimento, são verificadas nos furos de sondagem algumas outras características como: a) Espessura das camadas; b) Condições dos materiais; c) Eventuais deformações das camadas; d) Condições de umidade. Além da desvantagem já citada anteriormente este tipo de avaliação apresenta outros problemas, como o fato de demandar muito tempo e necessitar interromper o tráfego no local durante o processo Método Semi-Destrutivo Um método semidestrutivo é aquele que se vale de aberturas menores de janelas no pavimento que permitam utilizar um instrumento portátil de pequenas dimensões para avaliar a capacidade de carga de um pavimento, tal como o uso de cones dinâmicos de penetração DCP (TRICHÊS e CARDOSO, 2001; TRICHÊS et al.,2004). O DCP tem por objetivo caracterizar e medir a capacidade de suporte do solo in situ, em camadas compactadas ou em seu estado natural. Através desse ensaio é o obtido o índice de cone (Ic), que permite a avaliação da capacidade de

14 14 suporte de um terreno quando utilizados diagramas convenientes e também a determinação do CBR desse solo por intermédio do uso de correlações Método Não-Destrutivo Segundo Bernucci et al. (2008), a avaliação mais adequada para ser feita em grandes extensões de pistas com possibilidade de inúmeras repetições no mesmo ponto, de forma a acompanhar a variação da capacidade de carga com o tempo, é a que utiliza métodos não-destrutivos. Segundo Cardoso (1995) a avaliação não-destrutiva consiste no registro da superfície e na realização de provas de cargas, onde são medidos os parâmetros de resposta da estrutura às cargas de roda em movimento, atuando dentro do regime elástico de deformação do pavimento, ou seja, o regime em que as deformações recuperáveis retornam ao estado inicial assim que cessa a aplicação de carga. O deslocamento vertical da superfície é o parâmetro de resposta cuja medida é mais simples e confiável, em comparação com tensões e deformações, razão pela qual, quase a totalidade de equipamentos para ensaios não destrutivos é composta de equipamentos do tipo medidores de deflexão. Conforme o DNER-ME 061/94, quando se mede o deslocamento elástico em vários pontos a partir da carga tem-se a denominada bacia de deflexão ou linha de influência da carga sobre um ponto do pavimento Equipamentos de Avaliação Estrutural Não-Destrutiva A avaliação estrutural de pavimentos, geralmente, é feita através de ensaios não-destrutivos, por oferecer maior rapidez, segurança e acurácia na obtenção dos resultados (CARDOSO, 1995). Esses métodos de ensaios visam representar o comportamento do pavimento quando submetido à carregamentos cíclicos. Segudo Hass et. al. (1994), estes métodos são mais utilizados em relação às técnicas destrutivas em função de seu baixo custo, da menor retenção do tráfego e também por não danificar o pavimento.

15 15 Smith e Lytton (1985) propõe a divisão dos equipamentos de avaliação estrutural não-destrutiva, utilizados para medir as bacias deflectométricas do pavimento, em três classes: I. Equipamentos de carregamento quase-estático, como por exemplo, o ensaio de placa e viga Benkelman. Esse tipo de equipamento mede a deflexão do pavimento devido ao carregamento de veículos que se deslocam lentamente para que não ocorra influência de forças inerciais. II. III. Equipamentos de carregamento dinâmico em regime permanente, que aplica uma carga estática na superfície do pavimento, o caráter dinâmico do ensaio é obtido a partir da indução de uma vibração harmônica estável. A deflexão produzida pela força dinâmica é medida pela variação da deflexão pico a pico comparada à variação da força dinâmica pico a pico, evitando assim que a alteração do estado de tensões provocada pela pré-carga estática modifique a resposta do pavimento ao carregamento dinâmico. O Dynaflect é o exemplo mais conhecido dessa categoria de equipamentos. Equipamentos que medem a deflexão do pavimento a partir de carregamentos por impulso, chamados de falling weight deflectometer (FWD). Há bastante diferença entre os valores numéricos obtidos utilizando cada um desses tipos de equipamentos, que podem ser utilizados para embasar levantamentos da condição de pavimentos, para analises de rotina ou para projeto de reabilitação. Todos os equipamentos devem ser constantemente calibrados por processos específicos e seguem rotinas de aplicação determinada pelo tipo de carregamento (ASTM D 4696). Os equipamentos para medição de deflexão, chamados defletômetros, mais utilizados no Brasil são a viga Benkelman e o FWD. Com esses equipamentos são medidos os seguintes parâmetros: a) Deflexão máxima: deslocamento sob o centro da carga (FWD) ou sob o centro das rodas duplas de um eixo simples (viga Benkelman), sendo a deflexão normalmente expressa em 10 2 mm (d o ).

16 16 b) Raio de curvatura: círculo ou arco de parábola que passa por dois pontos da deformada (viga Benkleman), normalmente sob a carga e a 25cm do centro da mesma (d 0 e d 25 ). c) Deformada, bacia de deformação ou bacia deflectométrica: medidas dos deslocamentos elásticos ou recuperáveis em vários pontos a partir do centro do carregamento d o, d 25, d 50 etc.) Viga Benkelman A viga Benkelman é um equipamento simples e barato usado nas medidas de deflexões. Foi desenvolvida na década de 1950, na AASHO Road Test, por A.C. Benkelman, e tem sido usada extensivamente desde então por órgãos rodoviários para trabalhos de pesquisa, avaliação e projeto de reforço de pavimentos em todo mundo (HASS et. al., 1994). A Figura 1 mostra o equipamento em operação. Figura 1 Viga Benkelman (Bernucci, 2008) O ensaio para determinação das bacias deflectométricas a partir da viga Benkelman necessita de um caminhão com eixo simples de roda dupla carregado com 8,2 t, para aplicar a carga sob a qual será medida a deformação elástica. A seguir as figuras 2 e 3 mostram o esquema da viga Benkelman.

17 17 Figura 2 Esquema Viga Benkelman (DNER ME ) Deve-se posicionar a ponta de prova da viga Benkelman entre os pneus da roda geminada do caminhão, colocando exatamente sob o seu eixo como mostra a Figura 3, assim é feita a leitura inicial (L 0 ). Figura 3 Esquema Viga Benkelman (DNER ME ) Depois de realizada a leitura inicial (L 0 ) desloca-se o caminhão em distâncias preestabelecidas a fim de obter-se a deflexão em vários pontos, possibilitando o delineamento da bacia deflectométrica.

18 18 A deflexão (D 0 ) na ponta de prova é obtida através da expressão: D 0 = [ L 0 L f. a/b] Sendo: D 0 = Deflexão real (em centésimos de milímetros); L 0 = Leitura inicial (em centésimos de milímetros); L f = Leitura final (em centésimos de milímetros); a = Dimensão da viga (da ponta de prova à articulação, ver figura 2); b = Dimensão da viga (da articulação ao extensômetro, ver figura 2). Segundo Rocha Filho e Rodrigues (1996), alguns comentários devem ser feitos em relação à avaliação estrutural feita com a viga Benkelman: a) Apresentam elevada dispersão nas deflexões medidas; b) A dispersão aumenta quanto mais distante do ponto de aplicação da carga a medição for feita; c) A dispersão das leituras é um pouco menor quando realizadas com o caminhão parando em cada ponto; d) A precisão dos resultados é função de vários fatores como: habilidade do motorista, condições mecânicas do veículo (embreagem e freios), experiência, habilidade e coordenação da equipe responsável pelas leituras Falling Weight Deflectometer (FWD) O FWD, segundo Macedo et al. (1996) é um equipamento projetado para simular no pavimento o efeito produzido por uma carga de um semi eixo em movimento. Basicamente, a simulação da carga aplicada por um veículo trafegando sobre o pavimento é realizada pela queda de um conjunto de massas, a partir de uma altura com diferentes configurações possíveis (de altura e massas), podendo simular diferentes tipos de eixos.

19 19 Figura 4 - FWD Dynatest (Bernucci, 2008) Ainda conforme Macedo et al. (1996), a carga aplicada é medida através de uma célula de carga e tem duração de 25 a 33 milissegundos, tempo correspondente ao da passagem de um veículo com velocidade de 60 a 80 km/h. O funcionamento do FWD consiste na aplicação de pulsos de carga no pavimento que em forma de ondas, que se propagam no interior da estrutura a velocidades finitas e são registradas em diferentes instantes por sete sensores, dispostos um no centro da placa e outros em distâncias pré-definidas, ao longo de uma barra metálica de 4,5 metros de comprimento, com o uso de diferentes composições de massa e alturas de queda ajustáveis, de forma a simular os efeitos de diversos eixos rodoviários ou de eixos aeroportuários. O veículo de teste do FWD conta com um computador que, além da distância percorrida mensurada por um odômetro de precisão, simultaneamente armazena as deflexões medidas, temperatura da superfície do revestimento, temperatura do ar, altura de queda, massa e rigidez do pavimento. (Cardoso, 1995). De acordo com Pereira et al. (2007) na comparação entre o FWD e os equipamentos estáticos e vibratórios, a força transitória de impulso criada pelo FWD nos pavimentos é mais próxima das situações reais de cargas móveis.

20 Correlações entre a viga Benkelman e o FWD Bernucci et al. (2008) ressalta que embora a viga Benkelman e o FWD sejam defletômetros preparados para medir os deslocamentos elásticos, as deflexões obtidas por eles não são iguais, nem mesmo existe uma correlação simples e universal entre elas. Em cada tipo de pavimento pode-se obter certa correlação entre esses valores, porém não generalizável. De acordo com Campos et al. (1995), podem-se diferenciar as deflexões máximas obtidas com a viga Benkelman e com o FWD devido aos seguintes fatores: a) Apresentam diferentes configurações quanto à geometria e aplicação do carregamento, ao passo que o carregamento da viga Benkelman é quaseestático, no FWD a aplicação do carregamento é de impacto, transmitindo um pulso de carga parecido com o de um veículo a cerca de 70km/h; b) A viga Benkelman possui um sistema de medição com maior grau de dispersão, dependendo inclusive da habilidade do operador. Na comparação entre os dois defletômetros pode-se citar como desvantagem do FWD: o maior custo do equipamento e a necessidade de mão de obra mais especializada para calibração Módulo de Resiliência Bernucci et al. (2008) comenta que o comportamento resiliente dos matérias foram iniciados na década de 1930 com Francia Hveem, que foi o primeiro pesquisador a relacionar a resiliência (deformações recuperáveis) com as fissuras que se apresentavam nos pavimentos asfálticos. Foi Hveem também quem adotou o termo resiliência, que é definido classicamente como energia armazenada num corpo deformado elasticamente, a qual é devolvida quando cessam as tensões causadoras das deformações. O módulo de resiliência (MR) é similar ao módulo de elasticidade, pois ambos são definidos como a relação entre tensão e deformação. Segundo Barksdale et al.

21 21 (1997), a diferença é que o módulo de resiliência é determinado em ensaio de carga repetida. Na realização dos ensaios, valores máximos das tensões e das deformações recuperáveis são utilizados para calcular a constante elástica resiliente mesmo que a tensão de pico ou deformação recuperável não ocorra simultaneamente em um teste dinâmico deste tipo. A resposta resiliente obtida dá um resultado satisfatório em cálculos de tensão e deformação, apesar de negligenciar os efeitos da perda de energia. O MR de misturas asfálticas varia com o tipo de mistura, a faixa granulométrica, as propriedades volumétricas, o tipo de compactação, o tipo de ligante, entre outros fatores, porém conforme Marques (2004) é possível dosar uma mistura asfáltica para obter-se o MR requerido em projeto. Valores de MR da ordem de 2000 MPa a 8000 MPa são considerados típicos, segundo Bernucci et al. (2008), sendo os menores valores correspondentes a misturas asfáticas modificadas com polímero e os maiores a misturas com consistência mais dura. É valido ressaltar que o módulo de resiliência de materiais como o concreto asfáltico varia com o passar do tempo. O envelhecimento e oxidação do ligante asfáltico causam enrijecimento e consequente aumento da rigidez dos revestimentos. Dentre os métodos mais utilizados para a determinação do MR de misturas asfálticas, os mais utilizados são: Ensaio de tração uniaxial Ensaio de compressão uniaxial Ensaio de flexão em viga Ensaio de tração diametral indireta Ensaio de compressão triaxial Ensaio de compressão diametral Retroanálise

22 Ensaio dinâmico e compressão diametral a cargas repetidas Um dos meios mais utilizados para determinar o módulo de resiliência (MR) para misturas asfálticas é através de ensaios dinâmicos de compressão diametral a cargas repetidas por tração indireta. O MR foi obtido através da relação entre a tensão de tração normal ao plano vertical diametral e a respectiva deformação específica neste plano. Para iniciar a realização do ensaio de módulo de resiliência é necessário seguir as seguintes orientações para montagem do conjunto: Posicionar o corpo de prova no interior do suporte para fixação dos transdutores (LVDTs); Colocar o corpo de prova na base da estrutura de suporte, entre os dois cabeçotes curvos; Ajustar e fixar os LVDTs de maneira a se obter registro no oscilógrafo. consiste em: Após a montagem do conjunto deve-se iniciar a aplicação de carga, que Fase do condicionamento do corpo-de-prova: aplicar 200 vezes uma carga vertical repetida (F) diametralmente no corpo-de-prova, de modo a se obter uma tensão de tração (s t ) menor ou igual a 30% da resistência à tração determinada no ensaio de compressão diametral estático. Recomenda-se a aplicação da menor carga (F), capaz de fornecer um registro mensurável no oscilógrafo. A freqüência de aplicação da carga (F) é de 60 ciclos por minuto e duração de 0,10 segundos. Registro das deformações no oscilógrafo: após o procedimento anterior, registrar, no oscilógrafo, a deformação resiliente para 300, 400 e 500 aplicações da carga F. Através dos valores obtidos, são calculados os módulos de resiliência utilizando a expressão: MR e = F H. (0,9976. μ 0,2692)

23 23 Sendo: MR e = módulo de resiliência, kgf/cm²; F = carga vertical repetida aplicada diametralmente no corpo-de-prova, em kgf; H= altura do corpo-de-prova, em cm; μ = coeficiente de Poisson. Bernucci et al.(2008) lembra que atualmente já existem equipamentos, como o apresentado na Figura 5, que dispõe de sistema eletrônico de obtenção de dados que faz a conversão da leitura realizada pelos LVTDs em valores digitais e transfereas para um microcomputador onde é feita a visualização dos resultados. Figura 5 - Exemplos de equipamento para ensaio de compressão diametral de carga repetida (Bernucci et al.,2008) Retroanálise A retroanálise é o método que possibilita inferir o módulo de resiliência de cada camada individualmente, utilizando a interpretação da bacia de deflexões. Segundo Bernucci et al. (2008) é necessário ter conhecimento da rigidez das camadas que constituem o pavimento e também do subleito para um correto dimensionamento de reforço, por exemplo. Como grande parte dos pavimentos em uso atualmente foram dimensionados pelo método CBR, apesar de serem conhecidas as características da época de projeto, como por exemplo, o módulo de

24 24 resiliência, esses parâmetros tendem a se modificar com o decorrer do ao uso, mudança do clima e a passagem do tempo. Conforme Bernucci et al. (2008) a solução para esses problemas poderia ser realizar avaliações destrutivas do pavimento, ou seja, abrir janelas de sondagem para assim determinar, em laboratório, os parâmetros desejados. Porém devido ao tempo que essa intervenção leva, houve a necessidade de aderir a outros métodos de avaliação desses parâmetros. Segundo Medina (1997) com o surgimento de programas computacionais, o dimensionamento passou a ser baseado na teoria da elasticidade, onde o módulo de resiliência e o coeficiente de Poisson são os principais parâmetros necessários ao calculo. O módulo de resiliência, parâmetro que define a relação entre as tensões e as deformações nas camadas do pavimento, pode ser determinado tanto em laboratório, a partir do ensaio triaxial dinâmico (solos) e do ensaio de compressão diametral (misturas asfálticas), como analiticamente, através dos módulos de resiliência obtidos a partir das bacias deflectométricas medidas na superfície do pavimento. De acordo com a norma do DNER ME os dados necessários para a elaboração da retroanálise são: a espessura de cada camada do pavimento, a configuração do carregamento; a bacia deflectométrica; a seção-tipo do pavimento; os coeficientes de Poisson e faixas de valores modulares para cada camada da estrutura. A Figura 6 apresenta os elementos necessários para entender o conceito do método de retroanálise de pavimentos. Sabendo-se o valor da carga externa aplicada para a qual se obteve a bacia deflectométrica e, conhecendo as características básicas dos materiais empregados em cada camada e suas espessuras, é possível inferir, a partir das deflexões obtidas, os módulos de resiliência (Bernucci et al.,2008).

25 25 Figura 6 Bacia de deflexão com a utilização de aparelho FWD (Bernucci et al.,2008) Segundo Bernucci et al. (2008) ainda é possível realizar a retroanálise utilizando dados obtidos com aparelhos mais modernos de medida dos deslocamentos elásticos de um pavimento, como por exemplo, o FWD. Bernucci et al. (2008) cita que em relação aos métodos de avaliação estrutural e projeto de reforço de pavimentos flexíveis adotados pelo DNER (PRO-10/79 procedimento A, PRO-11/79 procedimento B, PRO-159/85 e PRO- 269/94), a retroanálise dos módulos de resiliência de um pavimento apresenta as seguintes vantagens: a) Possibilidade de obtenção dos módulos nas condições de campo; b) Diminui o número de sondagens para determinação das espessuras e coletas de amostras para determinação dos parâmetros desejados, que são de difícil reprodução em laboratório, além de serem onerosas, perigosas e demoradas; c) Os ensaios não-destrutivos são mais rápidos e menos onerosos quando comparados com os ensaios destrutivos. d) Possibilita o uso pleno da bacia de deflexão, não só a deflexão máxima (d o ) como nas técnicas de avaliação estrutural preconizadas pelo DNER.

26 26 Os métodos tradicionais caracterizam a estrutura de um pavimento a partir dos valores individuais de deflexão máxima, considerando-os isoladamente. A deflexão máxima permite a determinação dos locais onde o pavimento apresenta variações nas deformações verticais reversíveis quando do carregamento imposto pelo tráfego. No entanto, um mesmo valor de deflexão reversível máxima pode representar inúmeros níveis de qualidade estrutural, tanto mais concentrada como mais crítica a bacia, dependendo inclusive do tipo de estrutura, como representa a Figura 7. Figura 7 Bacias deflectométricas diferentes podem indicar podem indicar diferentes capacidades de carga para uma mesma deflexão máxima (Bernucci et al., 2008) Apesar das inúmeras vantagens oferecidas pela utilização da retroanálise na determinação dos módulos de resiliência de um pavimento, Bernucci et al. (2008) apresenta algumas desvantagens do emprego do método, tais como: a) A sensibilidade do cálculo dos valores dos módulos de elasticidade aos valores das bacias deflectométricas que possuem imprecisão inerente aos levantamentos de campo;

27 27 b) A confiabilidade dos instrumentos e dos procedimentos operacionais de medição que deve ser constantemente verificadas; c) Os módulos de resiliência retroanalisados não representam necessariamente os módulos reais dos materiais empregados em cada camada e sim módulos equivalentes ; d) O conjunto de módulos retroanalisados não é único, depende do programa utilizado para obtê-los, das hipóteses simplificadoras, dos níveis de ajustes atingidos etc. Podem-se dividir os métodos de retroanálise em: iterativos e simplificados. I. Método Iterativo Os métodos iterativos de retroanálise objetivam a obtenção dos módulos de resiliência de todas as camadas do sistema pavimento-subleito, sejam elas quantas forem, e a partir dos módulos obtidos, das espessuras de cada camada e das cargas atuantes, pode-se então calcular os deslocamentos, tensões e deformações do sistema pavimento-subleito. As metodologias de cálculos mais utilizados pelos métodos iterativos têm por base a teoria das multicamadas elásticas e o método dos elementos finitos, outro método que pode ser utilizado é o das camadas finitas. A utilização do método dos elementos finitos apresenta maior acurácia, porém demanda mais tempo devido ao seu processamento lento. Lytton (1989) (apud Albernaz, 1997) afirma que apenas esse método de retroanálise pode levar em conta, nos cálculos, a susceptibilidade de certos materiais ao estado de tensões e deformações. Os métodos iterativos de retroanálise podem ser divididos em 3 grupo: Métodos que calculam os parâmetros elásticos de estruturas teóricas durante o processamento, nesse caso a bacia deflectométrica calculada é comparada

28 28 com a bacia obtida em campo. A comparação entre as bacias é feita iterativamente, até que a semelhança entre elas esteja dentro de um critério de aceitação pré-estabelecido. A partir disso, os módulos da estrutura teórica que geraram a bacia calculada são associados ao pavimento real em análise. Métodos que utilizam banco de dados de parâmetros elásticos de estruturas teóricas calculadas anteriormente. Este método é semelhante ao anterior, a diferença consiste no fato de que este compara a bacia medida em campo com bacias teóricas previamente determinadas e armazenadas no banco de dados, juntamente com os parâmetros elásticos das estruturas que lhe são correspondentes. Métodos que utilizam equações de regressão estatística para o cálculo das deflexões teóricas em pontos pré-estabelecidos, esses métodos são extremamente raros. Os métodos iterativos são sensíveis a alguns parâmetros, como por exemplo, as espessuras das camadas, caso seja adotada uma espessura menor que a espessura real, poderá resultar em um módulo retroanalisado significativamente maior que o módulo correto da camada, para compensar o valor da rigidez equivalente, que é função do MR e da espessura da camada. O inverso também é possível caso a espessura adotada for maior que a real. II. Métodos Simplificados Os métodos simplificados de retroanálise são muito úteis em analises preliminares e elaboração de anteprojetos. Possuem a qualidade de serem mais rápidos devido ao fato de serem mais simples, porém com isso perdem em acurácia. Esses métodos se baseiam na estimativa dos módulos do sistema pavimentosubleito feita através da aplicação direta de tabelas, gráficos, equações e outros meios homogêneos, isotrópicos e linearmente elásticos. Na prática, esses métodos transformam a estrutura real em estruturas equivalentes simplificadas.

29 Resistência à Tração A resistência à tração (RT) vem se mostrando um importante parâmetro para caracterização de misturas asfálticas. Devido a dificuldade em se obter a resistência à tração de maneira direta, diversos métodos têm sidos desenvolvidos a fim de se determinar a RT de maneira indireta. (CARNEIRO, 1943; HAWKES e MELLOR, 1970; ROBERTS, 1977; LAMA & VUTUKURI, 1978 apud BERNUCCI, 2008). Visando determinar indiretamente a resistência à tração, o professor Lobo Carneiro desenvolveu o ensaio de compressão diametral para concreto de cimento Portand. Esse ensaio se vale da aplicação de duas forças centradas e diametralmente opostas de compressão em um cilindro, que resultam em tensões de tração uniformes perpendiculares ao diâmetro. O ensaio de Carneiro tornou-se popular devido à sua praticidade e rapidez, entre outras vantagens. Desde 1972 este ensaio vem sendo adotado também para a determinação da resistência à tração de misturas asfálticas, porém com a aplicação das forças através de frisos de carga no corpo-de-prova cilíndrico Marshall convencional, devido ao fato de estes apresentarem superfície lateral irregular e serem bem mais deformáveis. O ensaio segue a especificação da norma ABNT NBR 15087/2004, conforme apresentado abaixo: Medir a altura (H) do corpo-de-prova utilizando paquímetro. Adotar como altura o valor da média aritmética de quatro leituras realizadas em posições equidistantes; Medir o diâmetro (D) utilizando o paquímetro. Adotar como diâmetro o valor da média aritmética de três leituras realizadas em posições paralelas; Colocar o corpo-de-prova em estufa de modo a se obter a temperatura específica de 25ºC ± 0,1ºC.

30 30 Após esse período é colocado o corpo-de-prova com sua superfície cilíndrica entre dois frisos metálicos, curvos em uma das faces, com comprimento igual ao da amostra, conforme ilustra a Figura 8 e Figura 9. Ajustar os pratos da prensa até que seja obtida uma leve compressão, capaz de manter a posição do corpo-de-prova. Figura 8 Ensaio de compressão diametral de corpo-de-prova cilíndrico (Fonte: DNER - ME 138/94) Figura 9 - Ensaio de compressão diametral de corpo-de-prova cilíndrico (Fonte: DNER - ME 138/94) Aplicar a carga progressivamente, com velocidade de deformação de 0,8 ±0,1mm/s, até que ocorra a ruptura, por separação das duas metades do corpo-de-prova, segundo o plano diametral vertical; Com o valor obtido é calculada a resistência à tração, através da expressão:

31 31 σ R = 2. F π. D. H Onde: σ R = resistência a tração, em kgf/cm²; F = carga de ruptura, em kgf; D = diâmetro de corpo-de-prova, em cm; H = altura do corpo-de-prova, em cm. Bernucci et al. (2008) comenta que são considerados típicos valores de RT da ordem de 0,5MPa a 2,0Mpa para misturas recém moldadas ou logo após a construção em pista Vida de Fadiga A razão entre MR e RT vem sendo utilizada como indicador da vida de fadiga das misturas asfálticas segundo Bernucci et al. (2008), uma vez que a relação agrega informações da resistência e da rigidez. O valor dessa razão é melhor quanto menor for, pois se busca baixa rigidez para retardar o processo de trincamento do revestimento, e uma alta resistência à tração, pois em geral uma maior resistência à ruptura também indica uma maior resistência à fadiga. A Figura 10 mostra valores de módulo de resiliência e resistência a tração a 25ºC típicos de misturas asfálticas, também apresenta os valores da relação entre esses dois parâmetros.

32 Figura 10 - Valores típicos de MR, RT e da relação MR/RT (Bernucci et al., 2008) 32

33 33 3. METODOLOGIA DA PESQUISA 3.1 Planejamento Pesquisa Realizou-se pesquisa no assunto em diversas referências bibliográficas, para embasar o estudo do trabalho Definição e caracterização do local do estudo O estudo foi realizado na BR-392/RS, a rodovia tem seu quilometro inicial em Rio Grande-RS e final em Porto Xavier-RS, na fronteira com a Argentina, porém o foco deste trabalho foi o trecho compreendido entre os km e , ou seja, trecho compreendido entre o trevo de interseção da BR-392 e BR-287 até o entroncamento com a BR-290. Como pode ser observado na Figura 11. O subtrecho escolhido como representativo e objeto central para analise no presente trabalho tem início no km e fim no km

34 34 Figura 11 Mapa de localização de trecho da BR-392/RS A seção transversal tipo do pavimento existente é apresentada na figura 12, ocorre apenas variação nas espessuras das camadas, variando no decorrer no trecho. Figura 12 Seção transversal tipo do pavimento (Projeto de CREMA 1ª etapa)

35 35 No trecho estudado a rodovia encontrava-se em manutenção, sendo executado o projeto de restauração do programa CREMA 1ª Etapa. Em todos as intervenções foi utilizado CBUQ modificado com polímero e fresagem de no mínimo 5 cm da camada antiga. Foram executados no pavimento os serviços de reparos localizados de acordo com as porcentagens necessárias, recapagem (fresagem 100%), ambos com 5 cm de fresagem, e microrrevestimento à frio. A figura 13 apresenta parte do projeto de restauração, onde está indicada a porcentagem de fresagem prevista por segmento homogêneo, os segmentos que foram utilizados na pesquisa estão destacados na Figura 13. Figura 13 Dados do projeto de restauração Sondagens para extração das amostras em campo Com a utilização de sonda rotativa dotada de coroa diamantada com 0,10m de diâmetro (Figura 14) foi realizada a extração de 10 corpos de prova de segmentos representativos de trecho da BR-392, alterando o lado da pista. Os corpos de prova (CP) obtidos foram medidos e cerrados, a fim de separar a camada de CBUQ novo de camadas antigas. Inicialmente idealizou-se extrair CPs que mostrassem toda a camada de CBUQ nova e a antiga, porém verificou-se que seria impossível na maioria dos pontos de amostragem, pois a camada inferior desmanchava-se durante a sondagem. Os CPs foram submetidos aos ensaios de módulo de resiliência e resistência à tração. A Figura 15 mostra como foi realizada a sondagem.

36 36 Figura 14 Sonda Figura 15 - Realização de sondagem Realização dos ensaios laboratoriais Com os corpos de prova extraídos de campo, estes foram serrados na espessura da camada de CBUQ novo, e colocados em estufa com temperatura de 25ºC durante 24 horas para posteriormente serem realizados os ensaios de módulo de resiliência e resistência à tração, respectivamente Ensaio de Módulo de Resiliência Foi realizado o ensaio de módulo de resiliência (MR) nos 10 corpos de prova retirados da pista. Como o objetivo do ensaio era determinar o módulo de resiliência da camada mais nova de CBUQ, os CPs foram cerrados a fim de separar essa camada das inferiores. Neste trabalho o MR foi determinado utilizando ensaios dinâmicos de compressão diametral a cargas repetidas por tração indireta e obtido pela relação entre a tensão de tração normal ao plano vertical diametral e a respectiva deformação especifica resiliente nesse plano.

37 37 Os procedimentos adotados para o ensaio, bem como a aparelhagem utilizada, estão descritos abaixo: I. Equipamentos utilizados Sistema pneumático com controle automatizado dos carregamentos e registro dos dados. Sistema de medição de deformação (deslocamento diametral horizontal) do CP Sistema de controle e aquisição de dados Sistema automático de controle de temperatura II. Montagem do ensaio Posicionar o CP no interior do suporte para fixação dos transdutores; Colocar o CP na base do pórtico metálico, apoiado nos dois cabeçotes curvos; Fixar e ajustar os transdutores LVDTs; Assentar o pistão de carga com o friso superior em contato com o CP diametralmente oposto ao friso inferior. Após o equipamento estar montado conforme mostra as Figura 16 e Figura 17, foram inseridos os dados de entrada requeridos pelo programa de computador, como a espessura da camada e o diâmetro do CP.

38 38 Figura 16 - Montagem do equipamento para ensaio Figura 17 - Equipamento pronto para realização do ensaio Antes de iniciar o ensaio o pistão que exerce carga no CP aplica 15 pulsos para estabilizar a carga atribuída para o ensaio, logo após são aplicados 5 pulsos de 10 Hz carga, para se chegar ao resultado final do ensaio. A Figura 18 mostra a interface do programa ao exibir o resultado do ensaio.

39 39 Figura 18 - Resultados obtidos Ensaio de Resistência à Tração Para a realização do ensaio de resistência à tração foram utilizados os utilizados 9 dos 10 corpos de prova obtidos em campo, pois uma das amostrar foi rompida no ensaio de módulo de resiliência. Execução do ensaio Acomodou-se o corpo de prova diametralmente no friso metálico inferior e montou-se o equipamento. Após isso, o equipamento foi ligado e a partir disso o pistão começou a exercer tensão de tração no CP, essa tensão foi sendo aumentada gradativamente até que romper o CP. A tensão que estava sendo aplicada no momento em que o corpo de prova foi rompido é anotada, esse valor é o indicador de quanto o CP resiste antes de romper. O equipamento utilizado no ensaio é mostrado na Figura 19.

40 40 Figura 19 - Ensaio de Resistência à tração Realização dos ensaios de campo Realizou-se o ensaio com a viga Benkelman para a determinação das bacias de deflexões. Para isso foi utilizado um caminhão com eixo simples de rodas duplas calibrado com 80 psi de inflação dos pneus, e com peso de 8,2 t. Foram feitas 10 bacias de deflexões, nos pontos onde anteriormente foram extraídos os corpos de prova. Para executar a passagem da viga, procedeu-se da seguinte maneira: O caminhão foi manobrado de modo a ficar com o pneu traseiro o mais próximo possível do ponto onde anteriormente tinha sido extraído o CP; Foram medidos os valores de umidade do ar e verificada a temperatura (Figura 23); Foi utilizada uma régua para marcar os pontos onde o caminhão deveria parar para a leitura da deflexão (Figura 20). A Figura 21 mostra como foi

41 41 utilizada a régua, também foi usado uma haste de metal acoplada ao caminhão para marcar com maior precisão as medidas de distância; As distâncias para medida da deflexão adotadas foram as seguintes: antes de o caminhão entrar em movimento, após andar 20 cm, 30 cm, 45 cm, 60 cm, 90 cm, 120 cm, depois de marcada a deflexão a 120 cm o caminhão seguia andando para ser pega medida final; Os procedimentos anteriores foram repetidos nos 10 pontos em que foram realizada a passagem da viga. Figura 20 - Régua utilizada

42 42 Figura 21 - Controle do deslocamento do caminhão A Figura 22 ilustra como se procedeu para a realização deste ensaio. Figura 22 - Realização de Ensaio com a Viga Benkelman

43 43 Figura 23 - Termômetro para verificação da temperatura Retroanálise A partir da bacia deflectométrica obtida com os ensaios de campo e registrada as espessuras das camadas do pavimento, foi realizada a retroanálise, para isso utilizou-se o software BAKFAA. As leituras realizadas no extensômetro durante o ensaio foram préestabelecidas, sendo a leitura inicial com o caminhão ainda sem movimento, após a 20 cm, 30 cm, 45 cm, 60 cm, 90 cm, 120 cm e a leitura final feita com o caminhão se deslocando. A partir dessas leituras utilizou-se a fórmula abaixo para a determinação das deflexões: D = ( L Lf 1) K Sendo d a deflexão no ponto, L a leitura do extensômetro também no ponto, Lf a leitura final da viga e K a constante da viga, que para a viga utilizada é 1,9745.

44 44 Visto que os ensaios realizados nesse trabalho foram feitos com temperatura controlada de 25ºC, foi necessário corrigir os valores de deflexões dados pela viga Benkelman, a fim de posteriormente comparar resultados. Para isso utilizou-se a seguinte fórmula de correção para a temperatura: D corrigida = d e t campo Sendo e a espessura de CBUQ mais nova partindo do principio de que quanto mais interna a camada menor será a suscetibilidade térmica dela, consideramos que a única camada que varia com a temperatura é a mais externa. No software utilizado para a realização da retroanálise a entrada de dados da bacia de deflexão é obtida através do equipamento FWD, que considera o carregamento de um semi-eixo, no entanto nesta pesquisa utilizou-se a viga Benkelman para a obtenção dos dados deflectométricos. Como a viga Benkelman considera o carregamento de um eixo com 8,2 t e o FWD um semi-eixo, foi utilizado como carregamento 4,1 t, ou seja, a metade do carregamento de um eixo. A interface do programa BAKFAA é apresentada na Figura 24 e os dados de entrada necessários são: As espessuras das camadas, em todos os casos a estrutura era composto por CBUQ novo, CBUQ antigo, base e sistema subleito; O coeficiente de Poisson (utilizou-se 0,35 para matérias asfálticos, 0,40 para materiais granulares e 0,45 para o sistema subleito); As distâncias que foram adotadas para a leitura da viga; A bacia obtida em campo; O carregamento utilizado (4,1 t);

45 45 Figura 24 - Interface do software BAKFAA O programa ainda pede para o usuário definir a condição de aderência de uma camada a outra, foi considerada que todas as camadas estariam totalmente aderidas. Inicialmente inferem-se valores aleatórios para os módulos de resiliência, e então o programa é executado. A partir disso, devem-se alterar os módulos das camadas até que se chegue às deflexões iguais ou mais próximas possíveis das observadas na viga Benkelman. A Tabela 1 apresenta os limites aceitáveis de tolerância para valores de deflexões retroanalisados. Tabela 1 - Tolerância para valores retroanalisados Deflexões D 0 D 20 D 30 D 45 D 60 D 90 D 120 Tolerância (%) ±10 ±20 ±50 Deve-se considerar que bacias deflectométricas obtidas através da viga Benkelman tendem a ter uma menor precisão nos resultados, portanto em alguns casos pode ocorrer de alguns valores não se enquadrarem dentro das tolerâncias. Então, quando o operador do programa, baseado na análise numérica e em sua

46 46 experiência julgar que a bacia teórica está o mais fidedigna possível da bacia de campo, o ensaio é finalizado e são registrados os resultados finais.

47 47 4. RESULTADOS A comparação da bacia de deflexão real, corrigida para a temperatura de 25ºC, com a inferida pela retroanalise é mostrada na Tabela 2. Tabela 2 - Bacias deflectométricas ESTACA TIPO BACIA D 0 D 20 D 30 D 45 D 60 D 90 D 120 CAMPO 46,280 40,490 30,850 25,070 11,570 9,640 5,780 RETRO 51,760 40,400 32,120 22,190 15,480 8,680 6,080 CAMPO 42,112 30,627 21,056 19,142 13,399 9,571 5,743 RETRO 41,360 30,360 23,770 17,300 13,340 8,890 6,520 CAMPO 46,642 33,038 25,264 17,491 13,604 9,717 7,774 RETRO 47,160 33,770 26,100 18,860 14,510 9,670 7,110 CAMPO 26,812 21,066 17,236 13,406 9,576 5,745 3,830 RETRO 29,420 22,090 17,490 12,730 9,760 6,460 4,740 CAMPO 31,983 22,576 15,051 11,288 7,525 3,763 1,881 RETRO 33,160 22,720 16,320 10,240 7,050 4,370 3,260 CAMPO 52,524 38,906 31,125 17,508 13,617 9,727 3,891 RETRO 55,160 39,420 29,190 18,790 12,950 7,860 5,820 CAMPO 66,680 51,439 34,293 19,052 17,146 11,431 5,715 RETRO 68,730 47,180 34,200 22,200 15,840 10,060 7,440 CAMPO 34,954 31,070 23,303 17,477 11,651 9,709 5,826 RETRO 38,240 28,730 22,680 16,370 12,400 8,030 5,840 CAMPO 75,733 56,314 46,605 33,012 25,244 13,593 7,768 RETRO 78,680 58,800 45,740 31,810 23,260 14,630 10,680 CAMPO 80,022 57,690 39,081 18,610 13,027 7,444 1,861 RETRO 76,810 54,190 40,580 26,230 17,240 8,870 6,120 Pode-se observar uma leve tendência dos valores das bacias teóricas serem maiores, 58,57% apresentam esse comportamento quando comparados com a bacia de deflexões reais obtidas através da viga Benkleman. Foi utilizado o critério de tolerância para os valores retroanalisados, o que gerou a seguinte Tabela 3:

Avaliação estrutural de pavimentos rodoviários

Avaliação estrutural de pavimentos rodoviários UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Avaliação estrutural de pavimentos

Leia mais

Avaliação dos Pavimentos Flexíveis: Condições Estruturais

Avaliação dos Pavimentos Flexíveis: Condições Estruturais UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Avaliação dos Pavimentos Flexíveis:

Leia mais

DNIT. Pavimentação asfáltica - Misturas asfálticas Determinação da resistência à tração por compressão diametral Método de ensaio

DNIT. Pavimentação asfáltica - Misturas asfálticas Determinação da resistência à tração por compressão diametral Método de ensaio DNIT Novembro/2010 NORMA DNIT 136/2010 - ME Pavimentação asfáltica - Misturas asfálticas Determinação da resistência à tração por compressão diametral Método de ensaio MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO

Leia mais

ANÁLISE MECANICISTA DE ESTRUTURAS DE PAVIMENTOS

ANÁLISE MECANICISTA DE ESTRUTURAS DE PAVIMENTOS Universidade do Estado de Santa Catarina Pós-Graduação em Engenharia Civil Mestrado Acadêmico ANÁLISE MECANICISTA DE ESTRUTURAS DE PAVIMENTOS Profa. Adriana Goulart dos Santos NECESSIDADE DA ANÁLISE ESTRUTURAL

Leia mais

ESTUDOS GEOTÉCNICOS Restauração

ESTUDOS GEOTÉCNICOS Restauração Restauração Serviços necessários para somente reabilitar obras já existentes sem causar uma ocupação de espaços virgens e, portanto, com impactos normalmente não significativos para o meio ambiente. Estes

Leia mais

Prefácio... VII. Capítulo 1

Prefácio... VII. Capítulo 1 Prefácio... VII Capítulo 1 Introdução... 1 1.1 Definição... 1 1.2 Terminologia e Classificação... 2 1.3 O Pavimento Comparado a Outras Estruturas... 5 1.4 As Redes Rodoviária, Aeroportuária e Ferroviária...

Leia mais

2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL

2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL 2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL AVALIAÇÃO ESTRUTURAL: Comportamento da estrutura x tráfego DEFORMAÇÕES PERMANENTES: Caráter residual Flechas nas trilhas, rupturas plásticas 2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DEFORMAÇÕES RECUPERÁVEIS:

Leia mais

Dimensionamento de Reforços

Dimensionamento de Reforços Universidade Federal do Paraná Departamento de Transportes Pavimentação Dimensionamento de Reforços Prof. Djalma R. Martins Pereira Dimensionamento de Reforços Escopo Deformabilidade dos Pavimentos Dimensionamento

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO ESTRUTURAL DE VIAS SOBRE LASTRO

AVALIAÇÃO DO ESTADO ESTRUTURAL DE VIAS SOBRE LASTRO 11 a. SEMANA DE TECNOLOGIA METROVIÁRIA FÓRUM TÉCNICO AVALIAÇÃO DO ESTADO ESTRUTURAL DE VIAS SOBRE LASTRO AUTORES: (1) CÁSSIO EDUARDO LIMA DE PAIVA - UNICAMP (2) JOÃO DINI PIVOTO MRS LOGÍSTICA (3) FERNANDO

Leia mais

DETEMINAÇÃO DAS DEFLEXÕES PELA VIGA BENKELMAN

DETEMINAÇÃO DAS DEFLEXÕES PELA VIGA BENKELMAN DETEMINAÇÃO DAS DEFLEXÕES PELA VIGA BENKELMAN C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Março de 2015 DESIGNAÇÃO - ARTERIS ME- 024-94 03/2015 ME 024-94 Rev 0 pg. 1 Centro de Desenvolvimento Tecnológico

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA EM MISTURAS ASFÁLTICAS USINADAS À QUENTE: MÓDULO DE RESILIÊNCIA E TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA EM MISTURAS ASFÁLTICAS USINADAS À QUENTE: MÓDULO DE RESILIÊNCIA E TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA EM MISTURAS ASFÁLTICAS USINADAS À QUENTE: MÓDULO DE RESILIÊNCIA E TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL Alessandra Caroline Moellmann Lautharte Acadêmica do Curso

Leia mais

Dimensionamento de Reforços

Dimensionamento de Reforços Universidade Federal do Paraná Departamento de Transportes Pavimentação Dimensionamento de Reforços Prof. Djalma R. Martins Pereira Dimensionamento de Reforços Escopo Deformabilidade dos Pavimentos Dimensionamento

Leia mais

RETROANÁLISE DAS BACIAS DEFLECTOMÉTRICAS PARA OBTENÇÃO DOS MÓDULOS DE RESILIÊNCIA DAS CAMADAS DE PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA BR-163/PA BRASIL

RETROANÁLISE DAS BACIAS DEFLECTOMÉTRICAS PARA OBTENÇÃO DOS MÓDULOS DE RESILIÊNCIA DAS CAMADAS DE PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA BR-163/PA BRASIL Proceedings CLME2017/VCEM 8º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia / V Congresso de Engenharia de Moçambique Maputo, 4-8 Setembro 2017; Ed: J.F. Silva Gomes et al.; Publ: INEGI/FEUP (2017) ARTIGO REF:

Leia mais

APLICAÇÃO DO SOFTWARE MEDINA NA ANÁLISE E NO PROJETO DE REFORÇO DE PAVIMENTOS

APLICAÇÃO DO SOFTWARE MEDINA NA ANÁLISE E NO PROJETO DE REFORÇO DE PAVIMENTOS APLICAÇÃO DO SOFTWARE MEDINA NA ANÁLISE E NO PROJETO DE REFORÇO DE PAVIMENTOS Guilherme Ceretta Flores Acadêmico do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Maria ceretta.guilherme@gmail.com

Leia mais

INTRODUÇÃO A PAVIMENTAÇÃO

INTRODUÇÃO A PAVIMENTAÇÃO INTRODUÇÃO A PAVIMENTAÇÃO Pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, destinadas a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos e do clima, proporcionando conforto, economia

Leia mais

Definição de Pavimento e Funções

Definição de Pavimento e Funções UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Definição de Pavimento e Funções

Leia mais

V JORNADAS LUSO-BRASILEIRAS DE PAVIMENTOS: POLÍTICAS E TECNOLOGIAS

V JORNADAS LUSO-BRASILEIRAS DE PAVIMENTOS: POLÍTICAS E TECNOLOGIAS PROPOSTA PARA UTILIZAÇÃO DE LEVANTAMENTOS DEFLECTOMÉTRICOS NA OBTENÇÃO DO NÚMERO ESTRUTURAL CORRIGIDO DO PAVIMENTO () Dario Ramos Coordenador de Projetos Valéria Maria Sestini Gerente de Unidade Básica

Leia mais

IP- 08 ANÁLISE MECANICISTA À FADIGA DE ESTRUTURAS DE PAVIMENTO

IP- 08 ANÁLISE MECANICISTA À FADIGA DE ESTRUTURAS DE PAVIMENTO 1. OBJETIVO A presente Instrução de Projeto tem por objetivo indicar os procedimentos e recomendações fundamentais para a verificação estrutural de pavimentos dimensionados pelos métodos recomendados pela

Leia mais

Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Engenharia Civil. 2

Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Engenharia Civil. 2 ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA EM MISTURAS ASFÁLTICAS USINADAS À QUENTE: MÓDULO DE RESILIÊNCIA E TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL 1 ANALYSIS OF THE INFLUENCE OF TEMPERATURE VARIATION IN

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Método de Ensaio Página 1 de 8 RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, contém um método para delinear a linha de influência longitudinal da bacia de deformação elástica do pavimento por meio da

Leia mais

PROC IBR ROD 104/2017 Análise da Estabilidade, Fluência e Resistência à Tração de Camadas de Concretos Asfálticos para Fins de Auditoria

PROC IBR ROD 104/2017 Análise da Estabilidade, Fluência e Resistência à Tração de Camadas de Concretos Asfálticos para Fins de Auditoria INSTITUTO BRASILEIRO DE AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS - IBRAOP INSTITUTO RUI BARBOSA IRB / COMITÊ OBRAS PÚBLICAS PROC IBR ROD 104/2017 Análise da Estabilidade, Fluência e Resistência à Tração de Camadas

Leia mais

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO Capítulo 1 Introdução 1 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Pavimentos têm sido dimensionados através de métodos empíricos derivados de resultados de ensaios como o índice suporte Califórnia

Leia mais

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (6. o Parte) Dosagem de misturas asfálticas (2. o Parte)

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (6. o Parte) Dosagem de misturas asfálticas (2. o Parte) 1 Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (6. o Parte) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Dosagem de misturas asfálticas (2. o Parte) Conteúdo da aula 10 Dosagem Marshall do concreto asfáltico usinado a

Leia mais

ESTUDOS GEOTÉCNICOS Restauração

ESTUDOS GEOTÉCNICOS Restauração Restauração Serviços necessários para somente reabilitar obras já existentes sem causar uma ocupação de espaços virgens e, portanto, com impactos normalmente não significativos para o meio ambiente. Estes

Leia mais

COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE ESTIMATIVA DE VIDA ÚTIL DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL A PARTIR DE DIFERENTES MODELOS DE PREVISÃO DA VIDA DE FADIGA 1

COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE ESTIMATIVA DE VIDA ÚTIL DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL A PARTIR DE DIFERENTES MODELOS DE PREVISÃO DA VIDA DE FADIGA 1 COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE ESTIMATIVA DE VIDA ÚTIL DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL A PARTIR DE DIFERENTES MODELOS DE PREVISÃO DA VIDA DE FADIGA 1 Daniel Koscrevic Pandolfo 2, José Antônio Santana Echeverria

Leia mais

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência à Compressão - Ensaio de Compressão Simples e Diametral

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência à Compressão - Ensaio de Compressão Simples e Diametral UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência à Compressão - Ensaio de Compressão

Leia mais

CASO DE ESTUDO DUM REFORÇO ESTRUTURAL DUM PAVIMENTO RODOVIÁRIO FLEXÍVEL

CASO DE ESTUDO DUM REFORÇO ESTRUTURAL DUM PAVIMENTO RODOVIÁRIO FLEXÍVEL Proceedings CLME2014 / IVCEM 7º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia / IV Congresso de Engenharia de Moçambique Inhambane/Moçambique, 14-18 Abril 2014 Artigo Nº A023723 CASO DE ESTUDO DUM REFORÇO ESTRUTURAL

Leia mais

Estudo experimental do desempenho de. pavimentos flexíveis em concreto asfáltico: construção e instrumentação de seções-teste

Estudo experimental do desempenho de. pavimentos flexíveis em concreto asfáltico: construção e instrumentação de seções-teste Estudo experimental do desempenho de pavimentos flexíveis em concreto asfáltico: construção e instrumentação de seções-teste Autores: Fernando Pugliero Gonçalves Jorge Augusto Pereira Ceratti Régis Martins

Leia mais

R.T. Eng. Geotécnico Prof. Edgar Pereira Filho. de determinar as características geométricas e submetê-las a uma força de impacto.

R.T. Eng. Geotécnico Prof. Edgar Pereira Filho. de determinar as características geométricas e submetê-las a uma força de impacto. ENSAIOS DE CARREGAMENTO DINÂMICO RESUMO Neste breve artigo apresentaremos um dos métodos que avalia fundações profundas, em especial estacas, tanto do ponto de vista da integridade do elemento estrutural

Leia mais

CAMADA ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE CEG

CAMADA ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE CEG CAMADA ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE CEG Particular C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Novembro de 2015 DESIGNAÇÃO - ARTERIS ES 014 Rev.2 011/2015 ES 014 Rev2 pg 1 - Centro de Desenvolvimento

Leia mais

7 Análise Método dos Elementos Finitos

7 Análise Método dos Elementos Finitos 168 7 Análise Método dos Elementos Finitos No presente capítulo estão apresentados os resultados da análise do problema geotécnico ilustrado no capítulo 5 realizada a partir do método dos elementos finitos.

Leia mais

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 5.1. Conclusões Os ensaios realizados ao longo desta pesquisa, para as condições e materiais empregados, permitem que sejam feitas as seguintes conclusões: 1) Para os corpos-de-prova

Leia mais

Caderno de Perguntas & Respostas

Caderno de Perguntas & Respostas Caderno de Perguntas & Respostas AUDIÊNCIA PÚBLICA RESTAURAÇÃO/RECUPERAÇÃO E CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA NAS RODOVIAS DO ESTADO DA PARAÍBA CREMA 2ª ETAPA João Pessoa/PB 23 de fevereiro de 2011 1ª pergunta:

Leia mais

Projeto de extensão realizado no curso de Engenharia Civil da Unijuí. 2. Aluno do curso de Engenharia Civil, UNIJUÍ;

Projeto de extensão realizado no curso de Engenharia Civil da Unijuí. 2. Aluno do curso de Engenharia Civil, UNIJUÍ; IMPLANTAÇÃO DE TRECHO EXPERIMENTAL, ESTUDO DE DESEMPENHO DE RODOVIA NÃO PAVIMENTADA ERS-162/RS 1 EXPERIMENTAL STRETCH IMPLANTATION, ERS-162/RS NON-PAVED HIGHWAY PERFORMANCE STUDY Rodrigo Carazzo De Camargo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais

MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS INFRAESTRUTURA

MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS INFRAESTRUTURA PAVIMENTAÇÃO: É uma estrutura constituída por camadas sobrepostas, construídas sobre a terraplenagem, que possuem espessuras e materiais determinadas por um dos inúmeros métodos de dimensionamento e que

Leia mais

Disciplina Vias de Comunicacao II. Pavimentos

Disciplina Vias de Comunicacao II. Pavimentos Disciplina Vias de Comunicacao II Pavimentos Pavimento É uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, construída sobre a superfície final de terraplenagem, destinada técnica e economicamente

Leia mais

ANÁLISE DAS CINZAS DE CARVÃO MINERAL COMO ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA APLICAÇÃO NA PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

ANÁLISE DAS CINZAS DE CARVÃO MINERAL COMO ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA APLICAÇÃO NA PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA ANÁLISE DAS CINZAS DE CARVÃO MINERAL COMO ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA APLICAÇÃO NA PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA Fernanda Lima Maciel; Cintia Leite Gonçalves Universidade CEUMA fernanda.maciel@hotmail.com Resumo:

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS/ 3. mensurar os deslocamentos recuperáveis nos pavimentos, denominados de

PROPRIEDADES MECÂNICAS E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS/ 3. mensurar os deslocamentos recuperáveis nos pavimentos, denominados de TT 402 TRANSPORTES B PAVIMENTAÇÃO PROPRIEDADES MECÂNICAS E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS Eng. Mário Henrique Furtado Andrade PRPPRIEDADES MECÂNICAS E ESCOPO. Estudos de Resiliência 2. Estudos de Solos Tropicais.

Leia mais

Figura 4.1: a)elemento Sólido Tetraédrico Parabólico. b)elemento Sólido Tetraédrico Linear.

Figura 4.1: a)elemento Sólido Tetraédrico Parabólico. b)elemento Sólido Tetraédrico Linear. 4 Método Numérico Foi utilizado o método dos elementos finitos como ferramenta de simulação com a finalidade de compreender e avaliar a resposta do tubo, elemento estrutural da bancada de teste utilizada

Leia mais

Caracterização da vida de fadiga de concreto asfáltico através do ensaio de flexão em quatro pontos

Caracterização da vida de fadiga de concreto asfáltico através do ensaio de flexão em quatro pontos Caracterização da vida de fadiga de concreto asfáltico através do ensaio de flexão em quatro pontos Autores: Gracieli B. Colpo, Lélio A. T. Brito, Jorge A. P. Ceratti, Eduardo Meirelles, Fábio Hirsch,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

Selagem asfáltica de fissuras de pavimentos Edição Maio/2006 Revista Téchne

Selagem asfáltica de fissuras de pavimentos Edição Maio/2006 Revista Téchne Selagem asfáltica de fissuras de pavimentos Edição 110 - Maio/2006 Revista Téchne Todas as estradas, rodovias e ruas necessitam de manutenção para manter suas condições operacionais, pois sofrem constante

Leia mais

Desempenho de Pavimentos Rodoviários. Prof. M.Sc. em Eng. Civil Matheus Lemos Nogueira

Desempenho de Pavimentos Rodoviários. Prof. M.Sc. em Eng. Civil Matheus Lemos Nogueira Desempenho de Pavimentos Rodoviários Prof. M.Sc. em Eng. Civil Matheus Lemos Nogueira Desempenho É a variação da serventia ao longo do tempo (ou do tráfego) de uso do pavimento. VSA Valor de Serventia

Leia mais

6 Análise Dinâmica. 6.1 Modelagem computacional

6 Análise Dinâmica. 6.1 Modelagem computacional 6 Análise Dinâmica O presente capítulo apresenta um estudo do comportamento dinâmico da coluna de aço estaiada, abrangendo análises modais para determinação da freqüência natural, com e sem protensão [32]

Leia mais

MC2 - Ensaios de Qualidade de Pavimentos. Eng. Marco Antônio B. Traldi Tecgº. Daniel Menezes Brandão TCE-GO

MC2 - Ensaios de Qualidade de Pavimentos. Eng. Marco Antônio B. Traldi Tecgº. Daniel Menezes Brandão TCE-GO MC2 - Ensaios de Qualidade de Pavimentos Eng. Marco Antônio B. Traldi Tecgº. Daniel Menezes Brandão TCE-GO Goiânia / maio 2017 Pavimentos Flexíveis SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL Manual

Leia mais

3 Programa Experimental

3 Programa Experimental 3 Programa Experimental 3.1. Características dos Pilares Foram ensaiados seis pilares com as características mostradas na Figura 3.1. Os pilares têm seção transversal retangular de 12,5 cm x 15 cm e altura

Leia mais

3. Descrição dos Testes Experimentais

3. Descrição dos Testes Experimentais 36 3. Descrição dos Testes Experimentais Neste capítulo serão descritos todos os testes experimentais realizados. 3.1. Considerações Iniciais O sistema estrutural construído consiste em uma laje mista

Leia mais

Reforço dos Pavimentos

Reforço dos Pavimentos UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Reforço dos Pavimentos Prof.:

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE PAVIMENTOS ASFALTICOS COM O DENSÍMETRO ELÉTRICO

DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE PAVIMENTOS ASFALTICOS COM O DENSÍMETRO ELÉTRICO C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Revisão 2: Novembro 2018 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE PAVIMENTOS ASFALTICOS COM O DENSÍMETRO ELÉTRICO DESIGNAÇÃO - ARTERIS T 100 Método Padrão para Ensaio

Leia mais

34 a REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO

34 a REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO 34 a REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE RETROANÁLISE E SUA INFLUÊNCIA NO DIMENSIONAMENTO DE REFORÇO Eduardo Suassuna Nóbrega Laura Maria Goretti da Motta Seção Técnica: Avaliação e

Leia mais

RETROANÁLISE BASEADA EM ANÁLISES MECANÍSTICAS DE LEVANTAMENTOS DEFLECTOMÉTRICOS DA BR-163/PA BRASIL

RETROANÁLISE BASEADA EM ANÁLISES MECANÍSTICAS DE LEVANTAMENTOS DEFLECTOMÉTRICOS DA BR-163/PA BRASIL Proceedings CLME2017/VCEM 8º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia / V Congresso de Engenharia de Moçambique Maputo, 4-8 Setembro 2017; Ed: J.F. Silva Gomes et al.; Publ: INEGI/FEUP (2017) ARTIGO REF:

Leia mais

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos 2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos Este capítulo apresenta um resumo dos fundamentos básicos de avaliação de dutos com e

Leia mais

Aula 6 Propriedades dos materiais

Aula 6 Propriedades dos materiais Aula 6 Propriedades Mecânicas dos Materiais E-mail: daniel.boari@ufabc.edu.br Universidade Federal do ABC Princípios de Reabilitação e Tecnologias Assistivas 3º Quadrimestre de 2018 Conceitos fundamentais

Leia mais

ESTUDO DE FADIGA EM LABORATÓRIO DE MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS COM UTILIZAÇÃO DE ENSAIOS DE TRAÇÃO INDIRETA POR COMPRESSÃO DIAMETRAL

ESTUDO DE FADIGA EM LABORATÓRIO DE MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS COM UTILIZAÇÃO DE ENSAIOS DE TRAÇÃO INDIRETA POR COMPRESSÃO DIAMETRAL ESTUDO DE FADIGA EM LABORATÓRIO DE MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS COM UTILIZAÇÃO DE ENSAIOS DE TRAÇÃO INDIRETA POR COMPRESSÃO DIAMETRAL Marlova Johnston 1, Gracieli Bordin Colpo 1, Lélio Antônio Teixeira Brito

Leia mais

Resistência e Elasticidade de Materiais de Pavimentação

Resistência e Elasticidade de Materiais de Pavimentação Universidade do Estado de Santa Catarina Pós-Graduação em Engenharia Civil Mestrado Acadêmico Resistência e Elasticidade de Materiais de Pavimentação Profa. Adriana Goulart dos Santos COMPARAÇÃO ENTRE

Leia mais

3. Materiais e Métodos

3. Materiais e Métodos 34 3. Materiais e Métodos A literatura apresenta vários trabalhos que adotam o método de elementos finitos para análise da distribuição de tensões em diversos equipamentos, elementos de máquinas, peças

Leia mais

Areia-Asfalto a Quente Areia-Asfalto a Frio Lama Asfáltica

Areia-Asfalto a Quente Areia-Asfalto a Frio Lama Asfáltica Areia-Asfalto a Quente Areia-Asfalto a Frio Lama Asfáltica Acadêmicos: Gabriele C. Tonett, Kriscia D. da Silva, Lucas Oliveira da Silva, Mariana D. T. Rocha e Nathani Diniz. Areia-Asfalto a Quente DNIT

Leia mais

Fundações por estacas Introdução

Fundações por estacas Introdução Manual de engenharia No. 12 Atualização: 04/2016 Fundações por estacas Introdução O objetivo deste manual de engenharia é explicar como utilizar os programas GEO5 para analisar fundações por estacas. O

Leia mais

Palavras-chave Usina hidrelétrica de Belo Monte; elementos sólidos; elementos de placa; vertedouro; modelagem computacional; elementos finitos.

Palavras-chave Usina hidrelétrica de Belo Monte; elementos sólidos; elementos de placa; vertedouro; modelagem computacional; elementos finitos. Análise Comparativa dos Esforços Solicitantes entre Modelos Computacionais Do Vertedouro Da Usina Hidrelétrica de Belo Monte Davi G. Tavares 1, Mayra S. P. L. Perlingeiro 2 1 Projetos e Consultorias de

Leia mais

TEC: Mecânica dos Pavimentos Introdução

TEC: Mecânica dos Pavimentos Introdução UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Tecnologia - Departamento de Transportes Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Construção Civil TEC: Mecânica dos Pavimentos Introdução Profª. Daniane F. Vicentini

Leia mais

MATERIAIS DE BASE, SUB- BASE E REFORÇO DO SUBLEITO

MATERIAIS DE BASE, SUB- BASE E REFORÇO DO SUBLEITO MATERIAIS DE BASE, SUB- BASE E REFORÇO DO SUBLEITO Introdução Tipos de revestimentos asfálticos 2 Introdução Classificação dos materiais segundo seu comportamento frente aos esforços: Materiais granulares

Leia mais

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA Movimento de Terra e Pavimentação NOTAS DE AULA Pavimentação I Prof. Dr. Edson de Moura Aula 06 Dimensionamento de Pavimento Flexível Método do DNER 2011 DIMENSIONAMENTO DE

Leia mais

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 10)

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 10) 1 Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 10) Helio Marcos Fernandes Viana Tema: Ensaio CBR (California Bearing Ratio) Conteúdo da aula prática 1 Importância do ensaio CBR ou Índice de Suporte

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TIPO DE AGREGADO E LIGANTE NO COMPORTAMENTO DAS MISTURAS BETUMINOSAS

INFLUÊNCIA DO TIPO DE AGREGADO E LIGANTE NO COMPORTAMENTO DAS MISTURAS BETUMINOSAS INFLUÊNCIA DO TIPO DE AGREGADO E LIGANTE NO COMPORTAMENTO DAS MISTURAS BETUMINOSAS JORGE PAIS PROFESSOR AUXILIAR, DEP. ENG. CIVIL DA UNIVERSIDADE DO MINHO PAULO FONSECA GERENTE DA RECIPAV ENGENHARIA E

Leia mais

EFEITO DE DIFERENÇAS DE CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DE MATERIAIS PARA PAVIMENTOS OBTIDOS EM LABORATÓRIO E CAMPO

EFEITO DE DIFERENÇAS DE CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DE MATERIAIS PARA PAVIMENTOS OBTIDOS EM LABORATÓRIO E CAMPO EFEITO DE DIFERENÇAS DE CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DE MATERIAIS PARA PAVIMENTOS OBTIDOS EM LABORATÓRIO E CAMPO Gessyca Menezes Costa Fernando Silva Albuquerque Aírton Teles de Mendonça Universidade Federal

Leia mais

ANÁLISE DO DESEMPENHO DE MISTURAS ASFÁLTICAS COM A INCORPORAÇÃO DE MATERIAL FRESADO E CAL 1

ANÁLISE DO DESEMPENHO DE MISTURAS ASFÁLTICAS COM A INCORPORAÇÃO DE MATERIAL FRESADO E CAL 1 ANÁLISE DO DESEMPENHO DE MISTURAS ASFÁLTICAS COM A INCORPORAÇÃO DE MATERIAL FRESADO E CAL 1 Ricardo Zardin Fengler 2, Eduardo Pasche 3, Felipe Dacanal Dos Anjos 4, Emmanuelle S. Holdefer Garcia 5, José

Leia mais

V JORNADAS LUSO-BRASILEIRAS DE PAVIMENTOS: POLÍTICAS E TECNOLOGIAS

V JORNADAS LUSO-BRASILEIRAS DE PAVIMENTOS: POLÍTICAS E TECNOLOGIAS CASSIO EDUARDO LIMA DE PAIVA Prof. Dr. UNICAMP Campinas/Brasil THAYSE BALAROTTI PEDRAZZI Prof. Msc. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE São Paulo/Brasil COMPARAÇÃO ECONÔMICA ENTRE PROCEDIMENTOS CONSTRUTIVOS

Leia mais

SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE PAVIMENTOS TIPOS DE PAVIMENTOS RÍGIDOS PAVIMENTO DE CONCRETO SIMPLES

SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE PAVIMENTOS TIPOS DE PAVIMENTOS RÍGIDOS PAVIMENTO DE CONCRETO SIMPLES TT 402 TRANSPORTES B PAVIMENTAÇÃO SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA NOÇÕES DE PROJETO DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS Eng. Mário Henrique Furtado Andrade base estabilizada granulometricamente 0,5 m 0,5 m 3,5 m

Leia mais

5 Descrição do modelo estrutural

5 Descrição do modelo estrutural 5 Descrição do modelo estrutural 5.1 Introdução No presente capítulo apresenta-se a descrição do modelo estrutural utilizado para avaliação do conforto humano. Trata-se de um modelo real formado por lajes

Leia mais

Deterioração dos Pavimentos Asfálticos

Deterioração dos Pavimentos Asfálticos UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Deterioração dos Pavimentos

Leia mais

3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados

3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados 52 3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados Neste capítulo apresenta-se a metodologia utilizada para a determinação das propriedades mecânicas dos conglomerados, utilizando a interpretação

Leia mais

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (13. o Parte)

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (13. o Parte) 1 Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (13. o Parte) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Prova de carga estática Conteúdo da aula 1 Prova de carga estática para determinação do coeficiente de recalque

Leia mais

ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2015/2016

ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2015/2016 CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2015/2016 1 a QUESTÃO Valor: 1,0 Viga Seção transversal T A figura acima mostra uma viga de seção transversal

Leia mais

5. Resultados e Discussões

5. Resultados e Discussões 5. Resultados e Discussões Neste capítulo, serão apresentados e analisados os resultados obtidos na simulação e, em seguida, será feita uma comparação dos mesmos com o resultado experimental. 5.1. Resultados

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA FORÇA DEVIDA AO VENTO EM ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS ALTOS SEGUNDO DUAS VERSÕES: A SUGERIDA PELA NBR 6123 E OUTRA SIMPLIFICADA.

DETERMINAÇÃO DA FORÇA DEVIDA AO VENTO EM ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS ALTOS SEGUNDO DUAS VERSÕES: A SUGERIDA PELA NBR 6123 E OUTRA SIMPLIFICADA. DETERMINAÇÃO DA FORÇA DEVIDA AO VENTO EM ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS ALTOS SEGUNDO DUAS VERSÕES: A SUGERIDA PELA NBR 6123 E OUTRA SIMPLIFICADA. Marcus Vinícius Paula de Lima (PIC), Nara Villanova Menon (Orientador),

Leia mais

Procedimento B DNER-PRO 11/79

Procedimento B DNER-PRO 11/79 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Procedimento B DNER-PRO 11/79

Leia mais

PROJETO DE RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL DO PAVIMENTO DIMENSIONADO PELO EVERCALC 5.0 E PELO EVERPAVE 5.0

PROJETO DE RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL DO PAVIMENTO DIMENSIONADO PELO EVERCALC 5.0 E PELO EVERPAVE 5.0 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL João Augusto Fraga Bonzanini PROJETO DE RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL DO PAVIMENTO DIMENSIONADO PELO EVERCALC 5.0

Leia mais

4 Exemplos de Validação e Análise de Resultados

4 Exemplos de Validação e Análise de Resultados 4 Exemplos de Validação e Análise de Resultados Os exemplos apresentados neste capítulo se referem a algumas vigas de edifícios de concreto armado que foram retiradas de projetos estruturais existentes

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO UNIÃO MEMORIAL DESCRITIVO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO UNIÃO MEMORIAL DESCRITIVO PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO UNIÃO MEMORIAL DESCRITIVO Índice ESTUDOS 2 ESTUDOS DE TRÁFEGO 2 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS 2 PROJETOS 2 PROJETO GEOMÉTRICO 2 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO 3 DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais Ciências dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais IMPORTÂNCIA Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas. Atender as exigências de serviço previstas. POR QUÊ ESTUDAR? A determinação

Leia mais

Recalques em Estacas. Teoria da Elasticidade

Recalques em Estacas. Teoria da Elasticidade Recalques em Estacas Teoria da Elasticidade A estimativa de tensões e recalques em um ponto no interior do solo, induzido por uma estaca sob carregamento vertical é um problema altamente complexo que envolve

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO MECÂNICO NOS ASPECTOS RESISTÊNCIA MARSHALL E À FADIGA DE MISTURAS ASFÁLTICAS DENSAS USINADAS A FRIO

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO MECÂNICO NOS ASPECTOS RESISTÊNCIA MARSHALL E À FADIGA DE MISTURAS ASFÁLTICAS DENSAS USINADAS A FRIO 1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO MECÂNICO NOS ASPECTOS RESISTÊNCIA MARSHALL E À FADIGA DE MISTURAS ASFÁLTICAS DENSAS USINADAS A FRIO Josué Alves Roso 1 Prof. Mestre da Faculdade de Tecnologia de São Paulo 1

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 CARACTERIZAÇÃO DA RESINA TERMOPLÁSTICA DE POLIPROPILENO UTILIZADA NA FABRICAÇÃO DE CADEIRAS PLÁSTICAS Parmentier Carvalho,

Leia mais

Verificação de uma Fundação em Microestacas

Verificação de uma Fundação em Microestacas Manual de engenharia No. 36 Atualização 06/2017 Verificação de uma Fundação em Microestacas Programa: Arquivo: Grupo de Estacas Demo_manual_en_36.gsp O objetivo deste manual de engenharia é mostrar como

Leia mais

Geotecnia de Fundações TC 041

Geotecnia de Fundações TC 041 Geotecnia de Fundações TC 041 Curso de Engenharia Civil 8º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Setembro 2015 Ensaio de Carregamento Dinâmico 1 Ensaio de Carregamento Dinâmico A partir de 1983 iniciou-se,

Leia mais

DESEMPENHO MECÂNICO DE MISTURAS ASFÁLTICAS NANOMODIFICADAS

DESEMPENHO MECÂNICO DE MISTURAS ASFÁLTICAS NANOMODIFICADAS DESEMPENHO MECÂNICO DE MISTURAS ASFÁLTICAS NANOMODIFICADAS João Victor Staub de Melo, Dr. Glicério Trichês, Dr. Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Leia mais

GEO-51. Gerência de Pavimentos

GEO-51. Gerência de Pavimentos GEO-51 Gerência de Pavimentos 1 Plano de Matéria 1.1 Objetivos O curso é voltado às atividades envolvidas na administração de uma infra-estrutura viária, rodoviária, aeroportuária ou urbana. Trata-se de

Leia mais

Análise do revestimento de um coletor

Análise do revestimento de um coletor Manual de engenharia No. 23 Atualização: 01/2019 Análise do revestimento de um coletor Programa: MEF Arquivo: Demo_manual_23.gmk O objetivo deste Manual de Engenharia é realizar a análise de um coletor,

Leia mais

RECICLAGEM DE PAVIMENTOS COM ADIÇÃO DE CIMENTO PORTLAND

RECICLAGEM DE PAVIMENTOS COM ADIÇÃO DE CIMENTO PORTLAND RECICLAGEM DE PAVIMENTOS COM ADIÇÃO DE CIMENTO PORTLAND William Fedrigo Washington Peres Núñez Jorge Augusto Pereira Ceratti RECICLAGEM DE PAVIMENTOS COM ADIÇÃO DE CIMENTO PORTLAND PROPOSIÇÃO DE UM MÉTODO

Leia mais

Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas

Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas Manual de engenharia No. 18 Atualização: 04/2019 Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas Programa: Arquivo: Grupo de Estacas Demo_manual_18.gsp O objetivo deste capítulo é explicar

Leia mais

Análise do revestimento de um coletor

Análise do revestimento de um coletor Manual de engenharia No. 23 Atualização: 04/2019 Análise do revestimento de um coletor Programa: MEF Arquivo: Demo_manual_23.gmk O objetivo deste Manual de Engenharia é realizar a análise de um coletor,

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Resistência dos Materiais I SLIDES 04 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedades Mecânicas dos Materiais 2 3 Propriedades

Leia mais

BRITA GRADUADA SIMPLES BGS Especificação Particular

BRITA GRADUADA SIMPLES BGS Especificação Particular BRITA GRADUADA SIMPLES BGS Especificação Particular C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Outubro de 2018 DESIGNAÇÃO - ARTERIS ES 008 Rev.06 Especificação Particular para Execução de Brita Graduada

Leia mais

5. Resultado dos ensaios experimentais

5. Resultado dos ensaios experimentais 5. Resultado dos ensaios experimentais Os resultados serão apresentados seguindo a ordem utilizada para a descrição dos ensaios no capitulo anterior. 5.1. Resultados dos ensaios uniaxiais No total foram

Leia mais

4 Resultados dos Testes e Comentários

4 Resultados dos Testes e Comentários 4 Resultados dos Testes e Comentários Neste capítulo apresentam-se, os resultados obtidos nos testes realizados. Foram realizados ensaios estáticos, experimental e numérico, e ensaio dinâmico, com a estrutura

Leia mais