CARACTERIZAÇÃO DE CATALISADORES DE NÍQUEL PARA A REFORMA DE ETANOL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CARACTERIZAÇÃO DE CATALISADORES DE NÍQUEL PARA A REFORMA DE ETANOL"

Transcrição

1 CARACTERIZAÇÃO DE CATALISADORES DE NÍQUEL PARA A REFORMA DE ETANOL 1 Karen Abreu Resende, 2 Sandra C. Dantas, 3 Carla E. Hori 1 Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/FAPEMIG/UFU), discente do curso de Engenharia Química. 2 Doutoranda em Engenharia Química do PPG-EQ UFU/MG 3 Professora da Faculdade de Engenharia Química da UFU/MG Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia. Av. João Naves de Ávila, 2121, Bloco 1K, Campus Santa Mônica, Uberlândia - MG, CEP ) cehori@ufu.br RESUMO: O desenvolvimento de rotas alternativas para a produção de hidrogênio empregando fontes renováveis é de grande interesse devido a razões econômicas e ambientais. O etanol representa um caminho atrativo para a obtenção de H 2, pois ele é um combustível renovável, possui alto teor de átomos de hidrogênio na molécula e apresenta uma infra-estrutura já estabelecida para a produção de etanol em países como o Brasil. Neste trabalho, catalisadores de níquel suportados em CeO 2 /Al 2 O 3, CeZrO 2 /Al 2 O 3, Al 2 O 3 e CeZrO 2 foram investigados por diferentes técnicas de caracterização para futuros testes de desempenho frente à reação de reforma a vapor do etanol para a produção de hidrogênio. A partir das técnicas de caracterização, como área BET, Difração de raios X (DRX), Redução à temperatura programada (TPR-H 2 ), Dessorção de CO à temperatura programada (TPD-CO) e oxidação a temperatura programada (TPO), foi possível determinar algumas propriedades desses catalisadores. Diante desses resultados, os catalisadores que contêm óxido de cério apresentaram as melhores características que possibilitam uma maior conversão de etanol para a formação de hidrogênio. Palavras-Chave: etanol, reação de reforma, níquel. INTRODUÇÃO Diante de problemas ambientais como o efeito estufa e a emissão de gases poluentes na atmosfera, o hidrogênio tornou-se uma alternativa energética com alta capacidade de diminuir a poluição causada pela queima de combustíveis fósseis. O hidrogênio é considerado um vetor energético bastante vantajoso uma vez que a combustão de H 2 libera apenas vapor de água e uma elevada quantidade de energia. Dentre todas as fontes de hidrogênio, o gás natural, composto principalmente por metano, aparece como o mais utilizado devido à sua abundância e facilidade de conversão em hidrogênio (Dicks et al.,1996). No entanto, a produção de H 2 a partir do gás natural não diminui a dependência mundial dos combustíveis fósseis. O desenvolvimento de rotas alternativas para a produção de hidrogênio empregando fontes renováveis de energia é de grande interesse mundial e desta forma, muitos pesquisadores estudam a utilização do etanol para a produção de hidrogênio. Esse álcool pode ser uma fonte de energia particularmente atraente e matéria-prima para hidrogênio em países como o Brasil que apresentam uma alta capacidade de produção (Liberatori et al., 2007). O etanol pode ser convertido a hidrogênio através das reações de reforma a vapor, oxidação parcial ou reforma autotérmica do etanol. C 2 H 5 OH + 3H 2 O 2CO 2 + 6H 2 (1) (reforma a vapor) C 2 H 5 OH + 1,5O 2 2CO 2 + 3H 2 (2) (oxidação parcial) C 2 H 5 OH + 2H 2 O + 0,5O 2 2CO 2 + 5H 2 (3) (reforma autotérmica) Entre os processos de reforma de etanol para a produção de hidrogênio, a reação de reforma a vapor é o processo que tem recebido maior atenção. Este processo ocorre em duas etapas: (i) uma etapa endotérmica a alta temperatura (reforma a vapor), na qual etanol é convertido em uma mistura de gases de H 2, CO, CO 2, CH 4 e H 2 O não reagida e (ii) uma etapa subseqüente, a baixa temperatura, que corresponde à reação de deslocamento gás-água (shift), na qual CO é reagido com H 2 O e forma H 2 e CO 2 (Ioannides, 2001). A reação de oxidação parcial do etanol se destaca pelo fato de o reator de oxidação parcial ser mais compacto que o reformador a vapor, visto que não precisa de adição indireta de calor via um trocador de calor

2 (Mattos e Noronha, 2005). A reforma autotérmica do etanol ou reforma a vapor oxidativa é uma combinação das reações de reforma a vapor e oxidação parcial do etanol. Este processo é mais efetivo e de maior eficiência energética que a reação de reforma a vapor do etanol convencional (Kugai et al., 2006). Os produtos obtidos por essas reações dependem das condições em que elas ocorrem e do tipo de catalisador utilizado. Dessa forma, é desejável que o catalisador seja ativo e seletivo para a formação de H 2. A durabilidade também é um fator bastante importante na escolha de um catalisador, uma vez que, pode ocorrer a desativação por formação de coque ou por sinterização da fase ativa. Catalisadores de níquel suportado em alumina são tradicionalmente usados em processos de reforma do metano para a produção de H 2 (Dias e Assaf, 2005) e também têm sido estudados na reação de reforma a vapor do etanol. O níquel é um metal promissor, pois além de apresentar baixo custo, em comparação aos metais nobres como platina e paládio, possui uma boa atividade e estabilidade na reação de reforma a vapor do metano. Catalisadores de Ni/Al 2 O 3 são utilizados industrialmente nos processos de reforma a vapor do metano para produção de hidrogênio (FreniI et al.,2002). Apesar de estes catalisadores apresentarem boa atividade catalítica, eles apresentam a desvantagem de sofrer desativação pela formação de coque. E para a realização destes processos, torna-se indispensável à utilização de catalisadores que tenham uma alta atividade, seletividade e que possuam estabilidade, mesmo quando submetidos a condições adversas como altas temperaturas. Muitos trabalhos indicam que a natureza do suporte influencia fortemente o desempenho dos catalisadores de níquel suportados frente às reações de reforma do etanol. Estes suportes afetam a dispersão e a estabilidade do metal, e também, podem participam da reação (Sánches Sanchez et al., 2007). Alguns trabalhos encontrados na literatura relatam que óxidos redutíveis, como o óxido de cério e/ou os óxidos mistos, como o CeZrO 2, melhoram a performance dos metais de transição e fornecem maior estabilidade quando os catalisadores são submetidos a altas temperaturas (Auprêtre et al., 2002). Além disso, estes materiais possuem um alto poder de redução e capacidade de trocar oxigênio. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo estudar as propriedades de catalisadores de níquel em suportes a base de CeZrO 2 a partir de diferentes técnicas de caracterização. Preparação dos catalisadores A alumina utilizada Catapal A fornecida pela Sazol. Primeiramente, realizou-se a calcinação desta alumina na temperatura de 1173 K por 6 horas, com a finalidade de estabilizar a área específica. Os sais precursores utilizados para a obtenção dos óxidos de cério e cério-zircônio foram (NH 4 ) 2 Ce(NO 3 ) 6 (Aldrich) e ZrO(NO 3 ) 2 (Mel Chemicals). Os precursores foram adicionados às aluminas via impregnação úmida em rota vapor da seguinte forma: as quantidades de precursores foram devidamente pesadas a fim de se obter um teor de 12% em peso de CeO 2 e CeZrO 2. O procedimento experimental para a preparação do óxido misto de cério-zircônio consistiu em adicionar um excesso de hidróxido de amônio a uma solução aquosa dos precursores de cério e de zircônio. Durante a etapa de adição do NH 4 OH, a solução aquosa dos precursores permaneceu sob agitação constante. Em seguida, o precipitado foi lavado com água deionizada, para a eliminação do hidróxido de amônio. Todas as amostras que apresentam óxido de cério foram calcinadas em mufla pré-aquecida a 500ºC durante 4 horas. Os catalisadores de níquel foram preparados pela técnica de impregnação seca usando como precursor o nitrato de níquel. Para a impregnação, preparou-se soluções aquosas dos precursores de Ni em concentrações apropriadas para alcançar o teor desejado (15% em peso de Ni), utilizando uma quantidade de água suficiente para preencher os poros do suporte. Esta solução foi misturada aos suportes e homogeneizada. Após a impregnação do níquel, as amostras foram calcinadas sob fluxo de ar (30 ml/min) a 723 K por 4 horas. Caracterização dos catalisadores Neste trabalho, as técnicas de caracterização que foram utilizadas são: medida de área específica (BET), difração de raios X (DRX), redução à temperatura programada (TPR), Dessorção de CO à temperatura programada (TPD-CO) e oxidação à temperatura programada (TPO). Área específica (BET): Os experimentos foram realizados em um equipamento Quantasorb Jr. dotado com um detector de condutividade térmica, sendo as medidas feitas em sistema dinâmico a temperatura de 77 K. MATERIAIS E MÉTODOS

3 Antes das medidas de adsorção de nitrogênio, as amostras foram previamente secas em fluxo de hélio a 423 K, durante 12h. A adsorção do N 2 no sólido foi realizada à temperatura de nitrogênio líquido. Foram realizadas medidas em diferentes condições de pressão parcial do nitrogênio, através da variação da concentração do nitrogênio em uma corrente de hélio. Difração de raios X (DRX): As análises de DRX de todos os catalisadores foram realizadas no Laboratório de Catálise do Instituto Nacional de Tecnologia. Para isso utilizou-se um equipamento RIGAKU modelo Miniflex, com radiação CuKα (1,540 Å). Esta técnica foi utilizada no presente trabalho com o objetivo de identificar as fases cristalinas presentes, verificando se houve a formação de uma solução sólida nas amostras compostas pelo óxido misto de cério-zircônio. Os experimentos foram realizados na seguinte condição, varredura entre 2θ = 25º e 90º, com um passo de 0,04º e tempo de contagem de 1 segundo por passo. Redução a temperatura programada (TPR): As medidas de TPR foram realizadas em um reator de quartzo acoplado a um espectrômetro de massas do tipo Quadrupolo marca Balzers e operadas a pressão atmosférica. O reator foi aquecido por um forno de cerâmica, circundado por uma resistência elétrica ligada a um controlador de temperatura. A massa de catalisador utilizada em cada análise foi de aproximadamente 300 mg. As amostras foram submetidas à redução a temperatura programada (TPR), utilizando uma mistura contendo 2,010% de hidrogênio em argônio, a uma vazão de 30 ml/min. A temperatura foi aumentada gradativamente a uma taxa de 10 K/min até atingir a temperatura de 1273 K, permanecendo constante por 30 min. O consumo de hidrogênio foi monitorado durante o aumento de temperatura. Para a determinação da quantidade de H 2 consumida pelo catalisador, foram injetados pulsos de hidrogênio após a análise de TPR. Dessorção de CO à temperatura programada (TPD-CO): Inicialmente, as amostras foram ativadas mediante aumento linear de temperatura (10K/min) até 773 K, sob fluxo de 30 ml/min de H 2 puro, permanecendo nesta temperatura por 3 horas. Em seguida, o fluxo de H 2 era trocado por He (30 ml/min) e a temperatura era elevada até 1073 K. Após este procedimento de ativação, resfriava-se a amostra sob fluxo de He até temperatura ambiente. Em seguida, faziase a quimissorção substituindo o fluxo de He por um fluxo de CO. Após completa quimissorção, fazia-se passar novamente o fluxo de He (50 ml/min) para completa limpeza do CO 2 residual. O TPD de CO procedia-se em seguida, sob fluxo de He e aquecimento a uma taxa de 20 K/min até 1073 K mediante acompanhamento por um espectrômetro de massas. Ao final do processo, foram injetados pulsos de CO 2 e CO para a determinação da quantidade de CO 2 e CO dessorvidas. Oxidação a temperatura programada (TPO): Para verificar a possível formação de carbono depositado na superfície catalítica, foi realizado um TPO dos catalisadores após o TPD-CO. Para isso, aqueceu-se a amostra a uma taxa de 10 K/min até 1000ºC em fluxo de 5% O 2 em He. Foram analisados os sinais de CO, CO 2 e o consumo de O 2 a partir do acompanhamento pelo espectrômetro de massas. RESULTADOS E DISCUSSÃO Área específica (BET) As medidas das áreas específicas para as amostras (catalisadores e suportes) estudadas neste trabalho foram obtidas pelo método BET, e os valores encontram-se expostos na Tabela 1. Tabela 1 Valores de área específica obtidas pelo método de BET. Amostras Área BET (m 2 /g cat ) Al 2 O CeZrO 2 95 CeO 2 /Al 2 O CeZrO 2 /Al 2 O %Ni/Al 2 O %Ni/CeZrO %Ni/CeO 2 /Al 2 O %Ni/CeZrO 2 /Al 2 O 3 85 Entre os suportes, observa-se uma maior área para a alumina e uma menor área para o CeZrO 2. Os teores relativamente altos de CeO 2 e CeZrO 2 adicionados à alumina não ocasionaram perda na área específica deste suporte. A adição de níquel resultou em uma pequena redução nos valores de área específica em relação ao suporte, provavelmente devido ao bloqueio de alguns poros. Observa-se que os catalisadores que possuem alumina na estrutura apresentaram valores superiores de área específica quando comparado com catalisador 15%Ni/CeZrO 2. Este resultado é atribuído à utilização da alumina como suporte que possui inicialmente um valor de área de 115 m 2 /g.

4 Difração de raios X (DRX) Intensidade (u.a.) θ ( ) Figura 1 Difratogramas dos catalisadores (A) Ni/Al 2 O 3 ; (B) Ni/CeO 2 /Al 2 O 3 ; (C) Ni/CeZrO 2 /Al 2 O 3 e (D) Ni/CeZrO 2. As principais linhas das diferentes fases encontradas estão marcadas de acordo com a seguinte legenda: ( ) Al 2 O 3, ( ) NiO, ( ) CeO 2 e ( ) CeZrO 2. Para o perfil A (Ni/Al 2 O 3 ), é possível verificar a existência de picos relativos à alumina na fase γ. Não foi identificado nenhum pico de difração relativo ao NiAl 2 O 4, que de acordo com a literatura, se encontra na posição de 2θ = 60,5º (Parizotto et al,2006). Esta espécie geralmente é encontrada em amostras que sofreram tratamento térmico acima de 873 K ou em amostras contento baixo teor de níquel (Parizotto et al.,2006). Como no presente trabalho utilizou-se uma temperatura de calcinação de 723 K e o teor de níquel foi de 15%, a formação do aluminato de níquel, provavelmente, não foi favorecida. Observa-se ainda pela Figura 1 que a amostra Ni/Al 2 O 3 apresentou picos menos intensos de NiO, indicando menor cristalinidade do óxido neste catalisador. Com a adição de óxido de cério ao sistema Ni/CeO 2 /Al 2 O 3 (perfil B), foram observados novos picos de difração. Além dos picos analisados em A, foram observadas linhas da fase cúbica do óxido de cério (JCPDS ) (TrovarelliI, 1996). Para o catalisador Ni/CeZrO 2 /Al 2 O 3 (perfil C), observa-se o pico relativo ao óxido de cério deslocou-se para posição de 2θ mais elevada. A posição do pico de maior intensidade foi alterada de 2θ=28,6 para 29,3. O mesmo pode ser observado para o perfil D (Ni/CeZrO 2 ). No perfil D, não se observa o surgimento de picos relativos às fases isoladas de óxido de zircônio, e sim um deslocamento nas posições dos picos referentes à fase cúbica do óxido de cério. De acordo com Hori et al.(1998), os picos de maiores intensidade relativos à fase cúbica do CeO 2 encontram-se em 2θ = 28,6º, 33,2º. A adição de zircônio à rede cristalina do óxido de cério acarreta um deslocamento destes picos para A B C D posições de 2θ mais altas. Esta mudança na posição destes picos é geralmente utilizada na literatura como uma evidência de que o zircônio entrou na rede cristalina do óxido de cério formando uma solução sólida com estrutura cúbica, com a conseqüente diminuição do parâmetro de rede do óxido de cério. Redução a temperatura programada (TPR) Os perfis de redução à temperatura programada para os suportes e catalisadores estão apresentados nas Figuras 2 e 3 respectivamente. Consumo de H 2 C B A Figura 2 Redução à temperatura programada para as amostras: (A) CeO 2 /Al 2 O 3, (B) CeZrO 2 /Al 2 O 3 e (C)CeZrO 2. O suporte CeO 2 apresentou dois picos de redução próximos a 850 K e a 1220 K, que podem ser associados, respectivamente, à redução do CeO 2 na superfície e à redução do CeO 2 mássico (Yao et al., 1997). Para o suporte reportado pelo perfil B (CeZrO 2 /Al 2 O 3 ) observa-se um pequeno pico com máximo em 855 K. Nota-se a presença de um único pico de redução para o óxido misto CeZrO 2 (perfil C), próximo a 873 K. Estes resultados estão de acordo com alguns trabalhos encontrados na literatura (Passos et al., 2005). De acordo com este trabalho, o suporte CeO 2 apresenta dois picos de redução próximos a 850 K e a 1220 K. Por outro lado, ZrO 2 puro é pouco redutível e apresenta um pequeno pico de redução próximo a 931 K (Bozo et al., 2000). Muitos autores (Bozo et al., 2000); (Passos et al., 2005) reportam a presença de um único pico de redução para o óxido misto CeZrO 2, próximo a 873 K, indicando que a adição de zircônio facilita a redução do cério. A menor intensidade de consumo de hidrogênio observada para a amostra CeZrO 2 /Al 2 O 3, se comparada ao suporte mássico (CeZrO 2 ), é devido a menor quantidade de CeO 2 presente neste suporte. A Figura 2 apresenta os perfis de redução à temperatura programada para os catalisadores de

5 níquel suportados em diferentes materiais. A amostra Ni/Al 2 O 3 (perfil A) apresentou um largo pico de redução na região entre 673 e 1173 K, com um máximo próximo a 873 K.Esse consumo de hidrogênio pode ser atribuído à redução do óxido de níquel com uma interação com o suporte menor que a interação de aluminato de níquel. Para o catalisador contendo CeO 2 (perfil B) observa-se um consumo de hidrogênio numa faixa de temperatura que vai de 650 a 1200 K. O pequeno pico de redução na temperatura de 1172 K pode ser atribuída à redução de CeO 2. Dessorção de CO à temperatura programada (TPD-CO) Os resultados de dessorção à temperatura programada para os diferentes catalisadores estão apresentados na Figura 4. O catalisador Ni/Al 2 O 3 (A) apresentou um pequeno pico de dessorção de CO próximo a 550 K e formação de CO 2 e H 2. Nenhum outro catalisador apresentou dessorção de CO durante a análise. No entanto, todas as demais amostras também apresentaram formação de CO 2, enquanto que a formação de hidrogênio só foi verificada para a amostra Ni/CeZrO 2 /Al 2 O 3. As quantidades dessorvidas de H 2, CO e CO 2 estão apresentadas na Tabela 3. (A) Consumo de H 2 D C B Dessorção (u.a.) A Temperatura (Kelvin) Figura 3 Redução à temperatura programada para os catalisadores: (A) Ni/Al 2 O 3 ; (B) Ni/CeO 2 /Al 2 O 3 ; (C) Ni/CeZrO 2 /Al 2 O 3 e (D) Ni/CeZrO 2. A amostra Ni/CeZrO 2 /Al 2 O 3 (perfil C) apresentou um único pico de redução numa faixa de temperatura que vai de 630 a 1200 K, com um máximo do pico de redução em 873 K. O consumo de hidrogênio para a amostra suportada em óxido misto de cério-zircônio mássico (perfil D) se iniciou aproximadamente a 473 K e continuou até 1000 K. Dong et al. (2002), estudando catalisadores Ni/CeZrO 2, observaram que o pico de redução do CeO 2 nos óxidos mistos CeZrO 2 foi deslocado para temperaturas mais baixas quando o metal Ni foi adicionado, ficando assim, sobreposto ao pico de redução do NiO. Esta observação indica que existe uma interação entre o Ni e o CeZrO 2 ou que a adição de átomos de Ni ao suporte, faz com que o cério se torne mais redutível, ajudando assim a produzir a mobilidade do oxigênio durante a reação de reforma. Dessa forma, a atividade de remoção do coque provavelmente será aumentada através da participação do oxigênio proveniente de moléculas de H 2 O e de moléculas de O 2. Dessorção (u.a.) Dessorção (u.a.) (B) (C)

6 Dessorção (u.a.) Figura 4 Perfil de TPD-CO das amostras: (A) Ni/Al 2 O 3, (B) Ni/CeO 2 /Al 2 O 3, (C) Ni/CeZrO 2 /Al 2 O 3 e (D) Ni/CeZrO 2. A linha representa dessorção de H 2 e dessorção de CO 2. Tabela 3 - Quantidade dessorvida de H 2, CO e CO 2 em µmol/g cat durante o TPD-CO. Catalisadores H 2 CO CO 2 (D) 15%Ni/Al 2 O 3 76,3 24,1 190,4 15%Ni/CeO 2 /Al 2 O ,2 15%Ni/CeZrO 2 /Al 2 O 3 22,3-173,9 15%Ni/CeZrO ,3 De acordo com Tanksale (2008) a conversão de CO em CO 2, na presença de alumina, pode ser resultado da combinação das duas reações apresentadas abaixo: 2CO + 2OHAl 2CO 2O H 2 2CO CO + C 2 (4) (5) A partir das quantidades dessorvidas durante a análise e das estequiometrias das reações, pode-se observar que para a amostra Ni/Al 2 O 3, praticamente todo CO 2 formado é proveniente da reação 4. Contudo, para o catalisador Ni/CeZrO 2 /Al 2 O 3, o mesmo não foi observado, já que, a partir da quantidade de hidrogênio formada, a quantidade de CO 2 dessorvida seria pequena (aproximadamente 50 µmol/g cat ). No entanto, este catalisador apresentou uma elevada formação de CO 2. Apesar do catalisador Ni/CeO 2 /Al 2 O 3 apresentar alumina na sua estrutura, esta amostra não apresentou formação de hidrogênio durante o TPD-CO, o que indica que a adição de óxido de cério na alumina apresentou um grau de cobertura maior do que a adição de óxido de cério-zircônio. Oxidação a temperatura programada (TPO) Como todas as amostras apresentaram uma elevada dessorção de CO 2, e apenas os catalisadores Ni/Al 2 O 3 e Ni/CeZrO 2 /Al 2 O 3 formaram H 2, pode-se imaginar que a formação de CO 2 nas outras amostras seria proveniente da reação 5. No entanto, isto levaria a uma grande formação de coque na superfície catalítica. No entanto, não foi verificada nenhuma formação de CO 2 durante o TPO para nenhuma amostra, apenas um consumo de oxigênio que pode estar relacionado à reoxidação do catalisador. Como não houve formação de coque considerável (TPO), esta formação de CO 2 pode ser atribuída à alta capacidade de armazenamento de oxigênio do óxido de cério. Desta forma, o óxido de cério seria capaz de doar oxigênio para o CO adsorvido produzindo CO 2. CONCLUSÃO Conclui-se que esses catalisadores têm uma alta redutibilidade e alta capacidade de doar/receber oxigênio, e os catalisadores com o óxido misto de cério-zircônio apresentaram a formação de uma solução sólida homogênea. Essas características podem ajudar a diminuir a formação de coque na superfície do catalisador. Diante desses resultados, os catalisadores a base de óxido de cério mostraramse promissores para uma possível conversão de etanol em hidrogênio. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AUPRÊTRE, F., DESCORME, C., DUPREZ D., Bio-ethanol catalytic steam reforming over supported metal catalysts, Catalysis Communications, 3, BOZO, C., GUILHAUME, N., ARBOWSKI, E., PRIMET, M., Combustion of methane on CeO2-ZrO2 based catalysts, Catalysis Today, 59, DIAS, J. A. C., ASSAF, J.M., Autoreduction of promoted Ni/γ-Al 2 O 3 during autothermal reforming of methane, Journal of Power Sources, 139, DICKS, A. L., Hydrogen Generation from Natural Gas for the Cell Systems of Tomorrow, Journal of Power Sciences, 61, DONG, W.S., ROH, S.H., JUN, K.W., PARK, S.E., CHANG J.S., Highly active and stable Ni/Ce-ZrO 2 catalyst for H 2 production from methane, Journal of Molecular Catalysis A: Chemical, 181,

7 FORNASIERO, P., KAŠPAR J., GRAZIANI, M., On the rate determining step in the reduction of CeO 2 ZrO 2 mixed oxides, Applied Catalysis B: Environmental, 22, L11 L14. FRENI, S., CAVALLARO, S., MONDELLO, N.; SPADARO, L.; FRUSTERI, F., Steam reforming of ethanol on Ni/MgO catalysts: H 2 production for MCFC, Journal of Power Sources, 108, IOANNIDES T., Thermodynamic analysis of ethanol processors for fuel cell applications, Journal of Power Sources, 92, KUGAI, J., SUBRAMANI, V., SONG, C., ENGELHARD, M. H.; CHIN, Y., Effects of nanocrystalline CeO 2 supports on the properties and performance of Ni Rh bimetallic catalyst for oxidative steam reforming of ethanol, Journal of Catalysis, 238, LIBERATORI, J.W.C., RIBEIRO, R.U., ZANCHET, D., NORONHA, F.B., BUENO, J.M.C., Steam reforming of ethanol on supported nickel catalysts, Applied Catalysis a: General, 327, MATTOS, L.V., NORONHA, F.B., Hydrogen production for fuel cell applications by ethanol partial oxidation on Pt/CeO 2 catalysts: the effect of the reaction conditions and reaction mechanism, Journal of Catalysis, 23, MORE, K., RAHMOELLER, K. M., BELTON, D., Thermal stability of oxygen storage properties in a mixed CeO 2 -ZrO 2 system, Applied Catalysis B: Environmental, 16, PARIZOTO, N. V., LIBERATORI, J.W.C., MARQUES, C.M.P, BUENO, J.M.C., Catalisadores de Ni/Al 2 O 3 com diferentes teores metálicos: influência do tamanho de partículas nas propriedades catalíticas, XX Sicat Simpósio Ibero Americano de Catálise, in CD, 1-6. PASSOS, F. B., OLIVEIRA, E. R., MATTOS, L. V., NORONHA, F. B., Partial oxidation of methane to synthesis gas on Pt/Ce x Zr 1-x O 2 catalysts: the effect of the support reducibility and of the metal dispersion on the stability of the catalysts, Catalysis Today, 101, SÁNCHEZ-SÁNCHEZ, M.C., NAVARRO, R.M., FIERRO, J.L.G., Ethanol steam reforming over Ni/M x O y Al 2 O 3 (M=Ce, La, Zr and Mg) catalysts: Influence of support on the hydrogen production, International Journal of Hydrogen Energy, 32, TANKSALE, A., BELTRAMINI, J.N., DUMESIC, J.A., LU, G.Q., Effect of Pt and Pd promoter on Ni supported catalysts A TPR/TPO/TPD and microcalorimetry study, Journal of Catalysis, 258, TROVARELLI, A., Catalytic properties of ceria and CeO 2 -containing materials, Catalysis Review, Science Engineering, 38(4), 439. YAO, M. H., BAIRD, R.J., KUNZ, F. W., HOOST, T. E., An XRD and TEM investigation on the structure of alumina-supported ceriazirconia, Journal of catalysis, 166, AGRADECIMENTOS Os autores agradecem a Fapemig e a Capes, pelas bolsas de Iniciação Cientifica e de doutorado.

8

REFORMA OXIDATIVA DO GLP UTILIZANDO CATALISADORES DO TIPO PEROVSKITA LA (1-x) Ce (x) NiO 3 E La (1-x) Sr (x) NiO 3 (x=0; x=0,05 E x=0,1)

REFORMA OXIDATIVA DO GLP UTILIZANDO CATALISADORES DO TIPO PEROVSKITA LA (1-x) Ce (x) NiO 3 E La (1-x) Sr (x) NiO 3 (x=0; x=0,05 E x=0,1) REFORMA OXIDATIVA DO GLP UTILIZANDO CATALISADORES DO TIPO PEROVSKITA LA (1-x) Ce (x) NiO 3 E La (1-x) Sr (x) NiO 3 (x=0; x=0,05 E x=0,1) R. A. R. FERREIRA 1, P. P. SILVA 1, J. F. NUNES 1 e C. E. HORI 1

Leia mais

CAPÍTULO 3. Materiais e Métodos

CAPÍTULO 3. Materiais e Métodos CAPÍTUL Materiais e Métodos Neste capítulo encontram-se especificados os procedimentos experimentais empregados na preparação dos catalisadores, nos experimentos de caracterização das amostras e nos testes

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO CATALÍTICO DE ANODOS PARA CÉLULAS SOFC A BASE DE Ni SUPORTADO EM CeZr, CePr e CeNb NA REFORMA SECA DO METANO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO CATALÍTICO DE ANODOS PARA CÉLULAS SOFC A BASE DE Ni SUPORTADO EM CeZr, CePr e CeNb NA REFORMA SECA DO METANO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO CATALÍTICO DE ANODOS PARA CÉLULAS SOFC A BASE DE Ni SUPORTADO EM CeZr, CePr e CeNb NA REFORMA SECA DO METANO R. O. da Fonseca 1,3, A. A. A. da Silva 2,3, M. R. M. Signorelli 1,3,

Leia mais

4 Resultados e Discussão 78. Figura 4.8 DRS-UV-vis para os catalisadores bimetálicos suportados, calcinados a 400 o C por 4 horas.

4 Resultados e Discussão 78. Figura 4.8 DRS-UV-vis para os catalisadores bimetálicos suportados, calcinados a 400 o C por 4 horas. 4 Resultados e Discussão 78 Figura 4.8 DRS-UV-vis para os catalisadores bimetálicos suportados, calcinados a 400 o C por 4 horas. Pode-se observar, para o catalisador Ni/Al 2 O 3, uma banda próxima a 250

Leia mais

Produção de hidrogênio a partir do biogás

Produção de hidrogênio a partir do biogás Produção de hidrogênio a partir do biogás Líderes: Emerson Léo Schultz (2013-2015) Itânia Pinheiro Soares (2015-2016) Equipe: Fábio Bellot Noronha (INT) Introdução Processos de reforma de metano são usados

Leia mais

OXIDAÇÃO PARCIAL DO METANO EM CATALISADORES DE NiAl 2 O 4 e NiAl 2 O 4 /Al 2 O 3.

OXIDAÇÃO PARCIAL DO METANO EM CATALISADORES DE NiAl 2 O 4 e NiAl 2 O 4 /Al 2 O 3. OXIDAÇÃO PARCIAL DO METANO EM CATALISADORES DE e. D. F.P. SUFFREDINI 1,2, R. S. GOMES 3, L. M. S. RODRIGUES 3 e S. T. BRANDÃO 2 1 Instituto Federal da Bahia, Departamento de Processos Industriais e Engenharia

Leia mais

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS 2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS OXIDAÇÃO PARCIAL DO METANO EM CATALISADORES Pt/CeO 2 E Pt/Y 2 O 3 Fabio B. Passos 1, Elaine R. Oliveira 1, Carlos E.E.L. Rego 1, Lisiane V. Mattos 2, Fabio

Leia mais

PRODUÇÃO DE ETILENO A PARTIR DO ETANOL COM USO DE DIFERENTES ALUMINAS COMERCIAIS COMO CATALISADORES

PRODUÇÃO DE ETILENO A PARTIR DO ETANOL COM USO DE DIFERENTES ALUMINAS COMERCIAIS COMO CATALISADORES PRODUÇÃO DE ETILENO A PARTIR DO ETANOL COM USO DE DIFERENTES ALUMINAS COMERCIAIS COMO CATALISADORES L. T. SILVA 1, T. F. BRAGA 1, F. S. FERRATO 1, K. A. RESENDE 2 e S. C. DANTAS 1 1 Universidade Federal

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA . UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA Influência do teor de níquel e efeito promotor de Ag, Fe, Pd e Pt ao catalisador Ni/CeZrO

Leia mais

ESTUDO DE ÓXIDOS MISTOS DE HIDROTALCITAS DE COBALTO E NÍQUEL

ESTUDO DE ÓXIDOS MISTOS DE HIDROTALCITAS DE COBALTO E NÍQUEL ESTUDO DE ÓXIDOS MISTOS DE HIDROTALCITAS DE COBALTO E NÍQUEL T. P. N. LARA 1, R. H. MENDONÇA 1 e S. C. DANTAS 2 1 Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Engenharia Química 2 Universidade

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO DO SUPORTE EM CATALISADORES DE COBALTO E NÍQUEL PARA OBTENÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DO ETANOL

ESTUDO DO EFEITO DO SUPORTE EM CATALISADORES DE COBALTO E NÍQUEL PARA OBTENÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DO ETANOL ESTUDO DO EFEITO DO SUPORTE EM CATALISADORES DE COBALTO E NÍQUEL PARA OBTENÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DO ETANOL S. G. da Silva (1) ; F. M. S. Carvalho (1); M. Ribeiro (2); F. B. Noronha

Leia mais

Produção de hidrogênio a partir da reforma seca do metano, usando catalisadores a base de perovskitas LaNiO 3 suportadas em Al 2 O 3 e CeSiO 2

Produção de hidrogênio a partir da reforma seca do metano, usando catalisadores a base de perovskitas LaNiO 3 suportadas em Al 2 O 3 e CeSiO 2 Produção de hidrogênio a partir da reforma seca do metano, usando catalisadores a base de perovskitas LaNiO 3 suportadas em Al 2 O 3 e CeSiO 2 H. B. E. Sales 1, R. C. R. Neto 2, F. B. Noronha 2, L. V.

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES IDEAIS DE ATIVAÇÃO DO ÓXIDO DE CÉRIO VISANDO A SUA UTILIZAÇÃO COMO PROMOTOR EM CATALISADORES DE FISCHER-TROPSCH

DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES IDEAIS DE ATIVAÇÃO DO ÓXIDO DE CÉRIO VISANDO A SUA UTILIZAÇÃO COMO PROMOTOR EM CATALISADORES DE FISCHER-TROPSCH DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES IDEAIS DE ATIVAÇÃO DO ÓXIDO DE CÉRIO VISANDO A SUA UTILIZAÇÃO COMO PROMOTOR EM CATALISADORES DE FISCHER-TROPSCH Franciele Oliveira Costa (1) ; Bianca Viana de Sousa (2) 1 Universidade

Leia mais

Produção de hidrogênio a partir da reforma de metano e etanol em catalisadores de níquel com suportes a base de CeO 2 e CeZrO 2

Produção de hidrogênio a partir da reforma de metano e etanol em catalisadores de níquel com suportes a base de CeO 2 e CeZrO 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química Produção de hidrogênio a partir da reforma de metano e etanol em catalisadores de níquel

Leia mais

Aplicação e Caracterização de óxidos mistos do tipo pirocloro para a produção de hidrogênio a partir da fração aquosa do bio-óleo

Aplicação e Caracterização de óxidos mistos do tipo pirocloro para a produção de hidrogênio a partir da fração aquosa do bio-óleo Aplicação e Caracterização de óxidos mistos do tipo pirocloro para a produção de hidrogênio a partir da fração aquosa do bio-óleo K. A. RESENDE 1, R. C. RABELO NETO 2, F. B. NORONHA 2, C. E. HORI 1 1 Faculdade

Leia mais

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL PROCEL PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL VANDERLEI SÉRGIO BERGAMASCHI E-mail: vsberga@ipen ipen.br PROCEL / IPEN-SP OUTUBRO / 2003 COMBUSTÍVEL PETRÓLEO: VANTAGENS: -LÍQUIDO DE FÁCIL

Leia mais

ESTUDO DE REGENERAÇÃO DE CATALISADOR Cu-Co-Al PARA A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DO GÁS NATURAL

ESTUDO DE REGENERAÇÃO DE CATALISADOR Cu-Co-Al PARA A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DO GÁS NATURAL ESTUDO DE REGENERAÇÃO DE CATALISADOR Cu-Co-Al PARA A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DO GÁS NATURAL F.M. BERNDT 1, O.W. PEREZ LOPEZ 1 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Engenharia

Leia mais

EFEITO DA COMPOSIÇÃO METÁLICA NAS PROPRIEDADES CATALÍTICAS DE Co E Ni PARA REFORMA A VAPOR DO ETANOL

EFEITO DA COMPOSIÇÃO METÁLICA NAS PROPRIEDADES CATALÍTICAS DE Co E Ni PARA REFORMA A VAPOR DO ETANOL EFEITO DA COMPOSIÇÃO METÁLICA NAS PROPRIEDADES CATALÍTICAS DE Co E Ni PARA REFORMA A VAPOR DO ETANOL A. H. BRAGA 1, D. C. de OLIVEIRA 2, 1 J. M. C. BUENO 1 e J. B. O. SANTOS 1 1 Universidade Federal de

Leia mais

DESEMPENHO DO CATALISADOR TIPO HIDROTALCITA NA REFORMA A VAPOR DE GLP

DESEMPENHO DO CATALISADOR TIPO HIDROTALCITA NA REFORMA A VAPOR DE GLP DESEMPENHO DO CATALISADOR TIPO HIDROTALCITA NA REFORMA A VAPOR DE GLP 1 Marina de Souza Dutra, 2 Rondinele Alberto dos Reis Ferreira, 3 Janaína Ferreira Nunes e 4 Carla Eponina Hori 1 Bolsista de iniciação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Seminário do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química. 04 a 07 de outubro de 2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Seminário do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química. 04 a 07 de outubro de 2011 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Seminário do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química X Oktoberfórum PPGEQ 4 a 7 de outubro de 11 REFORMA A VAPOR DO ETANOL PARA OBTENÇÃO DE GÁS DE SÍNTESE

Leia mais

a) Reforma a Vapor do Etanol em Função da Temperatura de Reação

a) Reforma a Vapor do Etanol em Função da Temperatura de Reação a) Reforma a Vapor do Etanol em Função da Temperatura de Reação Os valores de conversão de etanol em função da temperatura de reação para a reforma a vapor do etanol são exibidos na Figura 5.12. A amostra

Leia mais

INFLUÊNCIA DOS SUPORTES Nb 2 O 5 E CeO 2 NA ESTABILIDADE DE CATALISADORES Cu-Ni EM REAÇÕES COM ETANOL PARA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO

INFLUÊNCIA DOS SUPORTES Nb 2 O 5 E CeO 2 NA ESTABILIDADE DE CATALISADORES Cu-Ni EM REAÇÕES COM ETANOL PARA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO INFLUÊNCIA DOS SUPORTES Nb 2 O 5 E CeO 2 NA ESTABILIDADE DE CATALISADORES Cu-Ni EM REAÇÕES COM ETANOL PARA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO I. D. PONTES, F. A. DA SILVA, M. H. N. O. SCALIANTE, M. DESOUZA, N. R.

Leia mais

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO PARA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL A

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO PARA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO PARA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL A PARTIR DO ETANOL FÁBIO BELLOT NORONHA (1) LISIANE VEIGA MATTOS (1) (1) Instituto Nacional de Tecnologia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil RESUMO Neste trabalho

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA Efeito da temperatura de calcinação em catalisadores de platina a base de óxidos de cério

Leia mais

PEROVSKITAS A BASE DE NÍQUEL E NIÓBIO COMO CATALISADORES PARA REFORMA A VAPOR DE METANO

PEROVSKITAS A BASE DE NÍQUEL E NIÓBIO COMO CATALISADORES PARA REFORMA A VAPOR DE METANO PEROVSKITAS A BASE DE NÍQUEL E NIÓBIO COMO CATALISADORES PARA REFORMA A VAPOR DE METANO JULIANA F. GONÇALVES 1, MARIANA M.V.M. SOUZA 1 1 Escola de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro E-mail

Leia mais

Reforma a vapor de biogás usando catalisadores de óxidos mistos Ni-Mg-Al obtidos a partir de hidrotalcitas

Reforma a vapor de biogás usando catalisadores de óxidos mistos Ni-Mg-Al obtidos a partir de hidrotalcitas Processos Químicos Reforma a vapor de biogás usando catalisadores de óxidos mistos Ni-Mg-Al obtidos a partir de hidrotalcitas Itânia Pinheiro Soares 1, Felippe Heimer Correia 2, Isabela C. Curado 3, Emerson

Leia mais

CATALISADORES DE Co E Pt SUPORTADOS EM La2O3 E SiO2 ESTUDO DO EFEITO DO TEOR DE METAIS NA REFORMA A VAPOR DO ETANOL

CATALISADORES DE Co E Pt SUPORTADOS EM La2O3 E SiO2 ESTUDO DO EFEITO DO TEOR DE METAIS NA REFORMA A VAPOR DO ETANOL CATALISADORES DE Co E Pt SUPORTADOS EM La2O3 E SiO2 ESTUDO DO EFEITO DO TEOR DE METAIS NA REFORMA A VAPOR DO ETANOL M. G. B. BALDOINO 1, J. M. ASSAF 2 1 2 Universidade Federal de São Carlos, Programa de

Leia mais

Células de Hidrogênio

Células de Hidrogênio Células de Hidrogênio Dr. Julio Cesar Martins da Silva quimijulio@gmail.com Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN/CNEN-SP Centro de Células a Combustível e Hidrogênio - CCCH Av. Prof. Lineu

Leia mais

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE CATALISADORES V/Cr SUPORTADO EM Nb/Al E AVALIAÇÃO CATALÍTICA NA DECOMPOSIÇÃO DO ISOPROPANOL

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE CATALISADORES V/Cr SUPORTADO EM Nb/Al E AVALIAÇÃO CATALÍTICA NA DECOMPOSIÇÃO DO ISOPROPANOL SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE CATALISADORES V/Cr SUPORTADO EM E AVALIAÇÃO CATALÍTICA NA DECOMPOSIÇÃO DO ISOPROPANOL M. C. de ALMEIDA MONTEIRO 1, J. A. J. RODRIGUES 2, G. G. CORTEZ 1 1 Departamento de Engenharia

Leia mais

Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis - 2

Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis -  2 ESTUDO DO EFEITO DA ADIÇÃO DE CÉRIO AO SUPORTE E DO TEOR DE COBRE NA REATIVIDADE DE MATERIAIS PARA RECIRCULAÇÃO QUIMICA Fabíola Correia de Carvalho 1 ; Adolfo Lopes de Figueredo 2 ; José Carlos do Nascimento

Leia mais

1988/89: Entrou em vigor a primeira etapa no Brasil: (fase 1). 1992: Entrou em vigor a fase 2 no Brasil. 1997: Entrou em vigor a fase 3 no Brasil.

1988/89: Entrou em vigor a primeira etapa no Brasil: (fase 1). 1992: Entrou em vigor a fase 2 no Brasil. 1997: Entrou em vigor a fase 3 no Brasil. 1 INTRODUÇÃO Nas áreas metropolitanas o problema da poluição do ar tem-se constituído numa das mais graves ameaças à qualidade de vida de seus habitantes. Os veículos automotores são os principais causadores

Leia mais

Preparação de catalisadores de óxido de cobalto suportado em zircônia para reação de deslocamento do vapor de água em alta temperatura

Preparação de catalisadores de óxido de cobalto suportado em zircônia para reação de deslocamento do vapor de água em alta temperatura Preparação de catalisadores de óxido de cobalto suportado em zircônia para reação de deslocamento do vapor de água em alta temperatura hiago de elo LIA 1, Patrícia Pommé Confessori SARRA 1 1 Instituto

Leia mais

ESTUDO DO DESEMPENHO DE CATALISADORES DESTINADOS À PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DE METANOL E DIMETIL ÉTER

ESTUDO DO DESEMPENHO DE CATALISADORES DESTINADOS À PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DE METANOL E DIMETIL ÉTER ESTUDO DO DESEMPENHO DE CATALISADORES DESTINADOS À PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DE METANOL E DIMETIL ÉTER J. L. C. W. Pimenta 1, H. O. Correia 1, R. Menechini Neto, O. A. A. Santos

Leia mais

ESTABILIDADE DE COMPOSTOS TIPO HIDROTALCITA Ni-Mg-Al NA REFORMA A VAPOR DO GLP

ESTABILIDADE DE COMPOSTOS TIPO HIDROTALCITA Ni-Mg-Al NA REFORMA A VAPOR DO GLP ESTABILIDADE DE COMPOSTOS TIPO HIDROTALCITA Ni-Mg-Al NA REFORMA A VAPOR DO GLP R. A. R. FERREIRA 1, J. F. NUNES 1, P. P. SILVA 1 e C. E. HORI 1 1 Universidade Federal de Uberlândia, Departamento de Engenharia

Leia mais

SÍNTESE DE BIODIESEL UTILIZANDO ARGILA BENTONÍTICA NATURAL E IMPREGNADA COMO CATALISADOR

SÍNTESE DE BIODIESEL UTILIZANDO ARGILA BENTONÍTICA NATURAL E IMPREGNADA COMO CATALISADOR SÍNTESE DE BIODIESEL UTILIZANDO ARGILA BENTONÍTICA NATURAL E IMPREGNADA COMO CATALISADOR J. C. MARINHO 1, P. H. D. FELIX 1, E. G. LIMA, M. W. N. C. CARVALHO e A. A. CUTRIM 1 Universidade Federal de Campina

Leia mais

Giane Gonçalves*, Fernando Quilice Martinelli, Creusa Maieru Macedo Costa, Luiz Mario de Matos Jorge e Onélia Aparecida Andreo dos Santos

Giane Gonçalves*, Fernando Quilice Martinelli, Creusa Maieru Macedo Costa, Luiz Mario de Matos Jorge e Onélia Aparecida Andreo dos Santos Catalisadores sol-gel de Ni-SiO 2 e Ni-Al 2 O 3 aplicados na reforma de metano com CO 2 Giane Gonçalves*, Fernando Quilice Martinelli, Creusa Maieru Macedo Costa, Luiz Mario de Matos Jorge e Onélia Aparecida

Leia mais

INFLUÊNCIA DO CROMO E NIÓBIO NO CATALISADOR NA REAÇÃO DE DECOMPOSIÇÃO DO ISOPROPANOL

INFLUÊNCIA DO CROMO E NIÓBIO NO CATALISADOR NA REAÇÃO DE DECOMPOSIÇÃO DO ISOPROPANOL INFLUÊNCIA DO CROMO E NIÓBIO NO CATALISADOR NA REAÇÃO DE DECOMPOSIÇÃO DO ISOPROPANOL M. C. de ALMEIDA MONTEIRO 1, J. A. J. RODRIGUES 2, G. G. CORTEZ 1 1 Departamento de Engenharia Química, Laboratório

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE UM REATOR DE REFORMA A VAPOR DE METANOL

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE UM REATOR DE REFORMA A VAPOR DE METANOL 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE UM REATOR DE REFORMA A VAPOR DE METANOL Raphael Menechini Neto 1, Mauricio Pereira Cantão 2, Onelia Aparecida Andreo dos Santos

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DE CATALISADORES INDUSTRIAIS DE REFORMA A VAPOR DE METANOL E SHIFT

CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DE CATALISADORES INDUSTRIAIS DE REFORMA A VAPOR DE METANOL E SHIFT CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DE CATALISADORES INDUSTRIAIS DE REFORMA A VAPOR DE METANOL E SHIFT Cláudio Vilas Boas Fávero, Mauricio Pereira Cantão, Luiz Mario de Matos Jorge, Regina Maria Matos Jorge Bolsista

Leia mais

NANOCATALISADOR PARA CÉLULA A COMBUSTÍVEL OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO Rafael Dutra Ferrugem 1 Roberto Rauber Pereira 2 Ester Schmidt Rieder 3

NANOCATALISADOR PARA CÉLULA A COMBUSTÍVEL OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO Rafael Dutra Ferrugem 1 Roberto Rauber Pereira 2 Ester Schmidt Rieder 3 Anais Expoulbra 2 22 Outubro 215 Canoas, RS, Brasil NANOCATALISADOR PARA CÉLULA A COMBUSTÍVEL OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO Rafael Dutra Ferrugem 1 Roberto Rauber Pereira 2 Ester Schmidt Rieder 3 Resumo Este

Leia mais

REFORMA AUTOTÉRMICA DO METANO EM CATALISADORES DE PT/ZRO 2 /AL 2 O 3 PARA GERAÇÃO DE HIDROGÊNIO

REFORMA AUTOTÉRMICA DO METANO EM CATALISADORES DE PT/ZRO 2 /AL 2 O 3 PARA GERAÇÃO DE HIDROGÊNIO REFRMA AUTTÉRMICA D METAN EM CATALISADRES DE PT/ZR /AL 2 3 PARA GERAÇÃ DE HIDRGÊNI MARIANA DE MATTS VIEIRA MELL SUZA (1,2) MARTIN SCHMAL (1,2) (1) NUCAT/PEQ/CPPE - Universidade Federal do Rio de Janeiro,

Leia mais

DESSULFURIZAÇÃO OXIDATIVA DO DBT CATALISADA POR V 2 O 5 SUPORTADO

DESSULFURIZAÇÃO OXIDATIVA DO DBT CATALISADA POR V 2 O 5 SUPORTADO DESSULFURIZAÇÃO OXIDATIVA DO DBT CATALISADA POR V 2 O 5 SUPORTADO D. G. B. DIONIZIO, R. SCHEUNEMANN, C. A. HENRIQUES Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Química, Programa de Pós Graduação

Leia mais

REAÇÃO DE EPOXIDAÇÃO DO ETILENO SOBRE CATALISADORES DE PRATA: O EFEITO DA NATUREZA DO SUPORTE

REAÇÃO DE EPOXIDAÇÃO DO ETILENO SOBRE CATALISADORES DE PRATA: O EFEITO DA NATUREZA DO SUPORTE REAÇÃO DE EPOXIDAÇÃO DO ETILENO SOBRE CATALISADORES DE PRATA: O EFEITO DA NATUREZA DO SUPORTE R. U. VITAL 1, R. C. R. NETO 2, A. S. MORAES 1, F. B. NORONHA 2, R. C. COLMAN 1 1 Universidade Federal Fluminense,

Leia mais

ESTUDO DA SELETIVIDADE DO CATALISADOR INDUSTRIAL APLICADO NA REFORMA A VAPOR DE METANOL

ESTUDO DA SELETIVIDADE DO CATALISADOR INDUSTRIAL APLICADO NA REFORMA A VAPOR DE METANOL ESTUDO DA SELETIVIDADE DO CATALISADOR INDUSTRIAL APLICADO NA REFORMA A VAPOR DE METANOL R. MENECHINI 1, G. G. LENZI 1, L. M. S. LPINI 2, H. J. ALVES 3, O. A. A. SANTOS 1 e L. M. M. JORGE 1 1 Universidade

Leia mais

NANOESTRUTURAS DE MgO+Cu E ZrO2+Cu PARA O CICLO DA COMBUSTÃO

NANOESTRUTURAS DE MgO+Cu E ZrO2+Cu PARA O CICLO DA COMBUSTÃO NANOESTRUTURAS DE MgO+Cu E ZrO2+Cu PARA O CICLO DA COMBUSTÃO Aluno: Pedro Macena Correia Orientador: Roberto Ribeiro de Avillez Introdução Com o intuito de solucionar o problema de emissão de alguns gases

Leia mais

Temas de Dissertação. Programa de Pós-graduação em Engenharia Química da Universidade Federal Fluminense. Lisiane Veiga Mattos

Temas de Dissertação. Programa de Pós-graduação em Engenharia Química da Universidade Federal Fluminense. Lisiane Veiga Mattos Temas de Dissertação Programa de Pós-graduação em Engenharia Química da Universidade Federal Fluminense Lisiane Veiga Mattos Temas de Dissertação 1) Produção de hidrogênio para células a combustível do

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS T. C. S. PEREIRA 1, G. A. FERNANDES 1 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Engenharia Mecânica E-mail para

Leia mais

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS 6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS TÍTULO DO TRABALHO: Otimização da Reforma a Seco do Gás Natural direcionado a Produção de Nanotubos de Carbono e Consumo de CO 2.

Leia mais

MATERIAIS POLIMÉRICOS COMO ELETRÓLITOS PARA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL: GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE FONTES RENOVÁVEIS

MATERIAIS POLIMÉRICOS COMO ELETRÓLITOS PARA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL: GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE FONTES RENOVÁVEIS EXATAS E DA TERRA MATERIAIS POLIMÉRICOS COMO ELETRÓLITOS PARA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL: GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE FONTES RENOVÁVEIS PAZ LOPEZ, Dennis Paul. Estudante do Curso de Engenharia de Energias

Leia mais

Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Avenida Colombo, 5790, Bloco D-90, Maringá - Paraná, CEP

Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Avenida Colombo, 5790, Bloco D-90, Maringá - Paraná, CEP PRODUÇÃO DE H 2 POR REFORMA DO ETANOL: DESEMPENHO DE CATALISADORES DE Cu/ 2 O/Nb 2 O 5 COM DIFERENTES TEORES DE 2 O 1 Carolina C. Gaioto, 2 Fernanda de Andrade, Alves, 3 Christian G. Alonso, 3 Nadia R.C.

Leia mais

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS 6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS TÍTULO DO TRABALHO: Preparo, Caracterização e Avaliação de Catalisadores de Cobre Suportados na Reação de Oxidação Seletiva de CO

Leia mais

Síntese e caracterização de um complexo de níquel suportado em Vulcan X 72R para utilização em pilhas a combustível

Síntese e caracterização de um complexo de níquel suportado em Vulcan X 72R para utilização em pilhas a combustível Química Inorgânica Síntese e caracterização de um complexo de níquel suportado em Vulcan X 72R para utilização em pilhas a combustível ISBN 978-85-85905-10-1 Área Química Inorgânica Autores Santos, R.D.

Leia mais

Dr. Estevam V. Spinacé Dr. Almir Oliveira Neto Dr. Marcelo Linardi

Dr. Estevam V. Spinacé Dr. Almir Oliveira Neto Dr. Marcelo Linardi Métodos de Preparação de Nanopartículas Metálicas Suportadas em Carbono como Eletrocatalisadores em Células a Combustível com Membrana Trocadora de Prótons (PEMFC) Dr. Estevam V. Spinacé Dr. Almir Oliveira

Leia mais

Síntese e Caracterização de Óxidos Nanoestruturados: Óxidos de Vanádio

Síntese e Caracterização de Óxidos Nanoestruturados: Óxidos de Vanádio Síntese e Caracterização de Óxidos Nanoestruturados: Óxidos de Vanádio Aluna: Laís Groetares de Lima Orientador: Roberto de Avillez Introdução Nos últimos anos, a atenção tem sido cada vez maior em nanomateriais,

Leia mais

ESTUDO DO DESEMPENHO DE CATALISADORES Fe-Al MODIFICADOS PARA A REFORMA DO ETANOL

ESTUDO DO DESEMPENHO DE CATALISADORES Fe-Al MODIFICADOS PARA A REFORMA DO ETANOL ESTUDO DO DESEMPENHO DE CATALISADORES Fe-Al MODIFICADOS PARA A REFORMA DO ETANOL G. SOUZA 1,2, C. RUOSO 1, N. R. MARCILIO 1 e O. W. PEREZ-LOPEZ 1 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento

Leia mais

OBTENÇÃO DE SnO 2 NANOESTRUTURADO DE ALTA ÁREA ESPECÍFICA

OBTENÇÃO DE SnO 2 NANOESTRUTURADO DE ALTA ÁREA ESPECÍFICA OBTENÇÃO DE SnO 2 NANOESTRUTURADO DE ALTA ÁREA ESPECÍFICA Aluno: Raquel Henriques Flinker Orientadora: Silvana Braun Introdução A nanociência vem se destacando como uma das mais interessantes e promissoras

Leia mais

ESTUDO DA DESATIVAÇÃO TÉRMICA E QUÍMICA DE CATALISADORES AUTOMOTIVOS COMERCIAIS

ESTUDO DA DESATIVAÇÃO TÉRMICA E QUÍMICA DE CATALISADORES AUTOMOTIVOS COMERCIAIS ESTUDO DA DESATIVAÇÃO TÉRMICA E QUÍMICA DE CATALISADORES AUTOMOTIVOS COMERCIAIS Douglas Guerreiro Ribeiro, 2 Samara da Silva Montani, 3 Mauri José Baldini Cardoso, 4 Fatima Maria Zanon Zotin Bolsista de

Leia mais

ESTUDO DE CATALISADORES SUPORTADOS EM NIÓBIA PARA OXIDAÇÃO SELETIVA DE CO EM BAIXAS TEMPERATURAS

ESTUDO DE CATALISADORES SUPORTADOS EM NIÓBIA PARA OXIDAÇÃO SELETIVA DE CO EM BAIXAS TEMPERATURAS Copyright 24, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás - IBP Este Trabalho Técnico Científico foi preparado para apresentação no 3 Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás, a ser realizado no período

Leia mais

ANÁLISE DAS PROPRIEDADES CRISTALOGRÁFICAS E MORFOLÓGICAS DA LaNi 0,3 Co 0,7 O 3- QUANDO SINTETIZADA PELO MÉTODO DE COMPLEXAÇÃO COMBINANDO EDTA CITRATO

ANÁLISE DAS PROPRIEDADES CRISTALOGRÁFICAS E MORFOLÓGICAS DA LaNi 0,3 Co 0,7 O 3- QUANDO SINTETIZADA PELO MÉTODO DE COMPLEXAÇÃO COMBINANDO EDTA CITRATO ANÁLISE DAS PROPRIEDADES CRISTALOGRÁFICAS E MORFOLÓGICAS DA LaNi 0,3 Co 0,7 O 3- QUANDO SINTETIZADA PELO MÉTODO DE COMPLEXAÇÃO COMBINANDO EDTA CITRATO R. R. da SILVA 1, A. G. dos SANTOS 1, A. G. O. DANTAS

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE CATALISADORES, A BASE DE TITÂNIA, PROMOVIDOS COM PRATA, NA FOTODEGRADAÇÃO CATALÍTICA DE EFLUENTES TÊXTEIS

CARACTERIZAÇÃO DE CATALISADORES, A BASE DE TITÂNIA, PROMOVIDOS COM PRATA, NA FOTODEGRADAÇÃO CATALÍTICA DE EFLUENTES TÊXTEIS CARACTERIZAÇÃO DE CATALISADORES, A BASE DE TITÂNIA, PROMOVIDOS COM PRATA, NA FOTODEGRADAÇÃO CATALÍTICA DE EFLUENTES TÊXTEIS 1 Renata Yuri Dias Tsujioka, 2 Onélia A. Andreo 1 Discente do curso de Engenharia

Leia mais

PROMOVIDOS COM MOLIBDÊNIO PARA A REAÇÃO DE REFORMA A VAPOR DE METANO

PROMOVIDOS COM MOLIBDÊNIO PARA A REAÇÃO DE REFORMA A VAPOR DE METANO Quim. Nova, Vol. 26, No. 2, 181-187, 2003 CATALISADORES Ni/Al 2 PROMOVIDOS COM MOLIBDÊNIO PARA A REAÇÃO DE REFORMA A VAPOR DE METANO Silvia Sálua Maluf e Elisabete Moreira Assaf* Instituto de Química de

Leia mais

Avaliação Cinética da Gaseificação com CO 2 do Bagaço de Maçã

Avaliação Cinética da Gaseificação com CO 2 do Bagaço de Maçã Avaliação Cinética da Gaseificação com CO 2 do Bagaço de Maçã M. F. P. ROSA, D. SOARES, M. D. DOMENICO, T. R. PACIONI, R. F. P. M. MOREIRA, H. J. JOSÉ Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento

Leia mais

AVALIAÇÃO DO EFEITO DO MÉTODO DE PREPARO DO CATALISADOR CaO/Al 2 O 3 SOBRE A SUA ESTRUTURA CRISTALINA

AVALIAÇÃO DO EFEITO DO MÉTODO DE PREPARO DO CATALISADOR CaO/Al 2 O 3 SOBRE A SUA ESTRUTURA CRISTALINA AVALIAÇÃO DO EFEITO DO MÉTODO DE PREPARO DO CATALISADOR CaO/Al 2 O 3 SOBRE A SUA ESTRUTURA CRISTALINA P. S. THEODORO 1, P. A. ARROYO 1, E. A. da SILVA 2 e M. T. MUNARO 2 1 Universidade Estadual de Maringá,

Leia mais

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA - 1998 QUESTÃO 01 Uma mistura de hidrogênio, H 2 (g), e oxigênio, O 2 (g), reage, num recipiente hermeticamente fechado, em alta temperatura e em presença de um catalisador, produzindo

Leia mais

HIDROGENAÇÃO DO BREU UTILIZANDO CATALISADOR DE PALÁDIO SUPORTADO EM CARVÃO ATIVO

HIDROGENAÇÃO DO BREU UTILIZANDO CATALISADOR DE PALÁDIO SUPORTADO EM CARVÃO ATIVO HIDROGENAÇÃO DO BREU UTILIZANDO CATALISADOR DE PALÁDIO SUPORTADO EM CARVÃO ATIVO A. BARTELS e E. JORDÃO Universidade Estadual de Campinas, Departamento de Engenharia Química E-mail para contato: ana.bartels@evonik.com

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS CATALISADORES HEXALUMINATOS LaMnAl 11 O 19 e La 0,7 Sr 0,3 MnAl 11 O 19 NA REAÇÃO DE COMBUSTÃO DO METANO

AVALIAÇÃO DOS CATALISADORES HEXALUMINATOS LaMnAl 11 O 19 e La 0,7 Sr 0,3 MnAl 11 O 19 NA REAÇÃO DE COMBUSTÃO DO METANO AVALIAÇÃO DOS CATALISADORES HEXALUMINATOS LaMnAl 11 O 19 e La 0,7 Sr 0,3 MnAl 11 O 19 NA REAÇÃO DE COMBUSTÃO DO METANO Laiza de Souza Santos (1); Vanessa Pereira Gonzaga Santos (2); Soraia Teixeira Brandão

Leia mais

Efeito das Condições de Preparação nas Características dos Óxidos Mistos CeO 2 -ZrO 2 Obtidos pelo Método de Coprecipitação

Efeito das Condições de Preparação nas Características dos Óxidos Mistos CeO 2 -ZrO 2 Obtidos pelo Método de Coprecipitação PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Sonia Letichevsky Efeito das Condições de Preparação nas Características dos Óxidos Mistos CeO 2 -ZrO 2 Obtidos pelo Método de Coprecipitação Dissertação

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE VANÁDIO E POTÁSSIO SOBRE Nb- Al NA DESIDROGENAÇÃO OXIDATIVA DO PROPANO

INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE VANÁDIO E POTÁSSIO SOBRE Nb- Al NA DESIDROGENAÇÃO OXIDATIVA DO PROPANO INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE VANÁDIO E POTÁSSIO SOBRE Nb- Al NA DESIDROGENAÇÃO OXIDATIVA DO PROPANO M. A. de OLIVEIRA 1, J. A. J. RODRIGUES 2 e G. G. CORTEZ 1,* 1 Escola de Engenharia de Lorena - USP, Departamento

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES TÉCNICAS DE IMPREGNAÇÃO DO ÓXIDO DE CÉRIO VISANDO A SUA UTILIZAÇÃO COMO PROMOTOR EM CATALISADORES DE FISCHER-TROPSCH

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES TÉCNICAS DE IMPREGNAÇÃO DO ÓXIDO DE CÉRIO VISANDO A SUA UTILIZAÇÃO COMO PROMOTOR EM CATALISADORES DE FISCHER-TROPSCH AVALIAÇÃO DE DIFERENTES TÉCNICAS DE IMPREGNAÇÃO DO ÓXIDO DE CÉRIO VISANDO A SUA UTILIZAÇÃO COMO PROMOTOR EM CATALISADORES DE FISCHER-TROPSCH Franciele Oliveira Costa (1) ; Bianca Viana de Sousa (2) 1 Universidade

Leia mais

TRANSPORTADORES DE OXIGENIO NiAl 2 O 4 /θ-al 2 O 3 APLICÁVEIS A PROCESSOS COM RECIRCULAÇÃO QUÍMICA.

TRANSPORTADORES DE OXIGENIO NiAl 2 O 4 /θ-al 2 O 3 APLICÁVEIS A PROCESSOS COM RECIRCULAÇÃO QUÍMICA. TRANSPORTADORES DE OXIGENIO NiAl 2 O 4 /θ-al 2 O 3 APLICÁVEIS A PROCESSOS COM RECIRCULAÇÃO QUÍMICA. R. D. Barbosa 1,2, G. M. da Cruz. 1, P. H. L. N. A. Santos 1,2, G. G. Cortez 2, J. A. J. Rodrigues 1

Leia mais

AVALIAÇÃO COMPARATIVA DOS PROCESSOS DE REFORMA DO METANO A VAPOR E AUTOTÉRMICA PARA PRODUÇÃO DE GÁS DE SÍNTESE

AVALIAÇÃO COMPARATIVA DOS PROCESSOS DE REFORMA DO METANO A VAPOR E AUTOTÉRMICA PARA PRODUÇÃO DE GÁS DE SÍNTESE 4 o PDPETRO, Campinas, SP 5.2.132-1 1 21-24 de Outubro de 27 AVALIAÇÃO COMPARATIVA DOS PROCESSOS DE REFORMA DO METANO A VAPOR E AUTOTÉRMICA PARA PRODUÇÃO DE GÁS DE SÍNTESE Aleksándros El Áurens Meira de

Leia mais

Produção de hidrogênio com captura simultânea de CO 2 sob catalisador Ni/CaO.Ca 12 Al 14 O 33

Produção de hidrogênio com captura simultânea de CO 2 sob catalisador Ni/CaO.Ca 12 Al 14 O 33 Produção de hidrogênio com captura simultânea de CO 2 sob catalisador Ni/CaO.Ca 12 Al 1 O 33 Moisés R. Cesário 1,2*, Claire Courson 1, Bráulio S. Barros 3, Dulce M. A. Melo 2, Alan Kiennemann 1 1 Université

Leia mais

PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE CATALISADORES DE NÍQUEL SUPORTADOS EM CÉRIA PARA OBTENÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DO ETANOL

PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE CATALISADORES DE NÍQUEL SUPORTADOS EM CÉRIA PARA OBTENÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DO ETANOL PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE CATALISADORES DE NÍQUEL SUPORTADOS EM CÉRIA PARA OBTENÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DO ETANOL A. B. Urbaninho, V.S. Bergamaschi, J. C. Ferreira*, Instituto

Leia mais

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A revisão bibliografia desse trabalho foi centrada em aspectos ligados à preparação dos sistemas CeO 2 -ZrO 2 e aos associados à caracterização desses sistemas. 2.1. PREPARAÇÃO

Leia mais

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA ADIÇÃO DE VANÁDIO E POTÁSSIO SOBRE ALUMINA DE TRANSIÇÃO

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA ADIÇÃO DE VANÁDIO E POTÁSSIO SOBRE ALUMINA DE TRANSIÇÃO AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA ADIÇÃO DE VANÁDIO E POTÁSSIO SOBRE ALUMINA DE TRANSIÇÃO M. S. P. MARTINS 1, J. A. J. RODRIGUES 2 e G. G. CORTEZ 1 1 Escola de Engenharia de Lorena - USP Departamento de Engenharia

Leia mais

Produção de gás de síntese a partir do metano sobre catalisadores de NiO/CeO 2 : efeito do solvente utilizado no método de preparo.

Produção de gás de síntese a partir do metano sobre catalisadores de NiO/CeO 2 : efeito do solvente utilizado no método de preparo. Produção de gás de síntese a partir do metano sobre catalisadores de NiO/O 2 : efeito do solvente utilizado no método de preparo. Y. J. O. ASENCIOS 1*, K. F. M. ELIAS 2, A. ZAWADSKI 2, E. M. ASSAF 2, 1

Leia mais

Estudo do Efeito da Dopagem da Alumina com Cério em Catalisadores Pt/CeZrO 2 /Al 2 O 3 na Reação de Oxidação Parcial do Metano

Estudo do Efeito da Dopagem da Alumina com Cério em Catalisadores Pt/CeZrO 2 /Al 2 O 3 na Reação de Oxidação Parcial do Metano UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA Estudo do Efeito da Dopagem da Alumina com Cério em Catalisadores Pt/CeZrO 2 /Al 2 O 3

Leia mais

SÍNTESE DE SISTEMAS CATALÍTICOS CERÂMICOS DE CuO/CeO 2 DESTINADOS A REAÇÃO DE OXIDAÇÃO PREFERENCIAL DO CO

SÍNTESE DE SISTEMAS CATALÍTICOS CERÂMICOS DE CuO/CeO 2 DESTINADOS A REAÇÃO DE OXIDAÇÃO PREFERENCIAL DO CO SÍNTESE DE SISTEMAS CATALÍTICOS CERÂMICOS DE CuO/ DESTINADOS A REAÇÃO DE OXIDAÇÃO PREFERENCIAL DO CO L. S. Neiva 1* ; M. A. Ribeiro 1 ; A. Bispo 1 ; L. Gama 1 1 Unidade Acadêmica de Engenharia de Materiais,

Leia mais

LABORATÓRIO DE CATÁLISE

LABORATÓRIO DE CATÁLISE Ambiente e Novas Fontes de Combustível LABORATÓRIO DE CATÁLISE Materiais Avançados LABORATÓRIO DE CATÁLISE INTRODUÇÃO INFRAESTRUTURAS PROJECTOS COOPERAÇÃO/CONTACTOS INTRODUÇÃO A actividade desenvolvida

Leia mais

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE ÓXIDOS NANOESTRUTURADOS

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE ÓXIDOS NANOESTRUTURADOS SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE ÓXIDOS NANOESTRUTURADOS Aluna: Mariana Heringer Bouças Orientador: Prof. Roberto Ribeiro de Avillez Introdução Este projeto procura sintetizar diferentes óxidos simples e compostos

Leia mais

RESUMO. Junivaldo Mendonça Lemos (IC) 1, Jaldyr de Jesus Gomes Varela Júnior(PG) 1 e Auro Atsushi Tanaka(PQ) 1

RESUMO. Junivaldo Mendonça Lemos (IC) 1, Jaldyr de Jesus Gomes Varela Júnior(PG) 1 e Auro Atsushi Tanaka(PQ) 1 RESUMO ESTUDOS DA ELETROOXIDAÇÃO DO ETILENO GLICOL SOBRE CATALISADORES Pt/C 20%, Pt 1 Rh 1 /C 20%, Pt 2 Rh 1 /C 20%, Pt 3 RH 1 /C 20% PREPARADOS PELO MÉTODO DE REDUÇÃO POR ÁLCOOL. Junivaldo Mendonça Lemos

Leia mais

PURIFICAÇÃO E TRATAMENTO QUÍMICO DE CARBONO PARA APLICAÇÃO EM SÍNTESE DE CATALISADORES DE PLATINA

PURIFICAÇÃO E TRATAMENTO QUÍMICO DE CARBONO PARA APLICAÇÃO EM SÍNTESE DE CATALISADORES DE PLATINA EXATAS E DA TERRA PURIFICAÇÃO E TRATAMENTO QUÍMICO DE CARBONO PARA APLICAÇÃO EM SÍNTESE DE CATALISADORES DE PLATINA FLORES ARIAS, David Nahuel Estudante do Curso de Engenharia de Energías- ILATIT- UNILA

Leia mais

Inicialmente a oxidação do metano em altas temperaturas pode ser realizada através da reação: CH 4 + O2 = CH 3 + HO 2 Ou por: CH 4 + M = CH 3 + H + M

Inicialmente a oxidação do metano em altas temperaturas pode ser realizada através da reação: CH 4 + O2 = CH 3 + HO 2 Ou por: CH 4 + M = CH 3 + H + M 1 1. Introdução O aumento da produção mundial de aço aliada à crescente preocupação com questões ambientais, tem exigido do setor siderúrgico a melhoria dos processos já existentes e o desenvolvimento

Leia mais

CATALISADORES DE FE PARA A CONVERSÃO DE METANO A FORMALDEÍDO

CATALISADORES DE FE PARA A CONVERSÃO DE METANO A FORMALDEÍDO CATALISADORES DE FE PARA A CONVERSÃO DE METANO A FORMALDEÍDO M. E. A. FERNANDES 1, L. TRAVALLONI 1, M. A. P. DA SILVA 1 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Engenharia de Química E-mail

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE CATALISADORES À BASE DE ÓXIDOS MISTOS PARA A DECOMPOSIÇÃO DO MONOPROPELENTE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO

DESENVOLVIMENTO DE CATALISADORES À BASE DE ÓXIDOS MISTOS PARA A DECOMPOSIÇÃO DO MONOPROPELENTE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO DESENVOLVIMENTO DE CATALISADORES À BASE DE ÓXIDOS MISTOS PARA A DECOMPOSIÇÃO DO MONOPROPELENTE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO Luís Gustavo Ferroni Pereira Orientador: Dr. Ricardo Vieira São José dos Campos, 05

Leia mais

3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL

3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL 3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL 3.1. PREPARAÇÃO DOS CATALISADORES Foram preparados catalisadores de Fe e Co suportados na zeólita KL e HL e na peneira molecular MCM-41. A peneira molecular mesoporosa MCM-41

Leia mais

ESTUDO DAS PROPRIEDADES CATALÍTICAS DE V-K-Nb-Al NA REAÇÃO DE DECOMPOSIÇÃO DO ISOPROPANOL

ESTUDO DAS PROPRIEDADES CATALÍTICAS DE V-K-Nb-Al NA REAÇÃO DE DECOMPOSIÇÃO DO ISOPROPANOL ESTUDO DAS PROPRIEDADES CATALÍTICAS DE V-K-Nb-Al NA REAÇÃO DE DECOMPOSIÇÃO DO ISOPROPANOL M. A. de OLIVEIRA 1, J. A. J. RODRIGUES 2 e G. G. CORTEZ 1,* 1 Escola de Engenharia de Lorena - USP, Departamento

Leia mais

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA MgO-CeO 2 OBTIDO POR INTERMÉDIO DO MÉTODO DOS PRECURSORES POLIMÉRICOS

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA MgO-CeO 2 OBTIDO POR INTERMÉDIO DO MÉTODO DOS PRECURSORES POLIMÉRICOS SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA MgO-CeO 2 OBTIDO POR INTERMÉDIO DO MÉTODO DOS PRECURSORES POLIMÉRICOS C. S. PINTO 1, E. A. V. FERRI 1 1 Universidade tecnológica Federal do Paraná, Curso de Bacharelado

Leia mais

HIDROGÊNIO CQ133 FSN

HIDROGÊNIO CQ133 FSN HIDROGÊNIO CQ133 FSN GASES NOBRES CQ133 FSN HIDROGÊNIO o hidrogênio é o elemento mais abundante do universo com 92% seguido do hélio (7%) e os demais elementos (1%); é quarto elemento mais abundante na

Leia mais

Estudo do potencial catalítico do espinélio CoFe2O4 na oxidação de matéria orgânica oriunda da pirólise da madeira

Estudo do potencial catalítico do espinélio CoFe2O4 na oxidação de matéria orgânica oriunda da pirólise da madeira Estudo do potencial catalítico do espinélio CoFe2O4 na oxidação de matéria orgânica oriunda da pirólise da madeira 1. Introdução Aluno: Felipe Rozenberg Orientador: Rogério N. C. de Siqueira A biomassa

Leia mais

OBTENÇÃO DE HIDROCARBONETOS SUPERIORES A PARTIR DA CONVERSÃO DO BIOETANOL SOBRE CATALISADORES Ni/ZSM-5

OBTENÇÃO DE HIDROCARBONETOS SUPERIORES A PARTIR DA CONVERSÃO DO BIOETANOL SOBRE CATALISADORES Ni/ZSM-5 OBTENÇÃO DE HIDROCARBONETOS SUPERIORES A PARTIR DA CONVERSÃO DO BIOETANOL SOBRE CATALISADORES Ni/ZSM-5 D. LIMA 1 e O. W. P. LOPEZ 1 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Engenharia

Leia mais

PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO COMPÓSITO NANOTUBOS DE CARBONO/FERRITA POR PROCESSO HIDROTÉRMICO.

PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO COMPÓSITO NANOTUBOS DE CARBONO/FERRITA POR PROCESSO HIDROTÉRMICO. PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO COMPÓSITO NANOTUBOS DE CARBONO/ERRITA POR PROCESSO HIDROTÉRMICO. E. L. oletto 1 ; J. S. Salla 1 ; J. S. Oliveira 1 1-Departamento de Engenharia Química Universidade ederal

Leia mais

5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS 5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS TÍTULO DO TRABALHO: Produção de hidrogênio, gás de síntese pelo processo de reforma seca do metano desenvolvido em reator de leito

Leia mais

Lista de Exercícios Lei de Hess, Cinética Química e Equilíbrio Químico Prof. Benfica

Lista de Exercícios Lei de Hess, Cinética Química e Equilíbrio Químico Prof. Benfica Lista de Exercícios Lei de Hess, Cinética Química e Equilíbrio Químico Prof. Benfica 1) A entalpia da reação (I) não pode ser medida diretamente em um calorímetro porque a reação de carbono com excesso

Leia mais

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Blucher Chemical Engineering Proceedings Dezembro de 2014, Volume 1, Número 1 X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Influência da pesquisa em Engenharia Química no desenvolvimento

Leia mais

COLÉGIO MONJOLO 1 SEMESTRE QUÍMICA PROF. RICARDO MENON

COLÉGIO MONJOLO 1 SEMESTRE QUÍMICA PROF. RICARDO MENON COLÉGIO MONJOLO 1 SEMESTRE - 2018 QUÍMICA PROF. RICARDO MENON Aluno(a): Série: SuperExatas LISTA DE EXERCÍCIOS EQUILÍBRIO QUÍMICO 1) Escreva a equação de equilíbrio para as seguintes reações: a) N2(g)

Leia mais

PREPARAÇÃO DE CATALISADORES DE NÍQUEL E CÉRIO SUPORTADOS EM CARVÃO DE COCO

PREPARAÇÃO DE CATALISADORES DE NÍQUEL E CÉRIO SUPORTADOS EM CARVÃO DE COCO PREPARAÇÃO DE CATALISADORES DE NÍQUEL E CÉRIO SUPORTADOS EM CARVÃO DE COCO *João. C. Ferreira 1, Roger V. Cavallari 1, Felipe A. e Silva 1, Thenner. S. Rodrigues 1, Júlio César M. Silva 1, Vanderlei. S.

Leia mais

CO2: Tecnologia de Captura em Sólidos Adsorventes

CO2: Tecnologia de Captura em Sólidos Adsorventes CO2: Tecnologia de Captura em Sólidos Adsorventes E Q U I P A Q 1 F Q I 0 1 _ 1 : E S T U D A N T E S & A U T O R E S : F R A N C I S C A L E A L G E R S O N T R I S T Ã O H E L E N A C R U Z H U G O M

Leia mais

PAG Química Estequiometria

PAG Química Estequiometria 1. 2. 3. Em países de clima desfavorável ao cultivo de cana-de-açúcar, o etanol (C 2 H 6 O) é sintetizado através da reação de eteno (C 2 H 4 ) com vapor de água, a alta temperatura e alta pressão, segundo

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ACIDEZ/TEOR DE Cu NO DESEMPENHO DE CATALISADORES 0,1%K 2 O/Cu/Nb 2 O 5, USADOS NA REFORMA DO ETANOL COM VAPOR D`ÁGUA.

INFLUÊNCIA DA ACIDEZ/TEOR DE Cu NO DESEMPENHO DE CATALISADORES 0,1%K 2 O/Cu/Nb 2 O 5, USADOS NA REFORMA DO ETANOL COM VAPOR D`ÁGUA. INFLUÊNCIA DA ACIDEZ/TEOR DE Cu NO DESEMPENHO DE CATALISADORES 0,1%K 2 O/Cu/, USADOS NA REFORMA DO ETANOL COM VAPOR D`ÁGUA. 1 Camila I. Dias, 1 Isabela Dancini, 2 Christian G. Alonso, 3 Nádia R. C. Fernandes-Machado

Leia mais