Abordagem Novoclássica e Sobrevivência da Teoria Quantitativa da Moeda Clássica Fernando Nogueira da Costa

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1 Abordagem Novoclássica e Sobrevivência da Teoria Quantitativa da Moeda Clássica Fernando Nogueira da Costa Professor-adjunto/livre-docente Instituto de Economia Universidade Estadual de Campinas UNICAMP Cidade Universitária Zeferino Vaz Caixa Postal Campinas SP - Brasil fercos@eco.unicamp.br Resumo: O êxito da política monetária anti-cíclica, segundo a abordagem novoclássica, depende de ou o governo surpreender ou enganar os cidadãos, ou, o que acaba tendo o mesmo efeito, estes agentes carecerem da informação necessária. A informação superior da autoridade monetária sobre a estrutura econômica ou sobre sua própria regra de política econômica, em relação à do público, lhe dá vantagem de informação. Pode, assim, surpreender aos agentes econômicos possuidores de contratos de longo prazo e obter resultados transitórios, com efeitos de curto prazo sobre a produção e o emprego. Com esta argumentação, supostamente, ficaria clara a falta de efetividade da política monetária sistemática, pois poderia ser neutralizada. Somente a flutuação monetária não antecipada, com algum elemento errático e/ou aleatório, surpreenderia, produzindo efeitos reais. A moeda torna-se não-neutra, quando sua oferta não é controlada sistematicamente. Nestas circunstâncias, a versão forte do Monetarismo II enfraquece: os novoclássicos usam então o mesmo conceito de ilusão monetária do Monetarismo I, com a violação do próprio postulado da homogeneidade das informações. Para economista novo-clássico, isto é, reapresentação moderna do velho monetarista, qualquer regra de política econômica é boa se é anunciada e conhecida do público. Sendo sistemática, mantida persistentemente, não tem efeito real. A idéia central é a mesma a velha idéia da Teoria Quantitativa da Moeda: a economia já tem definida pelo mercado a posição ótima desejada. A intervenção governamental só a atrapalharia. Palavras-chave: Teoria Monetária Política Monetária Classificação JEL: B13 B31

2 A idéia básica do modelo de equilíbrio geral é que, aos preços apropriados, as quantidades totais demandadas são iguais às quantidades totais ofertadas. Não há negociações com falsos preços. Os preços sustentáveis de equilíbrio são descobertos via mercado, que é o meio prático de resolver o sistema de intenções condicionais dos participantes. O equilíbrio é a compatibilização mútua dos planos individualizados. O mercado opera de maneira idealizada pelos tâtonnements de Walras e recontratos de Edgeworth. No processo de tateio seqüencial recorrente, as reconciliações de ações se dão através de mecanismo de contratações virtuais sucessivas. A figura metafórica do "leiloeiro walrasiano" possui o papel de promover o reajuste de preços relativos com base nos contratos virtuais. A escolha da ação por parte de cada agente econômico deve ser baseada em conhecimento adequado. O papel do mecanismo de equilíbrio produz o resultado paradoxal de escolhas simultâneas baseadas em conhecimento mútuo das decisões dos concorrentes. Se as informações são assimétricas, surgem desequilíbrios. Para a noção de equilíbrio, as ações têm de ser consistentes e sistemáticas. Só assim produzem aprendizagem. As repetições distinguem-se das contingências que, por não se repetirem, não são teorizáveis. A hipótese do modelo de equilíbrio é que os resultados observados correspondem ao que os agentes planejaram fazer, sem receberem comando, tomando decisões descentralizadas e/ou descoordenadas. O equilíbrio é situação idealizada em que os agentes têm confirmadas suas expectativas, revelando a consistência de cada indivíduo com seu contexto, tanto com seus recursos quanto com outros agentes. Para os neo-walrasianos, as informações dadas pelo contexto são divulgadas via "vetor preços". O modelo de equilíbrio geral, através de variações dos preços relativos, iguala a demanda à oferta em todos os mercados, resolvendo o problema de coordenação, em economias descentralizadas, via livre mercado. A evolução histórica recente da Teoria Quantitativa da Moeda teve como suporte as hipóteses do modelo neoclássico walrasiano. Amadeo as sintetiza corretamente 1 : 1) os agentes econômicos maximizam suas funções de utilidade e lucro, isto é, agem racionalmente: as firmas igualam o salário à produtividade marginal do trabalho, os trabalhadores igualam-no à desutilidade marginal do trabalho, outros agentes agem segundo os postulados de otimização das curvas de utilidade; 2) os mercados ajustam-se via preços (market clear): os preços são flexíveis e agem como variáveis de ajuste para movimentos da oferta e/ou demanda; 3) todos os agentes têm informação perfeita e jamais se enganam: todos conhecem, sem custos e perfeitamente, variações dos preços relativos. Nestas circunstâncias, nenhum recurso estará involuntariamente ocioso, todo agente estará na melhor posição possível. O estoque de moeda serve apenas para monetizar as transações que correspondem ao nível de pleno emprego. Se a quantidade de moeda crescer mais rápido que o produto, vale a Teoria Quantitativa da Moeda: o nível geral de preços crescerá. A expansão monetária é neutra: não atinge nem os preços relativos, nem a taxa de crescimento do produto. 1 AMADEO SWAELEN, Edward. Desemprego, Salários e Preços: um estudo comparativo de Keynes e o pensamento macroeconômico da década de RJ, VI Prêmio BNDES, 1982.

3 A novidade, tanto no modelo monetarista quanto no novo-clássico, é a terceira hipótese, a respeito do tipo e grau de informação de que se pode dispor e do modo como se formam expectativas quanto ao futuro. No modelo monetarista, com "expectativa racional com hipótese fraca", ou melhor, expectativa adaptativa, apenas as duas primeiras hipóteses do modelo de equilíbrio geral walrasiano vigoram. Os agentes não conhecem o "modelo relevante", o que possibilita enganos quanto ao futuro. Nem todos têm a mesma expectativa: pode haver expectativas "erradas". Com imperfeições no sistema de informações, os agentes confundem variações de preços relativos com as do nível geral de preços, o que retarda o ajuste. Amadeo resume a argumentação de Friedman. "Existe uma taxa de desemprego natural, determinada a partir do equilíbrio no mercado de trabalho. O nível de emprego natural corresponde ao pleno emprego a menos de fricções no mercado de trabalho derivadas, principalmente, de informações imperfeitas. A demanda de trabalho das firmas é dada pela igualação do salário real à produtividade marginal do trabalho. Os trabalhadores igualam o salário real esperado à desutilidade marginal do trabalho. As hipóteses fundamentais deste modelo são que os preços ajustam-se instantaneamente a variações de oferta e/ou demanda e que, se os trabalhadores percebem uma redução do salário real, imediatamente reduzem a oferta de trabalho. Estes dois movimento de ajuste garantem o restabelecimento do equilíbrio, ou seja, da taxa de desemprego natural. Se há um aumento da demanda agregada estando a economia inicialmente em equilíbrio, o efeito imediato é a elevação dos preços. As firmas percebem isto instantaneamente e aumentam a demanda de trabalho. Por hipótese, os trabalhadores não percebem a redução do salário real e, iludidos pelo crescimento do salário nominal, aumentam a oferta de emprego. Tão logo percebam o crescimento dos preços, desempregam-se voluntariamente" 2. Portanto, "variações na demanda agregada são absorvidas no longo prazo (isto é, dado o tempo necessário para que os agentes se informem perfeitamente) por variações no nível de preços. No curto prazo, algum impacto pode haver sobre o nível de emprego e produto real" 3. A chamada escola novo-clássica se assenta sobre três pilares: 1) mercado em equilíbrio: a posição mais eficaz opera em sua taxa natural, pois os agentes fazem o que querem (ou o que os convém): é a posição desejada, mas não permanente; 2) monetarismo: hipótese de que os agentes usam este modo de raciocinar, implícito no modelo relevante da economia; 3) expectativas racionais: hipótese de que há conduta otimizadora por parte dos agentes, que segue determinado elemento estrutural, sistemático, esperado pela teoria, mas não pode prever algum elemento aleatório que produz ruídos, no canal de comunicação das informações estruturais, indutores de erros, só superados posteriormente, caso o evento se repita. 2 3 idem; ibidem; pp. 119/120. id.; ibid.; p. 121.

4 A expectativa racional não é equivalente à previsão perfeita, significa simplesmente que o agente não erra sistematicamente. Pode haver perdas aleatórias no mercado, mas não sistemáticas. No modelo de expectativas adaptativas, o futuro é visto como extrapolação do passado, as decisões são tomadas com base na experiência e não como impulso inovador, cuja impetuosidade foge do comportamento convencional. As expectativas racionais se formam tendo em conta toda a informação relevante disponível, no momento da decisão, olhando-se "para frente" (futuro) e "em volta" (informação contemporânea), mais do que "para trás" (passado). A informação tem custo, não é gratúita: por que então desprezar informações correntes? Na versão fraca, se permanece agindo do mesmo modo que no passado; na versão forte, há a suposição de que os agentes têm uma teoria para previsão que leva ao acerto, ou seja, uma distribuição subjetiva de probabilidades próxima à realidade dos comportamentos observados. A repetição é mecanismo de aprendizado, referência para expectativa racional. O fracasso da previsão de alcance de meta de política econômica ocorre em função da adaptação criativa. Não se manipula o público, que age e reage. Os comportamentos inesperados mudam contextos institucionais e parâmetros. O que ocorreu no passado não garante que ocorrerá o mesmo no futuro: não há regularidade que garanta determinação histórica. O agente especulador é inovador que diverge, antecipa posições, busca vantagem competitiva, possui tendência à desigualar. Age com base em impulsos divergentes, buscando diferenças que propiciam quase-renda não normal, pela sua capacidade de inovação. Discorda-se do novoclassicismo na medida em que o comportamento racional não é único, ou seja, não existe uma única racionalidade. O mundo econômico sob inovações é não estacionário, impossibilita cálculos de probabilidade. Os eventos não podem ser representados, dentro de certa margem de erro, por função de probabilidade, porque o espaço amostral varia ao longo do tempo. Ao contrário do que os autores neoclássicos sugerem, as funções de distribuição de probabilidades, objetivas no mercado e subjetivas dos agentes, não convergem. Os agentes não aprendem, em sentido crescente, de maneira a convergirem. Quando o mercado é visto como jogo não cooperativo, onde cada participante desconhece as decisões dos demais, não há como assegurar a convergência para algum equilíbrio. O sistema de mercado não tem como sincronizar as decisões da pluralidade dos agentes. Cada qual se dedica ao exercício de adivinhar o que seus concorrentes pensam, ou seja, busca sintonizar suas expectativas com as dos demais, na medida que as estratégias dos adversários pertençam a campo conjecturável. A questão se coloca a respeito da possibilidade de cada agente econômico descobrir o que os outros pensam, ou melhor, sobre o grau de confiança de cada agente em extrapolar suas próprias opiniões para a coletividade. O problema de interdependência estratégica trata da interação, ação mútua entre os agentes, em confronto com a iteração, ato de iterar ou repetir seqüência de operações, em que o objeto de cada qual é o resultado da precedente. Economia não é laboratório com condições do contexto controladas, em que vigora o princípio da indução. Se determinada experiência leva ao mesmo resultado em grande número de vezes, é provável que o resultado voltará a se repetir sempre que a experiência ocorrer.

5 Essas colocações são críticas à visão novo-clássica a respeito da influência da política monetária na evolução cíclica. Nesta ótica, o ciclo econômico é visto como sucessão de equilíbrios devido à informação flutuante. A diferenciação da velocidade de circulação de informações por agente leva à defasagem de recepção, ou seja, informação incompleta. Ligando ciclo à temporalidade da circulação de informações, não há possibilidade de ciclo longo, pois é implausível que, neste período, a informação não se socialize. O "desvio" cíclico revela que a evolução cíclica real é vista como afastamento da trajetória estrutural natural por comportamento cíclico que ocorre quando agentes verificam que preços correntes estão distintos dos preços esperados. Tendem a interpretar a dispersão como variações de preços relativos e não como alteração absoluta do nível geral de preços. O agente, induzido a pensar que algo aconteceu em seu mercado e não em outros, toma decisão de produção, em função da aparente alta relativa de seus preços. No entanto, os preços relativos são os mesmos, se as preferências dos consumidores não se modificam. Assim, a lucratividade não se altera. O erro de previsão do nível geral de preços é comumente ilustrada com a chamada história das ilhas. Empresas e trabalhadores operariam em espécie de arquipélago compostas de ilhas desinformadas. Entre elas, a comunicação não é perfeita: agentes percebem apenas aumento do preço do produto gerado em sua própria ilha e não o aumento do nível de todos os preços no arquipélago. Lucas generaliza a idéia de Friedman: enquanto os empresários precisam conhecer apenas os preços de seus produtos e os salários que pagam, os trabalhadores não dispõem de modelo com relação entre o nível local e o nível geral dos preços para determinar seu salário real. Ela está restrita ao mercado de trabalho e à ilusão monetária dos trabalhadores, mas Lucas a extrapola para todos os mercados e os agentes da economia. A presença da ilusão monetária é invocada pelos monetaristas, para ter em conta a não-neutralidade da moeda a curto prazo. No entanto, os novoclássicos reagem, argumentando que a ilusão monetária contradiz o paradigma de maximização da teoria microeconômica, constituindo em explicação simplista para fenômeno que não cabe no modelo de equilíbrio geral. Comportamento irracional nesse modelo seria a resposta racional a problema de coordenação sistêmica. As condutas não racionais de alguns criariam oportunidade de benefício de mercado para outros. No entanto, a especulação e a arbitragem levariam a rápido equilíbrio não cíclico, se as flutuações fossem recorrentes e sistemáticas. Haveria revisão de expectativas cada vez que chegasse nova informação relevante. Esta viria por caminho aleatório, sendo impossível prever se terá conteúdo positivo ou negativo. Dispor de informação adicional permitiria melhorar predição futura. Pela Hipótese do Mercado Eficiente, ninguém conseguiria acertar sempre, ficando acima da média do mercado. Via expectativas racionais, basta alguém dispor de nova informação, que os serviços de predição dos economistas, ou seja, os modelos dos leiloeiros-econometristas socializariam o conhecimento... Assim, qualquer expectativa de expansão monetária produziria aumento de preços efetivo ainda antes de que tenha aumentado realmente a massa monetária. Com expectativas racionais extremas e perfeito conhecimento, variações de preços seriam instantâneas. Há, portanto, necessidade de distinguir entre expansão monetária esperada, que produz efeito preço (nominal), e inesperada, que traz efeito produção (real).

6 O êxito da política monetária anti-cíclica, segundo a abordagem novoclássica, depende de ou o governo tomar de surpresa e enganar os cidadãos, ou, o que acaba tendo o mesmo efeito, estes agentes carecerem da informação necessária. A informação superior da autoridade monetária sobre a estrutura econômica ou sobre sua própria regra de política econômica, em relação ao público, lhe dá vantagem de informação. Pode, assim, surpreender aos agentes econômicos com contratos de longo prazo firmados e obter resultados transitórios, com efeitos de curto prazo sobre a produção e o emprego. Com esta argumentação, supostamente, ficaria clara a falta de efetividade da política monetária sistemática, pois poderia ser neutralizada. Somente a flutuação monetária não antecipada, com algum elemento errático e/ou aleatório, surpreende, produzindo efeitos reais. A moeda é não-neutra, quando sua oferta não é controlada sistematicamente. Nestas circunstâncias, a versão forte do monetarismo II enfraquece: os novoclássicos aproximam-se do uso do conceito de ilusão monetária como a violação do postulado da homogeneidade das informações, em que há reação ao potencialmente observável distinta da reação à percepção defasada. Para economista novo-clássico, isto é, reapresentação moderna do velho monetarista, qualquer regra de política econômica é boa se é anunciada e conhecida do público, sistemática, mantida persistentemente, pois assim não tem efeito real... A idéia central é a mesma a velha idéia da Teoria Quantitativa da Moeda de que a economia já tem definida pelo mercado sua posição ótima desejada. Em equilíbrio, só possui taxa natural de desemprego voluntário. A política monetária discricionária ou é a favor disso e é então inócua, ou é contra e torna-se ineficaz ou desestabilizadora. A abordagem novoclássica não se saiu muito bem em explicar o importante papel da moeda nas flutuações econômicas. Contudo, deve-se reconhecer que algumas autoridades nessa corrente de pensamento já avaliam-na criticamente. É o caso de Barro 4. Em suas próprias palavras, a explicação para as principais não-neutralidades da moeda de curto prazo foi prioridade mal colocada para a abordagem novo-clássica. Alguma evidência empírica dá suporte a esta conclusão; por exemplo, a observação de que a correlação da atividade econômica real com agregados monetários amplos é maior do que a correlação com a base monetária ou o nível de preços, ou a descoberta de que os efeitos reais da quantidade de moeda são fracos desde que o comportamento das taxas de juros nominais seja mantido constante. Esses resultados sugerem que respostas endógenas da moeda, parcialmente devido ao comportamento do policymakers e parcialmente ao funcionamento do sistema financeiro, podem explicar a maioria das correlações entre a moeda e a atividade econômica. Implicitamente, reconhece a validade do Postulado da Endogeneidade de Teoria Alternativa da Moeda. 4 BARRO, Robert J.. Novos-clássicos e Keynesianos, ou os Mocinhos e os Bandidos. Literatura Econômica. RJ, ANPEC-IPEA, Número Especial - junho de p. 6.

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