PRODUÇÃO DE ONSETS COMPLEXOS E DE FRICATIVAS POR CRIANÇAS DE 2 ANOS E RELAÇÕES COM DADOS DE ESCRITA NA ALFABETIZAÇÃO

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1 PRODUÇÃO DE ONSETS COMPLEXOS E DE FRICATIVAS POR CRIANÇAS DE 2 ANOS E RELAÇÕES COM DADOS DE ESCRITA NA ALFABETIZAÇÃO Cátia de Azevedo Fronza Micheli Stein Maíra Ferrari Reis RESUMO: Este artigo reflete sobre a produção de onsets complexos e de fricativas por crianças em idade inicial de 2 anos. Algumas dessas ocorrências remetem a dados de escrita semelhantes aos verificados em textos de alunos das séries iniciais do ensino fundamental. Como os dados de fala resultam de coletas longitudinais, destacam-se os usos (adequados ou não) da sílaba CCV e dos fonemas /f, v, s, z, S, Z/ em relação ao alvo adulto. Tais reflexões auxiliam os profissionais do ensino, pois trazem informações sobre aspectos relevantes da linguagem da criança. Palavras-chave: Fonologia; Onset complexo; Fricativas; Alfabetização Introdução A aquisição da linguagem é, sem dúvida, um dos férteis campos de estudo da Lingüística. Investigar como se constrói a relação que o falante estabelece com a sua língua é um desafio estimulante e, ao mesmo tempo, inquietante, pois há muito a compreender sobre o modo como a criança se vale de estratégias para dominar a linguagem. Neste contexto, tem-se como objetivo aprimorar e detalhar estudos a respeito da aquisição de fala e de escrita. Entende-se que ambas as modalidades de aquisição evidenciam processos que pressupõem etapas de construção de conhecimento e podem apresentar características comuns. Assim, a necessidade de se averiguar a produção de palavras no momento de aquisição da fala concomitantemente à da escrita faz-se imprescindível para verificar como se dá, ou não, a relação entre ambas as modalidades. Por este motivo, em 2004, deu-se início ao estudo Produção de vogais e de consoantes por crianças de 2 a 10 anos: evidências de fala e de escrita. Essa investigação partiu de considerações sobre pesquisas voltadas a textos escritos de crianças de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental (Varella, 1993; Fronza, 1999, 2003a, 2003b; Fronza e Geremias, 2002; Fronza e Varella, 2003a, 2003b), em que se verificaram ocorrências de palavras escritas muito semelhantes às faladas por crianças de 2 a 4 anos, no uso de encontros consonantais, como em abraço abaso, presentes pesentes, florzinha forsinha, chegaram segaram e loja loga. Exemplos de escrita como esses motivaram o estudo voltado para amostras longitudinais de fala de crianças de 2;0 a 3;7, cuja idade corresponde à faixa etária em que a maior parte de processos fonológicos operam (Ingram, 1989), acompanhado de um estudo transversal que se voltou à fala e/ou escrita de crianças de 3;8 a 10;0. Neste artigo destacam-se, então, procedimentos metodológicos da pesquisa e resultados obtidos. 146

2 1. Coleta de dados 1.1. Estudo longitudinal O estudo longitudinal consiste de coletas de fala com crianças em idade inicial de 2 anos. Esses contatos iniciaram-se em junho de As crianças são falantes monolíngües do português brasileiro, pertencem ao nível sócio-econômico cultural de classe média e não possuem limitações físicas ou cognitivas que possam exercer algum tipo de influência sobre a produção de fala. As coletas, a cada três semanas e com, aproximadamente, 20 minutos de duração, são realizadas nas escolas que as crianças regularmente freqüentam, mas também, por decisão dos pais, podem ocorrer nas próprias residências. Nesses momentos, as crianças são estimuladas a nomear objetos em meio a um momento de brincadeira e descontração. Para tanto, faz-se uso de uma sacola de brinquedos e de jogos como instrumentos de elicitação, renovados constantemente. Atualmente a pesquisa conta com 12 informantes, dos quais 7 integram o estudo desde o início. Devido ao desligamento de 8 informantes no final de 2004, foram incluídos 8 novos em 2005, mas houve o desligamento de 3 deles. Destaca-se, ainda, que essas coletas são gravadas em Mini-Disc, e os dados são transferidos para o formato wave, que possibilita a análise pelo software Multi Speech, da Kay Elemetrics Corp. Além disso, são feitas edições para excluir todos os dados que não são pertinentes às análises, tais como as falas das entrevistadoras ou as falas não compreensíveis das crianças. Por fim, são gravadas em CD a entrevista inteira, chamada de material bruto, e as palavras e/ou frases editadas. Para estas, é feita, ainda, a transcrição fonética ampla e posterior revisão por duas ou três integrantes da equipe de pesquisa. É importante registrar que se pretende acompanhar os informantes durante o processo de aquisição da escrita. Assim, as coletas mensais vão continuar sendo realizadas na medida em que forem aprovadas novas propostas de investigação. Os dados aqui apresentados referem-se à investigação que se iniciou em fevereiro de 2004 e foi concluída em janeiro de A pesquisa Explorando dados de fala e de escrita: aplicações da Teoria da Otimidade é uma proposta de estudo que dá andamento à coleta de dados e tem metas ainda mais abrangentes que serão explicitadas em outras oportunidades Estudo transversal O estudo transversal realizou-se através de coletas de fala e escrita com crianças de 3;8 a 10 anos. Foram realizadas 4 coletas com 57 alunos da Educação Infantil à 4ª série de duas escolas da rede privada de ensino de São Leopoldo, entre julho e dezembro de Nessas atividades, que ocorreram nas dependências das escolas, os alunos participavam, junto com a sua turma, da atividade de produção textual proposta pela professora titular da turma. As entrevistadoras presenciavam cada momento, da 1ª à 4ª série. Depois de ter concluído e revisado seu texto, o aluno era convidado a acompanhar a entrevistadora até uma outra sala, onde, então, era feita a coleta de fala. Inicialmente era solicitado ao aluno que contasse o que havia escrito no seu texto e depois fizesse a leitura deste. Após a leitura, a criança contava uma outra história a partir dos livros A menina e o dragão, Catarina e Josefina e Ritinha 147

3 Bonitinha, de Furnari (1990), e Truks (Furnari, 1992), considerados em ordem crescente de complexidade narrativa, que foram os motivadores na 1ª, na 2ª, na 3ª e na 4ª coletas, respectivamente. A criança recebia o livro, folheava para conhecer as gravuras e organizar sua narrativa e, depois, fazia a sua versão espontaneamente, ainda manuseando-o. Têm-se, desse modo, 225 coletas de fala (aproximadamente 2250 minutos) e 134 textos. É importante dizer que nas coletas de fala inserem-se os alunos da Educação Infantil, que, no entanto, não participaram das coletas de escrita, pois ainda não produziam textos. As coletas de fala também foram gravadas em Mini Disc e, assim como os dados do estudo longitudinal, estão sendo transferidos para o formato wave e editados. Por fim, está sendo gravado em CD-ROM o material bruto das 4 coletas de cada turma. 2. Resultados obtidos Destaca-se que, no âmbito deste artigo, apresentam-se reflexões sobre dados de fala coletados no estudo longitudinal. Com relação ao estudo transversal, no qual foram obtidos dados de fala e escrita de alunos da Educação Infantil à 4ª série, um olhar preliminar sobre os textos coletados permite observar dados de escrita como os apresentados no quadro 1. São destacados aqui dados de 1ª e 2ª séries pelo fato de, nessas séries, a maioria das crianças terem seus primeiros contatos com a língua escrita. Desse modo, esses textos apresentam o maior número de alterações, se comparados aos da 3ª e aos da 4ª série, como já foi destacado por Fronza (2004b). SD 2ª série Palavra Realização Palavra Realização porque prorque brincalhões bringalhans conversar comversar sobremesa sobre mesa de manhã demanhã foram forãm SJ 1ª série 2ª série Palavra Realização Palavra Realização preocupados perupado Gabriel gabiel brigando prigendo crescendo chesendo grandes trades enfeites em feites as outras a zotra nave nafe entrou endrou girafa jiraba grande gande viajando fiagando Quadro 1 Exemplos de alterações de escrita Como é possível observar no quadro, essas alterações encontradas na escrita remetem a dados que também podem ser identificados na produção oral de crianças pequenas, como no 148

4 caso de grande, pronunciada como [g )<dzi], e de nave, como [ nafi]. No primeiro exemplo, tanto na ocorrência de escrita de texto de 1ª série, conforme o quadro 1, quanto na de fala, tem-se a redução de encontro consonantal, ou seja, não houve a realização da estrutura silábica CCV, na qual as 2 consoantes caracterizam um onset complexo, por haver dois segmentos consonantais iniciando a sílaba. Partindo dos conhecimentos sobre a aquisição do sistema fonológico da língua, conforme Ribas (2004), essa é a estrutura silábica que apresenta mais complexidade e é a última a ser adquirida em português. Por outro lado, por que, na escrita, a criança não utiliza a seqüência completa, uma vez que já domina a produção desse tipo de seqüência? O caso de nafe, um dos casos de escrita da 2ª série, também encontra registros na produção oral infantil, embora numa fase bem inicial, como destaca Oliveira (2003, 2004). A alteração fonológica está na mudança do valor do traço [+sonoro] 1 para [- sonoro], caracterizando /v/ e /f/, respectivamente. Como já foi dito, nessa fase escolar, a criança normalmente não apresenta esse tipo de alteração na sua fala, mas assim escreve. Em razão dessas e de outras ocorrências de alterações de escrita, já verificadas nos estudos anteriores de Fronza (2003, 2004a, 2004b), optou-se por considerar neste artigo, inicialmente, palavras que apresentam consoantes em posição de onset complexo (C 1 C 2 V), para apresentar resultados obtidos no estudo sobre a aquisição dessa estrutura silábica desenvolvido por Gomes (2005), que selecionou 4 crianças, das 12 que integram o estudo longitudinal: dois meninos e duas meninas. Serão apresentados dados de 12 coletas para cada informante, totalizando aproximadamente minutos de gravação e 452 possibilidades de produção. Com o objetivo de preservar a identidade dos informantes, foram-lhes atribuídos os seguintes códigos: L, M, J e C. A partir dos dados obtidos, foram analisadas, além, obviamente, do uso de onsets complexos, as estratégias de reparo utilizadas pelos informantes. Estratégias de reparo, segundo Lamprecht (2004), caracterizam-se pelas estratégias utilizadas pelas crianças com o objetivo de adequar a realização do sistema-alvo (língua falada pelos adultos em seu contexto social) aos seus sistemas fonológicos, e indicam o que elas realizam no lugar de segmento(s) e/ou de estrutura(s) silábica(s) que desconhecem ou ainda não dominam. Os informantes do estudo em questão utilizaram sete estratégias de reparo diferentes, conforme o quadro 2, mas a mais utilizada foi o apagamento da líquida, como em brabo [ babu], branca [ b Nka], praia [ paja], flores [ foris]. Estratégia de reparo Apagamento da líquida Substituição da líquida Substituição da C1 Apagamento do encontro Assimilação Alongamento da vogal Epêntese Exemplo cobra [ k ba] igreja [i gleza] cobra [ kçpa] estragado [sa gadu] bicicleta [ba t ta] grande [ g :dzi] cobra [ kçbara] 149

5 Quadro 2 Estratégias de reparo utilizadas pelos informantes Destacam-se, ainda, dados sobre o primeiro uso de onsets complexos pelas crianças. Isso ocorreu com o informante L, aos 2;7, na coleta 7, de onde inicia a ilustração do gráfico 1. Como a estratégia de reparo mais utilizada pelos informantes foi a não-realização da consoante líquida, conforme explicitado acima, decidiu-se apresentar apenas esta alteração acompanhada das realizações da estrutura CCV C7 C8 C9 C10 C11 C12 Ap. Líquida Realização Gráfico 1- Apagamentos C 2 x Realizações (C7 a C12) Conforme o gráfico, cada coluna (4 na cor cinza escuro e 4 na cor cinza claro) indica um informante, na ordem da esquerda para a direita, L, M, J e C. As coletas 9, 7 e 8 são as que evidenciam mais casos de ocorrência do apagamento da consoante líquida não lateral. É importante ressaltar que o informante L, que produziu onsets complexos aos 2;7, evidenciou tais usos também nas coletas 9, 10 e 11, apesar de menos ocorrências em relação às outras crianças. Considera-se relevante dizer que essa criança sempre foi muito falante, com vocabulário rico. O informante M (segunda coluna de cada grupo de cores) apresentou menos variações nos usos dos onsets. Nas coletas 10 e 11, a realização da estrutura CCV ocorreu em maior quantidade que os apagamentos. Na coleta 7 houve casos de apagamento da sílaba com onset complexo e a substituição da líquida. Esse informante produziu a estrutura pretendida somente na coleta 9, ocasião em que estava com 2;9. Entretanto, a freqüência com que a realizou nas coletas seguintes foi muito mais intensa em relação à produção do informante L. Esta criança sempre foi muito falante também. Os dados de J apresentam mais variações que os dos outros informantes. Na coleta 11, os apagamentos são acompanhados pela realização do onset complexo; na coleta 12, pela realização e pela epêntese; mesmo não estando no gráfico, destaca-se que, na coleta 3, houve substituição de C 1, como na palavra abre [ api], em que há o apagamento da C 2 e a substituição da plosiva sonora [b] pela surda [p]; substituição da líquida e assimilação, como no exemplo de bicicleta [ba teta], que mostra a influência do /t/ postônico sobre o tônico 150

6 /k/, transformando-o em [t]; as coletas 7 e 8 mostram apagamento do encontro consonantal; a coleta 2 apresenta substituição de líquida e assimilação; e a coleta 4, a substituição da C 1. A coleta 12 é a única em que as realizações superam os apagamentos, com alguns casos de epêntese. J foi o único informante que sempre produziu onsets complexos desde a coleta 9, quando esta estrutura apareceu pela primeira vez. Somente na fala de J encontram-se casos de assimilação e epêntese. O informante C, conforme observado no gráfico, realizou o onset complexo pela primeira e única vez durante a coleta 9, quando estava com 2;9. Sua estratégia de reparo preferida é, como os outros três, a não-realização da C 2. Produções semelhantes às dos demais informantes também ocorreram em pequena quantidade e em coletas anteriores à de número 9. Os dados mencionados referem-se ao que foi produzido nos contextos em que deveriam ocorrer onsets complexos, considerando a estratégia de reparo mais utilizada e as realizações da estrutura. Então, como indica o gráfico 1, a produção da estrutura CCV ocorreu, pela primeira vez, na seqüência: L, aos 2;7, >> M e C, aos 2;9, >> J, aos 2;11. É importante dizer que, para esses dados, realizou-se uma experimentação das ferramentas disponibilizadas pelo VARBRUL (Pintzuk, 1988). O uso de tal programa possibilita um tratamento estatístico dos dados, também baseado em variáveis lingüísticas, que será aprimorado para o levantamento e para a análise dos dados do estudo ao qual essas constatações vinculam-se, dando-lhe maior confiabilidade quantitativa. Para o estudo sobre a produção de onsets complexos, o VARBRUL indicou como variáveis estatisticamente relevantes, nesta ordem: Informantes: L, J, M e C; Sonoridade da C 1 : [+son] e [-son]; Contexto precedente: /i/ e /e/. Aproveitando essas variáveis, as tabelas 1, 2 e 3, apresentam dados percentuais e o peso relativo, que indica a relevância de cada fator das variáveis. Nas 452 ocorrências consideradas neste levantamento, toma-se o uso de onsets complexos como a regra variável. Assim, os valores que indicam aplicação da regra referem-se à quantidade de vezes, conforme cada fator/variável, em que houve a produção da seqüência CCV. Ocorrências informante / total geral Aplicação da regra % Peso Relativo L 110/ % 0.57 J 82/ % 0.78 M 94/ % 0.88 C 166/ % 0.12 Tabela 1 Informantes A tabela 1 apresenta, na primeira coluna, cada um dos informantes. A segunda coluna indica as palavras que deveriam ter a estrutura complexa alvo na produção de cada criança, em relação ao total geral dessas produções; a terceira coluna mostra a quantidade de realizações da estrutura por cada um dos informantes; a quarta coluna apresenta esses valores 151

7 percentuais; por fim, a última coluna indica o peso relativo dessa variável por informante. Voltando-se aos valores percentuais, percebe-se que, se o informante L teve 5% de aplicação da regra, que correspondem aos 6 casos, houve 95% de palavras em que não foi produzida essa estrutura silábica. A mesma interpretação serve para as outras crianças. Assim, de acordo com esses dados, percebe-se que o informante M foi o que mais vezes realizou onsets complexos, pois o peso relativo de suas produções, 0.88, foi o mais alto dentre os demais informantes. O informante J, com peso relativo de 0.78, foi o que, depois de M, mais aplicou o onset complexo. L, com peso relativo de 0.57, aparece em seguida, enquanto C, cujo peso relativo foi de 0.12, foi o que menos realizou a estrutura complexa de acordo com o alvo. Pode-se dizer, então, que a produção dos informantes M, J e L apresenta maior tendência ao uso de CCV, em ordem decrescente, enquanto, na fala de C, há um desfavorecimento na aplicação da regra: o peso relativo é o mais baixo de todos, inclusive o percentual de produção é menor em relação aos outros: M > J > L > C. CONTEXTOS Ocorrências/ total Aplicação da regra % Peso Relativo [+sonoro] 212/452 29/212 14% 0.68 [-sonoro] 240/452 11/240 5% 0.34 Tabela 2 Sonoridade da C 1 A tabela 2 ilustra o peso relativo referente à aplicação da regra na presença de consoantes que apresentam os traços [+son] e [-son] em posição de C 1 no onset complexo, ou seja, consoantes vozeadas, como em [ brasu], e desvozeadas, como em [ pratu]. Percebe-se, então, que o fator mais relevante da variável sonoridade da C 1, ou seja, aquele mais favorável à aplicação da regra de realização do onset complexo, corresponde ao traço [+son], pois seu peso relativo foi de 0.68, enquanto que o fator representado pelo traço [-son] teve peso relativo de Isso significa que quando a C1 é [+son], existe mais probabilidade de produção da estrutura CCV, do que na presença de uma C1 [-son], considerando, é claro, a produção dos 4 informantes. CONTEXTOS Ocorrências/ total Aplicação da regra % Peso Relativo /i/ 143/452 5/143 3% 0.35 /e/ 87/452 11/87 13% 0.73 Tabela 3 Contexto Seguinte A tabela 3 ilustra a terceira variável apontada pelo VARBRUL como relevante para a aplicação da regra de realização do onset complexo. Para que o programa pudesse analisar essa variável, foi preciso amalgamar, ou seja, unir, nessa mesma variável, contextos diversos que se encontravam em posição seguinte ao encontro CC a outro que revelasse similaridade fonética/fonológica. Isso ocorreu devido ao fato de alguns fatores apresentarem 152

8 100% de aplicação ou não da regra, não indicando, portanto, variabilidade, e, conseqüentemente, não possuindo significância considerável para o estudo em questão. Diante dessas explicações, percebe-se que o contexto, na variável que corresponde ao contexto seguinte, mais relevante para a realização do onset complexo foi a vogal /e/, como em [ trevu], pois seu peso relativo foi de 0.73, enquanto a vogal /i/, nesse contexto, apresentou peso relativo de 0.35, como na palavra [ primu]. Como os dados indicam, se a vogal /e/ e outros contextos amalgamados forem o terceiro segmento da estrutura CCV, há mais possibilidades de uso adequado dos onsets complexos. Assim, segundo o levantamento do VARBRUL, a estrutura mais favorável à realização do onset complexo deve apresentar como C 1 uma consoante vozeada, e ter como elemento seguinte ao encontro CC a vogal /e/, como nas seqüências /bre/, /gre/ e /dre/. Apesar dessas constatações, é preciso lembrar que há diferenças entre a produção dos 4 informantes aqui apresentados, como indicam os dados da tabela 1. Levando em consideração as alterações de escrita que são verificadas no uso dos grafemas que representam as fricativas /f, v, s, z, S, Z/, julga-se importante inserir neste artigo dados a respeito da produção de 2 informantes, na idade de 1;10 a 2;5, analisados por Lemes (2006). Ambos os sujeitos, uma menina e um menino, J e H, também fazem parte da pesquisa A produção de vogais e de consoantes por crianças de 2 a 10 anos: evidências de fala e de escrita, da mesma forma como os sujeitos de Gomes (2005). Destacam-se a seguir, considerações de Lemes (op. cit) sobre a produção das fricativas pelas crianças J e H (ambas com 1,10 anos no início das entrevistas) durantes oito coletas realizadas, compreendendo, portanto, cerca de oito meses de desenvolvimento dos informantes. Lemes (2006) faz uma descrição minuciosa da produção das crianças, mas que, no âmbito deste artigo, não será explicitada. Inserem-se aqui apenas dados sobre as estratégias de reparo utilizadas pelos informantes quando a produção adequada da fricativa não ocorreu. A autora (op.cit) destaca os apagamentos e as substituições dos fonemas, conforme as indicações dos gráficos f v s z S Z Gráfico 2 - A produção das fricativas por J Ocorrências Usos adequados Apagamentos Substituições 153

9 Como é possível verificar, o gráfico 2 apresenta dados quantitativos sobre a produção da informante J. Conforme cada fonema, da esquerda para a direita, explicita-se a quantidade de possibilidades de ocorrência, de usos adequados, de apagamentos e de substituições. A fricativa /s/ foi a que mais teve possibilidades de produção, pois nesses dados estão inseridas as ocorrências de onset e de coda. Como o gráfico indica, foi a que mais adequações apresentou. Por outro lado, também evidenciou mais apagamentos que todas as outras. Percebe-se, então, no gráfico 2, que as fricativas labiais /f, v/ são as que caracterizam mais proximidade entre as possibilidades de produção e os usos adequados. Para /f/ houve um caso de apagamento, fone [ oni], e dois casos de substituição, como em microfone [miko voni]. Quanto à produção de /v/, ocorreram apenas 5 casos de substituição, como em vassoura [fa so a]. Para a fricativa /s/, houve 20 casos de apagamentos, como na produção de pastel [pa tew], e 11 substituições, como em sapo [ Sapu] e ursinho [u Si u]. No caso de /z/, a fricativa de menos possibilidades de produção, verificou-se uma substituição, como na produção de sozinha [a sia]. A fricativa /S/, embora não tenha tido tantas produções quanto /s/, foi a que mais casos de substituição apresentou, 29 casos, como em chinelo [si nelu], e não foram registradas ocorrências de apagamentos no seu uso. Quanto ao fonema /Z/, houve 8 casos de substituição, como em bandeja [bã< dez ]. Esses dados indicam quais as fricativas mais utilizadas, em ordem decrescente: /s/ > /S/ > /v/ > /f/ > /Z/ > /z/. É importante ressaltar que essa seqüência também está relacionada à freqüência de uso dos fonemas. Considerando dados percentuais, em /f/ há 91% de produções adequadas, 88,1% para /v/, 63,9% em /s/, 83,3% para /z/, 39,6% em /S/ e 57,9% para /Z/. As adequações, portanto, correspondem à seguinte seqüência: /f/ > /v/ > /z/ > /s/ > /Z/ > /S/. Tais dados, apesar de não serem vastos, vão ao encontro de resultados como os de Azevedo (1994), de Fronza (1999) e de Oliveira (2003, 2004), que destacam que as fricativas labiais são dominadas por seus informantes antes das fricativas alveolares. Também vale a pena considerar a produção das fricativas do informante H, como ilustra o gráfico f v s z S Z Gráfico 3 - A produção das fricativas por H Ocorrências Usos adequados Apagamentos Substituições Como pode ser verificado através do gráfico 3, apesar das diferenças quantitativas, existe similaridade entre os dados de ambos os sujeitos. Para o informante H, /s/ também foi o fonema de mais possibilidades de produção. Houve usos adequados, mas muitos casos 154

10 de apagamentos, como nas palavras suko [ uku] e triste [ itsi], por exemplo, e alguns de substituição, como se verifica em bici [ bisi]. A segunda fricativa em número de possibilidades foi /v/, com casos de apagamentos, vidro [ idu] e de substituições, como vovô [wo wo]. Depois, insere-se a produção de /f/, tendo pouquíssimas alterações, como /v/. Por exemplo, o apagamento em faca [aka] e fogo [ ogu] e a substituição em vaca [waka]. Em seguida, tem-se /S/, em cuja produção as substituições ocorreram em maior quantidade que os apagamentos: chão [s w ], abacaxi [baka si] e xícara [ ika], como exemplos. Há ainda a produção de /z/, com dados como rosa [ lçla] e parafuso [para fu], caracterizando substituição e apagamento, respectivamente. Por último, considerase o fonema /Z/, com ocorrências de substituições, como ajuda [a zuda] e jacaré [zaka RE] 2. Assim, considerando as possibilidades de produção, H evidencia a seqüência /s/ > /v/ > /f/ > /S/ > /z/ > /Z/. Se for considerado o percentual de usos adequados, nessa ordem de possibilidades, têm-se 61,7 %, 90,7%, 94,3%, 62,7%, 90,6% e 79,3%. Então, os fonemas com mais adequações na produção são /f / > /v/ > /z/ > /Z/ > /S/ > /s/. A fim de melhor visualizar a produção desses dois informantes, apresentam-se, a seguir, informações percentuais de cada fricativa na produção aqui destacada J H 0 f v s z S Z Gráfico 4 - Dados percentuais das produções adequadas de J e H Percebe-se, através do gráfico 4, que os valores percentuais de ambos os informantes assemelham-se na produção de /f/, /v/, /z/ e /Z/, diferenciando-se nos usos de /s/ e /S/. É importante lembrar que as possibilidades de ocorrências não foram na mesma quantidade na fala de cada um. Há outros fatores que podem explicar melhor as diferenças, mas que não serão explorados no âmbito deste estudo. Para maiores detalhes, sugere-se a leitura de Lemes (2006). Como exemplos de usos adequados desses fonemas, citam-se: fogo [ fogu], vaca [ vaka], palhaço [pa asu], televisão [teli z w ], cachorro [ka SoRu] e jacaré [Zaka re], produzidas por J; faca [ faka], cavalinho [kava li u], massa [ masa], parafuso [para fuzu], peixinho [pe Si u] e girafa [Zi rafa], que são produções de H. 155

11 Lembrando que uma das metas dos estudos em andamento é estabelecer relações entre a modalidade oral e escrita da língua, o quadro 2, de modo semelhante ao quadro 1, ilustra dados de escrita, coletados durante o ano de Estrutura pretendida foi fazer SD 2ª série SJ 1ª série Estrutura realizada voi vazer Estrutura pretendida Estrutura realizada Estrutura pretendida Estrutura realizada a chuvarada asuvarada faça fasa desesperado dezsperado chegaram segaram fizeram fixeram SJ 2ª série Estrutura pretendida Estrutura realizada Estrutura pretendida Estrutura realizada viajar viazar festas vestas voltar foltar chuva suva vir fir salvar sabar vocês foseis ficou vicou fazendo vasemdo falou valou viajando fiagando filha vilha ajuda aguda fora vora jogamos gogamos nuvem nufem ajudante agudante vento fento loja loga já châ Quadro 2: Exemplos de alterações de escrita (fricativas) Como é possível verificar nos dados do quadro 2, há palavras que apresentam alterações semelhantes aos dados de fala com fricativas já explicitados. Merece ser dito que estão registrados casos que, conforme Fronza (2005), remetem a alterações de natureza fonológica, não caracterizando apenas usos indevidos de letras, como seria o caso de a palavra casa ser escrita como caza, ou passeio como paceio. Estudos não só vêm sendo - como também serão - feitos com o objetivo de buscar explicações para o fato de as crianças escreverem palavras de uma certa forma, sem, no entanto, as pronunciarem assim. Em razão dos dados apresentados aqui, continuam as investigações, principalmente com o objetivo de contemplar os contatos com a escrita das crianças cujos dados de fala estão sendo coletados desde

12 Considerações finais Como os dados indicam, há variabilidade entre as crianças, mas também similaridades. Os dados de escrita também devem ser mais explorados e, na medida do possível, podem ser comparados com os de fala. De qualquer forma, esses dados precisam ser retomados, e as análises, implementadas, uma vez que os valores aqui apresentados sobre a produção de onsets complexos são fruto de um contato bem inicial com o programa Varbrul. Além disso, é importante lembrar que essas reflexões referem-se a 4, dos 12 informantes que integram a pesquisa. Os resultados poderão mostrar alterações significativas quando forem comparados aos outros sujeitos. Vale dizer que, inclusive em relação ao estudo de Ribas (2004), há semelhanças e diferenças entre os dados, que merecem mais estudo e comparações. Muito ainda precisa ser feito. Foi possível perceber que o programa utilizado para a realização desta análise, o VARBRUL, oportuniza uma visão estatisticamente mais aprimorada que os dados percentuais, uma vez que, para chegar aos valores de peso relativo, analisa todas as possibilidades de ocorrência, de maneira isolada e também em relação aos outros fatores das outras variáveis. Seu uso justifica-se pelo fato de avaliar um grande número de dados, interrelacionando-os, além de apontar as variáveis relevantes para a aplicação da regra em questão, e indicar o peso relativo de cada fator, dentro de cada variável, sob diferentes níveis de análise. Esta ferramenta merece também um aproveitamento maior para mais dados, como os que, oportunamente, serão divulgados. Em relação aos dados sobre a produção de fricativas, retoma-se que foram consideradas produções de apenas 2 informantes. Novas reflexões surgirão quando esses resultados forem partilhados com os outros 10 sujeitos da pesquisa. Além disso, é importante implementar o uso do Varbrul também nesse tipo de ocorrência. Pretende-se, ainda, no andamento das investigações, analisar dados de fala e de escrita com base nos fundamentos da Teoria da Otimidade (PRINCE e SMOLENSKY, 1993; MACCARTHY e PRINCE, 1993; BERNHARDT e STEMBERGER, 1998; MACCARTHY 2002; MATZENAUER e BONILHA, 2003; MATZENAUER, 2004), pois acredita-se que tal arcabouço teórico tem muito a contribuir para o que se verifica na produção de onsets complexos e de fricativas pelos informantes e em relação aos dados de escrita já coletados e aos que estão por vir. ABSTRACT: This article is about the complex onset and fricatives production by children at the initial age of 2 years. Some of these occurrences conduct us to written data similar to the ones found on compositions by students of the first years of elementary school. As the spoken data result from longitudinal compilations, it is here pointed out the usage (adequate or not) of the CCV syllable and the phonemes /f, v, s, z, S, Z/ in comparison to adults. These studies help professionals related to education as they convey information on relevant aspects of children speech. Keywords: Phonology; Complex onset; Fricatives; Literacy 157

13 NOTAS 1 Termo equivalente a [±vozeado], como apresenta Silva (1999). 2 Como o foco deste estudo não é nas vibrantes, optou-se por transcrever o r-fraco com o símbolo [r] e o r-forte com [R]. Referências bibliográficas AZEVEDO, Cátia de. Aquisição normal e com desvios da fonologia do Português: contrastes de sonoridade e de ponto de articulação. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre, PUCRS, BERNHARDT, Bárbara H. & STEMBERGER, Joseph Paul. Handbook of Phonological Development from the Perspective of Constraint Based Nonlinear Phonology. San Diego: Academic Press, FRONZA, Cátia de Azevedo. O nó laríngeo e o nó ponto de C no processo de aquisição normal e com desvios do português brasileiro: a existência de uma tipologia. Tese de Doutorado. Porto Alegre, PUCRS, FRONZA, Cátia de Azevedo. Textos nas séries iniciais: evidências fonológicas resultados preliminares. In: II Congresso Internacional da ABRALIN, Anais... Fortaleza: Imprensa Universitária/UFC, p , 2003a. FRONZA, Cátia de Azevedo. Fonética/Fonologia do PB e a ortografia nas séries iniciais. Comunicação apresentada no 51º Seminário do GEL. Taubaté: UNITAU, 2003b. FRONZA, C. A. Speech and writing: phonology acquisition during literacy. Comunicação apresentada no Second Lisbon Meeting on Language Acquisition with special reference to Romance Language. Lisboa, 2004a. FRONZA, Cátia de Azevedo. Evidências fonético-fonológicas na escrita de crianças das séries iniciais. Comunicação apresentada no XIX ENCONTRO NACIONAL DA ANPOLL, Maceió, 2004b. FRONZA, Cátia de Azevedo; GEREMIAS, Verena Rosa. Características fonológicas presentes na alfabetização. In: VI CONGRESSO BRASILEIRO DE LINGÜÍSTICA APLICADA, 2001, Belo Horizonte. VI CBLA Anais v. 1, p FRONZA, Cátia de Azevedo; VARELLA, Noely Klein. Texto e fonologia na alfabetização: implicações pedagógicas. In: 13º CONGRESSO DE LEITURA DO BRASIL, 2001, Campinas. 13º COLE Congresso de Leitura do Braisl. Campinas: ALB, 2003a. FRONZA, Cátia de Azevedo; VARELLA, Noely Klein. Aspectos fonológicos nos textos de crianças em alfabetização. Textura. v. 8, p , maio a outubro de 2003b. FURNARI, Eva. A menina e o dragão. Belo Horizonte: Formato Editorial, FURNARI, Eva. Catarina e Josefina. Belo Horizonte: Formato Editorial, FURNARI, Eva. Ritinha Bonitinha. Belo Horizonte: Formato Editorial, FURNARI, Eva. Truks. São Paulo: Ática,

14 GOMES, Cristiane. A produção de onsets complexos por crianças de 2 anos. Trabalho de Conclusão do Curso de Letras, Unisinos, INGRAM, David. First Language Acquisition: Method, Description, and Explanation. Cambridge: Cambridge University Press, LAMPRECHT, Regina Ritter. (Org.). Aquisição fonológica do português: perfil de desenvolvimento e subsídios para terapia. Porto Alegre: ARTMED, LEMES, Patricia Beatriz. Produção de fricativas na fala infantil: um olhar sobre a fala de dois informantes com idade de 1;10 a 2;5. Trabalho de Conclusão do Curso de Letras, Unisinos, MATZENAUER, Carmen Lúcia Barreto. A definição de contrastes na aquisição da fonologia. Letras de Hoje. Porto Alegre, v. 39, n. 3, p , setembro, MATZENAUER, Carmen Lúcia Barreto; BONILHA, Giovana Ferreira Gonçalves. Aquisição da fonologia e teoria da otimidade. Pelotas, EDUCAT, MCCARTHY, J. & PRINCE, A. Prosodic Morphology. New Brunswick: Rutgers University Center for Cognitive Science, MCCARTHY, John. A Thematic Guide to Optimality Theory. Cambridge: Cambridge University Press, OLIVEIRA C. C. Sobre a aquisição das fricativas. In LAMPRECHT, Regina R (org). Aquisição Fonológica do Português: perfis de desenvolvimento e subsídios para terapia. Porto Alegre: Artmed, p , OLIVEIRA C. Perfil da aquisição das fricativas /f/, /v/, /š/ e /ž/ do português brasileiro: um estudo quantitativo. Letras de Hoje. Porto Alegre. v 38, n o. 2, p , junho de PINTZUK, Susan. Programas Varbrul. Tradução de Ivone Isidoro Pinto. Rio de Janeiro:UFRJ, Faculdade de Letras, PRINCE, A. & SMOLENSKY, P. Optimality Theory. Constraint Interaction in Generative Grammar. New Brunswick, Rutgers University Center for Cognitive Science, RIBAS, Letícia Pacheco. Sobre a aquisição do onset complexo. In. LAMPRECHT, Regina R. (Org.).Aquisição fonológica do português: perfil de desenvolvimento e subsídios para terapia. Porto Alegre: ARTMED, p , SILVA, Taïs Cristófaro. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. São Paulo: Contexto, VARELLA, Noely Klein. Na aquisição da escrita pelas crianças ocorrem processos similares aos da aquisição da fala? Dissertação de Mestrado, Porto Alegre, PUCRS, Data de envio: 21/07/

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