ADAPTAÇÃO DO MÉTODO DE KC DUAL (FAO-56) PARA A CANA-DE-AÇÚCAR IRRIGADA POR GOTEJAMENTO

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1 Revista Educação Agrícola Superior Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior - ABEAS - v.27, n.2, p.87-93, 202. ISSN X - DOI: ADAPTAÇÃO DO MÉTODO DE KC DUAL (FAO-56) PARA A CANA-DE-AÇÚCAR IRRIGADA POR GOTEJAMENTO Samuel Silva, Iêdo Teodoro 2, Guilherme B. Lyra 3, José L. de Souza 4 & José Dantas Neto 5 RESUMO Em cultivos irrigados por gotejamento as perdas de água por evaporação praticamente não existem e podem ser desconsideradas, em que a escolha do método de cálculo do coeficiente da cultura (K c ) é fundamental para se estimar a necessidade real de água da planta. Assim, neste trabalho, objetivou-se descrever a adaptação da metodologia de K c dual para o cálculo da evapotranspiração real da cana-de-açúcar irrigada por gotejamento. Os procedimentos de cálculo de evapotranspiração e balanço de água no solo foram baseados na metodologia do boletim FAO-56 (Food and Agriculture Organization of the United Nations), descrito por Allen et al. (998), e para se fazer a modelagem dos dados para a cultura da cana-de-açúcar foi preciso a alteração e ajuste de algumas equações. A metodologia descrita nesse trabalho foi adaptada apenas para a cana-de-açúcar irrigada por gotejamento e foi avaliada durante experimentos com várias socarias dessa cultura. Caso se necessite de aplicação para outra cultura ou outro tipo de irrigação, é preciso o ajuste de várias equações para se fazer a modelagem dos dados. PALAVRAS-CHAVE: evaporação, transpiração, coeficiente de estresse ADAPTATION OF THE METHOD OF DUAL KC (FAO-56) FOR SUGARCANE DRIP IRRIGATED ABSTRACT In drip irrigated crops the water losses through evaporation hardly exist and can be disregarded, where the choice of method for calculating the coefficient of culture (Kc) is essential for estimating the real need of water of the plant. Thus, this study aimed to describe the adaptation of the methodology of dual K c to calculate the real evapotranspiration of sugarcane drip irrigated. The procedures for calculating evapotranspiration and water balance in the soil were based on the methodology of the FAO-56 bulletin (Food and Agriculture Organization of the United Nations), described by Allen et al. (998), and to make the data model for the cultivation of sugarcane was necessary to change and adjust some equations. The methodology described in this work was adapted only for sugarcane drip irrigated and was evaluated during experiments with several ratoon of this culture. If there is need of the application to another culture or other type of irrigation, is necessary the adjustment of several equations to modeling the data. KEY WORDS: evaporation, transpiration, stress coefficient Engenheiro Agrônomo, Mestrando em Engenharia Agrícola na Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba-Brasil, sam_capela@hotmail.com 2 Prof. Dr., Centro de Ciências Agrárias, CECA/UFAL, Rio Largo-AL, iedoteodoro@ig.com.br 3 Prof. Dr., Centro de Ciências Agrárias, CECA/UFAL, Rio Largo-AL, gbastoslyra@yahoo.com.br 4 Prof. Dr., Centro de Ciências Agrárias, CECA/UFAL, Rio Largo-AL, jls@ccen.ufal.br 5 Prof. Dr,, Departamento de Engenharia Agrícola, CTRN/UFCG, zedantas@deag.ufcg.edu.br

2 88 INTRODUÇÃO A cana-de-açúcar é uma cultura agrícola que se destaca pelo alto valor econômico, cuja produção mundial gira em torno de aproximadamente,5 bilhões de toneladas por ano, e no Brasil, na safra 20/202, sua produção foi de 560,3 milhões de toneladas de cana com produtividade média de 67 t ha -, numa área de aproximadamente 8,356 milhões de hectares (CONAB, 202). A produtividade dessa cultura varia em função de diversos fatores, dentre os quais a água é um dos que mais contribuem para se ter altos rendimentos. No entanto, em diversas regiões onde a cana é cultivada, a precipitação pluvial é distribuída irregularmente no decorrer do ano (Souza et al., 2004). Isso resulta num menor armazenamento de água no solo durante o período seco, causando uma redução na evapotranspiração, no crescimento e na produtividade da cultura, fazendo-se necessário o uso da irrigação. A água é um recurso que nos últimos anos está sendo alvo de muitas discussões quanto ao seu uso e disponibilidade. Portanto, precisa-se de sistemas de irrigação como o gotejamento que, além de ser o mais eficiente no uso da água, estabiliza a umidade do solo sempre próximo à capacidade de campo, possui melhor distribuição de adubos via irrigação e baixo consumo de energia (Azevedo, 986; Bernardo et al., 2006). Entretanto, há, entre outras desvantagens, a sensibilidade à obstrução, desenvolvimento radicular limitado e concentrado na zona úmida (Bernardo et al., 2006), além de alto custo de investimento. Como o gotejamento é mais utilizado na irrigação plena, a qual supre toda a demanda hídrica da cultura durante o ciclo (Cardozo, 2005), deve-se calcular a lâmina de irrigação de forma precisa, ou seja, baseado no consumo real da cultura, buscando-se a otimização da produtividade e economia de água. De acordo com o pressuposto, objetivou-se neste trabalho descrever a adaptação da metodologia de Kc dual para o cálculo da evapotranspiração real da cana-de-açúcar irrigada por gotejamento. NECESSIDADE HÍDRICA DA CANA-DE-AÇÚCAR A necessidade de água para se ter bons índices de crescimento, desenvolvimento e produtividade da canade-açúcar oscila com a variedade e principalmente com a precipitação pluviométrica da região, em que se pode precisar ou não de irrigação. Biswas (988) diz que a cana-de-açúcar requer uma média de chuva no ciclo de.200 mm. Mas Doorembos & Kassan (979) descrevem que a necessidade hídrica da cana-de-açúcar nos trópicos e sub-trópicos secos é de.500 a mm de chuva ou lâminas de irrigação por ciclo para atingir a produção potencial, dependendo do tempo de cultivo que varia de 2 a 8 meses e da região climática estudada. Os períodos de deficiência hídrica podem ocorrer durante todo o ciclo da cana-de-açúcar, mas a redução de produtividade da cultura varia em função da fase do ciclo de produção que foi submetida ao estresse hídrico (Thompson, 976). Doorembos & Kassam (979) afirmam que o efeito do déficit hídrico é Samuel Silva et al. maior na fase inicial de cultivo da cana-de-açúcar. Segundo Keating et al. (999) essa cultura é mais exigente em água no período entre 20 e 240 dias após o plantio (DAP), quando a evapotranspiração é máxima. A complementação da demanda hídrica da cultura com a irrigação é fator determinante para se ter alta produtividade de cana-de-açúcar. Contudo, o manejo da irrigação durante o ciclo de produção é que vai afetar a produtividade final de colmos e de açúcar. Plantas não deficientes em água, aumentam a taxa fotossintética e o transporte de açúcares, direcionando-os para o crescimento. Ou seja, contem mais sacarose nas folhas e menos sacarose armazenada nos colmos, do que aquelas cultivadas em deficiência hídrica. No entanto, a água é essencial para que ocorra a síntese de sacarose nas folhas e para que esta seja translocada para o colmo, além de melhorar a qualidade do caldo na extração. Quando ocorre déficit hídrico a fotossíntese continua, mas em taxa reduzida. Com isso, a planta começa a produzir menos açúcar e o que já foi produzido é armazenado nos colmos, devido à sua pequena utilidade fisiológica. Ou seja, o aumento da sacarose não se torna mais tão importante, devido à sua dificuldade de extração e também devido à sua menor tonelagem, em função das restrições de crescimento (Rodrigues, 995). Tosello et al. (966) admitiram que se deve irrigar quando 70% da água do solo for consumida, mas conforme Barbosa (200) a cana-de-açúcar pode se desenvolver em solos com apenas 5% de água disponível. FATORES QUE INTERFEREM NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL DA CULTURA O clima possui elementos determinantes no cultivo da canade-açúcar, dentre os quais estão as variáveis agrometeorológicas (radiação solar, temperatura, umidade relativa, chuva, etc.). Esses fatores do clima variam com o ambiente de cultivo devido ao movimento de translação da terra em torno do sol e a declinação do eixo terrestre. De acordo com Biswas (988), a cana-de-açúcar é uma planta essencialmente tropical e pode ser cultivada em regiões em que a umidade relativa do ar varia de 40 a 80% e precipitação pluvial anual a partir de.000 mm bem distribuídos. Essa cultura pode ser implantada em locais onde a temperatura do ar fica entre 8º e 38ºC (Biswas, 988). Barbieri et al. (978) citam que em temperaturas abaixo de 25 C e superiores a 35 C o crescimento da cana-de-açúcar torna-se lento, e em locais com menos de 20 C e acima de 38 C a planta entra em estresse agudo e o crescimento torna-se impossível, podendo até morrer. Para Bachi & Souza (978) quando a temperatura ultrapassa 20 C, há um aumento na taxa de crescimento da cultura, sendo que a faixa de 25 C a 33 C é a mais favorável ao desenvolvimento vegetativo. Tendo em vista a importância desses fatores para o crescimento e desenvolvimento da planta, o estudo dessas variáveis é essencial para o manejo adequado da cultura, pois se precisa compreender como as variáveis agrometeorológicas interferem na sua evapotranspiração. O estudo da relação água-solo-planta-atmosfera é dividido em dois processos separados (Allen et al., 998). O primeiro é

3 Adaptação do método de Kc dual (FAO-56) para a cana-de-açúcar irrigada por gotejamento a água perdida da superfície do solo por evaporação e o outro se refere à água perdida pela cultura através de transpiração, em que a combinação dos dois é chamada de evapotranspiração da cultura (ET c ). Alguns autores definem a quantidade de água perdida por evapotranspiração como exigência de água da cultura, devido à equivalência de ambas. Embora a ET c seja semelhante à exigência de água da cultura, esta última se refere à quantidade de água que precisa ser fornecida, enquanto que a evapotranspiração da cultura se refere à quantidade de água que está sendo perdida para a atmosfera. Quando o solo se encontra com sua capacidade total de água disponível (CAD), a ET c tende a atingir seu máximo. Entretanto, devido a condições não ótimas como a presença de pragas e doenças, salinidade de solo, baixa fertilidade do solo, escassez de água ou saturação, a ET c torna-se diferente da máxima e assim, é chamada de evapotranspiração real (ET r ) (Allen et al., 998; Pereira et al., 2002). Para se calcular o volume de água necessário à irrigação precisa-se estar atento às condições hídricas do solo e ao consumo de água pela planta, o qual varia na medida em que esta se desenvolve. Para tal, o cálculo da ET r e do armazenamento de água no solo em função dos elementos climáticos é simples e prático (Lyra et al., 2007a), mas a escolha do método da estimativa do coeficiente da cultura (K c ) é que determina o nível de precisão do cálculo. Para fins práticos e escalas de tempo que variam de uma semana a intervalos maiores recomenda-se o método de K c único (Allen et al., 998). Porém, para fins de pesquisas o método de K c duplo é recomendado (Figura ). A aproximação do coeficiente da cultura duplo ou dual calcula os aumentos reais no K c durante cada dia em função das fases de desenvolvimento da planta e da umidade da superfície do solo, ou seja, os efeitos da transpiração e da evaporação de água do solo em K c são determinados separadamente em função dos coeficientes basal da cultura (K cb ) e de evaporação da água do solo (K e ), respectivamente (Allen et al., 998; Lyra et al., 2007b). 89 O efeito da evaporação em K c varia com o método de irrigação, em que nos tipos de irrigação localizada a área molhada é reduzida. Assim, em cultivos irrigados por gotejamento as perdas de água por evaporação praticamente não existem e podem ser desconsideradas. No entanto, para se calcular a ET r de forma mais precisa e com o objetivo de não se contabilizar a evaporação da água proveniente da irrigação por gotejo e sim a da chuva, é necessário o uso do K c dual. Como as variáveis agrometeorológicas diferem com o ambiente de cultivo e estas interferem diretamente na evapotranspiração da cultura, é preciso se fazer o ajuste dos valores de K cb tabelados no boletim FAO-56, pois estes foram determinados para condições de um clima sub-úmido com a umidade relativa mínima média diária (UR min ) de cerca de 45% e com velocidades do vento moderada em torno de 2 m s -. Assim, para condições mais áridas ou úmidas, ou para condições de vento mais acentuado, os valores de K cb para os estádios intermediário e final precisam ser ajustados. METODOLOGIA DE CÁLCULO DA ETR DA CANA-DE-AÇÚCAR As variáveis meteorológicas necessárias para os cálculos são umidade relativa e temperatura do ar, precipitação pluvial e evapotranspiração de referência, as quais podem ser obtidas através de estações meteorológicas, preferencialmente instaladas próximos da área de cultivo para se evitar incoerência de dados. Os procedimentos de cálculo de evapotranspiração e balanço de água no solo são baseados na metodologia do boletim FAO-56 (Food and Agriculture Organization of the United Nations), descrito por Allen et al. (998), em que, para se fazer a modelagem dos dados para a cultura da cana-deaçúcar, é preciso a alteração e ajuste de algumas equações. A evapotranspiração de referência (ET 0 ) pode ser calculada por vários métodos, mas o mais recomendado é o método de Penman-Monteith, conforme a Equação. ET , 408 ( Rn G)+ γ U2 es e T γ ( + 0, 34U2 ) () Fonte: Adaptado de Allen et al. (998). Figura. Estimativa de K c dual ao longo do crescimento da planta baseado nos efeitos da transpiração da cultura diária (K cb ) e da evaporação de água do solo (K e ) de acordo com o boletim FAO 56 ET 0 - evapotranspiração de referência (mm dia - ) - inclinação da curva da pressão de vapor d'água saturado versus temperatura do ar (kpa ºC - ) Rn - saldo de radiação medida em campo (MJ m -2 dia - ) G - fluxo de calor no solo (MJ m -2 dia - ) γ - Coeficiente psicrométrico T - temperatura média do ar U 2 - velocidade média do vento a 2 m de altura (m s - ) e s - pressão de saturação do vapor d`água do ar (kpa) e - pressão do vapor d`água do ar (kpa). A evapotranspiração real da cultura (ET r ) é calculada conforme a Equação 2. A evapotranspiração máxima da cultura (ET c ) é estimada através de simulação em que o solo está na

4 90 capacidade de campo durante todo o ciclo de cultivo, com área de solo para evaporação da água em condições normais, igual a 00% menos o sombreamento, ou seja, sem ser reduzida como no caso de cana irrigada por aspersão. ETr Kcr ET0 em que o coeficiente real da cultura K cr (K cr K cb K s + K e ) é dividido em dois coeficientes separados, um para transpiração da cultura (K cb ) e um para evaporação da água do solo (K e ). O coeficiente K s representa os efeitos do déficit de água no solo na zona radicular sobre ET rc. São utilizados os valores de K cb recomendados pela FAO-56 (Tabela ), em que os valores para K cb na fase de crescimento e entre a fase intermediária e final são estimados pela Equação 3. K cb_meio e K cb_final são ajustados pela Equação 4. Os valores para K cb_inicial não precisam ser ajustados, pois teoricamente o efeito da transpiração é insignificante quando comparado ao efeito da evaporação na área exposta total. Porém, ao se fazer o ajuste da evaporação em gotejo, a mesma se torna inferior à transpiração, devido à redução da área molhada exposta à radiação. Tabela. Valores de K cb tabelados pela FAO para as fases do ciclo da cultura Samuel Silva et al. (2) K s CAD Dr CAD Dr CAD AFD p CAD K s - fator de redução da transpiração dependente da água disponível do solo (0 ) D r- - depleção na zona radicular do dia anterior (mm) CAD - capacidade de água disponível total na zona radicular (mm) p - fração da CAD que a cultura pode extrair da zona radicular sem sofrer estresse de água. A capacidade de água disponível no solo é estimada pela seguinte equação: CAD 000 θ θ z CC PM r CAD - água disponível total na zona radicular (mm) θ cc - conteúdo de água na capacidade de campo (m 3 m -3 ) θ PM - conteúdo de água no ponto de murchamento (m 3 m -3 ) z r - profundidade efetiva do sistema radicular (m). A profundidade efetiva do sistema radicular no dia i durante a fase de crescimento é interpolada em função da variação entre as profundidades máxima e mínima pela relação: (5) (6) Fonte: Tabela ajustada de Allen et al. (998). K i ( Lanterior ) K _ + ( Kcb_seguinte Kcb_anterior ) Latual cbi cb anterior K cbi - coeficiente basal da cultura no dia i i - número de dias dentro da fase de crescimento Σ(L anterior ) - somatório das durações de todas as fases anteriores (dias) L atual - duração da fase sob consideração (dias) K cb_anterior - valor de K cb no final da fase anterior K cb_seguinte - valor de K cb no começo da próxima fase (no caso da fase final K cb_seguinte será o K cb_fim ). h Kcb Kcb _ tabelado + 004, ( U2 2) 0, 004( UR min 45) 3 K cb - coeficiente basal da cultura K cb_tabelado - valor tabelado pela FAO para a cana-de-açúcar U 2 - velocidade média do vento a 2,0 m de altura sobre a grama da estação durante o estádio intermediário ou final (m s - ) UR min - valor médio da umidade relativa do ar diária mínima durante o estádio intermediário ou final (%) h - altura média do dossel vegetativo da cultura (m). Ks é calculado pela expressão: 03, (3) (4) z zrx z zri + Lcresc ri,, (, rn, ) z r,i- - profundidade efetiva da raiz no dia anterior (m) z r,n e z r,x - respectivamente, as profundidades mínima para cana-soca (0,3 m) e máxima (0,6 m) do sistema radicular L cresc - duração da fase de crescimento (dias). Nas fases intermediária e final a profundidade efetiva da zona radicular é considerada constante e igual a z r,x. A fração da CAD que a cultura pode extrair da zona radicular sem sofrer estresse de água é calculada como: AFD p CAD AFD - água do solo facilmente disponível na zona radicular (mm) p - fração média da Água do Solo Disponível Total (CAD), essa pode ser esvaziada da zona radicular antes de ocorrer o estresse de umidade (K s é a redução na ET c que varia de 0 a ). Ou seja, a cultura só gastará energia para absorver água quando a umidade disponível for igual a CAD AFD. O balanço de água diário, expresso em termos de depleção ao término do dia é calculado pela Equação 9, em que os limites impostos em D r, i são: 0 D r, i CAD. D D P I + ET + DP ri, ri, i i ri, i (7) (8) (9)

5 Adaptação do método de Kc dual (FAO-56) para a cana-de-açúcar irrigada por gotejamento D r, i - depleção na zona radicular ao término do dia i (mm) D r, i- - conteúdo de água na zona radicular ao término do dia anterior (mm) - precipitação no dia i (mm) P i I i - lâmina de irrigação líquida no dia i (mm) ET r,i - evapotranspiração real da cultura no dia i (mm) DP i - perda de água fora da zona radicular por percolação profunda no dia i (mm). O excesso de água por percolação profunda após uma chuva ou irrigação pesada é estimado pela Equação 0. Enquanto o conteúdo de água do solo na zona radicular está abaixo da capacidade de campo, o solo não drena e DP i 0. O excesso de água de irrigação é obtido separadamente como Max(DP i P i ; 0) e o excesso de chuva como DP i Exc de I i. 9 em que few é a fração do solo exposto e umedecido, ou seja, a fração da superfície do solo na qual ocorre a maior parte da evaporação. O Kc max é estimado pela Equação 4 e representa um limite superior na evaporação e transpiração de qualquer superfície cultivada e é imposto para refletir os obstáculos naturais colocados na energia disponível. Kc_max max 2, + 004, ( u 2) 0, 004 RHmin 45 2 h 3 ( ) 03,, + ( K cb 005, ) (4) max - valor máximo entre os parâmetros separado pela vírgula h - altura máxima da planta no estádio considerado (m). DPi Pi + Ii ETr i Dr i,, (0) O coeficiente K r é calculado através da Equação 5: O armazenamento de água no sistema radicular da cultura no dia i (ARM i ) é calculado (Equação e 2) em função do balanço de água no solo no dia i (FAO 56) considerando o armazenamento do dia anterior e o limite do solo em armazenar água (CAD), em que ALT i é a alteração do armazenamento da água do solo no dia i (mm). Para dar-se início à simulação do balanço de água no solo, considera-se que o ARM é igual a CAD no primeiro dia do ciclo de cultivo. ARM i ALTi Pi + Ii ETr, i max ( ARMi, 0) ; para ARMi ALTi < 0 max ( ARMi, CAD) ; para ARM > i ALT i 0 ARM - armazenamento de água na zona radicular ao i término do dia i (mm) ARM - conteúdo de água na zona radicular ao término do i- dia anterior (mm) P i - precipitação no dia i (mm) I i - lâmina de irrigação líquida no dia i (mm) ET r,i - evapotranspiração real da cultura no dia i (mm). Os valores para K e são calculados pela Equação 3. Com o solo molhado, a evaporação do solo tem taxa máxima. Porém, o coeficiente real da cultura (K cr K s K cb + K e ) nunca pode exceder um valor máximo, K c_max. Este valor é determinado pela energia disponível para evapotranspiração na superfície de solo (K cb + K e K c_max ) ou K e (K c_max K cb ). K e é regulado por K r, que é o coeficiente de redução da evaporação e depende da umidade do solo. Após uma chuva ou irrigação o K r é. Com a superfície do solo seca, o K r se torna menor que um e a evaporação é reduzida. O K r é igual a zero quando não há água para evaporação na camada de solo superior. K min K K _max K, few K e r c cb c_max () (2) (3) K r CTE Dei, CTE CRE K r - coeficiente de redução da evaporação dependente da depleção da água (lâmina cumulativa de evaporação) da camada da superfície do solo (K r quando D e,i CRE e no início da simulação) CTE - lâmina máxima cumulativa de evaporação (depleção) da camada da superfície do solo quando K r 0 (CTE é a água evaporada total, mm) D e,i- - lâmina cumulativa de evaporação (depleção) da camada da superfície do solo ao término do dia anterior (mm) CRE - lâmina cumulativa de evaporação (depleção) ao término da fase, ou seja, é a água prontamente evaporada (mm). O valor de CRE varia em função da textura do solo e pode ser obtido no boletim FAO-56 (Allen et al., 998). A Quantidade de água que pode ser evaporada durante um ciclo completo de secamento é calculada como: CTE 000 θ 050, z CC PM e (5) (6) CTE - água evaporada total (lâmina máxima de água que pode ser evaporada do solo quando a superfície do solo foi inicialmente completamente umedecida, mm) θ CC - conteúdo de água do solo a capacidade de campo (m 3 m -3 ) θ PM - conteúdo de água do solo no ponto de murcha (m 3 m -3 ) z e - profundidade da camada superficial do solo, isto é, a que está sujeita ao secamento pela evaporação (0,5 m). Para se calcular os valores de CTE e CRE diários, determina-se que nos dias em que não há chuva significativa < 3 mm a CTE é corrigida para f w x CTE da Equação 6 e CRE é f w x CRE encontrada em função da textura do solo no boletim FAO-56. Essa aproximação se faz necessária porque nos dias

6 92 em que não há chuvas significativas, apenas a fração de água da irrigação (I i x f w ) está disponível para evaporação. A fração da superfície do solo da qual a maioria da evaporação acontece, f ew, é definida essencialmente conforme a Equação 7, em que f c é a fração média da superfície do solo coberta por vegetação (0 0,99). Daí, - f c é a fração aproximada da superfície do solo que está exposta. few f c em que, - f c é a média exposta da fração do solo não coberta (ou não sombreado) pelo dossel da vegetação (0,0 ). Para se obter os valores de f c modificam-se os valores recomendados por Allen et al. (998), visto que os mesmos subestimam o fechamento do dossel da cultura na fase crescimento máximo e na fase de maturação, na qual a cultura parece estar quase totalmente senescida, o que não ocorre no ciclo de produção comercial da cana-de-açúcar. Podem ser admitidos, portanto, os valores apresentados na Tabela 2. Tabela 2. Valores de fc para serem utilizados no ciclo de produção da cana-de-açúcar Fonte: Tabela ajustada de Allen et al. (998). A Equação 7 assume que a fração do solo umedecido através da irrigação acontece dentro da fração do solo exposta a luz solar e ventilação. No caso de irrigação por gotejamento onde a maioria do solo umedecido através da irrigação pode estar em baixo do dossel e pode ser então sombreada, é necessário o ajuste da fração de evaporação, utilizando-se a fração da superfície do solo umedecida através de irrigação por gotejamento (f w : 0, 0,3). De acordo com a Equação 8, a percentagem de área molhada é P w, mas apenas parte dessa área realmente está exposta para ocorrer evaporação no início do ciclo, chegando a ser mais sombreada em função do crescimento da cultura. fw Pw f c 2 3 Para efeito real de evaporação, considera-se que a fração de evaporação (few) é o valor mínimo entre - f c e fw, mas nos dias em que há precipitação pluviométrica maior que 3 mm few é igual a fc, pois a área exposta está completamente molhada pela chuva. A equação usada para o balanço diário da água para a fração do solo exposto e umedecido (few) é a Equação 9, em que s limites impostos em D e, i são: 0 D e, i CTE. D D P If + E + DP ei, ei, i i w i ei, Samuel Silva et al. (7) (8) (9) D e,i - lâmina cumulativa de evaporação (depleção) após um molhamento completo da superfície do solo ao término do dia i (mm) D e,i- - lâmina cumulativa de evaporação da fração da superfície do solo exposto e umedecido após seu molhamento completo ao término do dia anterior (mm) - precipitação ao término do dia i(mm) P i E i - evaporação ao término do dia i (E i K e ET 0, mm) DP e,i - perda por percolação profunda da camada de superfície do solo ao término do dia i se o conteúdo de água do solo exceder a capacidade de campo (mm) fw - fração da superfície do solo umedecido por irrigação (0, 0,3). Após uma chuva pesada ou irrigação, a drenagem (infiltração) da água da camada da superfície do solo é estimada pela Equação 20. Enquanto que o conteúdo de água na camada superficial do solo está abaixo da CTE, o solo não drena e DP e,i 0. DPei, Pi + If i w De, i CONSIDERAÇÕES FINAIS A metodologia descrita nesse trabalho foi adaptada apenas para a cana-de-açúcar irrigada por gotejamento e foi avaliada durante experimentos com várias socarias dessa cultura. Caso se necessite de aplicação para outra cultura ou outro tipo de irrigação, é preciso o ajuste de várias equações para se fazer a modelagem dos dados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (20) Allen, R. A.; Pereira, L. S.; Raes, D.; Smith, M. Crop evapotranspiration: guidelines for computing crop requerimentns. Roma: FAO, p. (Irrigation and drainage paper, 56). Azevedo, H. M. Irrigação Localizada. Informe agropecuário, Belo Horizonte-MG, v.2, n.36, p , 986. Bachi, O. O. S.; Souza, J. A. G. C. Minimum threshold temperature for sugar cane growth. In: International Society of Sugar Cane Technologists. 978, São Paulo, SP. Proceedings. São Paulo, 978. v.2, p Barbieri, V.; Bacchi, O. O. S.; Vila Nova, N. A. Análise do fator temperatura média do ar no desenvolvimento da cana-de-açúcar./apresentado no º. Congresso de Agrometeorologia, Mossoró, 978. Bernardo, S.; Soares, A. A.; Mantovani, E. C. Manual de irrigação. 8 ed. Viçosa: Ed. UFV, p. Biswas, B.C. Agroclimatology of the Sugar-Cane Crop. Geneva: WMO, 988 No p. Cardozo, L. E. C. Manejo de cana-de-açúcar em áreas com irrigação complementar. In: XXII Simpósio da Agroindústria da Cana-de-açúcar no Estado de Alagoas. Maceió-AL. Anais da STAB Regional Leste (CD-ROM) Companhia Nacional De Abastecimento. Acompanhamento de safra brasileira: cana-de-açúcar. Terceiro levantamento, Brasília: Conab, dezembro, p.

7 Adaptação do método de Kc dual (FAO-56) para a cana-de-açúcar irrigada por gotejamento Doorembos, J.; Kassan, A. H. Las necessidades de água de los cultivos. Estudios FAO: Yield response to water, paper 33. Roma: FAO, p. Keating, B. A.; Robertson, M. J.; Muchow, R. C.; Huth, N. I. Modelling sugarcane production systems I. Development and performace of the sugarcane module. Field Crops Research, Amsterdam, v.48, p.27-36, 999. Lyra, G. B.; Sediyama, G. C.; Lyra, G. B.; Pereira, A. R.; Souza, E. F. Evapotranspiração da Cultura de Cana de Açúcar na Região de Tabuleiros Costeiros do Estado de Alagoas: Coeficiente da Cultura Único Padrão Boletim FAO-56. Revista da STAB, Piracicaba, v.25, n.4, p.40-43, março/abril, 2007a. Lyra, G. B.; Pereira, A. R.; Lyra, G. B.; Sediyama, G. C.; Maia, S. M. F. Evapotranspiração da cultura de cana-de-açúcar na região de Tabuleiros Costeiros do estado de Alagoas: coeficiente da cultura dual padrão boletim FAO-56. Revista da STAB, Piracicaba, v.25, n.5, p.44-5, maio/junho, 2007b. 93 Pereira, A. R.; Angelocci, L. R.; Sentelhas, P. C. Agrometeorologia (Fundamentos e aplicações práticas). Guaíba-RS: Livraria e Editora Agropecuária, p. Rodrigues, J. D. Fisiologia da cana-de-açúcar. Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 0p Souza, J. L.; Moura Filho, G.; Lyra, R. F. F.; Teodoro, I.; Santos, E. A.; Silva, J. L.; Silva, P. R. T.; Cardim, A. H.; Amorim, E. C. Análise da precipitação pluvial e temperatura do ar na região do Tabuleiro Costeiro de Maceió, AL, período Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v.2, n., p.3-4, Tosello, R. N.; Reis, A. J.; Barreto, G. B. Balanço de água no solo em cultura de cana-de-açúcar. Resultados da estação experimental de Ribeirão Preto. Bragantia, v.25, n.3, Campinas SP, 966. Thompson, G. D. Water use by sugarcane. The South African Sugar Journal, Durban, v.60, n., p , 976.

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