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1 Pingos da Língua Portuguesa... Pequenas doses de Gramática, Literatura e Redação para você... no Rio Branco/Campinas Vol

2 Literatura Modernismo 2 primeiros momentos O passado é lição para se meditar, não para reproduzir (Mário de Andrade)

3 Literatura ( fase agressiva ); - Eleição em 1922 vitória de Artur Bernardes (São Paulo/Minas) sobre Nilo Peçanha (Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul; - Fundação do partido comunista brasileiro (25, 26 e 27 de março); - Classe Média (militares, burguesia, funcionalismo público): sem poder político econômico.

4 Literatura A coluna prestes - Portinari

5 Literatura Navio de Imigrantes Lasar Segall

6 Literatura Revolução russa (foto)

7 Literatura (tempo de definições, de compromissos, do aprofundamento das relações entre o eu e o mundo); Vargas ditador Estado Novo apoio da classe média Revolução constitucionalista (1932); Depressão econômica; II Guerra; Criação da ANL (Aliança Nacional Libertadora): Grupo verdeamarelo, membros de esquerda; Romance da geração de 30 (José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Jorge Amado, Jorge Amado, Érico Veríssimo).

8 Literatura Menino Morto - Portinari

9 Gramática Figuras de Linguagem São recursos usados pelo falante para realçar a sua mensagem. Observe os tipos e os exemplos a seguir: Fonte: AAAAAACM/alVNWcsl-1s/s1600/pleonasmo1.jpg

10 Gramática 1) ELIPSE ZEUGMA Veja os exemplos: 1-Na estante, livros e mais livros. 2-Ele prefere um passeio pela praia; eu, cinema. No 1º exemplo temos uma elipse, já no 2º, a figura que aparece é o zeugma. A elipse consiste na omissão de um termo que é facilmente identificado. No exemplo 1, percebemos claramente que o verbo haver foi omitido. No exemplo 2, ocorre zeugma, que é a omissão de um termo que já fora expresso anteriormente. Ele prefere um passeio pela praia;eu, (prefiro) cinema. (Não houve necessidade de repetir o verbo, pois entendemos o recado). 2) PLEONASMO Na oração: Ela cantou uma canção linda!, houve o emprego de um termo desnecessário, pois quem canta, só pode cantar uma canção. Na famosa frase: Vi com meus próprios olhos., também ocorre o mesmo. Pleonasmo é a repetição de idéias

11 Gramática 3) HIPÉRBATO Exemplos: Correm pelo parque as crianças da rua. Na escada subiu o pintor. As duas orações estão na ordem inversa. O hipérbato consiste na inversão dos termos da oração. Na ordem direta ficaria: As crianças da rua correm pelo parque. O pintor subiu na escada. 4) ANACOLUTO É a falta de nexo que existe entre o início e o fim de uma frase. Dois gatinhos miando no muro, conversávamos sobre como é complicada a vida dos animais. Novas espécies de tubarão no Japão, pensava em como é misteriosa a natureza.

12 Gramática 5) SILEPSE É a concordância com a idéia e não com a palavra dita. Pode ser: de gênero, número ou pessoa. SILEPSE DE GÊNERO (masc./fem.) Vossa Excelência está admirado do fato? O pronome de tratamento Vossa Execelência é feminino, mas o adjetivo admirado está no masculino. Ou seja, concordou com a pessoa a quem se referia (no caso, um homem). Aqui temos o feminino e o masculino, logo, silepse de gênero. SILEPSE DE NÚMERO (singular/plural) Aquela multidão gritavam diante do ídolo. Multidão está no singular, mas o verbo está no plural. Gritavam concorda com a idéia de plural que está em multidão. Mais exemplos. A maior parte fizeram a prova. A grande maioria estudam uma língua.

13 Gramática SILEPSE DE PESSOA Todos estávamos nervosos. Esta frase levaria o verbo normalmente para a 3ª pessoa (estavam eles) mas a concordância foi feita com a 1ª pessoa(nós). Temos aqui 2 pessoas ( eles e nós ) logo, silepse de pessoa. Mais exemplos: As duas comemos muita pizza.(elas nós) Todos compramos chocolates e balas.(eles nós) Os brasileiros sois um povo solidário. (eles vós) Os cariocas somos muito solidários.(eles nós)

14 Gramática 6) METÁFORA COMPARAÇÃO 1-Aquele homem é um leão. Estamos comparando um homem com um leão, pois esse homem é forte e corajoso como um leão. 2-A vida vem em ondas como o mar. Aqui também existe uma comparação, só que desta vez é usado o conectivo comparativo: como. O exemplo 1 é uma metáfora e o exemplo 2 é uma comparação. Exemplos de matáfora. Ele é um anjo. Ela uma flor. Exemplos de comparação. A chuva cai como lágrimas. A mocidade é como uma flor. Metáfora: sem o conectivo comparativo. Comparação: com o conectivo (como, tal como, assim como)

15 Gramática 7) METONÍMIA Aqui também existe a comparação, só que desta vez ela é mais objetiva. Ele gosta de ler Agatha Christie. Ele comeu uma caixa de chocolate. (Ele comeu o que estava dentro da caixa) A velhice deve ser respeitada. Pão para quem tem fome.( Pão no lugar de alimento ) Não tinha teto em que se abrigasse.( Teto em lugar de casa ) 8) PERÍFRASE ANTONOMÁSIA A Cidade Maravilhosa recebe muitos turistas durante o carnaval. O Rei das Selvas está bravo. A Dama do Suspense escreveu livros ótimos. O Mestre do Suspense dirigiu grandes clássicos do cinema. Nos exemplos acima notamos que usamos expressões especiais para falar de alguém ou de algum lugar. Cidade Maravilhosa: Rio de Janeiro Rei das Selvas: Leão A Dama do Suspense: Agatha Christie O Mestre do Suspense: Alfred Hitchcock Quando usamos esse recurso estamos empregando a perífrase ou antonomásia. Perífrase, quando se tratar de lugares ou animais. Antonomásia, quando forem pessoas

16 Gramática 9) CATACRESE A catacrese é o emprego impróprio de uma palavra ou expressão por esquecimento ou ignorância do seu real sentido. Sentou-se no braço da poltrona para descansar. A asa da xícara quebrou-se. O pé da mesa estava quebrado. Vou colocar um fio de azeite na sopa. 10) ANTÍTESE Emprego de termos com sentidos opostos. Ela se preocupa tanto com o passado que esquece o presente. A guerra não leva a nada, devemos buscar a paz. 11) EUFEMISMO Aquele rapaz não é legal, ele subtraiu dinheiro. Acho que não fui feliz nos exames. O intuito dessas orações foi abrandar a mensagem, ou seja, ser mais educado. No exemplo 1 o verbo roubar foi substituído por uma expressão mais leve. O mesmo ocorre co o exemplo 2, reprovado também foi substituído por uma expressão mais leve.

17 Gramática 12) IRONIA Que homem lindo! (quando se trata, na verdade, de um homem feio.) Como você escreve bem, meu vizinho de 5 anos teria feito uma redação melhor! Que bolsa barata, custou só mil reais! 13) HIPÉRBOLE É o exagero na afirmação. Já lhe disse isso um milhão de vezes. Quando o filme começou, voei para casa. 14) PROSOPOPÉIA Atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados. A formiga disse para a cigarra: Cantou agora dança!

18 Redação Intertextualidade A intertextualidade é uma espécie de conversa entre textos; esta interação pode aparecer explicitamente diante do leitor ou estar em uma camada subentendida, nos mais diferentes gêneros textuais. Para compreender a presença deste mecanismo em um texto, é necessário que a pessoa detenha uma experiência de mundo e um nível cultural significativos. O intertexto só funciona quando o leitor é capaz de perceber a referência do autor a outras obras ou a fragmentos identificáveis de variados textos. Este recurso assume papéis distintos conforme a contextura na qual é inserido. A pressuposta cultura geral relacionada ao uso deste mecanismo literário deve, portanto, ser dividida entre autores e leitores. E não há limite para as esferas do conhecimento que podem ser acessadas tanto pelo produtor do texto, quanto por seu receptor. Isto significa que o intertexto não está somente ligado ao contexto literário. Ele pode estar presente na pintura, a qual pode interagir com uma foto produzida séculos depois; na publicidade, quando, por exemplo, o ator que anuncia o Bom Bril está trajado como a Mona Lisa, criada por Leonardo da Vinci.

19 Redação No caso desta propaganda, o intérprete compara a forma como o Mon Bijou deixa a roupa bem limpa e perfumada, com a criação de uma obra-prima, alusão à criação de da Vinci. Seu idealizador, portanto, faz uma analogia entre o produto que deseja vender e a elaboração de uma imagem pictórica, levando ao consumidor a possibilidade de se atualizar culturalmente. h0/sbawhqkh4ri/aaaaaaaaabq/e C9Bt0wICyc/s400/mon+bijou.jpg Há pelo menos sete tipos de intertextualidade. A Epígrafe é um pequeno trecho de outra obra, ou mesmo um título, que apresenta outra criação, guardando com ela alguma relação mais ou menos oculta. A Citação é um fragmento transcrito de outro autor, inserido no texto entre aspas. A Paráfrase é a réplica de um escrito alheio, posicionado em um uma obra com as palavras de seu autor. Este deve, portanto, esclarecer que o trecho reproduzido não é de sua autoria, citando a fonte bibliográfica pesquisada, a fim de não cometer plágio. A Paródia é uma distorção intencional de outro texto, com objetivos críticos ou irônicos.

20 Redação O Pastiche é a imitação rude de outros criadores escritores, pintores, entre outros com intenção pejorativa, ou uma modalidade de colagens e montagens de vários textos ou gêneros, compondo uma espécie de colcha de retalhos textual. A tradução se insere na esfera da intertextualidade porque o tradutor recria o texto original. A Referência é o ato de se mencionar determinadas obras, de forma direta ou indireta. A Alusão é uma figura de linguagem que se vale da referência ou da citação de um evento ou de uma pessoa, concreta ou integrante do universo da ficção, denominada interlocutor. Ela é igualmente conhecida como intertextualidade ou polifonia. O intertexto, portanto, não se refere apenas a textos literários, mas também a músicas, imagens vídeos, filmes, todos os recursos visuais. Assim, em uma composição musical, no lançamento cinematográfico, na animação que se assiste em casa, na publicidade, nas pinturas e outras artes plásticas, enfim, em todas as linguagens artísticas, está presente a intertextualidade. Fonte:

21 Fim Gostou? Por enquanto é isso, mas na próxima edição tem mais! Até a próxima semana!

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