Dinâmica anticiclónica subjacente à seca de 2004/2005 em Portugal Continental

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Dinâmica anticiclónica subjacente à seca de 2004/2005 em Portugal Continental"

Transcrição

1 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 Dinâmica anticiclónica subjacente à seca de 2004/2005 em Portugal Continental Filipe Botelho e Nuno Ganho Departamento de Geografia e Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT), Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra fmlbotelho@hotmail.com e nganho@netvisao.pt Introdução As secas meteorológicas, entendidas como um desvio fortemente negativo e de longa duração em relação aos valores médios do saldo entre a precipitação e a evapotranspiração real, são um paroxismo climático característico, em especial, das regiões com climas ditos de transição, entre os quais se encontra o clima temperado mediterrâneo, que caracteriza, genericamente, o regime climático de Portugal. A tipicidade deste fenómeno climático, está patente nas várias secas que atingiram o território português, durante o século XX, entre as quais se destacam as dos anos hidrológicos de 1917/1918, 1944/1945, 1948/1949, 1974/1976, 1980/1981, 1991/1993, 1994/1995 e 1999/2000 (M. Feio & V. Henriques, 1983; J. Ventura, 1994; D. B Ferreira & A. B. Ferreira, 1981). No entanto, entre Outubro de 2004 e Outubro de 2005, Portugal Continental foi afectado por uma seca que, quer pela sua intensidade, quer pela sua extensão, foi uma das mais notáveis de que há registo, não ultrapassando, no entanto, na maioria das estações meteorológicas, a intensidade da seca de 1944/1945. Os meses em que a escassez de precipitação foi mais evidente e que por isso mais contribuíram para a intensificação da seca foram Janeiro - em que não se registou qualquer precipitação em Lisboa, Beja e Faro, e apenas 5,5mm nas Penhas Douradas e 2,4mm em Coimbra Fevereiro, Novembro, Dezembro e Abril principalmente no Sul e Junho. Entre Novembro de 2004 e Abril de 2005, que correspondem aos meses em que normalmente se concentra a maior parte da precipitação que se regista em Portugal Continental, apenas se verificaram 286,6mm de precipitação no Porto, quando o normal é 892mm, 79,6mm em Beja, sendo 407mm o valor normal, ou 122,3mm em Lisboa, quando o normal é 576mm. Em consequência destes baixos quantitativos pluviométricos, no final 1

2 Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais do mês de Maio de 2005, que corresponde, normalmente, ao início do Verão meteorológico no país, 48% do território continental português encontrava-se já em situação de seca extrema (Instituto de Meteorologia de Portugal, 2006). Na génese desta seca, bem como das anteriores, estiveram situações prolongadas e recorrentes de abrigo aerológico, determinado ou pela acção directa da faixa de altas pressões subtropicais ou pela intervenção de circulações meridianas, relacionadas, ou com ondulações positivas de forte amplitude do fluxo de Oeste, ou com núcleos positivos de bloqueio. A estes tipos de circulação em altitude e ao correspondente abrigo aerológico, esteve associada, à superfície, uma anticiclogénese recorrente sobre as Ilhas Britânicas, a Europa Central ou ainda a ocidente da Península Ibérica, cuja acção se prolongou por sequências de dias, por vezes muito longas. A anticiclogénese referida anteriormente, numa perspectiva simplista e mais clássica, está relacionada com o que se considera o móbil de toda a circulação, nas médias latitudes da bacia do Atlântico Norte Oriental, o denominado Anticiclone dos Açores. No entanto, a dinâmica anticiclónica nesta região é muito mais complexa, pautando-se pela existência de uma grande diversidade de anticiclones atlânticos e europeus, cuja localização, fisionomia, estrutura interna e sequenciações temporais mais frequentes, foram já abordadas em outros estudos por N. Ganho (1991, 2000) e C. Ramos (1986, 1987), e que ajudam a compreender os fenómenos de seca registados em Portugal. Utilizando a nomenclatura seguida por estes autores, Portugal é influenciado pelos seguintes tipos de anticiclones: atlântico misto (Aa), atlântico misto com apófise polar (Ap), atlântico misto ligado ao anticiclone térmico europeu (At), atlântico misto prolongando-se pela Europa Ocidental (Ao), atlântico subtropical (As), atlântico zonal (Az), europeu (Ae), ibero-mediterrâneo (Am) e ibero-africano (Ai), cuja caracterização pormenorizada poderá ser consultada nos referidos trabalhos. No trabalho que agora se apresenta estudar-se-ão as situações sinópticas que estiveram na génese da seca de 2004/2005, dando-se um particular destaque às longas e recorrentes sequências anticiclónicas que se verificaram no período em estudo, tendo como base a análise da cartografia sinóptica de superfície, deixando-se para futuro a complementar análise das circulações em altitude, nos níveis médios e altos da troposfera. 2

3 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 Metodologia Para se proceder ao levantamento das condições sinópticas e da dinâmica anticiclónica observadas durante a seca de 2004/2005, recorreu-se aos Boletins Meteorológicos Diários, publicados pelo Instituto de Meteorologia de Portugal, e às cartas sinópticas disponibilizadas on-line pelo Meteorological Office, do Reino Unido (UKMO), entre 1 de Outubro de 2004 e 31 de Outubro de A escolha deste período-amostra deve-se ao facto de ter sido durante esses meses que o território continental de Portugal foi afectado por um conjunto de sequências anticiclónicas longas, com poucas e curtas interrupções perturbadas, ao longo de quase um ano. Não foram analisados dados posteriores a Outubro de 2005, uma vez que, nesse mês, se registaram já valores da precipitação bastante superiores à média, na generalidade do país, marcando assim, o fim deste longo período de seca meteorológica. Terminado o processo de levantamento dos dados, procedeu-se à classificação, das situações sinópticas, em particular daquelas em que o estado do tempo foi influenciado por um anticiclone. Esta classificação foi feita recorrendo aos critérios definidos por N. Ganho (1991, 2000) e C. Ramos (1986, 1987), já anteriormente referidos. A partir da identificação e classificação dos diversos tipos de anticiclones que influenciaram Portugal no período em estudo, procedeu-se à análise da sua frequência e distribuição mensal. Os resultados desta análise são apresentados graficamente, de modo realçar as longas e recorrentes sequências anticiclónicas. Convém salientar que estas sequências foram interrompidas, por períodos mais ou menos curtos, em que vigoraram situações perturbadas, nomeadamente perturbações frontais e depressões frias, cuja inventariação e caracterização não será aqui apresentada por não se enquadrar nos objectivos deste trabalho. Resultados 1. Classificação das situações anticiclónicas A análise sinóptica efectuada permitiu observar que, durante o período em estudo predominaram as situações anticiclónicas (61% dias) sobre as perturbadas (39% dias). Numa análise mais pormenorizada (fig. 1) constatou-se que nos meses em que 3

4 Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais as situações perturbadas deveriam dominar, nomeadamente os meses de Novembro a Fevereiro, houve, pelo contrário, um claro predomínio das situações anticiclónicas, com particular destaque para os meses de Janeiro, com 27 dias, Novembro, com 23 dias, e Dezembro, com 21 dias. Também se observou um claro predomínio das situações anticiclónicas durante os meses de Julho a Setembro, o que, neste período do ano, é perfeitamente normal, devido à oscilação, para Norte, da faixa de altas pressões subtropicais e suas consequências quanto à localização e fisionomia dos anticiclones atlânticos. Figura 1 Nº de dias, por mês, com situações anticiclónicas e perturbadas, entre Outubro de 2004 e Outubro de 2005 Relativamente aos diferentes tipos de anticiclones que podem exercer a sua influência em Portugal, já anteriormente inventariados, a análise da figura 2 mostra a frequência de ocorrência destes anticiclones, entre Outubro de 2003 e Outubro de 2004, nas regiões Norte e Centro (fig. 2-1) e no Sul (fig. 2-2) do território. Em ambas as regiões, não obstante ligeiras diferenças percentuais de ocorrência, os anticiclones mais frequentes foram o atlântico subtropical (As), o atlântico misto (Aa), o europeu (Ae) e o ibero-mediterrâneo (Am). Figura 2 - Frequência de ocorrência dos diferentes tipos de anticiclones, nas regiões Norte e Centro (1) e na região Sul (2), entre Outubro de 2004 e Outubro de

5 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 A análise da distribuição mensal dos quatro principais tipos de anticiclones que influenciaram o território continental português durante o período em estudo (figura 3), permite verificar que, em alguns casos, há uma variação sazonal da frequência de ocorrência de cada um destes anticiclones. Figura 3 Frequência de ocorrência mensal dos principais tipos de anticiclones que influenciaram Portugal Continental entre Outubro de 2004 e Outubro de 2005 O anticiclone atlântico subtropical (As), este foi mais frequente durante os meses de Verão, nomeadamente em Julho, Agosto e Setembro e a sua influência não foi, também, de menosprezar nos meses de Maio e Junho de 2005 (11 dias). Pode-se assim inferir que este foi o principal responsável pela escassez de precipitação registada no final da Primavera e durante os meses de Verão. Convém salientar que o anticiclone atlântico subtropical (As) também ocorreu em seis dias do mês de Janeiro de 2005 e em 5 dias do mês de Dezembro de 2004, tanto nas regiões Norte e Centro, como na região Sul. Ao contrário do anticiclone atlântico subtropical (As), que foi mais frequente durante a estação quente, o anticiclone atlântico misto (Aa) ocorreu de forma mais uniforme ao longo do ano, pois apesar de não ter sido muito frequente durante os meses de Dezembro, Março e Maio, foi mais frequente durante o Outono e o Inverno, particularmente em Outubro, Janeiro e Fevereiro. Relativamente ao anticiclone europeu (Ae), constata-se que não houve um padrão intranual de carácter sazonal na sua frequência de ocorrência. No entanto, observa-se que no mês de Dezembro de 2004 este anticiclone foi bastante frequente, tendo ocorrido em 5

6 Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais 10 dos 21 dias com situação anticiclónica no Norte e Centro do território, e em 7 dos 18 dias na região Sul. O anticiclone ibero-mediterrâneo (Am) foi o menos frequente dos quatro anticiclones analisados, com apenas cerca de 10% das ocorrências. Da análise da figura 3 constata-se que apenas houve registo deste tipo de anticiclone durante os meses de Outono, Inverno e Primavera, não se tendo verificado qualquer ocorrência durante o final da Primavera e no Verão, o que se compreende se se entender ao carácter semi-permanente da depressão térmica ibérica no período estival. De todos os meses em análise, o anticiclone ibero-mediterrâneo (Am) foi mais frequente em Janeiro (7 ocorrências nas regiões Norte e Centro e 8 na região Sul), em Março (5 ocorrências) e em Novembro (4 ocorrências). 2. As sequências anticiclónicas durante a seca de 2004/2005 Faz-se agora uma caracterização e classificação, mais pormenorizada, das condições sinópticas verificadas em cada um dos meses, dando uma especial atenção às sequências anticiclónicas que ocorreram (Tabela 1) para cada um dos meses em análise Outubro de 2004 a Outubro de Tabela 1 Principais sequências anticiclónicas observadas entre Outubro de 2004 e Outubro de 2005, com acção directa sobre Portugal Continental (Cada sigla corresponde a um dia; O sinal indica a permanência do mesmo anticiclone de um dia para o dia seguinte; O sinal indica a alteração do tipo de anticiclone de um dia para o dia seguinte.) Período Sequências anticiclónicas 1-4 Out Aa Aa Ao Ae Out As Aa Aa Out As Am 5-26 Nov Aa Ao Ao Ao Aa Aa Aa Aa Aa Ao Ao As As As As Ai Am/Ae Am Am Ae Ae Am 3-11 Dez Ao Ao At Ae Ae Ae Ae Ae Ae Dez Ae Aa As As Dez Aa As/Ae As Am 30 Dez. 14 Jan. As As As Aa As Am Ai Ai Am Am Am Am Am Ai Am 6

7 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de Ae/Ai (reg. Sul) 30 Dez Jan. As As As Aa As Am Am Ai Am Am Am Am Am 2005 (reg. Norte e Centro) 16 Jan. 4 Fev Ae Aa Aa As As As As Aa Ap Aa Ao Ap Ao Aa At At Aa Aa Aa As 9-21 Fev As/Ae As/Am As/Am Aa Aa Aa Aa Ao Aa Aa Ap Ap Ap 4-9 Mar Ap Ap Ap Ap Ap Aa Mar Am Am Am Am 5-6 Abr Am Am 8-13 Abr Aa Aa Aa Ao Ao As Abr As/Am As Ae Ae 4-8-Maio 2005 Aa As As As As Maio 2005 Ap As As As Maio 2005 As As/Ae Ae Ae 30 Maio 9 Jun. As As As As/Ae As As As As Aa Aa Aa Jun As As As As Jun As As As Aa 1-23 Jul As As Aa Aa As As As As Aa Aa At At Ao As As As As As As As As As As 30 Jul. 6 Ago As Aa Aa Aa Aa Aa Aa Aa Ago As As As/Ae As As As As As Aa Aa As As Aa As As (reg. Norte) Aa 28 Ago. 4 Set As As Ae As As Aa Aa As (reg. Norte) 11 Ago. 4 Set (reg. Centro e Sul) As Aa As/Ae As As As As As Aa Aa As As Aa As As Aa As As As Ae As As Aa Aa As 8 Set As Set Aa Aa As/Ae As Aa Ao Ao Ao As/Ae As/Ae As (reg. Norte e Centro) 7

8 Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais 25 Set. 8 Out As As As As As As Aa Aa Aa Aa Ae Ae Ae Ae (reg. Norte e Centro) Set Aa Aa (Sul) 18 Set. 8 Out (reg. Sul) Ao Ao As/Ae As/Ae As As Aa As As As As As As Aa Aa Aa Aa Ae Ae Ae Ae Out Am Am Se o mês de Outubro de 2004 foi considerado de chuvoso a normal em grande parte do território continental de Portugal, excepto no Algarve, onde foi seco, devido à prevalência de situações sinópticas perturbadas, o mês de Novembro foi já considerado muito seco em todo o país, excepto nas Penhas Douradas onde foi mesmo classificado de extremamente seco. Na génese da escassez de precipitação generalizada observada durante o mês de Novembro, esteve uma grande sequência de dias anticiclónicos, que se iniciou no dia 5 de Novembro e que só terminou no dia 26. Esta sequência pode ser dividida em três partes. Na primeira, que se prolongou até ao dia 15 de Novembro, verificou-se a existência de um anticiclone atlântico misto (Aa) que, em função da dinâmica atmosférica nos níveis médios e altos da troposfera, frequentemente se prolongou pela Europa Ocidental (Ao). Na segunda parte da sequência, Portugal Continental foi influenciado, durante 4 dias, por um anticiclone atlântico subtropical (As), localizado a Oeste/Noroeste da Península Ibérica, que nos dias 17, 18 e 19 de Novembro se associou a um anticiclone ibero-africano (Ai), sendo este o centro de pressão dominante no dia 20. Na terceira parte, o território continental foi influenciado por um anticiclone ibero-mediterrâneo (Am), intercalado, nos dias 24, 25 e 26, por um anticiclone europeu (Ae), com um núcleo secundário sobre a Península Ibérica. Tal como o mês anterior, o mês de Dezembro de 2004 também foi considerado muito seco na maioria do território e na área de Lisboa onde foi mesmo extremamente seco. Os reduzidos quantitativos pluviométricos registados durante este mês estiveram relacionados com o facto de terem sido observados 22 dias sob influência anticiclónica na região Norte e 19 dias nas regiões Centro e Sul. Foi durante este mês, mais precisamente a partir do dia 3 de Dezembro, que se 8

9 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 estabeleceu uma circulação de bloqueio anticiclónico que, com algumas, curtas, interrupções, se prolongou quase até ao final de Fevereiro de Durante o mês de Dezembro observaram-se três sequências anticiclónicas, sendo que a primeira delas foi brevemente interrompida nas regiões Centro e Sul. Na região Norte a primeira sequência anticiclónica ocorreu, ininterruptamente, do dia 3 de Dezembro até ao dia 19 e durante a sua vigência esta parte do território foi influenciada por um anticiclone atlântico misto prolongando-se pela Europa Ocidental (Ao), que ao evoluir acabou por se ligar ao anticiclone térmico europeu (At), acabando por se tornar num anticiclone europeu (Ae), cuja acção se prolongou por 10 dias. A partir do dia 16 de Dezembro, esta região passou a ser influenciada por um anticiclone atlântico misto (Aa), que evoluiu, durante os dias 17 e 18, para atlântico subtropical (As), pela supressão da alimentação em ar frio polar no seu flanco oriental. A segunda sequência foi bastante mais curta, tendo ocorrido de 21 a 24 de Dezembro. Durante este período Portugal Continental foi influenciado por um anticiclone atlântico misto (Aa) que evoluiu para atlântico subtropical (As) e por um anticiclone iberomediterrâneo (Am). No dia 30 de Dezembro iniciou-se uma nova situação de bloqueio anticiclónico, com a influência de um anticiclone atlântico subtropical (As), centrado a oeste da Corunha. Este bloqueio prolongou-se, com uma breve interrupção, até ao dia 4 de Fevereiro, pelo que o mês de Janeiro foi considerado extremamente seco em Portugal. Durante o mês de Janeiro puderam-se identificar duas sequências anticiclónicas. A primeira iniciou-se no dia 30 de Dezembro e prolongou-se até ao dia 11 de Janeiro, nas regiões Norte e Centro, e até ao dia 15, na região Sul. Ao longo desta sequência o território continental foi influenciado, até ao dia 3 de Janeiro, por um anticiclone atlântico subtropical (As), que evoluiu para atlântico misto (Aa), e por uma área anticiclónica centrada no Mar Mediterrâneo, constituída ou por um anticiclone ibero-mediterrâneo (Am), na maioria das observações, ou por um anticiclone ibero-africano (Ai). No último dia da sequência, a região Sul esteve sob a acção de um anticiclone europeu (Ae). A segunda sequência anticiclónica iniciou-se no dia 16 de Janeiro e prolongou-se ininterruptamente até ao dia 4 de Fevereiro. Apesar de se ter iniciado com um anticiclone europeu (Ae), toda esta sequência foi dominada pela acção de um anticiclone atlântico, que em função da dinâmica atmosférica em altitude evoluiu entre atlântico subtropical 9

10 Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais (As) ou atlântico misto (Aa). Relativamente a este último tipo de anticiclone, constata-se que se apresentou de forma bastante variável, pois tanto se estendeu em latitude, passando a ter apófise polar (Ap), como se prolongou pela Europa Ocidental (Ao), ligandose mesmo, nos dias 30 e 31, ao anticiclone térmico europeu (At). O mês de Fevereiro, durante o qual se podem identificar duas sequências anticiclónicas, foi, conforme a região do país, muito seco ou extremamente seco. A primeira sequência foi a continuação da que já se tinha iniciado no dia 16 de Janeiro e prolongou-se até ao dia de 4 de Fevereiro. A segunda sequência, que ocorreu entre os dias 9 e 21 de Fevereiro, foi caracterizada, uma vez mais, pela influência de um anticiclone atlântico, que, em função da dinâmica atmosférica em altitude, foi evoluindo de anticiclone atlântico subtropical (As), para atlântico misto (Aa), transformando-se, nos três últimos dias desta sequência, em anticiclone atlântico misto com apófise polar (Ap). O mês de Março de 2005, durante o qual se verificou um desagravamento da situação de seca, foi caracterizado pela existência de duas sequências anticiclónicas, mas de curta duração: uma entre 4 e 8 de Março e outra entre os dias 15 e 18 de Março. Na primeira Portugal Continental foi influenciado por um anticiclone atlântico misto com apófise polar (Ap), cuja influência se prolongou por três dias e que no dia 8 de Março se transformou em anticiclone atlântico misto (As). Na segunda sequência o território continental foi influenciado por um anticiclone ibero-mediterrâneo (Am). Durante o mês de Abril de 2005 verificou-se um novo agravamento da seca, como consequência, novamente, de uma escassez generalizada de precipitação. Para esta falta de precipitação contribuíram duas sequências anticiclónicas, uma primeira entre os dias 5 e 13 de Abril, com uma interrupção no dia 7, e outra entre 27 e 30 de Abril. A primeira sequência iniciou-se com a influência, durante dois dias, de um anticiclone iberomediterrâneo (Am), a que se lhe sucedeu um anticiclone atlântico misto (Aa), que acabou por se prolongar pela Europa Ocidental (Ao). Tal como se referiu anteriormente, a partir do dia 27 de Abril iniciou-se uma segunda sequência anticiclónica, durante a qual o território continental foi influenciado, primeiro, por um anticiclone atlântico subtropical (As) e depois, a partir do dia 29, por um anticiclone europeu (Ae). No mês de Maio de 2005, que foi considerado seco a muito seco na generalidade do país, observaram-se quatro sequências anticiclónicas. A primeira decorreu entre os dias 4 e 8, durante os quais Portugal Continental esteve sob a acção de um anticiclone atlântico 10

11 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 subtropical (As), com o centro localizado entre o norte do arquipélago dos Açores e o noroeste da Corunha. A segunda sequência anticiclónica iniciou-se no dia 17 de Maio e prolongou-se até ao dia 20. Durante este período de tempo, a influência dominante foi a de um anticiclone atlântico misto com apófise polar (Ap) que evoluiu para atlântico subtropical (As). Entre os dias 23 e 26 de Maio, a terceira sequência anticiclónica manifestou-se pela acção de um anticiclone atlântico subtropical (As) e de um anticiclone europeu (Ae). Durante a quarta sequência anticiclónica, que se iniciou no dia 30 de Maio e se prolongou até 9 de Junho, Portugal Continental foi influenciado por um anticiclone atlântico subtropical (As), que no dia 7 de Junho evoluiu para atlântico misto (Aa), atípico porque centrado sobre as Ilhas Britânicas. A partir de 14 de Junho iniciou-se uma nova sequência anticiclónica que se prolongou quase ininterruptamente até ao dia 22 de Junho, tendo o território continental sofrido a acção de um anticiclone atlântico subtropical (As), que é o centro de pressão dominante durante os meses de Verão. Durante o mês de Julho o território de Portugal Continental foi influenciado até ao dia 22 por uma sequência anticiclónica onde dominou claramente o anticiclone atlântico subtropical (As), apesar de a sua acção ser intercalada, em alguns períodos, por um anticiclone atlântico misto (Aa), na dependência do comportamento das correntes perturbadas e da influência polar no seu flanco setentrional, e que em função da dinâmica atmosférica em altitude, ou se ligou ao anticiclone europeu (At) ou se prolongou pela Europa Ocidental (Ao). No dia 30 de Julho iniciou-se uma nova sequência anticiclónica, que se prolongou até ao dia 6 de Agosto, durante a qual o país foi influenciado por um anticiclone atlântico subtropical (As). Entre os dias 11 de Agosto e até 4 de Setembro, com uma ligeira interrupção no dia 27, na região Norte, o território continental de Portugal esteve sobre a influência de uma nova sequência anticiclónica. Durante este período, o estado do tempo foi claramente dominado, como é normal nos meses de Verão, por um anticiclone atlântico subtropical (As), com evoluções para atlântico misto (Aa) por curtos períodos de tempo. A única excepção a este claro domínio de anticiclones atlânticos foi a acção, fugaz, de um anticiclone europeu (Ae), no dia 30 de Agosto. 11

12 Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais Durante o mês de Setembro de 2005, houve um predomínio de situações anticiclónicas, podendo ser agrupadas em três sequências. A primeira, que já se tinha iniciado no mês anterior e que se prolongou até ao dia 4 e que, como já se viu anteriormente, foi dominada pela acção de um anticiclone atlântico, que variou entre misto (Aa) e subtropical (Aa), na dependência da presença ou ausência de intrusão de ar polar no seu flanco oriental. Nas regiões Norte e Centro de Portugal, entre os dias 12 e 23 de Setembro, verificou-se a existência de outra sequência anticiclónica, novamente caracterizada pela acção de um anticiclone atlântico, ora subtropical (As) ora misto (Aa). Porém, nos dias 17 e 18 de Setembro Portugal Continental foi influenciado por um anticiclone atlântico misto prolongando-se pela Europa Ocidental (Ao). Esta sequência foi interrompida entre os dias 14 e 17, na região Sul do país, pela influência de uma perturbação. A terceira e última série anticiclónica iniciou-se a 25 de Setembro e prolongou-se até ao dia 8 de Outubro. Durante este período o território esteve sob a acção, primeiro, de um anticiclone atlântico subtropical (As), e depois, a partir de 4 de Outubro, de um anticiclone europeu (Ae). Com o fim desta sequência, Portugal Continental passou a ser afectado por um conjunto de situações perturbadas, cuja influência se prolongou por várias semanas e se manifestou pela ocorrência de precipitações relativamente abundantes e regularmente distribuídas no espaço, pondo fim a um longo período de escassez de precipitação, dando por terminada a seca meteorológica do ano hidrológico de 2004/2005. No entanto, a reposição dos níveis normais de água nos solos e nas bacias hidrográficas, é um processo mais lento pelo que, nos meses seguintes ainda se continuaram a verificar situações de seca hidrológica e agrícola. 12

13 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 Conclusão As secas meteorológicas fazem parte, a par de outros paroxismos climáticometeorológicos, da variabilidade normal de diferentes tipos climáticos, nomeadamente do clima mediterrâneo, aquele que, embora com nuances regionais, caracteriza o território de Portugal Continental. Por esta razão, as secas meteorológicas, mais ou menos intensas e com maior ou menor duração, repetem-se ciclicamente em Portugal e devem ser encaradas como um fenómeno extremo mas sem carácter de excepção. As causas sinópticas a montante da escassez de precipitação são sempre, e necessariamente, a persistência de condições de abrigo aerológico sobre o território e áreas envolventes, entendidas aqui à escala meso e macroclimática - Atlântico Norte, Europa e Mediterrâneo. As condições de abrigo aerológico ocorrem em função do carácter da circulação atmosférica nos níveis médios e altos da troposfera, pela persistência de ondulações positivas de grande amplitude nos fluxos de altitude, ou de circulações de bloqueio anticiclónico, ambas fomentadoras de processos de anticiclogénese activa e de grande estabilidade temporal. Esta influência anticiclónica, no caso de Portugal, vai muito mais além da perspectiva simplista, tantas vezes invocada, da aproximação ou afastamento, do território, do anticiclone dos Açores. Com efeito, a dinâmica anticiclónica no Atlântico e Europa Ocidental é bastante mais complexa e permite distinguir vários tipos de anticiclones, de origem exclusivamente dinâmica ou mista, cuja localização, fisionomia, estrutura interna e características termohigrométricas dos fluxos que canalizam para Portugal se estruturam, em fase, com a amplitude e orientação dos eixos das dorsais da circulação em altitude ou com a localização dos núcleos anticiclónicos quentes das circulações de bloqueio. É na dependência do comportamento destes processos que os diferentes tipos de anticiclones se sucedem, no espaço e no tempo, e é na análise e padronização das sequências anticiclónicas que se devem entender as sucessões de tipos de tempo estáveis, subjacentes à secura invernal. Foi este o objectivo a que se propôs o presente trabalho, numa abordagem que se considera preliminar. Porque é na análise dos padrões da circulação na média e alta troposfera, e da sua variabilidade interanual, que está a chave para a compreensão, mais lata, dos paroxismos climático-meteorológicos como o são, entre outros, as secas, nomeadamente em Portugal, e das conexões com a Oscilação do Atlântico Norte (NAO), estes são objectivos que se pretendem atingir na prossecução do estudo que agora se apresenta. 13

14 Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais Bibliografia FEIO, M. & Henriques, V. 1983, A seca de e as secas anteriores: intensidade e distribuição espacial, Biblos, LIX, Lisboa, pp FERREIRA, D. B. & Ferreira, A. B. 1981, Alguns aspectos da seca invernal de em Portugal, Linha de Acção de Geografia Física, rel. nº 13, CEG, Lisboa, 46p. GANHO, N, 1991, Contribuição para o conhecimento dos tipos de tempo de Verão em Portugal O exemplo de Coimbra, Cadernos de Geografia, 10, pp GANHO, N. 2000, Catalogação e transfiguração numérica de situações sinópticas no contexto das metodologias subjectivas - Nota sobre uma proposta metodológica, Cadernos de Geografia, 19, pp RAMOS, C. 1986, Tipos de Anticiclones e Ritmo Climático de Portugal. Estudo de Climatologia, Linha de Acção de Geografia Física, rel. Nº25, C.E.G, Lisboa, 236p. VENTURA, J. 1994, As precipitações no Sul de Portugal ritmo e distribuição espacial, Dissertação de Doutoramento em Geografia Física, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 437p. 14

A POSIÇÃO GEOGRÁFICA E O AMBIENTE FÍSICO

A POSIÇÃO GEOGRÁFICA E O AMBIENTE FÍSICO Bibliografia A POSIÇÃO GEOGRÁFICA E O AMBIENTE FÍSICO Brum Ferreira, D. (2005) Parte III O Ambiente Climático, in Medeiros, Carlos Alberto (dir.), Brum Ferreira, A. (coord.) Geografia de Portugal. Vol.

Leia mais

Boletim climatológico mensal março 2012

Boletim climatológico mensal março 2012 Boletim climatológico mensal março 2012 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 06 Caracterização Climática Mensal 06 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 09 Insolação

Leia mais

Boletim climatológico sazonal - Primavera 2011

Boletim climatológico sazonal - Primavera 2011 Boletim climatológico sazonal - Primavera 2011 CONTEÚDOS http://livialisandro.blogspot.com/ IM 01 Resumo Sazonal 04 Resumo das condições meteorológicas 05 Caracterização Climática Sazonal 05 Temperatura

Leia mais

Boletim Climatológico Anual - Ano 2009

Boletim Climatológico Anual - Ano 2009 Boletim Climatológico Anual - Ano 2009 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Anual 04 Caracterização Climática Anual 04 Temperatura do Ar 07 Precipitação 09 Factos e Fenómenos Relevantes RESUMO ANUAL Temperatura em 2009

Leia mais

Boletim Climatológico Anual de 2010

Boletim Climatológico Anual de 2010 Boletim Climatológico Anual de 2010 CONTEÚDOS Visita do Príncipe Albert II de Mónaco ao Observatório Príncipe Alberto de Mónaco (Horta, 10 de Abril de 2010) 01 Resumo Anual 02 Resumo das Condições Meteorológicas

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P.

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P. CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO 2007 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P. Rua C Aeroporto de Lisboa Tel.: (+351) 21 844 7000 e-mail:informacoes@meteo.pt 1749-077

Leia mais

Boletim climatológico mensal abril 2012

Boletim climatológico mensal abril 2012 Boletim climatológico mensal abril 2012 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 06 Caracterização Climática Mensal 06 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 09 Insolação

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal - verão 2011

Boletim Climatológico Sazonal - verão 2011 Boletim Climatológico Sazonal - verão 2011 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Sazonal 04 Resumo das condições meteorológicas 05 Caracterização Climática Sazonal 05 Temperatura do Ar 08 Precipitação 10 Fenómenos Relevantes

Leia mais

Recursos hídricos. Especificidade do clima português

Recursos hídricos. Especificidade do clima português Recursos hídricos Especificidade do clima português Recurso insubstituível e suporte de Vida A água é fundamental para os sistemas naturais, para a vida humana e para as atividades económicas. O Tejo,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P.

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P. CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA ANO 2006 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Instituto de Meteorologia, I. P. Rua C Aeroporto de Lisboa Tel.: (+351) 21 844 7000 e-mail:informacoes@meteo.pt 1749-077

Leia mais

Boletim Climatológico Anual - Ano 2008

Boletim Climatológico Anual - Ano 2008 Boletim Climatológico Anual - Ano 2008 CONTEÚDOS 01 Resumo Anual 04 Caracterização Climática Anual 04 Temperatura do Ar 06 Precipitação 08 Factos e Fenómenos Relevantes IM Figura 1 RESUMO ANUAL 2008 Seco

Leia mais

Análise Climatológica da Década (Relatório preliminar)

Análise Climatológica da Década (Relatório preliminar) Análise Climatológica da Década 2000-2009 (Relatório preliminar) Resumo Boleti m Climat ológico Anual - 2008 Produz ido por Institut o de Meteor ologia, I.P. També m A análise dos dados meteorológicos

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal - verão 2012

Boletim Climatológico Sazonal - verão 2012 Boletim Climatológico Sazonal - verão 2012 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Sazonal 04 Resumo das condições meteorológicas 06 Caracterização Climática Sazonal 06 Temperatura do Ar 09 Precipitação 11 Fenómenos Relevantes

Leia mais

INCÊNDIOS FLORESTAIS FORA DO PERÍODO CRÍTICO : O CASO DE PORTUGAL CONTINENTAL ENTRE O ÚLTIMO QUARTEL DO SÉCULO XX E A ATUALIDADE (2014)

INCÊNDIOS FLORESTAIS FORA DO PERÍODO CRÍTICO : O CASO DE PORTUGAL CONTINENTAL ENTRE O ÚLTIMO QUARTEL DO SÉCULO XX E A ATUALIDADE (2014) I Seminário da Rede Incêndios-Solo e I Simpósio Ibero-Afro-Americano de RISCOS RISCOS, INCÊNDIOS E TERRITÓRIO INCÊNDIOS FLORESTAIS FORA DO PERÍODO CRÍTICO : O CASO DE PORTUGAL CONTINENTAL ENTRE O ÚLTIMO

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Novembro 2010

Boletim Climatológico Mensal Novembro 2010 Boletim Climatológico Mensal Novembro 2010 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Outros

Leia mais

Boletim climatológico mensal outubro 2012

Boletim climatológico mensal outubro 2012 Boletim climatológico mensal outubro 2012 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 06 Caracterização Climática Mensal 06 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 08 Insolação

Leia mais

Boletim climatológico mensal janeiro 2012

Boletim climatológico mensal janeiro 2012 Boletim climatológico mensal janeiro 2012 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Insolação

Leia mais

Boletim climatológico mensal Junho 2011

Boletim climatológico mensal Junho 2011 Boletim climatológico mensal Junho 2011 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Insolação

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Março 2011

Boletim Climatológico Mensal Março 2011 Boletim Climatológico Mensal Março 2011 CONTEÚDOS IM, I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Insolação

Leia mais

Boletim Climatológico Verão de 2010

Boletim Climatológico Verão de 2010 Boletim Climatológico Verão de 2010 CONTEÚDOS Estação Meteorológica de Santa Maria 01 Resumo 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática 02 Precipitação total 04 Temperatura do ar

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Maio 2010

Boletim Climatológico Mensal Maio 2010 Boletim Climatológico Mensal Maio 2010 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Outros

Leia mais

Boletim Climatológico Anual da Madeira Ano 2010

Boletim Climatológico Anual da Madeira Ano 2010 Boletim Climatológico Anual da Madeira Ano 2010 CONTEÚDOS DRM - OMF 01 Resumo Anual 03 Caracterização Climática Anual 03 Temperatura do Ar 05 Precipitação Total 07 Outros Elementos Climáticos 08 Factos

Leia mais

INFORMAÇÃO CLIMÁTICA

INFORMAÇÃO CLIMÁTICA INFORMAÇÃO CLÁTICA RELATÓRIO MENSAL Março 2008 Lisboa, Abril de 2008 Resumo da situação climática de Março O mês de Março de 2008 foi caracterizado pelo agravamento da situação de Seca Meteorológica, estando

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal - outono 2011

Boletim Climatológico Sazonal - outono 2011 Boletim Climatológico Sazonal - outono 2011 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Sazonal 04 Resumo das condições meteorológicas 06 Caracterização Climática Sazonal 06 Temperatura do Ar 09 Precipitação Total 11 Fenómenos

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal - Primavera 2012

Boletim Climatológico Sazonal - Primavera 2012 Boletim Climatológico Sazonal - Primavera 2012 CONTEÚDOS http://livialisandro.blogspot.com/ IM 01 Resumo Sazonal 03 Resumo das condições meteorológicas 05 Caracterização Climática Sazonal 05 Temperatura

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal - inverno 2011/12

Boletim Climatológico Sazonal - inverno 2011/12 Boletim Climatológico Sazonal - inverno 2011/12 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Sazonal 04 Resumo das condições meteorológicas 05 Caracterização Climática Sazonal 05 Temperatura do Ar 08 Precipitação Total 10 Fenómenos

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Junho de 2011

Boletim Climatológico Mensal Junho de 2011 Boletim Climatológico Mensal Junho de 2011 CONTEÚDOS Observatório das Flores (1921-1976) 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática Mensal 02 Precipitação total

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal - Inverno 2010/11

Boletim Climatológico Sazonal - Inverno 2010/11 Boletim Climatológico Sazonal - Inverno 2010/11 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Sazonal 04 Resumo das condições meteorológicas 05 Caracterização Climática Sazonal 05 Temperatura do Ar 08 Precipitação 10 Fenómenos

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Outubro 2008

Boletim Climatológico Mensal Outubro 2008 Boletim Climatológico Mensal Outubro 2008 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 08 Outros elementos

Leia mais

CLIMATOLÓGICO JUNHO 2018

CLIMATOLÓGICO JUNHO 2018 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO JUNHO 2018 Portugal Continental a) Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 3 Precipitação 6 Monitorização da Seca 8 Tabela Resumo Mensal 9 Figura 1 - Anomalias

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal - Verão 2010

Boletim Climatológico Sazonal - Verão 2010 Boletim Climatológico Sazonal - Verão 2010 CONTEÚDOS DESTAQUES VERÃO 2010 3 Ondas de calor: 2 em Julho e 1 em Agosto Julho com o maior valor da temperatura máxima do ar, desde 1931 e o mais seco dos últimos

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal MAIO 2008

Boletim Climatológico Mensal MAIO 2008 Boletim Climatológico Mensal MAIO 2008 CONTEÚDOS IM 02 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação 08 Outros elementos 09

Leia mais

Boletim climatológico mensal dezembro 2011

Boletim climatológico mensal dezembro 2011 Boletim climatológico mensal dezembro 2011 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Insolação

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal SETEMBRO

Boletim Climatológico Mensal SETEMBRO Boletim Climatológico Mensal SETEMBRO CONTEÚDOS IM 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 07 Outros elementos

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal JUNHO 2008

Boletim Climatológico Mensal JUNHO 2008 Boletim Climatológico Mensal JUNHO 2008 CONTEÚDOS IM 02 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 07 Precipitação 09 Outros elementos

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Janeiro 2011

Boletim Climatológico Mensal Janeiro 2011 Boletim Climatológico Mensal Janeiro 2011 CONTEÚDOS IM, I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Outros

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Março 2009

Boletim Climatológico Mensal Março 2009 Boletim Climatológico Mensal Março 2009 CONTEÚDOS 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Outros elementos

Leia mais

IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE RISCOS UC - PT

IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE RISCOS UC - PT Banco de dados para a gestão de riscos de movimentos em massa em Coimbra. Análise da influência dos principais condicionantes atmosféricos Geórgia Jorge Pellegrina IPMet UNESP Brasil Lúcio Cunha CEGOT

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Setembro2009

Boletim Climatológico Mensal Setembro2009 Boletim Climatológico Mensal Setembro2009 CONTEÚDOS IM, I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Outros

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2009

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2009 Boletim Climatológico Sazonal Verão 2009 CONTEÚDOS IM 02 Resumo Sazonal 04 Caracterização Climática Sazonal 04 Temperatura do Ar 07 Precipitação 09 Fenómenos Relevantes Figura 1 RESUMO SAZONAL Boletim

Leia mais

Boletim climatológico mensal julho 2012

Boletim climatológico mensal julho 2012 Boletim climatológico mensal julho 2012 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 07 Caracterização Climática Mensal 07 Temperatura do Ar 08 Precipitação Total 10 Insolação

Leia mais

O ano 2015 em Portugal Continental, foi extremamente seco e muito quente (Figura 1). Figura 1 - Temperatura e precipitação anual (período )

O ano 2015 em Portugal Continental, foi extremamente seco e muito quente (Figura 1). Figura 1 - Temperatura e precipitação anual (período ) Resumo Boletim Climatológico Anual 2015 Portugal Continental O ano 2015 em Portugal Continental, foi extremamente seco e muito quente (Figura 1). O valor médio anual da temperatura média do ar no ano de

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO Abril 2019

BOLETIM CLIMATOLÓGICO Abril 2019 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Abril 2019 Portugal Continental Resumo 2 Situação Sinóptica 3 Temperatura do ar 4 Precipitação 7 Monitorização da Seca 8 Tabela Resumo Mensal 10 Figura 1 - Anomalias

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO ABRIL 2017

BOLETIM CLIMATOLÓGICO ABRIL 2017 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO ABRIL 2017 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 3 Precipitação 8 Monitorização da Seca 10 Tabela Resumo Mensal 11 Figura 1 Anomalias

Leia mais

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de julho e em 15 de agosto de 2012.

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de julho e em 15 de agosto de 2012. Situação de Seca Meteorológica em 15 agosto Contributo do Instituto de Meteorologia, I.P. para o Acompanhamento e Avaliação dos Efeitos da Seca 1. Situação Atual de Seca Meteorológica A situação de seca

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Março de 2012

Boletim Climatológico Mensal Março de 2012 Boletim Climatológico Mensal Março de 2012 CONTEÚDOS Parque meteorológico do Observatório Príncipe Alberto de Mónaco (Horta). 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 03 Caracterização Climática

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal - Outono 2010

Boletim Climatológico Sazonal - Outono 2010 Boletim Climatológico Sazonal - Outono 2010 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Sazonal 04 Resumo das condições meteorológicas 05 Caracterização Climática Sazonal 05 Temperatura do Ar 08 Precipitação 10 Fenómenos Relevantes

Leia mais

Boletim Climatológico Outono de 2010

Boletim Climatológico Outono de 2010 Boletim Climatológico Outono de 2010 CONTEÚDOS Estação Meteorológica do Pico 01 Resumo 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática 02 Precipitação total 04 Temperatura do ar 05 Outros

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO DEZEMBRO 2017

BOLETIM CLIMATOLÓGICO DEZEMBRO 2017 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO DEZEMBRO 2017 Portugal Continental a) Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar Precipitação 3 6 Monitorização da Seca 8 Tabela Resumo Mensal 10 Figura 1 - Anomalias

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Agosto 2010

Boletim Climatológico Mensal Agosto 2010 Boletim Climatológico Mensal Agosto 2010 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 09 Outros

Leia mais

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31 de outubro e em 30 de novembro de 2012.

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31 de outubro e em 30 de novembro de 2012. Situação de Seca Meteorológica em de embro Contributo do para o Acompanhamento e Avaliação dos Efeitos da Seca 1. Situação Atual de Seca Meteorológica No final de embro a situação de seca meteorológica

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO MAIO 2017

BOLETIM CLIMATOLÓGICO MAIO 2017 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO MAIO 2017 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 3 Precipitação 7 Monitorização da Seca 9 Tabela Resumo Mensal 10 Instituto Português

Leia mais

ANO HIDROLÓGICO 2014/2015

ANO HIDROLÓGICO 2014/2015 ANO HIDROLÓGICO 2014/2015 1. Resumo Os valores de precipitação acumulada no ano hidrológico 2014/15 (1 de outubro de 2014 a 30 de setembro de 2015) permitem classificar este ano como muito seco. O início

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental DEZEMBRO de 2014 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 3 5 7 8 Figura 1 Variabilidade

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Outubro de 2014

Boletim Climatológico Mensal Outubro de 2014 Boletim Climatológico Mensal Outubro de 2014 CONTEÚDOS Imagem de satélite MSG (Natural Color RGB) de 14.10.2014 12 UTC.. 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Novembro de 2012

Boletim Climatológico Mensal Novembro de 2012 Boletim Climatológico Mensal Novembro de 2012 CONTEÚDOS Vista da torre do Radar NEXRAD da USAF em Santa Bárbara - Terceira. 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental NOVEMBRO de 2014 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 3 4 7 8 Figura 1 Variabilidade

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental Maio de 2013 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 2 2 5 7 8 Instituto Português

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Março de 2015

Boletim Climatológico Mensal Março de 2015 Boletim Climatológico Mensal Março de 2015 CONTEÚDOS Imagens MODIS de ondas de montanha causadas pela orografia da ilha de S. Miguel em 23.03.2015 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO Janeiro 2018

BOLETIM CLIMATOLÓGICO Janeiro 2018 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Janeiro 2018 Portugal Continental a) Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar Precipitação 3 6 Monitorização da Seca 8 Tabela Resumo Mensal 10 Figura 1 - Anomalias

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Junho de 2012

Boletim Climatológico Mensal Junho de 2012 Boletim Climatológico Mensal Junho de 2012 CONTEÚDOS Inauguração do Observatório Príncipe Alberto de Mónaco (Horta, 1923). 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Fevereiro de 2012

Boletim Climatológico Mensal Fevereiro de 2012 Boletim Climatológico Mensal Fevereiro de 2012 CONTEÚDOS Parque meteorológico do Observatório José Agostinho (Angra do Heroísmo). 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização

Leia mais

Boletim climatológico mensal agosto 2011

Boletim climatológico mensal agosto 2011 Boletim climatológico mensal agosto 2011 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 06 Caracterização Climática Mensal 06 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 09 Insolação

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental Abril de 2014 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 2 3 5 6 Instituto Português

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal - outono 2012

Boletim Climatológico Sazonal - outono 2012 Boletim Climatológico Sazonal - outono 2012 CONTEÚDOS IPMA 01 Resumo Sazonal 04 Resumo das condições meteorológicas 06 Caracterização Climática Sazonal 06 Temperatura do Ar 09 Precipitação 10 Fenómenos

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Fevereiro de 2014

Boletim Climatológico Mensal Fevereiro de 2014 Boletim Climatológico Mensal Fevereiro de 2014 CONTEÚDOS Estado do mastro da estação meteorológica automática do Observatório José Agostinho em consequência da tempestade de 13 de fevereiro de 2014. 01

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Janeiro 2010

Boletim Climatológico Mensal Janeiro 2010 Boletim Climatológico Mensal Janeiro 2010 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 05 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Outros

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental JULHO de 2014 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 3 4 6 7 Variabilidade

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO JULHO 2018

BOLETIM CLIMATOLÓGICO JULHO 2018 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO JULHO 2018 Portugal Continental a) Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 3 Precipitação 6 Monitorização da Seca 8 Tabela Resumo Mensal 9 Instituto Português

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Janeiro de 2011

Boletim Climatológico Mensal Janeiro de 2011 Boletim Climatológico Mensal Janeiro de 2011 CONTEÚDOS Coronel Francisco Afonso Chaves (1857-1926), fundador do Serviço Meteorológico dos Açores. 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Agosto 2008

Boletim Climatológico Mensal Agosto 2008 Boletim Climatológico Mensal Agosto 2008 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 09 Outros elementos

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Dezembro de 2014

Boletim Climatológico Mensal Dezembro de 2014 Boletim Climatológico Mensal Dezembro de 2014 CONTEÚDOS Observatório Príncipe Alberto de Mónaco, Dez. 2014 (cortesia de Sandra Sequeira) 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2014

Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2014 Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2014 CONTEÚDOS Imagem de satélite MODIS do furacão Edouard a 15 de setembro de 2014. 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 03 Caracterização Climática

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2012

Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2012 Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2012 CONTEÚDOS Furacão Nadine (30 de setembro de 2012). 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 03 Caracterização Climática Mensal 03 Precipitação

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Outubro 2010

Boletim Climatológico Mensal Outubro 2010 Boletim Climatológico Mensal Outubro 2010 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 07 Outros

Leia mais

Fevereiro Portugal Continental ISSN

Fevereiro Portugal Continental ISSN ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Fevereiro 2017 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 3 Precipitação 5 Vento forte 7 Precipitação intensa 8 Monitorização da Seca 9 Tabela

Leia mais

Boletim Climatológico Outubro 2017 Região Autónoma dos Açores

Boletim Climatológico Outubro 2017 Região Autónoma dos Açores Boletim Climatológico Outubro 2017 Região Autónoma dos Açores Conteúdo Resumo...2 Situação sinóptica...2 Precipitação...3 Temperatura do ar...4 Vento...5 Radiação global...6 INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental Abril de 2015 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 2 4 6 7 Figura 1 Precipitação

Leia mais

Boletim Climatológico Outubro 2016 Região Autónoma dos Açores

Boletim Climatológico Outubro 2016 Região Autónoma dos Açores Boletim Climatológico Outubro 2016 Região Autónoma dos Açores Conteúdo Resumo...2 Situação sinóptica...2 Precipitação...3 Temperatura do ar...4 Vento...5 Radiação global...6 INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Inverno 2014/2015

Boletim Climatológico Sazonal Inverno 2014/2015 ISSN 2183-1084 Resumo Boletim Climatológico Sazonal Inverno 2014/2015 O inverno 2014/2015 (dezembro, janeiro e fevereiro) em Portugal Continental foi frio e muito seco. O trimestre, com uma temperatura

Leia mais

Boletim climatológico mensal setembro 2012

Boletim climatológico mensal setembro 2012 Boletim climatológico mensal setembro 2012 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 06 Caracterização Climática Mensal 06 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 09 Insolação

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Junho de 2013

Boletim Climatológico Mensal Junho de 2013 Boletim Climatológico Mensal Junho de 2013 CONTEÚDOS Vista aérea do parque instrumental do Observatório José Agostinho em Angra do Heroísmo (2009) 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental Abril de 2013 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 2 2 5 7 8 Instituto Português

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2010

Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2010 Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2010 CONTEÚDOS Estaçãp meteorológica da Graciosa 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática Mensal 03 Precipitação total

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Agosto de 2011

Boletim Climatológico Mensal Agosto de 2011 Boletim Climatológico Mensal Agosto de 2011 CONTEÚDOS Torre do Convento da Graça, onde funcionou o primeiro posto meteorológico de P. Delgada (1865-1935) 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Fevereiro 2011

Boletim Climatológico Mensal Fevereiro 2011 Boletim Climatológico Mensal Fevereiro 2011 CONTEÚDOS IM, I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Insolação

Leia mais

Boletim meteorológico para a agricultura

Boletim meteorológico para a agricultura BOLETIM METEOROLÓGICO PARA A AGRICULTURA Boletim meteorológico para a agricultura Nº 73, janeiro 2017 CONTEÚDOS IPMA,I.P. 01 Resumo 02 Situação Sinóptica 03 Descrição Meteorológica 05 Informação Agrometeorológica

Leia mais

Boletim climatológico mensal da Madeira maio 2012

Boletim climatológico mensal da Madeira maio 2012 Boletim climatológico mensal da Madeira maio 2012 CONTEÚDOS DRM - OMF 01 Resumo mensal 02 Resumo das condições meteorológicas 02 Caracterização climática mensal 02 Temperatura do ar 05 Precipitação total

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Outono 2015

Boletim Climatológico Sazonal Outono 2015 ISSN 2183-1084 Resumo Boletim Climatológico Sazonal Outono 2015 O outono 2015 (setembro, outubro, novembro) em Portugal Continental foi caracterizado por valores da temperatura média do ar superiores ao

Leia mais

CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS

CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS Vanda Pires (1), Jorge Marques (2), Luís Filipe Nunes (3), Tânia Cota (4), Luísa Mendes (5) Instituto de Meteorologia, Rua C do Aeroporto, 1749-077 Lisboa, Portugal,

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Maio de 2011

Boletim Climatológico Mensal Maio de 2011 Boletim Climatológico Mensal Maio de 2011 CONTEÚDOS Camada de estratocumulos entre S. Maria e S. Miguel. 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática Mensal 02 Precipitação

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Abril 2009

Boletim Climatológico Mensal Abril 2009 Boletim Climatológico Mensal Abril 2009 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Outros elementos

Leia mais

Situação de Seca Meteorológica 31 outubro 2015

Situação de Seca Meteorológica 31 outubro 2015 Situação de Seca Meteorológica 31 outubro 2015 1. PRECIPITAÇÃO DE OUTUBRO 2015 O valor médio da quantidade de precipitação em outubro foi de 147.1 mm, valor superior ao valor normal (98.2 mm) o que permite

Leia mais

Boletim meteorológico para a agricultura

Boletim meteorológico para a agricultura CONTEÚDOS Boletim meteorológico para a agricultura Nº 50, fevereiro 2015 IPMA,I.P. 01 Resumo 02 Situação Sinóptica 03 Descrição Meteorológica 05 Informação Agrometeorológica 12 Previsão 12 Situação agrícola

Leia mais

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 30 de junho e em 15 de julho de 2012.

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 30 de junho e em 15 de julho de 2012. Situação de Seca Meteorológica em 15 julho Contributo do Instituto de Meteorologia, I.P. para o Acompanhamento e Avaliação dos Efeitos da Seca 1. Situação Atual de Seca Meteorológica A situação de seca

Leia mais

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de Agosto e em 15 de Setembro de 2012.

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de Agosto e em 15 de Setembro de 2012. Situação de Seca Meteorológica em 15 de setembro Contributo do Instituto de Meteorologia, I.P. para o Acompanhamento e Avaliação dos Efeitos da Seca 1. Situação Atual de Seca Meteorológica A situação de

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal Boletim Climatológico Mensal ABRIL2008 CONTEÚDOS IM 02 Resumo Mensal 03 Resumo das Condições Meteorológicas 04 Caracterização Climática Mensal 04 Temperatura do Ar 05 Precipitação 07 Outros elementos 08

Leia mais

Situação de Seca Meteorológica 31 Outubro 2016

Situação de Seca Meteorológica 31 Outubro 2016 Situação de Seca Meteorológica 31 Outubro 2016 1. TEMPERATURA EM OUTUBRO O mês de outubro 2016, em Portugal Continental foi quente e seco. O valor médio da temperatura média do ar foi de 17.62 C, +1.41

Leia mais