Unidades Básicas de Saúde em Mato Grosso, Quando o padrão se torna a solução

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1 1 Unidades Básicas de Saúde em Mato Grosso, Quando o padrão se torna a solução. Maria Rosa Souza de Oliveira Silva mariarosa.arq@gmail.com Master em Arquitetura Instituto de Pós-Graduação - IPOG Cuiabá, MT, 17 de janeiro de 2014 Resumo Análise da situação atual do processo de implantação das Unidades Básicas de Saúde no estado de Mato Grosso. De que forma o processo de implantação das unidades após a captação de recusros pode se tornar mais ágil a fim de evitar prejuizos para os municípios e população? Até que ponto deixar de lado a arquitetura individualizada e criar um projeto padrão de UBS pode ser realmente eficaz? Neste contexto buscou-se estudar a concepção da saúde pública brasileira para entender como o processo de atendimento básico pode influenciar no crescimento e desenvolvimento dos municípios de maneira adequada. Através da coleta de dados do Ministério da Saúde e da Associação Mato Grossense dos Municípios foi possível verificar o percentual de população que recebe a atenção básica de saúde, o número de unidades em funcionamento, e a previsão de unidades a serem implantadas. Verificaram-se os problemas com relação ao desenvolvimento e aprovação dos projetos e pode-se constatar que no estado de Mato Grosso a utilização de um projeto padronizado juntamente com os recursos recebidos através de programas do Ministério da Saúde vem sendo a solução para os municípios garantirem uma infraestutura básica de saúde para a população. Palavras-chave: Unidade Básica de Saúde. Projeto padrão. Saúde Pública. 1. Introdução A Saúde no Brasil é um sistema de importância reconhecida por sua estrutura organizacional. É constituído por lei, com obrigação de distribuição igualitária. Conforme a Constituição Federal (1988): Art A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (SENADO FEDERAL 2006, p.33) O estudo se baseia em relacionar a relevância da arquitetura no processo de atendimento básico de saúde no estado de Mato Grosso, após dois anos trabalhando como arquiteta na Associação Mato-grossense dos Municípios foi possível analisar a situação atual dos municípios principalmente com relação à qualidade e quantidade de Unidades Básicas de Saúde existentes no estado. Durante o ano de 2013 me dediquei exclusivamente à elaboração de projetos arquitetônicos de estabelecimentos de saúde, e constatei que a maior parte dos projetos se tratava de municípios que haviam conseguido recurso federal para a construção ou

2 2 reforma e ampliação de suas unidades, porém não haviam conseguido desenvolver o projeto e estavam a ponto de perder o recurso disponibilizado. Para assegurar que a população desfrute do direito de assistência a saúde os municípios precisam estruturar seus serviços, acompanhando o desenvolvimento local, ou seja, equiparando a oferta de saúde com a demanda de usuários. Neste contexto a Unidade Básica de Saúde, tem papel fundamental, pois funciona como a porta de entrada do cidadão às redes assistenciais do governo, portanto, há necessidade que a quantidade de UBS atenda a demanda populacional não só nos locais de fácil acesso, mas também em bairros e regiões afastadas onde o atendimento da saúde é restrito. Para garantir este direito o Ministério da Saúde vêm criando programas que normatizam os estabelecimentos quanto à projeto, garantindo infraestrutura mínima de atendimento, e possibilitam aos gestores municipais o acesso à recursos para construção de unidades. Neste cenário de novas possibilidades deparamos com a dificuldade de acesso à projetos de qualidade, o trâmite de aprovação pelos órgãos competentes e a dificuldade de cumprimento dos prazos estabelecidos para garantia de recursos, surge então a hipótese, a criação de projetos padrões pode ser a solução? É sabido que um projeto de arquitetura antes de ser iniciado deve levar em consideração os fatores externos que o cercam: local, tipologia do terreno, características do usuário e clima, até onde a padronização de projetos pode ser utilizada sem prejuízo ao usuário? Através de pesquisa téorica desenvolvida observa-se que a preocupação com a saúde pública, principalmente no âmbito da atenção básica, tem início no começo do século, e se estruturou como obrigação legal a partir da constituição federal de Consideramos as experiências já realizadas no esttado e a iniciativa do Ministério da Saúde em disponibilizar um projeto padrão como fatores de comprovação de que arquitetura tem influência direta no processo de ampliação da rede assistencial de saúde brasileira. 2. Saúde Pública no Brasil. No começo no século, dois cientistas iniciam a história da saúde pública brasileira. Emílio Ribas em São Paulo, e Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro introduziram a perspectiva de que tanto a saúde e a doença fazem parte de um processo resultante da agressão que o corpo sofre a partir de um meio insalubre. A partir desta nova perspectiva conhecida como teoria bacteriológica, novas idéias foram se organizando e desembocaram, na formação de um movimento em saúde pública que ficou conhecido como "médico-sanitário", caracterizado por buscar uma ação social que saneasse a zona rural permitindo a ocupação do interior do País e a integração nacional. Após a segunda guerra mundial, sem alterar as estratégias básicas da corrente "médicosanitária", novos elementos foram sendo incorporados, como, por exemplo, o uso da medicina clínica pela saúde pública. Em 1963 a III Conferência Nacional de Saúde, teve como tema a municipalização dos serviços de saúde. Previa-se, a implantação de serviços permanentes (contendo ações médicas e sanitárias), municipalizados e controlados pelo Estado, a ação federal deveria ocorrer no sentido de normatizar as ações, racionalizar as atividades e ajudar os municípios que ainda não tivessem condições de organizar seus próprios serviços. Pela primeira vez discutiu-se, no

3 3 país, um modelo baseado na integração das ações coletivas e individuais de saúde, constituído a partir de serviços básicos de saúde permanentes, elaborados de acordo com um planejamento governamental. Em 1964, os militares assumem o governo e Raymundo de Brito firma-se como ministro da saúde e reitera o propósito de incorporar ao Ministério da Saúde a assistência médica da Previdência Social, dentro da proposta de fixar um Plano Nacional de Saúde segundo as diretrizes da III Conferência Nacional de Saúde. Em 1967, com a Reforma Administrativa Federal, ficou estabelecido que o Ministério da Saúde seria o responsável pela formulação e coordenação da Política Nacional de Saúde e passaram a ser de sua competência a política nacional de saúde, atividades médicas e paramédicas, ações preventivas em geral, vigilância sanitária de fronteiras e de portos marítimos, fluviais e aéreos, controle de drogas, medicamentos e alimentos e pesquisa médico-sanitária. Em 1974, as Secretarias de Saúde e de Assistência Médica foram interligadas, passando a formar a Secretaria Nacional de Saúde. Do final da década de 80 em diante, destaca-se a Constituição Federal de 1988, que determinou ser dever do Estado garantir saúde a toda a população. Segundo DIMENSTEIN (1998:02) A Constituição veio romper com a postura histórica dos governos de vincular a assistência médica ao mundo do trabalho e da produção e instituir a saúde enquanto direito inalienável de todo e qualquer cidadão brasileiro 2.1 O SUS Art A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Art São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. Art A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização. (BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Acessado em 12/01/14). O Sistema Único de Saúde brasileiro, o SUS, é considerado um dos maiores do mundo segundo o Conselho Nacional de Saúde foi instituído pela Constituição Federal de 1988 e está regulado pela Lei nº /1990.

4 4 O Sistema Único de Saúde (SUS) é o arranjo organizacional do Estado brasileiro que dá suporte à efetivação da política de saúde no Brasil, e traduz em ação os princípios e diretrizes desta política. Compreende um conjunto organizado e articulado de serviços e ações de saúde, e aglutina o conjunto das organizações públicas de saúde existentes nos âmbitos municipal, estadual e nacional, e ainda os serviços privados de saúde que o integram funcionalmente para a prestação de serviços aos usuários do sistema, de forma complementar, quando contratados ou conveniados para tal fim. (VASCONCELOS e PASCHE, 2006, p. 531) É composto por três princípios doutrinários: a universalidade, a integralidade e a equidade. A universalidade é a garantia do direito por todos os brasileiros, sem discriminação, de acesso aos serviços de saúde oferecidos pelo SUS. A integralidade confirma a ideia de que a saúde dos indivíduos é envolvida por várias dimensões, assim, o SUS procura ter ações contínuas no sentido da promoção, da proteção, da cura e da reabilitação. A Equidade promove o direito de que todos os cidadãos, de maneira igualitária, tenham acesso à saúde. Art Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; VII participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; VIII colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. (BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Acessado em 12/01/14). A partir do Pacto pela Saúde, de 2006, o gestor municipal passou a assinar um termo de compromisso para assumir integralmente as ações e serviços de saúde de seu território, devendo aplicar recursos próprios e os repassados pela União e pelo estado. A Emenda Constitucional nº 29 estabelece que os gastos da União devam ser iguais ao do ano anterior, corrigidos pela variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB). Os estados devem garantir 12% de suas receitas para o financiamento à saúde. Já os municípios precisam aplicar pelo menos 15% de suas receitas. Com a edição da Emenda Constitucional nº 29, fica claro a exigência de que a utilização dos recursos para a saúde somente será feita por um fundo de saúde (ex.: transferência repassada do Fundo Nacional de Saúde para os fundos estaduais e municipais.) Art As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

5 5 2.2 A Atenção Básica II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade. 1º O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: I - no caso da União, na forma definida nos termos da lei complementar prevista no 3º; II - no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios; III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e 3º. 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá: I - os percentuais de que trata o 2º; II - os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais; III - as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal; IV - as normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União. (BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Acessado em 12/01/14). A Atenção Básica é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades. Este trabalho é realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), nas Unidades Básicas de Saúde Fluviais, nas Unidades Odontológicas Móveis (UOM) e nas Academias de Saúde. As Unidades Básicas de Saúde instaladas perto de onde as pessoas moram, trabalham, estudam e vivem desempenham um papel central na garantia à população de acesso a uma atenção à saúde de qualidade. Dotar estas unidades da infraestrutura necessária a este atendimento é um desafio que o Brasil único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes com um sistema de saúde público, universal, integral e gratuito está enfrentando com os investimentos do Ministério da Saúde. Essa missão faz parte da estratégia Saúde Mais Perto de Você, que enfrenta os entraves à expansão e ao desenvolvimento da atenção básica no País. (BRASIL,2012)

6 6 A partir desse primeiro atendimento, o cidadão será encaminhado para os outros serviços de maior complexidade da saúde pública (hospitais e clínicas especializadas). 2.3 O Programa Requalifica UBS O Requalifica UBS é uma das estratégias do Ministério da Saúde para a estruturação e o fortalecimento da Atenção Básica. Instituído em 2011, o programa tem como objetivo criar incentivo financeiro para a reforma, ampliação e construção de UBS, proporcionando condições adequadas para o trabalho em saúde, promovendo a possibilidade de municípios captarem recurso federal para oferecer à população um serviço de qualidade. O programa é regido por portarias específicas que detalham valores de recurso disponíveis, prazos para cumprimento das etapas de obra e no caso de construção, determinam o programa de necessidades mínimo exigido para a Unidade Básica de Saúde. -Portaria nº 341, de 4 de março de 2013 Redefine o componente Reforma; -Portaria nº 340, de 4 de março de 2013 Redefine o componente Construção; -Portaria nº 339, de 4 de março de 2013 Redefine o componente Ampliação. A última atualização destas portarias ocorreu com a Portaria nº1. 903, de 04 de setembro de 2013 e redefiniu alguns prazos e o programa de necessidades do componente construção, reduzindo a área construída da UBS anteriormente proposta. 3. A Realidade de Mato Grosso O Estado de Mato Grosso possui 141 municípios, e habitantes em uma área segundo o IBGE de km². A extensa área territorial e a baixa densidade demográfica faz com que a maioria de seus municípios possua grande território, porém pouca arrecadação tributária. Tal situação condicionou durante muitos anos os municípios a conviverem com condições de serviço de saúde extremamente precárias.

7 7 O Mapa acima mostra o estado de Mato Grosso, com seus limites municipais, e o numero de UBS existentes e em funcionamento. Fonte: Ministério da Saúde, Sala de Apoio a Gestão. Segundo dados do Ministério da Saúde para o ano de 2013, o estado possui apenas 66,98% de sua população atendida por UBS, sendo 857 unidades em funcionamento e 261 em construção.

8 8 Unidades Básicas de Saúde em construção. Fonte: Ministério da Saúde, Sala de Apoio a Gestão. O programa Requalifica UBS, tem sido importante ferramenta para a mudança deste cenário, para pleitear o financiamento o município deve somente cadastrar sua proposta no Ministério da Saúde incluindo informações como a localização da unidade, coordenadas geográficas, certidão de registro do terreno, fotos, porte da unidade e quais as comunidades e números de habitantes a serem atendidos pela mesma. Segundo o Art.4º da Portaria nº340, E segundo o Art.5º da mesma portaria; Art. 4º Ficam definidos 4 (quatro) Portes de UBS a serem financiadas por meio do Componente Construção: I - UBS Porte I: UBS destinada e apta a abrigar, no mínimo, 1 (uma) Equipe de Atenção Básica, com número de profissionais compatível a 1 (uma) Equipe de Atenção Básica; II - UBS Porte II: UBS destinada e apta a abrigar, no mínimo, 2 (duas) Equipes de Atenção Básica, com número de profissionais compatível a 2 (duas) Equipes de Atenção Básica; III - UBS Porte III: UBS destinada e apta a abrigar, no mínimo, 3 (três) Equipes de Atenção Básica, com número de profissionais compatível a 3 (três) Equipes de Atenção Básica; e IV - UBS Porte IV: UBS destinada e apta a abrigar, no mínimo, 4 (quatro) Equipes de Atenção Básica, com número de profissionais compatível a 4 (quatro) Equipes de Atenção Básica. (Ministério da Saúde, Portaria nº340, de 04 de setembro de 2013).

9 9 Art. 5º O valor dos incentivos financeiros a serem destinados pelo Ministério da Saúde para o financiamento da construção de cada UBS, de acordo com seu respectivo Porte, é de: I - UBS Porte I: R$ ,00 (quatrocentos e oito mil reais); II - UBS Porte II: R$ ,00 (quinhentos e doze mil reais); III - UBS Porte III: R$ ,00 (seiscentos e cinquenta e nove mil reais); e IV - UBS Porte IV: R$ ,00 (setecentos e setenta e três mil reais). 1º Caso o custo final da construção da UBS seja superior ao incentivo financeiro repassado pelo Ministério da Saúde, a respectiva diferença de valores deverá ser custeada por conta do próprio Município ou Distrito Federal. 2º Caso o custo final da construção da UBS seja inferior ao incentivo repassado pelo Ministério da Saúde, a respectiva diferença no valor dos recursos poderá ser utilizada pelo Município ou Distrito Federal para o acréscimo quantitativo de ações de construção dirigidas exclusivamente à mesma UBS contemplada. (Ministério da Saúde, Portaria nº340, de 04 de setembro de 2013). O Art.7º fornece os critérios utilizados para aprovação das propostas. Art. 7º O Ministério da Saúde selecionará as propostas cadastradas levando em consideração os seguintes critérios: I - entes federativos incluídos no Programa Minha Casa Minha Vida; II - entes federativos ou região dos Municípios com elevada proporção de população em extrema pobreza; e III - desempenho do ente federativo na execução das obras do Programa de Requalificação de UBS. (Ministério da Saúde, Portaria nº340, de 04 de setembro de 2013). A solução para captação de recursos parece ter sido encontrada de forma eficiente, porém este não é o único problema que os municípios Mato-grossenses enfrentam para a implantação de suas unidades, outra grande dificuldade encontrada está na elaboração dos projetos. Grande parte dos municípios não possuem profissionais habilitados na área de engenharia ou arquitetura com conhecimentos técnicos relativos às normativas e processo de aprovação de projetos destinados a estabelecimentos de saúde. Durante muito tempo os projetos específicos da área vêm sendo elaborados e sofrendo com um processo lento e dificultoso para aprovação na vigilância Sanitária Estadual. Tal processo implica diretamente no processo de implantação das Unidades, já que os recursos disponibilizados pelo programa requalifica UBS, exigem selo de aprovação pelos órgãos de saúde competente, de todos os dados inseridos do sistema de monitoramento para a liberação do recurso.

10 10 Art. 9º Uma vez publicada a portaria de habilitação de que trata o art. 8º, o repasse dos incentivos financeiros para investimento de que trata esta Portaria será realizado pelo Fundo Nacional de Saúde ao fundo de saúde do ente federativo beneficiário, nos seguintes termos: I - primeira parcela, equivalente a 20% (vinte por cento) do valor total aprovado, após a publicação da portaria específica de habilitação; II - segunda parcela, equivalente a 60% (sessenta por cento) do valor total aprovado, mediante a inserção no Sistema de Monitoramento de Obras do Ministério da Saúde (SISMOB): a) da respectiva Ordem de Início de Serviço, assinada por profissional habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) ou Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), ratificada pelo gestor local e encaminhada à Comissão Intergestores Bipartite (CIB) através de oficio; b) das fotos correspondentes às etapas de execução da obra; e c) das demais informações requeridas pelo SISMOB; III - terceira parcela, equivalente a 20% (vinte por cento) do valor total aprovado, após a conclusão da edificação da unidade e a inserção no SISMOB: a) do respectivo atestado de conclusão da edificação da unidade, assinado por profissional habilitado pelo CREA ou CAU, ratificado pelo gestor local e encaminhado à CIB através de oficio; e b) das fotos correspondentes às etapas de execução e à conclusão da obra; e c) das demais informações requeridas pelo SISMOB. 1º O repasse da segunda e terceiras parcelas de que tratam os incisos II e III do "caput" apenas ocorrerá após aprovação pelo Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS/MS), dos dados inseridos no SISMOB pelo ente federativo beneficiário. (Ministério da Saúde, Portaria nº340, de 04 de setembro de 2013). Sendo ainda o prazo estabelecido para início de obra, o de nove meses após o recebimento da primeira parcela. Art. 10. Os entes federativos que forem contemplados com financiamento previsto nos termos desta Portaria ficam sujeitos ao cumprimento dos seguintes prazos para execução e conclusão das obras e efetivo início de funcionamento das unidades: I - 9 (nove) meses, a contar da data do pagamento da primeira parcela do incentivo financeiro no respectivo fundo de saúde, para a emissão da Ordem de Início de Serviço e sua inserção no Sistema de Monitoramento de Obras (SISMOB), cujo acesso encontra-se disponível por meio do sítio eletrônico sistemas/sismob/;

11 11 II - 18 (dezoito) meses, a contar da data do pagamento da primeira parcela do incentivo financeiro no respectivo fundo de saúde, para emissão do Atestado de Conclusão de Edificação da Unidade e sua inserção no SISMOB; e III - 90 (noventa) dias, após a inserção do Atestado de Conclusão de Edificação da Unidade no SISMOB, para início do funcionamento da unidade. (Ministério da Saúde, Portaria nº340, de 04 de setembro de 2013). Mato Grosso possuí hoje vários municípios com propostas cadastradas até o anos de 2012, que não possuem ainda sequer projeto de arquitetura aprovados pela Vigilância Sanitária. Art. 25. Os entes federativos que tiveram projetos habilitados até o ano de 2012 com financiamento previsto nos termos da Portaria nº 2.226/GM/MS, de 2009, ficam sujeitos ao cumprimento dos seguintes prazos para execução e conclusão das obras e efetivo início de funcionamento das unidades: I - 6 (seis) meses, a contar da data de publicação desta Portaria, para a emissão da Ordem de Início de Serviço e sua inserção no Sistema de Cadastro de Proposta do Fundo Nacional de Saúde, cujo acesso encontra-se disponível no sítio eletrônico www. fns. saude. gov. br; II - 18 (dezoito) meses, a contar da data de publicação desta Portaria, para emissão do Atestado de Conclusão de Edificação da Unidade e sua inserção no Sistema de Cadastro de Proposta do Fundo Nacional de Saúde cujo acesso encontra-se disponível no sítio eletrônico e III - 90 (noventa) dias, após a conclusão da obra, para início do funcionamento da unidade. (Ministério da Saúde, Portaria nº340, de 04 de setembro de 2013). Estão eles hoje correndo contra o tempo para regularizar sua situação, tendo em vista que são previstas punições para aqueles que descumprirem os prazos propostos: Art. 28. Na hipótese de descumprimento dos prazos definidos nos incisos I e II do art. 25, o ente federativo beneficiário estará sujeito: I - à devolução imediata dos recursos financeiros repassados, acrescidos da correção monetária prevista em lei, se os mencionados recursos foram repassados pelo Fundo Nacional de Saúde até 31 de dezembro de 2012 para o respectivo fundo de saúde e não executados ou executados total ou parcialmente em objeto diverso ao originalmente pactuado; II - à devolução imediata dos recursos financeiros repassados, acrescidos da correção monetária prevista em lei, mas apenas em relação aos recursos que foram repassados pelo Fundo Nacional de Saúde a partir de 1º de janeiro de 2013 para o respectivo fundo de saúde e não executados no âmbito do programa; e III - ao regramento disposto na Lei Complementar nº 141, de 3 de janeiro de 2012, e no Decreto nº 7.827, de 16 de outubro de 2012, em relação aos recursos financeiros que foram repassados pelo Fundo Nacional de Saúde a partir de 1º de janeiro de 2013 para o respectivo fundo de saúde e executados parcial ou totalmente em objeto diverso ao originalmente pactuado.

12 12 4. A Arquitetura de Saúde e a Padronização dos Projetos. Tendo em vista esta situação abriu-se discussão de como o processo de elaboração de projeto de arquitetura poderia se tornar mais eficiente, tanto no âmbito de cumprimento de prazos quanto na qualidade de sua concepção, com cumprimento das normas e portarias, proporcionando assim ambientes adequados para o atendimento à população e evitando sobretudo a construção de unidades clandestinas, fruto de gestores desesperados e inexperientes que decidem por fazer sua obra atender sua população mesmo sem aprovação e recursos federais, edificações estas que colocam em risco os pacientes e servidores por na maioria das vezes não proporcionarem condições mínimas de atendimento. Até que ponto a arquitetura individual de cada edifício pode ser mais favorável do que a criação de um projeto único, padronizado de acordo com as normas e aprovado pela Vigilância Sanitária, e possível de ser adaptado às diversas situações de implantação existentes? A primeira experiência ocorrida no estado foi com um projeto arquitetônico disponibilizado pela Secretaria Estadual de Saúde - SES, com áreas e ambientes estabelecidos pela Portaria nº 065/2012/GBSES. O projeto pode ser utilizado pelos municípios até o ano de Planta de Layout do Projeto Arquitetônico de UBS porte I disponibilizado pela SES-MT Autor: Arquiteto Márdio Silva Júnior Fonte: AMM

13 13 Fachada do Projeto Arquitetônico de UBS porte I disponibilizado pela SES-MT Autor: Arquiteto Márdio Silva Júnior Fonte: AMM Para obras cadastradas no ano de 2013, o próprio Ministério da Saúde, resolveu adotar a solução da padronização de projetos. Segundo carta de apresentação disponibilizada pelo Ministério da Saúde: O Ministério da Saúde, com o objetivo de apoiar os Municípios na execução dos investimentos aprovados, disponibiliza os Projetos de Arquitetura dos quatro portes de Unidades Básicas de Saúde (UBS) previstos na Portaria nº 340 de 04 de março de A utilização desse Projeto é facultativa e permitirá aos Municípios a economia de tempo e de recursos, assim como possibilitará a construção de unidade com infraestrutura adequada tanto para os profissionais de saúde como para os usuários do SUS. (BRASIL, Ministério da Saúde). Perspectiva Externa do Projeto Padrão de UBS Porte I disponibilizado pelo Ministério da Saúde Fonte: Ministério da Saúde Este fato comprova que provavelmente não somente o estado de Mato Grosso sofre com os problemas apresentados, e proporciona a adequação e padronização, em amplitude nacional, das construções de UBS. Segundo dados do Ministério da Saúde, Mato Grosso possui aproximadamente 160 unidades de saúde cadastradas no componente construção da Portaria nº 340, de 4 de março de 2013, sendo que grande parte destes municípios terão até o mês de maio 2014 para cadastrar no sistema a ordem do início de serviço de suas obras. Constatando esta demanda e visando minimizar os problemas ocorridos em anos anteriores, está sendo disponibilizado aos municípios Mato-Grossenses outro projeto padrão de UBS, este desenvolvido pela equipe técnica da central de projetos da Associação Mato-Grossense dos Municípios AMM. A AMM possui hoje 138 municípios do estado associados à instituição e oferece aos mesmos o

14 14 serviço de elaboração de projetos em diversas áreas da arquitetura e engenharia, sendo todos eles entregues com os demais projetos complementares (estrutural, hidrosanitário, elétrico, planilha orçamentária) entre outros, e todos aprovados pelos órgãos competentes estando assim prontos para o processo licitatório. Os projetos são entregues de forma executiva: arquitetônico, hidrosanitário, elétrico, estrutural, orçamento, memoriais descritivos e de cálculo e ART de cada profissional, assegurando assim a qualidade e seriedade desses trabalhos. A prefeitura pode contar também com o acompanhamento dos profissionais junto às secretarias ou qualquer órgão em que eles foram protocolados até sua devida aprovação. (AMM, Coordenação Técnica de Projetos). Planta de Layout do projeto padrão de Unidade Básica de Saúde disponibilizada pela AMM Autora: Arquiteta Maria Rosa S. de Oliveira Silva Fonte: AMM

15 15 Perspectiva do projeto padrão de Unidade Básica de Saúde disponibilizada pela AMM Autora: Arquiteta Maria Rosa S. de Oliveira Silva. Imagem: Lucas Rossetti Fonte: AMM Até o mês de janeiro/2014 já foram solicitadas à AMM, 47 implantações do projeto padrão da UBS que já obteve aprovação prévia da Vigilância Sanitária Estadual. 6. Conclusão Desde o começo do século vêm-se buscado por movimentos sociais e pela população em geral o acesso aos cuidados básicos de saúde que permitem não só o cuidado como também a prevenção de doenças. A implantação das UBS em quantidade adequada para atender a demanda populacional principalmente em municípios menores e mais distantes dos grandes centros garante o desenvolvimento de populações saudáveis e municípios com custos operacionais reduzidos. Hoje graças a diversos programas lançados pelo Ministério da Saúde, o acesso aos recursos financeiros está disponível, o papel da arquitetura neste cenário é de atuar como colaborador ativo dos gestores, visando os melhores resultados para a edificação e a redução do desperdício de tempo e riscos do não cumprimento dos prazos. Verifica-se portanto que no estado de Mato Grosso a padronização dos projetos de UBS, que seguem as normas vigentes e possuem a aprovação dos órgãos competentes tem sido fator essencial e imprescindível para proporcionar aos cidadãos os direitos pela saúde básica. A arquitetura neste caso se apresenta como agente de transformação e dignidade social.

16 16 Referências DIMENSTEIN, M.D.B. O psicólogo no contexto do Sistema único de Saúde (SUS): perfil do profissional e perspectivas de atuação nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Rio de Janeiro, Tese de Doutorado - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 Merhy E.E; Queiroz M.S. Saúde pública, rede básica e o sistema de saúde brasileiro. Rio de Janeiro, Cad. Saúde Pública vol.9 nº2. Mapa de Unidades Básicas de Saúde existentes e em construção. - Disponível em Entenda o SUS Política nacional de Atenção Básica anos do SUS - Site oficial do Conselho Nacional de Saúde,

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