SUMÁRIO AGRADECIMENTO... 25
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- Ana Beatriz Rosa Conceição
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1 SUMÁRIO PREFÁCIO AGRADECIMENTO APRESENTAÇÃO LEI Nº 8.072/90 CRIMES HEDIONDOS Previsão constitucional Sistemas de classificação das infrações penais como crimes hediondos Sistema adotado pela Lei nº 8.072/ Natureza não hedionda dos crimes militares Rol de crimes hediondos (consumados ou tentados) Natureza hedionda do crime de homicídio (Lei nº 8.930/94) Homicídio simples praticado em atividade típica de grupo de extermínio (Lei nº 8.072/90, art. 1º, I, 1ª parte, com redação dada pela Lei nº 8.930/94) e a entrada em vigor da Lei nº /12 (CP, art. 121, 6º) Conceito de grupo de extermínio Sujeito passivo do grupo de extermínio (Des)necessidade de quesitação dos jurados acerca da prática de homicídio em atividade típica de grupo de extermínio Homicídio qualificado Homicídio qualificado-privilegiado Latrocínio (CP, art. 157, 3º, in fine) Extorsão qualificada pela morte Sequestro relâmpago qualificado pela morte Extorsão mediante sequestro Estupro Estupro e atentado violento ao pudor antes da Lei nº / Estupro depois da Lei nº / Estupro de vulnerável Epidemia qualificada pelo resultado morte Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais Genocídio Distinção entre o crime de genocídio e o homicídio praticado em atividade típica de grupo de extermínio Crimes equiparados a hediondos Tortura Tráfico ilícito de drogas Terrorismo Vedação à concessão de anistia, graça e indulto Anistia Graça... 57
2 RENATO BRASILEIRO DE LIMA 5.3. Indulto Liberdade provisória Liberdade provisória com ou sem fiança, cumulada, se for o caso, com as medidas cautelares diversas da prisão Liberdade provisória proibida à luz do princípio tácito da individualização da prisão Infrações inafiançáveis e concessão de liberdade provisória sem fiança cumulada com as medidas cautelares diversas da prisão Regime de cumprimento da pena Regime integral fechado e o princípio da individualização da pena Regime inicial fechado para crimes hediondos e equiparados e novos critérios para progressão de regimes (Lei nº /07) Inconstitucionalidade do regime inicial fechado para crimes hediondos e equiparados Detração na sentença condenatória para fins de determinação do regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade (Lei nº /12) Penas restritivas de direitos Suspensão condicional da pena (sursis) Benefícios prisionais Prisão domiciliar Autorizações de saída Remição Trabalho externo Recolhimento à prisão para apelar Sentença condenatória e situação prisional do acusado Prisão temporária em crimes hediondos e equiparados Presídios federais de segurança máxima Transferência para presídios federais e competência do juízo da execução Aumento da pena de multa Livramento condicional Alteração das penas de certos crimes da Parte Especial do Código Penal Colaboração premiada no crime de extorsão mediante sequestro Associação criminosa para fins de praticar crimes hediondos e equiparados Associação para fins de tráfico e o quantum de pena a ser aplicado Delação premiada Causa de aumento de pena de metade Contagem em dobro dos prazos procedimentais Vigência da Lei nº 8.072/ LEI Nº /09 IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL Conceito Distinção entre identificação criminal, qualificação do investigado, reconhecimento de pessoas e indiciamento Leis relativas à identificação criminal Documentos atestadores da identificação civil Hipóteses autorizadoras da identificação criminal Identificação criminal e o direito de não produzir prova contra si mesmo (princípio do nemo tenetur se detegere) Providências a serem adotadas para fins de se evitar o constrangimento do identificado
3 Sumário 7. Espécies de identificação criminal Identificação do perfil genético (Lei nº /12) Banco de dados de perfis genéticos Sigilo da identificação criminal Retirada da identificação dos autos do processo Regulamentação da identificação do perfil genético Vigência da Lei nº / Revogação expressa da Lei nº / LEI Nº 9.296/96 INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA Sigilo da correspondência, das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas Conceito de interceptação telefônica Comunicações telefônicas de qualquer natureza Quebra do sigilo de dados telefônicos Finalidade da interceptação telefônica: meio de obtenção de prova em investigação criminal ou instrução processual penal Requisitos para a interceptação telefônica Ordem fundamentada da autoridade judiciária competente (teoria do juízo aparente) Indícios razoáveis de autoria (ou de participação) Quando a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis Infração penal punida com pena de reclusão Delimitação da situação objeto da investigação e do sujeito passivo da interceptação Sigilo profissional do advogado Encontro fortuito de elementos probatórios em relação a outros fatos delituosos (serendipidade) Decretação da interceptação telefônica de ofício pelo juiz Procedimento Resolução nº 59 do Conselho Nacional de Justiça Fundamentação da decisão judicial Duração da interceptação Execução da interceptação telefônica (Des)necessidade de degravação integral das gravações efetuadas Segredo de justiça Juntada dos autos referentes à interceptação das comunicações telefônicas Impugnação da defesa Incidente de inutilização da gravação que não interessar ao processo Crime de interceptação de comunicações telefônicas ou de violação de segredo de Justiça sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei Direito intertemporal e Lei nº 9.296/ LEI Nº /13 INVESTIGAÇÃO CRIMINAL CONDUZIDA PELO DELEGADO DE POLÍCIA Origem e objeto da Lei nº / Funções de Polícia Administrativa, Judiciária e Investigativa Natureza jurídica das funções de Polícia Judiciária e Investigativa Exclusividade do Estado para o exercício da atividade policial Condução do inquérito policial pelo Delegado de Polícia Discricionariedade do Delegado de Polícia na condução do inquérito
4 RENATO BRASILEIRO DE LIMA 4.1. Requisições ministeriais Livre condução do inquérito policial Restrições à avocação ou redistribuição de investigações policiais Necessidade de fundamentação da remoção do Delegado Indiciamento Conceito Momento Espécies Pressupostos Desindiciamento Atribuição Sujeito passivo Tratamento protocolar a ser dispensado aos Delegados de Polícia Vigência da Lei nº / LEI Nº 9.099/95 JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS Previsão constitucional Critérios orientadores e finalidades dos Juizados Composição do Juizado Especial Criminal Competência do Juizado Especial Criminal Natureza da competência dos Juizados: absoluta ou relativa Conexão e continência entre crime comum e infração penal de menor potencial ofensivo Conceito de infração de menor potencial ofensivo Princípio da insignificância e infração de médio potencial ofensivo Excesso de acusação Estatuto do Idoso Acusados com foro por prerrogativa de função Crimes eleitorais Violência doméstica e familiar contra a mulher e aplicação da Lei nº 9.099/ Critérios orientadores e finalidades da Lei nº 9.099/ Competência territorial Princípio da publicidade Realização dos atos processuais em horários noturnos e em qualquer dia da semana Princípios referentes às nulidades Princípio da instrumentalidade das formas Princípio do prejuízo Comunicação dos atos processuais por qualquer meio hábil de comunicação Registro da audiência Citação do acusado Citação por edital, por carta precatória, por carta rogatória ou por hora certa nos Juizados Intimações e notificações nos Juizados Indispensabilidade da defesa técnica Termo Circunstanciado Situação de flagrância nas infrações de menor potencial ofensivo Afastamento do lar nos casos de violência doméstica Impossibilidade de realização imediata da audiência preliminar
5 Sumário 18. Falta de comparecimento dos envolvidos Fase preliminar dos Juizados Conciliador Composição dos danos civis Oferecimento de representação Transação penal Conceito Pressupostos de admissibilidade da transação penal Procedimento para o oferecimento da proposta de transação penal Recusa injustificada de oferecimento da proposta de transação penal Momento para o oferecimento da proposta de transação penal Descumprimento injustificado da transação penal Recurso Procedimento comum sumaríssimo Providências a serem adotadas pelo titular da ação penal se frustrada a transação penal Dispensa do exame de corpo de delito Complexidade da causa Notificação do acusado para apresentação da defesa preliminar Nova oportunidade para a conciliação Condução coercitiva Defesa Preliminar Juízo de admissibilidade: rejeição ou recebimento da peça acusatória (Des) necessidade de resposta à acusação no procedimento comum sumaríssimo Possibilidade de absolvição sumária Audiência de instrução e julgamento Sistema recursal no âmbito dos Juizados Julgamento pelas turmas recursais Apelação nos Juizados Recurso Extraordinário Recurso Especial Habeas corpus Mandado de segurança Revisão criminal Conflito de competência entre Juizado Especial Criminal e Juízo comum Embargos de declaração nos Juizados Execução no âmbito dos Juizados Especiais Criminais Aplicação isolada de pena de multa Impossibilidade de conversão de multa não paga em pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos Execução das penas privativas de liberdade, restritivas de direitos, ou de multa, quando cumulada com as anteriores Despesas processuais Representação nos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas Ação penal nos crimes de lesão corporal leve e lesão corporal culposa praticados no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher Suspensão condicional do processo Conceito e natureza jurídica
6 RENATO BRASILEIRO DE LIMA Requisitos de admissibilidade da suspensão condicional do processo Suspensão condicional do processo em crimes de ação penal de iniciativa privada Iniciativa da proposta de suspensão condicional do processo Momento para a aceitação da proposta Desclassificação e procedência parcial da pretensão punitiva Aceitação da proposta Recurso cabível contra a decisão homologatória da suspensão Condições da suspensão condicional do processo Revogação da suspensão condicional do processo Revogação obrigatória Revogação facultativa Extinção da punibilidade Suspensão condicional do processo em crimes ambientais Caráter retroativo da Lei nº 9.099/ Aplicação da Lei nº 9.099/95 na Justiça Militar Representação como condição de prosseguibilidade Aplicação subsidiária do Código Penal e do Código de Processo Penal no âmbito dos Juizados Disposições finais comuns Sistema de Juizados Especiais Cíveis e Criminais Deslocamento dos Juizados para bairros ou cidades pertencentes à mesma Comarca Criação dos Juizados Especiais Juizados Especiais Itinerantes Vigência da Lei nº 9.099/ Revogação expressa das Leis 4.611/65 e 7.244/ LEI Nº 9.613/98 LAVAGEM DE DINHEIRO Histórico da Lei nº 9.613/ Lei nº /12: a necessidade de se tornar mais eficiente a persecução penal dos crimes de lavagem de capitais A expressão lavagem de dinheiro Conceito de lavagem de capitais Gerações de leis da lavagem de capitais Fases da lavagem de capitais Tipos de lavagem Bem jurídico tutelado Princípio da insignificância e crimes contra a ordem econômico-financeira Da acessoriedade da lavagem de capitais Sujeitos do crime Autolavagem (selflaundering) Desnecessidade de participação na infração antecedente Participação por omissão Advogados Tipo objetivo Distinção entre o exaurimento da infração antecedente e o crime de lavagem de capitais Natureza instantânea ou permanente Tipo subjetivo
7 Sumário Punição exclusivamente a título de dolo Tipo congruente assimétrico (ou incongruente) Dolo eventual Prova indiciária do dolo Teoria da cegueira deliberada (instruções da avestruz) Objeto material Conflito aparente de normas Revogado rol dos crimes antecedentes Tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins Terrorismo e seu financiamento Contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado à sua produção Extorsão mediante sequestro Crime contra a administração pública Crime contra o Sistema Financeiro Nacional Crime praticado por organização criminosa Crime praticado por particular contra a administração pública estrangeira Tipos de conversão ou transferência e de aquisição e posse Conversão dos produtos ilícitos em ativos lícitos Receptação do produto da infração penal antecedente Importação ou exportação de bens com valores falsos. Subfaturamento e sobrefaturamento Utilização do produto da lavagem na atividade econômica ou financeira Associação para fins de lavagem de capitais Consumação e tentativa Causa de aumento de pena Colaboração premiada Procedimento comum ordinário Procedimento no caso de crimes conexos Autonomia relativa do processo Da questão prejudicial e da influência da coisa julgada no processo referente à infração antecedente Competência criminal Varas especializadas para processar e julgar os crimes contra o sistema financeiro nacional e os delitos de lavagem de capitais Reconhecimento da conexão e/ou da continência pelo juízo competente para o processo e julgamento do crime de lavagem de capitais Justa causa duplicada Suspensão do processo e da prescrição (CPP, art. 366) Aplicação do art. 366 do CPP na Lei de Lavagem de Capitais Limitação temporal do prazo de suspensão da prescrição Produção antecipada de provas urgentes Prisão preventiva Comparecimento do acusado Liberdade provisória Recolhimento à prisão para apelar Medidas assecuratórias previstas na Lei de Lavagem de Capitais Noções introdutórias
8 RENATO BRASILEIRO DE LIMA Jurisdicionalidade Legitimidade Pressupostos Contraditório prévio Sequestro Procedimento Defesa Levantamento do sequestro Destinação final do sequestro Especialização e registro da hipoteca legal Momento Pressupostos Legitimidade Procedimento Defesa Finalização Arresto prévio (ou preventivo) Arresto subsidiário de bens móveis Apreensão Defesas contra a apreensão Destinação das coisas apreendidas não restituídas Procedimento da restituição de coisas apreendidas Recursos cabíveis Alienação antecipada Momento Pressupostos Legitimidade Procedimento Utilização dos bens constritos pelos órgãos que atuam na persecução penal Ação civil de confisco Ação controlada Administração de bens Efeitos da condenação Colaboração internacional e reciprocidade Das pessoas sujeitas à Lei nº 9.613/ Da identificação dos clientes e manutenção de registros Comunicação de operações suspeitas Aplicação subsidiária do Código de Processo Penal Acesso a dados cadastrais dos investigados Forma de comunicação dos dados financeiros e tributários Afastamento do servidor público de suas funções como efeito automático do indiciamento em crimes de lavagem de capitais Preservação de dados fiscais pela Receita Federal Vigência da Lei nº 9.613/
9 Sumário LEIS /13 E /12 ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS E JUÍZOS COLEGIADOS Organização criminosa Noções históricas Ausência de definição legal de organizações criminosas no ordenamento pátrio (Im) possibilidade de aplicação do conceito constante da Convenção de Palermo Vigência da Lei nº / Nova Lei das Organizações Criminosas (Lei nº /13) Revogação tácita e parcial da Lei nº / Demais possibilidades de aplicação da Lei nº / Crime de organização criminosa: crime organizado por natureza e por extensão Bem jurídico tutelado Análise do tipo penal Sujeitos do crime Consumação e tentativa Concurso de crimes Obstrução ou embaraço de investigação de infração penal referente à organização criminosa Majorante do emprego de arma de fogo Agravante referente ao comando da organização criminosa Demais causas de aumento de pena Afastamento cautelar do servidor público de suas funções Perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e interdição para o exercício de função ou cargo público Investigação de policiais envolvidos com organizações criminosas Investigação e meios de obtenção de prova Investigação preliminar Fontes de prova, meios de prova e meios de obtenção de prova Meios extraordinários de obtenção de prova (técnicas especiais de investigação) Gestão da prova e papel do juiz na decretação dos meios de obtenção de prova Meios de obtenção de prova passíveis de utilização na persecução penal de organizações criminosas Interceptação ambiental (I)licitude da captação ambiental e (des)ecessidade de prévia autorização judicial Licitude das gravações ambientais clandestinas Cooperação entre instituições e órgãos na busca de informações que interessem à persecução penal Colaboração premiada Origem e conceito Distinção entre colaboração premiada e delação premiada (chamamento de corréu) Ética e moral Direito ao silêncio Previsão normativa Lei de proteção às testemunhas (Lei nº 9.807/99) Nova Lei das Organizações Criminosas Voluntariedade e motivação da colaboração
10 RENATO BRASILEIRO DE LIMA Eficácia objetiva da colaboração premiada Prêmios legais Natureza jurídica da colaboração premiada Valor probatório da colaboração premiada: regra da corroboração Direitos do colaborador Medidas de proteção previstas na legislação específica Preservação do nome, da qualificação, da imagem e de outras informações pessoais do colaborador Condução, em juízo, separadamente dos demais coautores e partícipes Participação das audiências sem contato visual com os outros acusados Impossibilidade de se revelar a identidade pelos meios de comunicação Cumprimento de pena em estabelecimento penal diverso dos demais corréus ou condenados Acordo de colaboração premiada Legitimidade para a celebração do acordo de colaboração premiada Retratação do acordo Intervenção do juiz Momento para a celebração do acordo de colaboração premiada Tramitação sigilosa do pedido de homologação do acordo Publicidade do acordo de colaboração premiada Ação controlada (Des)necessidade de prévia autorização judicial Flagrante prorrogado, retardado ou diferido Entrega vigiada Infiltração de agentes Conceito e previsão normativa Atribuição para a infiltração: agentes de polícia (Im)possibilidade de infiltração de particulares Requisitos para a infiltração Duração da infiltração Espécies de infiltração Fases da infiltração policial Agente infiltrado e agente provocador (entrapment doctrine ou teoria da armadilha) Procedimento para a infiltração Segredo de justiça Sustação da operação Responsabilidade criminal do agente infiltrado Mecanismos de proteção ao agente infiltrado Oitiva do agente infiltrado como testemunha anônima Acesso a dados cadastrais dos investigados Acesso aos bancos de dados de empresas de transporte Manutenção do sigilo dos dados telefônicos Dos crimes contra a Administração da Justiça no combate às organizações criminosas Revelação de identidade de colaborador Colaboração caluniosa e fraudulenta Quebra de sigilo das investigações
11 Sumário Sonegação de informações requisitadas Procedimento adequado Prazo para o encerramento da instrução criminal Natureza do prazo para o encerramento do processo e princípio da proporcionalidade Hipóteses que autorizam o reconhecimento do excesso de prazo Fato procrastinatório atribuível ao acusado Excesso de prazo após a pronúncia ou o encerramento da instrução criminal: relativização das súmulas 21 e 52 do STJ Excesso de prazo e aceleração do julgamento Relaxamento da prisão por excesso de prazo e decretação de nova prisão Excesso de prazo e efeito extensivo Relaxamento da prisão e natureza da infração penal Excesso de prazo e investigado ou acusado solto Sigilo das investigações Associação criminosa Análise do tipo penal Consumação e tentativa Causas de aumento de pena Concurso de crimes Demais associações criminosas Distinção entre associação criminosa e constituição de milícia privada Distinção entre associação criminosa e organização criminosa Aumento da pena do crime de falso testemunho ou falsa perícia Revogação da Lei nº 9.034/ Identificação criminal Liberdade provisória Recolhimento à prisão para apelar Regime inicial de cumprimento da pena Vigência da Lei nº / Juízo colegiado para o julgamento de crimes praticados por organizações criminosas Distinção entre o juízo colegiado e o juiz sem rosto Atos processuais a serem praticados pelo juízo colegiado Momento para a formação do órgão colegiado Procedimento para a formação do juízo colegiado LEI Nº 7.960/89 PRISÃO TEMPORÁRIA A tutela cautelar no processo penal Lei nº /11 e o fim da bipolaridade das medidas cautelares de natureza pessoal previstas no Código de Processo Penal Princípios aplicáveis às medidas cautelares de natureza pessoal Da Presunção de inocência (ou da não culpabilidade) Da jurisdicionalidade (princípio tácito ou implícito da individualização da prisão) Decretação de medidas cautelares pelo juiz de ofício Da vedação da prisão ex lege Da proporcionalidade Pressupostos das medidas cautelares: fumus comissi delicti e periculum libertatis
12 RENATO BRASILEIRO DE LIMA 4. Prisão Cautelar (carcer ad custodiam) Origem da Lei da Prisão Temporária (Lei nº 7.960/89) Conceito de prisão temporária Requisitos para a decretação da prisão temporária Da imprescindibilidade da prisão temporária para as investigações Ausência de residência fixa e não fornecimento de elementos necessários ao esclarecimento da identidade do indiciado Fundadas razões de autoria ou participação do indiciado nos crimes listados no inciso III do art. 1º da Lei nº 7.960/89 e no art. 2º, 4º, da Lei nº 8.072/ Momento para a decretação da prisão temporária Decretação da prisão temporária seguida da prisão preventiva durante o curso das investigações Do procedimento Prazo de duração Direitos e garantias do preso temporário Do respeito à integridade física e moral do preso Indevida exposição à mídia Uso de algemas Da comunicação imediata da prisão ao juiz competente e ao Ministério Público Da comunicação imediata da prisão à família do preso ou à pessoa por ele indicada Do direito ao silêncio (nemo tenetur se detegere) Da assistência de advogado ao preso Do direito do preso à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial Do relaxamento da prisão ilegal Separação do preso temporário Abuso de autoridade Plantão permanente do Poder Judiciário e do Ministério Público Vigência da Lei nº 7.960/ LEI Nº /06 TRÁFICO DE DROGAS Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD) Definição de drogas Norma penal em branco (primariamente remetida) Ressalvas à proibição das drogas Porte de drogas para consumo pessoal Natureza jurídica do art. 28 da Lei de Drogas Bem jurídico tutelado Princípio da insignificância Constitucionalidade da criminalização do porte de drogas para consumo pessoal Sujeitos do crime Condutas típicas Atipicidade do uso de drogas Tipo subjetivo Distinção entre o porte de drogas para consumo pessoal e o tráfico de drogas Ônus da prova
13 Sumário 11. Elemento normativo do tipo: sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar Cultivo de drogas para consumo pessoal Penas a serem aplicadas ao porte de drogas para consumo pessoal Advertência sobre os efeitos das drogas Prestação de serviços à comunidade Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo Medidas coercitivas de garantia para o cumprimento das penas do art Admoestação verbal Multa coercitiva Não tipificação do crime de desobediência Tratamento especializado não compulsório Questões diversas Possibilidade de utilização do habeas corpus Crime militar de porte de drogas para consumo pessoal (CPM, art. 290) e impossibilidade de aplicação do princípio da insignificância Valor da multa coercitiva Prescrição Licença prévia para a produção de drogas Destruição imediata de plantações ilícitas Expropriação de glebas cultivadas com plantações ilícitas Tráfico de drogas Princípio da insignificância e tráfico de drogas Sujeitos do crime Condutas típicas Crimes permanentes de tráfico de drogas Flagrante preparado, flagrante esperado e venda simulada de drogas Tipo subjetivo Sanção penal Crimes equiparados ao tráfico de drogas Tráfico de matéria prima, insumos ou produtos químicos destinados à preparação de drogas Cultivo de plantas para o tráfico de drogas Utilização de local para fins de tráfico Participação no uso indevido de drogas Difusão do vício e do tráfico de drogas e marchas da maconha Cessão gratuita e eventual de drogas para consumo compartilhado Causa de diminuição de pena Pressupostos para a incidência da minorante Ônus da prova Quantum de diminuição de pena e vedação à conversão em pena restritiva de direitos Possibilidade de aplicação da minorante aos crimes de tráfico de drogas cometidos à época da Lei nº 6.368/ Tráfico de maquinário para fabricação de drogas Associação para fins de tráfico Concurso de crimes Pena cominada
14 RENATO BRASILEIRO DE LIMA Associação para fins de financiamento do tráfico Associação mista Financiamento ou custeio ao tráfico de drogas Nova exceção pluralista à teoria monística do concurso de agentes Elementos do tipo Consumação e tentativa Autofinanciamento Colaboração como informante Prescrição ou ministração culposa de drogas Crime culposo Sujeitos do crime Consumação Comunicação ao respectivo Conselho de Fiscalização Profissional Condução de embarcação ou aeronave sob a influência de drogas Elementos do tipo Sob a influência de drogas Crime de perigo concreto Penas e medidas cautelares Causas de aumento de pena Transnacionalidade e extraterritorialidade do delito Abuso de função pública, missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância Dependências ou imediações de locais onde haja facilidade de disseminação do consumo de drogas em virtude da maior concentração de pessoas Execução do crime com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva Tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal Envolvimento de criança ou adolescente ou de quem tenha diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação Financiamento ou custeio da prática do crime Colaboração premiada Individualização da pena Fixação da pena-base e preponderância da natureza e quantidade da droga, da personalidade e da conduta social do agente sobre as demais circunstâncias judiciais do art. 59 do CP Fixação da pena provisória Fixação da pena definitiva Fixação da pena de multa Vedação à concessão de diversos benefícios Inimputabilidade Instauração do incidente Conclusão do incidente de insanidade mental Crime cometido por índios Semi-imputabilidade Tratamento médico Procedimento penal Aplicação da Lei nº 9.099/95 aos crimes de porte e cultivo de drogas para consumo pessoal
15 Sumário Prisão em flagrante e lavratura de termo circunstanciado Medidas cautelares diversas da prisão Transação penal Aplicação das medidas protetivas da Lei de Proteção às testemunhas Prisão em flagrante pela autoridade de polícia judiciária Comunicação imediata da prisão em flagrante Convalidação judicial da prisão em flagrante Relaxamento da prisão em flagrante ilegal Conversão da prisão em flagrante em preventiva (ou temporária) Concessão de liberdade provisória, com ou sem fiança, cumulada (ou não) com as medidas cautelares diversas da prisão Prazo para a aplicação do art. 310 do CPP Laudo de constatação e exame toxicológico Ausência de apreensão da droga e comprovação da materialidade Prazo para a conclusão do inquérito policial Relatório da autoridade policial Destinatário dos autos do inquérito policial Diligências complementares Agente infiltrado e ação controlada Providências a serem adotadas pelo Ministério Público após ter vista dos autos do procedimento investigatório Notificação do acusado após o oferecimento da denúncia Reação defensiva à denúncia Extinta defesa prévia Defesa preliminar Consequências decorrentes da inobservância da defesa preliminar Resposta à acusação Quadro comparativo entre a extinta defesa prévia, a defesa preliminar e a resposta à acusação Desnecessidade de apresentação da resposta à acusação nos procedimentos que preveem defesa preliminar Possível oitiva do Ministério Público após a apresentação da defesa preliminar Eventual realização de diligências antes do juízo de admissibilidade da peça acusatória Recebimento da peça acusatória Necessidade de fundamentação do recebimento da peça acusatória Absolvição sumária Designação da audiência Citação do acusado Aceitação da proposta de suspensão condicional do processo Afastamento cautelar do servidor público de suas funções Audiência una de instrução e julgamento Prazo para o encerramento da instrução probatória de processos com acusado preso Sentença Incineração da droga apreendida Recolhimento à prisão para apelar Medidas assecuratórias previstas na Lei de Drogas Cooperação internacional
16 RENATO BRASILEIRO DE LIMA 62. Listas de drogas Liberação dos recursos do FUNAD Estímulos diversos a particulares Falência ou liquidação extrajudicial de estabelecimentos com drogas Competência da Justiça Federal: tráfico internacional de drogas e crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves Desclassificação do tráfico internacional de drogas e perpetuação da competência da Justiça Federal Delegação de competência federal Destruição de drogas em processos já encerrados Celebração de convênios pela União com os Estados e com o Distrito Federal Vigência da Lei nº / Revogação da legislação pretérita LEI Nº /06 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER Fundamento constitucional e convencional Origem da Lei Maria da Penha Direitos e garantias fundamentais da mulher Interpretação da Lei Maria da Penha Violência doméstica e familiar contra a mulher Sujeito ativo Sujeito passivo Âmbito da unidade doméstica Âmbito familiar Qualquer relação íntima de afeto, independentemente de coabitação Violência doméstica e familiar contra a mulher como uma das formas de violação dos direitos humanos Formas de violência contra a mulher Violência física Violência psicológica Violência sexual Violência patrimonial Violência moral Atendimento pela autoridade policial Oitiva da vítima Colheita de outras provas Remessa do pedido de medidas protetivas de urgência formulado pela vítima Determinação de realização de exame de corpo de delito da ofendida e outros exames periciais necessários Oitiva do agressor e das testemunhas Identificação do indiciado e juntada da folha de antecedentes criminais Remessa dos autos ao Juiz e ao Ministério Público Aplicação subsidiária do Código de Processo Penal, do Código de Processo Civil, do Estatuto da Criança e do Adolescente e do Estatuto do Idoso Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
17 Sumário Crimes dolosos contra a vida praticados no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher Foro de eleição para os processos cíveis Ação penal nos crimes de lesão corporal leve e lesão corporal culposa praticados no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher Retratação da representação nos crimes praticados no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher Desnecessidade de designação da audiência para ratificação de representação anteriormente oferecida Vedação à aplicação de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária Medidas protetivas de urgência Natureza jurídica Pressupostos Procedimento para a aplicação das medidas protetivas de urgência Aplicação isolada ou cumulativa das medidas Decretação das medidas protetivas de urgência pela autoridade judiciária competente Decretação de medidas protetivas de urgência ex officio pelo juiz Legitimidade para o requerimento de decretação de medida cautelar Contraditório prévio à decretação das medidas cautelares Descumprimento injustificado das obrigações inerentes às medidas protetivas de urgência Revogabilidade e/ou substitutividade das medidas protetivas de urgência Recursos adequados Prisão preventiva Possibilidade de concessão de fiança pela autoridade policial Intimação da vítima Intimação do agressor Medidas protetivas de urgência que obrigam o agressor Suspensão da posse ou restrição do porte de armas Afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima Proibição de aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas Proibição de contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas Proibição de frequentar determinados lugares Restrição ou suspensão de visitas Prestação de alimentos provisionais ou provisórios Tutela específica Medidas protetivas de urgência à ofendida Encaminhamento da vítima e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou atendimento Recondução da ofendida ao respectivo domicílio após o afastamento do agressor Afastamento da ofendida do lar e separação de corpos Restituição de bens Proibição temporária para compra, venda e locação de propriedade em comum Revogação das procurações conferidas pela ofendida ao agressor Caução provisória mediante depósito judicial Cumulação da competência cível e criminal por varas criminais
18 RENATO BRASILEIRO DE LIMA 24. Inaplicabilidade da Lei dos Juizados Especiais Criminais às infrações penais praticadas com violência doméstica e familiar contra a mulher Admissibilidade da prisão preventiva para garantir a execução das medidas protetivas de urgência Agravante na hipótese de violência contra a mulher Aumento da pena da lesão corporal qualificada pela violência doméstica Majorante na hipótese de crime praticado contra pessoa portadora de deficiência Limitação de fim de semana e comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação Vigência da Lei Maria da Penha BIBLIOGRAFIA
19 PREFÁCIO O Direito Penal e o Direito Processual Penal brasileiro passam por um período de grandes transformações. Isso porque a sociedade brasileira atual difere e muito da sociedade basicamente rural, de pouca mobilidade social e baixo nível de desenvolvimento em que formulado o Código Penal de 1940 e o Código de Processo Penal de Além disso, o cidadão brasileiro hoje ocupa o espaço central no ordenamento jurídico brasileiro, especialmente em razão da Constituição Federal de 1988, que lhe garante uma série de direitos fundamentais que devem ser respeitados por todos, especialmente pelo Poder Público. As modificações pelas quais passa nossa sociedade implicam novas formas de criminalidade até então desconhecidas. Não é por outra razão que nosso Código Penal é apenas uma das peças do direito penal brasileiro. Atualmente, existem centenas de leis especiais que tratam de matéria criminal, a exemplo dos crimes de drogas, lavagem de capitais, violência doméstica e familiar contra a mulher, etc., fazendo que a busca pela clareza e sistematicidade do direito penal e processual penal seja em boa medida dificultada. Daí a importância da obra Legislação Criminal Especial Comentada elaborada por Renato Brasileiro de Lima. Trata-se de obra de grande valor acadêmico e prático que explora de forma minuciosa, detalhada, clara e extremamente atualizada, diplomas penais e processuais penais especiais de extrema relevância para a sociedade brasileira, repita-se, em constante transformação. Dentre a análise de diversos diplomas, destacam-se o exame acerca das diversas mudanças recentemente produzidas na Lei de Lavagem de Capitais com o objetivo de tornar mais eficiente a persecução penal em relação a tal delito, assim como um amplo estudo da nova Lei das Organizações Criminosas (Lei n /13), responsável pela tipificação do novel crime de organização criminosa e pela sistematização de diversas técnicas especiais de investigação, a exemplo da colaboração premiada, ação controlada, infiltração de agentes, etc. Mais uma vez, Renato Brasileiro de Lima inova ao oferecer ao público jurídico uma obra de grande valia, que reflete sua vasta experiência acadêmica e como membro do Ministério Público Militar da União. É com grande honra e satisfação que escrevo essas breves palavras introdutórias sobre a obra que, guiada pelo respeito às garantias fundamentais do cidadão, traz inegáveis contribuições para a compreensão do nosso sistema penal e processual penal. PEDRO TAQUES Senador da República
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