LEPRA DE FORMA NODULAR MULTIPLE, HIPODERMICA, SEUDO- SARCOMATOSE. Baliña, P. y Herrera, J.:
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- Luiz Felipe Pinhal Bergmann
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1 RESUMOS NEURITIS SEUDOHANSENIANA DEL CUBITAL, POR OSTEOARTRITIS DE LOS CODOS. Basombrio, G. y Malbran, C.: Rev. Arg. de Dermatosifilologia, B. Aires, 1941: XXV (1.ª), 87. Os Autores apresentam suas observações relativas a dois casos de neurites do cubital, com hipertrofia do nervo e perturbações troficas e sensivas, as quais deixaram prever uma neurite leprosa. Em um dos casos, foi comprovada a existencia do bacilo acido resistente, porem, insistentes e minuciosas investigações, não confirmaram a presença do bacilo de Hansen, o que não permitiu aos Autores um diagnostico positivo para lepra. TRES CASOS DE LEPRA FAMILIAR. IMPORTANCIA DEL CONTROL DE LOS CONVIVIENTES. Pitt, L. A.: Rev. Arg. de Dermatosifilologia, B. Aires, 1941 : XXV (1.ª) 104. Em Sessão da "Reunião Dermatologica de Cordoba", o A. apresenta considerações em torno de tres casos de lepra, constatados numa só familia. Analiza-os sob o aspeto clinico para em seguida procurar evidenciar a necessidade do controle dos comunicantes, visto o contagio direto ser observado em 90% dos casos. LEPRA DE FORMA NODULAR MULTIPLE, HIPODERMICA, SEUDO- SARCOMATOSE. Baliña, P. y Herrera, J.: Rev. Arg. de Dermatosifilologia, B. Aires, 1941: XXV (2.ª), 248. Os Autores descrevem o caso de um paciente de 21 anos de idade, que apresenta lesões disseminadas na pele, assim como outras manifestações sintomaticas. A supeita de lepra foi confirmada ao comprovarem nos tubérculos,
2 314 hipoestesia e pela baciloscopia positiva. Os exames histologicos, tambem evidenciaram a existencia do bacilo de Hansen. COMPLICACIONES OCULARES DE LA LEPRA. Maggi Zavalia, J.: Rev. An. Argentinos de Oftalmologia, Rosario, 1940 : I -(4), 1. Apresenta o A. interessante estudo sobre as complicações oculares na lepra. Nos diversos capitulos de seu trabalho, descreve a historia clinica de dez casos, onde foram observadas lesões localizadas no globo ocular e seus anexos, afirmando que a lepra ataca preferentemente o segmento anterior dos olhos. Quanto à frequencia dessas lesões, é de opinião que a lepra, via de regra, ocasiona perturbações, oculares. CONTRIBUCION AL ESTUDIO DE LA LEPRA EN ENTRE RIOS. Reviriego, A. J.: La Semana Medica, B. Aires, 194: XLVIII - (30), 231. O A. estuda a incidencia da lepra na provincia de Entre-Rios, na Argentina, registrando o rapado aumento da endemia naquela zona. Apresenta o seguinte quadro censitario, bastante eloquente: Chama a atenção das Autoridades de seu País para a urgente necessidade da instalação de leprosarios, ambulatorios e preventorios, o que julga indispensavel para a debelaçào do Mal. ASSOCIACION DE TUBERCULOSIS PULMONAR Y LEPRA TEGU- MENTARIA. Hernandez, J. M. y Irigoyen, L.: Arq. Argentinos de Tisiologia, B. Aires, 1939: XV, 319. No caso apresentado pelo Autor, é comprovada a coexistencia da lepra e tuberculose. Foi observado o granuloma leproso tipico com lesões especificas, inespecificas, inflamatórias e bacteriologicas francas, assim como culturas positivas do bacilo de Koch. Conclue: Lesões tuberculosas pulmonares fibrocaseosas, ulcerosas direitas, abertas e ativas; lesões leprosas em pleno período de ação, forma tuberculosa sitematizada ou tegumentaria avançada. bacteriologicamente positiva. Lepra C2. N1. Sob o ponto de vista epidemiologico, autoctona.
3 315 APUNTES PARA LA HISTORIA DE LA PROFILAXIS DE LA LEPRA. Chala, J. I.: Rev. de la Fac. de Med. Bogota, 1941: IX - (8), 565. O A. apresenta interessantes notas sobre a profilaxia da lepra através do mundo em todas as épocas. Cita legislações antigas, como a de MOISES, "Lei do Leproso", a de PEPINO, O BREVE, CARLOS MAGNO e outros. Do Renascimento aos nossos dias, faz o Autor o histórico, analizando a implantação da lepra na Colombia e nas demais Republicas Americanas. Apos uma serie de considerações, termina citando as leis que regulam atualmente a profilaxia da lepra na Colombia. IDEAS SOBRE EL POSSIBLE USO DE LA PANCREATINA EN LA BAC- TERIOLOGIA DEL BACILO DE HANSEN. O'Byrne, A.: Rev. de la Fac. de Med. de Bogotá, 1941: (8), 574. O A. inicia seu trabalho, transcrevendo um capitulo de JEANSELME sobre "Constituição quimica do bacilo da Lepra". Segue-se urna serie de estudos e considerações relativas á ação do suco pancreatico sobre o bacilo de Hansen. Nessas esperiencias, observou que a emulsão de bacilo acido resistentes posta em contáto com urna solução Pancreatica sem centrifugar, apos algum tempo, que pode variar segundo a concentração da-pancreatina, se transforma em uma emulsão de bacilos sensiveis. EL TRATAMENTO DE LA LEPRA EN CABO BLANCO (VENEZUELA). EL USO DE LA CHAULMOOGRA. Vegas, M.: Rev. de la Policlinica de Caracas, Venezuela, 1941: X - (56), 3. Em detalhada exposição o A. refere-se ao problema da lepra na Venezuela. Refere-se aos varios metodos de tratamento, detendo-se com maior atenção sobre o emprego do Chaulmoogra e seus derivados; tece considerações em torno da purificação do oleo, doses e sua tolerancia. LA CUTI-REACCION HISTAMINICA DE PIERINI EN LOS LEPROSOS DEL LAZARETO DE LIMA Y LOS DE APURIMAC. Pescei H.: La Reforma Medica, Lima, 1941: XXVII - (357), 386. O A. tece ligeiras considerações sobre o historico da Histamine, desde sua descoberta por BARGER & DALE, em Passa em seguida a apreciar os trabalhosa de PIERINI, sua técnica e seus resultados. A cuti-reação histaminica foi experimentada pelo A. em cinco pessoas sãs e 25 leprosos, obtendo 100% de reações negativas nos sãos e nas regiões de pele sã de leprosos e 100% de reações positivas na regiões maculo anestesicas dos leprosos, uma reação positiva.em um caso de anestesia duvidosa. Considera a cuti-reação como metodo seguro para o diagnostico local da lepra neural. APRECIAÇÕES SISTEMATICAS SOBRE OS FRUTOS DO GENERO "CARPOTROCHE"-FLACOURTIACEAE. Kublmann, J. G.: An. da 1.ª Reunião Sul Americana de Botanica, Rio, 1938: 3.ª 93. O A. descreve as varias especies do Carpotroche Brasiliensis. Analiza
4 316 uma por uma suas varias especies, chamando atenção para os seus distintos caracteres e a sua dispersão geografica. LEPRA INICIAL (1): PLACA CUTÂNEA TUBERCULOIDE E NEVRITE HIPERTROFICA ADJACENTE. Ramos e Silva, J.: O Hospital, Rio, 194: XIX - (6), 863. O A. apresenta um caso de lesão cutanea tuberculoide acompanhada de nevrite hipertrofica do ramo auricular do plexo cervical. O diagnostico de lepra estriba-se na perturbação das sensibidades superficiais, particularmente da sensibilidade termica ao nivel da placa de estrutura histologica tuberculoide e na concomitanda do processo nevrítico eferente. Reportando-se a uma sua observação publicada anteriormente, de complexo primario leproso, indica rapidamente as possibilidades de propagação da infecção leprosa por via linfática, por via nervosa ascendente (neuroprobasia de Levaditi) como no caso atual, e ainda de disseminação por via hematica, como nas observações de roseola leprosa ou de eritema polimorfo leproso. A SITUAÇÃO DA LEPRA NO DISTRITO FEDERAL. Motta, J. & Moura Costa, H.: A Folha Medica, Rio, 1941: XXII - (10), 112. Em relatorio apresentado ao Diretor do Departamento de Saúde do Distrito Federal, os Autores evidenciam a gravidade do problema da Lepra e o seu lapido desenvolvimento dada a franca receptibilidade da população. Afirmam a verificação de um aumento de 50% sobre o total dos casos registrados ha dez anos atrás, bem como a elevadissima porcentagem das formas malignas altamente contagiosas, que permanecem sem internamento, constituindo focos ativos. Consideram inadiaveis as medidas de emergencia, para remediar a situação com o aumento da capacidade de internamento. A LEPRA NO HAWAII. QUINZE ANOS DE ATIVIDADE DO CENTRO DE LEPROLOGIA DE HONOLULU (Hawaii, ). Fonte, J.: Acta Medica, Rio, 1941: VII - (5), 236. Referindo-se à organização anti-leprotica do Havaí, o A. reporta-se à sua fundação em 1865, analizando suas varias fases até nossos dias. Apresenta dados sobre estatistica, medidas profilaticas, administrativas e estudos clínicos, considerando Havai como importante centra de estudos e investigações. ALTERAÇÕES HEMATOLOGICAS NOS LEPROSOS. Versiani, O.: Arq. Mineiros de Leprologia, B. Horizonte, 1941: I - (2), 87. O A. analiza as alterações hematologicas nos leprosos, considerando de principal valia as seguintes: modificações do teor da hemoglobina; variações do numero de hemacias; alterações morfologicas e tinturiais dos eritrocitos; velocidade de sedimentação; oscilações do numero global de leucocitos e formula leucocitaria. Refere-se finalmente aos Indices de ARNETH e de VELEZ.
5 317 SERVIÇO MEDICO ITINERANTE. Ferreira, D.: Arq. Min. de Leprologia, B. Horizonte, 1941: I - (2), 95. O A. considera o medico itinerante como um dos mais sacrificados colaboradores da campanha contra a lepra no Brasil. Indispensavel ao serviço, sua atuação desenvolve-se em varias setores, exigindo grande desprendimento e energia ao mesmo tempo. CONSIDERAÇÕES, SOBRE O VALOR DA EDUCAÇÃO E PROPAGANDA SANITARIA NA ZONA RURAL. Henriques, G.: Arq: Min. de Leprologia, B. Horizonte, 1941: I - (2), 99. O A. sugere a intensificação da propaganda e educação sanitaria nas zonas rurais, com o objetivo de incutir naquelas populações, habitos de higiene e conhecimentos gerais de prevenção contra as doenças. Apela para o Clero e o Professorado, para que auxiliem a classe medica nessa ardua missão. CENSO DA LEPRA DA ZONA A. Horta, A. C.: Arq. Min. de Leprologia, B. Horizonte, 1941: I - (2), 103. O A. como medico-chefe do Dispensaria Central de Belo Horizonte, apresenta o levantamento censitario da zona A., a seu cargo, a qual compõe-se de 31 municipios, abrangendo km 2, com uma população de habitantes. Foram fichados doentes, o que dá o índice 1.93 por habitantes. SOBRE UM CASO DE LEPROMA VERRUCOSO. Mariano, J.: Arq. Min. de Leprologia, B. Horizonte, 1941: I - (2), 119. O A. apresenta a observação de um caso de leproma verrucoso. Depois de descrever a ficha clinica do paciente, passa aos resultados de suas pesquizas de laboratorio, concluindo com o diagnostico anatomo-patologico de Leproma Verrucoso. Está sendo empregada a cirurgia coma metodo terapeutico. PREVENTORIOS DO BRASIL. Weaver, Eunice: Arq. Min. de Leprologia. B. Horizonte, 1941: I - (2), 81. Em minucioso trabalho a Autora discorre sobre a criação dos Preventorios do Brasil, salientando a interferencia da Federação das Sociedades de Assistencia aos Lazaros nesse importante problema Medico- Social, de 1935 para cá. Refere-se aos Preventorios e Educandarios em funcionamento e aos que estão por ser inaugurados ou ainda em construção, considerando-os como dos mais completos do mundo. Termina seu artigo, apelando para que as palavras lepra, filhos de leprosos, infelizes lazaros etc., não sejam tão banalmente usadas diante das crianças, causando-lhes tão justa magôa. Sugere ainda outras medidas de amparo moral, altamente apreciaveis. 1.ª CONFERENCIA NACIONAL DE ASSISTENCIA AOS LÁZAROS. Rio de Janeiro, 12 a 20 de Novembro de Editada em Promovida pela Federação das Sociedades de Assistencia aos Lazaros e De-
6 318 feza Contra a Lepra; realizou-se no Rio de Janeiro a 1.ª Conferencia Nacional de Assistencia aos Lázaros, convocada especialmente por aquela Sociedade para fixar diretrizes seguras concernentes ao combate a lepra em nosso Pais, assistencia ao enfermo e sua familla, facilitando a cooperação particular junto aos poderes publicos. Todos os Estados do Brasil foram ali representados por seus delegados especiais. Além da Sessão Preparatoria e da Sessão Inaugural, realizaram-se cinco sessões planarias e mais uma sessão de encerramento. O Conselho Teco da Conferencia, instituio cinco temas, que deveriam ser debatidos. 1.º TEMA: ASSISTENCIA SOCIAL AOS LAZAROS. MEIOS PRATICOS DE REALIZA-LA. 2.º TEMA: ASSISTENCIA AS PAMILIAS DOS LAZAROS NECESSI- TADOS. 3.º TEMA: DO PREVENTORIO ANTI-LEPROSO. SUA ORGANISAÇÃO E SEU FUNCIONAMENTO. 4.º TEMA: DOS EGRESSOS DOS LEPROSARIOS. MEIOS PRATICOS DE ASSISTI-LOS. 5.º TEMA: DA PROPAGANDA CONTRA A LEPRA. MEIOS EFICIENTES DE REALIZA-LA. Sobre os referidos temas, foram apresentados os seguintes trabalhos: 1.ª SESSÃO PLENARIA 13 de Novembro 1.º TEMA: Assist. Soc. aos Lazaros. Meios praticos de realiza-la. DR. CIRO WERNECK DE SOUZA E SILVA: A orientação da Assistencia Social aos doentes de lepra no Estado de S. Paulo. DR. ANTONIO BRITO DE VASCONCELLLOS: Assistencia Social e Jurídica aos Leprosos. Prof. DR. OCTAVIO TORRES: Assistencia aos doentes internados nas Colorias. DR. VERGILIO UZEDA: Assistencia aos doentes de lepra no Ceará. DR. H. C. TUCKER: Assistencia aos Lazaros em 45 paises. DR TOMAZ POMPEU ROSSAS: Assistencia juridica aos leprosos. DR. MILTON BRAGA DE OLIVEIRA: Da Assistencia Social e Profilatica aos doentes da lepra. Sra. MARIA LUIZA MAIA DE OLIVEIRA: Assistencia aos Lazaros. Meios praticos de realiza-la. DR. JOSE' MARIA MAC DOWELL DA COSTA: A Ordem Militar e Hospitalar de São Lazaro de Jeruzalem e a Assistencia aos Leprosos. DR. ABRAÃO SALOMÃO: Conclusão de um inquerito entre hansenianos em torno do problema de assistencia social aos doentes internados. DR. SOLON FERNANDES: Profilaxia da lepra e cooperação Municipal. Sr. ANTONIO PEREIRA LEAL: Assistencia aos Lazaros: meios praticas de realiza-la. 2.ª SESSÃO PLENARIA - 14 de Novembro 2.º TEMA: Assist. às Familias dos Lazaros Necessitados. DR. POLIDORO ERNANI DE S. TIAGO: Assistencia à Esposa do La-
7 319 zaro internado. Do amparo que lhe deve o Estado e o que pode fazer em seu favor a cooperação privada. DR. ELIEL MARTINS: Assistencia Material às Familias dos Lazaros necessitados. Snra. AMERICA XAVIER DA SILVEIRA: Da importancia da Assistência Social na Profilaxia da Lepra. Assistencia às familias necessitadas. DR. PAULO CERQUEIRA PEREIRA. Assistencia às Familias dos Lazaros. Aspetos do problema nas Zonas Rurais. DR. ORESTES DINIZ: Limites de ação do Governo e das Sociedades Privadas na Assistencia à Familia do Leproso. DR. VALERIO TEIXEIRA DE REZENDE: Assistencia Social à Familia dos Hansenianos Alienados. DR. ARNALDO ZÉO: Da Assistencia à Familia do Lazaro. Fator preponderante para o êxito de seu izolamento nosocomial. DR. FLORIANO DE LEMOS: A granja como meio de Assistencia às familias dos Hansenianos. Sr. ANTONIO PEREIRA LEAL: Assistencia as familias dos Lazaros necessitados. DR. NAGIB SALIBA: Assistencia às familias dos Lazaros necessitados. 3.ª SESSÃO PLENARIA - 16 de Novembro 3. TEMA: Do Preventorio Anti-Leproso. Sua Organização e seu Funcionamento. DR. NELSON DE SOUZA CAMPOS: Do Preventorio Anti-Leproso. Sua Organização e seu funcionamento. Da função e Organização dos Preventorios na Obra de Profilaxia da Lepra. DR.. POLIDORO ERNANI S. TIAGO: O Problema da preservação do filho sadio do Lazaro em Santa Catarina. Apanhado estatistico. Papel reservado ao Preventorio na Campanha Anti-Leprosa do Estado. DR. H. C. SOUZA ARAÚJO: Os Preventorios Anti-Leprosos da Colombia. DR. LUIZ PALMIER: Preventorio Vista Alegre. DR. JOSE' AUGUSTO SOARES: O Preventorio e as Sociedades de Assist. aos Lazaros, no Combate à Lepra. DR. GUARANA' DE BARROS: Estimativa dos comunicantes de lepra, e da necessidade da construção de um preventorio no Estado de Sergipe. DR. EDGARD TEIXEIRA LEITE: Do Preventorio Anti-Leproso. Sua organização e seu funcionamento. A preservação da prole sadia dos enfermos de lepra. Sra. BERENICE MARTINS PARTES: Do Preventorio Anti-Leproso. Sua Organização e seu funcionamento. DR. ABRAÃO SALOMÃO & JOSE' STANCIOLI: Organização do trabalho remunerado nos Preventorios e Escolas Profissionais. 4.ª SESSÃO PLENARIA 17 de Novembro 4. e 5. TEMAS: Dos Egressos dos Leprosarios. Meios praticos de assisti-los e da propaganda contra a lepra. Meios eficientes de realizala. DR. JOAO MORAIS JUNIOR: Egressos dos Leprosarios. DR. LAURO DE SOUZA LIMA: Assistência aos egressos dos Leproarios.
8 320 DR. NILSON SILVA: A Educação do Povo para a Luta contra a Lepra. DRS. MERCIO XAVIER GILBERTO MANGEON & PESSOA MENDES: Da propaganda contra a lepra e dos meios eficientes de realiza-la. DRS. LAURO MOTA & J. BATISTA RIZZI: Da educação sanitaria nas atividades da cooperação privada. DR. JOSEFINO ALEIXO: Contribuição ao estudo dos meios de propaganda contra a lepra. DR. ANTONIO CARLOS PEREIRA: Da propaganda contra a lepra nas zonas de sua maior incidencia. DR. JOSE' MARIANO: Da propaganda contra a lepra. Meios eficientes de realiza-la. DR. JOSE' MARIANO: As crianças do Brasil. Como conhecer e evitar a lepra. DR. GENARO HENRIQUES: Considerações sobre o valor da educação e propaganda sanitáriai na zona rural. 5. SESSÃO PLENÁRIA 18 de Novembro Leitura das conclusões dos temas 4 e 5 e apresentação de Noções e sugestões. TUBERCULOID LEPROSY ITS TRANSFORMATION INTO LEPRO- MATOUS TYPE. Velasco, F.: Monthly Bulletin of the Bureau of Health, Manila, 1940: XX - (1), 63. O A. apresenta uma rapida analise referente as opiniões, alias contraditorias, de diversos autores, sobre a natureza da lepra tuberculoide, sua evolução e patogenia. Refere-se tambem às divergencias existentes com relação às formas histologicas essenciais desta modalidade da molestia. Apresenta um caso de lepra tuberculoide que se transformou em lepromatosa; descreve com minucia o desenvolver desse caso, comparando-o com as observações clinicas, bacteriologicas e histologicas de outros autores que parecem concordar com a opinião de MANALANG, julgando a lepra tuberculoide uns estado na evolução da molestia e não imutavel como assevera SCHUJMAN. Observa ainda, que nos casos adultos, essa transformação é rara. Julga de absoluta necessidade a realização de continuos e minuciosos estudos sobre as crianças comunicantes de pais leprosos, para conhecimento da evolução da lepra. A STUDY OF THE SERA OF LEPERS IN QUANTITATIVE COMPLEMENT- FIXATION TESTS FOR SYPHILIS AND TUBERCULOSIS. Maltaner, E.: The Am. Jr. of Tropical Medicine, Baltimore, 1940: XX - (6), 843. A Autora, apresenta os resultados de seus estudos sobre soros de leprosos em tests quantitativos de fixação dei complemento para sifilis e tuberculose, os quais confirmam relatórios anteriores, onde afirma que o ssoros de leprosos reagem com o antígeno de tubérculo, e demonstra pelos tests quantitativos dos fixação do complemento, elevado grau de reatividade. No test para sifilis, os resultados obtidos não confirmam os divulgados obtidos não confirmam os divulgados, os quais deram reações em percentagens ligeiramente elevadas. Observou ainda,
9 321 que a reatividade dos soros de lepra, esteve praticamente ausente, mesmo quando existia elevado gráu de atividade com o antigeno de tuberculo e que, quanto as reações, comparativamente poucas foram obtidas sob condições que permitem excluir a sifills. Apresenta outros resultados obtidos com reações, entre soro tuberculoso e antigenos e reações entre soro sifilitico e extrato de tecido colesterinado. Julga possivel, com antigenos purificados e escrupulosamente standartizados. e com metodos quantitativos de experiencia, avaliar mais exatamente do que até agora, a atividade dos soros de lepra, com antigenos usados para o test de tuberculose e sífilis. REMOVAL OF SOLITARY LESIONS IN TUBERCULOID LEPROSY. Baliña, P. & Basombrio, G.: International Jr. of Leprosy, Manila, 1941: IX - (1), 11. Os Autores apresentam observações relativas à remoção de lesões isoladas na lepra tuberculoide, por diversos metodos. Em um grupo de 14 pacientes, dos quais um apresentava lesão de um nervo e os 13 restantes, pequenas lesões da pele, foi empregada a terapeutica cirurgica Outros metodos, porem, foram empreagdos galvanoterapia, eletrocoagulação e neve carbonata. Os casos foram rigorozamente controlados, não só por exames clinicos, como bacteriologicos ou histologicos. Todos esses metodos de extirpação foram auxiliados por injeções intradermicas e intramusculares de esteres etilicos de Chaulmoogra, que perfizeram um total de 770 cc. mais ou menos. Os Autores mostram-se favoravelmente impressionados com os resultados obtidos. THE USE OF UREA IN THE TREATMENT OF PERFORATING ULCER. Sloan, N. R.: International Jr. of Leprosy, Manila, 1941 : IX - (1), 15. O A. tece considerações em torno da terapeutica das ulceras perfurantes em leprosos, com o uso da uréa, classificando-o de excelente. A principal vantagem que vê nesse tratamento, é evitar a operação cirurgica, uma vez que produz o desprendimento expontaneo do osso necrosado, provocando sua expulsão através da ulcera. Apresenta uma serie de observações. EXPERIENCE WITH THE NAPHTALAN OIL BATH TREATMENT OF LEPROSY. Kuznezov, V. N.: International Jr. of Leprosy, Manila, 1941: IX - (1), 23. O A. realizou experiencias com o Oleo de Naftalina (Naftalan), em banhos, como terapeutica da lepra. Apos algumas considerações, analiza os casos submetidos ao tratamento e as reações provocadas. Conclue, que os resultados são seguros, não tendo ainda, com outra medicação, obtido tão rapadas melhoras. Considerando sua comunicação como uma nota preliminar, promete o A. em colaboração com os colegas de trabalho, proseguir nos estudos afim de publicar conclusões mais completas e detalhadas. THE MITSUDA REACTION BY VACCINES TREATED WITH THE ULTRA- SUPERSONIC WAVE. Kitano, H. & Inoué, T.: International Jr. of Leprosy, Manila, 1941: IX - (1), 29. No presente trabalho, os Autores procuram determinar a possibilidade de
10 322 produção da Reação de Mitsuda, por emulsões lepromatosas, nas quais os elementos bacilares foram total ou parcialmente destruidos. Tecem detalhadas considerações em tôrno dos estudos realizados, apresentando as seguintes conclusões: 1) O estudo em questão, representa um esforço, para verificar o mais exatamente possivel, a natureza da Reação de Mitsuda, usando a vacina lepromatosa, tratada pelas ondas ultra-supersonicas afim de dissolver os bacilos. Afirma que esta vacina, mesmo sem as particulas acido-resistentes, tem a mesma capacidade de produzir aquela reação que os bacilos inteiros da lepra. 2) A vacina assim preparada, dá reações mais fracas. 3) Porem, um filtrado da U-Vaclna, não provoca a reação de Mitsuda. 4) Para obter-se a reação, é indispensavel que o antigeno contenha todos os componentes dos bacilos da lepra, até mesmo os destruidos, atingindo o ponto de perder seu caracter acido resistente. 5) A vacina de lepra dos ratos, é igualmente influenciada pelo tratamento da onda ultra supersonica. 6) Não foi observada relação direta entre o eritema nodoso da lepra e a injeção da vacina ultra-supersonica, com ou sem a adição dos soros dos pacientes lepromatosos. THE LEPROMIN REACTION IN NORMAL DOGS; PRELIMINAR REPORT. Wade, H. W.: International Jr. of Leprosy, Manila, 1941: IX - (1), 39. O A. apresenta uma nota preliminar sobre suas observações relativas à Reação Lepromina em cães normais. Confirma estudos anteriores, realizados por RODRIGUEZ. Conclue: Esta Reação, si bem que indubitavelmente seja de natureza alergica, não prova a existencia da hipersensibilidade alergica, e sim, uma reação coma capacidade para desenvolver um estdo alergico após a introdução do antigeno. A forma especifica na lepra é a perda desta capacidade nos casos lepromatosos. Faz menção sobre certas peculiaridades da mesma, conforme observação na pratica, dependentes todavia, de maiores elucidações. SERUM PHOSPHATASE IN LEPROSY. Ross, S. H.: International Jr. of Leprosy, Manila, 1941: IX - (1), 57. O A. realizou exames em sôro de 102 leprosos, representando varios tipos, estados e graus de atividade da molestia. As pesquizas visavam a percentagem de fosforo inorganico, bem como, a atividade da fosfatase. Em 70 casos, o acido ascórbico do plasma foi determinado paralelamente à atividade da fosfatase. Para controle, foram realizados exames em 15 indivíduos sãos. Dos 102 casos de lepra, 89 demonstraram absorção em grau normal, 8 estiveram ligeiramente acima do normal e 10, abaixo do normal. Não foi observada correlação definida entre o acido ascorbico do plasma e a atividade da fosfatase, apezar da concentração ascórbica estar abaixo do normal em 46 casos. INFECTION OF THE HAMSTER (CRICETUS CRICETUS) WITH HUMAN LEPROSY, WITH BACILLEMIA. Souza Araujo, H. C.: International Jr. of Leprosy, Manila, 1941: IX - (1), 63. (Brasil-Medico, Rio de Janeiro, 1940: LIV - (14), 249). O A. apresenta um trabalho sobre "A inoculação positiva da Lepra Humana
11 323 no Hamster (Cricetus Cricetus), com bacilemìa, e suas conclusões, são as seguintes: "Este trabalho difere dos de ADLER e de BURNET, nos seguintes pontos: 1) A especie do animal utilizado: Cricetus Cricetus ao em vez de Cricetus Auratus; 2) qualidade do inoculum; emulsão fresca de leproma ao em vez de fragmentos; 3) Séde dá inoculação: axila, por via subcutanea ao em vez de abdomen, por enxerto; e 4) Presença de bacilemia nos tres Hamsters sangrados, em vida, no coração. Os dois Hamsters restantes, vão ser reinoculados." CONTRIBUTIONS A L ETUDE DE LA LEPRE 1. ESSAIS DE CULTURE DU BACILLE DE HANSEN. Chaussinand, R.: International Jr. of Leprosy, Manila, 1941: IX - (1), 69. De 1932 para cá, o A. vem efetuando numerosas tentativas de cultura do bacilo de Hansen, por meios artificiais. O material utilizado é preparado por diversos meios. Os lepromas extirpados aseticamente, parecem ser o meio mais lavoravel. Em 7 anos, 429 lepromas e 3 baços de leprosos, foram semeados. Foram ainda realizadas 35 hemoculturas de material leproso, de pacientes em estado de reação evolutiva. Descreva uma serie de culturas, em diversos meios e por metodos diferentes, concluindo haver obtidos, após 11 meses de incubação sobre meio especial, uma cultura macroscopica do bacilo de Hansen. Continua seus ensaios, procurando obter confirmaç5o de suas afirmativas. A REPEATED LEPROSY SURVEY IN SOUTHEASTERN NIGERIA. THE PROGRESS OF UNTREATED CASES OF LEPROSY. Davey, T. F.: International Jr. of Leprosy, Manila, 1941: IX - (1), 77. O A. apresenta um pequeno relatorio sobre a lepra na Nigeria, Tece comentarios sobre sua distribuição, incidencia, natureza dos casos observados e meios de segregação. AN ATTEMPT TO INOCULATE HUMAN LEPROSY TO LEPERS BY...HETEROPLASTIC DERMOEPIDERMIC GRAFTING. Tisseuil, J.: International Jr. of Leprosy, Manila, 1941: IX - (1), 87. (Bull. Soc. de Path. Exotique, Paris, 1939: XXXII, 382.) O A. realizou algumas tentativas de inoculação da lepra humana em leprosos pelo enxerto dermoepidermico e heteroplastico. Os pacientes portadores de maculas tuberculoides, são os que mais facilmente permitem experiencias de inoculação. Nos dois primeiros casos descritos, observou, após alguns meses, novas lesões de lepra tuberculoide ao redor dos enxertos de lepra, da mesma natureza. Uma terceira experiencia, realizada cerca de um mês depois da aplicação de um enxerto de lesão lepromatosa em um caso tuberculoide, demonstrou á exis-
12 324 tencia de bacilos da lepra nas lesões ao redor da ulcera. A volta da lesão que limitava esta ulcera, verificou-se uma reação de natureza leproticatuberculoide. ULCERS IN LEPROSY. Huizenga, L. S.: The Leper Quarterly, Shanghai, 1941: XV - (1), 14. O A., discorrendo sobre as ulceras como intercorrencia frequente na lepra, considera-se como excessivamente penosas, não só para o enfermo, como tambem para o medico. Os Leprosarios e as Clinicas, lutam com essa circunstancia. Em alguns casos, as ulceras curam-se rapidamente, porem, em outros, são sobremaneira rebeldes. Procurando classificar as diversas formas de ulceras leprosas, o Autor as divide em quatro grupos: 1) Lepra Lazarina: forma de lepra que se apresenta com a formação rapida de pustulas que rebentando formam descamações ulcerosas e necroses. Este estado, manifesta-se acompanhado de febre, sendo uma forma distante da Reação Leprosa. 2) Ulceras devidas à perda da função protetora da sensibilidade. 3) Ulceras superficiais, devidas à lesões troficas da pele. 4) Ulceras troficas profundas. No capitulo terapêutica, trata dos diversos métodos empregados, considerando a cirurgia como dos mais proveitosos. Cita ainda mais um novo meio de cura, apresentado por OBERDOERFER, que consiste em exercidos musculares vigorosos, administrados como medida preventiva contra a formação das ulceras.
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REVISTA BRASILEIRA DE LEPROLOGIA INDICE DO VOLUME XI 1943 ORIGINAIS
REVISTA BRASILEIRA DE LEPROLOGIA INDICE DO VOLUME XI 1943 ORIGINAIS Pag. BASSOMBRIO, G.: Anestesia em bota e intensas lesões tróficas pseudoleprosas dos pés, devida, após larga observação e êxito terapêutico
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