GUIA DE CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES RELATIVAS AO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E AO FINANCIAMENTO AO TERRORISMO

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1 GUIA DE CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES RELATIVAS AO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E AO FINANCIAMENTO AO TERRORISMO CASINOS, INCLUINDO OS CASINOS ON-LINE E ENTIDADES PAGADORAS DE PRÉMIOS DE APOSTAS OU LOTARIAS 1. OBJECTIVO O presente Guia visa concretizar os pressupostos para o cumprimento dos deveres de natureza preventiva da prática do crime de branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, previstos nas alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 3.º e dos artigos 4º, 29º, 31.º e 32.º da Lei n.º 34/11, e dos artigos 17º e seguintes da Lei n.º 1/12, para as entidades com actividade de exploração de jogo em casinos, incluindo em casinos on-line, bem como para as entidades que procedem a pagamentos de prémios de apostas ou lotarias. 2. ÂMBITO PESSOAL O presente Guia aplica-se às entidades com actividade de exploração de jogo em casinos, incluindo em casinos on-line, bem como às entidades que procedem a pagamentos de prémios de apostas ou lotarias, quer sejam pessoas singulares quer sejam pessoas colectivas, que exercem a sua actividade em território nacional. 3. ÂMBITO MATERIAL O presente Guia aplica-se às entidades com actividade de exploração de jogo em casinos, incluindo em casinos on-line, bem como às entidades que procedem a pagamentos de prémios de apostas ou lotarias. 4. OBRIGAÇÕES 1. As entidades com actividade de exploração de jogo em casinos, incluindo em casinos on-line, bem como as entidades que procedem a pagamentos de prémios de apostas ou lotarias, estão sujeitas, no desempenho da sua actividade, ao cumprimento das obrigações legais, conforme se encontram previstas nos artigos 4º, 29º, 31.º e 32.º e seguintes da Lei n.º 34/11, de 12 de Dezembro, bem como nos artigos 17º e seguintes da Lei nº 1/12, de 12 de Janeiro, e devem seguir os procedimentos determinados no presente Guia.

2 2. As entidades concessionárias de exploração de jogo em casinos devem: a) Emitir, nas salas de jogos, cheques seus em troca de fichas ou símbolos convencionais apenas à ordem dos frequentadores identificados que os tenham adquirido através de cartão bancário ou cheque não inutilizado e no montante máximo equivalente ao somatório daquelas aquisições; b) Emitir, nas salas de jogos e de máquinas automáticas, cheques seus para pagamentos de prémios apenas à ordem dos frequentadores premiados previamente identificados e resultantes das combinações do plano de pagamentos das máquinas ou de sistemas de prémio acumulado. 3. Os cheques referidos nas alíneas b) e c) do n.º 1 são obrigatoriamente nominativos e cruzados, com indicação de cláusula proibitiva de endosso. 5. PROCEDIMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO 1. As pessoas singulares ou colectivas que exerçam as actividades referidas neste Guia, ainda que de forma não exclusiva, devem proceder à identificação, verificação e registo da identidade do cliente, bem como dos seus representantes ou beneficiário efectivo, e do bem transaccionado, nas seguintes situações: a) Quando estabeleçam relações de negócio; b) Quando efectuem transacções ocasionais de valor igual ou superior ao equivalente em moeda nacional a USD ,00 (quinze mil Dólares dos Estados Unidos da América); c) Sempre que do exame da transacção, ou por qualquer outro modo, resultar a suspeita ou o conhecimento de determinados factos que indiciem a prática do crime de branqueamento de capitais ou de financiamento ao terrorismo. 2. As entidades concessionárias de exploração de jogo em casinos devem identificar os frequentadores e verificar a sua identidade, à entrada da sala de jogo ou quando adquirirem ou trocarem fichas de jogo ou símbolos convencionais utilizáveis para jogar, num montante total igual ou superior ao equivalente, em moeda nacional, a USD 2.000,00 (dois mil dólares dos Estados Unidos da América). 3. As entidades que procedam a pagamentos a vencedores de prémios de apostas ou lotarias, de montante igual ou superior, ao equivalente, em moeda nacional a USD 5.000,00 (cinco mil Dólares dos Estados Unidos da América), devem proceder à identificação e verificação da identidade do beneficiário do pagamento. 4. Do pedido de identificação acima referido devem constar os seguintes elementos: a) Tratando-se de pessoa singular, registar, conforme o documento comprovativo de identificação válido com fotografia apresentado, o nome completo, sexo, nacionalidade, residência permanente, data e local de nascimento do cliente ou do seu representante ou beneficiário efectivo, data e

3 local de emissão do respectivo documento de identificação e número do mesmo; b) Tratando-se de pessoa colectiva, original ou fotocópia autenticada dos seus estatutos ou certidão do registo comercial ou licença válida emitida pela entidade competente ou documento equivalente em caso de pessoa não residente em território nacional e número de identificação fiscal; c) Tratando-se de centros de interesses colectivos sem personalidade jurídica constituídos de acordo com direito estrangeiro ou instrumentos legais semelhantes, sem personalidade jurídica, a identificação dos administradores, dos instituidores e dos beneficiários. d) Descrição pormenorizada do bem transaccionado; e) Valor da transacção; f) Pagamento em numerário com indicação da forma de entrega, fraccionada ou na totalidade; g) Data da transacção. 5. Estão igualmente sujeitas ao dever de identificação, nos termos supra-referidos, as transacções que sejam realizadas pelo mesmo cliente, seu representante ou beneficiário efectivo, que, num período consecutivo de 30 dias, superem no seu conjunto, o limite estabelecido na alínea b) do ponto 1, n.º 2 e n.º PROCEDIMENTOS DE RECUSA DE OPERAÇÃO As entidades que exerçam actividade de exploração de jogo em casinos, incluindo em casinos on-line, bem como as entidades que procedem a pagamentos de prémios de apostas ou lotarias, devem abster-se de executar quaisquer operações relacionadas com o pedido do cliente sempre que constatem que uma determinada operação evidencia fundada suspeita e seja susceptível de constituir e crime e recusar executar quaisquer operações sempre que o cliente, seu representante ou beneficiário efectivo, quando solicitado, se recuse a fornecer os elementos necessários ao cumprimento dos deveres de identificação, de registo ou, por outro lado, a avaliação do risco do cliente ou da operação assim o exigir. 7. PROCEDIMENTOS DE CONSERVAÇÃO DE DOCUMENTOS E DOS REGISTOS 1. Os elementos e registos referidos no presente artigo devem ser conservados durante pelo menos 10 anos, contados após a data da realização da transacção. Os documentos conservados devem ser prontamente disponibilizados ao Instituto de Supervisão de Jogos, para efeitos de fiscalização. 2. A identidade dos frequentadores a que se referem as alíneas a) e b) do n.º 2 do ponto 4 e n.ºs 2 e 3 do ponto 5 deve ser sempre objecto de registo.

4 3. No caso de cessação de actividade, os registos existentes nessa data, acompanhados dos respectivos documentos de identificação, devem ser remetidos ao Instituto de Supervisão de Jogos, enquanto entidade de fiscalização. 8. PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÃO SUSPEITA 1. As entidades com actividade de exploração de jogo em casinos, incluindo em casinos on-line, bem como as entidades que procedem a pagamentos de prémios de apostas ou lotarias, devem comunicar de imediato à Unidade de Informação Financeira, nos termos do artigo 13.º n.º 1 da Lei n.º 34/11, de 12 de Dezembro, todas as operações que indiciem a prática de um crime de branqueamento de capitais ou de financiamento ao terrorismo ou que revelem situações anormais. 2. As comunicações a fazer pelas entidades com actividade de exploração de jogo em casinos, nos termos do presente Guia, devem ser efectuadas pela administração da empresa concessionária. 3. A comunicação de operação suspeita pode ser efectuada em suporte físico ou electrónico, para o seguinte endereço da Unidade de Informação Financeira comunicacoes@uif.ao. O relatório de comunicação de operação suspeita deverá ser acompanhado de cópia de todos os documentos recolhidos ou dos registos efectuados. 9. PROCEDIMENTOS DE COLABORAÇÃO 1. As entidades que exerçam actividade de exploração de jogo em casinos, incluindo em casinos on-line, bem como as que procedem a pagamentos de prémios de apostas ou lotarias, devem fornecer todas as informações e apresentar todos os documentos requeridos pelas autoridades com competência em matéria de prevenção e repressão dos crimes de branqueamento de capitais e de financiamento ao terrorismo, nomeadamente, à Unidade de Informação Financeira e Instituto de Supervisão de Jogos, sempre que solicitados, e autoridades judiciárias e policiais, no âmbito de processo criminal. 2. A comunicação ou a prestação de informações, de boa-fé, em cumprimento dos deveres impostos pela Lei n.º 34/11 e prescritos neste Guia, não implicam responsabilidade disciplinar, civil ou criminal. 10. ADEQUAÇÃO AO GRAU DE RISCO 1. As entidades que exerçam actividade de exploração de jogo em casinos, incluindo em casinos on-line, bem como as entidades que procedem a pagamentos de prémios de apostas ou lotarias, no cumprimento das obrigações legais, devem adaptar os procedimentos e as medidas de diligência aos clientes e às transacções, face à sua complexidade, área geográfica, valores envolvidos e seu limite legal,

5 modo de pagamento, volume ou carácter não habitual relativamente à actividade ou qualidade do cliente, origem e destino dos fundos, de modo a permitir-lhes apurar a existência e avaliar o grau de risco concreto quanto à prática do crime de branqueamento de capitais ou de financiamento ao terrorismo. 2. As entidades que exerçam actividade de exploração de jogo em casinos, incluindo em casinos on-line, bem como as entidades que procedem a pagamentos de prémios de apostas ou lotarias devem aplicar medidas de diligência reforçada sempre que estabeleçam relações de negócio ou executem qualquer operação em que intervenha ou seja destinatário ou em nome de Pessoa Politicamente Exposta PEP s. 3. Constituem indícios da prática do crime de branqueamento de capitais e de financiamento ao terrorismo: a) Celebração de contratos em condições muito desfavoráveis; b) Cliente que se dirige frequentemente a uma caixa para trocar em grandes quantidades em numerário, sem nenhuma ou pouca actividade de jogo observada; c) Cliente que tenha sede ou actividade em território considerado "país não cooperante de acordo com os padrões internacionalmente aceites; d) Cliente que utiliza uma pessoa ou várias pessoas para comprar fichas de jogo; e) Clientes que compram fichas a outros clientes do casino, evitando assim comprar ao balcão; f) Clientes que compram fichas com grandes quantias em numerário e depois apenas fazem apostas mínimas; g) Clientes que compram fichas com notas de pequena denominação e que solicitam notas de denominação elevada quando trocam o numerário pelas fichas ou viceversa; h) Clientes que fornecem documentos de identidade suspeitos, que sugerem falsificação; i) Clientes que invocam várias superstições, tendo um comportamento de jogo pouco razoável ou ilógico ou qualquer outro comportamento incoerente com os normais padrões de jogadores frequentes ou dedicados; j) Clientes que jogam em diversas mesas, trocando a toda a hora as fichas por numerário e vice-versa, tentando assim fazer várias transacções sucessivas; k) Clientes que pedem a outras pessoas para trocarem as suas fichas por numerário (uma ou várias pessoas), alterando assim o beneficiário efectivo dos montantes. l) Clientes que saem periodicamente do casino com fichas; m) Clientes que têm grandes somas em numerário e pedem mesas de jogo privadas, mas após um curto tempo põem fim ao jogo sem qualquer razão lógica, trocando as fichas por numerário e assumindo uma perda potencial;

6 n) Clientes que tentam subornar ou influenciar um funcionário do casino, de forma a evitarem as obrigações de comunicação; o) Clientes que trocam dinheiro por várias moedas (o cliente usa o balcão de pagamento do casino como câmbio disfarçado); p) Clientes que trocam numerário na mesa de jogo; q) Clientes que trocam numerário por fichas, sendo o montante ganho igual ao montante perdido (por exemplo, aposta a mesma quantia no vermelho e no preto), posteriormente trocam as fichas por numerário; r) Com pessoas ou seus representantes sem capacidade económica para o negócio, configurando a possibilidade de se tratar de um "testa-de-ferro"; s) Com sinais de que as partes não estão a agir em seu nome próprio e estão a encobrir a identidade do real beneficiário efectivo; t) Com utilização de intermediários, actuando em nome de grupos de pessoas singulares ou colectivas associadas entre si por laços familiares ou de negócio; u) Compra de fichas de casino, sem nenhuma ou pouca actividade de jogo, e saída das instalações na posse das fichas; v) Compra de fichas em numerário ou através de uma conta no casino, seguido de resgate do seu valor utilizando cheques bancários ou ordens de saque, dentro da mesma cadeia de casinos; w) Dois ou mais clientes que estão juntos partilham o dinheiro, para que cada um possa comprar um certo número de fichas cujo valor esteja abaixo do patamar obrigatório para comunicação, dividindo assim o montante total entre eles e juntando posteriormente o dinheiro; x) Em nome de menores ou incapazes, sem justificação; y) Envolvendo pagamentos em numerário de elevado montante ou com proposta de pagamento fraccionado em pequenas prestações com um curto intervalo entre elas; z) Transacções que envolvem entidades legais, com actividade estranha à natureza da operação ou com empresa sem actividade comercial; aa) Transacções que envolvem fundações, associações de cultura ou lazer, ou entidades sem fins lucrativos de forma geral, se as características não correspondem aos objectivos da entidade; bb) Transacções que envolvem pessoas julgadas, condenadas por crimes ou que são conhecidas publicamente por estarem ligadas a actividades criminosas que implicam o enriquecimento ilícito ou se existirem suspeitas de envolvimento em tais actividades, que podem ser consideradas como sustento do branqueamento de capitais; cc) Transacções que envolvem pessoas ligadas de alguma forma às entidades referidas na alínea anterior (por exemplo, através de laços familiares ou de negócios, origens comuns, endereço ou número de telefone partilhado ou possuem os mesmos representantes ou advogados, etc.); dd) Troca de fichas em diferentes caixas em quantidades abaixo do valor limite da obrigação de comunicação;

7 ee) Um cliente que não é frequente no casino possui grandes quantias em numerário e joga de uma forma aberrante; ff) Utilização de fichas de casino como moeda de troca em operações ilegais, tais como o tráfico de droga ou outros bens ilegais; gg) Utilização de fundos de origens ilícitas para comprar fichas, com o objectivo de alegar que a origem dos mesmos fundos é de ganhos no casino; hh) Quaisquer outras operações que, pelas suas características, no que se refere às partes envolvidas, complexidade, valores em causa, formas de realização, instrumentos utilizados ou pela falta de fundamento económico ou legal, possam configurar hipóteses de crimes de branqueamento de capitais ou de financiamento ao terrorismo, ou com estes relacionados. 11. DEFINIÇÕES Para efeitos deste Guia, entende-se por: a) Aposta à cota, aquela em que o apostador joga contra a entidade exploradora, organizadora da aposta, com base num valor igual ou superior a 1,00 (cota), comportando até duas casas decimais, previamente definido ou convencionalmente fixado, valor esse associado a cada um dos prognósticos possíveis para cada aposta em função da probabilidade de ocorrência de um determinado tipo de resultado, sendo o prémio o produto da multiplicação do montante da aposta ganhadora pelo correspondente valor ou aquela em que os apostadores jogam uns contra os outros, sendo o prémio o produto da multiplicação do montante da aposta ganhadora pelo coeficiente fixado, subtraída a comissão previamente definida pela entidade exploradora; b) Aposta desportiva, aquela através da qual se coloca uma quantia em dinheiro associada a um prognóstico sobre um determinado tipo de resultado de uma competição ou prova desportiva previamente identificada, cujo desfecho é incerto e não dependente da vontade dos participantes; c) Aposta hípica, aquela através da qual se coloca uma quantia em dinheiro associada a um prognóstico sobre um determinado tipo de resultado de uma competição ou corrida de cavalos, cujo desfecho é incerto e não dependente da vontade dos participantes; d) Aposta mútua, aquela em que uma percentagem da totalidade das quantias apostadas é reservada a prémios a distribuir pelos apostadores que tenham acertado no tipo de resultado a que se referia a aposta, revertendo o remanescente para a entidade exploradora que organiza a aposta; e) Área geográfica, zona que, no caso concreto, pela sua origem ou destino implique ou signifique risco de branqueamento de capitais ou de financiamento ao terrorismo;

8 f) Beneficiário último, pessoa física que, em última instância, possui o controlo final e efectivo, de pessoa singular ou pessoa colectiva, em cujo nome a transacção se efectua; g) Branqueamento de capitais, processo de introdução, dissimulada, nos circuitos económicos legais de valores ou bens adquiridos ilegalmente; h) Carácter não habitual da transacção, operação, quer isolada ou não, cause estranheza de acordo com as boas práticas do ramo ou da lógica comercial ou atendendo à profissão do cliente; i) Complexidade da operação, conjunto de actos relacionados com a transacção que, em virtude de actos preparatórios ou subsequentes, indiciem a intenção de ocultar a verdadeira natureza da mesma, com vista ao branqueamento de capitais ou ao financiamento ao terrorismo; j) Conta de jogador, conta associada ao registo de cada jogador, na qual devem ser creditados e debitados todos os movimentos decorrentes da actividade de jogos e apostas on-line; k) Entidade exploradora, entidade titular de uma ou mais licenças; l) Evento, prova desportiva ou a corrida de cavalos; m) Filial, pessoa colectiva relativamente à qual outra pessoa colectiva, designada por empresa - mãe, se encontra em relação de domínio, considerando-se que a filial de uma filial é igualmente filial da empresa - mãe de que ambas dependem; n) Gerador de números aleatórios, componente de software ou hardware que, garantindo a aleatoriedade, gera os resultados numéricos que são utilizados pela entidade exploradora para determinar o resultado dos jogos de fortuna ou azar; o) Infra-estrutura de controlo, infra-estrutura técnica, gerida pela entidade de controlo, inspecção e regulação, para armazenamento e tratamento dos dados relacionados com a actividade de jogos e apostas on-line, obtidos através da infraestrutura de entrada e registo; p) Infra-estrutura de entrada e registo, infra-estrutura técnica, gerida pela entidade exploradora, pela qual deve ser encaminhado todo o tráfego de dados entre o jogador e a plataforma de jogo e para a qual devem ser reportadas todas as demais operações relacionadas com a actividade de jogos e apostas on-line, com vista ao seu registo e reporte para a infra-estrutura de controlo; q) Jogador, indivíduo maior de idade que participa nos jogos e apostas on-line; r) Jogo de fortuna ou azar, aquele que implica o dispêndio de uma quantia em dinheiro e cujo resultado é contingente por assentar exclusiva ou fundamentalmente na sorte; s) Jogos e apostas de base territorial, jogos ou apostas que se realizam em casinos, em salas de jogo do bingo ou noutros locais para o efeito previamente autorizados e que exigem a presença física do jogador; t) Jogos e apostas on-line, jogos de fortuna ou azar, apostas desportivas à cota e apostas hípicas, mútuas e à cota, em que são utilizados quaisquer mecanismos, equipamentos ou sistemas que permitam produzir, armazenar ou transmitir documentos, dados e informações, quando praticados à distância, através de

9 suportes electrónicos, informáticos, telemáticos e interactivos, ou quaisquer outros meios; u) Licença, título habilitante para explorar uma determinada categoria de jogos ou apostas on-line; v) Momento da aposta, período de tempo que decorre entre o início e o fim do período de aceitação de apostas, denominando-se como apostas pré-evento, se efectuadas o mais tardar até ao início do ou dos eventos a que respeitam, ou como apostas em directo, se efectuadas no decurso do ou dos eventos; w) Montante elevado, valor igual ou superior, ao equivalente a USD ,00 (quinze mil Dólares dos Estados Unidos da América); x) Não repúdio, garantia de que quaisquer partes envolvidas no âmbito da actividade de jogos e apostas on-line não podem negar o facto de que, em data e tempo específicos, ocorreu uma determinada operação, incluindo o acesso a determinada informação ou a realização de uma comunicação ou de uma transacção electrónica; y) Natureza da operação, tipo ou género de operação susceptível de, por si só, ser indiciadora da prática do crime de branqueamento de capitais ou de financiamento ao terrorismo; z) Parentes, pessoas que se relacionam entre si por laços familiares compreendidos até o segundo grau da linha recta. Para os efeitos deste Guia equiparam-se a parentes os afins de primeiro grau de afinidade e o cônjuge; aa) Pessoa politicamente exposta, abreviadamente PEP s, como as pessoas singulares estrangeiras que desempenham, ou desempenharam até há um ano, cargos de natureza política ou pública, bem como os membros próximos da sua família e pessoas que reconhecidamente tenham com elas estreitas relações de natureza societária ou comercial, de acordo com o disposto na alínea l) do artigo 2.º da Lei n.º 34/11, de 12 de Dezembro; bb) Plataforma de jogo, infra-estrutura técnica, gerida pela entidade exploradora, onde se desenvolve a actividade de jogos e apostas on-line, que integra as bases de dados, o software de jogo, o gerador de números aleatórios, os módulos de gestão e todo o demais hardware e software em que se suporte a exploração dessa actividade; cc) Prestadores intermediários de serviços em rede, aqueles que prestam os serviços técnicos para o acesso, a disponibilização e a utilização dos serviços de jogos e apostas on-line, incluindo o serviço de acesso à Internet, o serviço de armazenagem, a título principal (hosting), intermediário (caching) ou outro, e o serviço de associação de conteúdos em rede, por meio de instrumentos de busca, hiperconexões ou processos análogos; dd) Receita bruta, valor que resulta da dedução do quantitativo atribuído em prémios ao montante total das apostas realizadas; ee) Registo de jogador, registo único que permite ao jogador aceder à plataforma de jogo da entidade exploradora e no qual são recolhidos, nomeadamente, os

10 dados que permitem a identificação do jogador e os que possibilitam a realização de transacções entre este e a entidade exploradora; ff) Residentes em território nacional, pessoas singulares que têm residência habitual no País, as pessoas colectivas com sede no País, as filiais, sucursais, agências ou quaisquer formas de representação no País de pessoas colectivas com sede no estrangeiro, os fundos, institutos e organismos públicos dotados de autonomia administrativa e financeira, com sede em território nacional, os cidadãos nacionais diplomatas, representantes consulares ou equiparados, em exercício de funções no estrangeiro, bem como os membros das respectivas famílias, as pessoas singulares nacionais cuja ausência no estrangeiro, por período superior a 90 dias e inferior a um ano, tenha origem em motivo de estudos ou seja determinada pelo exercício de funções públicas; gg) Sistema técnico de jogo, conjunto de hardware e software, gerido pela entidade exploradora, que integra o sítio na Internet, a infra-estrutura de entrada e registo e a plataforma de jogo; hh) Sítio (site) na Internet, interface disponível na Internet através do qual o jogador se relaciona com a entidade exploradora no âmbito da actividade de jogos e apostas on-line; ii) Software de jogo, componentes aplicacionais responsáveis pela dinâmica, regras e lógica dos jogos e apostas on-line; jj) Sucursal, estabelecimento principal, em Angola, de entidade com sede no estrangeiro ou estabelecimento principal, no estrangeiro, de entidade com sede em Angola desprovido de personalidade jurídica própria e que efectue directamente, no todo ou em parte, operações inerentes à actividade da empresa; kk) Tipo de resultado, pergunta subjacente à aposta desportiva ou à aposta hípica sobre um ou vários factos que ocorrem no decurso de determinado período de tempo de um ou de vários eventos; ll) Transacção/Operação, operação isolada ou composta por várias operações ligadas entre si, circunscrita ao mesmo bem ou produto negocial; mm) Volume, quantidade de operações únicas ou sucessivas de igual natureza. 12. PROIBIÇÕES 1. É vedado às entidades que exerçam com actividade de exploração de jogo em casinos, incluindo em casinos on-line, bem como às entidades que procedem a pagamentos de prémios de apostas ou lotarias, bem como a todas as pessoas que nelas trabalham ou prestem serviço, seja a título permanente, temporário ou ocasional, darem conhecimento aos seus clientes, seus representantes ou beneficiário efectivo, ou a terceiros, de que a transacção foi considerada como reveladora de indícios da prática do crime de branqueamento de capitais ou de financiamento ao terrorismo e que, em consequência, foi comunicada à Unidade de Informação Financeira.

11 2. É vedado às entidades que exerçam actividade de exploração de jogo em casinos, incluindo em casinos on-line, bem como às entidades que procedem a pagamentos de prémios de apostas ou lotarias, bem como a todas as pessoas que nelas trabalham ou prestem serviço, seja a título permanente, temporário ou ocasional, darem conhecimento aos seus clientes, seus representantes ou beneficiário efectivo, ou a terceiros de que prestaram ou se encontram a prestar colaboração requerida nos termos legais pelas autoridades ou entidades competentes. 3. É igualmente vedado às entidades que exerçam actividade de exploração de jogo em casinos, incluindo em casinos on-line, bem como às entidades que procedem a pagamentos de prémios de apostas ou lotarias, disponibilizar fundos ou recursos económicos ou outros serviços conexos, directa ou indirectamente, em benefício de: a) Pessoas, grupos e entidades designadas pelo Comité de Sanções das Nações Unidas conforme a Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas n.º 1267 mediante a Lista actualizada pelo referido Comité de Sanções; e b) Estados, pessoas, grupos e entidades designadas em cumprimento de outros actos internacionais nos termos do artigo 6.º da Lei n.º 1/12, de 12 de Janeiro, quando aplicável.

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