REGULAMENTO DE PREVENÇÃO E COMBATE AO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO CLARIFICA DEVERES PREVENTIVOS PARA AGENTES ECONÓMICOS

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1 REGULAMENTO DE PREVENÇÃO E COMBATE AO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO CLARIFICA DEVERES PREVENTIVOS PARA AGENTES ECONÓMICOS E o Regulamento n.º 314/2018 de , o que vem trazer de novo? Em 2017 foi publicada a Lei n.º 83/2017, que alargou, abundantemente, o leque de entidades obrigadas (empresas, associações, prestadores de serviços entre outros) ao cumprimento da legislação relacionada com o branqueamento de capitais e o financiamento o terrorismo, bem como o respectivo catálogo de deveres e obrigações aplicáveis. Com uma breve leitura da Lei n.º 83/2017, facilmente nos apercebemos que as entidades obrigadas se deparam agora com um maior nível de exigência dos deveres e obrigações aplicáveis e dos procedimentos necessários para os cumprir. Ora, o Regulamento n.º 314/2018 veio auxiliar a compreender que é a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) quem tem competência para a fiscalização do cumprimento dos deveres previstos na Lei n.º 83/2017, perante as entidades não financeiras, nomeadamente nas actividades comercias e de prestação de serviços não submetidas a supervisão de autoridade reguladora sectorial específica. Mas não só, compete ainda a ASAE, numa lógica quase educacional, de prevenção e informação, clarificar os deveres e obrigações das entidades obrigadas, estabelecendo procedimentos que facilitem o respectivo cumprimento do quadro legal do branqueamento de capitais e de financiamento do terrorismo, conforme expõe o preambulo do referido Regulamento. Regulamento n.º 314/2018 concretizou ainda os respectivos formulários de identificação que previstos nos artigos 5.º, n.º 2 (anexo I) e 6.º, n.º 3 (anexo II), cujo preenchimento é obrigatório, no cumprimento do respectivo quadro legal. Veio esclarecer que compete a ASAE fiscalizar o cumprimento do Lei n.º 83/2017, de 18 de Agosto, mas não só. O Regulamento concretiza que ASAE deve-se pautar por um comportamento quase educacional, de auxílio as entidades obrigadas, para uma correcta compreensão dos deveres gerais e específicos de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo e respectiva legislação. No entanto, por vezes, a grande questão dos cidadãos e empresários portugueses é do que se trata o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo? O branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo tem sido uma temática trazida de fora para dentro, ou seja, na sua essência, estes temas são debatidos e tratados nos órgãos Europeus e posteriormente transpostos pelos estados-membro, entre os quais Portugal, com o objectivo de criar, dentro do possível, uma política

2 igualitária e um controlo mais eficaz, através da coordenação das mais diversas entidades de cada Estado-Membro e os organismos europeus. No entanto, por vezes, a grande questão dos cidadãos e empresários portugueses é do que se trata o branqueamento de capitais? De modo simplificado, importa começar por esclarecer que o branqueamento de capitais, é um crime, p. e p. pelo art. 368.º-A, do Código Penal, com pena de prisão de 2 a 12 anos, e consubstancia-se no desenvolvimento de actividades, que poderão integrar 3 (três) fases, com o objectivo final de dar uma aparência de origem legal a bens de origem ilícita, encobrindo assim a origem desses proveitos. FASE 1 FASE 2 FASE 3 Colocação Circulação Integração Os bens e rendimentos são colocados nos circuitos financeiros e não financeiros, através, por exemplo, de depósitos em instituições financeiras ou de investimentos em actividades lucrativas e em bens de elevado valor. Os bens e rendimentos são objecto de múltiplas e repetidas operações (por exemplo, transferências de fundos), com o propósito de os distanciar da sua origem criminosa, eliminando qualquer vestígio sobre a sua proveniência e propriedade. Os bens e rendimentos, já reciclados, são reintroduzidos nos circuitos económicos legítimos, mediante a sua utilização, por exemplo, na aquisição de bens e serviços. Ora, esta questão que inicialmente parece que em nada diz respeito aos empresários portugueses e que esta matéria é da competência das autoridades judiciais e administrativas do Estado, alterou-se de forma substancial com a entrada em vigor da Lei n.º 83/2017, de 18 de Agosto. A Lei supra referida visa estabelecer medidas de natureza preventiva e repressiva de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, transpondo para a ordem jurídica nacional Directivas do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu. É neste sentido que aumentam o leque de entidades sujeitas à Lei n.º 83/2017, de 18 de Agosto, nomeadamente, as entidades financeiras, que constam do art. 3.º, as entidades não financeiras elencadas no art. 4.º, e ainda as entidades equiparadas a entidades obrigadas e prestadores de serviços de pagamento sujeitos ao Regulamento (UE) 2015/847, artigos 5.º e 6.º respectivamente.

3 Exemplos de entidades abrangidas: Entidades Financeiras - Instituições de crédito; - Instituições de pagamento; - Sociedades de investimento imobiliário; - Sociedades de capital de risco; - Seguradoras e mediadores de seguros no ramo Vida; - Consultores para investimentos em valores mobiliários. Entidades Não Financeiras - Advogados, solicitadores e notários (Operações imobiliárias); - Operações de gestão de fundos e operações societárias; - Comerciantes que transaccionem bens ou prestem serviços cujo pagamento seja feito em numerário; - Operadores do sector imobiliário; - Auditores, contabilistas, consultores. Vejamos a situação prevista no art. 4.º, n.º 1, al. l), ou seja, Comerciantes que transacionem bens ou prestem serviços cujo pagamento seja feito em numerário.. A primeira questão que se coloca de imediato é qual o montante que se encontra previsto. A realidade é que na Lei n.º 83/2017 não encontramos qualquer limite ou intervalos de valores, apenas e só a remissão para legislação específica. Nova questão Qual legislação específica? Para a Lei n.º 92/2017, de 22 de Agosto, que veio aditar o artigo 63.º-E à Lei Geral Tributaria, em que se estipula, de modo geral no seu n.º 1, a proibição de pagar ou receber em numerário em transações de qualquer natureza que envolvam montantes iguais ou superiores a (euro) 3 000, ou o seu equivalente em moeda estrangeira. Mas não é a única limitação, por exemplo, os sujeitos passivos de IRC, bem como os sujeitos passivos de IRS que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada, em pagamentos respeitantes a facturas ou documentos equivalentes, de valor igual ou superior 1.000,00 (mil euros), devem ser efectuados através de meio de pagamento que permita a identificação do respetivo destinatário, designadamente transferência bancária, cheque nominativo ou débito direto., conforme resulta das disposições conjugadas dos artigos 63.º-E, n.º 2 e 63.º, n.º 1, ambos da LGT. Outra particularidade é a de que o limite previsto no n.º 1 do art. 63º-E, sobe para os ,00 (dez mil euros) sempre que se trate de pagamentos realizados por pessoas singulares não residentes em território português e desde que não atuem na qualidade de empresários ou comerciantes., segundo o disposto no n.º 3 do referido artigo. Por fim, uma última curiosidade, que é a proibição de pagamento em numerário de impostos cujo montante exceda (euro) 500., conforme o disposto no art. 63º-E, n.º 5, da LGT.

4 DEVERES PREVENTIVOS DAS ENTIDADES De modo geral, todas as entidades obrigadas (nos termos do exposto inicialmente) estão sujeitas ao cumprimento de vários deveres preventivos, nomeadamente: 1) Dever de controlo Compete às entidades obrigadas a adopção de procedimentos e controlos adequados à gestão dos riscos de branqueamento de capitais e de financiamento do terrorismo a que entidade obrigada esteja, ou de forma preventiva, possa vir a estar exposta e ao cumprimento das normas legais e regulamentares nesta matéria. 2) Deveres de identificação e diligência Os procedimentos de identificação e diligência deverão observar determinadas condutas quando se estabeleçam relações de negócio, se efectuem transacções ocasionais de montante igual ou superior a ,00 (quinze mil euros) ou que constituam transferências de fundos de montante superior a 1.000,00 (mil euros), assim como quando se suspeite que as operações possam estar relacionadas com branqueamento de capitais ou quando existam desconfianças sobre a exactidão dos dados dos clientes. Especial atenção para os prestadores de serviços porque devem cumprir este dever em transacções de montante igual ou superior aos 2.000,00 (dois mil euros). c) Dever de comunicação As entidades obrigadas devem comunicar as operações praticadas ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal e à Unidade de Informação Financeira da Polícia Judiciária sempre que tenham razões suficientes para suspeitar que certos fundos ou outros bens, independentemente do montante ou do valor envolvido, possam provir de actividades criminosas ou estão relacionados com o financiamento do terrorismo, estando previsto brevemente a comunicação sistemática de operações. d) Dever de abstenção As entidades obrigadas abstêm-se de realizar qualquer transacção ou conjunto de transacções quando suspeitem poder estar associadas a fundos ou qualquer outro tipo de bem, provenientes, directa ou indirectamente, com a prática de actividades criminosas ou com o financiamento do terrorismo.

5 e) Dever de recusa As entidades obrigadas deverão rejeitar começar relações de negócio ou realizar qualquer tipo de operação, quando não obtenham os elementos identificativos e os respectivos meios comprovativos para uma correcta identificação da identidade do cliente, do seu representante e do beneficiário efectivo, bem como quando não obtenham a informação sobre a natureza, o objecto e a finalidade do propósito do negócio. f) Dever de conservação As entidades obrigadas devem de preservar em suporte durável, primordialmente em formato electrónico, e por um período mínimo de sete anos após o momento em que procederam a identificação do cliente ou em que findaram as relações de negócios, toda a documentação resultante do cumprimento da presente lei, nomeadamente, a resultante do negócio, identificação e respectivas contas. g) Dever de exame As entidades obrigadas devem de procurar obter o máximo de informação sobre as operações praticadas sempre que tenha suspeitas de que os fundos envolvidos possam estar relacionados com a actividade de branqueamento de capitais ou com o financiamento do terrorismo. h) Dever de colaboração As entidades obrigadas devem colaborar com as autoridades competentes, sempre que tal lhes for solicitado prestar todo o tipo de informações sobre, por exemplo, as relações de negócios com determinada pessoa singular ou colectiva, nos últimos dez anos, assim como a natureza e objectivo dessas relações. i) Dever de não divulgação As entidades obrigadas não podem transmitir aos clientes ou a terceiros informações das comunicações efectuadas às autoridades competentes, devendo as entidades obrigadas evitar quaisquer diligências que possam levantar a suspeição de que se encontra a decorrer qualquer tipo de relacionada com o branqueamento de capitais ou o financiamento do terrorismo. j) Dever de formação As entidades obrigadas devem ainda de garantir a realização de acções de formação, de modo regular, aos seus dirigentes e funcionários com desempenhem funções relevantes no âmbito de prevenção de branqueamento de capitais.

6 ENTRADA EM VIGOR O Regulamento dos deveres gerais e específicos de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo entrou em vigor no dia 1 de Junho de 2018.

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