Caracterização dos danos celulares em gametas femininos e embriões após criopreservação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Caracterização dos danos celulares em gametas femininos e embriões após criopreservação"

Transcrição

1 Acta Scientiae Veterinariae, (3): REVIEW ARTICLE Pub ISSN (Online) Caracterização dos danos celulares em gametas femininos e embriões após criopreservação Characterization of Cellular Damage in Female Gametes and Embryos after Cryopreservation Adeline de Andrade Carvalho, Luciana Rocha Faustino, Simone Vieira Castro, José Ricardo de Figueiredo & Ana Paula Ribeiro Rodrigues ABSTRACT Background: Cryopreservation is a biotech successfully employed in female gametes and embryos. This technique is of great importance for propagation of genetic material from animals with high-value livestock as well as to preserve the fertility of women undergoing cancer treatments. However, low temperatures can result in damage to different cellular compartments and organelles. This damage culminates in reduced viability, since they affect cell metabolism. Review: Cryopreservation consists of maintenance of biological material at low temperatures, in which chemical reactions are ceased, however, allowing the cells to preserve their viability. However, the decrease of temperature and subsequent warming may result in cellular damage. These damages occur in the cell membrane, cytoplasmic organelles and the cell nucleus. It is believed that the first cell structure undergoing cryoinjury is the plasma membrane, responsible for maintaining homeostasis within the cell, and the loss of plasma membrane during the reduction temperature reported the main damage. The membrane damage due to cryopreservation appears to correlate with the reduction of thermal energy at low temperatures, thus limiting the movement of molecules through the phospholipids of lipid bilayer. Cryopreservation also alters the morphology, structure and cellular distribution of lipid droplets, reducing the survival of oocytes and embryos. The physical state changes, besides changing physicochemical properties of intracellular lipid may also result in damage to lipids associated with the cellular cytoskeleton. The interaction between cell lipid phase and components of cytoskeleton is complex and hardening of these lipids can cause deformation and disruption of cytoskeleton with consequent negative effect on cell survival and development. The disruption of cytoskeleton can also be intrinsic to change in dehydration and cellular form that follow the cryopreservation process. Among the cellular organelles, mitochondria are sensitive to cryopreservation procedures, since the formation of intracellular ice crystals considered one of the most relevant cryoinjury, leading to damage to the mitochondrial cristae and matrix. Another important organelle undergoes damage as result of cryopreservation is the endoplasmic reticulum, which change in morphology has been described after vitrification of embryos. It is also known that cryopreservation may result in fragmentation of DNA even in the absence of deformation of the cellular morphology, and that these changes can lead to delay in the development or cell death. In addition to the direct damage to double-stranded DNA, cryopreservation may trigger chromosomal abnormalities, these the aneuploidy is the most frequent and seems to compromise the developmental competence of oocytes in addition to being indicated as the main factor for the low achieve of live births. Conclusion: Cryopreservation is an important alternative for the preservation of gametes and embryos, however, the cells are subjected to unfavorable conditions that can compromise cell recovery after thawing/warming. The main cause of reduction in survival oocytes and embryos after cryopreservation appear to be related to damage in different cellular compartments and structures, which are essential for maintaining cell metabolism. Thus, it is observed the need to achieve cryopreservation protocols capable of maintaining the integrity of different cellular components. Keywords: cryopreservation, cryoinjury cellular, oocytes, female gametes, embryos, ovarian tissue. Descritores: criopreservação, crioinjúria celular, oócitos, gametas femininos, embriões, tecido ovariano. Received: December Accepted: March 2012 Laboratório de Manipulação de Oócitos e Folículos Pré-Antrais (LAMOFOPA). Programa de Pós-graduação em Ciências Veterinárias (PPGCV). Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza, CE, Brazil. CORRESPONDENCE: A.A. Carvalho [adelineandrade@gmail.com - Fax: +55 (85) ]. LAMOFOPA, Faculdade de Veterinária - UECE. Av. Paranjana n. 1700, Campus do Itaperi. CEP Fortaleza, CE, Brazil. 1

2 I. INTRODUÇÃO II. BASES GERAIS DA CRIOPRESERVAÇÃO CELULAR III. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS CÉLULAS EUCARI- ÓTICAS IV. PRINCIPAIS DANOS CELULARES CAUSADOS PELA CRIOPRESERVAÇÃO 1. Danos de membrana 2. Danos em gotículas lipídicas intracitoplasmáticas e citoesqueleto 3. Danos em organelas celulares 4. Danos nucleares V. CONCLUSÃO VI. REFERÊNCIAS I. INTRODUÇÃO A criopreservação é uma técnica que tem despertado grande interesse para a reprodução assistida nos últimos 15 anos, principalmente desde os primeiros relatos de nascimentos em ovinos [39] e humanos [25] após o transplante de tecido ovariano previamente criopreservado. Portanto, é compreensível a aplicação cada vez mais frequente dessa técnica com a finalidade de preservação de gametas femininos com o objetivo final de manutenção da função reprodutiva da fêmea ou mesmo a produção de crias após impossibilidade de reprodução natural ou radicalmente, após a morte do animal. Considerando a crescente incidência de doenças cancerígenas, aliada ao sucesso atual dos tratamentos oncológicos, a criopreservação tem ganhado ênfase na medicina reprodutiva humana por representar uma alternativa para que mulheres, sobretudo as jovens, possam gerar filhos após o tratamento do câncer [78]. Além disso, a criopreservação tem sido bastante difundida no âmbito da veterinária por permitir a disseminação de material genético de animais de alto valor genético e grande produtividade [117]. Adicionalmente, a criopreservação também tem sido considerada uma vantajosa ferramenta para preservar animais em vias de extinção [114]. Vários estudos têm sido realizados visando aperfeiçoar o processo de criopreservação de gametas femininos, seja na forma matura [72,78,102] ou imatura [11,49,74], como meio de permitir um melhor aproveitamento do potencial reprodutivo mesmo após a morte ou impossibilidade da função reprodutiva da fêmea. Além da criopreservação de gametas femininos, a criopreservação de embriões também tem sido bastante estudada e amplamente difundida e estabelecida para aplicação tanto em humanos [86,87] quanto em animais [27,83]. Contudo, ainda observa-se a inexistência de um protocolo ideal [67], haja vista as baixas taxas de sobrevivência e desenvolvimento oocitário até embrião normal [60]. Além disso, também são baixas as taxas de sobrevivência e implantação embrionária após criopreservação, as quais ainda são consideradas muito inferiores àquelas obtidas quando se trata de embriões frescos [57]. A criopreservação de células germinativas pode ser realizada tanto por congelação lenta como por vitrificação. Ambos os métodos têm sido empregados em tecido ovariano [66,71], oócitos [12,29,30] e embriões [60,85]. Contudo, esse procedimento ainda é apontado por alguns autores como uma técnica prejudicial às células, que pode resultar em danos em diferentes compartimentos celulares, como por exemplo, na membrana celular [55], nas organelas [63,94] e no núcleo [45,67]. O conhecimento e a caracterização desses danos são de grande relevância para a criobiologia, visto que a intensidade com que as lesões celulares ocorrem pode incapacitar as células de superarem grandes danos, consequentemente, perdendo sua viabilidade. Desta forma, a presente revisão tem o objetivo de descrever os principais danos originados em consequência dos procedimentos de criopreservação em tecido ovariano, oócito maturo e embriões oriundos de seres humanos e animais. II. BASES GERAIS DA CRIOPRESERVAÇÃO CELULAR A criopreservação consiste na manutenção de material biológico a temperaturas criogênicas, nas quais todas as reações químicas, processos biológicos e atividades físicas intra e extracelulares estão suspensas, contudo, as células conseguem manter-se íntegras, preservando sua viabilidade [91]. Essas temperaturas são denominadas criogênicas, sendo frequentemente utilizado o nitrogênio líquido (-196ºC) para alcançálas [7]. Em temperaturas entre 0 e 25ºC a atividade celular torna-se lenta, mas ainda está presente. Contudo, abaixo de -40ºC as trocas físico-químicas são cessadas e, para garantir a preservação celular por tempo indeterminado, as células devem ser mantidas 2

3 a temperaturas inferiores a -130ºC na presença de agentes crioprotetores [7]. Em regiões frias, algumas plantas [9] e animais [22,84] desenvolveram uma resistência natural às baixas temperaturas. Essa resistência consiste na capacidade de possibilitar que a água mantenha-se superesfriada em temperaturas próximas a -40ºC [9]. Esta adaptação é denominada de aclimatação e geralmente envolve a síntese de açúcares intra e extracelulares que aumentam a pressão osmótica das células e reduzem a injúria por plasmólise a baixas temperaturas [9,22]. Contudo, em 1949 foi realizada a descoberta de uma substância com a capacidade de atravessar a membrana celular e reduzir a formação de cristais de gelo [58,82]. Esta substância, isto é, o glicerol, bem como outras com propriedades similares, como o propanodiol, etilenoglicol e dimetilsulfóxido, passaram desde então a ser utilizadas com sucesso na criopreservação de células e tecidos [17,111]. Apesar dos avanços na criobiologia, tanto a redução de temperatura quanto o posterior aquecimento celular podem resultar em danos na estrutura da célula [9,28]. Esses danos podem ocorrer na membrana celular [17], nas organelas citoplasmáticas [47,49,50] e até mesmo no núcleo da célula [23,67]. Em virtude disso, várias pesquisas têm sido realizadas com o intuito de conhecer as crioinjúrias ocasionadas e amenizar ou reverter os danos celulares decorrente dessas injúrias [29,30,107]. Devido à complexidade da estrutura celular eucariótica e as várias organelas essenciais para a sobrevivência da mesma, cada organela será descrita em maiores detalhes a seguir. III. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS CÉLULAS EUCARIÓTICAS As células de organismos multicelulares apresentam forma e estrutura variáveis e se diferenciam de acordo com sua função. No entanto, todas as células eucarióticas apresentam uma organização básica similar (Figura 1). Esta organização consiste em uma membrana celular externa, constituída por uma bicamada lipídica com proteínas dispostas nesta bicamada [37]. Esta membrana é responsável por delimitar o citoplasma, composto por citosol, organelas celulares, proteínas e íons; e o núcleo, que alberga o material genético da célula, o qual é um compartimento altamente organizado e separado do citoplasma por uma membrana porosa denominada carioteca [41]. Figura 1. Imagem ilustrativa de uma célula eucariótica evidenciando as organelas internas no citoplasma e no núcleo. Imagem concedida por Thibodeau e Patton [103]. O citoplasma celular, além de albergar fluidos e enzimas, também contém estruturas físicas altamente organizadas, denominadas organelas intracelulares [33]. Toda esta estrutura é mantida com auxílio de uma complexa rede filamentosa chamada de citoesqueleto. O citoesqueleto é uma estrutura constituída por microtúbulos formados por tubulina α e β, microfilamentos de actina e filamentos intermediários específicos de certas células. Todos estes elementos assumem, além da função esquelética, outras funções de acordo com as proteínas as quais estão associados [49]. Nas células eucarióticas, o citoesqueleto tem como função principal coordenar a distribuição de organelas nas células e manter a forma celular. Sendo, portanto, o citoesqueleto responsável pela sustentação e resistência celular, bem como por alterações na forma e distribuição das organelas desencadeadas por interações entre a célula e seu meio e, entre células diferentes [41]. Os microtúbulos executam diversas funções, dentre elas, a manutenção da estrutura celular, o transporte de moléculas, bem como estão envolvidos na divisão celular, uma vez que participam da formação do fuso meiótico [30]. No citoplasma também estão presentes as organelas responsáveis pela respiração e energia celular, conhecidas como mitocôndrias [20]. A distribuição destas organelas parece estar associada com o nível de metabolismo celular, através da conversão de piruvato à adenosina trifosfato (ATP), substância que atua como fonte de energia para a célula [41]. As células eucarióticas também possuem organelas formadas por uma interconexão de túbulos e 3

4 vesículas. Estas estruturas, conhecidas como retículo endoplasmático, são constituídas por membrana, matriz endoplasmática e um meio aquoso que ocupa o espaço entre os túbulos e vesículas. O retículo endoplasmático pode ou não ter sua superfície recoberta por ribossomos, sendo, então, denominado de retículo endoplasmático rugoso e liso, respectivamente [70]. O retículo endoplasmático rugoso ou granular possui a capacidade de sintetizar novas moléculas proteicas, enquanto o retículo endoplasmático liso, também chamado de agranular, tem como função a síntese de substâncias lipídicas, incluindo a produção de hormônios esteróides [70]. As substâncias produzidas pelo retículo endoplasmático são liberadas no meio extracelular através de encapsulamento pelas vesículas do complexo de Golgi. Essa organela possui membranas semelhantes às membranas do retículo endoplasmático agranular e geralmente é composta por várias camadas de vesículas achatadas e empilhadas, sendo proeminente em células secretoras [96]. O núcleo celular é um compartimento organizado no qual são encontrados os cromossomos, responsáveis por armazenar as informações genéticas [54]. Durante a divisão celular os cromossomos encontram-se aderidos ao fuso meiótico, formado por microtúbulos e microfilamentos de actina [78]. O núcleo é considerado o centro de controle da célula por conter os genes que determinam as características proteicas da célula [54], incluindo proteínas estruturais e enzimas que controlam as atividades nucleares e citoplasmáticas [41]. Cada compartimento celular citado desempenha um importante papel para manutenção da homeostase celular. Entretanto, essa homeostase pode ser comprometida em virtude de alterações em diferentes estruturas celulares decorrentes da criopreservação, conforme detalhado no próximo tópico. IV. PRINCIPAIS DANOS CELULARES CAUSADOS PELA CRIOPRESERVAÇÃO 1. Danos de membrana De forma geral, todas as membranas celulares são sensíveis às crioinjúrias, porém, a sobrevivência da célula parece estar mais diretamente relacionada com a integridade da membrana plasmática do que com as membranas que delimitam as organelas. A membrana celular possui maior relevância por atuar no procedimento de criopreservação como uma barreira semipermeável entre o citoplasma e o meio extracelular, permitindo o movimento (efluxo/influxo) de água e agentes crioprotetores, fundamental para a preservação da célula a temperaturas ultra-baixas [105]. Acreditase que a membrana seja o primeiro compartimento a sofrer injúrias decorrentes do frio e que estas injúrias estejam correlacionadas com a redução de temperatura a qual a célula é exposta [99]. Um dos graves danos decorrentes da criopreservação é a perda de parte da membrana plasmática durante a redução de temperatura [1]. Esta perda membranária é resultado da intensa desidratação celular que precisa ocorrer com o intuito de reduzir a formação intracelular de gelo de modo a garantir o sucesso da criopreservação, desde que esta não seja excessiva. Durante a desidratação excessiva e consequente estresse hídrico, as células se retraem e ocorre uma contração da membrana celular. Esta contração resulta na aproximação de porções de membrana permitindo uma interação da bicamada lipídica com ocasional fusão da membrana [94], ocorrendo consequentemente formação de vesículas e perda de parte do material da membrana. Essa alteração pode culminar com a perda de elasticidade da membrana e lise da célula ao retornar às condições isotônicas normais [1]. Os danos de membrana decorrentes da criopreservação também parecem estar relacionados com a redução da energia térmica a baixas temperaturas e consequente limitação do movimento de moléculas na bicamada lipídica da membrana [37]. Esses danos também são influenciados pela composição lipídica da membrana, que influencia diretamente suas propriedades, inclusive a resistência ao estresse térmico [5,119,121]. Esta composição parece variar de acordo com o desenvolvimento e tipo celular. Já foi demonstrado, na espécie ovina, que a membrana plasmática de zigotos e oócitos em diferentes estágios de desenvolvimento possuem diferentes temperaturas de solidificação, sugerindo ainda que essa variação está relacionada com a composição fosfolipídica e concentração de colesterol da membrana [120]. Ao avaliar ovários humanos criopreservados utilizando a congelação lenta na presença de dimetilsulfóxido (DMSO), Martinez-Madri [62] observaram que 96,7% dos folículos ovarianos apresentavam membranas celular e nuclear intactas. A congelação lenta de tecido ovariano de cutias (Dasyprocta aguti) com propanodiol também foi eficaz em preservar as membranas do oócito e das células da granulosa [114]. 4

5 A.A. Carvalho, L.R. Faustino, S.V. Castro, J.R. Figueiredo & A.P.R. Rodrigues Caracterização dos danos celulares em gametas femininos e embriões após criopreservação. Acta Scientiae Veterinariae. 40(3): sabe-se que a criopreservação de oócitos ocasiona uma redução na taxa de fecundação do oócito [98] provavelmente por mudanças estruturais da zona pelúcida. Essas alterações parecem ser ocasionadas pela liberação precoce dos grânulos corticais [16,36,52,64] devido a um aumento de cálcio após procedimentos de criopreservação [56], resultando no enrijecimento da zona pelúcida [52]. Contudo, o exato mecanismo que conduz a esse aumento de cálcio no oócito ainda não é completamente conhecido. Em embriões criopreservados foi demonstrada uma sensibilidade relativamente alta da membrana plasmática, uma vez que o processo de congelação/ descongelação de embriões reduziu em cerca de cinco vezes a fluidez da membrana de embriões de camundongos [2]. Contudo, ao avaliar a transição da fase cristalina líquida para a fase cristalina gel (Tm) de embriões e oócitos maturos (MII) e imaturos (VG) de mulheres, Ghetler et al. [37] observaram que a membrana celular de embriões possui uma Tm mais baixa que a de oócitos, tornando-os menos sensíveis às crioinjúrias. Esta variável está correlacionada com uma maior resistência ao frio, uma vez que a passagem dos lipídios da fase líquida para a fase gel ocorre a uma temperatura mais baixa, na qual os processos biológicos e a cinética de lesão são lentos. Desta forma, acredita-se que os danos na membrana possam ser reduzidos através da perfusão dos agentes crioprotetores a uma temperatura acima da Tm da membrana celular, possibilitando o transporte de crioprotetor e água através da membrana quando a bicamada lipídica ainda encontra-se em fase líquida, facilitando o transporte transmembrana [19,51,118]. Contudo, em caprinos foram relatadas alterações na membrana nuclear (Figura 2A) após congelação em meio contendo DMSO e sacarose [17]. Figura 2. Fotomicrografias demonstrativas da ultraestrutura de folículos ovarianos e oócitos submetidos a procedimentos de criopreservação. (A) Folículo primordial de mulher incluso em ovário inteiro congelado/descongelado evidenciando um oócito (O) com ruptura de membrana nuclear e condensação da cromatina (seta preta) no núcleo do oócito (N). Entre as células foliculares (Fc) percebe-se célula folicular alterada com condensação da cromatina (seta branca). Imagem concedida por Martinez-Madrid [62] e autorizada pela Elsevier. (B) Oócito bovino imaturo congelado/ descongelado com gotícula lipídica intacta (1) e com lipólise parcial (2). Observam-se áreas de lipólise (seta branca) e mitocôndrias (m). Aumento de 8000x. Figura adaptada de Isachenko [48] e autorizada por Wiley Job Network. (C) Oócitos equinos maturos vitrificados/aquecidos com enturgecimento de mitocôndrias e redução de elétron-densidade da matriz mitocondrial (setas pretas). Figura concedida por Hochi [46] e autorizada pela Elsevier. (D) Folículo suíno incluso em tecido ovariano congelado/ descongelado com mitocôndrias túrgidas (m). (l): gotículas lipídicas, (Nu): núcleo, (CG): células da granulosa e (*): espaços vazios. Figura concedida por Borges [13] e autorizada pela Elsevier. (E) Folículo ovariano humano incluso em tecido vitrificado/aquecido com presença de poros na membrana nuclear (setas pretas) e retículo endoplasmático (ER) e mitocôndrias (M) bem preservados, semelhante ao tecido fresco. Figura concedida por Sheikhi [95] e autorizada pela Oxford Journals. 2. Danos nas gotículas lipídicas intracitoplasmáticas e citoesqueleto O sucesso dos protocolos de criopreservação de tecido ovariano, oócitos e embriões parece ser dificultado, em grande parte, pela presença de lipídios (Figura 2B), tanto na forma de gotículas lipídicas intracitoplasmáticas [35] quanto na composição da membrana celular [37], principalmente nas espécies suína [13] e canina [50]. Além disso, o procedimento de vitrificação altera a morfologia, estrutura e distribuição celular das gotículas de lipídios [34], reduzindo a sobrevivência de oócitos e embriões [37]. Na vitrificação de oócitos e embriões suínos, algumas pesquisas têm sido realizadas com o intuito de reduzir a quantidade de lipídio intracelular [67] e Especificamente em oócitos, a camada glicoprotéica denominada zona pelúcida, exerce a importante função de impedir a polispermia e, também, se mostra sensível aos procedimentos de criopreservação [55,98,106]. A presença de vacúolos e debris na zona pelúcida, por exemplo, já foi relatada após criopreservação de ovários de camundongas, seja através da congelação lenta ou da vitrificação [55]. Em geral, 5

6 aumentar a sobrevivência oocitária [35] e embrionária [67]. Contudo, a centrifugação e a remoção química utilizadas nos tratamentos de delipação podem causar danos aos oócitos e embriões, tornando as células mais frágeis ao processo, especialmente a membrana celular, que se torna mais sensível [35]. As gotículas lipídicas parecem estar relacionadas aos filamentos intermediários do citoesqueleto [15,43]. Estes filamentos formam uma rede que se estende do núcleo à membrana plasmática envolvendo grande parte das organelas celulares [15] e já foram descritos em associação com o retículo endoplasmático [80], complexo de Golgi [65] e gotículas lipídicas intracitoplasmáticas [43]. A interação de filamentos intermediários com gotas lipídicas foi reforçada pela associação dessas estruturas com a vimentina (grupo de proteínas constituintes dos filamentos intermediários), observada por Traub [104], embora a finalidade dessa interação ainda seja desconhecida. No entanto, acredita-se que a interação lipídiocitoesqueleto possa estar relacionada à manutenção da morfologia celular [10], embora o mecanismo pelo qual este processo ocorra ainda também não esteja elucidado. As mudanças de estado físico, além de alterarem as propriedades físico-químicas dos lipídios intracelulares [49] podem resultar em danos também nos lipídios associados ao citoesqueleto celular [48] (Figura 3). A interação entre a fase lipídica das células e os elementos do citoesqueleto é complexa e o enrijecimento desses lipídios pode causar deformação e ruptura do citoesqueleto [49], com consequente influência na sobrevivência e desenvolvimento celular [47,88,112]. Figura 3. Imagens representativas do padrão de citoesqueleto de oócitos felinos imaturos submetidos à criopreservação evidenciando microfilamentos em vermelho e microtúbulos em verde. Microfilamentos difusos no ooplasma com uma concentração ligeiramente maior na zona pelúcida (A), microtúbulos uniformemente distribuídos por todo ooplasma (A ). Microfilamentos e microtúbulos distribuídos de forma irregular no citoplasma (B e B ). [Barras = 50 µm]. Figura concedida por Luciano [59] e autorizada pela Elsevier. O rompimento do citoesqueleto pode ser uma alteração intrínseca às mudanças na forma e desidratação celular que acompanham o processo de criopreservação [113]. Em oócitos, as crioinjúrias parecem afetar principalmente os microtúbulos [3] e a organização do citoesqueleto [75]. Esses criodanos podem também ser decorrentes da exposição aos agentes crioprotetores, que podem ocasionar a despolimerização de microtúbulos e microfilamentos e causar a destruição dos componentes do citoesqueleto [24]. A exposição ao crioprotetor, etapa fundamental da criopreservação, resultou em discreta redução no percentual de distribuição normal dos microfilamentos em oócitos bovinos congelados [94] e oócitos suínos vitrificados [90]. Além disso, a congelação de oócitos bovinos demonstrou um efeito negativo sobre os microfilamentos, observado pela drástica redução de oócitos com distribuição normal dos microfilamentos [94]. Contudo, alguns estudos têm mostrado a eficiência de protocolos de criopreservação com menores danos ao citoesqueleto celular. Em camundongas, a avaliação de oócitos imaturos criopreservados (congelação lenta), posteriormente submetidos à maturação in vitro, não revelou qualquer alteração significativa na organização de microtúbulos e microfilamentos [29]. Em oócitos maturos de equinos vitrificados por OPS (Open Pulled Straws), Tharasanit et al. [102] observaram um rompimento no citoesqueleto celular, porém, a frequência dessa alteração foi baixa. Alterações irreversíveis na estrutura dos microtúbulos podem ser ocasionadas em decorrência do estresse osmótico, do efeito solução e da formação de cristais de gelo intracelulares, que são efeitos intrínsecos ao processo de criopreservação [94]. A manutenção da morfologia dos microfilamentos é tão importante quanto a manutenção da morfologia dos microtúbulos. A preservação do fuso meiótico de oócitos em MII é a principal dificuldade da criopreservação destas estruturas. Nesta fase, os cromossomos encontram-se dispostos na placa equatorial e os microtúbulos ligados aos cromossomos estão estendidos [26], tornando-se mais vulneráveis às crioinjúrias. Vários estudos têm sugerido que a criopreservação causa alterações na polimerização da tubulina de microtúbulos do fuso de oócitos em MII, ocasionando uma ruptura no fuso meiótico e consequente desorganização da cromatina [81,100]. Danos no fuso meiótico já foram relatados após a vitrificação de oócitos de camundongas [38], 6

7 ovelhas [100] e mulheres [61]. Em oócitos de coelha ovulados e congelados não foi perceptível a presença de actina polimerizada (componente dos microfilamentos), sendo observada a presença de microfilamentos apenas no corpúsculo polar [111]. Contudo, algumas equipes sugerem que o citoesqueleto de oócitos em estágio de vesícula germinativa seja mais rígido que microtúbulos e microfilamentos de oócitos em estágio MII [4]. Uma hipótese é que em função da complexa interação entre a fase lipídica das células e os elementos do citoesqueleto, o enrijecimento dos lipídios pode ocasionar uma deformação e até mesmo ruptura do citoesqueleto. No citoesqueleto rígido de oócitos em vesícula germinativa o enrijecimento em decorrência dos procedimentos de criopreservação torna-se, aparentemente, permanente, enquanto oócitos em MII parecem reverter estes danos em virtude da característica flexível de seu citoesqueleto [48]. 3. Danos em organelas celulares Durante o procedimento de criopreservação, as células podem sofrer severos danos em sua estrutura. Esses danos estão relacionados com a integridade das organelas celulares e podem resultar em retardo no crescimento folicular [92] e embrionário [67] ou até mesmo culminar com a morte da célula [62]. As mitocôndrias, organelas essenciais para o metabolismo celular, são sensíveis aos procedimentos de criopreservação [12,73], apresentando criodanos ocasionados tanto pela congelação lenta [62] quanto pela vitrificação [66]. Aparentemente, a causa mais relevante desses danos é a formação de cristais de gelo intracelular, que induz a danos nas cristas e na matriz das mitocôndrias [69], acarretando em distanciamento das membranas mitocondriais e danos, principalmente, à membrana mitocondrial interna [79]. A manutenção da morfologia e atividade mitocondrial são características indispensáveis para diversos eventos que estão envolvidos com a maturação citoplasmática e retomada da meiose [108], fertilização [115] e desenvolvimento embrionário [8]. Desta forma, a preservação dessas organelas caracteriza-se como um dos grandes desafios da criopreservação, uma vez que as mitocôndrias estão relacionadas com a produção de energia celular [8,41] e, consequentemente, a integridade mitocondrial está correlacionada com a viabilidade celular [88]. A vitrificação de tecido ovariano de camundongas está relacionada com a redução na quantidade de cristas mitocondriais, alterações na morfologia mitocondrial [66] e aumento no número de mitocôndrias [55,66] tanto nas células da granulosa quanto nos oócitos. Após criopreservação rápida (redução de 1 C/ min) de ovário humano inteiro também foi observada redução nas cristas mitocondriais [62]. No entanto, em tecido ovariano humano submetido à congelação lenta observou-se um elevado número de mitocôndrias em oócitos de folículos primordiais e primários morfologicamente normais, além de matriz com baixa densidade e poucas cristas periféricas, características consideradas normais em oócitos em estado quiescente ou em desenvolvimento inicial [71]. Em oócitos humanos maturos vitrificados foi verificada a presença de mitocôndrias com matriz elétron-densa e cristas bem preservadas. Contudo, foi observada uma fragmentação da matriz mitocondrial e desintegração da membrana de algumas mitocôndrias [12]. Já após a congelação lenta de oócitos humanos maturos (MII) as mitocôndrias encontravam-se uniformemente distribuídas no citoplasma. No entanto, estas mitocôndrias possuíam aparentes danos nas cristas mitocondriais, caracterizadas por cristas que não atravessavam a matriz elétron-densa. Além disso, em um alto percentual de oócitos criopreservados (72%) foi observada uma redução na densidade da matriz mitocondrial [40]. Quando a congelação lenta foi utilizada em ovários de camundongas, foi observada presença de mitocôndrias túrgidas e com poucas cristas [66]. As mitocôndrias também têm sido bastante investigadas em embriões criopreservados em diferentes espécies, como bovinos [107] e suínos [31], uma vez que o ATP produzido pelas mitocôndrias é essencial para diversos processos celulares em embriões em desenvolvimento, incluindo a divisão celular e replicação do DNA genômico [8]. Em embriões de camundongos, após a congelação lenta, foi observado que a maioria das mitocôndrias apresentava-se agrupada, principalmente, ao longo da membrana celular. Dentre as mitocôndrias presentes no citoplasma, grande parte exibiu um baixo potencial de membrana, evidenciando que a criopreservação é capaz de induzir a despolarização da membrana mitocondrial [2]. Em bovinos, a congelação lenta de embriões de 7 dias não demonstrou alterações nas mitocôndrias. Contudo, ao se criopreservar embriões bovinos de 13 dias, observou-se danos na membrana das mitocôndrias e perda da homogeneidade de sua matriz [69]. 7

8 Apesar da presença de danos nas mitocôndrias decorrentes do procedimento de criopreservação, um estudo com blastocistos bovinos vitrificados sugere que esse tipo de dano pode ser revertido após algumas horas de incubação, cultivando-se os embriões pósaquecimento [107]. Nesse estudo, embriões analisados logo depois de aquecidos demonstraram alterações mitocondriais e redução de elétron-densidade da matriz ou mitocôndrias túrgidas e com aumento da elétron-densidade da matriz. Curiosamente, após 4 h de incubação as mitocôndrias retomaram seu tamanho normal e apenas uma minoria apresentava áreas com redução de elétron-densidade. Após 24 h de incubação, as mitocôndrias apresentavam-se com formato normal e matriz elétron-densa. De forma contrária, em blastocistos suínos vitrificados observou-se o desacoplamento da membrana mitocondrial interna e matriz mitocondrial com redução de elétron-densidade [53]. Ainda após vitrificação de blastocistos suínos, Fabian et al. [31] observaram uma degeneração extensiva das mitocôndrias com desligamento parcial das membranas interna e externa quando os embriões foram cultivados por 24 h após aquecimento. Outra importante organela que sofre danos em decorrência da criopreservação é o retículo endoplasmático, cuja modificação na morfologia foi observada após a vitrificação de embriões suínos, resultando em dilatação do retículo endoplasmático liso e presença de pequenas vesículas [31]. Alterações nessa organela também foram perceptíveis em oócitos suínos [13] e caprinos [17], com enturgecimento da mesma após a congelação do tecido ovariano (Figuras 2C e 2D). Acredita-se que essa deformação ocorre como resultado de mudanças no balanço iônico causado por alterações na permeabilidade da membrana plasmática [21]. O entumecimento de retículo endoplasmático e cristas mitocondriais [23,45] também foi observado após a vitrificação de oócitos bovinos maturos e imaturos, com estreita proximidade entre as gotículas lipídicas, mitocôndrias e retículo endoplasmático [23]. Contudo, a congelação lenta de oócitos imaturos inclusos em tecido ovariano bovino mostrou-se eficiente na preservação dos retículos endoplasmáticos (liso e rugoso), não sendo perceptíveis alterações nessas organelas [18]. Em tecido ovariano ovino, após a congelação lenta foi observado um número variável de vesículas, complexo de Golgi bem desenvolvido e retículos endoplasmáticos (liso e rugoso) agregados entre si ou formando um complexo com mitocôndrias ou vesículas [93]. Essas características evidenciam a preservação eficaz destas organelas, uma vez que também foram observadas em tecido ovariano fresco de ovinos [32], caprinos [97] e humanos [44]. A preservação de mitocôndrias e retículos endoplasmáticos (liso e rugoso) também foi observada nos oócitos e células da granulosa de ovários de camundongas submetidos ao procedimento de vitrificação [42]. As crioinjúrias resultantes da congelação lenta de tecido ovariano humano mostram-se sutis, uma vez que após aplicação da técnica observou-se numerosos complexos de Golgi e retículo endoplasmático liso e rugoso preservados no citoplasma das células foliculares [71]. A vitrificação de tecido ovariano humano também não resultou em grandes alterações nas organelas celulares, confirmado pela presença de complexos de Golgi e retículos endoplasmáticos bem definidos e abundantes (Figura 2E) [95]. Contudo, quando a vitrificação foi empregada em oócitos maturos humanos, complexos de Golgi foram encontrados apenas ocasionalmente e o citoplasma oocitário mostrou-se ocupado de forma homogênea por vesículas dilatadas de retículo endoplasmático liso, em virtude da ruptura destas organelas. Em adição, complexos retículo endoplasmático - mitocôndrias foram encontrados esporadicamente [12]. 4. Danos nucleares A sobrevivência imediata de uma célula depende da sua capacidade de evitar alterações no seu DNA. Apesar do grande esforço da célula para manter a integridade do seu material genético, diversos processos desafiam essa capacidade intrínseca. Sabe-se que a criopreservação pode resultar em fragmentação do DNA, mesmo na ausência de deformação da morfologia celular. Porém, os mecanismos subjacentes a esses danos ainda não são conhecidos [68]. Além disso, já foi demonstrado que os cromossomos são muito susceptíveis a alterações decorrentes dos procedimentos de criopreservação [14]. Estas alterações podem ser divididas em estruturais e numéricas. As alterações numéricas podem ainda ser subdividas em alterações na qual todo o genoma é multiplicado (poliploidias) e alterações no qual apenas poucos cromossomos são duplicados ou perdidos (aneuploidias) [54]. Dentre as alterações cromossômicas, a aneuploidia é a mais frequente e parece comprometer o desenvolvimento competente do oócito [116], além 8

9 de ser indicada como o principal fator para a baixa obtenção de nascidos vivos [14,67]. Essas alterações cromossômicas também podem ser decorrentes da criopreservação de oócitos. Van der Elst et al. [109] observaram que ao criopreservarem oócitos de camundongas, a formação parcial do fuso meiótico ocasiona o deslocamento cromossômico em alguns oócitos, podendo resultar em aneuploidia ou retenção do segundo corpúsculo polar no momento da fecundação originando, consequentemente, embriões poliplóides. Em oócitos, o estágio de maturação (oócito imaturo ou oócito maturo) tem sido implicado como um fator que afeta a qualidade e a competência no desenvolvimento após criopreservação [45,76]. Os principais danos da criopreservação parecem resultar principalmente da ruptura do fuso meiótico [89] (Figura 4) em decorrência da sensibilidade dos microtúbulos à redução de temperatura [23]. No entanto, esse dano pode ser minimizado pela capacidade dos microtúbulos do fuso meiótico de se reorganizar durante o resfriamento/aquecimento [110]. As espécies bovina e humana, no entanto, parecem possuir uma menor capacidade de recuperação do fuso meiótico devido à falta de material pericentriolar em alguns oócitos [110]. Essas alterações nos microtúbulos são de fundamental importância para o desenvolvimento de um oócito competente, pois os microtúbulos participam da formação do fuso meiótico e estão associados com a segregação cromossômica anormal [30]. Figura 4. Padrão de organização do fuso meiótico e de cromossomos em oócitos ovinos maturos submetidos à vitrificação. Fuso normal (A) com cromossomos alinhados na placa metafásica (A ). Fuso assimétrico (B e B ). Coluna da direita: marcação de β-tubulina, coluna da esquerda: marcação do DNA com Hoechst. Figura concedida por Asgari [6] e autorizada pela Elsevier. Em oócitos de coelhas naturalmente ovulados e congelados com DMSO foi observado um elevado número de microtúbulos em torno dos cromossomos, semelhante ao observado em oócitos não criopreservados. No entanto, quando os oócitos foram congelados na presença de propanodiol, o fuso meiótico não apresentava conformação normal, além de apresentarem microtúbulos dispersos no citoplasma celular [111]. Analisando-se oócitos suínos imaturos submetidos à vitrificação, foi observada uma redução de oócitos com organização do fuso normal (79,5% no controle ou não vitrificado vs 10,1% vitrificado) e, consequentemente, um aumento de oócitos com fuso anormal (15,6% controle vs 46,5% vitrificado) e ausente (4,8% controle vs 43,2% vitrificado). Curiosamente, os oócitos vitrificados mantiveram o alinhamento cromossômico regular, mesmo quando apresentavam fuso anormal. Quando avaliada a percentagem de F-actina (componente dos microfilamentos que formam o fuso meiótico) foi observado que a vitrificação de oócitos imaturos (VG) parece ser mais deletéria aos microfilamentos do que a vitrificação de oócitos maturos (16,9 vs 37,2% respectivamente). Contudo, o procedimento de vitrificação, independente do estágio de maturação oocitária, mostrou uma redução no percentual de normalidade do fuso quando comparado a oócitos frescos (72,3%) [117]. Após vitrificação de oócitos maturos de camundongas observou-se uma redução de cromossomos normais de oócitos desnudos vitrificados (67,2%) quando comparados a oócitos frescos (80,4%). Além disso, a taxa de fuso meiótico normal reduziu de 79,8% para 60,6%, quando os oócitos foram submetidos à vitrificação [77]. No entanto, a congelação lenta de oócitos maturos de camundongas parece ser mais danosa ao fuso meiótico, visto que o formato de barril característico do fuso meiótico foi reduzido de 97% em oócitos não criopreservados para 18% em oócitos congelados. Os demais oócitos congelados exibiram características anormais do fuso como por exemplo, fuso fusiforme ou retração nos pólos. A congelação lenta também resultou em menor percentual de cromossomos corretamente alinhados (78%) quando comparados a oócitos não congelados (97%) [30]. Em oócitos maturos ovinos vitrificados, também foi perceptível a redução do alinhamento cromossômico normal (79,14% em oócitos frescos vs 11,11% em oócitos vitrificados) [6]. 9

10 Em pesquisa realizada com embriões humanos foi observado que a sobrevivência embrionária póscongelação está relacionada com o número de células, cujo núcleo foi preservado, e a redução da sobrevivência embrionária foi relacionada com o maior número de células do embrião no momento da criopreservação [101], sugerindo que embriões em estágio mais avançado podem ser mais susceptíveis às crioinjúrias. A vitrificação de embriões suínos resultou em um acréscimo na perda de gestações [67] correlacionada principalmente com aneuplodia [14]. No entanto, ainda não é conhecido o mecanismo exato pelo qual essas alterações cromossômicas são ocasionadas nem o estágio ao qual o embrião está mais vulnerável aos danos nucleares. V. CONCLUSÃO A criopreservação é uma importante alternativa para a preservação de gametas e embriões, sendo, por isso, bastante aplicada para armazenar o material genético de animais com alto valor zootécnico, bem como restaurar a fertilidade de mulheres após tratamentos oncológicos. Contudo, este procedimento submete as células a condições desfavoráveis que podem comprometer a recuperação celular após descongelação/ aquecimento. Conforme apontado no decorrer desta revisão, diversos autores têm demonstrado que a causa na redução da sobrevivência de oócitos, folículos ovarianos (presentes ou isolados do tecido ovariano) e embriões após criopreservação está relacionada com danos em diferentes compartimentos e estruturas celulares. Essas estruturas são essenciais para o metabolismo e viabilidade da célula e, portanto, a aplicação de um protocolo de criopreservação capaz de manter essas estruturas intactas deve levar em conta o grau de desenvolvimento, tipo e número de células. Declaration of interest. The authors report no conflicts of interest. The authors alone are responsible for the content and writing of the paper. REFERÊNCIAS 1 Acker J.P. & McGann L.E Protective effect of intracellular ice during freezing? Cryobiology. 46(2): Ahn H.J., Sohn I.P., Kwon H.C., Jo D.H., Park Y.D. & Min C.K Charateristics of the cell membrane fluidity, actin fibers, and mitochondrial disfunctions of frozen-thawed two-cell mouse embryos. Molecular Reproduction and Development. 61(4): Albertini D.F. & Eppig J.J Unusual cytoskeletal and chromatin configurations in mouse oocytes that are atypical in meiotic progression. Developmental Genetics. 16(1): Allworth A.E. & Albertini D.F Meiotic maturation in cultured bovine oocytes is accompanied by remodeling of the cumulus cell cytoskeleton. Developmental Biology. 158(1): Arav A., Pearl M. & Zeron Y Does membrane lipid profile explain chilling sensitivity and membrane lipid phase transition of spermatozoa and oocytes? Cryo Letters. 21(3): Asgari V., Hosseini S.M., Ostadhosseini S., Hajian M. & Nars-Esfahani M.H Time dependent effect of post warming interval on microtubule organization, meiotic status, and parthenogenetic activation of vitrified in vitro matured sheep oocytes. Theriogenology. 75(5): Bakhach J The cryopreservation of composite tissues - Principles and recent advancement on cryopreservation of different type of tissues. Organogenesis. 5(3): Bavister B.D Culture of pre-implantation embryo: facts and artifacts. Human Reproduction Update. 1(2): Benson E.E Cryopreservation Theory. In: Reed B.M. (Ed). Plant Cryopreservation: A Practical Guide. Corvallis: Springer, pp Bodin S., Soulet C., Tronchère H., Sié P., Gachet C., Plantavid M. & Payrastre B Integrin-dependent interaction of lipid rafts with the actin cytoskeleton in activated human platelets. Journal of Cell Science. 118(4): Bogliolo L., Ariu F., Fois S., Rosati I., Zedda M.T., Leoni G., Succu S., Pau S. & Ledda S Morphological and biochemical analysis of immature ovine oocytes vitrified with or without cumulus cells. Theriogenology. 68(8): Bonetti A., Cervi M., Tomei F., Marchini M., Ortolani F. & Manno M Ultrastructural evaluation of human metaphase II oocytes after vitrification: closed versus open devices. Fertility and Sterility. 95(3): Borges E.N., Silva R.C., Futino D.O., Rocha-Junior C.M.C., Amorim C.A., Báo S.N. & Lucci C.M Cryopreservation of swine ovarian tissue: Effect of different cryoprotectants on the structural preservation of preantral follicle oocytes. Cryobiology. 59(2):

11 14 Burgoyne P.S., Holland K. & Stephens R Incidence of numerical chromosome anomalies in human pregnancy estimation from induced and spontaneous abortion data. Human Reproduction. 6(4): Carmo-Fonseca M. & David-Ferreira J.F Interactions of intermediate filaments with cell structures. Electron Microscopy Reviews. 3(1): Carroll J., Depypere H. & Matthews C.D Freeze-thaw-induced changes of the zona pellucida explains decreased rates of fertilization in frozen-thawed mouse oocytes. Journal of Reproduction and Fertility. 90(2): Castro S.V., Carvalho A.A., Silva C.M., Faustino L.R., Campello C.C., Lucci C.M., Báo S.N., Figueiredo J.R. & Rodrigues A.P.R Freezing solution containing dimethylsulfoxide and fetal calf serum maintains survival and ultrastructure of goat preantral follicles after cryopreservation and in vitro culture of ovarian tissue. Cell and Tissue Research. 346(2): Celestino J.J.H., Santos R.R., Lopes C.A.P., Martins F.S., Matos M.H.T., Melo M.A.P., Báo S.N., Rodrigues A.P.R., Silva J.R.V. & Figueiredo J.R Preservation of bovine preantral follicle viability and ultra-structure after cooling and freezing of ovarian tissue. Animal Reproduction Science. 108(3-4): Cha K.Y., Chung H.M., Lim J.M., Ko J.J., Han S.Y., Choi D.H. & Yoon T.K Freezing immature oocytes. Molecular and Cellular Endocrinology. 169(1-2): Chan D.C Mitochondria: Dynamic organelles in disease, aging, and development. Cell. 125(7): Coss R.A., Dewey W.C. & Bamburg J.R Effects of hyperthermia (41,5 ) on Chinese hamster ovary cells analyzed in mitosis. Cancer Research. 39: Crowe J.H., Hoekstra F.A. & Crowe L.M Anhydrobiosis. Annual review of Physiology. 54: Diez C., Duque P., Gómez E. Hidalgo C.O., Tamargo C., Rodríguez A., Fernández L., De La Varga S., Frenández A., Facal N. & Carbajo M Bovine oocyte vitrification before or after meiotic arrest: effects on ultrastructure and developmental ability. Theriogenology. 64 (2): Dobrinsky J.R Advancements in cryopreservation of domestic animal embryos. Theriogenology. 57(1) Donnez J., Dolmans M.M., Demylle D., Jadoul P., Pirard C., Squifflet J., Martinez-Madrid B. & Van Langendonckt A Livebirth after orthotopic transplantation of cryopreserved ovarian tissue. The Lancet. 364(9443): Ducibella T., Schultz R.M. &Ozil J.P Role of calcium signals in early development. Seminars in Cell & Developmental Biology. 17(2): Dulioust E., Toyama K., Busnel M.C., Moutier R., Carlier M., Marchaland C., Ducot B., Roubertoux P. & Auroux M Long-term effects of embryo freezing in mice. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 92(2): Elliott J.A.W Introduction to the special issue: Thermodynamic aspects of cryobiology. Cryobiology. 60(1): Eroglu A., Toner M., Leykin L. & Toth T.L Cytoskeleton and polyploidy after maturation and fertilization of cryopreserved germinal vesicle-stage mouse oocytes. Journal of Assisted Reproduction and Genetics. 15(7): Eroglu A., Toth T.L. & Toner M Alterations of the cytoskeleton and polyploidy induced by cryopreservation of metaphase II mouse oocytes. Fertility and Sterility. 69(5): Fabian D., Gjørret J.O., Berthelot F., Martinat-Botté F. & Maddox-Hyttel P Ultrastructure and cell death of in vivo derived and vitrified porcine blastocysts. Molecular Reproduction and Development. 70(2): Fair T., Hulshof S.C.J., Hyttel P., Greve T. & Boland M Oocyte ultrastructure in bovine primordial to early tertiary follicles. Anatomy and Embryology. 195(4): Foster L.J., Hoog C.L., Zhang Y., Zhang Y., Xie X., Mootha V.K. & Mann M A mammalian organelle map by protein correlation profiling. Cell. 125(1): Fu X.W., Shi W.Q., Zhang Q.J., Zhao X.M., Yan C.L., Hou Y.P., Zhou G.B., Fan Z.Q., Suo L., Wusiman A., Wang Y.P & Zhu S.E Positive effects of Taxol pretreatment on morphology, distribution and ultrastructure of mitochondria and lipid droplets in vitrification of in vitro matured porcine oocytes. Animal Reproduction Science. 115(1-4): Fu X.W., Wu G.Q., Li J.J., Hou Y.P., Zhou G.B., Suo L., Wang Y.P. & Zhu S.E Positive effects of Forskolin (stimulator of lipolysis) treatment on cryosurvival of matured porcine oocytes. Theriogenology. 75(2): Fuku E., Xia L. & Downey B.R Ultrastructural changes in bovine oocytes cryopreserved by vitrification. Cryobiology. 32(2):

12 37 Ghetler Y., Yavin S., Shalgi R. & Arav A The effect of chilling on membrane lipid phase transition in human oocytes and zygotes. Human Reproduction. 20(12): Gomes C.M., Silva C.A.S., Acevedo N., Baracat E., Serafini P. & Smith G.D Influence of vitrification on mouse metaphase II oocyte spindle dynamics and chromatin alignment. Fertility and Sterility. 90(4): Gosden R.G., Baird D.T., Wade J.C. & Webb R Restoration of fertility to oophorectomized sheep by ovarian autografts stored at -196 C. Human Reproduction. 9(4): Gualtieri R., Iaccarino M., Mollo V., Prisco M., Iaccarino S. & Talevi R Slow cooling of human oocytes: ultrastructural injuries and apoptotic status. Fertility and Sterility. 91(4): Guyton A.C. & Hall J.E The Cell and Its Functions. In: Textbook of Medical Physiology. Philadelphia: Elsevier Saunders, pp Haidari K. Salehnia M. & Valojerdi M.R The effect of leukemia inhibitory factor and coculture on the in vitro maturation and ultrastructure of vitrified and nonvitrified isolated mouse preantral follicles. Fertility and Sterility. 90(6): Hall P.F The roles of calmodulin, actin, and vimentin in steroid synthesis by adrenal cells. Steroids. 62(1): Hertig A.T. & Adams E.C Studies on the human oocyte and its follicle. I. Ultrastructural and histochemical observation on the primordial follicle stage. The Journal of Cell Biology. 34(2): Hochi S., Ito K., Hirabayashi M., Ueda M., Kimura K. & Hanada A Effect of nuclear stages during IVM on the survival of vitrified-warmed bovine oocytes. Theriogenology. 49(4): Hochi S., Kozawa M., Fujimoto T., Hondo E., Yamada J. & Oguri N In vitro maturation and transmission electron microscopic observation of horse oocytes after vitrification. Cryobiology. 33(3): Hyttel P., Vajta G. & Callesen H Vitrification of bovine oocytes with the open pulled straw method: ultrastructural consequence. Molecular Reproduction and Development. 56(1): Isachenko V., Isachenko E., Michelmann H.W., Alabart J.L., Vazquez I., Bezugly N. & Nawroth F Lipolysis and ultrastructural changes of intracellular lipid vesicles after cooling of bovine and porcine GV-oocytes. Anatomia, Histologia, Embryologia. 30(6): Isachenko V., Soler C., Isachenko E., Perez-Sanchez F. & Grishchenko V Vitrification of immature porcine oocytes: effects of lipid droplets, temperature, cytoskeleton, and addition and removal of cryoprotectant. Cryobiology. 36(3): Ishijima T., Kobayashi Y., Lee D.S., Ueta Y.Y., Matsui M., Lee J.Y., Suwa Y., Miyahara K. & Suzuki H Cryopreservation of canine ovaries by vitrification. Journal of Reproduction and Development. 52(2): Jelinkova L., Selman H.A., Arav A., Strehler E., Reeka N. & Sterzik K Twin pregnancy after vitrification of 2-pronuclei human embryos. Fertility and Sterility. 77(2): Johnson M.H., Pickering S.J. & George M.A The influence of cooling on the properties of the zona pellucida of the mouse oocyte. Human Reproduction. 3(3): Kaidi S., Bernard S., Lambert P., Massip A., Dessy F. & Donnay I Effect of conventional controlled-rate freezing and vitrification on morphology and metabolism of bovine blastocysts produced in vitro. Biology of Reproduction. 65(4): Karp G O núcleo da célula e o controle da expressão gênica. In: Biologia Celular e Molecular. 3.ed. Barueri: Manole, pp Kim G.A., Kim H.Y., Kim J.W., Lee G., Lee E. & Lim J.M Ultrastructural deformity of ovarian follicles induced by different cryopreservation protocols. Fertility and Sterility. 94(4): Larman M.G., Sheehan C.B. & Gardner D.K Calcium-free vitrification reduces cryoprotectant-induced zona pellucida hardening and increases fertilization rates in mouse oocytes. Reproduction. 131(1): Lin T.A., Chen C.H., Sung L.Y., Carter M.G., Chen Y.E., Du F., Ju J.C. & Xu J Open-pulled straw vitrification differentiates cryotolerance of in vitro cultured rabbit embryos at the eight-cell stage. Theriogenology. 75(4): Lovelock J.E The haemolysis of human red blood cells by freezing and thawing. Biochimica et Biophysica Acta. 10(3): Luciano A.M., Chigioni S., Lodde V., Franciosi F., Luvoni G.C. & Modina S.C Effect of different cryopreservation protocols on cytoskeleton and gap junction mediated communication integrity in feline germinal vesicle stage oocytes. Cryobiology. 59(1):

Acta Scientiae Veterinariae ISSN: Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil

Acta Scientiae Veterinariae ISSN: Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil Acta Scientiae Veterinariae ISSN: 1678-0345 ActaSciVet@ufrgs.br Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil de Andrade Carvalho, Adeline; Rocha Faustino, Luciana; Castro, Simone Vieira; de Figueiredo,

Leia mais

EFEITO DO TIPO DE SISTEMAS DE CULTIVO NO DESENVOLVIMENTO IN VITRO DE FOLÍCULOS PRÉ-ANTRAIS CAPRINOS ISOLADOS

EFEITO DO TIPO DE SISTEMAS DE CULTIVO NO DESENVOLVIMENTO IN VITRO DE FOLÍCULOS PRÉ-ANTRAIS CAPRINOS ISOLADOS 1 EFEITO DO TIPO DE SISTEMAS DE CULTIVO NO DESENVOLVIMENTO IN VITRO DE FOLÍCULOS PRÉ-ANTRAIS CAPRINOS ISOLADOS EFFECT OF TYPE OF CULTURE SYSTEM ON THE IN VITRO DEVELOPMENT OF ISOLATED CAPRINE PREANTRAL

Leia mais

Conceitos fundamentais de Biologia Celular

Conceitos fundamentais de Biologia Celular Conceitos fundamentais de Biologia Celular Principais estruturas da célula eucariótica O NÚCLEO Contém nos cromossomos todo o genoma (DNA) das células; Responsável pela síntese e processamento dos RNAs

Leia mais

BIOLOGIA CELULAR. Msc. Jessica Borges de Oliveira

BIOLOGIA CELULAR. Msc. Jessica Borges de Oliveira BIOLOGIA CELULAR Msc. Jessica Borges de Oliveira Citoplasma Citoplasma Citoesqueleto Organelas Celulares Citoplasma Também chamado de hialoplasma. Em células eucariontes o citoplasma compreende o espaço

Leia mais

A Célula. A teoria celular, postulada por Schleiden e Schwann, assenta nos seguintes pressupostos:

A Célula. A teoria celular, postulada por Schleiden e Schwann, assenta nos seguintes pressupostos: A Célula Teoria celular: A teoria celular, postulada por Schleiden e Schwann, assenta nos seguintes pressupostos: A célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos (isto é, todos

Leia mais

Membrana Celular (Membrana Plasmática)

Membrana Celular (Membrana Plasmática) Partes da Célula: Membrana Celular (Membrana Plasmática) Citoplasma - citosol - organelas (compartimentalização funcional) Núcleo A Membrana Plasmática: estrutura geral O Modelo do Mosaico Fluido A Membrana

Leia mais

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS Organelas celulares Estruturas encontradas no interior do citoplasma das células que realizam diversas funções relacionadas com a sobrevivência da célula. Célula Vegetal As células

Leia mais

Jonas Alves de Araujo Junior

Jonas Alves de Araujo Junior Jonas Alves de Araujo Junior Graduação: Universidade Estadual de Londrina- UEL Aprimoramento: Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP Mestrado: Faculdade de Ciências Farmacêuticas- USP Doutorando: Faculdade

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO-OESTE UNIDESC CURSOS DE MEDICINA VETERINÁRIA & CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Disciplina de Biologia Celular

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO-OESTE UNIDESC CURSOS DE MEDICINA VETERINÁRIA & CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Disciplina de Biologia Celular CENTRO UNIVERSITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO-OESTE UNIDESC CURSOS DE MEDICINA VETERINÁRIA & CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Disciplina de Biologia Celular ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS Médico Veterinário Há pessoas

Leia mais

Citologia: Membrana e Organelas

Citologia: Membrana e Organelas FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Citologia: Membrana e Organelas Uma breve revisão Disciplina: Histologia Prof. Me. Cássio Resende de Morais Introdução

Leia mais

Biologia Celular e Molecular:

Biologia Celular e Molecular: Disciplina: Biologia Celular e Molecular: Prof.Dr. Antonio Augusto L. Barboza Diferenciação Celular EUCARIONTES Célula Animal Célula Vegetal Células procariontes Pobreza de membranas (somente a membrana

Leia mais

CITOPLASMA E ORGANELAS CELULARES. BIOLOGIA AULA 5 Professor Esp. André Luís Souza Stella Professora Esp. Lúcia Iori

CITOPLASMA E ORGANELAS CELULARES. BIOLOGIA AULA 5 Professor Esp. André Luís Souza Stella Professora Esp. Lúcia Iori CITOPLASMA E ORGANELAS CELULARES BIOLOGIA AULA 5 Professor Esp. André Luís Souza Stella Professora Esp. Lúcia Iori CITOPLASMA CITOPLASMA Também chamado de hialoplasma; É o fluido intracelular, onde estão

Leia mais

Biologia Molecular e Celular. Aula 02 Profº Ricardo Dalla Zanna

Biologia Molecular e Celular. Aula 02 Profº Ricardo Dalla Zanna Biologia Molecular e Celular Aula 02 Profº Ricardo Dalla Zanna Plano de Ensino e Aprendizagem Conteúdo programático: o Unidade 1: Citologia o O fenômeno da vida o Origem e evolução das células o Características

Leia mais

Criopreservação de Embriões

Criopreservação de Embriões UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ FACULDADE DE VETERINÁRIA BIOTECNOLOGIA DA REPRODUÇÃO ANIMAL Criopreservação de Embriões Vicente José de F. Freitas Laboratório de Fisiologia e Controle da Reprodução www.uece.br/lfcr

Leia mais

Criopreservação de Embriões

Criopreservação de Embriões Universidade Estadual do Ceará Faculdade de Veterinária Biotecnologia da Reprodução Animal Criopreservação de Embriões Vicente José de F. Freitas Laboratório de Fisiologia e Controle da Reprodução www.uece.br/lfcr

Leia mais

Biologia Celular. A Célula. Células 02/23/2008. Membrana Celular. Citoplasma. Eucariotes. Procariotes

Biologia Celular. A Célula. Células 02/23/2008. Membrana Celular. Citoplasma. Eucariotes. Procariotes Biologia Celular Células Procariotes Procariotes são organismos unicelulares, presentes em todos os meios ambientes. Constituem o maior grupo de organismos da natureza, principalmente porque as bactérias

Leia mais

Células procarióticas. Disponível em: <http://www.uic.edu/classes/bios/bios100/lectures/prok02.jpg>. Acesso em: 12 mar

Células procarióticas. Disponível em: <http://www.uic.edu/classes/bios/bios100/lectures/prok02.jpg>. Acesso em: 12 mar Citoplasma Células procarióticas Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2012. Células eucarióticas Preenchido pelo hialoplasma ou citosol Possui

Leia mais

Introdução à Fisiologia Celular

Introdução à Fisiologia Celular Introdução à Fisiologia Celular Uma boa compreensão da Fisiologia Humana, acontece paulatinamente com a ampliação da visão de que estuda e pesquisa da maquinaria celular. Decorar tudo é dispensável, entretanto,

Leia mais

Membrana plasmática (plasmalema)

Membrana plasmática (plasmalema) Membrana plasmática (plasmalema) Bicamada lipídica (fosfolipídio + colesterol) responsável pela proteção e pelo controle da entrada e saída de substâncias da célula (permeabilidade seletiva). Modelo do

Leia mais

Citoplasma. Compreende a região entre a membrana plasmática e o núcleo. Do grego kytos (célula) e plasma (molde).

Citoplasma. Compreende a região entre a membrana plasmática e o núcleo. Do grego kytos (célula) e plasma (molde). Citoplasma Compreende a região entre a membrana plasmática e o núcleo. Do grego kytos (célula) e plasma (molde). Neste local ocorrem diversas reações químicas do metabolismo celular. Citoplasma Organelas

Leia mais

CÉLULAS. 8 ano Profª Elisete

CÉLULAS. 8 ano Profª Elisete CÉLULAS 8 ano Profª Elisete Quanto ao número de células Os seres vivos podem ser: UNICELULARES apresentam uma única célula. Ex: bactérias e protozoários. PLURICELULARES apresentam mais células. Ex: seres

Leia mais

CITOPLASMA E ORGANELAS. Prof. Piassa

CITOPLASMA E ORGANELAS. Prof. Piassa CITOPLASMA E ORGANELAS Prof. Piassa A CÉLULA 1 Citosol (Hialoplasma) Constituído de água e proteínas, as quais formam um colóide, o qual é mais viscoso na periferia da célula. Local de ocorrência de reações

Leia mais

Citoplasma. Citoesqueleto e organelas. Natália Paludetto

Citoplasma. Citoesqueleto e organelas. Natália Paludetto Citoplasma Citoesqueleto e organelas Natália Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com Citoplasma celular Sinônimos hialoplasma, matriz citoplasmática, citossol; Acreditava-se que era um fluido homogêneo e

Leia mais

Criopreservação de embriões

Criopreservação de embriões Laboratório de Fisiologia e Controle da Reprodução Dr. Ribrio Ivan Tavares Pereira Batista 09/10/2014 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS DA CRIOPRESERVAÇÃO 3. TÉCNICAS DE CRIOPRESERVAÇÃO DE EMBRIÕES 4.

Leia mais

TIPOS DE CÉLULA B.C 1- CÉLULAS ANIMAL E VEGETAL

TIPOS DE CÉLULA B.C 1- CÉLULAS ANIMAL E VEGETAL TIPOS DE CÉLULA B.C 1- CÉLULAS ANIMAL E VEGETAL CÉLULAS As células são os menores e mais simples componentes do corpo humano. A maioria das células são tão pequenas, que é necessário juntar milhares para

Leia mais

CÉLULAS. 8 ano Profª Elisete

CÉLULAS. 8 ano Profª Elisete CÉLULAS 8 ano Profª Elisete Quanto ao número de células Os seres vivos podem ser: UNICELULARES apresentam uma única célula. Ex: bactérias e protozoários. PLURICELULARES apresentam mais células. Ex: seres

Leia mais

Biologia e Geologia - 10ºAno -

Biologia e Geologia - 10ºAno - Biologia e Geologia - 10ºAno - Conhecimento da célula O conhecimento dos processos biológicos depende do conhecimento da célula enquanto unidade fundamental da vida As células eram pouco conhecidas até

Leia mais

Prof. Tiago Collares, Dr.

Prof. Tiago Collares, Dr. Biologia Celular organelas Prof. Tiago Collares, Dr. tiago_collares@hotmail.com (MSN) collares.t@gmail.com (E-mail) Introdução à Biologia Celular Estrutura Celular: de acordo com o tipo estrutural de célula

Leia mais

FISIOLOGIA CELULAR. 4. Diferenciação celular 5. Formação dos tecidos 6. Níveis de organização do corpo humano. 1.

FISIOLOGIA CELULAR. 4. Diferenciação celular 5. Formação dos tecidos 6. Níveis de organização do corpo humano. 1. FISIOLOGIA CELULAR Sumário 1. Estrutura celular 2. Constituintes moleculares 3. Organelas 4. Diferenciação celular 5. Formação dos tecidos 6. Níveis de organização do corpo humano Mas eu só queria um diploma

Leia mais

ESTUDO SOBRE AS CÉLULAS E SUAS ORGANELAS

ESTUDO SOBRE AS CÉLULAS E SUAS ORGANELAS ESTUDO SOBRE AS CÉLULAS E SUAS ORGANELAS Entendemos que uma célula é a menor unidade estrutural e funcional básica do ser vivo, sendo considerada a menor porção de uma matéria viva. Segundo a Teoria Celular,

Leia mais

CITOLOGIA 8º ano Prof. Graziela Grazziotin Costa

CITOLOGIA 8º ano Prof. Graziela Grazziotin Costa CITOLOGIA 8º ano - 2017 Prof. Graziela Grazziotin Costa 1 Célula o Partes básicas: a) Membrana plasmática b) Citoplasma c) Núcleo 2 Célula o Menor porção viva de um organismo. o Eucarioto: presença de

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDO. Ler na bibliografia recomendada os tópicos abordados, listados abaixo, e responder as questões complementares.

ROTEIRO DE ESTUDO. Ler na bibliografia recomendada os tópicos abordados, listados abaixo, e responder as questões complementares. ROTEIRO DE ESTUDO Ler na bibliografia recomendada os tópicos abordados, listados abaixo, e responder as questões complementares. Tópicos abordados 1)Visão Geral da Célula: Origem celular. Células como

Leia mais

Professora Priscila F Binatto Biologia

Professora Priscila F Binatto Biologia Professora Priscila F Binatto Biologia CITOLOGIA A área da Biologia que estuda a célula, no que diz respeito à sua estrutura (morfologia) e funcionamento (fisiologia). As células são as unidades funcionais

Leia mais

Anatomia Humana Martini, Timmons & Tallitsch. Morfologia Humana. Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira.

Anatomia Humana Martini, Timmons & Tallitsch. Morfologia Humana. Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira. Morfologia Humana Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira marcos.oliveira@fadergs.edu.br -A visualização das células só é possível por meio de diferentes metodologias de coloração e de microscopia; -Há

Leia mais

A célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1667 pelo inglês Robert Hooke.

A célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1667 pelo inglês Robert Hooke. A célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1667 pelo inglês Robert Hooke. Com um microscópio muito simples, ele observou pedacinhos de cortiça

Leia mais

Disciplina Fisiologia veterinária I (VET 302)

Disciplina Fisiologia veterinária I (VET 302) Disciplina Fisiologia veterinária I (VET 302) Prof. Bruna Waddington de Freitas Médica Veterinária bruna.freitas@ufv.br 1 Bibliografia Básica REECE, W. O. Dukes Fisiologia dos Animais Domésticos. 12 a

Leia mais

A célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1667 pelo inglês Robert Hooke.

A célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1667 pelo inglês Robert Hooke. A célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1667 pelo inglês Robert Hooke. Com um microscópio muito simples, ele observou pedacinhos de cortiça

Leia mais

Fertilização. Professor: Arturo Arnáez Vaella

Fertilização. Professor: Arturo Arnáez Vaella Fertilização Professor: Arturo Arnáez Vaella Introdução Fonte: http://biologia-no-vestibular.blogspot.com.br/2012/06/ufpb-reproducao-humana.html Introdução Para poder fertilizar o ovócito o espermatozoide

Leia mais

O citoplasma (citosol) e o citoesqueleto

O citoplasma (citosol) e o citoesqueleto O citoplasma (citosol) e o citoesqueleto O citosol é a porção liquida do interior das células e de organismos intracelulares. O termo foi introduzido em 1965, como o conteúdo liberado quando células eram

Leia mais

A Célula Humana. Disciplina: Anatomia e Fisiologia. Samara Cristina Ferreira Machado. Programa Nacional de Formação em Radioterapia

A Célula Humana. Disciplina: Anatomia e Fisiologia. Samara Cristina Ferreira Machado. Programa Nacional de Formação em Radioterapia Disciplina: Anatomia e Fisiologia A Célula Humana Samara Cristina Ferreira Machado Programa Nacional de Formação em Radioterapia Abordagem Celular - Estrutura Celular - Função Celular - Ciclo Celular Estrutura

Leia mais

Células. Capitulo 1: Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição

Células. Capitulo 1: Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição Células Capitulo 1: Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição O que é uma célula? Pequenas unidades envolvidas por membranas e preenchidas por uma solução aquosa contendo agentes químicos, dotadas

Leia mais

EFEITO DA VITRIFICAÇÃO DE EMBRIÕES PIV SOBRE A TAXA DE PRENHEZ DE GIR (Bos indicus) EM CONDIÇÕES DE CAMPO

EFEITO DA VITRIFICAÇÃO DE EMBRIÕES PIV SOBRE A TAXA DE PRENHEZ DE GIR (Bos indicus) EM CONDIÇÕES DE CAMPO EFEITO DA VITRIFICAÇÃO DE EMBRIÕES PIV SOBRE A TAXA DE PRENHEZ DE GIR (Bos indicus) EM CONDIÇÕES DE CAMPO Effect of vitrification under field conditions on pregnancy rate of Gyr (Bos indicus) PIV embryos

Leia mais

Cap. 6 Citoplasma e Organelas

Cap. 6 Citoplasma e Organelas Cap. 6 Citoplasma e Organelas CITOPLASMA Características gerais: Kytos célula / Plasma Líquido Em PROCARIONTES: Líquido viscoso Citosol + DNA (nucleoide + plasmídios) + ribossomos Ausência de membranas

Leia mais

Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil

Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: 1981-1160 editorgeral@agraria.pro.br Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil Luna, Hélder S.; Darbello, Daniel M.; Mesnerovicz, Jaqueline O. Morfometria,

Leia mais

Citoplasma (C) C = Organelas + Hialoplasma + Citoesqueleto

Citoplasma (C) C = Organelas + Hialoplasma + Citoesqueleto Citoplasma (C) C = Organelas + Hialoplasma + Citoesqueleto CITOESQUELETO Funções: - Estabilização da forma celular - Estruturação e organização do citoplasma - Locomoção - Transporte intracelular Suas

Leia mais

Células. Capitulos 1 e 2: Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição

Células. Capitulos 1 e 2: Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição Células Capitulos 1 e 2: Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição O que é uma célula? Pequenas unidades envolvidas por membranas e preenchidas por uma solução aquosa contendo agentes químicos,

Leia mais

VIABILIDADE DE FOLÍCULOS PRÉ-ANTRAIS BOVINOS ISOLADOS DE OVÁRIOS APÓS VITRIFICAÇÃO

VIABILIDADE DE FOLÍCULOS PRÉ-ANTRAIS BOVINOS ISOLADOS DE OVÁRIOS APÓS VITRIFICAÇÃO DOI: 10.5216/cab.v12i4.3793 VIABILIDADE DE FOLÍCULOS PRÉ-ANTRAIS BOVINOS ISOLADOS DE OVÁRIOS APÓS VITRIFICAÇÃO HÉLDER SILVA LUNA 1, VIVIANE BENTO SILVA 2, FERNANDA ARAUJO ABREU 2 1 Professor Doutor, Departamento

Leia mais

Citoplasma. ocorrem as reações químicas. 1. Contém uma substância gelatinosa onde. 2. Local onde estão submersas as organelas.

Citoplasma. ocorrem as reações químicas. 1. Contém uma substância gelatinosa onde. 2. Local onde estão submersas as organelas. CITOLOGIA Citoplasma 1. Contém uma substância gelatinosa onde ocorrem as reações químicas. 2. Local onde estão submersas as organelas. Citoesqueleto 1. Formado por proteínas que mantém a forma celular;

Leia mais

Aulas 21 a 24 Capítulo 9 do livro texto

Aulas 21 a 24 Capítulo 9 do livro texto Orgânulos do citoplasma Aulas 21 a 24 Capítulo 9 do livro texto Como estudar a célula? Na década de 50 microscópio eletrônico 1milímetro = 1m/1000 = 0,1 cm 1micrômetro = 1m/1.000.000 = 0,0001 cm 1 nanômetro

Leia mais

DOAÇÃO DE ÓVULOS: BANCO DE OVÓCITOS LEVA REALMENTE AOS MESMO RESULTADOS DE DOAÇÃO A FRESCO? Daniela Paes de Almeida Ferreira Braga, DVM, M.Sc.

DOAÇÃO DE ÓVULOS: BANCO DE OVÓCITOS LEVA REALMENTE AOS MESMO RESULTADOS DE DOAÇÃO A FRESCO? Daniela Paes de Almeida Ferreira Braga, DVM, M.Sc. DOAÇÃO DE ÓVULOS: BANCO DE OVÓCITOS LEVA REALMENTE AOS MESMO RESULTADOS DE DOAÇÃO A FRESCO? Daniela Paes de Almeida Ferreira Braga, DVM, M.Sc. DOAÇÃO DE ÓVULOS OVODOAÇÃO Desordens genéticas hereditárias

Leia mais

Disciplina: Citologia e Embriologia. Profª Dra. Adriana Soeiro de F. Silva J. Ayres

Disciplina: Citologia e Embriologia. Profª Dra. Adriana Soeiro de F. Silva J. Ayres Disciplina: Citologia e Embriologia Profª Dra. Adriana Soeiro de F. Silva J. Ayres a.soeiro.f@hotmail.com . EMENTA UNIDADE I Aspectos gerais da estrutura celular Microscopias Métodos empregados no estudo

Leia mais

Ciclo de Revisão: Membranas Celulares e Citoplasma

Ciclo de Revisão: Membranas Celulares e Citoplasma CURSO: Ensino Médio Integrado ANO: 2º DISCIPLINA: Biologia PROFESSORA: Dra. Jaqueline Figuerêdo Rosa Ciclo de Revisão: Membranas Celulares e Citoplasma Qual a função das Membranas Celulares? Principais

Leia mais

Biologia Celular. Profa Cristina L S Petrarolha Silva

Biologia Celular. Profa Cristina L S Petrarolha Silva Biologia Celular Visão Geral das Células Profa Cristina L S Petrarolha Silva Vírus não são células: partículas intracelulares obrigatórias Propagação dos vírus com lise da célula hospedeira. Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/virus.htm

Leia mais

APOSTILA DE BIOLOGIA CELULAR

APOSTILA DE BIOLOGIA CELULAR APOSTILA DE BIOLOGIA CELULAR Organização Geral Do Corpo Humano: O ser humano possui uma organização estrutural complexa, que inicia no nível químico e termina no nível sistêmico. 1º nível (químico): inclui

Leia mais

INTRODUÇÃO À BIOQUÍMICA DA CÉLULA. Bioquímica Celular Prof. Júnior

INTRODUÇÃO À BIOQUÍMICA DA CÉLULA. Bioquímica Celular Prof. Júnior INTRODUÇÃO À BIOQUÍMICA DA CÉLULA Histórico INTRODUÇÃO 1665: Robert Hooke Compartimentos (Células) 1840: Theodor Schwann Teoria Celular 1. Todos os organismos são constituídos de uma ou mais células 2.

Leia mais

Citologia (membrana e citoplasma):

Citologia (membrana e citoplasma): Aula 01 Citologia (membrana e citoplasma): Passagem de soluto (geralmente um gás) do meio mais concentrado para o menos concentrado. Processo comum nos alvéolos pulmonares (hematose). A Membrana Plasmática

Leia mais

Retículo Endoplasmático (RE) Sistema de endomembranas que delimitam canais e vesículas. RE rugoso - retículo endoplasmático associado a ribossomos; lo

Retículo Endoplasmático (RE) Sistema de endomembranas que delimitam canais e vesículas. RE rugoso - retículo endoplasmático associado a ribossomos; lo CÉLULA ANIMAL Retículo Endoplasmático (RE) Sistema de endomembranas que delimitam canais e vesículas. RE rugoso - retículo endoplasmático associado a ribossomos; local de síntese de proteínas; também denominado

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DAS TÉCNICAS DE CRIOPRESERVAÇÃO E CULTIVO IN VITRO DE FOLÍCULOS PRÉ-ANTRAIS PARA A OBTENÇÃO DE EMBRIÕES CAPRINOS.

ASSOCIAÇÃO DAS TÉCNICAS DE CRIOPRESERVAÇÃO E CULTIVO IN VITRO DE FOLÍCULOS PRÉ-ANTRAIS PARA A OBTENÇÃO DE EMBRIÕES CAPRINOS. ASSOCIAÇÃO DAS TÉCNICAS DE CRIOPRESERVAÇÃO E CULTIVO IN VITRO DE FOLÍCULOS PRÉ-ANTRAIS PARA A OBTENÇÃO DE EMBRIÕES CAPRINOS. (Cryopreservation and in vitro culture of ovarian preantral follicles to obtaining

Leia mais

QUESTÕES DE REVISÃO PARA EXAME DE BIOLOGIA - 1º ANO

QUESTÕES DE REVISÃO PARA EXAME DE BIOLOGIA - 1º ANO QUESTÕES DE REVISÃO PARA EXAME DE BIOLOGIA - 1º ANO 1- Muitas pessoas não sabem diferenciar corretamente o que é um ser vivo de um ser não vivo, entretanto, os organismos vivos apresentam características

Leia mais

CÉLULA VEGETAL VAI SER FORMADA PRINCIPALMENTE POR ORGANELAS COMO: Vacúolo Central Núcleo Ribossomos livres

CÉLULA VEGETAL VAI SER FORMADA PRINCIPALMENTE POR ORGANELAS COMO: Vacúolo Central Núcleo Ribossomos livres CÉLULA VEGETAL VAI SER FORMADA PRINCIPALMENTE POR ORGANELAS COMO: Vacúolo Central Núcleo Ribossomos livres A MAIORIA DAS CÉLULAS É UNINUCLEADA (APENAS UM NÚCLEO), MAS EXISTEM CÉLULAS COM MAIS DE DOIS.

Leia mais

BIOLOGIA CELULAR. Organelas celulares ORGANELAS CELULARES

BIOLOGIA CELULAR. Organelas celulares ORGANELAS CELULARES BIOLOGIA CELULAR ORGANELAS CELULARES Organelas celulares Núcleo; Retículo endoplasmático; Ribossomos; Complexo de Golgi; Endossomos; Lisossomos; Peroxissomos; Citoesqueleto; Mitocôndrias. 2 1 Retículo

Leia mais

A BASE CELULAR DA VIDA

A BASE CELULAR DA VIDA A BASE CELULAR DA VIDA Célula: unidade estrutural em que as propriedades da vida se manifestam. Seres unicelulares: constituídos por uma só célula Seres pluricelulares ou multicelulares: constituídos por

Leia mais

23/02/2014. Vera Andrade

23/02/2014. Vera Andrade Vera Andrade http://histologiavvargas.wordpress.com/ O que são células? Quais os tamanhos, as formas e as funções das células? Como se classificam? Algumas características celulares Organelas celulares

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 14 RETÍCULOS ENDOPLASMÁTICOS E COMPLEXO GOLGIENSE

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 14 RETÍCULOS ENDOPLASMÁTICOS E COMPLEXO GOLGIENSE BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 14 RETÍCULOS ENDOPLASMÁTICOS E COMPLEXO GOLGIENSE Fixação 1) (UNICAMP) A imagem a seguir mostra o esquema de uma célula, observado ao microscópio eletrônico: a) A célula

Leia mais

CITOLOGIA. A área da Biologia que estuda a célula, no que diz respeito à sua estrutura e funcionamento. Kytos (célula) + Logos (estudo)

CITOLOGIA. A área da Biologia que estuda a célula, no que diz respeito à sua estrutura e funcionamento. Kytos (célula) + Logos (estudo) Professora Priscila F Binatto Biologia - Maio/2015 CITOLOGIA A área da Biologia que estuda a célula, no que diz respeito à sua estrutura e funcionamento. Kytos (célula) + Logos (estudo) As células são

Leia mais

Classificação dos seres vivos

Classificação dos seres vivos Classificação dos seres vivos Estudos filogenéticos separam os seres vivos em três grandes grupos ou domínios. Células Eucariontes e Procariontes Profª bióloga: Fernanda Pereira O que são células? As células

Leia mais

Membrana Celular. Membrana Celular. Membrana Celular. Membrana Celular: Estrutura Química, Especializações e Transporte

Membrana Celular. Membrana Celular. Membrana Celular. Membrana Celular: Estrutura Química, Especializações e Transporte Membrana Celular Membrana Celular Todas as membranas celulares apresentam a mesma constituição básica Membrana celular -Membrana plasmática -Endomembranas Membrana plasmática: limite celular Sistema de

Leia mais

1º EM Biologia Professor João C4 H14, 15 ESTRUTURA CELULAR

1º EM Biologia Professor João C4 H14, 15 ESTRUTURA CELULAR 1º EM Biologia Professor João ESTRUTURA CELULAR Características gerais Um ser humano têm aproximadamente 3 trilhões de células distribuídas entre mais ou menos 200 tipos; As células podem apresentar formas

Leia mais

Membrana Plasmática e organelas Citoplasmáticas. Prof.ª Débora Lia Biologia

Membrana Plasmática e organelas Citoplasmáticas. Prof.ª Débora Lia Biologia Membrana Plasmática e organelas Citoplasmáticas Prof.ª Débora Lia Biologia MEMBRANA PLASMÁTICA MEMBRANA PLASMÁTICA MEMBRANA PLASMÁTICA MEMBRANA PLASMÁTICA Difusão simples MEMBRANA PLASMÁTICA Difusão simples

Leia mais

26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas

26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS EMBRIONÁRIAS DE BOVINOS PÓS VITRIFICAÇÃO NA REGIÃO NORTE DO TOCANTINS Karina Almeida Maciel 1 ; Márcio Gianordoli Teixeira Gomes 2 ; Francisca Elda Ferreira Dias 3, 1 Aluno do Curso

Leia mais

Disciplina de Biologia Celular

Disciplina de Biologia Celular Universidade Salgado de Oliveira Disciplina de Biologia Celular Biomembranas, Matriz Extracelular e Junções Intercelulares Profª Larissa dos Santos Estrutura e composição química das membranas biológicas

Leia mais

Influência da vitrificação na incidência de ovócitos bovinos aneuplóides maturados in vitro.

Influência da vitrificação na incidência de ovócitos bovinos aneuplóides maturados in vitro. Influência da vitrificação na incidência de ovócitos bovinos aneuplóides maturados in vitro. Influence of vitrification on the incidence of bovine aneuploid oocytes matured in vitro. LUNA, H.S. 1 *; FERRARI,

Leia mais

Criopreservação e desenvolvimento in vitro de embriões bovinos.

Criopreservação e desenvolvimento in vitro de embriões bovinos. 51 Criopreservação e desenvolvimento in vitro de embriões bovinos. Alessandra Corallo NICACIO 1 Mayra Elena Ortiz D Ávila ASSUMPÇÃO 1 Heloísa Vasconcellos do Amaral CAETANO 1 Renato Pereira da Costa GERGER

Leia mais

Prof. João Leite Mestrando em Ensino de Biologia - UFRJ ESTRUTURA E FISIOLOGIA CELULAR

Prof. João Leite Mestrando em Ensino de Biologia - UFRJ ESTRUTURA E FISIOLOGIA CELULAR Prof. João Leite Mestrando em Ensino de Biologia - UFRJ ESTRUTURA E FISIOLOGIA CELULAR Teoria Celular Schelden e Schwann Célula (Hooke, 1665) unidade fundamental, estrutural e funcional da vida. Todos

Leia mais

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING CÉLULAS

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING CÉLULAS COLÉGIO ALEXANDER FLEMING CÉLULAS Professora: Fernanda Toledo Campo Grande/MS 2010 Estrutura dos Seres Vivos Característica típica dos seres vivos: Presença de substâncias orgânicas Presença de metabolismo

Leia mais

Professora Denise Biologia

Professora Denise Biologia Citologia CITOPLASMA Professora Denise Biologia www.e-conhecimento.com.br Célula Procariótica x Eucariótica Não há membrana nuclear Há apenas ribossomos Bactérias Há membrana nuclear (carioteca) Há todas

Leia mais

Divisão celular. A única situação em que dividir e multiplicar significam a mesma coisa

Divisão celular. A única situação em que dividir e multiplicar significam a mesma coisa Divisão celular A única situação em que dividir e multiplicar significam a mesma coisa Todos as células se dividem: 1. Em organismos unicelulares, divisão celular é o modo principal de reprodução 2. Em

Leia mais

A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1667 pelo inglês Robert Hooke.

A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1667 pelo inglês Robert Hooke. CITOLOGIA A CÉLULA é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1667 pelo inglês Robert Hooke. Com um microscópio muito simples, ele observou pedacinhos

Leia mais

CITOPLASMA ÚNICO PROFESSOR BELLINATI

CITOPLASMA ÚNICO PROFESSOR BELLINATI CITOPLASMA ÚNICO PROFESSOR BELLINATI CÉLULAS UNIDADE FUNDAMENTAL DA VIDA membrana plasmática; citoplasma com citosol e organelas; material genético (DNA). Célula Bacteriana (procariota) CITOPLASMA PROCARIOTO

Leia mais

Histofisiologia Animal

Histofisiologia Animal Histofisiologia Animal Aula 1 Introdução à Histologia Prof. Leandro Parussolo Visão Geral Corpo humano organizado em 4 tecidos básicos: Epitelial Muscular Nervoso Conjuntivo Visão Geral - Tecidos consistem

Leia mais

25/08/2014 CÉLULAS. Células Procariontes. Raduan. Célula Eucarionte Vegetal. Raduan

25/08/2014 CÉLULAS. Células Procariontes. Raduan. Célula Eucarionte Vegetal. Raduan CÉLULAS Células Procariontes Célula Eucarionte Vegetal 1 Célula Eucarionte Animal Núcleo Citoplasma Célula Animal Estrutura geral Membrana citoplasmática Mitocôndrias Retículo endoplasmático Complexo de

Leia mais

Efeitos do volume de Percoll, duração e força de centrifugação na produção in vitro e proporção de sexos de embriões bovinos.

Efeitos do volume de Percoll, duração e força de centrifugação na produção in vitro e proporção de sexos de embriões bovinos. NUPEEC Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Efeitos do volume de Percoll, duração e força de centrifugação na produção in vitro e proporção de sexos de embriões bovinos. Machado, G. M. et.

Leia mais

Fisiologia Aula 1 SIDNEY SATO, MSC

Fisiologia Aula 1 SIDNEY SATO, MSC Fisiologia Aula 1 SIDNEY SATO, MSC Fisiologia-Curso de Nutrição Carga Horária: 80 Horas Referência Básica: GUYTON, Arthur C. HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier

Leia mais

Origem e Evolução da Célula. Todos os seres vivos são formados por células;

Origem e Evolução da Célula. Todos os seres vivos são formados por células; Todos os seres vivos são formados por células; A origem da célula Prof. Ancélio Ricardo de Oliveira Gondim Engenheiro Agrônomo, D. Sc. E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada

Leia mais

BIOLOGIA CITOLOGIA. Módulo 47 Página 04 à 09

BIOLOGIA CITOLOGIA. Módulo 47 Página 04 à 09 Módulo 47 Página 04 à 09 Microscopia - Hans e Zacharias Janssen (1595) Brinquedos - Antonie van Leeuwenhoek Estudos biológicos, aumento de 200x, glóbulos, espermatozóides, etc - Robert Hooke (1665) Célula

Leia mais

Competência Oocitária

Competência Oocitária Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Laboratório de Reprodução Animal -EMBRAPA Competência Oocitária Lucas Hax Médico Veterinário Doutorando em Biotecnologia

Leia mais

MEDICINA VETERINÁRIA. Disciplina: BIOLOGIA. Prof a.: Drd. Mariana de F. Gardingo Diniz

MEDICINA VETERINÁRIA. Disciplina: BIOLOGIA. Prof a.: Drd. Mariana de F. Gardingo Diniz MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina: BIOLOGIA Prof a.: Drd. Mariana de F. Gardingo Diniz EMENTA História e conceitos sobre a biologia celular e molecular. Organização molecular da célula. Envoltórios celulares.

Leia mais

Produção in vitro de embriões ovinos

Produção in vitro de embriões ovinos NUPEEC Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Produção in vitro de embriões ovinos Apresentadores: Mauri Mazurek Rodrigo C. de C. de Azambuja Orientação: Liziane Lemos Viana Small Ruminant Resarch

Leia mais

CITOLOGIA. kytos = célula logos = estudo) Unidade morfológica e funcional dos seres vivos

CITOLOGIA. kytos = célula logos = estudo) Unidade morfológica e funcional dos seres vivos Luci Freitas CITOLOGIA kytos = célula logos = estudo) Unidade morfológica e funcional dos seres vivos Tamanho das células Glóbulo vermelho na ponta de uma agulha Embrião humano na ponta de uma agulha Neste

Leia mais

Citohistologia Animal

Citohistologia Animal Citohistologia Animal Aula 1 Introdução Profa. Melissa Kayser Visão Geral Corpo humano organizado em 4 básicos: tecidos Epitelial Muscular Nervoso Conjuntivo Visão Geral - Tecidos consistem em celúlas

Leia mais

Ensino Médio Biologia Professor João C4 H14, 15 ESTRUTURA CELULAR. Biologia Professor João

Ensino Médio Biologia Professor João C4 H14, 15 ESTRUTURA CELULAR. Biologia Professor João Ensino Médio Biologia Professor João ESTRUTURA CELULAR Biologia Professor João Características gerais Um ser humano têm aproximadamente 3 trilhões de células distribuídas entre mais ou menos 200 tipos;

Leia mais

As células constituem os seres vivos

As células constituem os seres vivos As células constituem os seres vivos Prof. Calina Capítulo 1 Aula 1/3 Conceito Estrutura Tipos de células Membrana plasmática Constituição Propriedades A célula Os seres vivos são constituídos de células.

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília. Profª Renata Rodrigues Biologia - 9ºano EF

Aulas Multimídias Santa Cecília. Profª Renata Rodrigues Biologia - 9ºano EF Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Renata Rodrigues Biologia - 9ºano EF CITOPLASMA 1 2 5 6 7 8 9 10 3 11 4 12 SUSTENTAÇÃO INTERNA DA CÉLULA E MOVIMENTOS CELULARES CITOESQUELETO: Conjunto de filamentos;

Leia mais

Efeito de dois diferentes protocolos para congelação lenta de embriões bovinos produzidos in vitro na região da Amazônia Legal

Efeito de dois diferentes protocolos para congelação lenta de embriões bovinos produzidos in vitro na região da Amazônia Legal Efeito de dois diferentes protocolos para congelação lenta de embriões bovinos produzidos in vitro na região da Amazônia Legal Karina Almeida Maciel 1 ; Márcio Gianordoli Teixeira Gomes 2 ; Francisca Elda

Leia mais

Lista de Exercícios: Estruturas celulares

Lista de Exercícios: Estruturas celulares 01. (PUC-RJ) As células animais diferem das células vegetais porque estas contêm várias estruturas e organelas características. Na lista abaixo, marque a organela ou estrutura comum às células animais

Leia mais

Introdução à Biologia Celular.

Introdução à Biologia Celular. Introdução à Biologia Celular http://aimediaserver.com/studiodaily/videoplayer/?src=harvard/harvard.swf&width=640&height=520 O que é uma célula? Pequenas unidades envolvidas por membranas e preenchidas

Leia mais

CITOLOGIA. Equipe de Biologia Leonardo da Vinci

CITOLOGIA. Equipe de Biologia Leonardo da Vinci CITOLOGIA Equipe de Biologia Leonardo da Vinci CITOLOGIA Unicelulares x Pluricelulares Procariontes x Eucariontes CÉLULA ANIMAL CÉLULA ANIMAL Citoplasma (Citosol ou Hialoplasma) Substância gelatinosa (aquosa)

Leia mais

Rev. Bras. Saúde Prod. An., v.9, n.1, p , jan/mar, 2008 ISSN

Rev. Bras. Saúde Prod. An., v.9, n.1, p , jan/mar, 2008 ISSN Morfometria e número de células da granulosa de folículos ovarianos pré-antrais de bovinos (Bos indicus) preservados a 4 ºC em solução salina por diferentes períodos de tempo Morphometry and granulosa

Leia mais

a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Questão 3

a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Questão 3 1 ª série Ensino Médio Tarefão BIOLOGIA 2º bimestre Aluno(a): Questão - 1 Fonte: (modificado). A respeito das estruturas apontadas no esquema acima, assinale a alternativa

Leia mais