ELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO

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1 plano diretor municipal 2013 CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

2 REVISÃO DO PDM DE VISEU 2

3 ÍNDICE I Estratégia Territorial I.1 Introdução I.2 Enquadramento Legal I.2.1 Conceito de revisão I.2.2 Fundamento da decisão de revisão do PDM I.2.3 Objetivos da Revisão I.3 Enquadramento do PDM no Sistema de Gestão Territorial I.3.1 Âmbito Nacional I.3.2 Âmbito Regional I.3.3 Âmbito Municipal I.3.4 Relação do PDM com o PNPOT I.3.5 Opções para o Desenvolvimento do Território I.3.6 Revisão do PDM em Conformidade com o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial I.3.7 Objeto do Plano I Generalidades I Classificação I.3.8 Conteúdo Material do PDM I Generalidades I Conteúdo Material I.3.9 Conteúdo Documental do PDM I.3.10 Sistemas de Execução do PDM I.3.11 Relação do PDM com o Regulamento Geral do Ruído I.4 Objetivos Decorrentes da Revisão do PDM I.4.1 Aspetos Genéricos I.4.2 Objetivos Fundamentais II Modelo Territorial II.1 Caracterização do Concelho

4 II.1.1 Localização II.2 Demografia II.2.1 Evolução da população II.2.2 Distribuição da população no território municipal II.2.3 Análise comparativa do crescimento demográfico II.2.4 Estrutura Etária II Grupos Etários II Coeficientes de dependência II Índice de envelhecimento II.2.5 Indicadores demográficos II Taxa de natalidade II Taxa de mortalidade II Migração II.2.6 Povoamento II Evolução dos lugares II População por lugar II Tipo de povoamento II.2.7 Densidade populacional II.3 Gestão Urbanística II.3.1 Relação entre o número de lotes, fogos e alvarás II.3.2 Relação entre o crescimento urbano e os Planos de Pormenor II.3.3 Relação entre o número de edifícios concluídos e licenciados II.3.4 Enquadramento prévio da Proposta de Revisão II Generalidades II Programa Polis II Princípios e elementos de cálculos do mecanismo de perequação compensatória a que se refere o artigo 24º do Regulamento do Plano de Pormenor do Parque Urbano da Aguieira II Introdução II Índices adotados

5 II Reclassificação de solo urbano como solo rural II Conformação das Áreas de Edificação Dispersa e Aglomerados Rurais II Correções cartográficas dos perímetros urbanos II Indicadores físicos de urbanização e edificação, morfologias de povoamento e padrões de urbanização II.3.5 Análise comparativa da ocupação do solo PDM 95/ proposta de revisão II.4 Atividades Económicas II.4.1 Introdução II.4.2 Setor Primário II Generalidades II Uso do Solo e Ocupação Cultural II A Agricultura II Caracterização das explorações agrícolas do concelho de Viseu II Ocupação cultural dos terrenos agrícolas II Culturas temporárias II Culturas permanentes II Breve Caracterização da Região Demarcada do Dão II Efetivo Animal II Mão-de-obra agrícola II Fileiras Estratégicas II Caracterização do Povoamento Florestal do Concelho de Viseu II.4.3 Setor secundário II.4.4 Setor Terciário II Termalismo II Semana Académica II Cavalhadas de Vildemoinhos II Viseu Cidade Natal II.5 Infraestruturas II.5.1 Introdução II.5.2 Análise

6 II Abastecimento de Água e Saneamento Básico II Gestão de Resíduos II Gestão de Resíduos Seletivos II Objetos Volumosos II Óleos Alimentares Usados II Outras Redes de Infraestruturas II.6 Rede de Equipamentos II.6.1 Introdução II.6.2 Rede de equipamentos II Equipamentos de Educação e Ensino II Equipamentos de Saúde II Prevenção e Segurança Pública II Cultural e Lazer II Parque desportivo do Fontelo II Ecopista do Dão II Rede Municipal Percursos Pedestres II Rede Municipal Polidesportivos II Rede Municipal de Circuitos Seniores II.6.3 Síntese II.7 Caracterização Biofísica II.7.1 Introdução II.7.2 Clima II Temperatura II Precipitação II Vento II Humidade Relativa do Ar II Nebulosidade II Insolação II Classificações Climáticas

7 II.7.3 Relevo e Hidrografia II Relevo e Altimetria II Hidrografia II.7.4 Geologia e Solos II Formações Geológicas II Solos II.7.5 Flora e Fauna II Flora II Fauna II.8 Acessibilidades e Transporte II.8.1 Introdução II.8.2 Mobilidade Urbana II.8.3 Rede Viária Nacional e Municipal II.9 Património Arquitetónico e Arqueológico II.9.1 Monumentos Nacionais II.9.2 Imóveis de Interesse Público II.9.3 Imóveis de Interesse Municipal II.9.4 Imóveis em Vias de Classificação II.9.5 Sítios Arqueológicos II.9.6 Rede Municipal de Museus II.9.7 Jardins Históricos e Parques de Lazer II.10 Sistema Ambiental II.10.1 Reserva Agrícola Nacional II.10.2 Reserva Ecológica Nacional II.10.3 Estrutura Ecológica Municipal II Introdução II Metodologia de Trabalho e Componentes da Estrutura Ecológica Municipal II Proposta de Estrutura Ecológica Municipal II.10.4 Plano regional de Ordenamento das Florestas de Dão Lafões

8 II.10.5 Risco de Incêndio II.10.6 Redes de Defesa da Floresta Contra Incêndios II.10.7 Áreas Protegidas e de Conservação da Natureza III Anexos III.1 Número de alvarás, lotes e fogos por freguesia III.2 Edifícios concluídos e licenciados período entre 2005 e IV Bibliografia Apêndice Dossier de alterações no âmbito da emissão do parecer final da Proposta de Revisão do PDM 8

9 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 Mapa de ruído situação existente indicador Lden Figura 2 Mapa de ruído situação existente indicador Ln Figura 3 Carta de classificação acústica zonas sensíveis e mistas Figura 4 Sistema urbano, acessibilidades e povoamento (PNPOT, 2006) Figura 5 NUT II Centro e NUT III Dão-Lafões (CCDR-C, 2012) Figura 6 Mapa das 34 freguesias do Concelho de Viseu (CMV, 2012) Figura 7 Taxa de variação da população por freguesia (período 2001 a 2011) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Figura 8 Distribuição da população no concelho de Viseu (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Figura 9 Urbanização da Quinta do Bosque, em Coração de Jesus (alvará 6/1994 correspondente à parte colorida da imagem) (CMV, 2012) Figura 10 Áreas sujeitas a planos de pormenor e unidades de execução (CMV, 2012) Figura 11 Programa POLIS Viseu (CMV, 2012) Figura 12 Planta de descritiva de transformação do solo (Reclassificação de solo Urbano para solo Rural) (CMV, 2012) Figura 13 Planta com Proposta de Áreas de Edificação Dispersa, Áreas de Edificação Dispersa sujeitas a plano de intervenção em espaço rural (PIER) e Aglomerados Rurais (CMV, 2012) Figura 14 Planta referente à sobreposição de AED, AR e Reajustamentos (5ªVersão-R) com o EFII e EAII Figura 15 Planta de Ordenamento Proposta Figura 16 Planta elucidativa do PDM/95 (no sentido de evidenciar as diferenças de edificabilidade no solo rural) Figura 17 Planta adaptada do PDM/95 (no sentido aglutinador dos espaços) Figura 18 Planta de Ordenamento PDM/

10 Figura 19 Carta de Uso e Ocupação do Solo do Concelho de Viseu (IGP, Carta de Ocupação de Solo, 2007) Figura 20 Planta comparativa do Espaço Industrial PDM95 e Espaço de Atividades Económicas 5.ª Versão-R (CMV, 2012) Figura 21 Zona Industrial de Abraveses (CMV, 2012) Figura 22 Planta do loteamento do Parque Empresarial de Mundão (CMV, 2012) Figura 23 Planta do loteamento do Parque Industrial de Coimbrões (CMV, 2012) Figura 24 Zona Industrial de Santiago (CMV, 2012) Figura 25 Zonas de abastecimento no concelho de Viseu (SMAS, 2012) Figura 26 Planta de Condicionantes Vários (CMV, 2012) Figura 27 Estabelecimentos de Ensino Público Politécnico em Portugal (DGES, 2012) Figura 28 Planta de Equipamentos Escolares do Concelho de Viseu (CMV, 2012) Figura 29 Ecopista do Dão (CMV, 2012) Figura 30 Valores de velocidade média (Km/h) e frequência (%) de vento verificados na estação de Viseu, para o período (INMG, 2001) Figura 31 Representação altimétrica do Concelho de Viseu (CMV, 2012) Figura 32 Representação da rede hidrográfica do Concelho de Viseu (CMV, 2012) Figura 33 Carta Geológica de Portugal (escala 1: ), concelho de Viseu (SNIG, 2012) Figura 34 Rede viária no Concelho de Viseu (CMV, 2012) Figura 35 Rede Viária (DGOTDU, 2012) Figura 36 Rede viária da Região Centro (DGOTDU, 2012) Figura 37 Localização da Variante à EN229 entre Viseu e o Sátão (CMV, 2012) Figura 38 Localização do IC37 entre Viseu (A25/IP5) e Seia (IC7) (CMV, 2012) Figura 39 Rede Ferroviária (DGOTDU, 2012)

11 Figura 40 Localização dos corredores da ligação ferroviária de Alta Velocidade (CMV, 2012) Figura 41 Planta do Património Arquitetónico e Arqueológico do Concelho de Viseu (CMV, 2012) Figura 42 Planta da Reserva Agrícola Nacional do Concelho de Viseu (DRAPC, 2007) Figura 43 Planta da Reserva Ecológica Nacional do Concelho de Viseu (CCDR-C, 2012). 275 Figura 44 Planta da Estrutura Ecológica Municipal Versão de Janeiro de 2012 (CMV, 2012) Figura 45 Planta da Estrutura Ecológica Municipal Versão com o Regime Florestal Parcial integrado (tendo em conta a nova delimitação da REN bruta enviada pela CCDR-C em Abril de 2012) (CMV, 2012) Figura 46 Planta da Estrutura Ecológica Municipal Versão sem o Regime Florestal Parcial integrado (tendo em conta a nova delimitação da REN bruta enviada pela CCDR-C em Abril de 2012) (CMV, 2012) Figura 47 Planta da Estrutura Ecológica Municipal Versão Final (com integração parcial do Regime Florestal Parcial) (CMV, 2012) Figura 48 Planta do Regime Florestal Parcial do Concelho de Viseu (AFN, Autoridade Florestal Nacional, 2012) Figura 49 Cartografia das áreas percorridas por incêndios no período de 2002 a 2011, no concelho de Viseu (AFN, Autoridade Florestal Nacional, 2012) Figura 50 Mapa de perigosidade do concelho de Viseu (CMV, 2012) Figura 51 Mapa da Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustíveis (CMV, 2012) Figura 52 Zona Especial de Conservação (CMV, 2012)

12 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1- Caracterização das freguesias do Concelho de Viseu (Censos 2011, 2012) Tabela 2 População residente no Concelho de Viseu por freguesia (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Tabela 3 Crescimento demográfico em Viseu face aos totais nacionais (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Tabela 4 Crescimento demográfico em Viseu face à região centro e suas sub-regiões (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Tabela 5 Crescimento demográfico em Viseu face à sub-região Dão-Lafões e seus municípios (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Tabela 6 Coeficiente de dependência no município de Viseu (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Tabela 7 Valores absolutos e percentuais da população por grupo etário ( ) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Tabela 8 Índices de envelhecimento no município de Viseu (%)(INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Tabela 9 Taxa de natalidade no período de 1950 a 2010 (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Tabela 10 Taxa de mortalidade no período de 1950 a 2010 (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Tabela 11 Valores do saldo migratório em 2001 e 2010 (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Tabela 12 Densidade populacional por freguesia em 2011 (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Tabela 13 Número de alvarás, lotes e fogos (período entre 1989 e 2011) (CMV, 2012) 72 Tabela 14 Número de alvarás, lotes e fogos por freguesia (período entre 1989 e 2011) (CMV, 2012) Tabela 15 Áreas sujeitas a prévia elaboração de planos de pormenor e unidades de execução (CMV, 2012)

13 Tabela 16 Número de edifícios concluídos e licenciados (período entre 1995 e 2011) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Tabela 17 Índices Perequativos dos troços do PP1 (CMV, 2012) Tabela 18 Índices do Parque Urbano da Aguieira 1 (CMV, 2012) Tabela 19 Índices do Parque Urbano da Aguieira 2 (CMV, 2012) Tabela 20 População residente empregada no concelho de Viseu por ramos de atividade económica e sexo, nas atividades que compõem o setor primário (INE, Recenseamento Geral da População e Habitação-2001 (Resultados Definitivos), 2002) Tabela 21 Uso do Solo do Concelho de Viseu por Freguesia (IGP, Carta de Ocupação de Solo, 2007) Tabela 22 Indicadores relativos à estrutura das explorações agrícolas (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010) Tabela 23 Variação percentual da superfície das culturas temporárias nas explorações agrícolas do concelho de Viseu (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010) Tabela 24 Variação percentual da superfície das culturas permanentes nas explorações agrícolas do concelho de Viseu (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010) Tabela 25 Classes de grandeza da superfície vitivinícola (CVRD, 2006) Tabela 26 Variação do efetivo animal (%) da exploração agrícola, no concelho de Viseu (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010) Tabela 27 Variação da Mão-de-obra agrícola (N.º), por tipo de mão-de-obra, no concelho de Viseu, (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010) Tabela 28 Nome e tipo de Actividade das empresas existentes no Zona Industrial de Abraveses. (AIRV, 2008) Tabela 29 Nome e tipo de Actividade das empresas existentes no Parque Empresarial de Mundão (AIRV, 2008) Tabela 30 Nome e tipo de Actividade das empresas existentes na Zona Industrial de Mundão (AIRV, 2008)

14 Tabela 31 Nome e tipo de Actividade das empresas existentes no Parque Industrial de Coimbrões (AIRV, 2008) Tabela 32 Nome e tipo de Atividade das empresas existentes no Parque Industrial de Coimbrões (AIRV, 2008) Tabela 33 Nome e tipo de Atividade das empresas existentes no Parque Industrial de Coimbrões (AIRV, 2008) Tabela 34 Nome e tipo de Atividade das empresas existentes na Zona Industrial de Santiago (AIRV, 2008) Tabela 35 Valores relativos à recolha seletiva para os anos 2004 a 2010 no município de Viseu (CMV, 2012) Tabela 36 Número de alunos na Região de Dão-Lafões e Viseu Tabela 37 Número de hospitais por localização geográfica e natureza institucional (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Tabela 38 Valores da temperatura do ar ( C) verificados na estação climatológica de Viseu, para o período de (INMG, 2001) Tabela 39 Valores de precipitação (mm) verificados na estação climatológica de Viseu, para o período de (INMG, 2001) Tabela 40 Valores de velocidade média (Km/h) e frequência (%) de vento verificados na estação de Viseu, para o período (Fonte: INMG, 2001) Tabela 41 Valores médios mensais de humidade relativa do ar (%) verificados na estação de Viseu, para o período de (INMG, 2001) Tabela 42 Valores de nebulosidade (0-10), verificados na estação de Viseu, para o período de (INMG, 2001) Tabela 43 Valor de neve, granizo, nevoeiro e geada, verificados na estação de Viseu, para o período de (INMG, 2001) Tabela 44 Valores utilizados e obtidos na aplicação do balanço hidrológico sequencial a um solo com uma capacidade utilizável de 100 mm, sujeito às condições meteorológicas médias mensais registadas em Viseu (INMG, 2001) Tabela 45 A classificação climática segundo Thornthwaite para a região de Viseu (Mendes, 1980)

15 Tabela 46 Lista de espécies - Estrato arbóreo Tabela 47 Lista de espécies - Estrato arbustivo Tabela 48 Lista de espécies - Estrato herbáceo Tabela 49 Lista de Árvores de Interesse Público no concelho de Viseu (AFN, Autoridade Florestal Nacional, 2012) Tabela 50 Lista de espécies Mamíferos Tabela 51 Lista de espécies - Aves Tabela 52 Lista de espécies - Anfíbios e répteis Tabela 53 Distância Viseu/Lisboa, Viseu/Porto e Viseu/Vilar Formoso (CMV, 2012) Tabela 54 Elementos da EEM (PROT-C, 2011) Tabela 55 Área total da Estrutura Ecológica Municipal Versão de Janeiro de 2012 (CMV, 2012) Tabela 56 Áreas de Regimes Legais Específicos e Rede de Conetividade face à área total do município Versão de Janeiro de 2012 (CMV, 2012) Tabela 57 Áreas de Regimes Legais Específicos e Rede de Conetividade face à EEM Versão de Janeiro de 2012 (CMV, 2012) Tabela 58 Área total da Estrutura Ecológica Municipal Versão com Regime Florestal Parcial integrado (CMV, 2012) Tabela 59 Áreas de Regimes Legais Específicos e Rede de Conetividade face à área total do município Versão com Regime Florestal Parcial integrado (CMV, 2012) Tabela 60 Áreas de Regimes Legais Específicos e Rede de Conetividade face à EEM Versão com Regime Florestal Parcial integrado (CMV, 2012) Tabela 61 Área total da Estrutura Ecológica Municipal Versão sem Regime Florestal Parcial integrado (CMV, 2012) Tabela 62 Áreas de Regimes Legais Específicos e Rede de Conetividade face à área total do município Versão sem Regime Florestal Parcial integrado (CMV, 2012) Tabela 63 Áreas de Regimes Legais Específicos e Rede de Conetividade face à EEM Versão sem Regime Florestal Parcial integrado (CMV, 2012)

16 Tabela 64 Área total da Estrutura Ecológica Municipal Versão Final (CMV, 2012) Tabela 65 Áreas de Regimes Legais Específicos e Rede de Conetividade face à área total do município Versão Final (CMV, 2012) Tabela 66 Áreas de Regimes Legais Específicos e Rede de Conetividade face à EEM Versão Final (CMV, 2012) Tabela 67 Relação da rede de conetividade em corredor ecológico com a área do corredor ecológico Versão Final (CMV, 2012) Tabela 68 Relação da rede de conetividade fora de corredor ecológico com a área fora de corredor ecológico Versão Final (CMV, 2012) Tabela 69 Relação da rede de conetividade em corredor ecológico com a área da Estrutura Ecológica Municipal em corredor ecológico Versão Final (CMV, 2012) Tabela 70 Relação da rede de conetividade fora de corredor ecológico com a área da Estrutura Ecológica Municipal fora de corredor ecológico Versão Final (CMV, 2012) Tabela 71 Relação da rede de conetividade em corredor ecológico com a área de regimes legais específicos da Estrutura Ecológica Municipal em corredor ecológico Versão Final (CMV, 2012) Tabela 72 Relação da rede de conetividade fora de corredor ecológico com a área de regimes legais específicos da Estrutura Ecológica Municipal fora de corredor ecológico Versão Final (CMV, 2012) Tabela 73 Regime Florestal Parcial em rede de conetividade Versão Final (CMV, 2012) Tabela 74 Número de alvarás, lotes e fogos Abraveses Tabela 75 Número de alvarás, lotes e fogos Barreiros Tabela 76 Número de alvarás, lotes e fogos Boaldeia Tabela 77 Número de alvarás, lotes e fogos Bodiosa Tabela 78 Número de alvarás, lotes e fogos Calde Tabela 79 Número de alvarás, lotes e fogos Campo Tabela 80 Número de alvarás, lotes e fogos Cavernães Tabela 81 Número de alvarás, lotes e fogos Cepões

17 Tabela 82 Número de alvarás, lotes e fogos Coração de Jesus Tabela 83 Número de alvarás, lotes e fogos Côta Tabela 84 Número de alvarás, lotes e fogos Couto de Baixo Tabela 85 Número de alvarás, lotes e fogos Couto de Cima Tabela 86 Número de alvarás, lotes e fogos Fail Tabela 87 Número de alvarás, lotes e fogos Farminhão Tabela 88 Número de alvarás, lotes e fogos Fragosela Tabela 89 Número de alvarás, lotes e fogos Lordosa Tabela 90 Número de alvarás, lotes e fogos Mundão Tabela 91 Número de alvarás, lotes e fogos Orgens Tabela 92 Número de alvarás, lotes e fogos Povolide Tabela 93 Número de alvarás, lotes e fogos Ranhados Tabela 94 Número de alvarás, lotes e fogos Repeses Tabela 95 Número de alvarás, lotes e fogos Ribafeita Tabela 96 Número de alvarás, lotes e fogos Rio de Loba Tabela 97 Número de alvarás, lotes e fogos S. Cipriano Tabela 98 Número de alvarás, lotes e fogos S. João de Lourosa Tabela 99 Número de alvarás, lotes e fogos S. José Tabela 100 Número de alvarás, lotes e fogos S. Pedro de France Tabela 101 Número de alvarás, lotes e fogos S. Salvador Tabela 102 Número de alvarás, lotes e fogos S. Maria Tabela 103 Número de alvarás, lotes e fogos Santos Evos Tabela 104 Número de alvarás, lotes e fogos Silgueiros Tabela 105 Número de alvarás, lotes e fogos Torredeita

18 Tabela 106 Número de alvarás, lotes e fogos Vil de Souto Tabela 107 Número de alvarás, lotes e fogos Vila Chã de Sá

19 ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Frequência relativa da taxa de crescimento das sub-regiões integradas no NUT II Centro Gráfico 2 Frequência relativa acumulada da taxa de crescimento das sub-regiões integradas no NUT II Centro Gráfico 3 Frequência relativa da taxa de crescimento dos concelhos integrados no NUT III Dão-Lafões, à exceção de Viseu Gráfico 4 Frequência relativa acumulada da taxa de crescimento dos concelhos integrados no NUT III Dão-Lafões, à exceção de Viseu Gráfico 5 Distribuição da população por estrutura etária (ano 2011) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Gráfico 6 Distribuição da população por estrutura etária (ano 2001) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Gráfico 7 Estrutura etária no município (ano 2011) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Gráfico 8 Estrutura etária no município (ano 2001) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Gráfico 9 Percentagem de população residente segundo a dimensão dos lugares (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Gráfico 10 Evolução do número de alvarás/ lotes e fogos (período entre 1989 e 2011) Gráfico 11 Relação entre o número de alvarás, lotes e fogos por freguesia (período entre 1989 e 2011) (CMV, 2012) Gráfico 12 Número de edifícios concluídos no concelho de Viseu construções novas e ampliações alterações e reconstruções (período entre 1995 e 2011) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Gráfico 13 Número de edifícios licenciados no concelho de Viseu construções novas e ampliações alterações e reconstruções (período entre 1995 e 2011) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Gráfico 14 Número de edifícios concluídos por freguesia (período entre 2005 e 2010) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012)

20 Gráfico 15 Número de edifícios licenciados por freguesia (período entre 2005 e 2010) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Gráfico 16 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Côta; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 17 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Côta; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 18 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Calde; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 19 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Calde; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 20 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Calde; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 21 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Ribafeita; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 22 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Lordosa; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 23 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Lordosa; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 24 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Cepões; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 25 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Cepões; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 26 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Barreiros; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 27 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Barreiros; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 28 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Bodiosa; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 29 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Bodiosa; dados retirados da proposta de planta de ordenamento

21 Gráfico 30 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Campo; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 31 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Campo; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 32 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Mundão; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 33 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Mundão; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 34 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Cavernães; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 35 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Cavernães; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 36 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de São Pedro de France; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 37 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de São Pedro de France; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 38 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Abraveses; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 39 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Abraveses; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 40 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Couto de Cima; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 41 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Couto de Cima; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 42 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Couto de Baixo; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 43 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Couto de Baixo; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 44 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Vil de Souto; dados retirados da planta de ordenamento em vigor

22 Gráfico 45 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Vil de Souto; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 46 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Orgens; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 47 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Orgens; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 48 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de São José; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 49 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de São José; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 50 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Coração de Jesus; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 51 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Coração de Jesus; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 52 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Santa Maria; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 53 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Santa Maria; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 54 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Rio de Loba; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 55 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Rio de Loba; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 56 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Santos Evos; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 57 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Santos Evos; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 58 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Povolide; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 59 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Povolide; dados retirados da proposta de planta de ordenamento

23 Gráfico 60 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Torredeita; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 61 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Torredeita; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 62 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de São Cipriano; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 63 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de São Cipriano; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 64 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de São Salvador; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 65 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de São Salvador; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 66 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Repeses; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 67 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Repeses; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 68 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Ranhados; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 69 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Ranhados; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 70 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Fragosela; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 71 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Fragosela; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 72 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Boaldeia; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 73 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Boaldeia; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 74 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Farminhão; dados retirados da planta de ordenamento em vigor

24 Gráfico 75 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Farminhão; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 76 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Fail; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 77 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Fail; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 78 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Vila Chã de Sá; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 79 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Vila Chã de Sá; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 80 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de São João de Lourosa; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 81 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de São João de Lourosa; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 82 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Silgueiros; dados retirados da planta de ordenamento em vigor Gráfico 83 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Silgueiros; dados retirados da proposta de planta de ordenamento Gráfico 84 Empresas sedeadas no conselho de Viseu, segundo a CAE-Ver.2 (INE, 2004) 175 Gráfico 85 População residente empregada no concelho de Viseu por ramo de atividade económica (INE, Recenseamento Geral da População e Habitação-2001 (Resultados Definitivos), 2002) Gráfico 86 População empregada por ramo de atividade do setor primário (INE, Recenseamento Geral da População e Habitação-2001 (Resultados Definitivos), 2002) Gráfico 87 Uso do Solo do Concelho de Viseu (IGP, 2007) Gráfico 88 Uso do Solo do Concelho de Viseu (IGP, Plano Municipal da Defesa de Floresta Contra Incêndios, 2006) Gráfico 89 Decomposição da superfície das explorações agrícolas do concelho de Viseu (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010)

25 Gráfico 90 Composição da SAU das explorações agrícolas do concelho de Viseu (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010) Gráfico 91 Superfície das culturas temporárias (ha) no concelho de Viseu (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010) Gráfico 92 Superfície das culturas permanentes (ha) no concelho de Viseu (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010) Gráfico 93 Efetivo animal (N.º) da exploração agrícola, no concelho de Viseu (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010) Gráfico 94 Mão-de-obra agrícola (N.º), por tipo de mão-de-obra, no concelho de Viseu, (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010) Gráfico 95 Áreas dos povoamentos florestais por espécie de árvore dominante no Concelho de Viseu (AFN, 2005) Gráfico 96 N.º de Estabelecimentos Industriais por Freguesia (2008) (DREC, 2008) Gráfico 97 Evolução da separação Seletiva nos Ecopontos do Concelho de Viseu entre 2004 e 2010 (CMV, 2012) Gráfico 98 Número de estabelecimentos de ensino, segundo a natureza do estabelecimento (GEPE, 2011) Gráfico 99 Taxa de participação em cursos profissionais no ensino secundário regular (%) por Localização geográfica (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Gráfico 100 Taxa de escolarização no ensino superior (alunos com idade entre 18 e 22 anos - %) por localização geográfica (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Gráfico 101 Temperaturas mínimas, médias e máximas do ar, para a estação climatológica de Viseu, para o período de (INMG, 2001) Gráfico 102 Amplitude Térmica registada para a estação climatológica de Viseu, para o período de (INMG, 2001) Gráfico 103 Gráfico Termo pluviométrico na estação climatológica de Viseu, para o período de (INMG, 2001) Gráfico 104 Valores médios mensais de humidade relativa do ar (%) verificados na estação de Viseu, para o período de (INMG, 2001)

26 Gráfico 105 Balanço hídrico sequencial mensal do solo para a região de Viseu (INMG, 2001) Gráfico 106 Áreas Ardidas no Concelho de Viseu, de 2002 a 2011 (AFN, Autoridade Florestal Nacional, 2012) Gráfico 107 Relação lotes/ alvarás Abraveses Gráfico 108 Relação lotes/ fogos Abraveses Gráfico 109 Relação lotes/ alvarás Barreiros Gráfico 110 Relação lotes/ fogos Barreiros Gráfico 111 Relação lotes/ alvarás Boaldeia Gráfico 112 Relação lotes/ fogos Boaldeia Gráfico 113 Relação lotes/ alvarás Bodiosa Gráfico 114 Relação lotes/ fogos Bodiosa Gráfico 115 Relação lotes/ alvarás Calde Gráfico 116 Relação lotes/ fogos Calde Gráfico 117 Relação lotes/ alvarás Campo Gráfico 118 Relação lotes/ fogos Campo Gráfico 119 Relação lotes/ alvarás Cavernães Gráfico 120 Relação lotes/ fogos Cavernães Gráfico 121 Relação lotes/ alvarás Cepões Gráfico 122 Relação lotes/ fogos Cepões Gráfico 123 Relação lotes/ alvarás Coração de Jesus Gráfico 124 Relação lotes/ fogos Coração de Jesus Gráfico 125 Relação lotes/ alvarás Côta Gráfico 126 Relação lotes/ fogos Côta Gráfico 127 Relação lotes/ alvarás Couto de Baixo

27 Gráfico 128 Relação lotes/ fogos Couto de Baixo Gráfico 129 Relação lotes/ alvarás Couto de Cima Gráfico 130 Relação lotes/ fogos Couto de Cima Gráfico 131 Relação lotes/ alvarás Fail Gráfico 132 Relação lotes/ fogos Fail Gráfico 133 Relação lotes/ alvarás Farminhão Gráfico 134 Relação lotes/ fogos Farminhão Gráfico 135 Relação lotes/ alvarás Fragosela Gráfico 136 Relação lotes/ fogos Fragosela Gráfico 137 Relação lotes/ alvarás Lordosa Gráfico 138 Relação lotes/ fogos Lordosa Gráfico 139 Relação lotes/ alvarás Mundão Gráfico 140 Relação lotes/ fogos Mundão Gráfico 141 Relação lotes/ alvarás Orgens Gráfico 142 Relação lotes/ fogos Orgens Gráfico 143 Relação lotes/ alvarás Povolide Gráfico 144 Relação lotes/ fogos Povolide Gráfico 145 Relação lotes/ alvarás Ranhados Gráfico 146 Relação lotes/ fogos Ranhados Gráfico 147 Relação lotes/ alvarás Repeses Gráfico 148 Relação lotes/ fogos Repeses Gráfico 149 Relação lotes/ alvarás Ribafeita Gráfico 150 Relação lotes/ fogos Ribafeita Gráfico 151 Relação lotes/ alvarás Rio de Loba

28 Gráfico 152 Relação lotes/ fogos Rio de Loba Gráfico 153 Relação lotes/ alvarás S. Cipriano Gráfico 154 Relação lotes/ fogos S. Cipriano Gráfico 155 Relação lotes/ alvarás S. João de Lourosa Gráfico 156 Relação lotes/ fogos S. João de Lourosa Gráfico 157 Relação lotes/ alvarás S. José Gráfico 158 Relação lotes/ fogos S. José Gráfico 159 Relação lotes/ alvarás S. Pedro de France Gráfico 160 Relação lotes/ fogos S. Pedro de France Gráfico 161 Relação lotes/ alvarás S. Salvador Gráfico 162 Relação lotes/ fogos S. Salvador Gráfico 163 Relação lotes/ alvarás Santa Maria Gráfico 164 Relação lotes/ fogos Santa Maria Gráfico 165 Relação lotes/ alvarás Santos Evos Gráfico 166 Relação lotes/ fogos Santos Evos Gráfico 167 Relação lotes/ alvarás Silgueiros Gráfico 168 Relação lotes/ fogos Silgueiros Gráfico 169 Relação lotes/ alvarás Torredeita Gráfico 170 Relação lotes/ fogos Torredeita Gráfico 171 Relação lotes/ alvarás Vil de Souto Gráfico 172 Relação lotes/ fogos Vil de Souto Gráfico 173 Relação lotes/ alvarás Vila Chã de Sá Gráfico 174 Relação lotes/ fogos Vila Chã de Sá Gráfico 175 Edifícios concluídos

29 Gráfico 176 Edifícios licenciados Gráfico 177 Edifícios concluídos Gráfico 178 Edifícios licenciados Gráfico 179 Edifícios concluídos Gráfico 180 Edifícios licenciados Gráfico 181 Edifícios concluídos Gráfico 182 Edifícios licenciados Gráfico 183 Edifícios concluídos Gráfico 184 Edifícios licenciados Gráfico 185 Edifícios concluídos Gráfico 186 Edifícios licenciados

30 30 ELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO

31 Abreviaturas AFN Autoridade Florestal Nacional AMU Área Medianamente Urbana APR Área Predominantemente Rurais APU Área Predominantemente Urbana CCDR-C Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Centro CTA Comissão Técnica de Acompanhamento DGOTDU Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano DRAPC Direção Regional de Agricultura e Pescas Centro EAII Espaço Agrícola II EEM Estrutura Ecológica Municipal EFII Espaço Florestal II ENCNB Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade Eu Espaço Urbano INE Instituto Nacional de Estatística NUT Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas PDM Plano Diretor Municipal PIER Plano de Intervenção em Espaço Rural PNPOT Programa Nacional de Política de Ordenamento do Território PP Plano de Pormenor PROF-DL Plano Regional de Ordenamento Florestal Dão-Lafões PROT-C Plano Regional de Ordenamento do Território Centro PU Plano de Urbanização RAN Reserva Agrícola Nacional REN Reserva Ecológica Nacional RFP Regime Florestal Parcial RJIGT Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial RJUE Regime Jurídico de Urbanização e Edificação TMU Taxa Municipal de Urbanização UIIP Unidade de Intervenção Integrada de Planeamento UOPG Unidade Operativa de Planeamento e Gestão 31

32 32 ELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO

33 I Estratégia Territorial I.1 Introdução O presente relatório fundamenta os termos de referência e a oportunidade de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Viseu, tendo como objetivo principal enquadrar os resultados do desenvolvimento territorial mais recente, nomeadamente desde que o PDM se encontra em vigor. A caracterização socioeconómica e os Elementos Sumários sobre o Concelho pretendem apresentar um diagnóstico prévio do estado do território. Pretende-se assim avaliar a evolução do território em termos quantitativos e o nível de execução do PDM em vigor tomando como referência o nível de concretização dos Projetos Estratégicos propostos no PDM em vigor. A articulação entre os instrumentos de planeamento, os meios de atingir uma maior coesão sócio espacial, uma gestão mais justa e equilibrada dos meios financeiros, dosear a acessibilidade com a centralidade e a mobilidade, equacionar uma estrutura territorial ecológica, e uma competitividade territorial aliada às infraestruturas, são aspetos críticos a ter em conta no processo de revisão do PDM de Viseu. O novo PDM na sua vertente estratégica não deixará de acolher o trabalho já realizado no âmbito de outros instrumentos de gestão territorial recentes, Planos de Pormenor (PP) recentemente concluídos e em conclusão, incorporará também os contributos de trabalhos como sejam a Carta Educativa do Concelho de Viseu. Temos a legítima expectativa de que o novo PDM elaborado com recurso a cartografia e com utilização intensiva de todas as novas tecnologias hoje disponíveis seja um instrumento capaz de traduzir sem margem para dúvidas as opções urbanísticas do município em termos de ordenamento do território. O novo PDM tem assim de garantir a simbiose entre um verdadeiro plano estratégico e uma carta de ordenamento do território clara e percetível quer para a administração quer para os particulares. I.2 Enquadramento Legal Nesta parte do documento pretende-se definir em termos simples, esquemático e sumário o quadro legal que estrutura e envolve a revisão do PDM. 33

34 I.2.1 Conceito de revisão Entende-se por revisão do plano a (...) reponderação global dos princípios, objetivos e regras do uso do solo, podendo o resultado do procedimento aberto para esse efeito resultar na confirmação do seu conteúdo ou na adoção de um modelo de planeamento novo (Miranda, 2002). I.2.2 Fundamento da decisão de revisão do PDM A decisão de promover o processo de revisão do PDM é fundada na obrigatoriedade legal de proceder àquela decorridos 10 anos sobre a sua entrada em vigor 1 (Cf. nº. 3 do art.º 98 do RJIGT). I.2.3 Objetivos da Revisão Articulação do PDM com os Instrumentos de Gestão Territorial posteriores à sua entrada em vigor e com os que estão atualmente em preparação; Adaptação do PDM às normas e terminologia do diploma que atualmente regula os Instrumentos de Gestão Territorial; Adequação à legislação em vigor, designadamente ao Regulamento Geral do Ruído. Adequação do PDM à evolução das condições económicas, sociais, culturais e ambientais que determinaram, inicialmente, a sua elaboração; Ajustamentos decorrentes de deficiências detetadas na aplicação do regulamento do PDM. I.3 Enquadramento do PDM no Sistema de Gestão Territorial I.3.1 Âmbito Nacional Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território (PNPOT) (2007) Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) (2007) Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS) (2006) Programa Nacional de Ação para o Crescimento e o Emprego (PNACE ) 1 NOTA: O PDM do Concelho de Viseu entrou em vigor em 19 de Dezembro de 1995, com a redação dada pela Resolução do Conselho de Ministros nº173/95 (D.R. nº291 Série I - B) sendo objeto de alteração pela Declaração de Retificação nº10-f/96 de 31 de Maio (D.R. nº127, Série I - B), pela Declaração nº306/2000 de 23 de Setembro (D.R. nº221, Série II), pelo Aviso n.º27224/2008 de 13 de Novembro (D.R. nº221, 2.ª Série), pela Declaração de Retificação nº121/2009 de 15 de Janeiro (DR nº10, 2ª Série), pelo Aviso nº21853/2011 de 3 de Novembro (DR nº211, 2ªSérie), pelo Aviso nº22604/2011 (DR nº220., 2ªSérie) e pelo Aviso nº22605/2011 de 16 de Novembro (DR nº220, 2ª Série). 34

35 Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC) Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ENCNB) (2001) Estratégia Nacional para os Efluentes Agropecuários e Agroindustriais (ENEAPAI) Planos Sectorial da Rede Natura 2000 (PSRN2000) (2006) Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação (PANCD) Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU II) ( ) Plano Nacional da Água (2002) Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais (PEAASAR II) Plano Estratégico Nacional para o Desenvolvimento Rural Estratégia Nacional para as Florestas Plano Rodoviário Nacional PRN 2000 I.3.2 Âmbito Regional Plano Regional de Ordenamento do Território para a Região Centro (PROT-Centro) Plano Regional de Ordenamento Florestal Dão-Lafões (PROF DL) Plano Operacional Regional da Região Centro (PO) ( ) Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Douro Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Vouga Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Mondego I.3.3 Âmbito Municipal Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios I.3.4 Relação do PDM com o PNPOT A revisão do PDM coincide temporalmente com o início de um novo quadro de apoio comunitário, agora designado Quadro de Referência Estratégica Nacional 2007/13. O QREN marca também uma nova etapa na aplicação de fundos comunitários, passando estes a ter uma articulação mais estreita com políticas, de onde importa salientar para o presente efeito as de carácter territorial. Apesar de este conter um conjunto de orientações a médio / longo prazo, começará a ter aplicação já a partir do próximo ano. Neste âmbito o Governo fez publicar em Diário da República as Grandes Opções do Plano para 2007, do qual se destacam as prioridades ao nível do ordenamento do território: A opção de Melhorar a Qualidade de Vida e Reforçar a Coesão Territorial num Quadro Sustentável de Desenvolvimento; 35

36 Dentro desta opção, as medidas para a criação de Mais Qualidade Ambiental, melhor Ordenamento do Território, maior Coesão e melhores Cidades, Políticas essenciais para o Desenvolvimento Sustentável Mobilidade e Comunicação e Mais e Melhor Desporto, Melhor Qualidade de Vida e melhor Defesa do Consumidor. O Decreto-Lei nº 380/99, de 22 de Setembro, na redação dada pelo Decreto-Lei nº 46/2009, de 20 de Fevereiro, refere, no seu art.º 24, o papel do PNPOT, a par das orientações do Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT), na definição do conteúdo estratégico da revisão dos PDMs. Apesar de estar ainda em preparação a sua versão final, apresenta-se uma síntese relativa às orientações para Dão-Lafões, baseada na versão disponível para discussão pública. I.3.5 Opções para o Desenvolvimento do Território Sustentar o dinamismo de Viseu, reforçando a sua articulação com as cidades do Centro Litoral, e valorizar o seu papel estratégico para a estruturação de um eixo de desenvolvimento que se prolongue para o interior até à Guarda; Reforçar a dinâmica do sistema urbano sub-regional, nas suas diversas valências, de forma a suportar a base económica do território de Viseu ; Assegurar que a aposta de Viseu no ensino superior conduz à exploração de sinergias entre as suas várias componentes (universitário, politécnico, público, privado) para estimular um ambiente favorável à investigação e ao empreendedorismo e para desenvolver infraestruturas de suporte de atividades intensivas em conhecimento e tecnologia, em articulação com as Universidades do litoral e das regiões fronteiriças de Espanha; Explorar a posição estratégica de Viseu na rede de transportes nacional e transeuropeia; Preservar as condições de genuinidade dos produtos regionais de qualidade e reforçar a sua projeção e imagem nos mercados nacionais e internacionais; Fomentar o turismo através da criação de um produto turístico sub-regional que combine o potencial existente nas múltiplas vertentes: cultura e património, natureza e paisagem, turismo ativo, termalismo e turismo da saúde, e no turismo e gastronomia; Estruturar o sistema urbano sub-regional, apostando na especialização e na complementaridade de equipamentos, infraestruturas e funções urbanas, suportadas por soluções eficientes e inovadoras de mobilidade. Viseu é a aglomeração estruturante deste território e, embora inserida num espaço de fraca dinâmica demográfica, faz parte do conjunto de áreas urbanas que na década de 90 apresentaram os mais elevados crescimentos populacionais. A capacidade de Viseu estruturar uma aglomeração urbana alargada (Mangualde, S. Pedro do Sul, Tondela, Nelas) será determinante para a dinâmica de desenvolvimento desta área. 36

37 I.3.6 Revisão do PDM em Conformidade com o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial Considerando que o PDM foi elaborado antes da entrada em vigor da Lei de Bases do Ordenamento do Território e de Urbanismo (LBOTU) Lei nº. 48/98, de 11 de Agosto e do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT) Decreto-Lei nº. 380/99, de 22 de Setembro, sucessivamente alterado por vários diplomas julga-se oportuno aproveitar a revisão para estruturar o PDM em conformidade com aquela legislação. Neste contexto destaca-se aqui os aspetos mais relevantes e que têm de necessariamente ser considerados e contemplados na revisão do PDM: Objeto do PDM; Conteúdo Material; Conteúdo Documental; Sistema de Execução do Plano; I.3.7 I Objeto do Plano Generalidades Estabelece o modelo de estrutura espacial do território municipal que constitui uma síntese da estratégia de desenvolvimento e ordenamento local prosseguida, devendo, por isso, integrar as opções de âmbito nacional e regional com incidência no nosso território municipal. É no âmbito da definição do modelo que é importante atender aos instrumentos de gestão territorial em vigor e aos que estão em preparação, em especial ao PNPOT e ao PROT-C bem como, a outro tipo de planos, de carácter estratégico. Este modelo assenta na classificação do solo em rural e urbano, consoante o destino básico dos terrenos, e desenvolve-se através da qualificação do mesmo, atendendo ao critério do uso dominante. I Classificação Solo Rural Qualificação: Espaço agrícola de produção; Espaço florestal de produção; Espaço florestal de conservação; 37

38 Espaço florestal condicionado; Espaços Naturais; Espaços afetos a atividades à exploração de recursos geológicos; Espaço cultural; Aglomerado rural; Área de edificação dispersa; Espaços destinados a equipamentos e outras estruturas ou ocupações compatíveis com o estatuto de solo rural; Solo Urbano Qualificação: Espaço central; Espaços residenciais; Espaços verdes; Espaços de atividades económicas; Espaços de uso especial; Áreas pormenorizadas Planos de Pormenor eficazes; Áreas sujeitas a prévia elaboração de Plano de Pormenor; Unidades de execução; Por estarmos no âmbito de um procedimento de revisão o que ocorre é uma reclassificação ou requalificação do solo. A reclassificação do solo como solo urbano tem carácter excecional. Só pode ocorrer quando for comprovadamente necessária face: À dinâmica demográfica; Ao desenvolvimento económico e social; À indispensabilidade de qualificação urbanística. I.3.8 I Conteúdo Material do PDM Generalidades Sendo objeto do PDM a definição de um modelo de organização municipal do território o legislador fixa o que deve ser estabelecido por este, isto é, o conteúdo material do plano. Neste âmbito deve atender-se ao disposto no art.º 85º, do RJIGT, na perspetiva de uma revisão do Plano e não da elaboração, o que significa que em alguns casos é uma redefinição de critérios e o reajuste de estratégias desadequadas à realidade atual, contudo, o importante é que os elementos enunciados neste preceito legal devem estar contemplados na versão revista do PDM. O legislador ao utilizar a expressão nomeadamente deixa em aberto a possibilidade de serem estabelecidos no PDM outros aspetos compreendidos no objeto do plano que se considerem importantes. 38

39 I Conteúdo Material Entre outros elementos são nomeadamente referidos os seguintes: Caracterização económica, social e biofísica, incluindo estrutura fundiária do território municipal; Identificação das vias, infraestruturas e equipamentos que suportam o território municipal; Identificação da estrutura ecológica; Definição dos objetivos de desenvolvimento estratégico a prosseguir e os critérios de sustentabilidade a adotar; Definição de classes e categorias de espaço; Fixação de estratégias de localização; Definição de estratégias para o espaço rural Identificação das condicionantes; Identificação de áreas de interesse público; Condições especiais de ação em áreas críticas; Definição das Unidades Operativas de Planeamento e Gestão (UOPG)/ Unidades de Intervenção Integrada de Planeamento (UIIP)/ Unidade de Execução (U.E.) e áreas sujeitas a prévia elaboração de Plano de Pormenor; Especificações regulamentares, que sirvam de referência na elaboração e execução dos planos de urbanização e de áreas sujeitas a prévia elaboração de plano de pormenor, bem como a especificação de índices de natureza supletiva e critérios de aplicação da perequação compensatória dos benefícios e encargos; Critérios para cedências; Programação de execuções das opções de ordenamento estabelecidas; Articulação com os outros instrumentos de gestão territorial; Prazo de vigência e as condições de revisão. I.3.9 Conteúdo Documental do PDM Apesar da sua natureza regulamentar o PDM não se reduz a um regulamento. Como instrumento de gestão territorial é fundamental que faça parte integrante do seu conteúdo, peças desenhadas que representem o modelo de estrutura espacial do território municipal e que identifiquem as áreas cujo aproveitamento esteja limitado ou vedado, deste modo facilitase a sua aplicação. Além da documentação que constitui parte integrante do Plano, este é acompanhado por um conjunto de documentos que justificam e fundamentam as opções inseridas no PDM e que são úteis na interpretação e aplicação do plano. O RJIGT prevê para além dos documentos expressamente previstos no art.º 86.º que sejam fixados outros por Portaria. Na sequência desta previsão legal foi publicada a Portaria nº. 39

40 138/2005, de 02 de Fevereiro, que fixa os demais documentos que devem acompanhar o PDM. Documentos que constituem o PDM: Regulamento; Planta de Ordenamento; Planta de condicionantes. Documentos que acompanham o PDM: Estudos de caracterização do território municipal; Relatório fundamentado das soluções adotadas; Programa com disposições indicativas sobre a execução de intervenções municipais; Planta de Enquadramento Regional; Planta da situação existe à data da revisão; Planta com a indicação das licenças ou autorizações de operações urbanísticas emitidas e informações prévias favoráveis em vigor ou declaração da C.M. comprovativa da inexistência desses compromissos urbanísticos na área do plano; Carta da estrutura ecológica municipal; Participações recebidas em sede de discussão pública e respetivo relatório de ponderação; Fichas de Dados Estatísticos, elaborada de acordo com um modelo a disponibilizar pela Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU); Relatório Ambiental; Mapa de Ruído; Carta Educativa; Carta das Instalações Desportivas Artificiais. I.3.10 Sistemas de Execução do PDM O PDM para além de conter as regras relativas à ocupação dos solos também estabelece as bases de gestão do território, isto é, o modo da sua concretização. Resulta do próprio regime jurídico que disciplina o PDM a necessidade daquele prever os mecanismos para a sua execução. Neste sentido, o art.º 85.º, do RJIGT ao definir o conteúdo material daquele inclui a questão da execução e realização efetiva do plano ao preceituar que o plano deve definir: As UOPG para efeitos da programação da execução do plano; A programação da execução das opções de ordenamento estabelecidas; Os critérios da perequação compensatória de benefícios e encargos decorrentes da gestão urbanística a concretizarem nos instrumentos de planeamento previstos. 40

41 Os sistemas de execução previstos no artigo 119º do RJIGT correspondem aos seguintes: a) Sistema de compensação Neste sistema a iniciativa de execução pertence aos particulares, que ficam obrigados a prestar ao município a devida compensação. A adoção deste sistema implica que o PDM defina: As regras relativas à compensação a prestar ao Município; Os critérios para os particulares procederem à perequação dos benefícios e encargos entre todos os proprietários e titulares de direitos inerentes à propriedade abrangidos na unidade de execução (U.E.); b) Sistema de cooperação Neste sistema a iniciativa da execução e respetiva programação cabe ao município com a colaboração dos particulares interessados. Os direitos e as obrigações das partes são definidos por contrato de urbanização. c) Sistema de imposição administrativa Neste sistema a iniciativa da execução é municipal, que atua diretamente ou mediante concessão de Urbanização. A concessão só pode ter lugar precedendo concurso público. I.3.11 Relação do PDM com o Regulamento Geral do Ruído O Regulamento Geral do Ruído fixa medidas gerais de prevenção e controlo da poluição sonora no âmbito da execução da politica de ordenamento do território e urbanismo na perspetiva de assegurar a qualidade do ambiente sonoro, nesse sentido reserva aos instrumentos de gestão territorial, em especial ao PDM, a tarefa de promover a distribuição adequada das funções de habitação, trabalho e lazer. Assim no PDM deve constar a: Classificação de Zonas Sensíveis e Mistas Delimitação dessas zonas Na revisão do PDM a questão deve ser enquadrada com o auxílio dos mapas de ruído. 41

42 Figura 1 Mapa de ruído situação existente indicador Lden. 42

43 Figura 2 Mapa de ruído situação existente indicador Ln. 43

44 Figura 3 Carta de classificação acústica zonas sensíveis e mistas. 44

45 I.4 Objetivos Decorrentes da Revisão do PDM I.4.1 Aspetos Genéricos O PNPOT aprovado pela Lei n.º58/2007, e publicado na 1.ª série N.º170 do D.R. de 4 de Setembro, veio consagrar o carácter estratégico dos PDM s decorrendo desta opção, uma relevância acrescida para outros instrumentos de gestão territorial, bem como evidenciar opções estratégicas com incidências diretas no território e de modo especial nas próprias opções a nível da estrutura ecológica municipal, valorização dos recursos hídricos e na proteção, valorização e gestão sustentável dos recursos florestais. Por outro lado as alterações introduzidas e induzidas pelo Decreto n 316/2007, de 19 de Setembro (já considerando a Declaração de Retificação n 104/2007, de 6 de Novembro em relação ao RJIGT, aprovado pelo Decreto-Lei n 380/99, de 22 de Setembro, em desenvolvimento da Lei n 48/98, de 11 de Agosto e posteriormente alterado pelo Decreto-Lei n 310/2003, de 10 de Dezembro) vieram consolidar uma abordagem mais eficiente e simplificada dos procedimentos de elaboração, alteração e revisão dos instrumentos de gestão territorial, face às dinâmicas de processos económicos, sociais e ambientais, assegurando-se paralelamente outra operacionalidade à gestão territorial propriamente dita. É relevante referir a importância que o próprio PROF Dão-Lafões, aprovado pelo Decreto Regulamentar n 7/2006, de 18 de Julho e atento o disposto no seu artigo 10, veio suscitar na definição de Estrutura Ecológica Municipal (EEM), potenciada ainda, e no caso de Viseu, pela existência de significativas áreas sujeitas a Regime Florestal Parcial (RFP), sem prejuízo, porém, do desenvolvimento específico dos Planos de Gestão Florestal (PGF). Salienta-se, em síntese, que a carta da EEM se constitui como elemento integrador das áreas integradas em Reserva Agrícola Nacional (RAN), Reserva Ecológica Nacional (REN), corredores ecológicos, aproveitamentos hidroagrícolas (regadios), linhas de água e áreas integradas no RFP (respeitando os novos limites facultados pelo Núcleo Florestal Dão-Lafões e que se constituem como elementos diferenciados dos limites agregados ao PDM em vigor), bem como as áreas da Rede Natura 2000 adicionalmente percursos pedestres, ecopista, Espaços Verdes, árvores de interesse público e áreas significativas de espaços naturais, potenciando a criação em zonas de fronteira do Concelho, de áreas de dimensão expressiva, eventualmente até com carácter intermunicipal. A publicação do PDM de Viseu em 19 de Dezembro de 1995 permitiu, face ao decurso do tempo, aferir o grau de eficácia de opções então assumidas, nomeadamente ao nível de uma integração dos PP, com aplicação sistemática a partir de 2003 de mecanismos de natureza perequativa, e da necessidade de potenciar intervenções integradas de planeamento nas zonas envolventes da cidade propriamente dita e das zonas periurbanas, com recurso a Planos 45

46 de Urbanização (PU) ou à definição com carácter mais sistemático, de U.E., refletindo-se esta vertente na definição das UOPG, procurando assegurar-se uma maior coerência aos respetivos aglomerados urbanos no sentido lato do termo (e ultrapassando uma abordagem meramente urbana/urbanizável do território), tendo em conta a maior ou menor expansão linear ao longo da estrutura viária (quer sejam vias de carácter nacional ou municipal) e a própria fragmentação do território e da paisagem induzidas por operações urbanísticas suportadas por loteamentos e licenciamentos (no sentido lato do termo), mesmo que integrados nos espaços urbanos/urbanizáveis consagrados no PDM. Nesse sentido o PDM deverá assumir-se como elemento de carácter estratégico, transferindo a conceptualização da morfologia urbana para os PU e ou PP quando necessário considerando a densificação específica destes instrumentos, de modo também a potenciar a racionalização das infraestruturas existentes e ou a criar, salvaguardando-se de modo mais preciso e eficaz a identidade da paisagem, nomeadamente pela consagração dos solos ecológicos necessários ao equilíbrio urbano. De facto o quadro definido no anterior regime jurídico relacionado com a elaboração dos instrumentos de gestão territorial (aprovado pelo Decreto-Lei n 69/90, de 2 de Março) potenciando um carácter excessivamente regulamentador dos PDM s, em termos de gestão urbanística, manifestou-se claramente como insuficiente para uma abordagem pluridisciplinar ao nível do território, já que a mera definição de espaços urbano/urbanizável, só por si não permitia assegurar uma coerência da estrutura urbana, não densificando os critérios de transformação fundiária e não clarificando o modo de intervenção da Administração Local ao nível dos sistemas de execução dos planos e das próprias operações urbanísticas, não concretizando, de modo inequívoco, a reestruturação da propriedade e o reparcelamento (já que a previsão no âmbito da Lei de Solos aprovada pelo Decreto-Lei nº794/76, de 5 de Novembro e desenvolvida pelo Decreto-Lei n.º 15/77, de 16 de Fevereiro, se evidenciou claramente como instrumento insuficiente em operações de Associação do Município com os proprietários). Importa igualmente referir que determinadas opções consagradas à data, como resposta efetiva à ausência de efetivas operações de transformação fundiária, ou por força da dimensão média das parcelas, se constituíram indiretamente como uma extensão dos perímetros urbanos, nomeadamente pela definição de áreas mínimas das parcelas iguais ou maior a 2500m 2 como suscetíveis de suportar edificações de habitação unifamiliar, em zonas integradas em Espaço Agrícola II (EAII) ou Espaço Florestal li (EFII), tendo no caso de Viseu e após a elaboração de estudo especifico já facultado à Comissão Técnica de Acompanhamento (CTA), sido quantificado em cerca de os fogos potencialmente construíveis naqueles espaços (excluindo as zonas afetas à RAN e à REN aprovados e não considerando contudo as zonas que eventualmente pudessem colidir com os novos limites de áreas integradas em RFP. 46

47 Parece relevante referir que o impacto ao nível da paisagem e da própria coerência dos aglomerados urbanos, seria certamente superior ao decorrente das novas UOPG ou UIIP, já que estes pressupõem a definição de instrumentos de gestão territorial que possibilitam uma intervenção integrada de planeamento, tendo em conta o referido anteriormente. As implicações decorrentes das novas infraestruturas viária ou ferroviária (IC37, Variante à EN229 e corredores ferroviários) foram cartografadas em conformidade com os procedimentos específicos implementados até à data, pelas respetivas entidades de tutela. Referir que dada a especial configuração da orografia envolvente à área urbana e periurbana propriamente dita, bem como da especificidade de certas áreas territoriais se entendeu pertinente que dentro de uma linha de previsão e concretização de médio/longo prazo, a criação de uma segunda cintura verde, constituída por espaço florestal de conservação, espaço natural e espaços florestais ou agrícolas, mas que de algum modo corresponderá, embora de modo mitigado aos green belts. I.4.2 Objetivos Fundamentais Considerando que o próprio PNPOT expressa com clareza as opções para o desenvolvimento do território da região Dão-Lafões, fortemente sustentadas no dinamismo de Viseu no papel estratégico na ligação de eixos de desenvolvimento, fomento do turismo nas suas diversas vertentes e estruturação do sistema sub-regional, nomeadamente, forçoso seria que a proposta de ordenamento refletisse esse conjunto de objetivos, pelo que se considera relevante referir os mais representativos: 1- Assegurar um desenvolvimento harmonioso e racionalizado quanto ao aproveitamento de diversas infraestruturas existentes ou a criar, considerando que as próprias propostas de reajustamento, devidamente articuladas com os atuais espaços urbanizados, visam possibilitar a definição de UOPG mais coerentes, decorrendo desta opção conjugação de fatores relacionados com as dinâmicas demográficas, desenvolvimento económico-social, bem como a qualificação urbanística, que pela sua conjugação pressupõem uma abordagem mais alargada ao nível do território, nomeadamente por força da presença de espaços abertos nas próprias UOPG s, UIIP e áreas sujeitas a prévia elaboração de PP, enquanto elementos integráveis, no sentido lato do termo, em solos ecológicos necessários ao equilíbrio urbano, e como elementos determinantes de preservação e reforço da identidade dos próprios aglomerados urbanos, evitando-se a segmentação de análise quase sempre empobrecedora de uma visão holística do território e das suas dinâmicas. 2- Definição da EEM de um modo mais integrador, potenciando a preservação e valorização dos ecossistemas de maior ou menor expressão geográfica articulando- se as diversas componentes daqueles de uma forma mais efetiva, nomeadamente a Norte do Concelho e contigua ao limite do mesmo visando a conservação da Natureza e da Biodiversidade. 47

48 3- Assegurar tanto quanto possível a proteção dos recursos hídricos, tendo em conta a tendência manifesta e evidente das alterações climáticas, assegurando a cartografia correspondente ao Nível de Pleno Armazenamento (NPA) de maior impacto suscetível de ser considerado nas diversas hipóteses. 4- Definição de uma estrutura viária mais coerente, suscetível de reconfigurar a excessiva tendência para a radialização das mesmas ao longo dos tempos nomeadamente pela previsão de uma via designada por circular externa concelhia, visando possibilitar uma abordagem mais qualificadora do território e consequentemente mais atrativa para as zonas mais periféricas do concelho, potenciando sinergias cumulativamente com a futura implementação da rede ferroviária prevista no PNPOT (ver figura 4 sistema urbano, acessibilidades e povoamento do Modelo Territorial). 48

49 Figura 4 Sistema urbano, acessibilidades e povoamento (PNPOT, 2006) 5- Diversificação e potenciação da estrutura produtiva, na base da melhor adequação das áreas afetas ao seu suporte. 6- Reforço da identidade cultural, por força do desenvolvimento específico de ações, de PP ou de unidades de execução. 7- Implementação de procedimentos sistemáticos, diferenciado em função das realidades locais, de aplicação da perequação compensatória de benefícios e encargos decorrentes da gestão urbanística, em que a vinculação situacional condicione de modo preciso e efetivo os mecanismos de perequação compensatória, nomeadamente por força da valorização diferenciada das áreas que integram o solo ecológico necessário ao equilíbrio urbano, em 49

50 função das servidões administrativas que sobre estes incidam e ou outros fatores igualmente relevantes. 8- Salvaguarda de áreas que pela sua configuração, localização e características especificas, se constituam como elementos de proteção, de reserva, ou especialmente vocacionados para certos fins (como o ensino superior, a titulo de exemplo), atendendo à dinâmica dos processos de desenvolvimento económico. 50

51 II Modelo Territorial II.1 Caracterização do Concelho II.1.1 Localização NUT II - Centro O Centro ou Região do Centro é uma Unidade Territorial para Fins Estatísticos de Nível II (NUTS II) de Portugal, que compreende, integralmente, os distritos de Coimbra, Castelo Branco e Leiria, a maior parte do distrito de Viseu, Aveiro e Guarda, e cerca de um terço do distrito de Santarém. Limita a norte com a Região do Norte, a leste com a Espanha, a sul com o Alentejo, a sudoeste a Região de Lisboa e Vale do Tejo e a oeste com o Oceano Atlântico. Tem uma área de km² (31% do Continente) e uma população de (Censos 2011), correspondendo a 23,2% do Continente e a 22% de Portugal. Está incluída na Unidade de Nível I (NUTS I) de Portugal Continental e compreende 10 Unidades de Nível III (NUTS III): Baixo Mondego Baixo Vouga Beira Interior Norte Beira Interior Sul Cova da Beira Dão-Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Interior Sul Pinhal Litoral Serra da Estrela Oeste Médio Tejo NUT III Dão-Lafões Dão-Lafões é uma sub-região estatística que abrange a maioria dos concelhos do distrito de Viseu, e ainda um concelho do distrito da Guarda (Aguiar da Beira). É limitada a norte pelo rio Tâmega e o rio Douro, a leste com a Beira Interior Norte e com a Serra da Estrela, a sul com o Pinhal Interior Norte e com o Baixo Mondego e a oeste com o Baixo Vouga e o Entre Douro e Vouga. Viseu é a sua principal cidade e sede, sendo a segunda maior e mais populosa cidade do centro de Portugal a seguir a Coimbra. 51

52 O NUT III-Dão-Lafões tem uma área de km² e uma população de habitantes (Censos 2011, 2012) e compreende 15 concelhos: Aguiar da Beira Carregal do Sal Castro Daire Mangualde Mortágua Nelas Oliveira de Frades Penalva do Castelo Santa Comba Dão São Pedro do Sul Sátão Tondela Vila Nova de Paiva Viseu Vouzela Figura 5 NUT II Centro e NUT III Dão-Lafões 2 (CCDR-C, 2012) 2 As NUTS, sigla consagrada para designar a Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos, representam as sub-regiões estatísticas em que se divide o território português e correspondem a três distintos níveis de desagregação territorial: -Ao primeiro nível (NUTS I) correspondem três unidades territoriais: o território do Continente e o de cada uma das Regiões Autónomas. -O segundo nível (NUTS II) compreende sete unidades territoriais: cinco regiões no Continente mais as duas Regiões Autónomas. -Num terceiro nível (NUTS III) encontram-se 30 unidades territoriais, distribuídas pelas NUTS II, cada uma das quais resulta da agregação de vários municípios. 52

53 Concelho de Viseu Como se verifica na Figura 5, o concelho de Viseu, capital de distrito com área de 507,1 km 2, é limitado a norte pelo município de Castro Daire, a nordeste por Vila Nova de Paiva, a leste por Sátão e Penalva do Castelo, a sueste por Mangualde e Nelas, a sul por Carregal do Sal, a sudoeste por Tondela, a oeste por Vouzela e a noroeste por São Pedro do Sul. Envolvido num sistema montanhoso constituído a norte pelas serras de Leomil, Montemuro e Lapa, a nordeste pela Serra do Arado, a Sul e a Sudoeste pela Serra da Estrela e Lousã, e a oeste a serra do Caramulo. O concelho de Viseu é constituído por 34 freguesias das quais, 16 são Predominantemente Rurais (APR), 13 são Predominantemente Urbanas (APU) e 5 são Medianamente Urbanas (AMU) 3. Este mapa de freguesias ficou concluído a 11 de Junho de 1993 com a criação da freguesia de Repeses, que teve origem na freguesia de Ranhados. 3 As freguesias do Concelho são divididas, segundo definição do Instituto Nacional de Estatística (INE), em Freguesias Predominantemente Urbanas, Medianamente Urbanas e Predominantemente Rurais: Freguesias predominantemente urbanas são freguesias que contêm uma densidade populacional superior a 500 h/km² ou que integrem um lugar com população residente superior ou igual a habitantes. Freguesias medianamente urbanas são freguesias que possuem densidade populacional superior a 100 h/km² e inferior ou igual a 500 h/km², ou que integrem um lugar com população residente superior ou igual a habitantes e inferior a habitantes. Freguesias predominantemente rurais são freguesias que possuem densidade populacional inferior a 100 h/km2, ou que integrem um lugar com população residente inferior a habitantes. 53

54 Figura 6 Mapa das 34 freguesias do Concelho de Viseu (CMV, 2012) 54

55 Tabela 1- Caracterização das freguesias do Concelho de Viseu (Censos 2011, 2012) População (hab.) Área Distância à sede de Freguesia Tipologia (Censos 2011) (km 2 ) município (km) Abraveses APU ,2 2,4 Barreiros APR 300 6,0 15,6 Boaldeia APR 518 8,5 12,6 Bodiosa AMU ,4 9,4 Calde APR ,1 13,7 Campo APU ,2 5,6 Cavernães APR ,1 9,2 Cepões APR ,2 13,4 Coração de Jesus APU ,3 0,22 Côta APR ,5 17,4 Couto de Baixo APR ,3 7,9 Couto de Cima APR ,1 7,9 Fail AMU 664 6,8 8 Farminhão APR ,0 9,7 Fragosela APU ,0 5,4 Lordosa APR ,3 9,5 Mundão AMU ,4 5,7 Orgens APU ,9 2,2 Povolide APR ,8 10,1 Ranhados APU ,2 1,9 Repeses APU ,5 1,8 Ribafeita APR ,1 12,7 Rio de Loba APU ,8 3 S. Cipriano APR ,6 5,4 S. João de Lourosa AMU ,0 5,1 S. José APU ,1 0,7 S. Pedro de France APR ,8 13 S. Salvador APU ,5 2,2 Santa Maria APU ,5 0,3 Santos Evos APR ,6 7,7 Silgueiros AMU ,2 11,6 Torredeita APU ,7 9,2 Vil de Souto APR 667 8,1 5,8 Vila Chã de Sá APU ,9 6 TOTAL

56 II.2 Demografia II.2.1 Evolução da população Para a análise da evolução demográfica de Viseu privilegiou-se a informação censitária realizada pelo INE para os últimos 100 anos. Esta análise visou a compreensão das tendências de desenvolvimento do território, realçando-se o período de 1991 a 2011, que compreende a vigência do PDM de 1995 e o período de revisão do novo PDM. No período de 1911 a 2011, verificou-se no município de Viseu um acréscimo populacional nos últimos 100 anos, aumentando, aproximadamente, 78% a sua população ( ; ). No entanto, este crescimento não é uniforme em todo o período, uma vez que a década de 60 se caracterizou pela diminuição da população em cerca de 5,35% devido, essencialmente, à emigração. Nos finais da década de 70, o município apresentou um forte crescimento populacional, 10% (taxa referente a um período de dez anos), devido ao regresso dos emigrantes e dos retornados das ex-colónias. Salienta-se ainda a estagnação na evolução demográfica verificada no concelho de Viseu entre 1981 e Relativamente ao período entre 1991 e 2011, verificou-se um forte crescimento da população, traduzido por um aumento de habitantes (18,75%), sendo que na última década esse aumento foi de 5773 habitantes (6,17%), referindo-se que na Informação Sintética elaborada aquando da 5ªVersão da Proposta de Revisão o valor adotado para o diferencial populacional entre 1991 e 2011 foi de 15992, porquanto se adotaram os valores preliminares dos Censos. 56

57 Tabela 2 População residente no Concelho de Viseu por freguesia (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) O acréscimo populacional de 6,17% verificado em Viseu na última década não é uniforme em todas as freguesias do Município, como se verifica pela análise da Tabela 2 e Figura 7. 57

58 Figura 7 Taxa de variação da população por freguesia (período 2001 a 2011) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Das 34 freguesias que compõem o concelho, 12 apresentam um acréscimo populacional entre 2001 e 2011, destacando-se as freguesias do Campo, Fragosela, Ranhados, S. Salvador e Repeses (acréscimo populacional entre 15 e 25%),Coração de Jesus (acréscimo de 29,02%) e Mundão (acréscimo de 40,02%). À exceção de Coração de Jesus, são as freguesias contíguas às freguesias centrais que apresentam maiores taxas de crescimento da população. Relativamente às freguesias que apresentam decréscimo da população destacam-se Barreiros, Boaldeia, Calde, Fail, Silgueiros, Povolide e Ribafeita (com decréscimos populacionais entre 9 e 16%) e Côta (com decréscimo populacional de 23,97%). Pelo que se conclui que são as freguesias limítrofes do Concelho as que apresentam maior decréscimo demográfico (Figura 7). Nota: A título meramente supletivo e face a um trabalho anteriormente elaborado em termos académicos, esclarece-se que as projeções demográficas quer sejam efetuadas na base de crescimento aritmético ou geométrico poderão sempre em função dos parâmetros suscitar valores diferenciados, sendo pertinente referir que a aplicação das fórmulas P t=p 0(1+ct) ou P t=p 0(1+c) t com P 0=população de 2001 e c=taxa de crescimento verificada entre 1991 e 2001, suscitavam valores na base de ou para o ano de 2011, pelo que a modelação do crescimento populacional deve suscitar períodos maiores em termos 58

59 de representatividade e procurando a eventual aplicação de componentes tradutores de outras variáveis articuladas com a situação económica, emigração, etc. (Fonte: Demografia e Gestão Urbanística do Concelho de Viseu, Ana Isabel Almeida Mendes, Setembro de 2005). II.2.2 Distribuição da população no território municipal A distribuição da população não é homogénea no concelho (Figura 8). À exceção de Bodiosa, é no centro e sul do concelho que se concentra o maior número de habitantes. Por outro lado, são as freguesias a norte, este e oeste que apresentam valores de população inferiores. Figura 8 Distribuição da população no concelho de Viseu (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) II.2.3 Análise comparativa do crescimento demográfico Ao longo do presente subcapítulo fez-se a análise comparativa dos diferenciais da população no período , bem como da taxa de crescimento da população para o mesmo período. Tabela 3 Crescimento demográfico em Viseu face aos totais nacionais (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) 59

60 Assim, pela comparação do crescimento demográfico do concelho de Viseu e dos valores para todo o território português verifica-se que este concelho apresenta uma taxa de crescimento superior à nacional (6,17% e 1,98% respetivamente) (Tabela 3). Tabela 4 Crescimento demográfico em Viseu face à região centro e suas subregiões (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Relativamente à taxa de crescimento do NUT II Centro esta apresentou um decréscimo da população de 0,89%. Quanto às sub-regiões que integram o NUT II Centro, verificou-se que apenas três destas apresentavam um crescimento da população no período em análise (Baixo Vouga, Pinhal Litoral e Oeste). A região Dão-Lafões, onde se insere a totalidade do concelho de Viseu apresentou, ao contrário deste município, um decréscimo da população de 3,18% (Tabela 4). Gráfico 1 - Frequência relativa da taxa de crescimento das sub-regiões integradas no NUT II Centro Constata-se que mais de 80% das sub-regiões apresentam valores da taxa de crescimento da população negativos, existindo 8% (valor correspondente à sub-região Oeste) que apresenta um crescimento superior 6%. 60

61 Gráfico 2 Frequência relativa acumulada da taxa de crescimento das sub-regiões integradas no NUT II Centro Tabela 5 Crescimento demográfico em Viseu face à sub-região Dão-Lafões e seus municípios (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Quanto à sub-região Dão-Lafões a taxa de crescimento da população apresentou um valor negativo de 3,18%. Esta tendência verificou-se em todos os concelhos deste NUT III Dão- Lafões, à exceção do município de Viseu que apresentou um crescimento de 6,17%. Pela análise dos 15 concelhos deste NUT III Dão-Lafões verificou-se que 33% destes (5 municípios) apresentam um decréscimo da população superior a 10%. Em termos absolutos foram os concelhos de Tondela (-2206 habitantes) e São Pedro do Sul (-2232 habitantes) aqueles que tiveram uma maior diminuição da sua população (Tabela 5). 61

62 Gráfico 3 Frequência relativa da taxa de crescimento dos concelhos integrados no NUT III Dão- Lafões, à exceção de Viseu Constatou-se que, à exceção de Viseu, apenas Nelas teve um decréscimo populacional que não ultrapassou os 2%. Na análise do gráfico da frequência relativa acumulada verificou-se que este apresenta um crescimento inicial muito acentuado que demonstra o decréscimo de população verificado na generalidade dos concelhos que compõem o NUT III Dão-Lafões. Gráfico 4 Frequência relativa acumulada da taxa de crescimento dos concelhos integrados no NUT III Dão-Lafões, à exceção de Viseu II.2.4 II Estrutura Etária Grupos Etários O crescimento populacional relacionou-se com fatores naturais (natalidade e mortalidade) e com a mobilidade da população (movimento migratório). Contudo, sob o ponto de vista da dinâmica da população não é indiferente a existência de maior ou menor número de jovens ou idosos. Na análise da estrutura etária desde 1950 a população do município distingue-se por ser jovem e ter a mais alta natalidade do período. É a partir de 1950 que se verificam alterações nestes valores notando-se um ligeiro envelhecimento da população. 62

63 No ano de 1970 encontra-se a população mais envelhecida do período, não pela melhoria das condições de vida, mas pela saída de jovens e população ativa que, ao emigrarem, acentuam a tendência de envelhecimento da população e a diminuição da natalidade. Com o já citado regresso das ex-colónias e dos emigrantes predominam na população de 1981 adultos, havendo uma diminuição gradual da natalidade. Gráfico 5 Distribuição da população por estrutura etária (ano 2011) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Gráfico 6 Distribuição da população por estrutura etária (ano 2001) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Da análise do Gráfico 5 e Gráfico 6 conclui-se que houve uma redução da população com idade até 19 anos, no período entre 2001 e 2011, de 23,88% para 21,18%. Relativamente à população com idade compreendida entre os 20 e os 64 anos verificou-se um aumento de 60,67% para 61,28%. Enquanto na população acima dos 64 anos houve um acréscimo percentual de 15,45% para 17,55%. 63

64 Gráfico 7 Estrutura etária no município (ano 2011) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Gráfico 8 Estrutura etária no município (ano 2001) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Ao analisar o Gráfico 7 e Gráfico 8 confirmou-se o decréscimo da população jovem no período de referência, uma vez que a parte inferior do gráfico tem menor amplitude no gráfico correspondente ao ano de Por comparação gráfica conclui-se ainda que os intervalos de idade com maior peso percentual são distintos, para o ano de 2001 estes compreendem-se entre os 15 e os 34 anos, enquanto no ano de 2011 estão compreendidos entre os 25 e os 44 anos. Relativamente à comparação entre homens e mulheres verificou-se que em ambos os casos a população masculina é superior à feminina na população mais jovem, enquanto o oposto se 64

65 passa nos intervalos de população com idade superior, em que existem mais mulheres do que homens. Deve ser salientado que a nível nacional, devido à atual situação económica, financeira e social, verifica-se uma tendência para o aumento da emigração que poderá provocar uma diminuição da população ativa, bem como da taxa de natalidade, o que levará a um envelhecimento gradual da população. Esta condicionante poderá afetar a análise realizada para o concelho de Viseu. II Coeficientes de dependência 4 Na análise da relação entre a população ativa/não ativa, verificou-se que em 1950 para cada 100 pessoas dos grupos etários dos anos existem 89 dos outros grupos etários (0-14; 65 e mais anos). Esta dependência acentuou na década de 70 (95 para cada 100 ativos) devido exclusivamente à saída do município, de população ativa. Neste período diminuiu igualmente a dependência dos jovens (68,6% em 1960 e 67,7% em 1970) e aumentou, significativamente, a dependência da população mais idosa (20,6% em 1960 e 26,8% em 1970). Contrastando com 1970, o ano de 1981 caracterizou-se pelo enfraquecimento dos não ativos, (naturalmente devido ao aumento dos ativos, com o regresso dos emigrantes e das excolónias) e continuando a diminuição dos jovens devido à baixa natalidade. As três últimas décadas 1991, 2001 e 2011 caracterizam-se igualmente pelo enfraquecimento dos não ativos, continuando a diminuição da população jovem e aumentando a população idosa, devido à fraca natalidade e ao aumento da esperança média de vida. Tabela 6 Coeficiente de dependência no município de Viseu (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Com a atual situação do país prevê-se que o coeficiente de dependência volte a aumentar devido à emigração da população ativa, embora devido à baixa natalidade a população jovem tenda a descer ainda mais. 4 Coeficiente de dependência número existente de pessoas da classe etária correspondente à população não ativa, para cada 100 pessoas da classe etária correspondente à população ativa, num período de um ano. 65

66 II Índice de envelhecimento 5 Tabela 7 Valores absolutos e percentuais da população por grupo etário ( ) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) No que diz respeito ao envelhecimento da população, podemos afirmar que o município quase duplicou o seu número de idosos em 1981 comparando-o com o ano de 1950 (Tabela 7). Na realidade, enquanto em 1950 existiam 28 idosos (65 e mais anos) por cada 100 jovens, em 1981 esse valor é de 46. Este gradual envelhecimento da população é mais acentuado nos anos de 1970 e de 1981, que se explica pelo natural desenvolvimento das condições médico sanitárias e pela entrada ou saída de população. Em 1991, verificou-se novamente um aumento significativo do número de idosos comparativamente ao ano de 1981, havendo uma estagnação deste valor até 2001, onde passaram a existir cerca de 95 idosos por cada 100 jovens. Tabela 8 Índices de envelhecimento no município de Viseu (%)(INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Na última década voltou a verificar-se um aumento do índice de envelhecimento, que se cifra em 112,1%. Este facto deve-se essencialmente ao aumento da esperança média de vida e à diminuição da taxa de natalidade (Tabela 8). II.2.5 Indicadores demográficos A variação da população depende do processo natural de renovação (natalidade e mortalidade) e da mobilidade desta. O crescimento natural traduz-se, pois pela diferença entre os nascimentos e os óbitos numa determinada população. A variação da população entre 1991 e 2011 foi de cerca de 18,75% (mais habitantes em relação a 1991). 5 Índice de envelhecimento número existente de idosos para cada 100 jovens, num período de um ano. 66

67 II Taxa de natalidade 6 A tendência verificada no município de Viseu, nos últimos trinta anos, caracteriza-se pelo recuo das taxas de natalidade passando de 26 nados-vivos por mil habitantes em 1950, para cerca de 19 em 1981, posteriormente para cerca de 12 em 2001 e 10 em 2010 (Tabela 9). Contudo verifica-se um acréscimo das taxas de natalidade no ano de 1970, por um lado devido à diminuição da população na globalidade e por outro devido à emigração preferencialmente dos homens permanecendo as mulheres com os filhos. Tabela 9 Taxa de natalidade no período de 1950 a 2010 (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) II Taxa de mortalidade 7 No município de Viseu houve, na generalidade, uma pequena diminuição das taxas de mortalidade, apresentando o valor de cerca de 11,7%0 em 1950 e 9,4%0 em Em 1970 verificou-se um ligeiro acréscimo da referida taxa, devido à permanência no município de população jovem e idosa, grupos etários mais afetados pela mortalidade. Em 2001, a taxa de mortalidade continuou a tendência de decréscimo, cerca de 8,9%, atingindo o seu mínimo no último ano em análise 8,8% (Tabela 10). Tabela 10 Taxa de mortalidade no período de 1950 a 2010 (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) 6 A taxa de natalidade é um índice demográfico que nos dá o número de nascimentos em cada mil habitantes, num período de um ano. 7 Este índice dá-nos o número de óbitos por cada mil habitantes num período de um ano. 67

68 II Migração Os movimentos migratórios são, igualmente, responsáveis pela variação populacional. A população do município sofreu alterações devido à saída dos habitantes para o estrangeiro, no período de (em 1970 saem cerca de 1429 habitantes). Salienta-se, no entanto, que as migrações internas têm igualmente um papel importante na diminuição da população neste período, com a saída significativa de população do município para outras regiões do país, principalmente para as regiões do litoral. A partir de 1975, com a crise existente na Europa e as alterações politicas e económicas do país inverteram-se as tendências, sendo significativo o retorno dos emigrantes e o regresso dos retornados. Tabela 11 Valores do saldo migratório em 2001 e 2010 (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Relativamente ao saldo migratório 8 verifica-se uma forte diminuição deste nas regiões analisadas entre o período de 2001 e Resultando o saldo migratório da diferença entre o número de entradas e saídas por migração poderá concluir-se que houve uma diminuição do número de entradas em Portugal na última década e, por outro verificou-se um aumento da emigração (Tabela 11). Com a atual situação do país estes factos tendem a acentuar-se sendo de esperar que, num futuro próximo, o saldo migratório de Viseu apresente valores negativos. II.2.6 II Povoamento Evolução dos lugares Relativamente a este índice ainda não estão disponíveis informações dos últimos dados censitários, pelo que apenas se realiza a análise até Diferença entre o número de entradas e saídas por migração, internacional ou interna, para um determinado país ou região, num dado período de tempo. 68

69 Em termos gerais, o número de lugares no município teve um incremento desde 1911 até 1970, respetivamente de 238 lugares para 275, aumentando pois, 15,5 % o número de lugares. De referir que este acréscimo, se acentua no período de diminuição populacional no município. Na década de 70, o número de aglomerados diminui apresentando, em 1981, 252 aglomerados. O número de lugares no município teve um incremento desde 1981 até 2001, respetivamente de 252 lugares para 323, aumentando pois, 22% o número de lugares. Esta variação de lugares é diferenciada pelas freguesias. O número de lugares não apresenta qualquer relação com a dimensão das freguesias, já que não são as freguesias com maior área as que apresentam um maior número, freguesias há com grande área como Calde e Cota que têm número inferior de aglomerados em relação a outras freguesias de menor área, como são exemplo Cavernães, Fragosela, Mundão, São Cipriano e Vil Soito. A freguesia que apresenta, tradicionalmente, o maior número de lugares é a de S. Pedro de France, que tem 32 lugares, excetuando, naturalmente, as freguesias da cidade, em oposição às freguesias de Fail, Boaldeia e Repeses que apresentam um aglomerado. II População por lugar A população residente por lugar reparte-se, na sua maioria, por lugares com menos de 600 habitantes (cerca de 40%) (Gráfico 9). Cerca de 14% da população do concelho residem em lugares entre os 60 e os 1000 habitantes. Cerca de 21% da população total reside, em lugares entre os 1000 e os 4000 habitantes. A população isolada (Residual) corresponde a 3% da população total. Gráfico 9 Percentagem de população residente segundo a dimensão dos lugares (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) II Tipo de povoamento As diferenças entre os aglomerados caracterizam-se por: 69

70 A Norte os aglomerados caracterizam-se por serem mais pequenos com pouca população e mais dispersos entre si, provavelmente pelas condições menos favoráveis para a agricultura. Existem casos em que as casas de emigrante se sobrepõem à construção rural. A Sul encontramos uma grande ligação das povoações à agricultura o que permite a existência de maiores aglomerados, com número superior de habitantes existindo um maior número de casas solarengas. Não é tão acentuada, nestes lugares, a casa do emigrante. II.2.7 Densidade populacional Existem algumas diferenças em relação à distribuição da população, quando analisamos as densidades populacionais, que são um indicador que nos traduz o número de habitantes por km 2. O concelho de Viseu tem uma densidade populacional (em 2011) de 195,7 hab/km 2. Tabela 12 Densidade populacional por freguesia em 2011 (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) 70

71 As freguesias da cidade são aquelas que apresentam as maiores concentrações populacionais superiores a 1300 hab/km 2, apresentando as freguesias de Coração de Jesus e Santa Maria, densidades populacionais superiores a 2000 hab/km 2 (Tabela 12). As freguesias de Abraveses, Ranhados, Repeses, Rio de Loba e São Salvador apresentam, igualmente, uma elevada densidade, embora inferior às da cidade (entre 500 hab/km2 e 800 hab/km2 densidade média de cerca de 652,8 hab/km 2 ), mas superiores à densidade do município (195,7 hab/km 2 ). As restantes freguesias em contiguidade com as centrais apresentam densidades populacionais superiores aos 300hab/km2, destacando-se ainda a freguesia de Vila Chã de Sá com uma densidade populacional superior a 200hab/km2. As freguesias do Norte do município Ribafeita, Calde, Cepões e Côta distinguem-se por terem as menores densidades populacionais, inferiores a 70hab/km2. 71

72 II.3 Gestão Urbanística II.3.1 Relação entre o número de lotes, fogos e alvarás A elaboração deste estudo focalizou-se nas obras de construção, excluindo todos os processos relativos a outras obras consagradas no artigo 2º do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE) (obras de reconstrução, obras de ampliação, obras de alteração, obras de conservação e obras de demolição) por se considerar que este tipo de intervenção não é fundamental face aos objetivos delineados para esta fase do trabalho, por assumir menos visibilidade no contexto urbano e não implicar a apropriação de solo de modo mais expressivo. A pesquisa realizada para a elaboração deste trabalho contemplou o período entre 1989 e 2011, analisando-se assim o período de vigência do PDM 95 e uma fase anterior onde se realizaram alguns empreendimentos privados, significativos, para a transformação do espaço urbano do território municipal. Tabela 13 Número de alvarás, lotes e fogos (período entre 1989 e 2011) (CMV, 2012) Concelho de Viseu Ano Alvarás Lotes Fogos TOTAL

73 ELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO Alvarás Lotes Fogos 0 Gráfico 10 Evolução do número de alvarás/ lotes e fogos (período entre 1989 e 2011) Assim, para a totalidade do território municipal, no período entre 1989 e 2011, foram emitidos 499 alvarás de loteamento distribuídos por 33 das 34 freguesias que compõem o concelho de Viseu para Couto de Cima não foi emitido qualquer alvará para o período em causa (Tabela 13). Observou-se que o primeiro ano analisado (1989) foi aquele em que foram emitidos mais alvarás de loteamento, num total de 51 alvarás. Antagonicamente, no ano de 2009 apenas foram emitidos 3 alvarás de loteamento. Estes dados confirmam a tendência de decréscimo na emissão de alvarás de loteamento verificada no período em análise. O referido decréscimo acentuou-se consideravelmente no ano de 1995, onde foram emitidos menos 24 alvarás de loteamento do que no ano anterior (Gráfico 10). Salienta-se que dos 499 alvarás, 267 corresponderam a alvarás emitidos nos 17 anos em análise de vigência do PDM de 1995, sendo que nos restantes anos analisados foram emitidos 232 alvarás. De acordo com a pesquisa efetuada constatou-se que o número de lotes e número de fogos, no período entre 1989 e 2011, é de 4887 e 13818, respetivamente. Ao contrário do verificado para o número de alvarás emitidos, foi o ano de 1999 aquele que apresenta maior número de lotes (450), enquanto que o ano de 1994 foi o que apresentou maior número de fogos (1959), determinado em grande medida pela Urbanização da Quinta do Bosque (fase correspondente ao alvará 6/1994), em Coração de Jesus, em que 1 alvará, com 47 lotes contempla 1047 fogos. 73

74 Figura 9 Urbanização da Quinta do Bosque, em Coração de Jesus (alvará 6/1994 correspondente à parte colorida da imagem) (CMV, 2012) Tal como acontece com o número de alvarás emitidos, verifica-se uma tendência de decréscimo para o número de lotes e para o número de fogos. Contudo estas relações não apresentam a linearidade da anterior, uma vez que à semelhança do que acontece na Urbanização da Quinta do Bosque (fase correspondente ao alvará 6/1994), existem outras em que um alvará corresponde a vários lotes com muitos fogos, nomeadamente em zonas centrais do município e que, em alguns casos, correspondem a áreas pormenorizadas (Figura 9). Apresentam-se alguns exemplos de alvarás correspondentes à situação referida no parágrafo anterior: Praça de Goa (Coração de Jesus) 1alvará/ 11 lotes/ 174 fogos ano de 1989; Quinta de Santa Eugénia (Santa Maria) 1 alvará/ 41 lotes/ 74 fogos ano de 1989; Urbanização de Gumirães (Santa Maria) 1 alvará/ 84 lotes/ 201 fogos ano de 1989; Urbanização de Sto. Estevão (Abraveses) 1 alvará/ 35 lotes/ 231 fogos ano de 1990; Viso Sul (Ranhados) 1 alvará/ 70 lotes/ 180 fogos ano de 1990; Vilabeira (Ranhados) 1 alvará/ 18 lotes/ 254fogos ano de 1991; Urbanização da Quinta do Bosque (fase correspondente ao alvará 22/1992) (Coração de Jesus) 1 alvará/ 26 lotes/ 35 fogos ano de A diferença entre o número de lotes e fogos permite aferir sobre a tipologia (habitação unifamiliar e multifamiliar) dos alvarás emitidos. Dos exemplos anteriores verifica-se que a Urbanização da Quinta do Bosque (fase correspondente ao alvará 22/1992) privilegia a 74

75 habitação unifamiliar, enquanto que urbanizações como a de Sto. Estevão contemplam maioritariamente habitação multifamiliar. Nas freguesias predominantemente rurais do concelho de Viseu verifica-se que predominam alvarás emitidos na base de um lote/ um fogo ou na base de um lote/ dois fogos. Estes alvarás correspondem, por norma, a privados que constroem habitação própria, contrariando a maioria dos alvarás das freguesias predominantemente urbanas que correspondem a investidores privados que constroem na perspetiva de efetuar futuras transações imobiliárias. Tabela 14 Número de alvarás, lotes e fogos por freguesia (período entre 1989 e 2011) (CMV, 2012) Alvarás Lotes Fogos Abraveses Barreiros Boaldeia Bodiosa Calde Campo Cavernães Cepões Coração de Jesus Côta Couto de Baixo Couto de Cima Fail Farminhão Fragosela Lordosa Mundão Orgens Povolide Ranhados Repeses Ribafeita Rio de Loba S. Cipriano S. João de Lourosa S. José S. Pedro de France S. Salvador Santa Maria Santos Evos Silgueiros Torredeita Vil de Souto Vila Chã de Sá TOTAL

76 Abraveses Barreiros Boaldeia Bodiosa Calde Campo Cavernães Cepões Coração de Jesus Côta Couto de Baixo Couto de Cima Fail Farminhão Fragosela Lordosa Mundão Orgens Povolide Ranhados Repeses Ribafeita Rio de Loba S. Cipriano S. João de Lourosa S. José S. Pedro de France S. Salvador Santa Maria Santos Evos Silgueiros Torredeita Vil de Souto Vila Chã de Sá ELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO Alvarás Lotes Fogos Gráfico 11 Relação entre o número de alvarás, lotes e fogos por freguesia (período entre 1989 e 2011) (CMV, 2012) 76

77 O número total de alvarás depende das freguesias em causa, existindo um número superior de emissões nas três freguesias centrais, bem como nas que lhes são limítrofes: Abraveses, Campo, Coração de Jesus, Orgens, Ranhados, Rio de Loba, S. João de Lourosa, S. José, S. Salvador e Santa Maria. Salienta-se que destas apenas as freguesias do Campo, Rio de Loba e S. João de Lourosa não são abrangidas por áreas pormenorizadas. Por outro lado, apenas a freguesia de Repeses não figura no grupo das que apresentam maior número de alvarás no período em estudo, sendo que esta freguesia apenas é abrangida em 0,29ha por áreas pormenorizadas; contudo na proposta de revisão do PDM, reserva-se uma área de 73,39ha para áreas sujeitas a prévia elaboração de PP. As freguesias periféricas do concelho de Viseu são as que apresentam um número de alvarás emitidos inferior. Salientam-se ainda as freguesias de Bodiosa, Fragosela, Mundão e Povolide, que têm totais de alvarás entre os 13 e 14 para o período em causa. Anexam-se os valores totais de número de alvarás, número de lotes e número de fogos para cada uma das freguesias do concelho de Viseu, para o período estudado, bem como gráficos que estabelecem a relação entre o número de alvarás e o número de lotes e o número de lotes e número de fogos (III.1). II.3.2 Relação entre o crescimento urbano e os Planos de Pormenor A relação alvará/ fogos poderá ser indiciadora de uma crescente densificação nos loteamentos em termos tipológicos e adotando-se o conceito definido no Decreto-Regulamentar 9/2009, de 29 de Maio, nomeadamente quanto aos índices de aproveitamento e a relação alvará/ lotes poderá ser indicadora de um maior impacto relativo ao nível da ocupação do território em parcelas localizadas. À relação alvará/lotes e principalmente na zona predominantemente urbana e/ou mista é possível definir uma relação com a elaboração dos PP visando uma maior densificação e uma racionalização do território sendo também claramente expressa uma relação com a obtenção de áreas verdes ou afetas a equipamento não com caráter residual, mas com caráter estruturante ao nível da morfologia urbana. Com a execução dos PP pretendem-se estabelecer um conjunto de critérios de densificação, qualificação do edificado, potenciando a emergência de novas atividades, através de qualificação do espaço público e evitando a proliferação de edificações de volumetria e tipologia dissonantes e carentes de um sentido estruturante ao nível do território (em boa medida pelo fato de ser potenciada a expansão linear ou a urbanização difusa ou a construção dispersa. 77

78 Por outro lado, os impactos das circulares e radiais foram configuradores de modo estruturado e hierarquizando, compatibilizando-as com os subsistemas ecológicos. Complementarmente ao expresso é relevante referir os grandes problemas para o ordenamento do território elencados na página 86 do relatório do PNPOT, aprovado pela Lei nº58/2007, de 4 de Setembro, e retificado pela Declaração Nº80-A, de 7 de Setembro de 2007, com especial realce em relação aos PP, para a complexidade, rigidez, centralismo e opacidade de legislação e dos procedimentos de planeamento e gestão territorial afetando a sua eficiência e aceitação social. Ao longo das últimas décadas assistiu-se à emergência de uma nova realidade urbanística nas freguesias urbanas do concelho de Viseu, procurando criar-se novas centralidades, como por exemplo na Avenida da Europa e nas zonas de Jugueiros, integrandose a Quinta do Galo, independentemente das opções a nível de desenho urbano, bem como as áreas envolventes afetas ao AP2. Figura 10 Áreas sujeitas a planos de pormenor e unidades de execução (CMV, 2012) Para tal, foram elaborados diversos PP cuja execução ainda decorre, mas cujo ritmo se adequa à dinâmica económica e financeira atual, embora parcialmente compensada pelo acréscimo da delimitação das unidades de execução e de operações de reparcelamento, enquanto instrumento mais expedito, embora mais limitado, na estruturação do território, com base na aplicação da perequação compensatória de benefícios e encargos. Assim, para o concelho de Viseu, estão publicados os seguintes instrumentos de gestão territorial: 78

79 UOPG 1.1 Plano de Pormenor do Prolongamento da Av. Dr. António José de Almeida (90,2ha); (Declaração n.º 308/2003 (2.ª série), objeto de publicação em Diário da República - II Série, N.º de Outubro de 2003); UOPG 1.2 Plano de Pormenor do Parque Urbano da Aguieira (30,3ha) - (Aviso n.º 9872/ Diário da República, 2.ª série N.º de Março de 2008); UOPG 1.3 Plano de Pormenor da Cava de Viriato e Áreas Envolventes (102,06ha) - (Publicação em Diário da República - II Série, N.º 25 Aviso n. º 2652/ de Fevereiro de 2010; UOPG 1.4 AP13 - Alteração ao PGU de Viseu - área Sul da Avenida do Capitão Homem Ribeiro; (Publicação em Diário da República - II Série, N.º 206 de 6/9/1988); UOPG 1.5 Plano de Pormenor da envolvente urbana do Rio Pavia (44,7ha); (Resolução do Conselho de Ministros n.º23/2003, objeto de publicação no Diário da República I Série - B, N.º 42, de 19 de Fevereiro de 2003;Alteração por adaptação Aviso nº8348/2012 DR nº118, Série II de 20 de Junho de UOPG 1.6 AP7 (0,8ha) - Plano de Pormenor da Avenida de Emídio Navarro - alteração ao PGU de Viseu; (Publicação em Diário da República - II Série, N.º 290, de 17/12/ Declaração de ratificação); UOPG 1.7 AP8 (0,2ha) - Plano de Pormenor da zona Sul / Nascente da Rua de Serpa Pinto; (Publicação em Diário da República - II Série, N.º 290, de 17/12/ Declaração de ratificação); UOPG 1.8 AP3 (1,5ha) - Plano de Pormenor de zona definida pelas Ruas de José Branquinho, de César Anjo e Circunvalação; (Publicação em Diário da República - II Série, N.º 240, de 18/10/1989); UOPG 1.9 AP1 (62,7ha) - Plano de Pormenor da zona envolvente do troço da Circunvalação entre a Praça de Carlos Lopes e a Praça de Paulo VI e zona envolvente da Praça de D. João I e alteração ao Plano de Pormenor da zona envolvente do troço da Circunvalação entre a Praça de Carlos Lopes e a Praça de Paulo VI e zona envolvente da Praça de D. João I; (Publicação em Diário da República - II Série, N.º 47, de 26/2/1991; Alterações ao P.P.: Portaria n.º 951/93 de 29 de Setembro, publicação em Diário da República I Série B, N.º 229 de 29/09/93; alterações ao P.P.: Portaria n.º 551/96 de 7 de Outubro, publicação em Diário da República - I Série B, N.º 232, de 7/10/1996); UOPG 1.10 AP10 (1,9ha) - Plano de Pormenor da Rua de Paulo Emílio e quarteirões envolventes; (Publicação em Diário da República - II Série, N.º 97, de 27/4/1990); UOPG 1.11 AP11 (0,1ha) - Plano de Pormenor da área do novo mercado, junto à Rua de 21 de Agosto; (Publicação em Diário da República - I Série B, n.º 249, de 23/10/1993), Portaria nº de 23/10/1993; UOPG 1.12 AP2 (97,5ha) - Plano de Pormenor da zona envolvente da Circunvalação da 1ª. Circular Sul (Jugueiros) e da zona do novo Hospital; (Publicação em Diário da República - I Série B, N.º 103, de 4/5/1993, Portaria n.º 468/93 de 4 de Maio; Alteração 79

80 ao PP: Portaria n.º 336/97 de 16 de Maio, publicação em Diário da República - I Série B, N.º113, de 16/5/1997); Alterações ao P.P.: Portaria n.º 551/96 de 7 de Outubro, publicação em Diário da República - I Série B, N.º 232, de 7/10/1996); Aviso nº22862/2010 Diário da República, 2ªSérie nº217, de 9 de Novembro; UOPG 1.13 AP14 - Alteração pontual ao PGU de Viseu (Loteamento da Quinta de Santa Eugénia, requerido por Luís Filipe Almeida e Nelson Almeida); (Publicação em Diário da República - II Série, N.º 253, de 2/11/1988); UOPG 1 14 AP5 - Plano de Pormenor da Quinta de São Caetano (parcela Sul); (Publicação em Diário da República - I Série B, N.º98, de 27/4/1993), Portaria n.º 444/93, de 27/4/1993; UOPG 1 15 AP6 (1,7ha) - Plano de Pormenor da Zona a Sul da Avenida Gulbenkian e Plano de Pormenor que altera o Plano de Pormenor da Zona a Sul da Avenida Gulbenkian; (Publicação em Diário da República - I Série - B, N.º5, de 7/1/1993), Portaria n.º 12/93 de 7/1/1993; UOPG 1.16 AP4 (5,0ha) - Plano de Pormenor da Zona Sul da Quinta do Cerrado; (Publicação em Diário da República - II Série, N.º 290, de 17/12/ Declaração de ratificação) Alteração ao P.P: Alteração sujeita a regime simplificado (Aviso n.º 4859/ Diário da República, 2.ª série N.º 44-4 de Março de 2009); UOPG 1.17 AP9 - Plano de Pormenor da zona envolvente do Liceu Feminino e prolongamento da Rua de Gaspar Barreiros; (Publicação em Diário da República - II Série, N.º 74, de 28/3/ Declaração de ratificação); UOPG 1.18 AP12 (3,7ha) - Plano de Pormenor da zona Norte do Instituto Politécnico de Viseu; (Publicação em Diário da República I Série -B, N.º 294, de 23/10/1993), Portaria nº de 23/10/1993; UOPG 1.19 Inclui o Plano de Pormenor do Parque Industrial de Coimbrões; (Publicação em Diário da República II Série, N.º 211, de 13/9/1991; Declaração de ratificação; Alteração de pormenor, publicada em Diário da República - II Série, N.º 89, de 16/4/1998) com a área de 25,80ha e integra, por adição, uma área referente a um loteamento aprovado pela CMV, implicando no total 65,17ha; UOPG 1.20 AP15 - Alteração ao PGU de Viseu - aumento de um piso da cércea do edifício sito naquela cidade, no Largo de Luís de Camões; (Publicação em Diário da República - II Série, N.º 99, de 30/4/1991); Nota 1: As áreas em causa correspondem às áreas referenciadas nas publicações do Diário da República, elaboradas em suporte analógico salvo 4 planos de pormenor que foram elaborados em suporte digital (Programa Polis). Nota 2:A designação AP corresponde à caraterização do artigo 29º do Regulamento do PDM publicado em

81 Tabela 15 Áreas sujeitas a prévia elaboração de planos de pormenor e unidades de execução (CMV, 2012) Com a análise anterior compreende-se a importância assumida pelos planos de pormenor no desenvolvimento urbano do concelho de Viseu no PDM de Esta estratégia adota-se novamente na proposta de PDM agora apresentada, existindo uma área de 548,34ha (492,59+55,75) reservada a PP a elaborar e 329,11ha (301,19+27,92) reservada a unidades de execução (U.E.). Nestes valores não se contabilizam as áreas de planos de pormenor a elaborar e de U.E. destinadas a Espaços de Atividades Económicas (EAE) (Tabela 15). II.3.3 Relação entre o número de edifícios concluídos e licenciados Com recurso aos dados disponibilizados pelo INE fez-se a análise do número de edifícios concluídos e do número de edifícios licenciados, no período em 1995 e 2011, para a globalidade do concelho de Viseu, sendo que essa análise se subdivide em construções novas e ampliações, alterações e reconstruções. Seguidamente fez-se a análise por freguesia, para a totalidade das construções, no período entre 2005 e

82 ELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO Tabela 16 Número de edifícios concluídos e licenciados (período entre 1995 e 2011) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Construções novas Ampliações, alterações e reconstruções Gráfico 12 Número de edifícios concluídos no concelho de Viseu construções novas e ampliações alterações e reconstruções (período entre 1995 e 2011) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) 82

83 ELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO Construções novas Alterações, ampliações e reconstruções Gráfico 13 Número de edifícios licenciados no concelho de Viseu construções novas e ampliações alterações e reconstruções (período entre 1995 e 2011) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) Da análise global dos dados que compõem o estudo verifica-se um decréscimo do número de edifícios concluídos para construções novas, ao longo do período em análise. Por outro lado, o número de edifícios concluídos para alterações, ampliações e reconstruções demonstra uma ligeira tendência de subida para o período entre 1995 e 2011 (Gráfico 12). A tendência de decréscimo observada para os valores do número de edifícios concluídos em construções novas acentua-se ainda mais para o número de edifícios licenciados em construções novas. Quanto aos edifícios licenciados para alterações, ampliações e reconstruções, também se verifica-se uma amplitude elevada dos valores, embora a sua variação não seja significativa para os valores em análise (Gráfico 13). 83

84 Gráfico 14 Número de edifícios concluídos por freguesia (período entre 2005 e 2010) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) 84

85 No que concerne ao número de edifícios concluídos nas 34 freguesias que compões o território municipal, constata-se que são as freguesias de Abraveses, Campo, Rio de Loba e S. João de Lourosa que apresentam valores superiores para qualquer dos anos em análise. Antagonicamente, as freguesias com valores inferiores para o número de edifícios concluídos são Barreiros, Boaldeia, Côta, Couto de Baixo, Fail, Farminhão e Vil de Souto. O valor máximo que se verificou em 2006 deve-se em grande parte às freguesias de Abraveses, Mundão, Orgens, Rio de Loba e S. João de Lourosa que, à semelhança da globalidade do concelho de Viseu, também apresentam picos nesse ano. Por outro lado, e contrariamente aos valores globais apresentados, as freguesias de Coração de Jesus, Couto de Cima, Silgueiros, Santa Maria e S. José têm um número de edifícios concluídos superior no ano de 2010, relativamente ao ano anterior. 85

86 Gráfico 15 Número de edifícios licenciados por freguesia (período entre 2005 e 2010) (INE, Instituto Nacional de Estatística, 2012) 86

87 Quanto ao número de edifícios licenciados, a análise gráfica permite concluir que existe uma relação muito próxima com as tendências verificadas no número de edifícios concluídos, quer nas freguesias que têm maior número de licenciamentos no período em causa, quer para as que apresentam um número de licenciamentos inferior. Com a atual situação do mercado imobiliário, agravada com a crise económica e financeira que se vive no país, prevê-se que a tendência de decréscimo dos parâmetros estudados tenda a agravar-se nos anos posteriores a Anexam-se gráficos do número de edifícios concluídos e do número de edifícios licenciados, nas diversas freguesias do município para os anos compreendidos nos intervalos de 2005 a 2010 (III.2). II.3.4 II Enquadramento prévio da Proposta de Revisão Generalidades Na sequência das diversas versões enviadas (22/9/2008, 20/2/2009, 11/8/2009, 28/4/2010, 11/10/2010, 20/10/2010 retificativo, 30/12/2011 e 24/1/2012) e das próprias disposições que foram facultadas no âmbito da revisão da elaboração do PROT (Normas de Planeamento e Gestão Territorial reportadas a Dezembro de 2009, princípios de 2010, versão de 28 de Setembro de 2010 e PROT-C versão de Maio de 2011), bem como da prévia definição dos buffers referentes à delimitação das áreas livres em relação às edificações existentes, ou de áreas legalmente comprometidas nos termos reportados na nota 17, página 124 do PROT-C, de Maio de 2011, e tendo em conta que a própria CCDR-C comunicou que a REN deveria ter em conta a delimitação bruta elaborada e comunicada em 5/4/2012 e 11/4/2012, bem com a orientação da CCCRC e DRAPC em que as áreas de edificação dispersa e aglomerados rurais não deveriam suscitar qualquer libertação da RAN ou REN, foi em definitivo elaborada a versão final da proposta de revisão aprovada em Reunião da Câmara Municipal de Viseu, em 10 de Maio de 2012, integrando deste modo as diversas orientações provenientes inclusive das normas expressas no item TG9 das Normas Específicas de Base Territorial, nomeadamente quanto à reclassificação do solo em ordem a respeitar os limites de 70% e 40%, respetivamente consagrados nas alíneas ii e iii embora convocando o mecanismo compensatório referenciado na alínea nº5. Por pertinente refere-se e dada a importância atribuída à elaboração de PP enquanto instrumento ativo de planeamento e gestão, que a Câmara Municipal de Viseu no âmbito da consulta pública do PROT-C entendeu contribuir com um conjunto de observações/ sugestões (enviado a 30/11/2010) que de algum modo tiveram expressão e acolhimento no relatório de ponderação dos resultados da consulta pública vide alínea nº17 das Normas Específicas de Base Territorial TG9 2ii. 87

88 É relevante contudo referir que mesmo no âmbito da delimitação do RFP, houve que atender a diversas formulações e delimitações do mesmo, da qual resultou uma posição consensual com representantes da DRFC Unidade de Gestão Florestal do Dão-Lafões no sentido de se cartografar um conjunto de áreas como Espaço Florestal Condicionado (face à sua efetiva ocupação ao longo de décadas e parcialmente enquadradas pelas delimitações à data facultadas no âmbito da publicação do PDM de 1995, embora ressalvando os competentes procedimentos que em fase posterior possam vir a ser implementados no âmbito do artigo 97º- B do RJIGT aprovado pelo Decreto-Lei 380/1999, de 22 de Setembro, na sua redação atual (em função do Decreto-Lei 46/2009 de 20 de Fevereiro). Face ao exposto e de modo a sintetizar os diversos procedimentos entendeu-se que mesmo assim a versão da EEM deveria ser reconvertida face à nova delimitação da REN bruta, sem prejuízo da preocupação de assegurar uma expressiva conectividade articulada com os corredores ecológicos do PROF, considerando entre outros fatores que a preservação e proteção dos ecossistemas se constitui como um fator absolutamente relevante com uma maior expressão ao nível destes corredores ecológicos e potenciando as orientações de maior conetividade de sul para norte, face às alterações climáticas e as próprias orientações globalmente definidas, nomeadamente pela União Internacional para a Conservação da Natureza UICN, de modo a travar a erosão acelerada espécies animais e vegetais e que de modo sintético e expressivo se pode traduzir em proteger, restauração ecológica, assegurar a conetividade, produzir de forma diferente pela utilização não massiva de produtos químicos ou monoculturas em áreas de grande expressão, densificar a construção e obviar a construção difusa e edificação dispersa e aumentar a sensibilidade e consciência da importância da biodiversidade. Face a este quadro e sem prejuízo do respeito das diversas opções estratégicas da Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ENCNB), aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros Nº152/2001, de Novembro de 2010, o próprio PNPOT, o PROF, aprovado pelo Decreto-Regulamentar Nº7/2006, de 18 de Junho, e da explicitação da própria proposta agora formulada da EEM (atendendo neste particular à própria ERPVA Estrutura Regional de Proteção e Valorização Ambiental PROT-C) e das implicações que a própria definição da EEM de alguns concelhos contíguos a Viseu acabam por ter na própria conetividade e continuidade espacial dos intercâmbios genéticos em diferentes áreas, entendeu-se como pertinente face à conjugação de todos os desideratos decorrentes das restrições e servidões de utilidade pública na explicitação freguesia a freguesia de uma análise comparativa de ocupação de solo. II Programa Polis O PDM de Viseu publicado em 19 de Dezembro de 1995, foi alterado em 23/09/2000 (1.ª Alteração de Pormenor) sendo posteriormente publicados quatro PP no âmbito do Programa Polis - Programa de Requalificação Urbana e Valorização Ambiental das Cidades, Plano de 88

89 Pormenor da Envolvente Urbana do Rio Pavia (Resolução do Conselho de Ministros nº23/2003, D.R. nº42, Série I B de 19 de Fevereiro de 2003), Plano de Pormenor de Prolongamento da Avenida Dr. António José de Almeida (Declaração nº308/2003, D.R. nº233, Série II de 8 de Outubro de 2003), Plano de Pormenor do Parque Urbano da Aguieira (Aviso nº9872/2008, D.R. nº63, Série II de 31 de Março de 2008) e o Plano de Pormenor da Cava de Viriato e Áreas Envolventes (Aviso nº2652/2010, D.R. nº25, Série II de 5 de Fevereiro de 2010). O Programa Polis em Viseu apostou numa forte marca de ligação da cidade às pessoas, quer através da requalificação do espaço público, quer através de medidas, no âmbito da comunicação, destinadas a promover a empatia, o empenho e a participação dos viseenses num projeto que é de todos. Estes objetivos orientaram o desenvolvimento de um projeto de educação ambiental e sensibilização, que reforça a imagem de modernidade da cidade, valorizando também as suas raízes históricas e monumentais. O Programa Polis teve por principais objetivos específicos: Desenvolver grandes operações integradas de requalificação urbana com uma forte componente de valorização ambiental; Desenvolver ações que contribuíram para a requalificação e revitalização das cidades e que promoveram a sua multifuncionalidade; Apoiar outras ações de requalificação que permitiram melhorar a qualidade do ambiente urbano e valorizar a presença de elementos ambientais estruturantes tais como frentes de rio ou de costa; Apoiar iniciativas que visaram aumentar as zonas verdes, promover áreas pedonais e condicionar o trânsito automóvel nas cidades. A requalificação ambiental foi uma das traves mestras que sustentou o lançamento do Programa Polis. Em Viseu, esse desígnio foi materializado pelos Parques Urbanos da Aguieira e da Radial de Santiago. Toda a zona urbana do Rio Pavia vai ser objeto de uma valorização ambiental, através do Parque Linear do rio Pavia, que ligará os dois Parques Urbanos, concretizando um contínuo verde pedonal ao longo do curso de água. Nesta opção estratégica da intervenção, implementaram-se as seguintes acções: Requalificação ambiental e enquadramento do rio Pavia, plantação de árvores, relvados e criação de zonas pedonais, pontes e passadiços sobre o rio; Construção do Parque Urbano da Aguieira e do Parque Urbano da Radial de Santiago; Criação de uma ciclovia, estabelecendo ligação entre os dois Parques e a Cava de Viriato; 89

90 Criação do Centro de Interpretação e Monitorização Ambiental, para acções de investigação e educação ambiental. Figura 11 Programa POLIS Viseu (CMV, 2012) Na preservação do património arquitetónico e histórico, a Cava de Viriato, expoente máximo da secular história da urbe, voltará neste contexto, a gozar da dignidade que um Monumento Nacional exige, estando previstas ou já executadas as seguintes ações: a criação de percursos pedonais de atravessamento; a marcação e evocação do talude demolido da Cava; a reestruturação viária, permitindo a constituição de uma nova Praça junto à estátua de Viriato; a requalificação da Calçada de Viriato; 90

91 a instalação de um novo meio de transporte não poluente de ligação da Cava de Viriato à zona histórica. e a construção de um parque de estacionamento, suavizando a circulação viária no Centro Histórico. A requalificação urbana executada através do Programa Polis, assumiu especial importância, ao tentar corrigir erros passados e apontar a direção de um futuro de crescimento sustentado. Em Viseu a reabilitação de espaços públicos, traduz em parte este desígnio, nomeadamente na área da secular Feira de S. Mateus. Por ser relevante como aplicação prática dos mecanismos perequativos consagrados no Dec. - Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, na sua atual redação, nomeadamente tendo em conta os artigos 137º e 138º, transcreve-se os Princípios e elementos de cálculo, documentados e publicados no Diário da República em 31/3/2008: II Princípios e elementos de cálculos do mecanismo de perequação compensatória a que se refere o artigo 24º do Regulamento do Plano de Pormenor do Parque Urbano da Aguieira II Introdução A construção do futuro Parque Urbano da Aguieira é uma das ações mais relevantes a levar a cabo pela Viseu Polis, S. A., entidade responsável pelas intervenções do Programa Polis em Viseu. No PDM de Viseu, ratificado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 173/95, de 21 de Setembro e publicado no Diário da República, n.º 291/95, 1.ª Série B, de 19 de Dezembro, os terrenos abrangidos pelo Plano de Pormenor do Parque Urbano da Agueira, integram-se em classes de espaços, correspondentes a Parque Urbano, Espaço Natural I e Espaço Urbano, classes estas previstas no artigo 22.º do Regulamento do P.D.M., inserindo-se na unidade operativa de planeamento e gestão 1 (UOPG1). O próprio P.D.M. prevê que a área destinada ao Parque Urbano da Aguieira, seja obrigatoriamente integrada no processo de urbanização conjunta, decorrente da implantação do PP1 (Plano de Pormenor do Prolongamento da Av. Dr. António José de Almeida artigo 30.º, n.º 3, alínea 1 do Regulamento do P.D.M.), em uma ou diversas fases, nos termos da legislação em vigor (artigo 48.º, n.º 5 do Regulamento do P.D.M.), no pressuposto, aliás consagrado pelo próprio Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, da imperatividade de redistribuição de encargos e benefícios de modo mais equitativo. Contudo, e não obstante as bases da política de ordenamento do território e de urbanismo terem sido estabelecidos pela Lei n.º 48/98, de 11 de Setembro, a CMV, em ordem a assegurar também o cumprimento do disposto no Regulamento do PDM, foi efetivando dentro dos 91

92 princípios de igualdade, proporcionalidade, justiça e imparcialidade, consagrados no próprio CPA (Código do Procedimento Administrativo) todo um conjunto de protocolos com os proprietários de parcelas abrangidas pelas diversas fases da Av. Da Europa (nos quais se incluem os relacionados com terrenos da REFER e SOGRAPE embora com especificidades próprias) e das quais resultaram a obtenção de determinados terrenos necessários à concretização daquela via estruturante, que se integra na rede rodoviária municipal principal (conforme artigo 9.º e n.º 2.5 do Regulamento do P.D.M.), bem como de terrenos necessários à construção do Palácio da Justiça e da constituição da designada Bolsa de Reserva Negocial, sendo tal desiderato baseado na definição da proposta urbanística do PP1, de modo a precisar também os índices de construção bruta resultantes, além da explicitação de outros índices ou parâmetros urbanísticos compatíveis com as disposições do próprio PDM. Embora a concretização do principio de perequação compensatória dos benefícios e encargos, decorrentes dos instrumentos de gestão territorial vinculativos dos particulares, se possa consubstanciar de diversos modos, por força da aplicação concreta dos mecanismos previstos no Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, a verdade, é que, a sua explicitação neste diploma não impede, porém, a adoção de outros mecanismo suscetíveis de prosseguir aquele objetivo, devendo contudo os pressupostos a considerar respeitarem as disposições consagradas nos artigos 120º e 136º do aludido normativo legal, nomeadamente quanto à definição das U.E. Nesse sentido, e tendo até presente os próprios objetivos da perequação, bem como o quadro de desenvolvimento da solução urbanística do PP1, em ordem a salvaguardar a volumetria e morfologia adequadas em função da zona, preservação do equilíbrio urbanístico e outros fatores (enunciados aliás no n.º 3 do artigo 30 do regulamento do P.D.M.), optou-se pelo estabelecimento do índice médio de utilização por zonas do PP1, em termos compatíveis com disposições análogas conhecidas quanto à aplicação do mecanismo perequativo (independentemente da especificidade de cada unidade de execução quer ela corresponda a uma cidade, Plano de Pormenor ou parte deste), sendo certo, que no próprio Troço Central (devidamente explicitado na planta à escala 1/2000 da proposta do PP1 e não obstante as suas características), o respetivo índice tem um valor nominal superior ao definido a nível de Coimbra ou Évora no âmbito da cidade. Por outro lado, a integração no índice médio de utilização de fatores relacionados com a obtenção de meios financeiros adicionais, para a realização de infraestruturas urbanísticas e para o pagamento de expropriações, além da salvaguarda de lotes destinados a cumprir o disposto no artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 794/76, de 5 de Novembro, quanto a solos (não obstante o carácter relativamente aleatório que os primeiros fatores induzem no processo), permite concluir que o procedimento adotado, ao assegurar a consubstanciação da compensação com os proprietários de parcelas do Parque Urbano da Aguieira, não prejudica o reajustamento dos valores a liquidar por força de T.M.U. (taxa pela realização manutenção e 92

93 reforço das infraestruturas urbanísticas), em função dos custos médios de infraestruturas urbanísticas por m 2 de construção, a calcular no âmbito das operações urbanísticas que cada proprietário venha a promover, dada a estrutura da T.M.U. já aprovada anteriormente pela Câmara Municipal de Viseu (e prevista igualmente no artigo 116.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a alteração dada pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho. II Índices adotados No âmbito do estudo do PP1 concluiu-se pela obtenção dos seguintes índices globais por zona, em que o Icb corresponde à definição consagrada no artigo 6.º do Regulamento do P.D.M. e o Icbf corresponde ao Icb reajustado em função da não consideração no numerador, da área de construção afeta à Sogrape, da área de construção consistente (correspondendo a áreas integradas em conservação, reabilitação e construção condicionada e reabilitação condicionada), e da área de construção de equipamentos e, não consideração no denominador, do terreno afeto à Sogrape e do terreno correspondente à área de construção consistente, para efeitos de protocolo de áreas de construção (não obstante a REFER ser tratada de modo especifico face à deliberação da C. M. de Viseu de 17/12/90). Tabela 17 Índices Perequativos dos troços do PP1 (CMV, 2012) Troço Central Zona Intermédia Zona Excêntrico Icb 1,02 0,63 0,44 Icbf 0,927 0,604 0,35 Imu 0,65 0,3975 0,2775 Em que: Icbf do Troço Central = ( , ,53) / ( , ,16) At Com./Serviços = ,68 m2 At Hab. = ,23 m2 A const. Hotel =9 830,20 m2 A const. Equip. = ,89 m2 A t terreno = ,88 m2 Icbf da Zona Intermédia = ( , ,24) / ( , ,86) At Com./Serv. = ,80 m2 At Hab. = ,37 m2 A const. Hotel = 5 993,60 m2 A const. Equip. = 7 169,08 m2 At terreno = ,72 m2 93

94 Icbf da Zona Excêntrica = (43 454,56 / ,18 -(10 883, , , , ,73) At Com./Serv. = 8 661,00 m2 At Hab. = ,57 m2 A Const Equip. = ,82 m2 At terreno = ,17 m2 Face à localização do Parque Urbano da Agueira, às servidões administrativas e restrições de utilidade pública e à própria vinculação situacional decorrente também de zonas suscetíveis de cheias e atendendo ao disposto no n.º 1 do artigo 143 do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, bem como ao próprio carácter mais ou menos restritivo decorrente da existência de servidões como a REN e RAN (tendo para o efeito presente os próprios mecanismos consagrados no artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 93/90, de 19/03 com a alteração do Decreto-Lei n.º 213/92, de 12/10 e artigos 8.º e 9.º do Decreto-Lei n.º 196/89, de 14/06 com a alteração decorrente do Decreto-Lei n.º 274/92, de 12/12), consideraram-se preenchidos os requisitos para que fosse elaborado a Tabela 18, dentro do principio da proporcionalidade e da equidade, por se considerar que face aos diversos condicionalismos do próprio Parque Urbano da Aguieira (e correspondente à área definida no P.D.M.), essencialmente desvalorizadores, não deveria o Imu ser superior ao definido para a zona excêntrica do PP1. Tabela 18 Índices do Parque Urbano da Aguieira 1 (CMV, 2012) PARCELAS DO PARQUE DA AGUIEIRA COMPENSAÇÕES Parcela Área Área Área Área Área Área A * B* C* D* Total RAN / total abrangida RAN REN REN restante (0,2775*0,25) (0,2775*0,2) 0,2775 (0,2775*0,4) E+F+G+H (A) (B) (C) (D) (E) (F) (G) (H) (I) Total Para o efeito, adotaram-se fatores corretivos a afetar às zonas inseridas em R.A.N. (0,4), em R.E.N. (0,25) e R.A.N. / R.E.N. (0,20), nos termos considerados mais justos face às características dos diplomas acima referenciados, no tocante à ocupação dos solos afetados por essas servidões. 94

95 Tabela 19 Índices do Parque Urbano da Aguieira 2 (CMV, 2012) PARCELAS DO PARQUE DA AGUIEIRA COMPENSAÇÕES Parcela Benfeitorias Benfeitorias Conversão Total Transferência Transferência diversos construção em área (I+M) N*0,64 N*0,81 55 cts/m2 (J) (L) (M) (N) (O) (P) , , , Total Importa referir que o valor assinalado para as benfeitorias diversas, benfeitorias de construção e conversão em área, resultou do estudo elaborado no âmbito do projecto de expropriações e ou da opção assumida quanto ao valor médio da construção/m 2, de modo a operacionalizar as equivalências de áreas de construção atribuíveis, sendo os coeficientes de transferência de 0,64 ou de 0,81 (referindo-se que os resultados finais de ,00m 2 e de ,00m 2 são indicativos dos valores globais mobilizados em qualquer das hipóteses) a base de transferência dos direitos concretos de construção atribuídos aos titulares das parcelas referenciadas, para lotes a localizar no Troço Central ou na Zona Intermédia (em função da constituição da Bolsa de Reserva Negocial, estruturada no âmbito dos protocolos assumidos pela CMV e proprietários envolvidos aquando da construção das diversas fases da Av. da Europa), sendo a respetiva localização mesmo assim determinada por razões de carácter operacional, de igualdade de tratamento e de oportunidade, nos futuros lotes a disponibilizar (após assunção da plena eficácia do PP1 face ao facto de só agora ser possível a sua tramitação tendo em conta a definição do terreno a afetar à construção da subestação que possibilitará o fornecimento de energia elétrica ao mesmo e ao PP3). Referir por último que o coeficiente de 0,64 decorre da adoção, com base em valoração de mercado correspondente da relação de 4.500cts / 7.000cts (em relação aos fogos em habitação multifamiliar parcialmente infraestruturadas pela CMV numa base equivalente a 95

96 cerca de 70% a 80% do valor estimado da infraestrutura de carácter geral), estimada por fogo e correspondente à diferença de valores médios entre a Zona Excêntrica e a Troço Central, e que o valor de 0,81 resulta da afetação do coeficiente de 0,64 pelo coeficiente de 0,784 (transferência em média e em termos estimativos de área da Zona Intermédia para o Troço Central na Zona Norte da Av. da Europa na base de valoração decorrente de mercado em termos estimativos). II Reclassificação de solo urbano como solo rural Considerando as disposições do Decreto-lei nº380/99, de 22 de Setembro, na sua redação atual, bem como as disposições do Decreto-Regulamentar nº11/2009, de 29 de Maio, nomeadamente pela conjugação do disposto no artigo 5º, artigo 7º (inclusive pela aplicação das orientações do PROT-C de Maio de 2011) e artigo 8º, deste último diploma, procedeu-se a uma redefinição de solo urbano como solo rural a que corresponde um dossier anexo, envolvendo 372 parcelas, num total de 751,72ha, contemplando áreas afetas a espaços de atividades económicas (referenciado no PDM/95 como espaço industrial, zona de eventual expansão industrial ou espaço industrial potencialmente reestruturável) ou áreas afetas a espaços urbanos, urbanizáveis ou áreas de equipamento ou de reserva (PDM/95) envolvendo em termos globais os seguintes valores: a) Reclassificação de solo urbano como solo rural proveniente de espaços urbanos ou urbanizáveis 477,89ha b) Reclassificação de solo urbano como solo rural nos espaços de atividades económicas (espaço industrial, zona de eventual expansão industrial ou espaço industrial potencialmente reestruturável) 273,79ha c) Reclassificação de áreas de equipamento ou de reserva (outras classes de espaço) 0,04ha É pertinente referir que a alteração da diretriz proposta no PDM/95, referente à A24 originam consequências diretas ao nível da estruturação do espaço industrial inserido na UOPG5, daí decorrendo um contributo significativo na reclassificação da respetiva área, constituindo-se como um todo. 96

97 Figura 12 Planta de descritiva de transformação do solo (Reclassificação de solo Urbano para solo Rural) (CMV, 2012) II Conformação das Áreas de Edificação Dispersa e Aglomerados Rurais Face à evolução do conceito de AED e de AR e tendo em conta a definição concetual correspondente à versão do PROT-C, de Maio de 2011, bem como às orientações expressas ou facultadas pela CCDR-C e DRAPC em relação ao domínio de interseção entre as AED e AR com áreas integradas em RAN e REN, elaborou-se uma nova proposta que em termos metodológicas foi objeto de aprovação pela CMV na sua reunião de 10/05/2012, tendo sido feita uma reconversão das áreas inicialmente definidas na 5ªVersão (enviada à CCDR-C em 30/12/2011)) de 838,27ha para 291,35ha, acrescido de 19,41ha para PIER (Plano de Intervenção em Espaço Rural) nas AED, e de 61,56ha para 25,21ha nos AR, assim classificadas no âmbito das Normas Específicas de Base Territorial da referida proposta do PROT-C (Maio de 2011). 97

98 Acresce referir que, face ao fato de certas áreas afetas a AED e AR, na 5ªVersão por força da sua reponderação não poderem colidir com RAN e REN, foi necessário por uma questão de coerência e de razoabilidade, até em termos urbanísticos, reformular pontualmente certas áreas de modo a que face ao edificado existente se integrassem em áreas reclassificadas de solo rural para urbano, implicando esta opção a definição de um conjunto de reajustamentos, à escala do plano, de 632 parcelas com o valor de 1868,20ha face aos 1797,42ha da 5ªVersão. Figura 13 Planta com Proposta de Áreas de Edificação Dispersa, Áreas de Edificação Dispersa sujeitas a plano de intervenção em espaço rural (PIER) e Aglomerados Rurais (CMV, 2012) 98

99 II Correções cartográficas dos perímetros urbanos Em função das orientações transmitidas por parte da CCDR-C e tendo em conta a reformulação face à nova delimitação da REN bruta (fornecida pela CCDR-C em 05/04/2010 e complementada em 11/04/2012) procedeu-se à efetivação das correções cartográficas, importando afinal em 71,74ha. Esta situação foi ponderada e tida na devida conta na verificação dos limiares de 40% e 70%, previstos nas Normas Específicas de Base Territorial, da versão do PROT-C, de Maio de 2011, anexando-se um dossier específico sobre esta temática em que são assinalados os locais que foram considerados ao nível das correções cartográficas. Importa referir que parte das correções cartográficas decorre diretamente da aplicação do disposto na alínea b) do nº4 do artigo 22º do Regulamento do PDM (quer na redação correspondente à publicação no DR de 19/12/1995, quer na redação correspondente à alteração sujeita a regime simplificado, publicada na 2ªSérie do DR de 13/11/2008), referente a ajustamento dos limites de espaços urbanos e urbanizáveis. II Indicadores físicos de urbanização e edificação, morfologias de povoamento e padrões de urbanização Face aos critérios estabelecidos na legislação em vigor, nomeadamente o nº3 do artigo 72º do RJIGT e ao preenchimento dos requisitos consagrados no nº3 do artigo 93º do mesmo regime jurídico, bem como do disposto no artigo 7º do Decreto Regulamentar nº11/2009, de 29 de Maio, e ainda das orientações do PROT-C, de Maio de 2011 nomeadamente do item TG9 (Normas Específicas de Base Territorial), procedeu-se a uma a uma ponderação dos indicadores finais de urbanização e de edificação nomeadamente pela aferição específica das alíneas ii e iii do ponto 2 da TG9, com base nas orientações facultadas quanto aos buffers face às construções cartografadas e devidamente complementadas pela cartografia dos compromissos válidos e eficazes, acolhendo também as orientações consagradas na observação n.º17 da página 124 da Proposta do PROT-C, concluindo-se pela adequabilidade da proposta de revisão do PDM porquanto e de modo sumário ficarem salvaguardados os limiares limite de 70% e 40% e de modo efetivo atendendo aos seguintes dados: Somatório das áreas urbanas consolidadas e legalmente comprometidas (incluindo a estrutura ecológica municipal) = 72,76% Somatório das áreas livres dos atuais perímetros urbanos, mais a ampliação proposta (não contabilizando as áreas de EEM e as zonas industriais/empresariais) e tendo em conta as alíneas iv, v e vi do TG9 = 27,24%. Salvaguarda do condicionamento estabelecido pela CCDR-c quanto ao somatório dos dois valores anteriores. 99

100 Possibilidade de acomodação posterior, embora ressalvando os limites acima referidos de eventuais contributos decorrentes da própria discussão pública ou por força de ponderação das observações, sugestões ou reclamações, com eventuais incidências no âmbito dos perímetros urbanos. Considerando que a proposta de revisão se adequa à estrutura urbanística existente ou efetivamente executada por força de operações urbanísticas decorrentes do PDM em vigor considerada no sentido lato do termo, integram-se contudo e de modo compatível com os respetivos procedimentos, a variante à EN229 e o traçado do IC37, bem como o eixo do corredor referente à Circular Externa Concelhia, assegurando-se a conformidade com as orientações do PROF Dão e Lafões, aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º7/2006, de 18 de Julho, nomeadamente referente aos corredores ecológicos, procurando-se, dentro do razoável, obstaculizar a expansão linear e a fragmentação dos espaços agrícolas ou florestais, potenciando-se a nucleação dos aglomerados territorialmente mais fragmentados, bem como procedendo à respetiva colmatação, maximizando a existência da infraestruturação dos mesmos. Não obstante se reconhecer a dificuldade inerente à compatibilização dos diversos pontos de vista das entidades com interesses específicos ou diretos no território, tendo em conta a aquisição por força do PDM/95 de áreas expressivas afetas a EAII e EFII (em que a área da parcela mínima é de 2500 m2, no caso de edificação de habitação unifamiliar de agricultores ou proprietários), por um lado como resposta, à data, à diversidade do cadastro, e por outro como resposta expedita à concretização gradualista no tempo dos instrumentos de maior rigor em termos de planeamento (PU, PP, U.E. ou outras figuras), concluiu-se que por força do artigo 97º e artigo 97º-B do RJIGT, seria inevitável uma nova alteração a curto prazo, caso agora não se adotassem os novos eixos de orientação decorrentes das Normas Especificas de Base Territorial da versão do PROT-C, de Maio de 2011, sendo a este propósito pertinente analisar, supletivamente, os elementos anteriormente enviados e que agora por uma questão de legibilidade e de apreciação mais expedita se constituem num dossier anexo que integra uma planta à escala 1/25.000, explicitando os limites da classe de espaço EAII e EFII, incluindo ou excluindo RAN e ou REN, cartografando-se na mesma as áreas de reajustamento, áreas de edificação dispersa e aglomerados rurais, complementando o mesmo com um conjunto de dados elucidativos e que a grosso modo define uma expetativa de construção de fogos. 100

101 Figura 14 Planta referente à sobreposição de AED, AR e Reajustamentos (5ªVersão-R) com o EFII e EAII 101

102 Sem prejuízo do que é exposto no item II (Áreas de Edificação Dispersa e Aglomerados Rurais) é relevante referir que o somatório total das áreas de reajustamentos integra em parte os diferenciais resultantes da compressão de áreas de edificação dispersa e aglomerados rurais, devendo face a um concelho com um crescimento demográfico e com manifesta preocupação urbanística, ser enquadrada a proposta formulada. A título meramente complementar refere-se que a 1ªVersão da proposta de revisão e face à vacuidade de critérios à data explicitados e às próprias orientações facultadas suscitou uma área global de 4021,02ha de reajustamentos, embora e no âmbito de um trabalho mais profícuo de acompanhamento foram sendo reduzidas sucessivamente para 2641,19ha, 1910,83ha, 1536,19ha e reconvertidas para 1797,42ha e finalmente para 1868,20ha (embora neste particular e nesta versão final considerando que as áreas de edificação dispersa e aglomerados rurais sofreram uma compressão de 838,27ha para 291,35ha, acrescido de 19,41ha para PIER e os AR de 61,56ha para 25,21ha em relação aos 1797,42ha da 5ª Versão). Independentemente das diversas especificidades relacionadas com as justificações das desafetações da RAN ou REN, expressa-se que o número de parcelas a desafetar da RAN é de 153 envolvendo 143,91ha e as referentes à REN são de 191 parcelas correspondentes a 137,91ha desagregados em dois conjuntos correspondentes às parcelas identificadas com E (áreas para satisfação de carências existentes em termos de habitação, atividades económicas e infraestruturas) envolvendo 107 parcelas com área de 67,65ha e às parcelas identificadas com a letra C (áreas efetivamente já comprometidas, legalmente construídas, licenciadas ou autorizadas) envolvendo 84 parcelas com a área de 70,26ha. Supletivamente e na sequência da análise efetuada com base no ofício de 26/07/2012 da CCDR-C constata-se a existência de uma área global de 418,91ha que cumprem os referidos critérios, não sendo por consequência relevantes para efeitos de pedido de desafetação e correspondentes a áreas que colidem com os perímetros urbanos do PDM/95. Supletivamente por se constatar que há parcelas com área inferior a 500m2 e de acordo com as orientações da CCDR-C não foram considerados relevantes para efeitos de pedido de desafetação envolvendo ao todo 3,02ha. Face à manifesta evidência da vantagem da execução do planeamento mobilizando tanto quanto possível a figura de PP e/ou UE, a proposta de ordenamento decorrente do PDM em vigor, inclusive pela vantagem de potenciar o regime perequativo enquanto aplicação sistemática da perequação compensatória dos benefícios e encargos. Anexam-se com caráter indicativo as expressões gráficas de ordenamento do PDM/95 e da atual proposta com base nos reajustamentos e com a definição da classificação e qualificação, em como a planta de ordenamento. 102

103 Figura 15 Planta de Ordenamento Proposta. 103

104 104 ELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO

105 Figura 16 Planta elucidativa do PDM/95 (no sentido de evidenciar as diferenças de edificabilidade no solo rural). 105

106 106 ELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO

107 Figura 17 Planta adaptada do PDM/95 (no sentido aglutinador dos espaços). 107

108 108 ELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO

109 Figura 18 Planta de Ordenamento PDM/

110 110 ELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO

111 II.3.5 Análise comparativa da ocupação do solo PDM 95/ proposta de revisão A presente fase do relatório incide sobre uma comparação da ocupação do solo, bem como de outros parâmetros relevantes, das freguesias em estudo, entre 1995 (Plano Diretor Municipal (PDM) em vigor) e a atual proposta do PDM de Viseu. 111

112 Dados Descritivos da Freguesia de Côta Na freguesia de Côta, a proposta de ordenamento visa a criação de áreas destinadas a espaços de atividades económicas, de modo a poder fixar várias atividades que por força da indisponibilidade local se têm localizado fora do concelho, assegurando áreas de expansão urbana, suscetíveis de, face aos diversos condicionalismos, possibilitar a fixação de residentes. Da análise do Gráfico 16 relativamente ao PDM em vigor, é visível que o uso florestal é dominante, com 78,18%, sendo o uso agrícola afetado em 10,74%, sem prejuízo de outras classes de espaço nomeadamente o espaço natural por força da Rede Natura Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 159,36ha, 84% se encontram consolidados, e dos 73,53ha de reajustamento (com fim para aglomerado), 44,89% já estão consolidados. No Gráfico 17, as outras qualificações de solo rural referem-se a espaço natural, espaço florestal condicionado, aglomerado rural e espaço destinado a equipamentos e outras estruturas ou ocupações compatíveis com o estatuto de solo rural. 7.03% 10.74% ORDENAMENTO PDM % Espaço urbano e urbanizável Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço 78.18% Gráfico 16 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Côta; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. 11,29% 2,23% 5,59% ORDENAMENTO PROPOSTA 0,25% Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas (0.25%)- Nota 1 Uso Florestal Uso Agricola 80,64% Outras qualificações de solo rural Gráfico 17 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Côta; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. Nota1: A presente análise envolvendo parcelas em Espaço Florestal Condicionado, foi objeto de ponderação prévia com a AFN, salvaguardando-se contudo o respeito dos procedimentos estabelecidos para a desafetação de áreas afetas a RFP. 112

113 Dados Descritivos da Freguesia de Calde A proposta de ordenamento visa garantir um conjunto de percursos pedonais, considerando a envolvente florestal e a proximidade da barragem. Visa promover a recuperação e valorização de moinhos, valorizar a praia fluvial de Almargem, bem como o museu de Calde e atividades tipicamente rurais (produção de linho), potenciando o turismo rural, valorizar áreas de interesse paisagístico que se relacionam com a EEM. Visa salvaguardar e valorizar áreas de interesse agrícola, sem prejuízo da maior nucleação de certos aglomerados, nomeadamente por força da articulação com a Circular Externa Concelhia, e da resolução de áreas comprometidas e integradas em Regime Florestal Parcial. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 274,12ha, 72,27% se encontram consolidados, e dos 57,07ha de reajustamento (com fim para aglomerado), 34,85% já estão consolidados. No Gráfico 19, as outras qualificações de solo rural referem-se a áreas de edificação dispersa, espaço florestal condicionado, espaços destinados a equipamentos e outras estruturas ou ocupações compatíveis com o estatuto de solo rural e espaços afetos à exploração de recursos geológicos. ORDENAMENTO PDM95 10,78% 0,27% 79,50% 9,45% Espaço urbano e urbanizável Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 18 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Calde; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 12,65% 3,64% 9,45% 74,27% Outras qualificações de solo urbano Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 19 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Calde; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 113

114 Dados Descritivos da Freguesia de Ribafeita A proposta de ordenamento visa potenciar as componentes paisagísticas da envolvente do rio Vouga, bem como disciplinar o processo de urbanização, potenciando uma maior nucleação e colmatação e devidamente articulada com a previsão da Circular Externa Concelhia. Da análise do Gráfico 20 relativamente ao PDM em vigor, é visível que o uso florestal é dominante, com 71,68%, seguindo-se o espaço urbano e urbanizável com 13,99%. O espaço urbano e urbanizável corresponde a cerca de 14% da área da freguesia, procedendo-se a uma reclassificação do espaço industrial, atendendo a uma otimização das áreas afetas a este fim, dada a necessidade de uma infraestruturação adequada. Nas outras classes de espaço (PDM 95) refere-se unicamente a espaço equipamento ou reserva. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 203,66ha, 72,02% se encontram consolidados, e dos 57,42ha de reajustamento (com fim para aglomerado), 36,80% estão consolidados. No Gráfico 21, as outras qualificações de solo rural referem-se a áreas de edificação dispersa. 114

115 ORDENAMENTO PDM95 0,25% 12,79% 13,99% 1,29% Espaço urbano e urbanizável Espaço Industrial Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) 71,68% Outras classes de espaço (0,25%) Gráfico 20 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Calde; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 17,61% 2,48% 14,41% Outras qualificações de solo urbano Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural 65,50% Gráfico 21 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Ribafeita; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 115

116 Dados Descritivos da Freguesia de Lordosa Possuindo esta freguesia potencialidades naturais e económicas e infraestruturas, a proposta de ordenamento visa potenciar a proximidade do Aeródromo, bem como dos ecossistemas relacionados com o rio Vouga e o rio Troço, assegurando-se também uma maior unificação de alguns aglomerados excessivamente fragmentados e possibilitando a resolução de situações pendentes ao nível do Regime Florestal Parcial (Sanguinhedo das Maças). Da análise do Gráfico 22 relativamente ao PDM em vigor, é visível que o uso florestal é dominante, com 57,32%, seguindo-se o uso agrícola com 15,67%. O espaço urbano e urbanizável/ 95 ocupa cerca de 14,37% da área da freguesia. Nesta freguesia o espaço industrial corresponde a 8,78%, tendo sido efetuada uma reclassificação parcial do mesmo tendo em conta a diretriz da A24 (que dividiu a área inicialmente prevista). As outras classes de espaço (PDM 95) englobam a área destinada ao Aeródromo bem como o espaço natural. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 277,2ha, 78,5% se encontram consolidados, e dos 95,92ha de reajustamento (com fim para aglomerado), 49.79% estão consolidados. Quanto ao espaço destinado a atividades económicas houve um decréscimo de aproximadamente 5% em relação ao PDM de 95. No Gráfico 23, as outras qualificações de solo rural referem-se a áreas de edificação dispersa, espaço florestal condicionado, espaço natural e áreas de equipamentos e outras estruturas ou ocupações compatíveis com o estatuto de solo rural. 116

117 15,67% ORDENAMENTO PDM95 3,86% 14,37% 8,78% 57,32% Espaço urbano e urbanizável Espaço Industrial Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 22 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Lordosa; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 20,78% 3,61% 54,86% 16,72% 4,03% Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 23 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Lordosa; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 117

118 Dados Descritivos da Freguesia de Cepões A proposta de ordenamento visa estruturar e programar a ocupação urbana e articular as categorias de espaço abrangidas mediante um desenho urbano coerente, visando uma maior nucleação de alguns aglomerados e assegurar a resolução das questões decorrentes da nova delimitação do RFP. Da análise do Gráfico 24 relativamente ao PDM em vigor, é visível que o uso florestal é dominante, com 77,88%, seguindo-se o uso agrícola com 14,99%. As outras classes de espaço (PDM 95) refere-se a espaço natural. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 173,81ha, 76,84% se encontram consolidados, e dos 77,78ha de reajustamento (com fim para aglomerado), 48,03% estão consolidados. No Gráfico 25, as outras qualificações de solo rural referem-se a espaço florestal condicionado e Aglomerado rural. 14,99% 0,68% 6,45% 77,88% ORDENAMENTO PDM95 Espaço urbano e urbanizável Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 24 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Cepões; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. 16,86% 0,96% 8,62% 73,56% ORDENAMENTO PROPOSTA Outras qualificações de solo urbano Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 25 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Cepões; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 118

119 Dados Descritivos da Freguesia de Barreiros O espaço urbano e urbanizável ocupa apenas 7,97% da área da freguesia. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM 95), constata-se que dos 47,93ha, 76,11% se encontram consolidado, e dos 15,78ha de reajustamento (com fim para aglomerado), 31,81% estão consolidados. A proposta de ordenamento, não obstante da dimensão específica da freguesia quer em termos físicos quer populacionais, visa assegurar uma maior compacidade da estrutura urbana atual e ao mesmo tempo alguma requalificação de solo urbano em rural, de modo a dar maior coerência e expressão a uma unidade de exploração agrícola de dimensão expressiva e característica da própria freguesia. Analisando o Gráfico 27 em termos comparativos com o Gráfico 26, verificam-se algumas alterações significativas, nomeadamente ao nível do uso agrícola e florestal. O uso agrícola, na proposta reduziu em relação ao PDM em vigor, concentrando-se sobretudo na envolvente dos aglomerados. O uso florestal aumentou em cerca de 20% face ao PDM em vigor. 119

120 ORDENAMENTO PDM95 0,37% 7,97% 55,35% 36,30% Espaço urbano e urbanizável Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 26 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Barreiros; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 10,58% 33,62% Outras qualificações de solo urbano Uso Florestal Uso Agricola 55,80% Gráfico 27 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Barreiros; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 120

121 Dados Descritivos da Freguesia de Bodiosa A proposta de ordenamento visa superar as disfunções decorrentes de uma expansão linear apoiada essencialmente na estrada EN16, assegurando-se uma maior nucleação de certos aglomerados a par de uma colmatação pontual. Analisando o Gráfico 28 relativo ao PDM em vigor verifica-se que em Bodiosa o uso florestal ocupa a maior percentagem com 64,16%. Segue-se o uso agrícola com 20,73%. As outras classes de espaço dizem respeito ao espaço natural e área de equipamento ou reserva. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 305,16ha, 78,5% se encontram consolidados, e dos 116,35ha de reajustamento, 46,5% estão consolidados. As outras qualificações em solo rural referem-se a áreas de edificação dispersa e a espaço destinado a equipamentos e outras estruturas ou ocupações compatíveis com o estatuto de solo rural. ORDENAMENTO PDM95 20,73% 2,41% 12,15% 0,56% Espaço urbano e urbanizável Espaço Industrial Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) 64,16% Outras classes de espaço Gráfico 28 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Bodiosa; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 21,45% 0,43% 17,31% Outras qualificações de solo urbano Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural 60,81% Gráfico 29 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Bodiosa; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 121

122 Dados Descritivos da Freguesia de Campo A proposta de ordenamento visa estruturar e programar a ocupação urbana e articular as categorias de espaço abrangidas mediante um desenho urbano coerente e que proporcione ambientes aprazíveis com espaços verdes, nomeadamente pelo facto da influência periurbana se sentir de modo mais expressivo. Analisando o Gráfico 30 relativo ao PDM em vigor verifica-se que o uso florestal ocupa a maior percentagem com 31,81%. O espaço urbano e urbanizável ocupa 29,5%, o que traduz o caracter periurbano desta freguesia, tendo-se procedido a uma reclassificação do espaço industrial que ocupava 9,25%, tendo em conta a diretriz da A24 e a necessidade de calibrar as áreas de modo mais adequado inclusive por força do grau de infraestruturação. As outras classes de espaço (PDM 95) referem-se ao espaço natural e área destinada ao Aeródromo. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 434,63ha, 87,1% se encontram consolidados, e dos 30,81ha de reajustamento, 57,6% estão consolidados. Analisando o Gráfico 31 em termos comparativos com o Gráfico 30, verificam-se alterações sobretudo ao nível do uso agrícola que aumenta em cerca de 11%, passando de 8,84% para 19,89%. As outras qualificações em solo rural referem-se a espaço natural e a áreas de edificação dispersa (sujeita a plano de intervenção em espaço rural), tendo-se potenciado a zona envolvente do rio Troço, do Crasto e do Monte de Santa Luzia, pelas suas qualidades ambientais, paisagísticas e ecológicas 122

123 ORDENAMENTO PDM95 8,84% 20,58% 31,81% 29,53% 9,25% Espaço urbano e urbanizável Espaço de atividades económicas Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 30 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Campo; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. 6,46% ORDENAMENTO PROPOSTA 19,89% 29,25% Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas Uso Florestal 34,15% 10,25% Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 31 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Campo; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 123

124 Dados Descritivos da Freguesia de Mundão A proposta de ordenamento visa disciplinar a ocupação nas áreas de transição, de modo a garantir a integração dos valores paisagísticos e ambientais dos terrenos agrícolas adjacentes, garantindo-se uma maior integração das áreas de expansão. O uso florestal, corresponde a 63,3%, e o espaço urbano e urbanizável corresponde a 14,9%, seguindo-se o espaço agrícola com 13,45%. O espaço de atividades económicas, engloba o espaço industrial, espaço industrial potencialmente reestruturável e uma zona de eventual expansão industrial, devidamente conformadas à nova delimitação do RFP, sendo relevante referir a existência de uma área afeta a barragem, potenciando o reforço do caudal do rio Pavia na época estival. A variante à estrada EN229, possibilitará no futuro uma acessibilidade menos conflitual à freguesia de Mundão, tendo em conta as características da atual EN229. As outras classes de espaço dizem respeito a área verde e área de equipamento ou de reserva. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 207,89ha, 74,27% se encontram consolidados, e dos 31,62ha de reajustamento para aglomerado, 54,84% estão consolidados. Analisando o Gráfico 33 em termos comparativos com o Gráfico 32, as alterações mais significativas ocorreram ao nível do uso florestal que diminui a sua percentagem em cerca de 7,6%, passando de 63,29% em 1995 para 55,66 na proposta de ordenamento. O uso agrícola aumenta em cerca de 4,5%, passando de 13,45% para 17,97%. As outras qualificações de solo rural referem-se a área de edificação dispersa, espaço destinado a equipamentos e outras estruturas ou ocupações compatíveis com o estatuto de solo rural e espaço florestal condicionado. 124

125 13,45% ORDENAMENTO PDM95 4,72% 14,90% 3,64% 63,29% Espaço urbano e urbanizável Espaço Industrial Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 32 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Mundão; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 17,97% 4,84% 16,58% 4,94% Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas Uso Florestal Uso Agricola 55,66% Outras qualificações de solo rural Gráfico 33 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Mundão; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 125

126 Dados Descritivos da Freguesia de Cavernães A proposta de ordenamento visa unificar os aglomerados e assegurar colmatações específicas de modo a evitar uma fragmentação dos espaços residenciais, tendo em conta a diretriz proposta para a variante EN229, que permitirá no futuro uma alteração profunda da geografia das acessibilidades. Analisando o Gráfico 34, referente ao PDM em vigor, a maior parcela corresponde ao uso florestal com 65,59%, seguindo-se o espaço urbano e urbanizável com 14,61%. As outras classes de espaço correspondem na totalidade ao espaço natural. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 176,97ha, 74,9% se encontram consolidados, e dos 56,23ha de reajustamento para aglomerado, 45,7% já estão consolidados. Comparando o Gráfico 35 referente à proposta de ordenamento com o Gráfico 34, verifica-se que a percentagem do uso agrícola aumentou em 15,6% ocupando 27,59% face aos 12% em A sua localização é sobretudo junto dos aglomerados. O espaço destinado a atividades económicas com 2,21% é referente a um reajustamento inserido em zona com vocação para atividades económicas, parcialmente contigua ao ecocentro/estação de transferência, potenciando infraestrutura existente As outras qualificações de solo rural referem-se a áreas de edificação dispersa e espaço florestal condicionado. 126

127 ORDENAMENTO PDM95 12,00% 7,80% 14,61% 0,01% Espaço urbano e urbanizável Espaço Industrial Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço 65,59% Gráfico 34 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Cavernães; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 27,59% 1,00% 17,74% 2,21% 51,45% Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 35 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Cavernães; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 127

128 Dados Descritivos da Freguesia de São Pedro de France A proposta de ordenamento para a freguesia de São Pedro de France, visa desenvolver a estrutura viária complementar e articulá-la quer com as vias existentes, quer com as propostas no PDM, nomeadamente a variante à EN229 e a Circular Externa Concelhia, tendo em conta o carater polinucleado da freguesia. Analisando o Gráfico 36, referente ao PDM em vigor, a maior parcela corresponde ao uso florestal com 68,51%, seguindo-se o uso agrícola com 19,58%. As outras classes de espaço com apenas 0,31%, correspondem na totalidade ao espaço natural. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 210,36ha, 67,54% se encontram consolidados, e dos 62,81ha de reajustamento para aglomerado, 37,72% já estão consolidados. Comparando o Gráfico 37 referente à proposta de ordenamento com o Gráfico 36, verifica-se que a percentagem do uso agrícola aumentou em 11,78% ocupando 31,36% face aos 19,58% em A sua localização é sobretudo junto dos aglomerados. As outras qualificações de solo rural com apenas 0,1% incluem área de edificação dispersa e aglomerados rurais. 128

129 19,58% ORDENAMENTO PDM95 0,31% 11,60% 68,51% Espaço urbano e urbanizável Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 36 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de São Pedro de France; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 31,36% 0,23% 14,55% Outras qualificações de solo urbano Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural 53,86% Gráfico 37 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de São Pedro de France; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 129

130 Dados Descritivos da Freguesia de Abraveses Semelhantemente a outras freguesias, em contiguidade com as freguesias afetas a espaço central, diversas áreas decorrem de operações urbanísticas já concretizadas ou interligadas com outras figuras de planeamento implicando uma visão integrada na abordagem territorial, inclusive por força da previsão de vias, circulares ou radiais, que condicionam de modo direto ou indireto a conceção das diversas figuras de planeamento. Analisando o Gráfico 38, referente ao PDM em vigor, a maior parcela corresponde ao espaço urbano e urbanizável com 40,91%. Este valor demonstra o caracter urbano desta freguesia sendo considerada uma freguesia predominantemente urbana. No PDM em vigor estão previstas áreas afetadas a planos de pormenor, nomeadamente 1, 2,3,4,5,6,31,32,33 e 34, ressalvando a alterações sujeitas a regime simplificado e afetando a prévia obrigatoriedade da elaboração de determinados Planos de pormenor. O espaço industrial potencialmente reestruturável, localiza-se junto à estrada EN2, distando do centro da cidade de Viseu cerca de 4 km. Segundo o PDM em vigor, esta zona visa a reconversão funcional do espaço, não sendo permitida a implantação de nova instalação industrial, qualquer que seja o tipo ou de unidade de armazenagem (ponto1 do artigo n.º45 da Resolução do Conselho de Ministros n.º173/95). O uso agrícola representa apenas 5,24%, localizado sobretudo na zona mais a norte da freguesia. As outras classes de espaço com 31,5% incluem o espaço natural, espaço natural com aproveitamento turístico (Monte de Santa Luzia), parque urbano, área verde, área de equipamentos (reserva, desportivo e ensino) e área do aeródromo existente, sendo relevante referir que a construção do Museu do Quartzo potenciou a função daquele espaço natural. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 460,47ha, 84% se encontram consolidados, e dos 20,53ha de reajustamento para aglomerado, unidade de execução ou plano de pormenor, 41,7% já estão consolidados. Comparando o Gráfico 39 referente à proposta de ordenamento com o Gráfico 38, verifica-se que a percentagem do uso agrícola aumentou cerca de 8% ocupando 13,16% face aos 5,24% em O uso florestal aumentou 13,08%, passando de 21,79% para 34,63%. As outras qualificações de solo rural referem-se a área de edificação dispersa e espaço natural. 130

131 ORDENAMENTO PDM95 31,51% Espaço urbano e urbanizável 40,91% Espaço Industrial Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) 5,24% 21,79% 0,56% Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 38 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Abraveses; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 8,58% 13,16% 41,36% Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas Uso Florestal 34,63% 2,27% Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 39 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Abraveses; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 131

132 Dados Descritivos da Freguesia de Couto de Cima A proposta de ordenamento, visa a valorização da componente ecológica e paisagística do uso agrícola junto dos aglomerados, sem prejuízo de uma maior unificação e colmatação dos mesmos, não obstante de uma morfologia urbana com expressão linear e em parte condicionada pelo IP5 e Circular Externa Concelhia. Analisando o Gráfico 40, referente ao PDM em vigor, a maior parcela corresponde ao uso florestal com 64,84%, seguindo-se o uso agrícola com 18,08%. As outras classes de espaço corresponde ao espaço natural. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 131,88ha, 76,9% se encontram consolidado, e dos 33,13ha de reajustamento para aglomerado, 73,23% já estão consolidados. Comparando o Gráfico 41 referente à proposta de ordenamento com o Gráfico 40, verifica-se que a grande alteração foi ao nível das outras classes de espaço, passando de 6,12% para 0,82% uma vez que deixou de existir espaço natural na freguesia de Couto de Cima. As outras qualificações de solo rural na proposta de ordenamento, referem-se a áreas de edificação dispersa. A maior parte do espaço natural, foi convertido em uso florestal (espaço florestal de conservação). 132

133 18,08% 6,12% 10,97% 64,84% ORDENAMENTO PDM95 Espaço urbano e urbanizável Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 40 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Couto de Cima; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. 19,79% 0,82% ORDENAMENTO PROPOSTA 12,56% Outras qualificações de solo urbano Uso Florestal Uso Agricola 66,83% Outras qualificações de solo rural Gráfico 41 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Couto de Cima; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 133

134 Dados Descritivos da Freguesia de Couto de Baixo A proposta de ordenamento visa preservar o coberto vegetal existente, bem como, potenciar a valorização da zona junto ao rio Asnes, disciplinar o processo de urbanização, assegurando a sua correta articulação paisagística e funcional, não obstante à existência do IP5 e da Circular Externa Concelhia. Analisando o Gráfico 42, referente ao PDM em vigor, a maior parcela corresponde ao uso florestal com 64,81%, seguindo-se o uso agrícola com 20.41%. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 106,25ha, 77,2% se encontram consolidados, e dos 16,65ha de reajustamento para aglomerado, 39% já estão consolidados. As outras qualificações de solo rural referem-se a espaço canal, resultante do traçado do IP5. ORDENAMENTO PDM95 20,41% 10,21% 4,57% Espaço urbano e urbanizável Espaço de indústria extrativa Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) 64,81% Gráfico 42 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Couto de Baixo; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 20,95% 0,38% 10,91% 5,98% 61,78% Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 43 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Couto de Baixo; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 134

135 Dados Descritivos da Freguesia de Vil de Souto A proposta de ordenamento visa sobretudo o reforço da envolvente do espaço urbano em termos paisagísticos tendo em conta a exposição, morfologia e composição, assegurando-se uma maior nucleação dos aglomerados, com colmatação pontual, tendo em conta e especificidade da A24 e do próprio IP5. Analisando o Gráfico 44, referente ao PDM em vigor, é visível a grande expressão das outras classes de espaço que se referem unicamente ao espaço natural. O uso florestal ocupa a maior parcela com 44,71%, seguindo-se o espaço urbano e urbanizável e por fim o uso agrícola. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 87,24ha, 71,44% se encontram consolidados, e dos 40,05ha de reajustamento para aglomerado, 41,35% já estão consolidados. Comparando o Gráfico 45 referente à proposta de ordenamento com o Gráfico 44, verifica-se que houve alterações muito significativas, nomeadamente ao nível das outras classes de espaço que se reduzem em aproximadamente 26%. Esta redução deve-se sobretudo ao fato de deixar de existir espaço natural nesta freguesia. Na proposta de ordenamento as outras qualificações de solo rural referem-se a áreas de edificação dispersa, espaço destinado a equipamento e outras estruturas ou ocupações compatíveis com o estatuto de solo rural e espaço canal devido ao traçado do IP5 e A24. O espaço de uso florestal aumenta no Gráfico 45 em 15,44%, bem como o espaço de uso agrícola que aumenta 7,24%, sendo pertinente referir que uma área significativa integrada em Regime Florestal Parcial, foi integrada em espaço florestal de conservação e em parte a Estrutura Ecológica Municipal, por força da especificidade do Crasto. 135

136 ORDENAMENTO PDM95 30,86% 12,18% 12,25% 44,71% Espaço urbano e urbanizável Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 44 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Vil de Souto; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 19,42% 4,73% 15,71% Outras qualificações de solo urbano Uso Florestal Uso Agricola 60,14% Outras qualificações de solo rural Gráfico 45 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Vil de Souto; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 136

137 Dados Descritivos da Freguesia de Orgens A maior parte da freguesia de Orgens está contida na Unidade de Intervenção Integrada de Planeamento I, que diz respeito à zona periurbana de Viseu envolvida pelo IP3, IP5 e A25. Esta freguesia articula-se em termos de morfologia urbana com áreas que implicam uma maior integração urbanística quer na vertente da categoria operativa do solo urbanizável, quer na vertente viária ou paisagística e ambiental, tendo em conta a sua articulação com diversas áreas já pormenorizadas e a própria previsão de vias correspondentes a circulares ou radiais, que de modo expressivo condicionam a conceção de diversos instrumentos de planeamento. As disfuncionalidades mais expressivas do crescimento urbano são em parte superadas por áreas de colmatação ou de unificação da expansão urbana. Analisando o Gráfico 46, relativamente ao PDM em vigor, verifica-se que a parcela de maior expressão corresponde às outras classes de espaço que engloba o espaço natural (com 32,60%), parque urbano e área de equipamento ou reserva. O espaço urbano e urbanizável apresenta também caracter de destaque com 27%, evidenciando assim o caracter urbano desta freguesia, sobretudo devido à sua proximidade com a cidade propriamente dita. Comparando o Gráfico 47 referente à proposta de ordenamento com o Gráfico 46, verifica-se que houve alterações muito significativas, nomeadamente ao nível das outras classes de espaço que se reduzem em aproximadamente 29,5%. Esta redução deve-se sobretudo ao fato de o espaço natural no PDM de 95 com 286,40ha passar a ocupar somente 9,96ha na proposta de ordenamento. As outras qualificações de solo rural na proposta de ordenamento referem-se a espaço natural, espaço destinado a equipamento e outras estruturas ou ocupações compatíveis com o estatuto de solo rural, áreas de edificação dispersa, e espaço canal devido ao traçado da A24. O espaço de uso florestal aumenta no Gráfico 47 cerca de 21%, devido sobretudo à reconversão do espaço natural (PDM 95) em espaço florestal de conservação, potenciando-se o Crasto enquanto grande unidade paisagística ambiental e ecológica. 137

138 ORDENAMENTO PDM95 32,60% 17,74% 27,07% 22,59% Espaço urbano e urbanizável Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 46 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Orgens; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 20,34% 43,73% 3,07% 32,86% Outras qualificações de solo urbano Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 47 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Orgens; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 138

139 Dados Descritivos da Freguesia de São José A freguesia de São José integra-se em parte em espaço central, estando contida na UIIP I, tendo sido objeto de diversas intervenções ao nível do Programa Polis, nomeadamente pela execução de parques urbanos ou pela aprovação de diversas figuras de planeamento, correspondente a Planos de Pormenor de grande expressão, conforme é explicitado no presente relatório. Devido à consolidação histórica desta freguesia e ao fato de os Planos de Pormenor na zona imediatamente contigua à Circunvalação (independentemente de áreas pormenorizadas e interiorizadas em relação a esta via) se constituírem como um elemento maior em termos de planeamento urbano, procurando cerzir os espaços não ocupados entre a coroa periurbana e a cidade propriamente dita, a abordagem ao nível da proposta de ordenamento em termos de revisão será efetivamente de reajustamentos relativamente pontuais, dado o grau de consolidação das operações urbanísticas em curso aprovadas ou previstas e a consolidação da malha viária imediata (1.ª Circular Norte, 1.ª Circular Sul e troços de radiais). Analisando o Gráfico 48, relativo ao PDM em vigor, verifica-se que a parcela de maior expressão corresponde ao espaço urbano e urbanizável com 73,33%, demostrando assim o carater urbano desta freguesia. São José não apresenta uso florestal e o uso agrícola ocupa apenas 4,54%. As outras classes de espaço referem-se a espaço natural, parque urbano áreas de equipamento. Da análise do grau de consolidação do solo urbano, dos 312,81ha, 89,6% encontra-se consolidado, e dos 2,33ha de reajustamento para aglomerado, 53,6% está consolidado. Comparando o Gráfico 49, referente à proposta de ordenamento, com o Gráfico 48, é visível que as outras qualificações de solo urbano apresentaram um aumento de 12,3%. As outras qualificações de solo rural referem-se a espaço de equipamentos e outras estruturas ou ocupações compatíveis com o estatuto de solo rural. 139

140 ORDENAMENTO PDM95 20,40% 4,54% 1,72% 73,33% Espaço urbano e urbanizável Espaço Industrial Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 48 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de São José; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. 10,64% 2,39% 1,35% ORDENAMENTO PROPOSTA 85,62% Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 49 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de São José; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 140

141 Dados Descritivos da Freguesia de Coração de Jesus A freguesia localiza-se em parte no espaço central, estando contida na UIIP I. Devido à consolidação histórica desta freguesia e ao fato de os Planos de Pormenor na zona imediatamente contigua à Circunvalação (independentemente de áreas pormenorizadas e interiorizadas em relação a esta via) se constituírem como um elemento maior em termos de planeamento urbano, procurando cerzir espaços não ocupados entre a coroa periurbana e a cidade propriamente dita, a abordagem ao nível da proposta de ordenamento em termos de revisão será efetivamente de reajustamentos relativamente pontuais, dado o grau de consolidação das operações urbanísticas em curso aprovadas ou previstas e a consolidação da malha viária imediata (1.ª Circular Norte, 1.ª Circular Sul e troços de radiais). Analisando o Gráfico 50, relativo ao PDM em vigor, verifica-se que a parcela de maior expressão corresponde ao espaço urbano e urbanizável com 76,39%, evidenciando assim o caracter urbano desta freguesia. Coração de Jesus não apresenta uso agrícola e o uso florestal ocupa apenas 9,77%. As outras classes de espaço referem-se a espaço natural, parque urbano áreas de equipamento. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável, constata-se que dos 178,15ha, 99,4% se encontram consolidados, e a área de reajustamento proposta para aglomerado já se encontra totalmente consolidada. As outras qualificações de solo rural referem-se a espaço cultural. 141

142 ORDENAMENTO PDM95 13,84% 9,77% Espaço urbano e urbanizável Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Outras classes de espaço 76,39% Gráfico 50 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Coração de Jesus; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. 5,54% ORDENAMENTO PROPOSTA 1,55% 0,80% Outras qualificações de solo urbano Uso Florestal Uso Agricola 92,11% Outras qualificações de solo rural Gráfico 51 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Coração de Jesus; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 142

143 Dados Descritivos da Freguesia de Santa Maria A freguesia localiza-se em parte no espaço central, estando contida na UIIP I. Devido à consolidação histórica desta freguesia e ao fato de os Planos de Pormenor na zona imediatamente contigua à Circunvalação (independentemente de áreas pormenorizadas e interiorizadas em relação a esta via) se constituírem como um elemento maior em termos de planeamento urbano, procurando cerzir os espaços não ocupados entre a coroa periurbana e a cidade propriamente dita, a abordagem ao nível da proposta de ordenamento em termos de revisão será efetivamente de reajustamentos relativamente pontuais, dado o grau de consolidação das operações urbanísticas em curso aprovadas ou previstas e a consolidação da malha viária imediata (1.ª Circular Norte, 1.ª Circular Sul e troços de radiais). Analisando o Gráfico 52, relativo ao PDM em vigor, verifica-se que a parcela de maior expressão corresponde ao espaço urbano e urbanizado com 73,88%, evidenciando assim o caracter urbano desta freguesia. As outras classes de espaço referem-se a espaço natural, área verde e áreas de equipamento. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável, constata-se que dos 274,95ha, 82% se encontram consolidados, e dos 4,54ha de reajustamento proposto 87% já estão consolidados. As outras qualificações de solo rural referem-se a espaço cultural e espaço destinado a equipamentos e outras estruturas ou ocupações compatíveis com o estatuto de solo rural. 143

144 ORDENAMENTO PDM95 25,83% Espaço urbano e urbanizável 0,29% Espaço Industrial Outras classes de espaço 73,88% Gráfico 52 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Santa Maria; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. 0,28% 0,62% ORDENAMENTO PROPOSTA 5,81% Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas (0,28%) Uso Florestal Uso Agricola (0,62%) 93,29% Outras qualificações de solo rural Gráfico 53 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Santa Maria; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 144

145 Dados Descritivos da Freguesia de Rio de Loba Semelhantemente a outras freguesias, em contiguidade com as freguesias afetas a espaço central, diversas áreas decorrem de operações urbanísticas já concretizadas ou interligadas com outras figuras de planeamento implicando uma visão integrada na abordagem territorial, inclusive por força da previsão de vias, circulares ou radiais, que condicionam de modo direto ou indireto a conceção das diversas figuras de planeamento. A articulação da variante à EN229 (prevista) com a 1.ª Circular Norte e intercetando a 2.ª Circular, determinou também uma nova estruturação territorial, recuperando em parte as áreas de afetação florestal do PDM/95 e reconvertendo-as em espaço florestal de conservação, inclusive pela localização de duas pedreiras de grande expressão e localizadas a nascente do IP5. Grande parte desta freguesia está contida na Unidade de Intervenção Integrada de Planeamento I, que diz respeito à zona periurbana/urbana de Viseu envolvida pelo IP3, IP5 e A25. Analisando o Gráfico 54, referente ao PDM em vigor, é visível a grande expressão do uso florestal e do espaço urbano e urbanizável. As outras classes de espaço dizem respeito ao espaço natural, área verde e áreas de equipamento. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95), dos 574,42ha, constata-se que 63,26% se encontram consolidados, e dos 55,16ha de reajustamento, 57,72% já estão consolidados. Comparando o Gráfico 55 referente à proposta de ordenamento com o Gráfico 54, verifica-se que houve algumas alterações, nomeadamente ao nível do uso florestal que foi reduzido em 8,6%, tendo o uso agrícola por sua vez aumentado 3,7%. As outras qualificações de solo rural referem-se a espaço natural, espaço florestal condicionado, áreas de edificação dispersa, espaço canal e espaços afetos à exploração de recursos geológicos. 145

146 14,68% 43,85% 5,86% ORDENAMENTO PDM95 34,85% 0,76% Espaço urbano e urbanizável Espaço Industrial Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 54 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Rio de Loba; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. 6,45% ORDENAMENTO PROPOSTA 18,35% 35,29% 1,65% 38,26% Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 55 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Rio de Loba; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 146

147 Dados Descritivos da Freguesia de Santos Evos Nesta freguesia, localiza-se parte da variante à EN229 (prevista) que permitirá uma articulação sensível da geografia das acessibilidades, potenciando a localização de polos de espaços de atividades económicas. A Circular Externa Concelhia desenvolve-se a nascente e a sul dos limites da freguesia, potenciando no futuro um interesse acrescido em termos de desenvolvimento urbano. Pela análise do Gráfico 56, referente ao PDM em vigor nota-se a grande expressão do uso florestal, seguindo-se o uso agrícola. As outras classes de espaço dizem respeito somente ao espaço natural. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável, constata-se que dos 134ha, 76,4% se encontram consolidados, e dos 53,62ha de reajustamento, 46,6% já estão consolidados. Comparando o Gráfico 57 referente à proposta de ordenamento com o Gráfico 56, verifica-se que houve algumas alterações, nomeadamente ao nível do uso florestal que foi reduzido em cerca de 18%, tendo o uso agrícola por sua vez aumentado 11,58%. As outras qualificações de solo rural referem-se a espaço natural e áreas de edificação dispersa. 147

148 ORDENAMENTO PDM95 16,18% 3,37% 11,22% 69,22% Espaço urbano e urbanizável Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 56 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Santos Evos; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 5,26% 15,82% 27,76% 51,16% Outras qualificações de solo urbano Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 57 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Santos Evos; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 148

149 Dados Descritivos da Freguesia de Povolide A previsão da Circular Externa Concelhia, a barragem de Fagilde e o expressivo aproveitamento vitivinícola, caracterizam entre outros aspetos a freguesia de Povolide, visando-se com a proposta de ordenamento uma articulação efetiva de áreas representativas afetas a espaço natural, espaço agrícola de produção e espaço florestal de produção, assegurando-se uma maior nucleação em certos aglomerados, embora aceitando-se que a morfologia urbana tem uma componente relativamente expressiva em termos de expansão linear, dadas as suas características intrínsecas. Pela análise do Gráfico 58, referente ao PDM em vigor nota-se a grande expressão do uso florestal, seguindo-se as outras classes de espaço, que neste caso é apenas o espaço natural. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável, constata-se que dos 163,91ha, 73,61% se encontram consolidados, e dos 84,15ha de reajustamento para aglomerado, 42,73% já estão consolidados. Comparando o Gráfico 59 referente à proposta de ordenamento com o Gráfico 58, verifica-se que houve algumas alterações, nomeadamente ao nível do uso florestal que foi reduzido em cerca de 17%. O uso agrícola por sua vez aumentou 20,94%. As outras qualificações de solo rural referem-se a espaço natural, áreas de edificação dispersa, aglomerados rurais e espaço destinado a equipamentos e outras estruturas ou ocupações compatíveis com o estatuto em solo rural. 149

150 ORDENAMENTO PDM95 28,58% 18,91% 8,07% 0,40% 44,04% Espaço urbano e urbanizável Espaço Industrial Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 58 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Povolide; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 20,90% 39,86% 11,93% 0,35% 26,97% Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas (0,35%) Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 59 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Povolide; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 150

151 Dados Descritivos de Torredeita A proposta de ordenamento visa disciplinar a ocupação bem como garantir a integração dos valores paisagísticos e ambientais, considerando para o efeito a articulação com IP5, A25 e o corredor da Circular Externa Concelhia, bem como a possibilidade de articulação em fase posterior com uma via integrada na malha complementar proposta. A ciclovia cartografada na planta de Estrutura Ecológica Municipal apresenta um fator acrescido de qualidade da valorização das componentes ambientais, potenciadas em termos de fruição pela existência da Escola Profissional de Torredeita. Pela análise do Gráfico 60, referente ao PDM em vigor nota-se a grande expressão do uso florestal, seguindo-se o uso agrícola com 23%. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 239,5ha, 67,97% se encontram consolidados, e dos 34,18ha de reajustamento, 29,14% já estão consolidados. Comparando o Gráfico 61 referente à proposta de ordenamento com o Gráfico 60, verifica-se que houve algumas alterações. O uso agrícola aumentou cerca de 3,36%, bem como as outras classes de espaço que passam de 0,03% para 4,35%. As outras qualificações de solo rural referem-se a áreas de edificação dispersa, espaço canal, devido ao traçado da A25 e IP5 e espaços afetos à exploração de recursos geológicos / Concessão mineira. 151

152 23,00% ORDENAMENTO PDM95 0,03% 16,47% 7,75% 52,75% Espaço urbano e urbanizável Espaço Industrial Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço (0,03%) Gráfico 60 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Torredeita; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 4,37% 17,48% Outras qualificações de solo urbano 26,37% 1,27% Solo urbano: Espaço de atividades económicas Uso Florestal 50,51% Uso Agricola Gráfico 61 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Torredeita; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 152

153 Dados Descritivos de São Cipriano A proposta de ordenamento nesta freguesia visa integrar as diversas componentes de organização territorial, considerando os traçados da A24, A25, em parte a Circular Externa Concelhia, e da própria EN337-1 enquanto radial. Pela análise do Gráfico 62, referente ao PDM em vigor nota-se a grande expressão do uso florestal com 75,4%, seguindo-se o uso agrícola com14,5%. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 118,53ha, 75,7% se encontram consolidados, e dos 36,14ha de reajustamento (com fim para aglomerado), 41,5% já estão consolidados. Comparando o Gráfico 63 referente à proposta de ordenamento com o Gráfico 62, verifica-se que houve alterações bastante significativas. O uso florestal foi reduzido em cerca de 17%, por sua vez o uso agrícola aumentou cerca de 10,6%. As outras qualificações de solo rural referem-se a áreas de edificação dispersa, aglomerados rurais e espaço natural. 153

154 ORDENAMENTO PDM95 14,52% 10,05% Espaço urbano e urbanizável Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) 75,43% Gráfico 62 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de São Cipriano; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 4,43% 12,27% 25,07% 58,24% Outras qualificações de solo urbano Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 63 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de São Cipriano; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 154

155 Dados Descritivos de São Salvador Semelhantemente a outras freguesias, em contiguidade com as freguesias afetas a espaço central, diversas áreas decorrem de operações urbanísticas já concretizadas ou interligadas com outras figuras de planeamento implicando uma visão integrada na abordagem territorial, inclusive por força da previsão de vias, circulares ou radiais, que condicionam de modo direto ou indireto a conceção das diversas figuras de planeamento. Pela análise do Gráfico 64, referente ao PDM em vigor é visível a expressão do uso florestal com 52,75%. A segunda maior percentagem com 34,35% é ocupada pelo espaço urbano e urbanizável. O uso agrícola ocupa apenas 6,52% da freguesia. As outras classes de espaço com 6,36% referem-se ao espaço natural, parque urbano e a área de equipamento. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 234,61ha, 76,92% se encontram consolidados, e dos 20,83ha de reajustamento, 51,70% já estão consolidados. As outras qualificações de solo rural referem-se a espaço natural. O uso florestal foi reduzido em 9,6%, contudo ainda ocupando a maior parcela da freguesia, sendo relevante referir a existência de uma mancha integrada em espaço florestal de conservação a norte da U.E.22, cuja importância em termos ambientais é evidente. 155

156 ORDENAMENTO PDM95 6,52% 6,36% 34,35% Espaço urbano e urbanizável Espaço Industrial Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) 52,75% 0,02% Outras classes de espaço Gráfico 64 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de São Salvador; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 13,61% 43,16% 4,61% 0,01% 38,61% Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 65 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de São Salvador; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 156

157 Dados Descritivos de Repeses Semelhantemente a outras freguesias, em contiguidade com as freguesias afetas a espaço central, diversas áreas decorrem de operações urbanísticas já concretizadas ou interligadas com outras figuras de planeamento implicando uma visão integrada na abordagem territorial, inclusive por força da previsão de vias, circulares ou radiais, que condicionam de modo direto ou indireto a conceção das diversas figuras de planeamento. A existência de diversos estabelecimentos de ensino de grau superior ou secundário, bem como a previsão da 2.ª Circular passível de em fase posterior ser articulada com o IC37, após a definição do Corredor Ferroviário efetivo, implica que a área em causa reúne potencialidades para a efetivação de um interface rodo/ferroviário, com incidência direta nas zonas envolventes. Pela análise do Gráfico 66, referente ao PDM em vigor nota-se a grande expressão do espaço urbano e urbanizável com 51,16%. As outras classes de espaço englobam áreas verdes e áreas de equipamento. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 162,23ha, 64,03% se encontram consolidados, e dos 27,72ha de reajustamento, 28,3% já estão consolidados. Estão previstas áreas destinadas à elaboração de planos de pormenor e unidades de execução. O uso florestal foi reduzido em 11%, e o uso agrícola e solo urbano: espaço de atividades económicas aumentaram em 5,3% e 6% respetivamente. 157

158 8,43% 3,72% 33,45% 3,24% ORDENAMENTO PDM95 51,16% Espaço urbano e urbanizável Espaço Industrial Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 66 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Repeses; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. 9,01% ORDENAMENTO PROPOSTA 22,44% 9,33% 59,22% Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas Uso Florestal Uso Agricola Gráfico 67 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Repeses; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 158

159 Dados Descritivos de Ranhados Semelhantemente a outras freguesias, em contiguidade com as freguesias afetas a espaço central, diversas áreas decorrem de operações urbanísticas já concretizadas ou interligadas com outras figuras de planeamento implicando uma visão integrada na abordagem territorial, inclusive por força da previsão de vias, circulares ou radiais, que condicionam de modo direto ou indireto a conceção das diversas figuras de planeamento. O desenvolvimento urbanístico expressivo, foi suportado pelo Plano de Pormenor (AP2), tendo em conta a sua interligação com as vias Radial e Circular (respetivamente a EN231 e a 1.ª Circular Sul), decorrendo de novos planos de pormenor, a elaborar, com uma abordagem claramente valorativa das componentes ambiental, ecológica e paisagística. A área localizada entre o Viso Sul e Ranhados será objeto de um Plano de Pormenor que articule áreas já urbanizadas, e ao mesmo tempo possibilite a reserva para a implantação de equipamentos ou de espaços verdes de utilização coletiva, potenciando a articulação ao nível viário, face à densidade da malha prevista, em função de operações urbanísticas ou outras iniciativas decorrentes de ações conjuntamente assumidas com a Câmara Municipal de Viseu. Pela importância de certas zonas localizadas em solo rural, está prevista a sul da 2.ª Circular, uma zona integrada em espaço florestal de conservação e contigua a espaço agrícola de produção, constituindo-se como uma expressiva base territorial em termos de mais-valia ambiental e suporte da biodiversidade, articulando-se também, com uma expressiva área integrada em espaço florestal de produção, localizada parcialmente na freguesia de Fragosela. Pela análise do Gráfico 68, referente ao PDM em vigor nota-se a grande expressão do espaço urbano e urbanizável com 56,28%. As outras classes de espaço (PDM95) englobam área verde e área de equipamentos. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 350,16ha, 69% se encontram consolidados, e dos 7,6ha de reajustamento, 57% já estão consolidados. As outras qualificações de solo rural referem-se a espaço natural. 159

160 11,63% 12,04% 16,78% 3,27% ORDENAMENTO PDM95 56,28% Espaço urbano e urbanizável Espaço Industrial Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 68 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Ranhados; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. 11,96% 0,25% ORDENAMENTO PROPOSTA 19,35% 2,14% 66,31% Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 69 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Ranhados; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 160

161 Dados Descritivos de Fragosela A proposta de ordenamento visa colmatar a estrutura de povoamento existente, procurando-se potenciar uma maior nucleação em certos aglomerados, pelo espessamento de solo urbano, sem prejuízo da importância assumida pelos espaços afetos a atividades económicas, prevendo-se ao nível do parque Empresarial de Coimbrões uma nova expansão do mesmo, em contiguidade com o limite Norte. As malhas viárias previstas, que pela sua importância e particularmente pela sua densidade, revestem-se de uma importância primordial não só para a freguesia (em termos de condicionamentos), mas também ao nível da malha viária estruturante do concelho e salvaguardando-se a otimização do traçado da A25. Pela análise do Gráfico 70, referente ao PDM em vigor é visível a expressão do uso florestal com 55,73%, seguindo-se o espaço urbano e urbanizável com 29,87%. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 239,45ha, 78,17% se encontram consolidados, e dos 29,82ha de reajustamento, 33,67% já estão consolidados. O uso florestal foi reduzido em 22,75%, o uso agrícola aumentou 19%, bem como o espaço de atividades económicas que aumentou 7,3%. As outras qualificações de solo rural referem-se a áreas de edificação dispersa, aglomerado rural e espaço canal devido ao traçado da A

162 ORDENAMENTO PDM95 14,09% 0,23% 29,87% Espaço urbano e urbanizável Espaço Industrial (0,08%) Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) 0,08% Uso Agricola (espaço agricola I e II) 55,73% Outras classes de espaço (0,23%) Gráfico 70 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Fragosela; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 33,31% 1,93% 24,39% Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas 7,38% Uso Florestal Uso Agricola 32,99% Outras qualificações de solo rural Gráfico 71 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Fragosela; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 162

163 Dados Descritivos de Boaldeia Dadas as características morfológicas, orográficas e pedológicas da freguesia e as tendências de consolidação de solo urbano, tornou-se pertinente uma maior nucleação do aglomerado, potenciando uma expansão no sentido de Viseu, ao longo da estrada municipal, e anulando uma área prevista no PDM/95 no limite poente da freguesia. Reconfigurou-se a área afeta a espaço de atividades económicas e potenciou-se o limite da freguesia como área integrada na Estrutura Ecológica Municipal, como modo até de assegurar uma certa identidade paisagística e ambiental na zona envolvente dos nós da A25 e IP5. Pela análise do Gráfico 72, referente ao PDM em vigor é visível a expressão do uso florestal com 58,57%, seguindo-se o uso agrícola com 19,36%. O espaço industrial ocupa uma percentagem de 7,36% Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 93,58ha, 71,6% se encontram consolidados, e dos 20,72ha de reajustamento, 24,8% já estão consolidados. As outras qualificações de solo rural referem-se a área de edificação dispersa e espaço canal devido ao traçado da A25. ORDENAMENTO PDM95 19,36% 1,42% 13,29% 7,36% Espaço urbano e urbanizável Espaço Industrial Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) 58,57% Outras classes de espaço Gráfico 72 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Boaldeia; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. 20,60% 2,48% 62,33% 13,44% 1,15% ORDENAMENTO PROPOSTA Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 73 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Boaldeia; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 163

164 Dados Descritivos de Farminhão A proposta de ordenamento visa compatibilizar a estrutura de povoamento, tendo em conta a colmatação associada a uma nucleação parcial dos diversos aglomerados, e potenciando a existência do equipamento do golfe, associado a um processo de requalificação e urbanização, de modo a assegurar a sua adequada integração e sustentabilidade. Por essa razão considera-se pertinente a articulação da estrutura do povoamento consolidada com a área afeta a espaço de uso especial (EUE) disciplinada com base numa abordagem integrada do território, constituindo-se como uma Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG), e potenciando as acessibilidades decorrentes quer do novo traçado para o IP3 (nomeadamente pela redefinição do nó de São Miguel de Outeiro ), quer pela previsão de uma via inserida em Malha Complementar, e suscetível de ser articulada com a A25, a médio prazo. A previsão da Circular Externa Concelhia e dada a natureza da orografia deverá ser definida com base em estudos complementares, embora fiquem salvaguardados os corredores suscetíveis de ser ponderados; a ciclovia articulada com as freguesias contiguas constitui-se como um elemento de reforço das componentes ambientais do território. Pela análise do Gráfico 74, referente ao PDM em vigor é visível a expressão do uso florestal com 50,84%, que ocupa metade da área desta freguesia. A segunda maior percentagem com 20,07% é ocupada pelo uso agrícola. O espaço industrial mais propriamente espaço de indústria extrativa, ocupa uma percentagem de 4,52%. As outras classes de espaço enunciadas no Gráfico 74 dizem respeito a área de equipamento ou de reserva. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 88,17ha, 69,83% se encontram consolidados, e dos 71,01ha de reajustamento, 21,98% já estão consolidados. Comparando o Gráfico 75 referente à proposta de ordenamento com o Gráfico 74, verifica-se que houve alterações, nomeadamente ao nível do espaço de indústria extrativa que deixa de existir. As outras qualificações de solo rural referem-se a áreas de edificação dispersa. 164

165 20,07% 15,62% 8,96% 4,52% ORDENAMENTO PDM95 50,84% Espaço urbano e urbanizável Espaço Industrial Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 74 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Farminhão; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 20,65% 2,02% 23,87% Outras qualificações de solo urbano Uso Florestal Uso Agricola 53,47% Outras qualificações de solo rural Gráfico 75 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Farminhão; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 165

166 Dados Descritivos de Fail A proposta de ordenamento fortemente influenciada pela existência do corredor ecológico do rio Pavia e ribeira de Asnes e pelo conjunto de troços da A24 e IP3, praticamente contíguos, constitui-se como um reforço da morfologia urbana existente no sentido nascente e poente, de algum modo condicionadas pela previsão da Circular Externa Concelhia. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 68,63ha, 76,8% se encontram consolidados, e dos 17,81ha de reajustamento, 47% já estão consolidados. Comparando o Gráfico 77 referente à proposta de ordenamento com o Gráfico 76, verifica-se que houve alterações, nomeadamente ao nível do uso florestal que reduz em 10,75%, passando de 79,03% para 68,27% As outras qualificações de solo rural referem-se a áreas de espaço canal devido ao traçado da A24. ORDENAMENTO PDM95 9,15% 0,37% 11,46% Espaço urbano e urbanizável Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço 79,03% Gráfico 76 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Fail; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. 17,84% 1,09% 12,79% ORDENAMENTO PROPOSTA Outras qualificações de solo urbano Uso Florestal Uso Agricola 68,27% Outras qualificações de solo rural Gráfico 77 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Fail; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 166

167 Dados Descritivos de Vila Chã de Sá A proposta de ordenamento visa nuclear e colmatar a estrutura urbana, potenciando a existência de uma linha de água integrada em espaço agrícola de produção, que pela sua localização se reveste de uma importância acrescida em termos ambientais e paisagísticos, salvaguardando contudo uma articulação viária entre a EN2 e a estrutura urbana de Vila Chã de Sá. Complementarmente é definida uma zona afeta a Plano de Intervenção em Espaço Rural (PIER), bem como se procedeu a uma reclassificação de solo urbano em solo rural (nomeadamente na componente de espaço industrial). Pela análise do Gráfico 78, referente ao PDM em vigor é visível a expressão do uso florestal com 53,67%, que ocupa um pouco mais de metade da área desta freguesia. A segunda maior percentagem com 24,51% é ocupada pelo espaço urbano e urbanizável. O espaço industrial ocupa uma percentagem de 3,77%. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 211,32ha, 80,37% se encontram consolidados, e dos 44,47ha de reajustamento, 37,9% já estão consolidados. Comparando o Gráfico 79 referente à proposta de ordenamento com o Gráfico 78, verifica-se que houve alterações, nomeadamente ao nível do espaço industrial que deixa de existir. O uso florestal teve uma redução de 9,64% e o uso agrícola um aumento de 5,95%. As outras qualificações de solo rural referem-se a áreas de edificação dispersa sujeitas a plano de intervenção em espaço rural, aglomerados rurais e espaço canal, devido ao traçado da A

168 18,03% 53,67% 0,02% ORDENAMENTO PDM95 24,51% 3,77% Espaço urbano e urbanizável Espaço Industrial Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço Gráfico 78 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Vila Chã de Sá; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. 3,39% ORDENAMENTO PROPOSTA 23,98% 28,61% Outras qualificações de solo urbano Uso Florestal Uso Agricola 44,03% Outras qualificações de solo rural Gráfico 79 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Vila Chã de Sá; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 168

169 Dados Descritivos de S. João de Lourosa A proposta de ordenamento visa assegurar uma maior unificação da estrutura de povoamento, tendo em conta a sua singularidade em termos de morfologia urbana, com base numa expansão linear, baseada em áreas a colmatar e outras a expandir, em boa medida condicionadas pela existência da A25, corredor previsto para o IC37 e corredor proposto da Circular Externa Concelhia, que dada a orografia do terreno, apresenta variantes pontuais. É salvaguardado um corredor para a retificação do traçado da A25, no sentido de conferir uma maior coerência ao respetivo traçado. Dada a existência do rio Dão e as termas de Alcafache, bem como a sua relação com o corredor ecológico previsto no PROF, fica cartografado uma área afeta a Estrutura Ecológica Municipal, representativa da importância ambiental, paisagística e ecológica das áreas afetadas, que em parte são suporte das diversas hipóteses dos novos corredores ferroviários previstos. A exposição solar de grande parte da área geográfica da freguesia, determinou a expressiva afetação a espaço agrícola de produção, conjugando-se este fator com as orientações do PROT-C, para um reequacionar das áreas afetas a espaço agrícola II e espaço florestal II em espaço agrícola de produção ou espaço florestal de produção. Pela análise do Gráfico 80, referente ao PDM em vigor é visível a expressão do uso florestal com 60,67% A segunda maior percentagem com 19,75% é ocupada pelo espaço urbano e urbanizável, seguindo-se o uso agrícola com 18,14%. As outras classes de espaço com 0,6% referem-se somente a área verde. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 462,84ha, 78,03% se encontram consolidados, e dos 138,6ha de reajustamento, 52,2% já estão consolidados. O uso agrícola passou de 18,14% para 34,10%, o espaço de atividades económicas aumentou cerca de 2,33%. As outras qualificações de solo rural referem-se a espaço natural e áreas de edificação dispersa. 169

170 ORDENAMENTO PDM95 18,14% 0,60% 19,75% Espaço urbano e urbanizável 0,84% Espaço Industrial Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço 60,67% Gráfico 80 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de São João de Lourosa; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 34,10% 4,59% 23,16% 3,17% Outras qualificações de solo urbano Solo urbano: Espaço de atividades económicas Uso Florestal Uso Agricola 34,98% Outras qualificações de solo rural Gráfico 81 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de São João de Lourosa; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 170

171 Dados Descritivos de Silgueiros A proposta de ordenamento visa nuclear, colmatar e expandir pontualmente as estruturas de povoamento diferenciadas da freguesia, potenciando uma conformação mais compacta do espaço agrícola de produção, tendo em conta a relevância da componente vitivinícola (com incidência direta nos espaço designados por espaço agrícola II e espaço florestal II / PDM95), se bem que nestas áreas seja possível em parte optar por uma reafectação a reajustamentos ou áreas de edificação dispersa. Pela sua importância o espaço florestal de produção e dada a articulação do corredor ecológico do rio Dão, integra também uma área afeta a espaço florestal de conservação, que coincide com a galeria ripícola do rio Dão, salvaguardando-se uma área de conetividade bastante expressiva ao nível do limite poente da freguesia, de modo a unificar diversas linhas de água em termos ambientais e ecológicos. Pela análise do Gráfico 82, referente ao PDM em vigor é visível a expressão do uso florestal com 73,99% A segunda maior percentagem com 14,11% é ocupada pelo uso agrícola, seguindo-se o espaço urbano e urbanizável com 10,74%. As outras classes de espaço com 1,16% refere-se somente a área de equipamento. Da análise do grau de consolidação do espaço urbano e urbanizável (PDM95 com a reclassificação de solo urbano para rural), constata-se que dos 348,76ha, 76,39% se encontram consolidados, e dos 116,35ha de reajustamento, 51,25% já estão consolidados. O uso agrícola passou de 14,11% para 38,79%. As outras qualificações de solo rural referemse a áreas de edificação dispersa, aglomerado rural e pedreiras. 171

172 14,11% 1,16% 10,74% ORDENAMENTO PDM95 Espaço urbano e urbanizável Uso Florestal (espaço florestal I, II e III) Uso Agricola (espaço agricola I e II) Outras classes de espaço 73,99% Gráfico 82 Usos do solo relativos ao PDM de 1995 (Plano em vigor) para a freguesia de Silgueiros; dados retirados da planta de ordenamento em vigor. ORDENAMENTO PROPOSTA 2,24% 12,95% 38,79% 46,02% Outras qualificações de solo urbano Uso Florestal Uso Agricola Outras qualificações de solo rural Gráfico 83 Usos do solo relativos à proposta de PDM para a freguesia de Silgueiros; dados retirados da proposta de planta de ordenamento. 172

173 II.4 Atividades Económicas II.4.1 Introdução No contexto da Região centro, o Distrito de Viseu e, em particular, a parte centro-sul Dão- Lafões ocupa um espaço próprio com características que fazem deste território um lugar de charneira entre o Interior e o Litoral beirão. Os movimentos demográficos e a atividade empresarial são bem a prova de que estamos em presença de uma atividade socioeconómica distinta e de transição dentro do espaço regional mais amplo. Assiste-se ao reforço do movimento de urbanização da população e, simultaneamente, a iniciativa empresarial tem crescido ao abrigo de programas de incentivos que favorecem o aparecimento de novos empreendedores e a concretização de novas ideias dos empresários existentes. Este movimento da atividade empresarial reforçou o peso do sector da Construção Civil que apresentou um dinamismo interessante. O crescimento do sector da Construção Civil e Obras Publicas, associado à crescente procura de habitação nos centros urbanos e, em particular, na cidade de Viseu é, certamente, um fator de dinamismo associado a outras atividades da mesma fileira, como a indústria das madeiras, a indústria da metalomecânica ligeira ou o comércio de inputs diversos para a construção. Num estudo realizado em 1998 às maiores empresas industriais foram constituídos dois grupos de empresas, um formado por aquelas que têm pelo menos uma atividade exportadora regular e um outro pelas restantes. Da análise sobre os resultados obtidos constatou-se que as empresas que têm pelo menos uma atividade exportadora se distinguem das outras pelo facto de operarem em mercados mais competitivos e mais exigentes, obtiveram melhor performance económica, têm um melhor desempenho comercial e uma gestão interna da organização também mais exigentes no que respeita ao enquadramento dos trabalhadores e à qualificação profissional. Os anos 90 vieram confirmar o importante papel da cidade de Viseu enquanto fator da atividade para a região; reforçaram o papel do sector da construção civil; representaram um esforço de maior abertura da região ao exterior, embora se reconheçam algumas fraquezas na sua internacionalização e na imagem que alguns sectores têm desta região. Apesar do fraco grau de internacionalização, a economia da região de Viseu está longe de ser uma economia que gire em torno de si mesma. As empresas viseenses disputam o mercado nacional, estão sujeitas à concorrência dentro de portas movida por empresas nacionais e estrangeiras que aqui fazem chegar os seus produtos e serviços por via de diferentes canais de distribuição. Sejam organizações com vocação eminentemente exportadora ou que 173

174 assentem em exclusivo a sua atividade na sua base doméstica, sentem com maior ou menor intensidade os efeitos da concorrência que se manifesta livremente, sem protecionismo. O crescimento do sector industrial na Região de Viseu tem-se feito desde os anos 70 em permanente articulação com o desenvolvimento da região. O processo de industrialização tem sido financiado por capitais exteriores (da União Europeia (UE), de investidores nacionais e estrangeiros) mas é verdade que muitas iniciativas empresariais na indústria nasceram sob o financiamento de recursos financeiros acumulados com origem quer no próprio sector industrial, quer nos sectores do comércio e da agricultura. Muitas iniciativas resultaram de decisões e do empenho de empresários que começaram a sua atividade no sector do comércio ou no sector agrícola. Assiste-se, por outro lado, a industriais que procuram diversificar os seus negócios para outros sectores, fora do secundário, umas vezes na atividade de hotelaria ou comércio e outras vezes nos sectores mais especializados da agricultura como, por exemplo, a vitivinicultura. Ao longo destes anos, o crescimento populacional dos centros urbanos (nomeadamente da cidade de Viseu e da "constelação urbana" que a rodeia) e a melhoria do poder de compra das populações foram alterando os hábitos de consumo e diversificando as necessidades. De cada vez que surgiam novas oportunidades, nasciam também na Região mais iniciativas e originando um adensamento e diversificação da malha empresarial. De acordo com a análise do Gráfico 84, verifica-se que o tecido empresarial no concelho de Viseu é manifestamente dominado pelas atividades comerciais (37,7%) e atividades da construção (16,6%), tendo as empresas ligadas á agricultura um peso relevante de 10,2%. 174

175 1,8% 4,2% 8,2% 4,2% 10,2% 0,2% 7,7% 0,01% 9,2% 16,6% 37,7% A+B- Agricultura, produção animal, sivicultura+pesca C- Indústrias extractivas D- Indústrias transformadoras E- Produção e distribuição de electricidade F- Construção G- Comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis, motociclos e bens de uso pessoal e doméstico H- Alojamento e restauração (restaurantes e similares) I- Transportes, armazenagem e comunicações J- Actividades financeiras K- Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas L a Q- Administração, Defesa e segurança Social Obrigatória; Educação; Saúde e Acção Social; Outras Actividades e Serviços Colectivos, Sociais e Pessoais;Famílias com Empregados Domésticos; Organismos Internacionais e outras Instituições Extra-Territoriai Gráfico 84 Empresas sedeadas no conselho de Viseu, segundo a CAE-Ver.2 (INE, 2004) II.4.2 Setor Primário II Generalidades Em 2001, o sector primário ocupava 5% da população ativa do concelho de Viseu, sendo 62,7% do sexo masculino. O sector secundário tinha um peso de 27% e o sector terciário é o que significativamente empregava mais população (68%) (Tabela 20,Gráfico 85). 175

176 Ramos de Atividade Económica ELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO Tabela 20 População residente empregada no concelho de Viseu por ramos de atividade económica e sexo, nas atividades que compõem o setor primário (INE, Recenseamento Geral da População e Habitação-2001 (Resultados Definitivos), 2002) HM H M População empregada no concelho de Viseu Agricultura Produção animal Produção agrícola e animal associadas At.serv.rel. a agric. prod.animal, serv. vet Caça, rep. cineg. ativ. dos serv. relacionados Silv.,expl. florestal e ativ. serv. relacionados Pesca, aquacult. e ativ. serv.relacionados Somatório do Setor Primário % 68% 27% Setor Primário Setor Secundário Setor Terciário Gráfico 85 População residente empregada no concelho de Viseu por ramo de atividade económica (INE, Recenseamento Geral da População e Habitação-2001 (Resultados Definitivos), 2002). Dentro do sector primário, por ramos de atividade económica, verifica-se que mais de 95% da população ativa se dedicava à agricultura, 2,6% à silvicultura, e aproximadamente 2% às outras atividades e serviços relacionados com a agricultura, produção animal e serviços veterinários (Gráfico 86). 176

177 1,77% 0,16% 2,60% Agricultura 95,47% Act.serv.rel. a agric. prod.animal, serv. vet Caça, rep. cineg. activ. dos serv. relacionados Silv.,expl. florestal e activ. serv. relacionados Gráfico 86 População empregada por ramo de atividade do setor primário (INE, Recenseamento Geral da População e Habitação-2001 (Resultados Definitivos), 2002). II Uso do Solo e Ocupação Cultural Pela análise dos Gráfico 87 e Gráfico 88, que de forma sintética revelam os valores percentuais de uso e ocupação cultural do solo para o concelho de Viseu, no período de 1990 e 2007, verifica-se um aumento significativo das áreas de floresta (de 54% para 66%) e áreas sociais (de 5,28 para 8%), reduzindo-se a área destinada á agricultura (de 30% para 24%). 0,57% 0,17% 66% 0,5% 8% 24% Áreas Sociais (ha) Agricultura (ha) Floresta (ha) Improdutivos (ha) Incultos (ha) Superfícies Aquáticas (ha) Gráfico 87 Uso do Solo do Concelho de Viseu (IGP, 2007). 177

178 1% 9% 0,17% 5,28% 30% Áreas Sociais (ha) Agricultura (ha) Floresta (ha) Improdutivos (ha) 54% Incultos (ha) Superfícies Aquáticas (ha) Gráfico 88 Uso do Solo do Concelho de Viseu (IGP, Plano Municipal da Defesa de Floresta Contra Incêndios, 2006). 178

179 Tabela 21 Uso do Solo do Concelho de Viseu por Freguesia (IGP, Carta de Ocupação de Solo, 2007). Freguesias Áreas Sociais (ha) Agricultura (ha) Floresta (ha) Improdutivos (ha) Incultos (ha) Superfícies Aquáticas (ha) Viseu 4297, , ,06 255,21 286,92 83,78 Abraveses 246,56 236,61 716,34 15,80 7,39 - Barreiros 20,51 204,79 375, Boa Aldeia 65,40 197,08 584,22 3, Bodiosa 178,26 532, ,14 6,29 144,31 - Calde 168,19 485, ,92 3,64 9,14 6,16 Campo 309,09 403,98 895,68 10,29 4,97 - Cavernães 59,91 353,14 896,64-4,68 - Cepões 87,96 460, ,09-9,10 - Coração de Jesus 188,15 16,00 23,33 5,54 0,37 - Cota 78,57 507, ,62-17,42 - Couto de Baixo 62,45 208,33 826,34 25,91-3,68 Couto de Cima 60,04 284,14 963,50 0,14 6,28 - Fail 45,34 114,81 513,61 1, Farminhão 158,68 211,68 726, Fragosela 129,30 362,66 604,81 7, Lordosa 134,72 510, ,63-32,15 - Silgueiros 137, , ,22 14,80 5,09 - Mundão 127,98 180, ,28 20,25 5,40 - Orgens 135,42 256,74 493,36 3,56 1,08 - Povolide 73,14 802, ,64 0,03 0,71 69,33 Ranhados 103,90 198,28 299,52 16,94 3,73 1,11 Ribafeita 73,75 421, ,42-1,34 0,59 Rio de Loba 348,47 430,00 935,85 53,73 6,98 - Santa Maria 198,71 59,41 83,81 6,71 2,08 - Santos Evos 56,88 326,25 802,20-0,35 - São Cipriano 97,40 312,46 840,18 1,88 8,77 - S. João de Lourosa 228, , ,25 13,44 1,88 - S. José 182,35 142,55 62,84 22,45 1,47 - S. Pedro de France 49,41 590, , São Salvador 84,26 103,87 440,06 11,58 6,41 - Torredeita 130,12 415, ,06 2,75 3,07 - Vil de Souto 73,86 173,63 559,78-1,28 1,85 Vila Chã de Sá 120,22 277,92 493,38 0,07 1,48 1,06 Repeses 81,89 68,58 197,11 7,

180 Figura 19 Carta de Uso e Ocupação do Solo do Concelho de Viseu (IGP, Carta de Ocupação de Solo, 2007). 180

181 II A Agricultura A atividade agrícola, pelo papel determinante que detém na provisão de bens alimentares essenciais à subsistência humana, apresenta-se como basilar na atividade económica de uma região. Apesar de, ao longo dos tempos a sua importância relativa ter vindo a diminuir, a atividade agrícola e florestal representam uma parte significativa do concelho de Viseu (90,3%) e detêm um papel importante não apenas no abastecimento alimentar, como também, ao nível da paisagem e proteção da natureza com todas as consequências que daí advêm para outras atividades, como por exemplo a turística. II Caracterização das explorações agrícolas do concelho de Viseu Os elementos que constituem a Estrutura Agrária de uma dada região ou País correspondem ao conjunto de características sócio estruturais e técnico-económicas das empresas agrícolas que nela se localizam. No ano 2009 foram recenseadas na Região Centro explorações agrícolas 9, correspondendo a uma ocupação de cerca de 31% do território regional, ou seja, ha, conduzindo a que a área média por exploração fosse de 8,4ha. No Dão-Lafões registou-se o maior número de explorações da região (cerca de 16,2% do total regional), as quais tinham, no entanto, uma dimensão média reduzida (4,4ha) Os valores que traduzem a realidade a nível do concelho de Viseu são inferiores aos anteriormente referidos, uma vez que, as explorações abrangiam cerca de 2,14% do território e essas explorações ocupavam, em média, 3,9ha (Tabela 22). 9 Exploração agrícola é uma unidade técnico-económica que utiliza em comum fatores de produção (mão-de-obra, máquinas, instalações, terrenos, etc.) e que tem de satisfazer, quatro condições: a) Produzir produtos agrícolas ou manter em boas condições agrícolas e ambientais as terras que já não são utilizadas para fins produtivos; b) Atingir ou ultrapassar uma certa dimensão (em termos de área e/ou número de animais); c) Estar localizada num local bem determinado e identificável; d) Estar submetida a uma gestão única. 181

182 Tabela 22 Indicadores relativos à estrutura das explorações agrícolas (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010) Explorações (1) Superfície Total (2) Superfície Agrícola Utilizada (3) 2009 Variação Área Média por Nº das Exploração Peso da SAU nas Explorações (2)/(1) Explorações (3)/(2) (4) Superfície Agrícola Utilizada (SAU) (5) Nº Ha % Região Centro ,4 64,8-35,3-21,3 Dão Lafões ,4 53,5-30,6-22,3 Viseu ,9 51,9-49,9-39,8 As explorações agrícolas compreendem superfícies com utilizações diferenciadas. Para além da superfície agrícola utilizada (SAU) 10, que conjuga terras aráveis (quer limpas quer sob coberto de matas e florestas), culturas permanentes, pastagens permanentes e horta familiar, as explorações podem ainda ser compostas por área florestal sem aproveitamento agrícola simultâneo, superfícies agrícolas não utilizadas, mas suscetíveis de fácil recuperação para aproveitamento agrícola e outras superfícies como, por exemplo, edifícios, logradouros, caminhos, albufeiras, etc. 46% 1% 1% 52% Superfície Agrícola Utilizada (SAU) Matas e florestas sem cult. sob-coberto Superfície agrícola não utilizada Outras superfícies Gráfico 89 Decomposição da superfície das explorações agrícolas do concelho de Viseu (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010). A SAU representa 52% da área das explorações, sendo clara a expressividade da mancha florestal existente no concelho de Viseu, onde as explorações com uma ocupação de matas e florestas sem aproveitamento agrícola são em simultâneo muito elevadas (46%) (Gráfico 89). A diminuição das explorações, entre os anos de 1999 e 2009 (-49,9%), foi acompanhada por um decréscimo na respetiva superfície total (-40,1%) e SAU (-39,8%) (Tabela 22). 10 Por superfície agrícola utilizada (S.A.U.) entende-se a área constituída pelas terras aráveis (limpas ou sob coberto de matas e florestas), culturas permanentes e prados e pastagens permanentes. 182

183 II Ocupação cultural dos terrenos agrícolas No que respeita à composição da SAU, pela análise do Gráfico 90, no período de 1999 a 2009, verifica-se essencialmente uma diminuição das culturas temporárias 11 em detrimento das culturas permanentes 12, de pousio 13 e de horta familiar. Gráfico 90 Composição da SAU das explorações agrícolas do concelho de Viseu (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010). 11 Culturas cujo ciclo vegetativo não excede um ano (anuais) ou que são ressemeadas com intervalos que não excedem os cinco anos (por exemplo, prados temporários). Não estão aqui consideradas as culturas temporárias sob coberto de culturas permanentes. 12 Superfícies semeadas ou espontâneas, em geral herbáceas, destinadas a serem comidas pelo gado no local em que vegetam, mas que acessoriamente podem ser cortadas em determinados períodos do ano. Não estão incluídas numa rotação e ocupam o solo por um período superior a 5 anos. Apenas foram consideradas as pastagens permanentes que não se encontram sob coberto de culturas permanentes. 13 Áreas incluídas no afolhamento ou rotação, trabalhadas ou não, sem fornecer colheitas durante o ano agrícola, tendo em vista o melhoramento das superfícies. Inclui as superfícies em regime de pagamento único (RPU) sem produção. 183

184 Superfície (Ha) ELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO II Culturas temporárias Na ocupação da maioria dos terrenos com culturas temporárias, a cultura principal 14 era representada, em 2009, pelos cereais para grão (46%) e as culturas forrageiras 15 (39%), estando esta intimamente associada à alimentação animal. No entanto, verificou-se um decréscimo muito acentuado na produção de batata e das culturas hortícolas, respetivamente de 58% e 67% (Gráfico 91 e Tabela 23) Cereais para grão Leguminosa s secas para grão Prados temporários Culturas forrageiras Batata Culturas industriais Culturas hortícolas Flores e plantas ornamentais Outras culturas temporárias Gráfico 91 Superfície das culturas temporárias (ha) no concelho de Viseu (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010). 14 Na mesma parcela de terreno podem efetuar-se sucessivamente duas culturas no mesmo ano agrícola. Considerase como principal a que proporciona maior rendimento sob o ponto de vista económico, designando-se secundária sucessiva à outra cultura. 15 Plantas herbáceas destinadas ao corte antes de atingirem a maturação completa para serem dadas ao efetivo animal em verde ou, depois de conservadas, como feno ou silagem. 184

185 Superfície (Ha) ELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO Tabela 23 Variação percentual da superfície das culturas temporárias nas explorações agrícolas do concelho de Viseu (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010) % Variação 99/2009 Cereais para grão Leguminosas secas para grão Prados temporários Culturas forrageiras Batata Culturas industriais Culturas hortícolas Flores e plantas ornamentais Outras culturas temporárias II Culturas permanentes Ao nível das culturas permanentes é de salientar a importância crescente do olival, cuja superfície teve um aumento de 41,7% na última década, relativamente ao seu peso no total da superfície das culturas permanentes. Apesar de menos relevante, em termos de superfície, também os frutos subtropicais e os citrinos apresentam acréscimos significativos. O decréscimo mais acentuado verifica-se na vinha com uma redução de 32,5% de superfície (Gráfico 92 e Tabela 24) Frutos frescos (excepto citrinos) Citrinos Frutos subtropicais Frutos de casca rija Olival Vinha Outras culturas permanentes Gráfico 92 Superfície das culturas permanentes (ha) no concelho de Viseu (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010). 185

186 Tabela 24 Variação percentual da superfície das culturas permanentes nas explorações agrícolas do concelho de Viseu (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010) % Variação 99/2009 Frutos frescos (excepto citrinos) 7,8 10,8-41,0 Citrinos 0,3 0,2 16,7 Frutos sub-tropicais 0,12 0,06 50,0 Frutos de casca rija 3,6 3,3-11,32 Olival 33,6 19,4 41,7 Vinha 54,5 66,1-32,5 Outras culturas permanentes 0,1 0,2-40,0 II Breve Caracterização da Região Demarcada do Dão A cultura da vinha é uma das culturas de maior importância do sector agrícola do concelho de Viseu, daí esta breve caracterização de forma a analisar a sua importância no sector económico, com influências ao nível sociocultural. A zona demarcada para a produção de vinhos com denominação de origem Dão situa-se ao centro de Portugal, na metade sul da província da Beira Alta, ocupando a bacia do rio Mondego e do seu principal afluente, o Dão. Estende-se por quase quilómetros quadrados, sendo quase 5% ocupados por vinha. Abrange 16 concelhos: no distrito de Coimbra, Arganil, Oliveira do Hospital e Tábua; no distrito da Guarda: Aguiar da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia e Seia; no distrito de Viseu: Carregal do Sal, Mangualde, Mortágua, Nelas, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, Sátão, Tondela e Viseu (IVV, 1996). Neste território, distinguem-se ainda 7 sub-regiões: Alva, Besteiros, Castendo, Serra da Estrela, Silgueiros, Terras da Azurara e Terras de Senhorim, cuja designação pode ser utilizada em complemento da denominação de origem dos vinhos Dão, desde que estes sejam obtidos exclusivamente a partir de uvas produzidas e vinificadas naquelas áreas (IVV, 1996). Segundo dados da Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVRD), a produção média anual de Vinho do Dão é de hl, o que corresponde a uma importância média no volume de produção nacional de 5 a 6%. Um dos principais problemas da produção de vinho na região do Dão, está associado à idade das vinhas, a qual é de um modo geral muito elevada. As vinhas não consociadas representam cerca de 25% da área de vinha da região, segundo dados do Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão, a restante, para além da cultura da vinha, tem outro tipo de cultura associada tal como: oliveiras, árvores de fruto e diversas culturas. As freguesias do concelho de Viseu em cuja vinha tem maior expressão são, São João de Lourosa, Silgueiros e Povolide, quer no que respeita ao número de explorações quer à superfície com classes de maior grandeza (Tabela 25). 186

187 Tabela 25 Classes de grandeza da superfície vitivinícola (CVRD, 2006) Classes de grandeza da superfície vitivinícola Até 1ha 1-2,5ha 2,5-5ha 5-7,5ha 7,5-10ha Mais de 10ha Total Área Média Freguesias Nº expl. Superf.(ha) Nº expl. Superf.(ha) Nº expl. Superf.(ha) Nº expl. Superf.(ha) Nº expl. Superf.(ha) Nº expl. Superf.(ha) Nº expl. Superf.(ha) (ha) Abraveses 3 1,63 2 2, ,74 Barreiros 75 11,53 1 1,2 1 16, ,38 Boa Aldeia ,55 1 1, ,15 Cavernães 94 21, ,64 1 2,82 1 6, ,47 Cepões , ,22 Coração de Jesus 14 3,55 4 6, ,55 Côta 92 9,15 1 4, ,15 Couto de Baixo ,47 7 8,26 2 5,07 1 5, ,19 Couto de Cima ,51 3 5,27 2 7,33 1 7, ,21 Fail ,46 1 1,15 1 3,04 1 5, ,22 Farminhão , ,08 2 7, ,25 Fragosela , ,2 7 21,03 1 5, , ,37 Mundão 50 8,02 1 1, ,19 Orgens ,7 4 5,5 1 10, ,21 Povolide , ,71 1 5, , , ,51 Ranhados , , ,86 1 5,36 1 9, ,34 Repeses 2 7, ,73 Rio de Loba , , ,18 São Cipriano , ,28 2 7, ,22 S. João de Lourosa , , ,4 7 44, , , ,57 S. Pedro de France , , ,12 1 5,4 1 7, ,27 Santos Evos ,7 4 6, ,17 São José 44 12, ,29 São Salvador , ,24 1 5, ,27 Silgueiros , , , , , , ,56 Santa Maria 25 10, ,18 1 2, , ,95 Torredeita , ,46 2 5, ,2 Vil de Soito , ,06 1 2,71 1 6, ,27 Vila Chã de Sá , ,67 2 5, ,33 TOTAL , , ,49 (Nota: As freguesias de Bodiosa, Calde, Campo, Lordosa e Ribafeita não fazem parte da Região Demarcada do Vinho do Dão.) 187

188 II Efetivo Animal Em 2009, uma parte significativa da atividade pecuária a nível nacional encontrava-se na Região Centro. Efetivamente, o efetivo animal da região representava mais de um terço dos animais de determinadas espécies do país. No concelho de Viseu, o efetivo animal apresenta uma variação negativa em todas as espécies animais, no entanto, é predominantemente representado pelas aves (94,48%) (Gráfico 93 e Tabela 26). Colmeias e cortiços povoados Coelhos Aves Equídeos Caprinos Ovinos Suínos Bovinos Efetivo animal (nº) Bovinos Suínos Ovinos Caprinos Equídeos Aves Coelhos Colmeias e cortiços povoados Gráfico 93 Efetivo animal (N.º) da exploração agrícola, no concelho de Viseu (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010). Tabela 26 Variação do efetivo animal (%) da exploração agrícola, no concelho de Viseu (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010) Variação 99/2009 % Bovinos 0,15 0,19-67,6 Suinos 0,27 0,62-81 Ovinos 2,27 1,56-37,7 Caprinos 0,28 0,18-33,1 Equídeos 0,04 0,03-54,5 Aves 94,48 94,6-57,2 Coelhos 2,32 2,65-62,4 Colmeias e cortiços povoados 0,19 0,16-50,8 188

189 II Mão-de-obra agrícola Nas explorações agrícolas do concelho de Viseu, em 2009, prestaram atividade regular 6758 indivíduos, conforme se observa no Gráfico 94. Aqueles pertenciam essencialmente ao agregado doméstico do produtor singular ou eram deste familiares, representando os assalariados com trabalho regular na exploração agrícola, ou seja, os trabalhadores permanentes apenas 3% da mão-de-obra agrícola com ocupação regular. Face a 1999, os valores apresentados traduzem uma redução significativa tanto do volume de mão-de-obra agrícola como do seu peso na população. Efetivamente, em dez anos registou-se o abandono da atividade por cerca de 46% dos indivíduos (Gráfico 94 e Tabela 27) Mão-de-obra agrícola familiar Mão-de-obra agrícola não familiar Gráfico 94 Mão-de-obra agrícola (N.º), por tipo de mão-de-obra, no concelho de Viseu, (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010) Tabela 27 Variação da Mão-de-obra agrícola (N.º), por tipo de mão-de-obra, no concelho de Viseu, (INE, Recenceamento Geral da Agricultura, 1999 e 2009, 2010) Variação 99/2009 Mão-de-obra agrícola familiar 97 95,6-45 Mão-de-obra agrícola não familiar 3 4,4-63 % II Fileiras Estratégicas A valorização dos produtos locais de qualidade, face a uma procura específica crescente e exigente em matéria de qualidade e segurança alimentar, constitui uma das potencialidades de desenvolvimento não só do próprio sector agrícola como de todas as atividades a jusante daquela. 189

190 É necessário promover a interação entre o desenvolvimento de produtos agrícolas, através do reforço da competitividade das várias fileiras produtivas e o desenvolvimento dos espaços rurais enquanto espaços de oportunidades, nas suas vertentes económicas, sociais, ambientais e culturais. Tendo em conta os dados anteriormente analisados e aquilo que são as principais orientações da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC), relativamente aos objetivos de orientação na perspetiva da competitividade de mercado das principais fileiras, para a região do concelho de Viseu temos: a vitivinicultura (notoriedade do vinho do Dão e reestruturação das adegas cooperativas do Dão); a fruticultura (a Denominação de Origem Protegida (DOP) Bravo de Esmolfe e a Indicação Geográfica Protegida (IGP) Maçã da Beira Alta ); a ovinocultura (queijarias e produção do Queijo Serra da Estrela); os bovinos de leite; avicultura; pequenos ruminantes; a horticultura e floricultura; as culturas em modo de produção biológico; a caça (boas práticas e ordenamento cinegético), e a promoção da multifuncionalidade da floresta (micologia, silvo pastorícia e biomassa florestal). Desta forma as potencialidades associadas à riqueza em variedades animais e vegetais tradicionais, genericamente adaptadas a sistemas de produção menos intensivos, constituem não só um potencial genético a conservar para o futuro, como uma fonte de produtos alimentares diferenciados e de qualidade incorporados na imagem da região, podem contribuir em muito para a rentabilidade das atividades agrícolas que lhe dão origem e para o desenvolvimento da região. A existência de importantes e diversificados recursos naturais, paisagísticos, patrimoniais, culturais e gastronómicos, a possibilidade de diversificação de atividades e serviços conexos, a valorização de produtos locais de qualidade, constituem elementos essenciais do desenvolvimento sustentável e da valorização do território, assim como da dinamização do desenvolvimento económico e social das zonas rurais. Importa ainda, referir, que a atividade agrícola, tendo em conta a sua representatividade anteriormente descrita, assim como a sua evolução, apresenta, face à percentagem de território classificado como RAN, que corresponde a 11,6% do concelho de Viseu, em subaproveitamento económico deste território II Caracterização do Povoamento Florestal do Concelho de Viseu A área florestal do Concelho de Viseu representa, de acordo com a Carta de Ocupação do Solo referente a 2007, 66% do território, o que corresponde a 335Km². No entanto, a diversificação florestal é reduzida uma vez que o pinheiro bravo apresentava, em 2005, uma taxa de 75%, a segunda espécie mais representativa é o carvalho com uma predominância de 9,9%, logo seguido do eucalipto com 7,8% (Gráfico 95). 190

191 0,004% 7,8% 9,9% 0,1% 1% 3% 3% 75% pinheiro-bravo eucaliptos azinheira carvalhos pinheiro-manso acácias outras folhosas outras resinosas Gráfico 95 Áreas dos povoamentos florestais por espécie de árvore dominante no Concelho de Viseu (AFN, 2005) As grandes manchas florestais são dominantes a norte do concelho nas freguesias de Cepões, Cota, Calde e Lordosa; a sul, nas freguesias onde a componente agrícola é privilegiada a propriedade florestal também apresenta elevadas extensões, caso de Silgueiros e São João de Lourosa, o que demonstra a complementaridade entre as duas atividades (Figura 19,Tabela 21). II.4.3 Setor secundário Considera-se que uma das mais importantes vantagens de Viseu é a proximidade em relação ao porto de Aveiro, Porto, Coimbra e ao Norte do país. A situação ainda tenderá a melhorar em redução do tempo de transporte e em aumento da segurança rodoviária com o alargamento/duplicação do I.P.5, a atual A25. Por outro lado, esta vantagem poderá ainda alargar-se significativamente tomando em consideração o importante mercado a leste, de Castilla y León. Esta centralidade de Viseu, que resulta da posição geográfica que a Região ocupa no contexto do País e da Península, consolidou-se com o desenvolvimento das novas vias de comunicação, mas necessita agora de assumir-se com uma centralidade de novo tipo que facilite a implantação de novas unidades industriais e a modernização dos sectores tradicionais existentes. A Região de Viseu está, naturalmente, inserida no espaço económico nacional e, consequentemente, sujeita às estratégias nacionais para a indústria. 191

192 Segundo dados cedidos pela Direção Regional da Economia do Centro (DREC) (dados de 2008), existem 375 Estabelecimentos Industriais no Concelho de Viseu. A Freguesia com maior número de Estabelecimentos Industriais é São João de Lourosa (46) contrastando com a Freguesia de Fail com apenas 1 Estabelecimento Industrial. Gráfico 96 N.º de Estabelecimentos Industriais por Freguesia (2008) (DREC, 2008) Atualmente, o concelho de Viseu possui diversas zonas afetas a atividades industriais/empresariais, nomeadamente, Zona Industrial de Abraveses, Zona Industrial do Mundão e sua expansão (Parque Empresarial do Mundão), Zona Industrial de Santiago, Parque Empresarial de Coimbrões (designado também por PIC) e outras áreas com maior ou menor expressão, nomeadamente a zona contigua a Vila Nova do Campo e expandida para nascente (sentido do Aeródromo). Estas zonas industriais, algumas com bastantes anos de existência, nomeadamente a zona industrial de Abraveses, existente desde os anos 60, e a zona industrial do Mundão, existente desde os anos 70, esgotaram a sua capacidade de expansão, devido à sua localização próxima de zonas urbanas ou por falta de terrenos disponíveis. 192

193 Figura 20 Planta comparativa do Espaço Industrial PDM95 e Espaço de Atividades Económicas 5.ª Versão-R (CMV, 2012) A Zona Industrial de Abraveses localiza-se na Freguesia de Abraveses na estrada EN2, distando do centro da cidade de Viseu cerca de 4 km. Segundo o PDM em vigor, esta zona insere-se na classe de espaço industrial potencialmente reestruturável que visa a reconversão funcional das zonas, não sendo permitida a implantação de nova instalação industrial, qualquer que seja o tipo ou de unidade de armazenagem (ponto1 do artigo n.º45 da Resolução do Conselho de Ministros n.º173/95). 193

194 Figura 21 Zona Industrial de Abraveses (CMV, 2012) Tabela 28 Nome e tipo de Actividade das empresas existentes no Zona Industrial de Abraveses. (AIRV, 2008) Nome Abrecol - Comércio de Tintas, Lda. Auto Laf Auto Troca Tintas de Jacinto Francisco Pereira Lopes Beirafer - Comércio de Ferro, Lda. Correia Marques Decorações Diamant Board Portuguesa, S.A. Eco, S.A. Facovil - Fábrica de Madeiras para Construção Civil, Lda. Lubridão - Comércio de Combustíveis e Lubrificantes, Lda. Madeiras Peralta "Portugal", Lda. Metalomecânica Resistente de Viseu, Lda. Mobilar de Fernando de Sousa José Móveis Suzana, Lda. Nascimento & Filhos - Mármores e Granitos, Lda. Nova Publicidade Pavidão - Comércio de Automóveis e Máquinas Agrícolas, S.A. Só Soares - Máquinas e Ferragens, S.A. Soteporta - Sociedade Técnica de Portas, Lda. Tivera - Tintas, Vernizes e Afins, Lda. Wirquin Ibérica - Industria e Comércio de Sanitários, Lda. Actividade Oficina de Reparação de Automóveis Oficina de Reparação de Automóveis Armazenamento de Aço Inoxidável e sua Comercialização Decoração Fabricação de madeiras para construção civil Comercialização de Gás e Combustíveis Com. Madeira e Derivados Fabricação de portas, janelas e elementos em metal Comercialização de Material Hoteleiro Comércio e Industria de móveis Fabricação e Comercialização de Granitos e Mármores Publicidade Comércio e Reparação de Automóveis Comercialização de máquinas e ferragens Comercialização de portas Comercialização de tintas, vernizes e afins Comercialização de materiais de construção O Parque Empresarial do Mundão consiste numa área de localização empresarial que visa criar condições que permitam melhorar a competitividade das empresas, nomeadamente, através da exploração de sinergias ou de economias de escala na sua localização. 194

195 A expansão do Parque existente, visa disponibilizar espaços para atrair novos investimentos, importantes para o concelho de Viseu e também para a região de Dão-Lafões. Assim, a expansão do Parque empresarial do Mundão surge para diminuir a falta de espaços com capacidade para receber indústrias e, permitir às empresas uma escolha de localização. A área do Parque Empresarial do Mundão bem como a sua expansão localizam-se na freguesia do Mundão, a cerca de 7 km de Viseu e a 3,5 km do IP5 e é administrado pela GestinViseu,S.A (Figura 22). Segundo a mesma o Parque apresenta as seguintes características: Área total: m 2 Área dos Lotes: de 750m 2 a m 2 N.º de lotes: 21(actualmente) Infra-estruturas existentes: -Rede de distribuição de energia BT e MT -Rede de telecomunicações -Rede de distribuição de gás -Rede de distribuição de águas pluviais -Rede de distribuição de águas residuais - Rede de distribuição de água potável - Rede de combate a incêndios -Rede de rega -Arruamentos e passeios -Zonas de estacionamentos Ocupação do Parque à data: 15% Tipo de indústrias/empresas: na sua maioria comercial, indústria de vestuário e prestação de serviços no ramo automóvel Grau de procura: moderada 195

196 Figura 22 Planta do loteamento do Parque Empresarial de Mundão (CMV, 2012) Na Tabela 29 são apresentados o nome das indústrias existentes no Parque Empresarial de Mundão com referência ao tipo de actividade. Tabela 29 Nome e tipo de Actividade das empresas existentes no Parque Empresarial de Mundão (AIRV, 2008) Nome da Empresa Analidiesel - Reparação de Bombas Injectoras e Turbos, Lda. BP Portugal - Comércio de Combustíveis e Lubrificantes, S.A. Eurofrente - Sociedade Comercial de Têxteis, S.A. Indisil - Sociedade de Comércio de Equipamentos Industriais, Lda. Viselbi - Bicicletas de Viseu, Lda. Actividade Reparação de Bombas Injectoras e Turbos Comércio de Combustíveis e Lubrificantes Comércio de têxteis por grosso Reparação de Máquinas, Ferramentas e Distribuidora da Air Liquide Armazenamento, montagem e comercialização de alfaias, bicicletas e peças 196

197 Tabela 30 Nome e tipo de Actividade das empresas existentes na Zona Industrial de Mundão (AIRV, 2008) Nome Águas em Processo, S.A. Alfervis - Máquinas, Aluminios e Acessórios, Lda. Campos & Correia, Lda. Export Beiras, S.A. Fábrica de Móveis Oliveira & Jesus, Lda. G.M.A. - Gonçalves, Alves & Marques, Lda. Habidecor - Industria Têxtil para Habitação, S.A. Habitávis - Materiais para construção, Lda. Incoveca - Granitos, S.A. Joaninha - Fábrica de Fogões a Lenha e Similares, Lda. José Gonçalves da Silva Santos & Irmão - Ind. Metálica Lactogal - Produtos Alimentares, S.A. Manuel de Castro & Filhos, Lda. Marviseu - Serração de Mármores de Viseu, Lda. Materlis - Madeiras, S.A. Metalomecânica AR Júnior, Lda. Qualigest - Equipamentos e Gestão da Qualidade Sapa Anodil Sidor Socimavis - Comércio e Reparação de Máquinas, Lda. Tecnilac, Lda. Zantia Climatização, Lda. Tratamento de águas Actividade Máquinas, alumínios e acessórios Serração de madeira; carpintaria; fabricação de mobiliário de cozinha em madeira; fabricação de mobiliário de madeira para outros fins. Sociedade de importação e exportação Fabrico de móveis de madeira Fabricação de alcatifas, tapetes e passadeiras com secção de tinturarias Serração de madeiras; carpintaria; fabricação de portas, janelas e elementos similares em metal Fabricação de artigos de granito e rochas similares Fabricação de fogões a lenha; recuperadores de calor e salamandras Fabricação de portas, janelas e elementos similares em metal Produtos alimentares Serração de madeiras; fabricação de paletes; soalho para cofragens Serração, corte e polímero de mármores, granitos e rochas similares Fabricação de outros componentes metálicos Fabricação de outros componentes metálicos Actividade de mecânica geral Técnicas agro-industriais O Parque Empresarial de Coimbrões, correntemente designado por P.I.C. localiza-se ao longo do Caminho Municipal nº 1362, em Coimbrões, nas freguesias de S. João de Lourosa e de Fragosela, distando do centro da cidade de Viseu cerca de 5 km (Figura 23). O P.I.C. é servido por uma estrada de acesso com características nacionais, que liga o nó de Fragosela e fica a escassos metros da A25 (Aveiro Viseu - Vilar Formoso). A estação de caminho de ferro mais próxima é a de Mangualde que dista cerca de 18 km, ganhando relevância a sinergia decorrente da futura estação ferroviária, prevista no corredor ferroviário Aveiro Viseu Salamanca. 197

198 Figura 23 Planta do loteamento do Parque Industrial de Coimbrões (CMV, 2012). A área do P.I.C. é de aproximadamente m 2. Segundo dados fornecidos pela A.I.R.V. as Tabela 31, Tabela 32 e Tabela 33 apresentam as empresas existentes no Parque Industrial de Coimbrões com referência ao tipo de atividade. No total fazem parte do Parque 84 empresas. Tabela 31 Nome e tipo de Actividade das empresas existentes no Parque Industrial de Coimbrões (AIRV, 2008) 198 Nome da Empresa Actividade 1º Cartório Notarial de Competência Especializada Cartório Notarial de Competência Especializada A Cozinha A F Car, Lda. A.I.R.V. - Associação Empresarial da Região de Viseu AEB - Bioquimica Portuguesa, SA Aluminibeira - Industria de Aluminios, Lda. António Carvalho Aquisol, Lda. Associação de Apicultores da Beira Associação dos Criadores de Gado da Beira Alta ATS - Soluções Informáticas, Lda. Auto Travões Viseu - R.T.E., Lda. Aves do Campo de António Pereira da Escada, Lda. Baviera - Comércio de Automóveis, S.A. Beira Nova - Industria de Congelados, Lda. Caixa Geral de Depósitos - Agência Expobeiras Centro de Formação Profissional - IEFP CEV - Consultores em Engenharia do Valor, Lda. CFE - Centro de Formalidades de Empresas Chronopost Internacional Coelho e Dias, S.A. COMEV - Construções Metalurgicas de Viseu, Lda. Confecções Mara - Carlos e Fernanda, Lda. Controlauto - Controlo Técnico Automóvel, SA Cosimpor - Importação e Comércio de Automóveis, Lda. Comércio e instalação de mobiliário de cozinha e electrodomésticos Revenda de veiculos novos e usados Associativismo Comércio de Produtos Quimicos para Enologia Fabricação de portas, janelas e elementos similares em aluminio. Projectos de construção civil Ar Condicionado e Aquecimento Doméstico Apicultura Instalações para a feira do gado e veterinária Comércio de Produtos Informáticos Recondicionamento de Travões e Embraiagens Comércio e Transformação de Aves Comércio de Automóveis Congelados Agência Bancária Centro de Formação Profissional de Viseu Consultores de Engenharia de Valor Centro de formalidades de empresas Distribuição Postal Distribuição de produtos congelados Empresa de Construção Civil Confecção de Vestuário Controlo Técnico Automóvel Importação e Comércio de Automóveis

199 Tabela 32 Nome e tipo de Atividade das empresas existentes no Parque Industrial de Coimbrões (AIRV, 2008) Nome da Empresa Atividade CTT - Correios de Portugal, S.A. Distribuição de Correios (Código ) CTT Expresso Dabeira - Sociedade de Construções, Lda. Dispromar - Produtos Alimentares, Lda. Duquebel - Fábrica de Tintas e Vernizes, Lda. EAB - Escola Estudos Avançados das Beiras Empresa Berrelhas de Camionagem, Lda. Estação de Serviço Concessionário Alves Bandeira Feifil - Feijão e Filhos, SA Ferlito - Ferros do Litoral, SA Fix'n'Go GestinViseu - Parques Empresariais de Viseu, S.A. Glaciar - Gelados e Congelados, Lda. Gouveia & Campos, SA Guedes & Guedes, Lda. Ignition-Labs, Lda. Ila - Industria de Lacagem de Aluminios, Lda. Inovturis, Lda. Iprom - Produtos Metálicos, Lda. Jaime Alberto, Lda. Leitão e Mamede, Lda. Lourapa, Lda. Lubridão, Lda. Lunelda - Máquinas e Acessórios, Lda. Lusitânia - Agência de Desenvolvimento Regional Macovex - Materiais de Construção, Lda. Manuel Rui Azinhais Nabeiro, Lda. (Cafés Delta) Marcovil - Metalomecânica de Viseu, S.A. Martins & Filhos - Fabrico e Comércio de Móveis, Lda. Mob - Industria de Mobiliário, S.A. Mundágua Navarra - Extursão de Aluminio, S.A. Nova Ibérica Automóveis, Lda. Pavimetal - Produtos Metálicos, Lda. PC-Control Ramiro Augusto do Vale Rectificadora Moderna, Lda. Restaurante "O Casarão" Ruautocar Automóveis, Lda. (Citroên) Distribuição Postal Urgente Produção de Artefactos de Cimento Transformação de Produtos Congelados Tintas e afins Escola de Estudos Avançados Transporte Colectivo Pesado de Passageiros Estação de Serviço para ligeiros e pesados Fabricação de Betão Pronto Fabrico de Ferros Reparação automóvel Gestão de Parques Empresariais de Viseu Gelados e Congelados Fabricação de Vestuário em Série Comércio de artigos escolares e de escritório Lacagem de Aluminios, Tratamento de Superficies Fabricação de Chassis para material informático Distribuição e Grossista de Produtos Alimentares Distribuição de Produtos Alimentares Electricidade de automóveis, GLP e montagens diversas Comércio de Combustiveis Comércio de Máquinas e Acessórios Agência de Desenvolvimento Regional Materiais para Construção - Representante das Tintas Dyrup Representante da marca de cafés Delta Metalomecânica Fabrico e Comercialização de Móveis Mobiliário de Cozinha Equipamentos de Água Produção e Comércio de sistemas de aluminio Venda de Automóveis (Seat) Hangares e Pavilhões Grossista de Produtos Alimentares Rectificação de motores Restaurante Comércio de Automóveis 199

200 Tabela 33 Nome e tipo de Atividade das empresas existentes no Parque Industrial de Coimbrões (AIRV, 2008) Nome da Empresa Sibs - Sociedade Interbancária de Serviços, S.A. SK Gruas - Seixas, Lda. SMARTZENER, Lda. Superpneus Tangível - Desenvolvimento de Software e Soluções informáticas, Lda. Tipografia Guerra - Vasco A Guerra, Lda. Transportes Fernando Pinheiro, Lda. Trigo, S.A. Truly Control União das ADS Vidis - Distribuição de Produtos Alimentares, Lda. Vidroconfort Vismec- Instalações Electromecânicas, Lda. Vismoldes - Industria de Moldes, Lda. Visofibracar - Isotermicos e Poliesters de Viseu, Lda. Visogran - Granitos e Marmores de Viseu, Lda. Visopoli - Poliesters de Viseu, Lda. Visotela - Sociedade Técnica Electrotécnica, Lda. Vouga Tintas, Lda. Workway Atividade Serviços Bancários Comércio de Gruas Venda a retalho de aparelhos de robótica para casas Comércio de Pneus Desenvolvimento de Software e Soluções informática Tipografia Transportadora Comercialização de material eléctrico Desinfecção de parasitas Distribuição de Refrigerantes, Águas e Cervejas Fabricação e Transformação de vidro Instalações de Ar Condicionado e electromecânicas Industria de Moldes Isotermicos e Poliesters Granitos Comércio de Caixas Isotérmicas Projectos e Empreitadas de Montagens Eléctricas Indústria de tintas Recrutamento de pessoal para o estrangeiro A Zona Industrial de Santiago localiza-se na Freguesia de Abraveses sito no lugar de Canta Paíma, distando do centro da cidade de Viseu cerca de 4 km (Figura 24). De acordo com o PDM em vigor com as alterações conferidas pela Declaração nº306/2000 de 23 de Setembro (D.R. nº221 Série II) esta área insere-se no PP33. Desta zona com 77537,79 m 2 fazem parte 21 lotes. A área destes lotes varia de 411m 2 a 6.700m 2 ambas destinada a armazém. 200

201 Figura 24 Zona Industrial de Santiago (CMV, 2012) Tabela 34 Nome e tipo de Atividade das empresas existentes na Zona Industrial de Santiago (AIRV, 2008) Nome A Vidreira - Constante & Filhos, Lda. Alexandre de Oliveira Pais, Lda. Ambinova, Lda. Área Publicidade - Design e Serviços, Lda. Beiratoldos, Lda. Bovisil - Bobinagens de Viseu, Lda. Atividade Comercialização e Transformação de Vidro Serralharia Civil e Metalomecânica Com. e Instalação de Aquecimento Central e Ar Condicionado Publicidade Fabricação e Comércio de Toldos Reparação de Motores e Máquinas Eléctricas J. Henriques, Lda. Acabamentos em Borracha Unipessoal Jorge Albuquerque - Comércio de Calçado, Lda. Madiera - Comércio de Madeiras e Derivados, Lda. Manuel Ferreira, Lda. Mário Melo Unipessoal, Lda. - Grossista de Electrodomésticos Papelaria Fernandes - Industria e Comércio, S.A. Pê-Ér Carnes Préscopia, Lda. Rimpocar - Peças e Acessórios Auto, Lda. Roda Clássica - Veículos Antigos, Lda. Salsicharia Beira Alta - de Vasco Martins Rodrigues, Lda. Visicarnes - Comércio e Industria de Carnes, Lda. Visign - Design e Construções, Lda. Visquipa - Eq. e Mat. de Escritório Comércio por Grosso de Calçado Pavimentos e Derivados de Madeira Comercialização de Alumínios Grossista de Electrodomésticos Industria e Comércio de Material de Escritório Comércio de Carnes Comércio e Assistência de Equipamentos de Escritório Importação de Peças para Automóveis Recuperação e Restauração de Veículos Antigos Fabricação e Comercialização de Produtos Artesanais e Talho Industria e Comércio de Carnes Construção Civil Comercialização de Material de Escritório II.4.4 Setor Terciário O turismo alcançou uma dimensão que o coloca a par das atividades económicas numa posição mais relevante, prevendo-se que na próxima década se transforme na maior indústria a nível mundial. A dimensão que já atingiu, as suas características peculiares, os efeitos que provoca e as relações que estabelece, transformam-no numa das atividades que melhor pode 201

202 protagonizar e impulsionar o desenvolvimento económico a nível nacional, regional e local (Cunha, 1994). A Região Centro de Portugal, dispõe de grandes potencialidades que podem ser aproveitadas do ponto de vista turístico, sendo necessário, para tal, criar e melhorar as infraestruturas do sector e apostar fortemente nos Recursos Humanos. O sector tem uma importância extrema na região de Viseu e esperam-se fortes áreas de crescimento como sejam as do Turismo Rural e de Habitação e a do Termalismo. É notório o papel de determinados grupos empresariais da região no desenvolvimento do setor, visando de modo direto ou indireto o reforço da qualificação turística do concelho ou da região. As áreas de relevância turística na região são as do Turismo de Montanha, Percursos Turísticos Rurais, Espaços Termais, Cidade de Viseu, Caramulo, Turismo Cultural, Gastronomia, Golfe e Hipismo (IPV, 2012). II Termalismo A crescente importância das atividades turísticas na economia portuguesa, para além de possuir um elevado significado macroeconómico, reflete-se igualmente na atenção que tem vindo a ser dada à relevância regional destas atividades. De facto, cada vez mais as atividades do turismo e do lazer são colocadas como alternativas regionais aos problemas e bloqueios de sectores tradicionais das estruturas produtivas de diversas regiões do território nacional (João Albino Matos Silva, 2003). Naquela perspetiva, o turismo de saúde e bem-estar é assumido como um dos setores com maior capacidade para rentabilizar os recursos locais e dinamizar um conjunto de outras atividades que lhe são conexas. Quanto ao produto específico termalismo, enquadrado no turismo de saúde e bem-estar, a sua localização, essencialmente no interior do país, permite contribuir para atenuar as assimetrias e desequilíbrios regionais, pelos empregos que gera, pelas atividades que arrasta e pelos fluxos de turistas que atrai. Nos últimos anos, surgiram novas perspetivas para o termalismo português. A remodelação de grande parte das infraestruturas de muitas estâncias termais veio permitir revitalizar o termalismo, quer na vertente terapêutica, quer enquanto centros turísticos. A Região Dão-Lafões possui 6 estâncias termais, das quais 5 em funcionamento e uma que esteve com atividade suspensa durante mais de 15 anos (para remodelação) Caldas da Cavaca. As 5 estâncias termais em funcionamento representam uma quota de mercado de 41,2% do total nacional, em relação ao número de frequentadores e 47,3% em relação ao valor 202

203 das receitas. Portanto, estes resultados mostram bem a importância desta atividade nesta região. Das 10 primeiras estâncias a nível nacional, 4 estâncias são da região Dão-Lafões. A principal estância termal do país S. Pedro do Sul, tem uma quota de mercado de 22,7% em relação ao número de inscrições e 28,4% em relação ao valor das receitas (IPV, 2012). Termas de Alcafache As Termas de Alcafache Spa Termal são um dos principais centros de atração turística do Conselho de Viseu, recebendo anualmente milhares de visitantes oriundos de todos os cantos do País, com o objetivo de realizar curas termais e programas de bem-estar. As propriedades da água sulfurosa de Alcafache que brota a mais de 50º são já uma referência no sector termal e que em muito contribuíram para que Viseu tenha sido considerada uma das cidades com maior qualidade de vida na Europa. A funcionar há mais de 50 anos, são um dos grandes pilares da economia desta região e a aposta na requalificação tem sido uma constante. II Semana Académica A Semana Académica de Viseu, ocorrendo normalmente na segunda quinzena de Maio, arrasta até à cidade milhares de pessoas para participarem nas diversas atividades, quer sejam familiares dos estudantes das diversas instituições de ensino superior, quer meros turistas curiosos. Não tendo uma tradição tão antiga como as suas congéneres de Coimbra, Lisboa, Porto ou Évora, a Academia de Viseu, já com cerca de alunos, promove eventos como a Serenata Monumental, o Cortejo Académico, o Encontro de Tunas ou a Bênção das Pastas que se constituem como momentos importantes do calendário cultural da cidade (CMV, 2012). II Cavalhadas de Vildemoinhos Todos os anos, na manhã de 24 de Junho, dia de São João, a cidade assiste a um cortejo com dezenas de carros alegóricos, cavaleiros, bandas musicais, majoretes e ranchos folclóricos, atraindo sempre mais de visitantes. A festividade remonta a 1652, surgindo como um agradecimento dos moleiros de Vildemoinhos, aldeia então a cerca de 5 km da urbe, hoje bairro citadino, por lhes ter sido reconhecida a razão em tribunal numa querela relativa à utilização das águas do rio Pavia (CMV, 2012). II Viseu Cidade Natal Os festejos natalícios enchem as ruas da cidade de Viseu de cor e turistas. As iluminações e as decorações das rotundas constituem-se como uma imagem de marca viseense. A Aldeia do Natal, em pleno Rossio, atrai os turistas para as barracas de comes e bebes e para os carrosséis. Ao longo de todo o mês de Dezembro, sucedem-se os encontros de cantadores de Janeiras e a animação das ruas da cidade com duendes e Pais Natais. Na última noite do ano, 203

204 a Noite Encantada leva milhares de pessoas ao recinto da Feira de São Mateus para aí se despedirem do ano velho e darem as boas vindas ao novo, com um espetáculo piromusical, iluminado com um esplendoroso fogo-de-artifício emoldurado pela paisagem noturna do centro histórico e da Sé Catedral (CMV, 2012). II.5 Infraestruturas II.5.1 Introdução Neste capítulo abordar-se-á a infraestruturação do concelho de Viseu, nomeadamente em relação ao Abastecimento de Água, Saneamento Básico e Recolha de Resíduos. II.5.2 II Análise Abastecimento de Água e Saneamento Básico Aos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Viseu (SMASV), na qualidade de Segmento Municipal, cabe concretizar as Políticas Municipais para os Sectores de Abastecimento de Água e Drenagem de Águas Residuais e Pluviais, nomeadamente captação, tratamento, adução, elevação, armazenamento e distribuição até ao domicílio das populações servidas, bem como a recolha das águas residuais desde o domicílio das populações servidas, transporte, incluindo elevação (quando necessária), tratamento e rejeição das águas residuais, após o tratamento, nas linhas de água. (SMAS, 2012). Estão, também, a cargo dos SMASV, as Piscinas Municipais de Viseu, as Fontes Ornamentais, a Limpeza das Linhas de Água na Zona Urbana e a Rede de Fontanários do Concelho (SMAS, 2012). 204

205 Figura 25 Zonas de abastecimento no concelho de Viseu (SMAS, 2012) II Gestão de Resíduos A gestão dos resíduos sólidos urbanos no Município de Viseu, é efetuada pela Câmara Municipal de Viseu conjuntamente com a Associação de Municípios da Região do Planalto Beirão (AMRPB). Cabe à Câmara a recolha dos resíduos sólidos domésticos de particulares com uma produção diária inferior a 1100 l. A recolha dos resíduos no Município de Viseu é feita: 205

206 Interior da circunvalação e alguns Bairros periféricos AMRPB Exterior da circunvalação por Administração Direta CMV Após recolhidos pelas viaturas de recolha de RSU s os resíduos são transportados para a Estação de Transferência de Mundão, onde são descarregados para camiões de maiores dimensões, designados Galeras, sendo transportados para o Aterro Sanitário da AMRPB. II Gestão de Resíduos Seletivos A Gestão dos Resíduos Seletivos é da responsabilidade da AMRPB. Não obstante desta responsabilidade de gestão ser da AMRPB, a Câmara Municipal de Viseu, tem feito um elevado esforço financeiro, por forma a dotar o Concelho com contentores de deposição seletiva de maior capacidade, tendo já instalado 62 conjuntos de Ecopontos Molok, com o dobro da capacidade dos Ecopontos de superfície. Tabela 35 Valores relativos à recolha seletiva para os anos 2004 a 2010 no município de Viseu (CMV, 2012) Ano Ecopontos (kg) Vidro Papel e cartão Embalagens Variação percentual da quantidade recolhida entre 2004 e % % % Variação percentual da quantidade recolhida entre 2009 e % 5.90% 15.00% 206

207 Ecopontos (kg) ELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO Vidro Papel e cartão Embalagens Ano Gráfico 97 Evolução da separação Seletiva nos Ecopontos do Concelho de Viseu entre 2004 e 2010 (CMV, 2012) II Objetos Volumosos O serviço de recolha de monstros constitui uma mais-valia para a proteção do ambiente no Concelho de Viseu, evitando que os resíduos volumosos se acumulem em locais inadequados como a floresta ou a via pública. Frequentemente os munícipes depositam grandes quantidades destes resíduos junto aos contentores do lixo. A remoção dos mesmos não pode ser efetuada pelo carro de recolha do lixo sendo os mesmos posteriormente recolhido por equipamentos próprios. Este serviço possui uma crescente procura por parte dos munícipes, pelo facto das preocupações ambientais estarem cada vez mais na ordem do dia. A recolha de monstros domésticos (sofás, colchões, móveis ou outros resíduos volumosos) é realizada, gratuitamente, pela Câmara. II Óleos Alimentares Usados Os óleos alimentares usados produzidos em casa, uma preocupação em termos ambientais uma vez que são bastantes poluentes, podem ser reciclados e utilizados para outros fins. Neste sentido foram colocados 6 contentores para deposição dos óleos alimentares usados nos seguintes locais: Marzovelos - R. Estêvão Lopes Morago Quinta do Galo - R. Pintor António de Almeida Bairro 1º de Maio - R. César Anjo 207

208 Santo Estêvão - R. Viriato Bairro Vale Abraveses Gumirães - Travessa Carvalhas II Outras Redes de Infraestruturas Para além das redes de abastecimento e de saneamento, existem a rede elétrica 15KV, 60KV e 400KV; rede de gás natural; a rede PT e Datacenter, devidamente cartografadas na planta de condicionantes enquanto servidão administrativa (Figura 26). Figura 26 Planta de Condicionantes Vários (CMV, 2012) 208

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