CAPÍTULO I. Artigo 1.º
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- Ana do Carmo Bugalho Caiado
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1 CAPÍTULO I Artigo 1.º Pelos presentes estatutos é criada a associação de estudantes denominada Associação de Estudantes do Centro de Estudos de Fátima, designado abreviadamente por AECEF, que reger-se-á pelos referidos estatutos e prosseguirá seus fins independente do Estado, dos partidos políticos, regendo-se, portanto, pelos princípios básicos do movimento do associativismo, que são a democraticidade, a representatividade, a unicidade e o apartidarismo. Artigo 2.º Símbolo e sigla AECEF. A Associação de Estudantes é simbolizada pelo símbolo e pela seguinte sigla: Artigo 3.º Sede A Associação de estudantes do Centro de estudos de Fátima tem sede na referida Escola, Planalto do Sol, Moita Redonda, Fátima. Artigo 4.º Objectivos 1- São objectivos desta Associação: a) Representar globalmente os estudantes e defender os interesses que estes manifestam como seus. b) Fomentar o desenvolvimento recreativo, cultural e desportivo dos estudantes e contribuir para a formação da sua consciência sócio-profissional.
2 c) Estabelecer a ligação da escola e dos seus associados à realidade sócioeconómica e política do país. d) Fortificar os laços de amizade e de solidariedade entre os estudantes da Escola e estabelecer relações de cooperação com organizações juvenis, associativas e outras e com meio em que se insere a comunidade educativa. e) Defender e promover os valores fundamentais do ser humano; f) Contribuir para a participação dos seus membros na discussão dos problemas educativos. g) Incentivar a participação dos estudantes em todas as práticas associativas; h) Contribuir, através da prestação de serviços para a melhoria da utilização dos espaços e das condições de estudo dos estudantes. CAPÍTULO I I Órgãos SECÇÃO I Generalidades Artigo 5.º 1. São órgãos da Associação: a) A Assembleia Geral de Alunos; b) A mesa da Assembleia Geral de Alunos; c) A Direcção; d) O Conselho Fiscal.
3 Artigo 6.º 1. O mandato dos órgãos eleitos da associação é de 1 ano. Artigo 7.º Regulamentos internos 1 - Os órgãos da associação devem respeitar o regulamento interno. 2 - As disposições regulamentares devem obedecer aos presentes estatutos, regulamento e sua aplicação. SECÇÃO II Assembleia Geral Artigo 8.º Definição 1 - A assembleia geral é o órgão máximo deliberativo da associação. Artigo 9.º Composição 1 - A assembleia geral é composta pelos alunos da Escola. 2 - Cada aluno tem direito a um voto.
4 Artigo 10.º Competências 1- Compete à Assembleia Geral de Alunos, nomeadamente: a) Deliberar sobre quaisquer assuntos respeitantes à Associação por maioria simples de votos, salvo nos casos especificamente previstos nestes estatutos ou na lei geral; b) Fiscalizar a actividade da Direcção; c) Apreciar e votar o relatório de actividades e contas da Direcção; d) Eleger e demitir a mesa da assembleia geral, a direcção e o conselho fiscal. e) Exonerar a totalidade ou parte dos órgãos da Associação, em caso de grave violação dos estatutos ou atitudes altamente lesivas dos interesses da Associação, por deliberação de três quartos dos membros presentes, em Assembleia Geral de Alunos expressamente convocada para o efeito; f) Apreciar e votar os pedidos de demissão e renúncia dos titulares dos órgãos da Associação que lhe sejam remetidos; h) Substituir os titulares do órgãos da Associação que se demitam ou renunciem ao seu mandato; i) Elaborar, aprovar e rever, por deliberação de dois terços dos membros presentes, o seu regulamento interno; j) Rever os estatutos, por deliberação de dois terços dos membros presentes, em Assembleia Geral de Alunos expressamente convocada para o efeito. Artigo 11.º Convocação 1. A Assembleia Geral de Alunos ordinária é convocada pela Mesa da Assembleia Geral de Alunos, uma vez em cada mandato e sempre antes do início do período eleitoral para novas eleições, para apreciação e votação do relatório e contas da gerência da Associação.
5 2. A Assembleia Geral de Alunos pode também ser convocada de forma extraordinária por iniciativa da Mesa da Assembleia Geral de Alunos ou a pedido de: a. Direcção da Associação; b. Conselho Fiscal da Associação; c. Por convocatória subscrita por dez por cento dos estudantes da Escola, com pelo menos cinco dias de antecedência. 3. A Assembleia Geral de Alunos é convocada com a antecedência mínima de quarenta e oito horas, salvo os casos que a Mesa considere urgentes. 4. Da convocatória constarão obrigatoriamente o local, a data, a hora e a ordem de trabalhos. Artigo 10.º Funcionamento 1. A Assembleia Geral só poderá deliberar com mais de metade dos alunos. Caso não se verifique essa situação, a Mesa decidirá trinta minutos após a hora marcada, se o número de presenças é ou não suficiente para o quorum. 2. As decisões da Assembleia são tomadas por maioria absoluta, à excepção da alteração dos Estatutos e demissão da Direcção que terão de conseguir uma maioria qualificada de dois terços. 3. As deliberações que se refiram a pessoas serão tomadas por voto secreto.
6 SECÇÃO III Mesa da assembleia geral Artigo 11.º 1. A Mesa da Assembleia Geral é composta por um Presidente e dois Secretários os quais serão eleitos democraticamente por sufrágio directo e secreto de todos os membros. 2. A Mesa da Assembleia Geral tem competência para convocar, dirigir e participar na Assembleia, não tendo, contudo, os seus elementos direito a voto. Artigo 12º. Eleição 1. A eleição da Mesa da Assembleia Geral de Alunos é distinta da dos restantes órgãos da Associação. 2. A Mesa da Assembleia Geral de Alunos é eleita por lista fechada, em escrutínio secreto, necessitando do voto favorável da maioria absoluta dos votos validamente expressos, não se entendendo para o efeito os votos brancos e nulos. 3. Caberá à Assembleia Geral de Alunos determinar a substituição ou não de um elemento da Mesa da Assembleia Geral de Alunos que peça a demissão ou renuncie ao seu mandato, sem prejuízo do disposto no número 4 deste mesmo artigo. 4. A perda de quorum obriga à convocação de eleições antecipadas.
7 Artigo 22º. Competências 1. À Mesa da Reunião Geral de Alunos compete, nomeadamente: a. Convocar a Assembleia Geral de Alunos, elaborando e divulgando a respectiva ordem de trabalhos, que pode ser alterada pela própria Assembleia; b. Dirigir e moderar a Assembleia Geral de Alunos; c. Redigir as actas das Assembleias Gerais de Alunos e divulgar as decisões nela tomadas; d. Reger as actividades associativas relativas ao processo eleitoral; e. Assumir as funções de executivo, em caso de demissão da Direcção e até novo processo eleitoral, exercendo todas as funções atribuídas no artigo 26º.; f. Verificar a existência de quorum tanto no início da Assembleia Geral de Alunos, com base na contagem dos presentes, como na altura de cada votação, com base no número de votos expressos. SECÇÃO IV Direcção Artigo 23º. Definição 1. A Direcção é, para todos os efeitos legais, o órgão de administração da Associação.
8 Artigo 21.º Composição 1. A direcção é composta por um número ímpar e mínimo de nove elementos efectivos, entre os quais, um presidente, um ou mais vice-presidentes, um secretário, um tesoureiro e um numero de vogais entre 2 e Quando da aprovação do plano de actividades e orçamento, a direcção apresentará um regulamento interno onde constem as funções dos seus elementos. Artigo 25º. Eleição 1. A eleição da Direcção é distinta da dos restantes órgãos da Associação. 2. A Direcção é eleita por lista fechada, em escrutínio secreto, necessitando do voto favorável da maioria absoluta dos votos validamente expressos, não se entendendo para o efeito os votos brancos e nulos. 3. Caberá à Assembleia Geral de Alunos determinar a substituição ou não de um elemento da Direcção que peça a demissão ou renuncie ao seu mandato, sem prejuízo do numero 4 deste mesmo artigo. 4. A perda de quorum obriga à convocação de eleições antecipadas. Artigo 22.º Competências 1. À direcção compete, nomeadamente: a. Administrar o património da associação. b. Executar as deliberações tomadas pela assembleia geral. c. Cumprir o programa com que se apresentou às eleições; d. Assegurar a representação permanente da associação;
9 e. Apresentar à assembleia geral e ao conselho fiscal o plano de actividades, o orçamento e o relatório de actividades; f. Elaborar e aprovar o regulamento interno e apresentá-lo à assembleia geral; g. Assegurar e impulsionar a actividade tendente à prossecução dos objectivos da associação e exercer as demais competências previstas na lei ou decorrentes da aplicação dos estatutos; h. Convocar as eleições para os órgãos da associação um mês antes do termo dos respectivos mandatos; i. Definir o prazo de entrega de listas, respeitando o fixado nos presentes estatutos para a campanha eleitoral; j. Nomear representantes da Associação para as funções que se revelam necessárias; k. Elaborar antes de findar o seu mandato o Relatório e Contas que serão submetidos ao parecer do Conselho Fiscal e ratificados na primeira Assembleia Geral de Alunos que posteriormente se realizar; Artigo 23.º Responsabilidade 1. Cada membro da direcção é pessoalmente responsável pelos seus actos e solidariamente responsável por todas as medidas tomadas de acordo com os restantes membros da direcção.
10 SECÇÃO V Conselho fiscal Artigo 24.º Composição 1. O conselho fiscal é composto por um presidente, um secretário e um relator. Artigo 25.º Competências 1. Compete ao conselho fiscal: a) Fiscalizar a administração realizada pela direcção, b) Dar parecer fundamentado sobre o plano de actividades e orçamento e sobre o relatório de actividades e contas apresentados por aquele órgão; c) Elaborar e aprovar o seu regulamento interno e apresentá-lo à assembleia geral; d) Assegurar todas as demais competências que decorram da aplicação dos estatutos, regulamento ou regimentos da associação; e) Assistir, sem direito a voto, às reuniões de todos os órgãos da associação. Artigo 26.º Responsabilidades 1. Cada membro do conselho fiscal é pessoalmente responsável pelos seus actos e solidariamente responsável por todas as medidas tomadas de acordo com os restantes membros do conselho fiscal.
11 CAPÍTULO III Eleições Artigo 27.º Especificação 1. As disposições do presente capítulo aplicam-se à eleição da direcção, do conselho fiscal e da mesa da assembleia geral. Artigo 30º. Convocação 1. As eleições serão convocadas pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral de Alunos pelo menos cinco dias úteis antes da data prevista para o fim do processo de candidatura. 2. Da convocatória deverão constar obrigatoriamente o local, a data, a hora e os termos em que irá decorrer o acto eleitoral. Artigo 31º. Candidatura 1. Qualquer lista terá de apresentar a sua candidatura à Mesa da Assembleia Geral de Alunos pelo menos cinco dias úteis antes da data prevista para o início da campanha eleitoral. 2. Na ausência de qualquer elemento da Mesa da Assembleia Geral de Alunos poderá a lista ser apresentada ao Conselho Fiscal que logo dará conhecimento à referida Mesa. 3. Da candidatura deverão constar o nome, o número do Bilhete de Identidade, o número de aluno e a assinatura de cada um dos membros que compõe a lista.
12 4. As candidaturas à Direcção deverão ser acompanhadas por um programa de actividades. Artigo 33º. Acto eleitoral 1. As eleições far-se-ão por escrutínio secreto e por listas para cada um dos órgãos, entendendo-se como eleitas na totalidade dos seus membros as listas que obtiverem a maioria absoluta dos votos validamente expressos. 2. Em caso de necessidade recorrer-se-á a uma segunda volta entre as duas listas mais votadas para cada órgão. a. No caso de existência de uma segunda volta esta terá de se realizar numa data compreendida entre o décimo e o décimo sexto dia útil a partir da publicação do resultado da primeira volta; b. Os dias de férias não são considerados dias úteis para efeito de realização de 2ª. volta; c. Todos os prazos regulados para a primeira volta pelos presentes estatutos, são igualmente válidos para a segunda volta. 3. Na votação poderão participar, desde que devidamente identificados, todos os estudantes do curso cujos nomes constarão dos cadernos eleitorais. a. Não terão direito de voto aqueles que expressamente tenham sido expulsos da Associação ou suspensos dos seus direitos associativos. 4. As assembleias de voto funcionarão durante um tempo mínimo de doze horas e no máximo de vinte e quatro horas e serão fiscalizadas por um elemento da Mesa da Assembleia Geral de Alunos e por um representante de cada uma das listas que se apresente às urnas. 5. Os boletins de voto serão uniformes e distribuídos no acto eleitoral pela Mesa da Assembleia Geral de Alunos. 6. A contagem dos votos será feita por dois elementos pertencentes à Mesa da Assembleia Geral ou ao Conselho Fiscal, podendo ser observado por um elemento de cada uma das listas concorrentes, seguindo-se imediatamente ao encerramento das urnas, sendo os resultados provisórios divulgados pela Mesa da Assembleia Geral de Alunos.
13 7. Em caso da não entrada de qualquer reclamação, a Mesa da Assembleia Geral de Alunos terá de publicar os resultados eleitorais definitivos de forma visível a toda a população da escola nas vinte e quatro horas imediatas ao fim do período previsto para protestos. Artigo 29.º Comissão eleitoral 1. A comissão eleitoral é composta por um elemento do conselho executivo, pelo presidente da direcção, que preside à comissão, por dois elementos indicados pela direcção da associação e ainda por um representante de cada lista candidata às eleições para os órgãos da associação. Artigo 30.º Competência da comissão eleitoral 1. Compete à comissão eleitoral: a. Presidir ao acto eleitoral; b. Assegurar a normalidade do referido acto e decidir sobre todas as questões relacionadas com as eleições; c. Verificar a legalidade do acto eleitoral e publicar os respectivos resultados. Artigo 32º. Campanha eleitoral 1. A campanha eleitoral realizar-se-á durante um mínimo de três e um máximo de cinco dias e será apoiada pela Mesa da Assembleia Geral de Alunos em regime de plena igualdade para todas as listas candidatas. 2. A campanha eleitoral terá de acabar, pelo menos, vinte e quatro horas antes do início do acto eleitoral.
14 Artigo 34º. Reclamações relativas ao processo eleitoral 1. Todas as reclamações relativas ao acto eleitoral (candidatura, campanha eleitoral e acto eleitoral), serão apresentadas à Mesa da Assembleia Geral de Alunos num prazo de vinte e quatro horas a contar da afixação dos resultados provisórios, ou ao Conselho Fiscal no caso de não presença na Escola de qualquer dos elementos da Mesa no referido prazo. a) A Mesa da Assembleia Geral de Alunos decidirá do referido protesto num prazo máximo de vinte e quatro horas após a data de entrega do documento, publicando o seu parecer sobre o mesmo e os resultados eleitorais definitivos de forma visível a toda a população da Escola nas vinte e quatro horas imediatas ao fim do período previsto para recurso à Assembleia Geral de Alunos. 2 - Da decisão da Mesa da Assembleia Geral de Alunos poderá haver recurso para Assembleia Geral de Alunos num prazo máximo de quarenta e oito horas a contar da publicação do parecer referido no ponto anterior. a) O recurso terá de ser entregue à Mesa da Assembleia Geral de Alunos por um mínimo de cinquenta estudantes. b) A Assembleia Geral de Alunos terá de ser convocada no máximo de vinte e quatro horas após a entrada do recurso e nos termos destes estatutos. c) No caso de recurso para a Assembleia Geral de Alunos, a Mesa terá de executar a deliberação dessa mesma Assembleia com a maior brevidade possível, afixando os resultados eleitorais definitivos de forma visível a toda a população da Escola nas vinte e quatro horas seguintes.
15 Artigo 35º. Tomada de posse 1 - No momento de publicação dos resultados definitivos, ficarão automaticamente empossados os elementos das listas mais votadas considerando-se como tendo cessado o seu mandato dos elementos que constituíam os órgãos anteriormente, sem prejuízo da existência de uma cerimónia protocolar de tomada de posse. Artigo 36º. Omissões 1 - Os casos não previstos nestes estatutos serão decididos em Assembleia Geral de Alunos em tudo o que não colida com as normas legais vigentes e os princípios gerais do Direito.
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