A IMPORTÂNCIA DOS MEDICAMENTOS GENÉRICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A IMPORTÂNCIA DOS MEDICAMENTOS GENÉRICOS"

Transcrição

1 CAD 80 27/09/07 14:28 Page 52 A IMPORTÂNCIA DOS MEDICAMENTOS GENÉRICOS VASCO MARIA PROFESSOR DA FACULDADE DE MEDICINA DE LISBOA. PRESIDENTE DO INFARMED. Muitos países têm utilizado a promoção de medicamentos genéricos como uma das medidas dirigidas à redução ou controlo do crescimento da despesa com medicamentos, na medida em que os genéricos são menos dispendiosos do que os ditos inovadores. Alguns países europeus, como o Reino Unido, têm, desde há muito, uma política que favorece o mercado dos medicamentos genéricos, através de medidas como orientações terapêuticas, estímulo à prescrição e incentivos financeiros. Estas medidas são apoiadas por incentivos a nível da dispensa nas farmácias, como sejam os descontos feitos pelos distribuidores e produtores de genéricos (1). Por outro lado, têm sido instituídas vantagens financeiras para os doentes, designadamente, estabelecendo diferenças significativas entre os preços dos medicamentos de marca e os dos genéricos, bem como reduzindo a percentagem que deve ser suportada pelos consumidores. Vários estudos mostram que este tipo de medidas representa um incentivo importante à mudança na utilização de medicamentos de marca para genéricos (2). Outro aspecto importante tem sido a criação dos preços de referência baseados nos preços dos genéricos, com o objectivo de promover competição com os medicamentos de marca e induzir a redução do preço destes. No entanto, os resultados obtidos nem sempre são consistentes com os objectivos definidos (3). De facto, alguns estudos realizados mostram que a dinâmica dos preços dos medicamentos e a competição induzida pelos medicamentos genéricos variam consideravelmente de país para país, dependendo da organização dos respectivos sistemas de saúde e do sistema de preços (4). As maiores quotas de mercado dos medicamentos genéricos verificam-se em países em que os preços se encontram liberalizados (5, 6). 52 CADERNOS DE ECONOMIA

2 CAD 80 27/09/07 14:28 Page 53 De acordo com o Estatuto do Medicamento (decreto-lei n.º 176/2006), alínea nn, considera-se medicamento genérico o medicamento com a mesma composição qualitativa e quantitativa em substâncias activas, a mesma forma farmacêutica e cuja bioequivalência com o medicamento de referência haja sido demonstrada por estudos de biodisponibilidade apropriados. Daqui resulta, portanto, que os medicamentos genéricos têm a mesma qualidade, a mesma eficácia e a mesma segurança dos medicamentos originais, apresentando a vantagem de terem um preço mais baixo. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS MEDICAMENTOS GENÉRICOS EM PORTUGAL Uma adequada política nacional de medicamentos deverá perseguir os seguintes objectivos: i) melhorar o acesso aos medicamentos; ii) garantir a qualidade, a eficácia e a segurança; iii) promover a utilização informada e segura dos medicamentos junto dos doentes e consumidores; iv) contribuir para a sustentabilidade do sistema, promovendo a eficiência e a racionalidade; e v) apoiar o desenvolvimento do sector farmacêutico. A promoção da utilização de medicamentos genéricos integra-se, assim, no objectivo de utilização racional e eficiente, contribuindo para a sustentabilidade dos sistemas de saúde. Em Portugal, o primeiro diploma legal a regular a produção, autorização de introdução no mercado, distribuição, preço e comparticipação de medicamentos genéricos foi o decretolei n.º 81/90, de 12 de Março. Posteriormente, o decreto-lei n.º 72/91, de 8 de Fevereiro, veio proceder à definição de medicamento genérico e estabelecer as condições de prescrição e dispensa. O decreto-lei n.º 249/93, de 9 de Julho, altera as condições de autorização de introdução no mercado (demonstração de bioequivalência quando necessário e autorização de passagem a genérico). Mais tarde, o decreto-lei n.º 291/98, de 17 Setembro, veio alterar a identificação do medicamento genérico, permitindo a utilização do nome do titular ou de um nome de fantasia associados à denominação comum do medicamento. Apesar da legislação vigente e de manifestações esporádicas dos diferentes governos no sentido de promover estes medicamentos, até 2000 o mercado de medicamentos genéricos em Portugal manteve-se estagnado, com quotas de mercado praticamente residuais (inferiores a 0,5%). A partir de 2000, o Ministério da Saúde, através do INFARMED, definiu um Programa Integrado de Promoção dos Medicamentos Genéricos que envolveu intervenções dirigidas essencialmente a três populações-alvo: i) indústria farmacêutica; ii) profissionais de saúde; e iii) público em geral. As alterações legislativas que se verificaram na sequência deste programa tiveram por objectivo dar um impulso significativo e consistente ao mercado dos genéricos em Portugal. Assim, o decreto-lei n.º 205/00, de 1 de Setembro, veio introduzir uma majoração de 10% na comparticipação do Estado no preço dos medicamentos genéricos. Este terá sido um dos factores determinantes no arranque e desenvolvimento do mercado de genéricos que se veio a verificar de seguida. O decreto-lei n.º 242/00, de 26 de Setembro, introduziu alterações à definição, à identificação e ao modo de prescrição e dispensa dos medicamentos genéricos. Pela primeira vez foi utilizada a sigla MG para identificar estes medicamentos. A portaria n.º 623/92, de 1 de Julho, veio alterar o regime de formação dos preços dos medicamentos genéricos, estabelecendo que estes deverão ser 20% abaixo do PVP do medicamento de referência. A portaria n.º 577/01, de 7 de Junho, veio alterar o regime de formação dos preços, estabelecendo em 35% a diferença mínima do preço (a PVP) entre o genérico e o medicamento de referência. JULHO SETEMBRO

3 CAD 80 27/09/07 14:28 Page 54 A Lei n.º 84/01, de 3 de Agosto, veio permitir e promover a passagem de especialidades farmacêuticas já existentes no mercado a medicamentos genéricos. O Sistema de Preços de Referência (SPR) foi criado pelo decreto-lei n.º 270/02, de 2 de Dezembro. O Preço de Referência (PR) é determinado pela existência de medicamentos genéricos disponíveis no mercado, sendo o PR definido a partir do genérico que detém o preço mais elevado no respectivo grupo homogéneo. Finalmente, o decreto-lei n.º 271/02, de 2 de Dezembro, veio instituir a prescrição obrigatória por Denominação Comum Internacional (DCI) para substâncias activas com medicamentos genéricos autorizados. O Programa Integrado de Promoção de Medicamentos Genéricos definido em 2000, começou a ser implementado em 2001 e, a par das medidas legislativas atrás referidas, representou um sinal claro para os agentes económicos da vontade do Governo na promoção dos medicamentos genéricos em Portugal. Uma das medidas dirigidas aos profissionais de saúde desenvolvidas pelo INFARMED consistiu no recrutamento, formação e treino de Técnicos de Divulgação de Genéricos (TDG), que ao longo de 2001 e 2002 realizaram mais de 500 sessões por todo o território nacional do continente, envolvendo médicos de centros de saúde e de hospitais e 913 farmacêuticos. As sessões tiveram por objectivo promover os genéricos como medicamentos de qualidade,eficazes e seguros. ao Laboratório de Comprovação da Qualidade do INFARMED, com sessões informativas dirigidas a médicos sobre qualidade dos medicamentos genéricos e utilização racional de medicamentos ; foram feitas publicações técnicas, incluindo Medicamentos Genéricos: conceitos, avaliação e controlo e Prontuário Terapêutico. Junto dos consumidores e do público em geral, foram feitas as seguintes campanhas publicitárias e de informação: em 2001, Medicamentos Genéricos: descubra as diferenças ; em 2002/2003, Medicamentos Genéricos, porque as pessoas merecem ; em 2004, Genéricos: iguais na qualidade, diferentes no preço. Como medidas dirigidas à indústria farmacêutica, procedeu-se à melhoria do processo de avaliação e aprovação de medicamentos genéricos, com reforço da capacidade de avaliação, redução dos prazos de concessão de AIM, reforço da utilização de meios electrónicos,simplificação de procedimentos administrativos e simplificação do processo de comparticipação. Simultaneamente, o INFARMED investiu fortemente na consolidação do seu Sistema de Controlo e Garantia da Qualidade dos Medicamentos, aumentando as acções inspectivas, de controlo de qualidade e de farmacovigilância. Estas medidas tiveram um efeito imediato no mercado. O número de pedidos de autorização e de comparticipação de novos genéricos aumentou consideravelmente, apareceram novas empresas interessadas na comercialização destes medicamentos, e a prescrição e utilização de genéricos cresceram significativamente (figuras 1 e 2). Por outro lado, iniciou-se a publicação trimestral, que ainda se mantém, do Guia de Medicamentos Genéricos dirigida a médicos e farmacêuticos, com a introdução posterior de um capítulo sobre o Sistema de Preços de Referência. Para além destas medidas, criou-se uma linha telefónica directa e, posteriormente, um endereço na Internet, para informação sobre medicamentos genéricos; desenvolveu-se um plano de acção em colaboração com as ARS para visitas SITUAÇÃO ACTUAL Este rápido desenvolvimento do mercado é ainda mais evidente quando analisamos a evolução das quotas de mercado dos medicamentos genéricos desde 2000 (figura 3). Em Julho de 2007, a quota de mercado, em termos de valor, atingiu o valor mais alto de sempre (18,34%), correspondendo a uma quota acumulada de 17,75%. 54 CADERNOS DE ECONOMIA

4 CAD 80 27/09/07 14:28 Page 55 Figura 1 MERCADO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE MEDICAMENTOS AUTORIZADOS, COMPARTICIPADOS E PRESCRITOS DEZ 01 MAR 02 JUN 02 SET 02 DEZ 02 MAR 03 JUN 03 SET 03 DEZ 03 MAR 04 JUN 04 SET 04 DEZ 04 MAR 05 JUN 05 SET 05 DEZ 05 MAR 06 JUN 06 SET 06 DEZ 06 Fonte: INFARMED Observatório do Medicamento e Produtos de Saúde, 2007 (7). Autorizados Comparticipados Prescritos Figura 2 MERCADO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE TITULARES DE AIM Fonte: INFARMED Observatório do Medicamento e Produtos de Saúde, 2007 (7). Estes dados colocam Portugal na 11ª posição entre 20 países europeus, de acordo com os dados divulgados pela EGA Associação Europeia de Genéricos (figura 4). No entanto, uma leitura mais atenta permite verificar um fenómeno único em Portugal. Ao contrário dos restantes países europeus e dos EUA e Canadá, o mercado de genéricos em Portugal apresenta a particularidade de a quota de mercado em termos de volume (número de embalagens vendidas) ser inferior à quota de mercado em valor. Este facto tem estado presente no mercado de medicamentos genéricos em Portugal desde sempre e, apesar do crescimento mantido JULHO SETEMBRO

5 CAD 80 27/09/07 14:28 Page 56 das quotas de mercado, não mostra qualquer tendência de atenuação nos anos mais recentes (figura 3). Por outro lado, se tivermos em consideração a quota em volume de vendas, verificamos que esta é cerca de 10%, o que reduz consideravelmente a posição de Portugal no ranking, colocando-nos muito longe, portanto, do grupo de países que detêm quotas de mercado em volume superiores a 40%. IMPERFEIÇÕES DO MERCADO Estes dados traduzem algumas imperfeições que ainda caracterizam o actual mercado de genéricos em Portugal, designadamente: preços elevados, colagem dos preços ao preço de referência, elevado número de medicamentos com preços semelhantes, ausência de concorrência, número excessivo de genéricos na mesma substância activa e elevado número de substâncias activas sem genéricos. Esta situação poderá dever-se, pelo menos em parte, ao facto de cerca de 70% do valor das vendas de medicamentos genéricos se situar em medicamentos com preços superiores a 25 euros, apesar de as apresentações comercializadas com preços superiores àquele valor representarem apenas 30% (quadro 1). Quadro 1 NÚMERO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS E VOLUME DE VENDAS POR INTERVALO DE PREÇO (dados do mercado total em 2006) N.º de apresentações Intervalo de preço comercializadas Embalagens Valor PVP <= 4,99 EUR 14,4% 22,7% 3,5% 5 EUR a 24,99 EUR 55,4% 43,7% 27,1% 25 EUR a 49,99 EUR 24,0% 27,9% 52,0% >= 50 EUR 6,1% 5,7% 17,3% Total 100,0% 100,0% 100,0% Fonte: INFARMED - Observatório do Medicamento e Produtos de Saúde Quadro 2 DIFERENCIAL ENTRE O PREÇO DE REFERÊNCIA E O PREÇO DOS GENÉRICOS (valores de PVP, dados do mercado total em 2006) PVP < PR (unitário) Diferencial entre PR e PVP PVP > PR PVP = PR < 0,10 0,10 EUR 0,50 EUR (unitário) (unitário) (unitário) EUR a 0,49 EUR a 2,87 EUR Sub-total Total Volume (embalagens) 0,0% 53,8% 34,7% 10,5% 1,0% 46,2% 100% Intervalor de Preço (PVP) <= 4,99 EUR 0,1% 16,8% 17,9% 0,0% 0,0% 13,5% 15% 5 EUR a 24,99 EUR 96,9% 40,7% 50,8% 45,3% 97,7% 50,5% 45% 25 EUR a 49,99 EUR 2,6% 33,9% 26,3% 50,9% 0,0% 31,3% 33% >= 50 EUR 0,4% 8,7% 5,1% 3,8% 2,3% 4,7% 7% Diferencial médio (%) 14,5% - 2,5% 22,4% 93,4% 8,5% - Diferencial médio (valor) 0,15-0,03 0,22 0,93 0,08 - Fonte: INFARMED - Observatório do Medicamento e Produtos de Saúde CADERNOS DE ECONOMIA

6 CAD 80 27/09/07 14:28 Page 57 Figura 3 MERCADO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS EVOLUÇÃO DAS QUOTAS DE MERCADO 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% Valor (Û) Volume (embalagens) Fonte: INFARMED Observatório do Medicamento e Produtos de Saúde, 2007 (7). Figura 4 QUOTAS DE MERCADO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS NA EUROPA IE GR FI CH IT AT ES FR BE PT SE DK NL GB HU DE TR SI SK PL % Share (Value) % Share (Volume) Fonte: EGA Market Revue, Para esta realidade poderá ter contribuído a introdução do Sistema de Preços de Referência (SPR), ao estabelecer para preço de cada grupo homogéneo o preço do medicamento genérico mais elevado. De facto, e como pode observar-se no quadro 2, os preços dos medicamentos genéricos no mercado em Portugal apresentam uma elevada concentração em torno do preço de referência, com mais de 53% das embalagens com preços exactamente iguais aos preços de referência. Nas que apresentam preços inferiores, o diferencial corresponde a poucos cêntimos, na maior parte dos casos. JULHO SETEMBRO

7 CAD 80 27/09/07 14:28 Page 58 > genérico em novas áreas terapêuticas, levando a uma progressiva dessaturação do mercado em torno das actuais substâncias activas, verificar-se-á uma maior concorrência nos preços, bem como uma progressiva reversão das quotas de mercado. Deste modo, o objectivo para os próximos cinco anos é aproximarmo-nos do grupo de países como o Reino Unido, a Alemanha e os Estados Unidos que detêm quotas de PERSPECTIVAS FUTURAS mercado de genéricos superiores a 40% e, desta forma, Algumas medidas correctivas do mercado foram entretanto contribuir para uma maior acessibilidade dos doentes e introduzidas. Destas, destacam-se: consumidores a medicamentos de qualidade eficazes e seguros a preços sustentáveis. >< i) o estímulo à entrada no mercado de genéricos de medicamentos que têm preços inferiores a 10,00 euros, através da redução para 20% da diferença de preço entre o genérico e o medicamento de referência; NOTAS ii) a introdução de novos genéricos a preços mais baixos (1) decorrentes da aplicação do artigo 14.º do decreto-lei n.º Kanavos, P., Do generics offer significant savings to the UK National Health Service?. Curr Med Res Opin 2007; 23: /07, de 14 de Março, que determina que o preço dos novos medicamentos a entrar nos grupos homogéneos deve ser (2) O Malley, A.J., Frank, R.G., Kaddis, A., Rothenberg, B.M. e McNeil, B.J., % inferior ao preço mais baixo do genérico que detenha Impact of alternative interventions on changes in generic dispensing rates. pelo menos 10% de quota de mercado de medicamentos Health Serv Res 2006; 41: genéricos no respectivo grupo homogéneo; (3) Kaló, Z., Muszbek, N., Bodrogi, J. e Bidló, J., Does therapeutic reference iii) a redução do preço dos medicamentos genéricos baseada pricing always result in cost-containment? The Hungarian evidence. Health na evolução da quota de mercado, determinada em função Policy 2007; 80: dos valores das vendas dos genéricos na respectiva substância activa, a partir de 50% da quota de mercado, em (4) Magazzini, L., Pammolli, F. e Riccaboni, M., Dynamic competition in virtude da aplicação do artigo 5.º da Portaria n.º 300-A/2007, pharmaceuticals. Patent expiry, generic penetration, and industry. Eur J de 19 de Março. Health Econ 2004; 5: Espera-se que estas medidas e outras que venham a ser (5) introduzidas, decorrentes da monitorização do mercado, mas Lexchin, J., The effect of generic competition on the price of brand-name drugs. Health Policy 2004; 68: sempre na perspectiva de uma maior liberalização e maior concorrência, se traduzam em resultados que levem a um (6) desenvolvimento e consolidação do mercado de genéricos Anis, A.H., Guh, D.P. e Woolcott, J., Lowering generic drug prices: less regulation equals more competition. Med Care 2003; 41: em Portugal. (7) Seguramente assistiremos no futuro ao aparecimento de 58 CADERNOS DE ECONOMIA Relatório do Observatório do Medicamento e Produtos de Saúde, INFARMED, Julho de Em

I COMPENSAÇÃO ÀS FARMÁCIAS PELA VENDA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS 2

I COMPENSAÇÃO ÀS FARMÁCIAS PELA VENDA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS 2 NEWSLETTER I DIREITO DA SAÚDE ÍNDICE NEWSLETTER DIREITO DA SAÚDE I SETEMBRO, 2016 I COMPENSAÇÃO ÀS FARMÁCIAS PELA VENDA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS 2 II TRANSPARÊNCIA E PUBLICIDADE DOS PATROCÍNIOS ATRIBUIDOS

Leia mais

Observatório do Medicamento e dos Produtos de Saúde INFORMAÇÃO SOBRE O IMPACTO DAS MEDIDAS DE POLÍTICA DO MEDICAMENTO

Observatório do Medicamento e dos Produtos de Saúde INFORMAÇÃO SOBRE O IMPACTO DAS MEDIDAS DE POLÍTICA DO MEDICAMENTO Observatório do Medicamento e dos Produtos de Saúde INFORMAÇÃO SOBRE O IMPACTO DAS MEDIDAS DE POLÍTICA DO MEDICAMENTO No âmbito das responsabilidades que cabem ao INFARMED no que respeita à execução e

Leia mais

O Medicamento e o desenvolvimento sustentado: passado, presente e futuro

O Medicamento e o desenvolvimento sustentado: passado, presente e futuro IX Congresso Mundial Farmacêuticos de Língua Portuguesa O Medicamento e o desenvolvimento sustentado: passado, presente e futuro 24 de Abril de 2008 Helder Mota Filipe INFARMED Autoridade dos Medicamentos

Leia mais

DIRECÇÃO DE ECONOMIA DO MEDICAMENTO E PRODUTOS DE SAÚDE

DIRECÇÃO DE ECONOMIA DO MEDICAMENTO E PRODUTOS DE SAÚDE OBSERVATÓRIO DO MEDICAMENTO E PRODUTOS DE SAÚDE DIRECÇÃO DE ECONOMIA DO MEDICAMENTO E PRODUTOS DE SAÚDE 1. MERCADO TOTAL DE MEDICAMENTOS (*) Fonte: IMS Health 1.1 - Mercado Total Taxa de Crescimento Taxa

Leia mais

DIRECÇÃO DE ECONOMIA DO MEDICAMENTO E PRODUTOS DE SAÚDE

DIRECÇÃO DE ECONOMIA DO MEDICAMENTO E PRODUTOS DE SAÚDE OBSERVATÓRIO DO MEDICAMENTO E PRODUTOS DE SAÚDE DIRECÇÃO DE ECONOMIA DO MEDICAMENTO E PRODUTOS DE SAÚDE 1. MERCADO TOTAL DE MEDICAMENTOS (*) Fonte: IMS Health 1.1 - Mercado Total Taxa de Crescimento Taxa

Leia mais

Deliberação n.º 638/98, de 3 de Dezembro (DR, 2.ª série, n.º 294, de 22 de Dezembro de 1998)

Deliberação n.º 638/98, de 3 de Dezembro (DR, 2.ª série, n.º 294, de 22 de Dezembro de 1998) (DR, 2.ª série, n.º 294, de 22 de Dezembro de 1998) Instruções aos requerentes de pedidos de comparticipação de medicamentos para uso humano (Revogado pela Deliberação n.º 1028/2009, de 7 de Janeiro) Para

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º /X PRESCRIÇÃO POR DENOMINAÇÃO COMUM INTERNACIONAL E DISPENSA DO MEDICAMENTO GENÉRICO DE PREÇO MAIS BAIXO. Exposição de motivos

PROJECTO DE LEI N.º /X PRESCRIÇÃO POR DENOMINAÇÃO COMUM INTERNACIONAL E DISPENSA DO MEDICAMENTO GENÉRICO DE PREÇO MAIS BAIXO. Exposição de motivos Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º /X PRESCRIÇÃO POR DENOMINAÇÃO COMUM INTERNACIONAL E DISPENSA DO MEDICAMENTO GENÉRICO DE PREÇO MAIS BAIXO Exposição de motivos O uso racional do medicamento implica

Leia mais

Lei n.º 14/2000, de 8 de Agosto Medidas para a racionalização da política do medicamento no âmbito do Serviço Nacional de Saúde

Lei n.º 14/2000, de 8 de Agosto Medidas para a racionalização da política do medicamento no âmbito do Serviço Nacional de Saúde Medidas para a racionalização da política do medicamento no âmbito do Serviço Nacional de Saúde A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, para valer como

Leia mais

Deliberação n.º 1028/2009, de 7 de Janeiro (DR, 2.ª série, n.º 68, de 7 de Abril de 2009)

Deliberação n.º 1028/2009, de 7 de Janeiro (DR, 2.ª série, n.º 68, de 7 de Abril de 2009) (DR, 2.ª série, n.º 68, de 7 de Abril de 2009) Instruções aos requerentes de pedidos de comparticipação de medicamentos de uso humano O crescente desenvolvimento do mercado de medicamentos genéricos nos

Leia mais

Grupo Parlamentar PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º /XI/2ª

Grupo Parlamentar PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º /XI/2ª Grupo Parlamentar PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º /XI/2ª Estabelece mecanismos de redução do desperdício em medicamentos, através da da dispensa, no ambulatório, de medicamentos em dose unitária. Exposição de

Leia mais

Decreto-Lei n.º 305/98, de 7 de Outubro Alteração ao Decreto de Lei n.º 118/92, de 25 de Junho

Decreto-Lei n.º 305/98, de 7 de Outubro Alteração ao Decreto de Lei n.º 118/92, de 25 de Junho Alteração ao Decreto de Lei n.º 118/92, de 25 de Junho O Decreto-Lei n.º 118/92, de 25 de Junho, estabelece o regime de comparticipação do Estado no preço dos medicamentos prescritos aos utentes do Serviço

Leia mais

Deliberação n.º 1772/2006, de 23 de Novembro (DR, 2.ª série, n.º 244, de 21 de Dezembro de 2006)

Deliberação n.º 1772/2006, de 23 de Novembro (DR, 2.ª série, n.º 244, de 21 de Dezembro de 2006) (DR, 2.ª série, n.º 244, de 21 de Dezembro de 2006) Define os requisitos formais do pedido de avaliação prévia de medicamentos para uso humano em meio hospitalar nos termos do Decreto- Lei n.º 195/2006,

Leia mais

APIFARMA Associação Portuguesa da Industria Farmacêutica. Lisboa, 30 de Janeiro de 2013

APIFARMA Associação Portuguesa da Industria Farmacêutica. Lisboa, 30 de Janeiro de 2013 APIFARMA Associação Portuguesa da Industria Farmacêutica Lisboa, 30 de Janeiro de 2013 Objectivo da despesa pública em medicamentos para 2013 Em cima das poupanças já realizadas, novos cortes estão a ser

Leia mais

INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 23-A4

INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 23-A4 Regula a dispensa de medicamentos ao público, em quantidade individualizada, nas farmácias de oficina ou de dispensa de medicamentos ao público instaladas nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde e revoga

Leia mais

Informação e Comunicação aos Doentes

Informação e Comunicação aos Doentes VII Encontro das Autoridades Competentes em Medicamentos dos Países Iberoamericanos (EAMI) 15-17 de Outubro de 2008, Cancún México Informação e Comunicação aos Doentes Painel Informação, Comunicação e

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diário da República, 1.ª série N.º de julho de

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diário da República, 1.ª série N.º de julho de Diário da República, 1.ª série N.º 134 12 de julho de 2012 3649 b) Examinar livros, documentos e arquivos relativos às matérias inspecionadas; c) Proceder à selagem de quaisquer instalações ou equipamentos,

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 205/VIII REGULARIZAÇÃO DOS GASTOS COM A COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Exposição de motivos

PROJECTO DE LEI N.º 205/VIII REGULARIZAÇÃO DOS GASTOS COM A COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Exposição de motivos PROJECTO DE LEI N.º 205/VIII REGULARIZAÇÃO DOS GASTOS COM A COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTOS Exposição de motivos Os custos suportados pelo Estado com a comparticipação de medicamentos prescritos aos utentes

Leia mais

Novo Pacote do Medicamento

Novo Pacote do Medicamento Novo Pacote do Medicamento O Conselho de Ministros aprovou, na generalidade, um diploma que constitui um passo importante na concretização da política do medicamento definida no Programa de Governo. Trata-se

Leia mais

Dando cumprimento às obrigações comunitárias do Estado Português, o presente diploma procede à transposição da referida directiva.

Dando cumprimento às obrigações comunitárias do Estado Português, o presente diploma procede à transposição da referida directiva. Transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2003/63/CE, da Comissão, de 25 de Junho, que altera a Directiva n.º 2001/83/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, que estabelece um código comunitário

Leia mais

ADITAMENTO AO ACORDO ENTRE OS MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS, DA ECONOMIA E DA SAÚDE E A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

ADITAMENTO AO ACORDO ENTRE OS MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS, DA ECONOMIA E DA SAÚDE E A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA ADITAMENTO AO ACORDO ENTRE OS MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS, DA ECONOMIA E DA SAÚDE E A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA Os Ministérios das Finanças, da Economia e da Saúde, e a Indústria Farmacêutica, por intermédio

Leia mais

Avaliação Económica. Bruno Costa Economista. DEMPS/AER, INFARMED, I.P. Lisboa, 19 de Junho de 2008

Avaliação Económica. Bruno Costa Economista. DEMPS/AER, INFARMED, I.P. Lisboa, 19 de Junho de 2008 Avaliação Económica Bruno Costa Economista DEMPS/AER, INFARMED, I.P. Lisboa, 19 de Junho de 2008 1 Procedimento de avaliação Parecer negativo Mais valia vs comparador (VTA) Equivalência clínica Análise

Leia mais

Despacho n.º /2000, de 10 de Agosto (DR, 2.ª Série, n.º 198, de 28 de Agosto de 2000) (Revogado pelo Despacho n.º B/2001, de 31 de Maio)

Despacho n.º /2000, de 10 de Agosto (DR, 2.ª Série, n.º 198, de 28 de Agosto de 2000) (Revogado pelo Despacho n.º B/2001, de 31 de Maio) Despacho n.º 17 495/2000, de 10 (DR, 2.ª Série, n.º 198, de 28 de 2000) (Revogado pelo Despacho n.º 13 484-B/2001, de 31 de Maio) De acordo com o artigo 60.º do Decreto-Lei n.º 72/91, de 8 de Fevereiro,

Leia mais

Mercado Total e Mercado de Medicamentos Genéricos

Mercado Total e Mercado de Medicamentos Genéricos Mercado Total e Mercado de Medicamentos Genéricos Janeiro 211 OBSERVATÓRIO DO MEDICAMENTO E PRODUTOS DE SAÚDE DIRECÇÃO DE AVALIAÇÃO ECONÓMICA E OBSERVAÇÃO DO MERCADO 1. MERCADO TOTAL DE MEDICAMENTOS (*)

Leia mais

Projecto de Lei n.º /X. Regime de dispensa de medicamentos ao público pelas farmácias hospitalares do SNS

Projecto de Lei n.º /X. Regime de dispensa de medicamentos ao público pelas farmácias hospitalares do SNS Grupo Parlamentar Projecto de Lei n.º /X Regime de dispensa de medicamentos ao público pelas farmácias hospitalares do SNS Exposição de Motivos O acesso dos cidadãos portugueses aos medicamentos indispensáveis

Leia mais

Manda o Governo, pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, o seguinte:

Manda o Governo, pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, o seguinte: Estabelece o regime jurídico a que obedecem as regras de prescrição electrónica de medicamentos (Revogada pela Portaria n.º 137-A/2012, de 11 de maio) O objectivo essencial definido no programa do XVIII

Leia mais

Diploma DRE. Secção I. Regras gerais. Artigo 1.º. Objeto

Diploma DRE. Secção I. Regras gerais. Artigo 1.º. Objeto Diploma Estabelece as regras e procedimentos de formação, alteração e revisão dos preços dos medicamentos sujeitos a receita médica e medicamentos não sujeitos a receita médica comparticipados, bem como

Leia mais

Artigo 2.º Regime de preços. INFARMED Gabinete Jurídico e Contencioso 103 A0

Artigo 2.º Regime de preços. INFARMED Gabinete Jurídico e Contencioso 103 A0 Define o regime de preços e comparticipações a que ficam sujeitos os reagentes (tiras-teste) para determinação de glicemia, cetonemia e cetonúria e as agulhas, seringas e lancetas destinadas a pessoas

Leia mais

I SINATS: NOVO REGIME LEGAL 2 II NOVAS REGRAS APLICÁVEIS NA ACTIVIDADE DE CRIOPRESERVAÇÃO DE CÉLULAS ESTAMINAIS 3

I SINATS: NOVO REGIME LEGAL 2 II NOVAS REGRAS APLICÁVEIS NA ACTIVIDADE DE CRIOPRESERVAÇÃO DE CÉLULAS ESTAMINAIS 3 NEWSLETTER I DIREITO DA SAÚDE ÍNDICE NEWSLETTER DIREITO DA SAÚDE I AGOSTO, 2017 I SINATS: NOVO REGIME LEGAL 2 II NOVAS REGRAS APLICÁVEIS NA ACTIVIDADE DE CRIOPRESERVAÇÃO DE CÉLULAS ESTAMINAIS 3 III INFARMED:

Leia mais

Monitorização de justificações técnicas e direito de opção - registo de casos

Monitorização de justificações técnicas e direito de opção - registo de casos Monitorização de justificações técnicas e direito de opção - registo de casos Comissão de Farmácia e Terapêutica - ARS Norte Porto,10 novembro de 2014 Índice 1. Introdução.... 4 2. Metodologia.... 5 2.1

Leia mais

Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto Estabelece o regime da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias

Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto Estabelece o regime da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias Estabelece o regime da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias O Governo considera que alguns medicamentos para uso humano, concretamente os que não necessitam de receita

Leia mais

Revisão Anual de Preços

Revisão Anual de Preços Revisão Anual de Preços Impacto 2012 2013 2014 GABINETE DE INFORMAÇÃO E PLANEAMENTO ESTRATÉGICO 2015 Revisão Anual de Preços Impacto 2012, 2013 e 2014 Relatório final Autores: Ana Correia Cláudia Santos

Leia mais

O presente decreto-lei tem por objecto a adopção de medidas fundamentais para a revisão da política do medicamento em Portugal.

O presente decreto-lei tem por objecto a adopção de medidas fundamentais para a revisão da política do medicamento em Portugal. Decreto-Lei n.º 112/2011, de 29 de Novembro Regime da formação do preço dos medicamentos sujeitos a receita médica e dos medicamentos não sujeitos a receita médica comparticipados (Revogado pelo Decreto-Lei

Leia mais

Regime da Formação do Preço dos Medicamentos

Regime da Formação do Preço dos Medicamentos CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Regime da Formação do Preço dos Medicamentos (2011) REVOGADO Todos os direitos reservados à DATAJURIS, Direito e Informática,

Leia mais

XI Encuentro de Autoridades Competentes en Medicamentos de los Países Iberoamericanos (EAMI) de junio de 2016, Cuba

XI Encuentro de Autoridades Competentes en Medicamentos de los Países Iberoamericanos (EAMI) de junio de 2016, Cuba Prof. Doutor Henrique Luz Rodrigues Presidente do Conselho Diretivo do INFARMED, I.P. XI Encuentro de Autoridades Competentes en Medicamentos de los Países Iberoamericanos (EAMI) 21-24 de junio de 2016,

Leia mais

Importância da Adoção de Medidas Protetoras do Mercado Paulo Lilaia Presidente da Direção da APOGEN

Importância da Adoção de Medidas Protetoras do Mercado Paulo Lilaia Presidente da Direção da APOGEN Degradação do Preço do Medicamento: Ameaça à Saúde Pública? Importância da Adoção de Medidas Protetoras do Mercado Paulo Lilaia Presidente da Direção da APOGEN "Controvérsias com Medicamentos Lagoas Park

Leia mais

Decreto-Lei n.º 205/2000, de 1 de Setembro Alteração ao Decreto de Lei n.º 118/92, de 25 de Junho

Decreto-Lei n.º 205/2000, de 1 de Setembro Alteração ao Decreto de Lei n.º 118/92, de 25 de Junho Alteração ao Decreto de Lei n.º 118/92, de 25 de Junho O Decreto-Lei n.º 118/92, de 25 de Junho, com a nova redacção introduzida pelo Decreto-Lei n.º 305/98, de 7 de Outubro, define o regime de comparticipação

Leia mais

O Mercado de Genéricos

O Mercado de Genéricos O Mercado de Genéricos mercado farmacêutico Tendo em conta que um medicamento de marca leva anos a ser desenvolvido, custando milhões em I&D e marketing às companhias farmacêuticas, um medicamento genérico,

Leia mais

Comissão de Avaliação de Tecnologias de Saúde - avaliação farmacoeconómica -

Comissão de Avaliação de Tecnologias de Saúde - avaliação farmacoeconómica - Comissão de Avaliação de Tecnologias de Saúde - avaliação farmacoeconómica - Julian Perelman Escola Nacional de Saúde Pública Universidade Nova de Lisboa Comissão de Avaliação de Tecnologias de Saúde Avaliação

Leia mais

Acesso e financiamento da inovação em Oncologia: para dados diferentes, critérios de avaliação iguais? Que alternativas?

Acesso e financiamento da inovação em Oncologia: para dados diferentes, critérios de avaliação iguais? Que alternativas? Acesso e financiamento da inovação em Oncologia: para dados diferentes, critérios de avaliação iguais? Que alternativas? Gabriela Sousa Na União Europeia, e tendo como base apenas o envelhecimento da população,

Leia mais

Índice. 1. A necessidade de regulação. 2. A intervenção da ARFA. 3. Diplomas legais publicados

Índice. 1. A necessidade de regulação. 2. A intervenção da ARFA. 3. Diplomas legais publicados Índice 1. A necessidade de regulação A REGULAÇÃO ECONÓMICA DO MERCADO DO MEDICAMENTO EM CABO VERDE 2. A intervenção da ARFA 3. Diplomas legais publicados Praia, 16 de Setembro de 2010 4. Perspectivas futuras

Leia mais

Despacho n.º 9114/2002, de 15 de Março (DR, 2.ª série, n.º 102, de 3 de Maio de 2002)

Despacho n.º 9114/2002, de 15 de Março (DR, 2.ª série, n.º 102, de 3 de Maio de 2002) Despacho n.º 9114/2002, de 15 de Março (DR, 2.ª série, n.º 102, de 3 de Maio de 2002) Regulamentação das autorizações de utilização especial de medicamentos (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 176/2006, de

Leia mais

INFARMED Gabinete Jurídico e Contencioso

INFARMED Gabinete Jurídico e Contencioso Procede à quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 48-A/2010, de 13 de maio, que aprova o regime geral das comparticipações do Estado no preço dos medicamentos, e à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 112/2011,

Leia mais

Dispensa de medicamentos - - monitorização do exercício do direito de opção na ARSN

Dispensa de medicamentos - - monitorização do exercício do direito de opção na ARSN Dispensa de medicamentos - - monitorização do exercício do direito de opção na ARSN Comissão de Farmácia e Terapêutica, ARS Norte Porto, 17 de dezembro de 2014 1. Introdução É um dos objetivos da atual

Leia mais

Artigo 2.º Escalões de comparticipação 1 - A comparticipação do Estado no preço dos medicamentos é fixada de acordo com os seguintes escalões:

Artigo 2.º Escalões de comparticipação 1 - A comparticipação do Estado no preço dos medicamentos é fixada de acordo com os seguintes escalões: Decreto-Lei n.º 118/92, de 25 de Junho Regime de comparticipação do estado no preço dos medicamentos (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 48-A/2010, de 13 de Maio) Com o Decreto-Lei n.º 72/91, de 8 de Fevereiro,

Leia mais

Acordo entre o Estado Português, representado pelos Ministros das Finanças, da Economia e da Saúde, e a Indústria Farmacêutica

Acordo entre o Estado Português, representado pelos Ministros das Finanças, da Economia e da Saúde, e a Indústria Farmacêutica Acordo entre o Estado Português, representado pelos Ministros das Finanças, da Economia e da Saúde, e a Indústria Farmacêutica O Estado Português, representado pelos Ministros das Finanças, da Economia

Leia mais

Ao abrigo do disposto no n.º 4 do artigo 193.º do Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto:

Ao abrigo do disposto no n.º 4 do artigo 193.º do Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto: Aprova a tabela do custo dos actos relativos aos procedimentos de registo de medicamentos homeopáticos sujeitos a registo simplificado e de medicamentos tradicionais à base de plantas, bem como dos exames

Leia mais

Portaria n.º 195-A/2015, de 30 de junho 1 Aprova o procedimento comum de comparticipação e de avaliação prévia de medicamentos

Portaria n.º 195-A/2015, de 30 de junho 1 Aprova o procedimento comum de comparticipação e de avaliação prévia de medicamentos 1 Aprova o procedimento comum de comparticipação e de avaliação prévia de medicamentos O Decreto-Lei n.º 97/2015, de 1 de junho, criou o Sistema Nacional de Avaliação de Tecnologias da saúde e estabeleceu

Leia mais

E U R O P A Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010

E U R O P A Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010 COMISSÃO EUROPEIA E U R O P A 2 0 2 0 Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010 Índice 1. A crise anulou os progressos obtidos

Leia mais

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde MISSÃO DO ORGANISMO - Regular e supervisionar os sectores dos medicamentos e produtos de saúde, segundo os mais elevados padrões de protecção da saúde pública e garantir o acesso dos profissionais de saúde

Leia mais

Despacho n.º B/2001, de 31 de Maio 1 (DR, 2.ª série n.º 148, de 28 de Junho de 2001)

Despacho n.º B/2001, de 31 de Maio 1 (DR, 2.ª série n.º 148, de 28 de Junho de 2001) 1 (DR, 2.ª série n.º 148, de 28 de Junho de 2001) Regulamentação das autorizações de utilização especial de medicamentos (Revogado pelo Despacho n.º 9114/2002, de15 de Março) O despacho n.º 17 495/2000,

Leia mais

MERCADO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS EM PORTUGAL

MERCADO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS EM PORTUGAL MERCADO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS EM PORTUGAL Elaborado por: Gabinete de Estudos e Projectos (GEP) Infarmed, I.P. Março 2014 1. Sumário Executivo Foi analisado o comportamento do mercado de medicamentos

Leia mais

Os desafios da oncologia: a sociedade, o sistema, o doente. Gabriela Sousa Oncologia Médica IPO Coimbra

Os desafios da oncologia: a sociedade, o sistema, o doente. Gabriela Sousa Oncologia Médica IPO Coimbra Os desafios da oncologia: a sociedade, o sistema, o doente Gabriela Sousa Oncologia Médica IPO Coimbra Na União Europeia, e tendo como base apenas o envelhecimento da população, é previsto um aumento dos

Leia mais

Sistema de Reembolso em Portugal Avaliação crítica do acesso a medicamentos essenciais. Sabine Vogler ÖBIG / Instituto Austríaco de Saúde

Sistema de Reembolso em Portugal Avaliação crítica do acesso a medicamentos essenciais. Sabine Vogler ÖBIG / Instituto Austríaco de Saúde Sistema de Reembolso em Portugal Avaliação crítica do acesso a medicamentos essenciais Sabine Vogler ÖBIG / Instituto Austríaco de Saúde Workshop da Organização HAI Lisboa, 15 de Outubro de 2009 This arises

Leia mais

10ª Conferência Nacional de Economia da Saúde

10ª Conferência Nacional de Economia da Saúde 10ª Conferência Nacional de Economia da Saúde 23 de Novembro de 2007 Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa Mercado de Medicamentos em Portugal: Análise da Evolução da Utilização e da Despesa entre 20 e

Leia mais

Deliberação n.º 80/CD/2017

Deliberação n.º 80/CD/2017 Deliberação n.º 80/CD/2017 Assunto: Programa de acesso precoce a medicamentos (PAP) para uso humano sem Autorização de Introdução no Mercado (AIM) em Portugal O Conselho Diretivo do INFARMED Autoridade

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE. N. o de Setembro de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A Artigo 30. o

MINISTÉRIO DA SAÚDE. N. o de Setembro de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A Artigo 30. o N. o 202 1 de Setembro de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A 4605 Artigo 30. o Estabelecimentos, iniciativas ou projectos de animação turística existentes 1 Os estabelecimentos, iniciativas, projectos

Leia mais

Esclarecer os conceitos relacionados com os diferentes tipos de indisponibilidade;

Esclarecer os conceitos relacionados com os diferentes tipos de indisponibilidade; Circular Normativa N.º 072/CD/2019 Data: 04/04/2019 Assunto: Gestão da Indisponibilidade do Medicamento Para: Divulgação geral Contacto: Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI);

Leia mais

Normas de Saúde dos SSCGD

Normas de Saúde dos SSCGD Normas de Saúde dos SSCGD Medicamentos ENTRADA EM VIGOR: fevereiro 2017 1. Disposições Gerais 1.1 - INFARMED - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I. P., tem por missão regular e supervisionar

Leia mais

PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 127/X/

PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 127/X/ PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 127/X/ Recomenda ao Governo a adopção de medidas de expansão do consumo de genéricos e de redução do desperdício de medicamentos prescritos e de orientações em diagnóstico e terapêutica.

Leia mais

Concentrados em 3 agendas temáticas: Concentrado em 8 programas operacionais centrais no continente.

Concentrados em 3 agendas temáticas: Concentrado em 8 programas operacionais centrais no continente. Fernando Medina Elementos da concepção estratégica do QREN Investimento total de 32.850 Milhões de euros entre 2007-2013, com 21.510 Milhões de euros de apoios comunitários; Concentrados em 3 agendas

Leia mais

Relatório. Falta de Medicamentos nas farmácias: Medidas e Resultados dos últimos seis meses Data: 17/03/2014

Relatório. Falta de Medicamentos nas farmácias: Medidas e Resultados dos últimos seis meses Data: 17/03/2014 Relatório Falta de Medicamentos nas farmácias: Medidas e Resultados dos últimos seis meses Data: 17/03/2014 Direção de Inspeção e Licenciamento - Unidade de Inspeção INFARMED Autoridade Nacional do Medicamento

Leia mais

AgroGLOBAL- Feira do Milho e das Grandes Culturas

AgroGLOBAL- Feira do Milho e das Grandes Culturas A PAC pós 2013 - O Debate Europeu e AgroGLOBAL- Feira do Milho e das Grandes Culturas Eduardo Diniz - GPP 9 de Setembro de 2010 Valada do Ribatejo 1 I. Desafios para a agricultura à escala global e europeia

Leia mais

Proposta de fiscalidade sustentável para o tabaco Dr. Juan José Marco Jurado Director-Geral de Portugal Director de Assuntos Corporativos de Ibéria

Proposta de fiscalidade sustentável para o tabaco Dr. Juan José Marco Jurado Director-Geral de Portugal Director de Assuntos Corporativos de Ibéria Proposta de fiscalidade sustentável para o tabaco Dr. Juan José Marco Jurado Director-Geral de Portugal Director de Assuntos Corporativos de Ibéria Assembleia da República Comissão de Orçamento, Finanças

Leia mais

MoU e Programa do Governo: as medidas para o Sector da Saúde

MoU e Programa do Governo: as medidas para o Sector da Saúde www.pwc.com MoU e Programa do Governo: as medidas para o Sector da Saúde Despesa em saúde This placeholder text (20pt A despesa total de Georgia regular) is intended to show Saúde, the correct em % position

Leia mais

PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DA INSTRUÇÃO DE UM PEDIDO DE RENOVAÇÃO DA AIM SUBMETIDO POR PROCEDIMENTO NACIONAL MÓDULO 1 INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVAS

PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DA INSTRUÇÃO DE UM PEDIDO DE RENOVAÇÃO DA AIM SUBMETIDO POR PROCEDIMENTO NACIONAL MÓDULO 1 INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVAS PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DA INSTRUÇÃO DE UM PEDIDO DE RENOVAÇÃO DA AIM SUBMETIDO POR PROCEDIMENTO NACIONAL Nome do medicamento Nº de processo Data de Entrada Substância ativa Forma farmacêutica Dosagem

Leia mais

Nestes termos, de harmonia com o disposto no artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 118/92 de 25 de Junho:

Nestes termos, de harmonia com o disposto no artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 118/92 de 25 de Junho: Aprova o modelo de receita médica destinado à prescrição de medicamentos incluindo a de medicamentos manipulados A lei actual consagra a obrigatoriedade da prescrição por denominação comum internacional

Leia mais

LEGISLAÇÃO ANTERIORMENTE EM VIGOR DECRETO-LEI N.º 97/2015

LEGISLAÇÃO ANTERIORMENTE EM VIGOR DECRETO-LEI N.º 97/2015 CAPÍTULO I - Sistema Nacional de Avaliação de Tecnologias de Saúde 3.º Objetivos e definições 2.º Criação e âmbito 1.º Objeto 1 O presente decreto-lei procede à criação do Sistema Nacional de Avaliação

Leia mais

RELATÓRIO ACTIVIDADES 2017 SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE SAÚDE

RELATÓRIO ACTIVIDADES 2017 SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE SAÚDE RELATÓRIO ACTIVIDADES 2017 SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE SAÚDE ACESSO EFICIENTE A TECNOLOGIAS DE SAÚDE INFARMED, I.P. 2 PROCESSOS CONCLUÍDOS 389 524 524 processos concluídos + 35% face

Leia mais

Controvérsias com Medicamentos

Controvérsias com Medicamentos VI Reunião Anual da REVISTA PORTUGUESA DE FARMACOTERAPIA Controvérsias com Medicamentos Degradação do Preço do Medicamento: Ameaça à Saúde Pública? Heitor Costa APIFARMA 31 de Maio de 2017 Regulação dos

Leia mais

Revisão da PAC pós 2013 Impacto e consequências na Agricultura Portuguesa

Revisão da PAC pós 2013 Impacto e consequências na Agricultura Portuguesa Revisão da PAC pós 2013 Impacto e Seminário O Futuro da Produção de Leite em Portugal 1 Dr. Bruno Dimas Director-Adjunto do GPP MAMAOT Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do

Leia mais

O preço e valor do medicamento em contexto

O preço e valor do medicamento em contexto O preço e valor do medicamento em contexto Os sistemas de saúde enfrentam, cada vez mais, desafios de sustentabilidade face ao aumento de procura de cuidados de saúde e à necessidade de garantir a acessibilidade

Leia mais

II. O mesmo investigador efetuou um conjunto de testes sobre a informação do Prazo Médio de Pagamentos cujos resultados são apresentados no Anexo I.

II. O mesmo investigador efetuou um conjunto de testes sobre a informação do Prazo Médio de Pagamentos cujos resultados são apresentados no Anexo I. ANO LECTIVO DE 2015-2016 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS Mestrados de: Economia e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação, Economia e Políticas Públicas, Economia Internacional e Estudos Europeus Prova

Leia mais

«Artigo 2.º [...] a) Escalão A - a comparticipação do Estado é de 95% do preço de venda ao público dos medicamentos; b)... c)... d)

«Artigo 2.º [...] a) Escalão A - a comparticipação do Estado é de 95% do preço de venda ao público dos medicamentos; b)... c)... d) Altera o Decreto-Lei n.º 118/92, de 25 de Junho, que estabelece o regime de comparticipação do Estado no preço dos medicamentos A actual situação das finanças do País exige a adopção pelo Governo de medidas

Leia mais

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DO EMPREGO

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DO EMPREGO 5104 Diário da República, 1.ª série N.º 229 29 de Novembro de 2011 do registo civil de Curaçao, de São Martim e da parte caraíba dos Países Baixos (as ilhas Bonaire, Santo Eustáquio e Saba) respectivamente.»

Leia mais

Deliberação n.º 25/CD/2015. Assunto: Atualiza o anexo do regulamento dos medicamentos não sujeitos a receita médica de dispensa exclusiva em farmácia

Deliberação n.º 25/CD/2015. Assunto: Atualiza o anexo do regulamento dos medicamentos não sujeitos a receita médica de dispensa exclusiva em farmácia Deliberação n.º 25/CD/2015 Assunto: Atualiza o anexo do regulamento dos medicamentos não sujeitos a receita médica de dispensa exclusiva em farmácia Através da Deliberação n.º 024/CD/2014, de 26 de fevereiro

Leia mais

A PAC pós O Debate Europeu e os Desafios para Portugal

A PAC pós O Debate Europeu e os Desafios para Portugal A PAC pós 2013 - O Debate Europeu e os Desafios para Portugal Nuno Manana Director de Serviços de Assuntos Europeus e Relações Internacionais (MADRP/GPP) ARAB Associação Regional de Agricultores Biológicos

Leia mais

Regulação de preços de medicamentos: competitividade e saúde pública

Regulação de preços de medicamentos: competitividade e saúde pública Regulação de preços de medicamentos: competitividade e saúde pública Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Contexto Global (comum aos outros países europeus) Crescimento acelerado

Leia mais

Sondagem de opinião pan-europeia sobre saúde e segurança no trabalho

Sondagem de opinião pan-europeia sobre saúde e segurança no trabalho Sondagem de opinião pan-europeia sobre saúde e segurança no trabalho Resultados representativos nos 2 Estados-membros da União Europeia Pacote incluindo os resultados relativos aos Estados-membros EU2

Leia mais

UTILIZAÇÃO E DESPESA DE MEDICAMENTOS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS DO APARELHO CARDIOVASCULAR EM PORTUGAL ( ) 2006)

UTILIZAÇÃO E DESPESA DE MEDICAMENTOS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS DO APARELHO CARDIOVASCULAR EM PORTUGAL ( ) 2006) 10ª Conferência Nacional de Economia da Saúde UTILIZAÇÃO E DESPESA DE MEDICAMENTOS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS DO APARELHO CARDIOVASCULAR EM PORTUGAL (20002006) 2006) Inês Teixeira Cláudia Furtado OBSERVATÓRIO

Leia mais

Decreto-Lei n.º 72/91, de 8 de Fevereiro 1 Estatuto do Medicamento (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto

Decreto-Lei n.º 72/91, de 8 de Fevereiro 1 Estatuto do Medicamento (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto 1 Estatuto do Medicamento (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto Com a publicação do presente diploma inicia-se uma nova era no sector farmacêutico, designadamente no domínio da introdução

Leia mais

MINISTÉRIO DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS Portaria n. 1081/95 de 1 de Setembro

MINISTÉRIO DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS Portaria n. 1081/95 de 1 de Setembro MINISTÉRIO DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS Portaria n. 1081/95 de 1 de Setembro O Decreto-Lei n. 219/94, de 20 de Agosto, que procedeu à transposição da Directiva n. 91/157/CEE, do Conselho, de 18 de Março,

Leia mais

PROVA ESCRITA DE CONHECIMENTOS PARTE ESPECIFICA (REF G10)

PROVA ESCRITA DE CONHECIMENTOS PARTE ESPECIFICA (REF G10) PROVA ESCRITA DE CONHECIMENTOS PARTE ESPECIFICA (REF G10) A duração desta prova é de 30 minutos MATERIAL O material desta prova é constituído por este caderno de questões e pela folha de respostas para

Leia mais

DELIBERAÇÃO Nº 051/CD/2015

DELIBERAÇÃO Nº 051/CD/2015 DELIBERAÇÃO Nº 051/CD/2015 O artigo 24.º do regime geral das comparticipações do Estado no preço dos medicamentos aprovado pelo Decreto-Lei n.º 48-A/2010, de 13 de maio, e que consta do Anexo I a este

Leia mais

PROJECTOS DE EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO

PROJECTOS DE EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS Nº 20 / SI / 2008 SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO (SI INOVAÇÃO) PROJECTOS DE EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO Nos termos do Regulamento do SI Inovação, a apresentação

Leia mais

El acceso a los medicamentos y el impacto de biosimilares en los mercados

El acceso a los medicamentos y el impacto de biosimilares en los mercados Red de Encuentros de Autoridades Competentes en Medicamentos de los Estados Iberoamericanos El acceso a los medicamentos y el impacto de biosimilares en los mercados Helder Mota Filipe INFARMED I.P - Portugal

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 1103/XIII/4ª DISPENSA DE MEDICAMENTOS AO PÚBLICO PELAS FARMÁCIAS HOSPITALARES DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

PROJETO DE LEI Nº 1103/XIII/4ª DISPENSA DE MEDICAMENTOS AO PÚBLICO PELAS FARMÁCIAS HOSPITALARES DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI Nº 1103/XIII/4ª DISPENSA DE MEDICAMENTOS AO PÚBLICO PELAS FARMÁCIAS HOSPITALARES DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE Exposição de motivos O Decreto-Lei n.º 241/2009, de 16 de

Leia mais

QREN EXECUÇÃO 2010 E OBJECTIVOS 2011

QREN EXECUÇÃO 2010 E OBJECTIVOS 2011 QREN EXECUÇÃO 20 E OBJECTIVOS 2011 A EXECUÇÃO DO QREN EM 20 Meta de 20% de execução superada 23% de execução no final de 20 3 p.p. acima da meta (+ 642 M de fundos e + 1.000 M de investimento total) 30%

Leia mais

A Farmácia em Portugal

A Farmácia em Portugal A Farmácia em Portugal Degradação do Preço do Medicamento: Ameaça à Saúde Pública? Humberto Martins VI Reunião Anual da Revista Portuguesa de Farmacoterapia Controvérsias com Medicamentos 31 de Maio de

Leia mais

Resultados inesperados

Resultados inesperados Resultados inesperados A posição reformista do actual ministro da Saúde tem colocado o sector em grande agitação. Entre as opções avançadas está uma política do medicamento que privilegia os genéricos,

Leia mais

Comunicado. Novos regulamentos do setor do gás natural

Comunicado. Novos regulamentos do setor do gás natural Comunicado Novos regulamentos do setor do gás natural O início de um novo período de regulação para 2013-2016, a evolução dos mercados grossista e retalhista de gás natural, a incorporação da experiência

Leia mais

Ictiose Doenças Raras Eurico Castro Alves Presidente do Conselho Diretivo

Ictiose Doenças Raras Eurico Castro Alves Presidente do Conselho Diretivo Ictiose Doenças Raras Eurico Castro Alves Presidente do Conselho Diretivo INFARMED - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. 09 de abril de 2014 Ictiose - caracterização Grupo heterogéneo

Leia mais

Legislação e Análise do Mercado do Medicamento em 2016

Legislação e Análise do Mercado do Medicamento em 2016 Legislação e Análise do Mercado do Medicamento em 2016 Legislação publicada com relevância para a área do medicamento Despacho 2935-B/2016, cria metas concretas para a generalização da receita eletrónica

Leia mais

Decisão de Não Oposição da Autoridade da Concorrência

Decisão de Não Oposição da Autoridade da Concorrência Ccent. 8/2018 Recordati / Ativos Cystagon Decisão de Não Oposição da Autoridade da Concorrência [alínea b) do n.º 1 do artigo 50.º da Lei n.º 19/2012, de 8 de maio] 27/02/2018 DECISÃO DE NÃO OPOSIÇÃO DA

Leia mais

instrumento para a eficiência e da públicos de águas e melhoria da A regulação como

instrumento para a eficiência e da públicos de águas e melhoria da A regulação como A regulação como instrumento para a melhoria da eficiência e da eficácia cia nos serviços públicos de águas e resíduos O USO EFICIENTE O USO EFICIENTE DA ÁGUA EM PORTUGAL LISBOA e-nova Maio 2006 A (in

Leia mais

Visão Institucional: Passos para o Futuro

Visão Institucional: Passos para o Futuro Visão Institucional: Passos para o Futuro O MERCADO INTERNO DA UE O Mercado Interno é um espaço de prosperidade e de liberdade, que proporciona a 500 milhões de europeus o acesso a bens, serviços, empregos,

Leia mais

Proposta de aplicação do Pagamento Redistributivo no Pedido Único (PU) Comentário da CAP

Proposta de aplicação do Pagamento Redistributivo no Pedido Único (PU) Comentário da CAP INFORMAÇÃO Outubro 2016 Proposta de aplicação do Pagamento Redistributivo no Pedido Único (PU) 2017. Comentário da CAP O Governo português apresentou uma proposta de implementação de um pagamento de 50

Leia mais

Monitorização mensal do consumo de medicamentos no ambulatório do SNS. Direção de Informação e Planeamento Estratégico Janeiro-Agosto 2015

Monitorização mensal do consumo de medicamentos no ambulatório do SNS. Direção de Informação e Planeamento Estratégico Janeiro-Agosto 2015 Monitorização mensal do consumo de medicamentos no ambulatório do SNS Direção de Informação e Planeamento Estratégico Janeiro-Agosto 2015 Sumário Executivo Janeiro Agosto 2015 Despesa do SNS com medicamentos

Leia mais

O Espaço Europeu de Ensino Superior: Impacto no sistema educativo português

O Espaço Europeu de Ensino Superior: Impacto no sistema educativo português José Ferreira Gomes, Universidade do Porto Póvoa do Varzim, 21.Nov.03 1 Os problemas 1. Menor competitividade internacional do sistema europeu 2. Dificuldades de compreensão do sistema europeu de graus

Leia mais

2ª semana da Farmácia Angolana 3ª ExpoFarma Angola 07 de Outubro 2015 Paulo Lilaia

2ª semana da Farmácia Angolana 3ª ExpoFarma Angola 07 de Outubro 2015 Paulo Lilaia Análise e desenvolvimento do mercado, legislação e factores de crescimento do Mercado de Medicamentos Genéricos 2ª semana da Farmácia Angolana 3ª ExpoFarma Angola 07 de Outubro 2015 Paulo Lilaia APOGEN

Leia mais

Workshop Relatório Estratégico do QREN Balanço dos Resultados e de alguns Instrumentos INSTRUMENTOS DE ENGENHARIA FINANCEIRA

Workshop Relatório Estratégico do QREN Balanço dos Resultados e de alguns Instrumentos INSTRUMENTOS DE ENGENHARIA FINANCEIRA Workshop Relatório Estratégico do QREN 2012 - Balanço dos Resultados e de alguns Instrumentos INSTRUMENTOS DE ENGENHARIA FINANCEIRA Carla Leal Instituto Financeiro Desenvolvimento Regional, IP 30 abril

Leia mais