FLORA FANEROGÂMICA DO PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ: ERIOCAULACEAE RESUMO ABSTRACT DESCRIÇÃO DA FAMÍLIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FLORA FANEROGÂMICA DO PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ: ERIOCAULACEAE RESUMO ABSTRACT DESCRIÇÃO DA FAMÍLIA"

Transcrição

1 FLORA FANEROGÂMICA DO PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ: ERIOCAULACEAE RESUMO Marcelo Trovó 1 Paulo Takeo Sano 2 Fabiane Nepomuceno Costa 3 Ana Maria Giulietti 4 O Parque Nacional do Caparaó foi criado em 1961, e está localizado na divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Compreende uma área total de hectares. O solo da região é granítico e a vegetação é composta por campos de altitude e florestas. Associados aos campos de altitude são encontrados representantes de Eriocaulaceae. Essa família conta com cerca de 1200 espécies, é representada no Parque Nacional da Serra do Caparaó por quatro espécies: Paepalanthus acantholimon Ruhland, Paepalanthus caparoensis Ruhland, Paepalanthus exiguus Ruhland e Paepalanthus globosus Ruhland. Destas, as duas primeiras são endêmicas do parque. Palavras chave: Parque Nacional do Caparaó, Flora, Eriocaulaceae. ABSTRACT The Caparaó National Park was created in 1961, and is located on the boarder between the states of Minas Gerais and Espírito Santo. It comprises a total area of hectares. Mostly granite soils with both montane grasslands and forest. Associated with the montane grasslands are found representatives of Eriocaulaceae. This family contains around 1200 species. Four species occur in the Caparaó National Park: Paepalanthus acantholimon Ruhland, Paepalanthus caparoensis Ruhland, Paepalanthus exiguus Ruhland and Paepalanthus globosus Ruhland. Of these, the first two are endemic of the park. Key words: Caparaó National Park, Flora, Eriocaulaceae. DESCRIÇÃO DA FAMÍLIA Ervas monóicas anuais ou perenes, aquáticas ou terrestres; rizoma vertical ou horizontal ou cormo. Caules aéreos presentes ou ausentes, geralmente não ramificados. Folhas em rosetas basais, raramente distribuídas ao longo do caule, geralmente espiraladas, raramente espiro-dísticas, espiro-trísticas ou pseudoverticiladas, simples, lanceoladas a lineares, membranáceas a coriáceas, fenestradas ou não, bainha alargada ou de largura igual ao restante do limbo. Paracládios presentes ou ausentes. Escapos terminais ou axilares, geralmente protegidos por espata cilíndrica com terminação truncada ou aguda. Inflorescência capituliforme, geralmente protegida por várias séries de brácteas involucrais estéreis. Flores 3-2-meras, geralmente pediceladas, unissexuadas, freqüentemente mais de 50 flores por inflorescência, com maturação centrípeta; brácteas florais presentes ou ausentes; diclamídeas, actinomorfas ou zigomorfas; sépalas livres ou unidas; pétalas presentes, raramente apétalas, ou com pétalas muito reduzidas, unidas ou livres, glândulas presentes ou ausentes; antóforo presente ou ausente. Flor estaminada com 2-4 ou 6 estames, filetes livres ou epipétalos, cilíndricos ou achatados, anteras bitecas ou monotecas, deiscentes por fendas longitudinais, dorsifixas ou basifixas; pistilódio presente. Flor pistilada com ovário súpero, 2-3-locular, óvulos 1 por lóculo, placentação basal; estigmas presentes, funcionais ou modificados em porções nectaríferas, porções estigmáticas presentes ou ausentes, 2-3, completamente unidas ou livres no ápice, partindo da mesma altura das porções nectaríferas ou de alturas diferentes; estaminódios presentes ou ausentes. Fruto cápsula loculicida ou raramente aquênio; pericarpo membranáceo; sementes 1 por lóculo, raramente reduzida a uma por fruto, testa reticulada, estriada ou quase lisa, embrião pouco diferenciado, endosperma amiláceo. Grãos de pólen espiroaperturados, esferoidais. 1 Bolsista Capes/ Doutorando do Instituto de Biociências Universidade de São Paulo. martrovo@gmail.com 2 Bolsista de produtividade CNPq/ Docente do Instituto de Biociências Universidade de São Paulo. 3 Docente da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. 4 Bolsista de produtividade CNPq/ Docente da Universidade Estadual de Feira de Santana.

2 A família compreende onze gêneros, e aproximadamente 1200 espécies distribuídas especialmente nas regiões tropicais e subtropicais, ocorrendo principalmente em formações campestres. O principal centro de diversidade da família encontra-se localizado nas montanhas da Cadeia do Espinhaço em Minas Gerais e Bahia, havendo um centro secundário nas montanhas da Venezuela e Guianas. Na Serra do Caparaó, está representada pelo gênero Paepalanthus Mart. com 4 espécies. Bibliografia: Bongard, M Essai Monographique sur lês espèces d Ériocaulon du Bresil. Mém. Acad. Imp. St.- Pétesburg, Sér. 6, Sci. Math. 1: Körnicke, F Eriocaulaceae. In: Martius C.F.P. & Eichler, A.W. (eds.) Flora Brasiliensis 3(1): Monachii, Typographia Regia, München. Ruhland, W Eriocaulaceae. In: Engler, A. (ed.) Das Pflanzenreich. Regni vegetabilis conspectus. (4)30: Wilhelm Engelmann. Leipzig. Silveira, A. A Flora e serras mineiras. Imprensa Official. Belo Horizonte. Silveira, A. A Floralia montium. Vol. 1. Imprensa Official. Belo Horizonte. Paepalanthus Mart., nom. cons. Ervas terrestres; rizoma horizontal presente ou ausente. Caules aéreos presentes ou ausentes, geralmente não ramificados. Folhas em rosetas basais, raramente distribuídas ao longo do caule, geralmente espiraladas, raramente espiro-dísticas, espiro-trísticas, simples, lanceoladas a lineares, membranáceas a coriáceas, não fenestradas, bainha alargada ou de largura igual ao restante do limbo. Paracládios ausentes. Flores 3(2)-meras, geralmente pediceladas, unissexuadas, freqüentemente mais de 50 flores por inflorescência, com maturação centrípeta; brácteas florais presentes; diclamídeas, actinomorfas ou zigomorfas; sépalas 3(2), livres ou unidas; pétalas 3(2), unidas ou livres, glândulas ausentes; antóforo presente ou ausente. Flor estaminada com 3(2) estames, filetes livres ou epipétalos, cilíndricos ou achatados, anteras bitecas, deiscentes por fendas longitudinais, dorsifixas; pistilódio presente. Flor feminina com ovário súpero, 3(2)-locular, óvulos 1 por lóculo, placentação basal; Estigmas modificados em porções nectaríferas, porções estigmáticas presentes, 3(2), completamente unidas ou livres no ápice, partindo da mesma altura das porções nectaríferas; estaminódios presentes ou ausentes. CHAVE PARA AS ESPÉCIES DE Paepalanthus Mart. 1. Flores dímeras. Capítulos com no máximo 3,0 mm de diâmetro P. exiguus 1. Flores trímeras. Capítulos com mais de 5,0 mm de diâmetro. 2. Folhas com no máximo 1,1 cm de comprimento. Ápice das brácteas florais obtuso P. acantholimon 2. Folhas com mais de 2,0 cm de comprimento. Ápice das brácteas florais agudo ou acuminado. 3. Espatas pilosas, estriadas Folhas densamente pilosas. Ápice da bráctea floral acuminado. Anteras creme. Porção estigmática maior que à porção nectarífera P. globosus 3. Espatas glabras, lisas. Folhas glabrescentes, tricomas, quando presentes, esparsos. Ápice da bráctea floral agudo. Anteras negras. Porção estigmática de tamanho igual à porção nectarífera P. caparoensis 1. Paepalanthus acantholimon Ruhland, in Engler, Pflanzenr. 4-30: Figura 1: A-B. Planta 5-27 cm alt. Rizoma horizontal geralmente presente. Caule aéreo, 0,5-1,5 cm compr. Folhas dispostas ao longo do caule, lineares, 0,3-1,1x0,05-0,1 cm, indumento variando de densamente piloso a glabro, ápice agudo a arredondado. Espatas 1,5-4,0 cm, glabrescentes, fendidas obliquamente, lisas, ápice geralmente dilatado. Escapos 5,5-24,0 cm compr., glabros, multicostados. Capítulos semi-globosos, 0,5-0,7 cm diam.; brácteas involucrais castanho-escuras, em 3 séries, oblongas, pilosas na face abaxial, ciliadas, ápice obtuso. Flores 3-meras. Brácteas florais douradas, obovais, pilosas na face abaxial, ciliadas, ápice obtuso. Flores estaminadas ca. 2,5 mm compr.; pedicelo ca. 0,5 mm compr., com longos tricomas; anteras creme, sépalas douradas, obovais, pilosas na face abaxial, ciliadas, ápice obtuso; tubo da corola hialino; pistilódios 3, papilosos. Flores pistiladas ca. 2,5 mm compr.; sépalas castanhas, obovais, glabras, ciliadas, ápice obtuso; pétalas hialinas, elípticas, glabras, ciliadas, ápice obtuso; porções estigmáticas não unidas completamente, do mesmo tamanho que as porções nectaríferas, porções nectaríferas 3.

3 Comentários: a espécie é endêmica da Serra do Caparaó. É encontrada sobre rochas nos campos mais elevados do Parque, geralmente formando touceiras. Foi coletada com flores e frutos entre os meses janeiro a julho. É facilmente distinta das demais pelo pequeno tamanho das folhas e conseqüente diâmetro reduzido da roseta. Material examinado: Camargo, R.F.N. FPNC 0005, III (CESJ). Clark, L. 705, II.1990 (ISC). Krieger, L , VII.1976 (CESJ). Krieger, L , IV.1989 (CESJ). Leoni, L. 1455, III.1991 (GFJP). Leoni, L. 2061, III.1994 (GFJP). Souza, J.P. 2133, II.1998 (ESA). Trovó, M. 250 VII.2006 (SPF). 2. Paepalanthus caparoensis Ruhland, in Engler, Pflanzenr. 4-30: Figura 1: C-D. Planta cm alt. Rizoma geralmente presente. Caule aéreo restrito à roseta. Folhas dispostas em roseta, lineares, 2,0-4,5x0,1-0,2 cm, glabrescentes, ápice agudo. Espatas 2,5-5,5 cm, glabras, fendidas obliquamente, lisas, ápice não dilatado. Escapos 10,0-20,5 cm compr., glabros, multicostados. Capítulos semiglobosos, 0,7-1,1 cm diam.; brácteas involucrais castanhas, dispostas em 3-4 séries, elípticas, pilosas na face abaxial, ciliadas, ápice agudo a arredondado. Flores 3-meras. Brácteas florais castanhas, obovais, pilosas na face abaxial, ciliadas, ápice agudo. Flores estaminadas ca. 2,5 mm compr.; pedicelo ca. 0,5 mm compr., com longos tricomas; anteras negras, sépalas castanhas, obovais, pilosas na face abaxial, ciliadas, ápice agudo; tubo da corola hialino; pistilódios 3, papilosos. Flores pistiladas ca. 2,0 mm compr.; sépalas castanhas, obovais, pilosas na face abaxial, ciliadas, ápice agudo; pétalas hialinas, obovais, glabras, ciliadas, ápice agudo a arredondado; porções estigmáticas não unidas completamente, do mesmo tamanho que as porções nectaríferas, porções nectaríferas 3. Comentários: a espécie é endêmica da Serra do Caparaó. É encontrada em áreas campestres, geralmente associadas a solo rochoso. Frequentemente forma touceiras. Foi coletada com flores e frutos entre os meses de janeiro a junho. As folhas são, em geral, glabras, sendo que apenas dois materiais apresentam tricomas longos e esparsos no limbo (Souza, V.C e Souza, V.C ). Material examinado: Camargo, R.F.N. FPNC 0015, III (CESJ). Krieger, L , VII.1976 (CESJ). Krieger, L , s/ data (CESJ). Krieger, L , IV.1989 (CESJ). Leoni, L. 2060, I.1993 (GFJP). Moura, J.T. 944, VI.1888, (síntipo B). Souza, V.C , IX (ESA). Souza, V.C , IX (ESA). Souza, V.C , IX (ESA). Souza, V.C , II (ESA). Souza, V.C , II (ESA). Souza, V.C , II.2000 (ESA). Trovó, M. 249 VII.2006 (SPF). 3. Paepalanthus exiguus (Bong.)Körn, in Martius & Eichler, Fl. bras. (3)1: Figura 1: E-F. Planta 3-5 cm alt. Rizoma ausente. Caule aéreo 0,5-1,0 cm. Folhas dispostas ao longo do caule, lineares, 0,4-0,7x0,05-0,10 cm, glabras, ápice agudo. Espatas 0,4-0,7 cm, glabras, fendidas obliquamente, lisas, ápice não dilatado. Escapos 2-4 cm compr., glabros, tricostados. Capítulos semi-globosos, 0,1-0,3 cm diam.; brácteas involucrais castanhas, dispostas em 3 séries, obovais, glabras, ciliadas, ápice obtuso. Flores 2-meras. Brácteas florais castanhas, obovais, glabras, ciliadas, ápice obtuso. Flores estaminadas ca. 2 mm compr.; pedicelo ca. 0,2 mm compr., glabro; anteras creme, sépalas castanhas, obovais, pilosas glabras, ciliadas, ápice obtuso; tubo da corola hialino; pistilódios, 3, papilosos. Flores pistiladas ca. 1,5 mm compr.; sépalas castanhas, obovais, glabras, ciliadas, ápice obtuso; pétalas hialinas, oblongas, glabras, ciliadas, ápice obtuso; porções estigmáticas não unidas completamente, do mesmo tamanho que as porções nectaríferas, porções nectaríferas 2. Comentários: a espécie é de ampla distribuição no Brasil. É encontrada em áreas campestres, geralmente associada a solo muito úmido, freqüentemente sobre musgos. Foi coletada com flores e frutos entre os meses de fevereiro a junho. É facilmente distinta das outras por possuir um caule curtamente alongado, pelo diâmetro reduzido dos capítulos e pela presença de flores dímeras. Material examinado: Camargo, R.F.N. FPNC 0004, III (CESJ). Leoni, L. 3180, II.1996 (GFJP). Souza, V.C , II (ESA)

4 4. Paepalanthus globosus Ruhland, in Engler, Pflanzenr. 4-30: Figura 1: G-H. Planta cm alt. Rizoma ausente. Caule aéreo restrito à roseta. Folhas dispostas em roseta, lineares, 3,0-5,5x0,2-0,4 cm, pilosas, ápice agudo. Espatas 2,5-5,5 cm, pilosas, fendidas obliquamente, estriadas, ápice não dilatado. Escapos 19,0-36,5 cm compr., pilosos, multicostados. Capítulos semi-globosos, 1,0-1,2 cm diam.; brácteas involucrais castanhas, dispostas em 3-4 séries, deltóides, glabras, ciliadas, ápice agudo. Flores 3-meras. Brácteas florais castanhas, ovais a lineares, pilosas na face abaxial, ciliadas, ápice acuminado. Flores estaminadas ca. 3,5 mm compr.; pedicelo ca. 0,5 mm compr., com longos tricomas; anteras creme, sépalas castanhas, elípticas, pilosas na face abaxial, ciliadas, ápice agudo; tubo da corola hialino; pistilódios 3, papilosos. Flores pistiladas ca. 3,0 mm compr.; sépalas castanhas, elípticas, pilosas na face abaxial, ciliadas, ápice agudo; pétalas hialinas, obovais, glabras, ciliadas, ápice agudo; porções estigmáticas não unidas completamente, maiores que as porções nectaríferas, porções nectaríferas 3. Comentários: a espécie é de ampla distribuição no Brasil. É encontrada em áreas campestres, geralmente associadas a solo argiloso, formando grandes populações. Foi coletada com flores e frutos entre os meses de janeiro a julho. Embora alguns indivíduos possam ser confundidos com Paepalanthus caparoensis, são diferenciados por apresentarem indumento denso nas folhas e espatas, formado por tricomas curtos. Material examinado: Krieger, L , IV.1989 (CESJ). Leoni, L. 4095, I.1999 (GFJP). Leoni, L. 6531, VII.2006 (GFJP). Souza, V.C , II (ESA). Souza, V.C , II (ESA). Trovó, M. 251 VII.2006 (SPF). Lista de exsicatas: Camargo, R.F.N.: FPNC 0004 (3), FPNC 0005 (1), FPNC 0015 (2); Clark, L.: 705 (1). Krieger, L.: (1), (2), (2), (2), (4), (1); Leoni, L.: 1455 (1), 2060 (2), 2061 (1), 3180 (3), 4095(4), 6531 (4); Moura, J.T.: 944 (2), Souza, J.P.: 2133 (1), Souza, V.C.:12204 (2), (2), (2), (2), (2), (4), (4), (2), (3); Trovó, M.: 249 (2), 250 (1), 251 (4). Agradecimentos Os autores agradecem à Capes e ao CNPq pelo apoio financeiro, e ao curador do Herbário GFJP, Lucio Leoni, pelo envio dos materiais herborizados e pela enorme ajuda no trabalho de campo.

5 Figura 1. A-B. Paepalanthus acantholimon. A. hábito; B. flor estaminada. C-D. Paepalanthus caparoensis. C.hábito; D. bráctea floral. E-F. Paepalanthus exiguus. E. Hábito; F. flor estaminada. G-H. Paepalanthus globosus. G. hábito; H. bráctea floral. (A, B, Krieger 24068; C, D, Camargo 0015; E, F, Leoni 3180; G, H, Trovó 251).

Marcelo Trovó 1 & Paulo Takeo Sano 2

Marcelo Trovó 1 & Paulo Takeo Sano 2 http://rodriguesia.jbrj.gov.br DOI: 10.1590/2175-7860201667322 Nota Científica / Short Communication Atualização das espécies de Paepalanthus (Eriocaulaceae) na flora fanerogâmica do estado de São Paulo,

Leia mais

A FAMÍLIA ERIOCAULACEAE NO PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA, MINAS GERAIS, BRASIL

A FAMÍLIA ERIOCAULACEAE NO PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA, MINAS GERAIS, BRASIL 19 A FAMÍLIA ERIOCAULACEAE NO PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA, MINAS GERAIS, BRASIL CAROLINA SARQUIS AIEX MARINI FERREIRA *, MARCELO TROVÓ ** & RAFAELA CAMPOSTRINI FORZZA * * Jardim Botânico do Rio de Janeiro,

Leia mais

Caroline Oliveira Andrino 1,3, Fabiane Nepomuceno Costa 2 & Paulo Takeo Sano 1

Caroline Oliveira Andrino 1,3, Fabiane Nepomuceno Costa 2 & Paulo Takeo Sano 1 http://rodriguesia.jbrj.gov.br DOI: 10.1590/2175-7860201566209 O gênero Paepalanthus Mart. (Eriocaulaceae) no Parque Estadual do Biribiri, Diamantina, Minas Gerais, Brasil The genus Paepalanthus Mart.

Leia mais

Lucas Espindola Florêncio da Silva 1,2 & Marcelo Trovó 1,2

Lucas Espindola Florêncio da Silva 1,2 & Marcelo Trovó 1,2 http://rodriguesia.jbrj.gov.br DOI: 10.1590/2175-7860201667315 Eriocaulaceae na Reserva Natural da Vale, Linhares, Espírito Santo, Brasil Eriocaulaceae from the Vale Natural Reserve Linhares, Espírito

Leia mais

FLORA DE GRÃO-MOGOL, MINAS GERAIS: SOLANACEAE

FLORA DE GRÃO-MOGOL, MINAS GERAIS: SOLANACEAE Bol. Bot. Univ. São Paulo 24: 101-105. 2006 101 FLORA DE GRÃO-MOGOL, MINAS GERAIS: SOLANACEAE SIMONE C. GALASSI, RENATO DE MELLO-SILVA & TÂNIA R. SANTOS SILVA* Departamento de Botânica, Instituto de Biociências,

Leia mais

Introdução à Morfologia Vegetal

Introdução à Morfologia Vegetal Introdução à Morfologia Vegetal Aprendendo a descrever Fontes de Informações Biológicas (1) do organismo em si; (2) da interrelação com outros organismos; (3) da interrelação com o meioambiente. A partir

Leia mais

Caroline Oliveira Andrino 1,3 & Fabiane Nepomuceno Costa 2

Caroline Oliveira Andrino 1,3 & Fabiane Nepomuceno Costa 2 http://rodriguesia.jbrj.gov.br Paepalanthus subgen. Xeractis (Eriocaulaceae) na porção central da Cadeia do Espinhaço em Minas Gerais, Brasil Paepalanthus subgen. Xeractis (Eriocaulaceae) in the central

Leia mais

1.6. Sida acuta Burm. Fl. Ind Prancha 1, fig. A.

1.6. Sida acuta Burm. Fl. Ind Prancha 1, fig. A. 18 1.5. Sidastrum paniculatum (L.) Fryxell, Brittonia 30(4): 453. 1978. Prancha 1, fig. H. Arbusto, ca. 1-3 m alt.; ramos cilíndricos, pubescentes, tricomas estrelados; estípulas ca. 3-6 x 1-2 mm, lanceoladas,

Leia mais

Lucas Espindola Florêncio da Silva 1,2 & Marcelo Trovó 1,2

Lucas Espindola Florêncio da Silva 1,2 & Marcelo Trovó 1,2 http://rodriguesia.jbrj.gov.br DOI: 10.1590/2175-7860201465405 A família Eriocaulaceae nas restingas do estado do Rio de Janeiro, Brasil The family Eriocaulaceae in the restingas of Rio de Janeiro state,

Leia mais

2.1 DIVERSIDADE NAS PLANTAS CONSTITUIÇÃO DAS PLANTAS COM FLOR

2.1 DIVERSIDADE NAS PLANTAS CONSTITUIÇÃO DAS PLANTAS COM FLOR 2.1 DIVERSIDADE NAS PLANTAS CONSTITUIÇÃO DAS PLANTAS COM FLOR Como são constituídas as plantas com flor? As plantas com flor são constituídas por raiz, caule e folhas. Apresentando em certas épocas do

Leia mais

11. Plantas vasculares com flor: Divisão: Anthophyta (leitura recomendada Raven et al. Capítulo 19:Angiosperms)

11. Plantas vasculares com flor: Divisão: Anthophyta (leitura recomendada Raven et al. Capítulo 19:Angiosperms) 11. Plantas vasculares com flor: Divisão: Anthophyta (leitura recomendada Raven et al. Capítulo 19:Angiosperms) Actualmente as angiospérmicas, plantas com flor, são o grupo com maior diversidade da flora

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E REPRODUÇÃO EM SYNGONANTHUS RUHLAND (ERIOCAULACEAE) 1 GEOGRAPHIC DISTRIBUTION AND REPRODUCTON ON SYNGONANTHUS RUHLAND (ERIOCAULACEAE) Andressa Palharini Machado 2, Agatha Do Canto

Leia mais

30 KOLLMANN: BEGONIA RUSCHII Begonia ruschii L Kollmann A B sanguinea Raddi cui affinis, sed praecipue indumento pilis stellatis cinereo-ferrugineiis

30 KOLLMANN: BEGONIA RUSCHII Begonia ruschii L Kollmann A B sanguinea Raddi cui affinis, sed praecipue indumento pilis stellatis cinereo-ferrugineiis BOL MUS BIOL MELLO LEITÃO (N SÉR ) 15:29-33 JULHO DE 2003 29 Begonia ruschii L Kollmann (Begoniaceae), uma nova espécie da Floresta Atlântica do Espírito Santo, Brasil Ludovic Jean Charles Kollmann 1 RESUMO:

Leia mais

FLORA DE GRÃO-MOGOL, MINAS GERAIS: AMARANTHACEAE 1

FLORA DE GRÃO-MOGOL, MINAS GERAIS: AMARANTHACEAE 1 Bol. Bot. Univ. São Paulo 27(1): 27-32. 2009 27 FLORA DE GRÃO-MOGOL, MINAS GERAIS: AMARANTHACEAE 1 DANIELA C. ZAPPI Royal Botanic Gardens, Kew, Richmond, Surrey, TW9 3AE, England, U.K. Eliasson, U. 1987.

Leia mais

Herpetacanthus Nees (Acanthaceae) do Estado do Espírito Santo. Introdução

Herpetacanthus Nees (Acanthaceae) do Estado do Espírito Santo. Introdução II SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA. 2013 183 Herpetacanthus Nees (Acanthaceae) do Estado do Espírito Santo Alexandre Indriunas 1 & Cintia Kameyama 1 1 Núcleo Curadoria do Herbário, Instituto

Leia mais

Angiospermas. Monocotiledôneas

Angiospermas. Monocotiledôneas Angiospermas Monocotiledôneas Arecaceae Sch. Sch. (Palmae) 200 gên. (2000 spp); Brasil: 40 gên. (200 spp.) Posição taxonômica Distribuição Características morfológicas Exemplos Próxima Posição taxonômica

Leia mais

Prunus laurocerasus L. 108 Exemplares no Parque

Prunus laurocerasus L. 108 Exemplares no Parque Prunus laurocerasus L. 108 Exemplares no Parque Família Rosaceae Nome Comum louro-cerejo, loiro-cerejo, loiro-inglês, loureiro-cerejeira, loureiro-de-trebizonda, loureiro-real, loureiro-romano Origem Europa

Leia mais

BOTÂNICA ANGIOSPERMAS. Prof. Gassem ANGIOSPERMAS. Grupo de plantas vasculares (traqueófitas) que apresentam sementes protegidas por frutos:

BOTÂNICA ANGIOSPERMAS. Prof. Gassem ANGIOSPERMAS. Grupo de plantas vasculares (traqueófitas) que apresentam sementes protegidas por frutos: BOTÂNICA ANGIOSPERMAS Prof. Gassem ANGIOSPERMAS Grupo de plantas vasculares (traqueófitas) que apresentam sementes protegidas por frutos: do grego, angios (aggeîon) = vaso, urna; sperma = semente espermatófitas;

Leia mais

Juglans regia L. 7 Exemplares no Parque

Juglans regia L. 7 Exemplares no Parque Juglans regia L. 7 Exemplares no Parque Família Juglandaceae Nome Comum nogueira, nogueira-comum, nogueira-europeia Origem Grécia e região Balcânica, naturalizada a sul e oeste da Europa e norte de Portugal.

Leia mais

NOTA DE OCORRÊNCIA DE MANILKARA RUFULA (MIQ.) H.J. LAM (SAPOTACEAE) PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

NOTA DE OCORRÊNCIA DE MANILKARA RUFULA (MIQ.) H.J. LAM (SAPOTACEAE) PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE NOTA DE OCORRÊNCIA DE MANILKARA RUFULA (MIQ.) H.J. LAM (SAPOTACEAE) PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Eduardo Bezerra de Almeida Jr 1 Carmen Sílvia Zickel 2 Abstract Manilkara rufula (Miq.) H.J. Lam

Leia mais

Morfologia do Eixo Reprodutivo

Morfologia do Eixo Reprodutivo Morfologia do Eixo Reprodutivo FLOR As estruturas florais tem origem foliar, o que equivale dizer que a flor é um eixo caulinar ou secção de um eixo caulinar, de crescimento limitado, especializado para

Leia mais

FLÓRULA DO MORRO DOS PERDIDOS, SERRA DE ARAÇATUBA, PARANÁ, BRASIL: Aquifoliaceae

FLÓRULA DO MORRO DOS PERDIDOS, SERRA DE ARAÇATUBA, PARANÁ, BRASIL: Aquifoliaceae FLÓRULA DO MORRO DOS PERDIDOS, SERRA DE ARAÇATUBA, PARANÁ, BRASIL: Aquifoliaceae Floristc survey on the Morro dos Perdidos, Serra de Araçatuba, Paraná, Brazil: Aquifoliaceae Marcelo Leandro Brotto 1, Timni

Leia mais

V.3.5. Apresentação das Espécies

V.3.5. Apresentação das Espécies V.3.5. Apresentação das Espécies A seguir, serão apresentadas as descrições, propostas nomenclaturais, listagens dos espécimens examinados, comentários e pranchas de ilustração para cada uma das espécies.

Leia mais

IPOMOEA INCARNATA (VAHL) CHOISY: UM NOVO REGISTRO DE CONVOLVULACEAE JUSS. PARA A PARAÍBA

IPOMOEA INCARNATA (VAHL) CHOISY: UM NOVO REGISTRO DE CONVOLVULACEAE JUSS. PARA A PARAÍBA IPOMOEA INCARNATA (VAHL) CHOISY: UM NOVO REGISTRO DE CONVOLVULACEAE JUSS. PARA A PARAÍBA Ana Paula da Silva Lima 1 ; Leonardo Tavares da Silva 1 ; Eduardo de Souza Silva¹; José Iranildo Miranda de Melo

Leia mais

Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, , São Paulo, SP, Brasil. 2

Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, , São Paulo, SP, Brasil. 2 P. Fiaschi & A. M. Amorim Dichapetalaceae da Bahia 201 Flora da Bahia: Dichapetalaceae Pedro Fiaschi 1,2* & André M. Amorim 3,4 1 Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, Universidade de São

Leia mais

AS SEMPRE-VIVAS (ERIOCAULACEAE) NOS CAMPOS GERAIS DO PARANÁ: DIVERSIDADE E COLEÇÃO DO HERBÁRIO HUPG.

AS SEMPRE-VIVAS (ERIOCAULACEAE) NOS CAMPOS GERAIS DO PARANÁ: DIVERSIDADE E COLEÇÃO DO HERBÁRIO HUPG. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( X ) MEIO

Leia mais

FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: VIOLACEAE 1 JULIANA DE PAULA-SOUZA

FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: VIOLACEAE 1 JULIANA DE PAULA-SOUZA 57 FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: VIOLACEAE 1 JULIANA DE PAULA-SOUZA Universidade de São Paulo, Instituto de Biociências Rua do Matão 277, 05508-090 São Paulo, SP, Brasil. jupsouza@gmail.com Abstract

Leia mais

ANEXO I III. EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGÜIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE - DHE

ANEXO I III. EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGÜIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE - DHE ANEXO I INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGÜIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE DE CULTIVARES DE GOIABEIRA SERRANA (Acca sellowiana (O. Berg) Burret). I. OBJETIVO Estas instruções visam

Leia mais

Maria Carolina de Abreu, Marcos José da Silva & Margareth Ferreira de Sales

Maria Carolina de Abreu, Marcos José da Silva & Margareth Ferreira de Sales http://rodriguesia.jbrj.gov.br Análise cladística de Oxalis sect. Thamnoxys (Oxalidaceae) baseada em dados morfológicos Cladistic analysis of Oxalis sect. Thamnoxys (Oxalidaceae) based on morphological

Leia mais

O GÊNERO PHYLLANTHUS L. (EUPHORBIACEAE) NA CHAPADA DIAMANTINA, BAHIA, BRASIL 1

O GÊNERO PHYLLANTHUS L. (EUPHORBIACEAE) NA CHAPADA DIAMANTINA, BAHIA, BRASIL 1 Acta bot. bras. 17(2): 265-278. 2003 265 O GÊNERO PHYLLANTHUS L. (EUPHORBIACEAE) NA CHAPADA DIAMANTINA, BAHIA, BRASIL 1 Daniela Santos Carneiro Torres 2 Inês Cordeiro 3 Ana Maria Giulietti 2 Recebido em

Leia mais

Flor completa ( ) Gineceu (G) Androceu (A) ( ) Corola (C) Estéreis. Perianto (P) Cálice (K) Receptáculo floral. Pedicelo. Férteis

Flor completa ( ) Gineceu (G) Androceu (A) ( ) Corola (C) Estéreis. Perianto (P) Cálice (K) Receptáculo floral. Pedicelo. Férteis Estéreis Férteis Flor completa ( ) Gineceu (G) ( ) Androceu (A) Corola (C) Perianto (P) Receptáculo floral Cálice (K) Pedicelo Almeida & Almeida Flor completa Férteis ( ) ( ) Gineceu (G) Androceu (A) Estéreis

Leia mais

Angiospermas. Monocotiledôneas

Angiospermas. Monocotiledôneas Angiospermas Monocotiledôneas Arecaceae Sch. Sch. (Palmae) 200 gên. (2000 spp); Brasil: 40 gên. (200 spp.) Posição taxonômica Distribuição Características morfológicas Exemplos Próxima Posição taxonômica

Leia mais

FLORA DA BAHIA: BROMELIACEAE ALCANTAREA

FLORA DA BAHIA: BROMELIACEAE ALCANTAREA SITIENTIBUS SÉRIE CIÊNCIAS BIOLOGICAS 10(1): 147-151 [Vol. 147 10 FLORA DA BAHIA: BROMELIACEAE ALCANTAREA LEONARDO M. VERSIEUX* & MARIA DAS GRAÇAS LAPA WANDERLEY Instituto de Botânica, Seção de Curadoria

Leia mais

Flora da Bahia: Oleaceae

Flora da Bahia: Oleaceae DOI: 10.13102/scb1090 ARTIGO Flora da Bahia: Oleaceae Michella Del Rei Teixeira 1,2*, Julio Antonio Lombardi 3,a, Reyjane Patricia de Oliveira 1,b & Ana Maria Giulietti 1,2,4,c 1 Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Floristic survey of the Morro dos Perdidos, Serra de Araçatuba, Paraná, Brazil: Ericaceae

Floristic survey of the Morro dos Perdidos, Serra de Araçatuba, Paraná, Brazil: Ericaceae Acta Biol. Par., Curitiba, 39 (3-4): 87-97. 2010. 87 Flórula do Morro dos Perdidos, Serra de Araçatuba, Paraná, Brasil: Ericaceae Floristic survey of the Morro dos Perdidos, Serra de Araçatuba, Paraná,

Leia mais

DROSERACEAE DO PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA, MINAS GERAIS, BRASIL ROBERTO FERRERO & RENATO DE MELLO-SILVA

DROSERACEAE DO PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA, MINAS GERAIS, BRASIL ROBERTO FERRERO & RENATO DE MELLO-SILVA 13 DROSERACEAE DO PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA, MINAS GERAIS, BRASIL ROBERTO FERRERO & RENATO DE MELLO-SILVA Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, Rua do Matão,

Leia mais

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA - USP. Botânica para a Farmácia e Bioquímica BIB Guia de Aula Prática 2008 FOLHA

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA - USP. Botânica para a Farmácia e Bioquímica BIB Guia de Aula Prática 2008 FOLHA INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA - USP Botânica para a Farmácia e Bioquímica BIB0304 - Guia de Aula Prática 2008 FOLHA ATENÇÃO: Consultar o GLOSSÁRIO, à disposição, para entender os termos

Leia mais

MALPIGHIACEAE JUSS. EM UM AFLORAMENTO ROCHOSO NO SEMIÁRIDO PARAIBANO

MALPIGHIACEAE JUSS. EM UM AFLORAMENTO ROCHOSO NO SEMIÁRIDO PARAIBANO MALPIGHIACEAE JUSS. EM UM AFLORAMENTO ROCHOSO NO SEMIÁRIDO PARAIBANO Stefanny Martins de Souza 1 ; Fernanda Kalina da Silva Monteiro 1 ; José Iranildo Miranda de Melo 1 Universidade Estadual da Paraíba,

Leia mais

Reino Plantae. Angiospermas

Reino Plantae. Angiospermas Reino Plantae Angiospermas Angiospermas A palavra angiosperma vem do grego angeios, que significa 'bolsa', e sperma, 'semente'. Essas plantas representam o grupo mais variado em número de espécies entre

Leia mais

ESTUDOS EM "SEMPRE-VIVAS": TAXONOMIA COM ÊNFASE NAS ESPÉCIES DE MINAS GERAIS, BRASIL 1

ESTUDOS EM SEMPRE-VIVAS: TAXONOMIA COM ÊNFASE NAS ESPÉCIES DE MINAS GERAIS, BRASIL 1 Acta bot. bras. 10(2): 1996 329 ESTUDOS EM "SEMPRE-VIVAS": TAXONOMIA COM ÊNFASE NAS ESPÉCIES DE MINAS GERAIS, BRASIL 1 Recebido em 30/7/96. Aceito em 23/12/96. Ana Maria Giuliettj2,3 Maria das Graças Lapa

Leia mais

Cereja do Mato. Phyllocalyx involucratus (DC.) Berg; Phyllocalyx laevigatus Berg

Cereja do Mato. Phyllocalyx involucratus (DC.) Berg; Phyllocalyx laevigatus Berg Cereja do Mato Nome Científico: Família: Sinonímia: Nome Popular: Etimologia: Características: Origem: Floração: Eugenia involucrata DC Myrtaceae. Phyllocalyx involucratus (DC.) Berg; Phyllocalyx laevigatus

Leia mais

FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: COMMELINACEAE 1

FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: COMMELINACEAE 1 Bol. Bot. Univ. São Paulo 27(2): 253-258. 2009. 253 FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: COMMELINACEAE 1 LIDYANNE YURIKO SALEME AONA * & MARIA DO CARMO ESTANISLAU DO AMARAL ** * Universidade Federal do

Leia mais

A família Xyridaceae no município de Mucugê, BA, Brasil

A família Xyridaceae no município de Mucugê, BA, Brasil Hoehnea 40(1): 51-76, 9 fig., 2013 A família Xyridaceae no município de Mucugê, BA, Brasil Gisele de Oliveira Silva 1,2 e Maria das Graças Lapa Wanderley 1 Recebido: 5.05.2010; aceito: 17.01.2013 ABSTRACT

Leia mais

Três novas espécies de Aphelandra R. Br. (Acanthaceae) para o Brasil

Três novas espécies de Aphelandra R. Br. (Acanthaceae) para o Brasil Acta bot. bras. 19(4): 769-774. 2005 Três novas espécies de Aphelandra R. Br. (Acanthaceae) para o Brasil Sheila Regina Profice 1 Recebido em 08/06/2004. Aceito em 11/04/2005 RESUMO (Três novas espécies

Leia mais

PFAFFIA SIQUEIRIANA (AMARANTHACEAE), UMA NOVA ESPÉCIE PARA O BRASIL

PFAFFIA SIQUEIRIANA (AMARANTHACEAE), UMA NOVA ESPÉCIE PARA O BRASIL PFAFFIA SIQUEIRIANA (AMARANTHACEAE), UMA NOVA ESPÉCIE PARA O BRASIL Maria Salete Marchioretto * Silvia Teresinha Sfoggia Miotto ** Abstract Pfaffia siqueiriana (Amaranthaceae) is a new species of the Brazilian

Leia mais

FLORA DE GRÃO-MOGOL, MINAS GERAIS: POLYGALACEAE 1

FLORA DE GRÃO-MOGOL, MINAS GERAIS: POLYGALACEAE 1 Bol. Bot. Univ. São Paulo 24: 19-24. 2006 19 FLORA DE GRÃO-MOGOL, MINAS GERAIS: POLYGALACEAE 1 MARIA DO CARMO M. MARQUES & FÁTIMA S. GIL Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rua Pacheco

Leia mais

Isis de Mello Rollim 1,2 & Marcelo Trovó 1

Isis de Mello Rollim 1,2 & Marcelo Trovó 1 http://rodriguesia.jbrj.gov.br DOI: 10.1590/2175-7860201667412 Campanulaceae no Parque Nacional do Itatiaia, Brasil Campanulaceae from the Itatiaia National Park, Brazil Isis de Mello Rollim 1,2 & Marcelo

Leia mais

Angiospermas. Euasterídeas I Euasterídeas II

Angiospermas. Euasterídeas I Euasterídeas II Angiospermas Euasterídeas I Euasterídeas II Angiospermas Euasterídeas I Rubiaceae Juss. 550 gên. (9000 spp.); Brasil 130 gên.(1500 spp.) Posição taxonômica Distribuição Características morfológicas Sub-famílias

Leia mais

Flora do Distrito Federal, Brasil

Flora do Distrito Federal, Brasil Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Ministério da Agricultura e do Abastecimento Flora do Distrito Federal, Brasil Volume 9 2011 Organizadoras: Taciana

Leia mais

Gimnospermas x Angiospermas

Gimnospermas x Angiospermas Gimnospermas x Angiospermas Gimnospermas Angiospermas Raiz pivotante Xilema formado por traqueídes Raiz pivotante, ramificada ou fasciculada Xilema formado por traquéias (mais desenvolvidos) Flores aperiantadas

Leia mais

Fig. 25: Casearia mestrensis: a ramo com inflorescência em botões e flores; b detalhe da nervação da folha; c detalhe do bordo com glândula no dente;

Fig. 25: Casearia mestrensis: a ramo com inflorescência em botões e flores; b detalhe da nervação da folha; c detalhe do bordo com glândula no dente; Fig. 25: Casearia mestrensis: a ramo com inflorescência em botões e flores; b detalhe da nervação da folha; c detalhe do bordo com glândula no dente; d detalhe do ramo jovem com estípulas; e estipula face

Leia mais

Uma nova espécie de Dichorisandra J. C. Mikan (Commelinaceæ) para o estado do Paraná (Brasil)

Uma nova espécie de Dichorisandra J. C. Mikan (Commelinaceæ) para o estado do Paraná (Brasil) fq55(40).qxp 05/05/2006 15:42 PÆgina i Uma nova espécie de Dichorisandra J. C. Mikan (Commelinaceæ) para o estado do Paraná (Brasil) Daniela CORRÊA DA MAIA, Armando Carlos CERVI & Rosângela CAPUANO TARDIVO

Leia mais

FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: CHRYSOBALANACEAE 1

FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: CHRYSOBALANACEAE 1 Bol. Bot. Univ. São Paulo 26(2): 155-160. 2008. 155 FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: CHRYSOBALANACEAE 1 JULIANA HANNA LEITE EL OTTRA*, JOSÉ RUBENS PIRANI* & GHILLEAN TOLMIE PRANCE** *Departamento

Leia mais

FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: RHAMNACEAE 1 RITA BALTAZAR DE LIMA

FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: RHAMNACEAE 1 RITA BALTAZAR DE LIMA 47 FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: RHAMNACEAE 1 RITA BALTAZAR DE LIMA Departamento de Sistemática e Ecologia, Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Universidade Federal da Paraíba. 58051-900 -

Leia mais

Celtis australis L. 3 Exemplares no Parque

Celtis australis L. 3 Exemplares no Parque Celtis australis L. 3 Exemplares no Parque Família Ulmaceae Nome Comum lódão, agreira, ginginha-de-rei, lódão-bastardo Origem Sul da Europa, oeste da Ásia e norte de África. Amplamente difundido por toda

Leia mais

Raiz. Geralmente subterrânea, mas podem ser aquática e áreas. Função de sustentação, fixação da planta e absorção de água, sais minerais e seiva.

Raiz. Geralmente subterrânea, mas podem ser aquática e áreas. Função de sustentação, fixação da planta e absorção de água, sais minerais e seiva. Raiz Geralmente subterrânea, mas podem ser aquática e áreas. Função de sustentação, fixação da planta e absorção de água, sais minerais e seiva. A primeira raiz é a primária, a partir da radícula Partes

Leia mais

Nara Furtado de Oliveira Mota 1,3 & Maria das Graças Lapa Wanderley 2

Nara Furtado de Oliveira Mota 1,3 & Maria das Graças Lapa Wanderley 2 http://rodriguesia.jbrj.gov.br DOI: 10.1590/2175-7860201667556 Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Xyridaceae Flora of the cangas of the Serra dos Carajás, Pará, Brazil: Xyridaceae Nara

Leia mais

Folhas e Flores: estrutura, morfologia e adaptações. Licenciatura em Ciências Exatas IFSC Profa. Ana Paula

Folhas e Flores: estrutura, morfologia e adaptações. Licenciatura em Ciências Exatas IFSC Profa. Ana Paula Folhas e Flores: estrutura, morfologia e adaptações Licenciatura em Ciências Exatas IFSC Profa. Ana Paula - 2017 A FOLHA Órgão lateral: expansão laminar do caule Altamente variável em estrutura e função!!

Leia mais

VELLOZIACEAE DO PARQUE ESTADUAL DE IBITIPOCA, MINAS GERAIS, BRASIL LAURA MONTSERRAT & RENATO MELLO-SILVA

VELLOZIACEAE DO PARQUE ESTADUAL DE IBITIPOCA, MINAS GERAIS, BRASIL LAURA MONTSERRAT & RENATO MELLO-SILVA 131 VELLOZIACEAE DO PARQUE ESTADUAL DE IBITIPOCA, MINAS GERAIS, BRASIL LAURA MONTSERRAT & RENATO MELLO-SILVA Universidade de São Paulo. Instituto de Biociências. Departamento de Botânica. Rua do Matão,

Leia mais

Begoniaceae da Estação Biológica de Santa Lúcia, município de Santa Teresa, Estado do Espírito Santo, Brasil

Begoniaceae da Estação Biológica de Santa Lúcia, município de Santa Teresa, Estado do Espírito Santo, Brasil BOL. MUS. BIOL. MELLO LEITÃO (N. SÉR.) 20:07-25 DEZEMBRO DE 2006 7 Begoniaceae da Estação Biológica de Santa Lúcia, município de Santa Teresa, Estado do Espírito Santo, Brasil Ludovic Jean Charles Kollmann*

Leia mais

Gerson Oliveira Romão 1,3, Andressa Cabral 2 & Luiz Menini Neto 2

Gerson Oliveira Romão 1,3, Andressa Cabral 2 & Luiz Menini Neto 2 http://rodriguesia.jbrj.gov.br DOI: 10.1590/2175-7860201768505 Flora do Espírito Santo: Ericaceae Flora of Espírito Santo: Ericaceae Gerson Oliveira Romão 1,3, Andressa Cabral 2 & Luiz Menini Neto 2 Resumo

Leia mais

Luiza Ramos Senna 1,3 & Carla Teixeira de Lima 2

Luiza Ramos Senna 1,3 & Carla Teixeira de Lima 2 http://rodriguesia.jbrj.gov.br DOI: 10.1590/2175-7860201768321 Flora das Cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Amaranthaceae Flora of the cangas of Serra dos Carajás, Pará, Brazil: Amaranthaceae Luiza

Leia mais

Flora da Bahia: Rapateaceae

Flora da Bahia: Rapateaceae DOI: 10.13102/scb2673 ARTIGO Flora da Bahia: Rapateaceae Fernanda Afonso Santana 1,a, Daniela Santos Carneiro-Torres 1*, Rafael Gomes Barbosa-Silva 1,b, Ana Maria Giulietti 1,2,3,c & Reyjane Patrícia de

Leia mais

Gimnospermas. Características

Gimnospermas. Características Gimnospermas Gimnospermas Características Foram, provavelmente as primeira plantas a terem sementes. Reprodução não depende mais diretamente da água. O embrião se desenvolve dentro de uma estrutura protetora.

Leia mais

FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: AMARYLLIDACEAE¹

FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: AMARYLLIDACEAE¹ Bol. Bot. Univ. São Paulo 26(1): 35-39. 2008. 35 FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: AMARYLLIDACEAE¹ RENATA S. OLIVEIRA*, JULIE H. A. DUTILH** & PAULO TAKEO SANO* * Departamento de Botânica, Instituto

Leia mais

Uma nova espécie de Commelina Linnaeus (Commelinaceæ) do estado do Paraná e Santa Catarina (Brasil)

Uma nova espécie de Commelina Linnaeus (Commelinaceæ) do estado do Paraná e Santa Catarina (Brasil) Uma nova espécie de Commelina Linnaeus (Commelinaceæ) do estado do Paraná e Santa Catarina (Brasil) Daniela CORRÊA DA MAIA, Armando Carlos CERVI & Rosângela CAPUANO TARDIVO FONTQUERIA 56(31): 293-295 [seorsim:

Leia mais

plants/ipimovies.html

plants/ipimovies.html Eixo caulinar Gema apical Gemas axilares Ápice caulinar (gema apical) tecidos meristemáticos Primórdios foliares Gema axilar Gema axilar

Leia mais

ANGIOSPERMAS. Professor Fernando Stuchi

ANGIOSPERMAS. Professor Fernando Stuchi ANGIOSPERMAS Professor Fernando Stuchi Características Gerais Grupo diversificado, com representantes de diversos tamanhos e complexibilidades; Vasculares (traqueófitas); Produzem flores (fanerógamos),

Leia mais

Fig. 1: Casearia aculeata: a - ramo com inflorescência em botões e flores; b Ramo com frutos; c - detalhe da lâmina e bordos da folha; d - detalhe do

Fig. 1: Casearia aculeata: a - ramo com inflorescência em botões e flores; b Ramo com frutos; c - detalhe da lâmina e bordos da folha; d - detalhe do Fig. 1: Casearia aculeata: a - ramo com inflorescência em botões e flores; b Ramo com frutos; c - detalhe da lâmina e bordos da folha; d - detalhe do dente com glândula; e ápice do ramo com estípulas e

Leia mais

Organografia da Roseira (Rosa sp.) - Morfologia Vegetal 2015/2

Organografia da Roseira (Rosa sp.) - Morfologia Vegetal 2015/2 MORFOLOGIA DA ROSEIRA (Rosa sp.) Giovane Z. Arus Área: Ciências Exatas e Ambientais Disciplina: Morfologia e Histologia Vegetal Professores: Camila Kissmann, Geisa Percio do Prado e Adriano Dias de Oliveira

Leia mais

Ficha 6 - Pantas vasculares com flor

Ficha 6 - Pantas vasculares com flor Ficha 6 - Pantas vasculares com flor Angiospérmicas As angiospérmicas (do grego angios - "urna" e sperma - "semente") são plantas cujas sementes são protegidas por uma estrutura denominada fruto. São o

Leia mais

NOVOS REGISTROS DE EVOLVULUS L. (CONVOLVULACEAE) PARA O ESTADO DA PARAÍBA NORDESTE BRASILEIRO

NOVOS REGISTROS DE EVOLVULUS L. (CONVOLVULACEAE) PARA O ESTADO DA PARAÍBA NORDESTE BRASILEIRO NOVOS REGISTROS DE EVOLVULUS L. (CONVOLVULACEAE) PARA O ESTADO DA PARAÍBA NORDESTE BRASILEIRO Leonardo Tavares da Silva 1 ; Ana Paula da Silva Lima 1 ; Eduardo de Souza Silva 1 ; José Iranildo Miranda

Leia mais

DIVISÃO ANGIOSPERMAE (~ sp) do grego angeion = vaso, receptáculo, urna sperma = semente

DIVISÃO ANGIOSPERMAE (~ sp) do grego angeion = vaso, receptáculo, urna sperma = semente DIVISÃO ANGIOSPERMAE (~250.000 sp) Compõem o maior grupo vegetal em n o de gêneros, espécies e indivíduos do grego angeion = vaso, receptáculo, urna sperma = semente O mais recente a se desenvolver sobre

Leia mais

FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: POLYGONACEAE 1

FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: POLYGONACEAE 1 Bol. Bot. Univ. São Paulo 26(2): 165-174. 2008. 165 FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: POLYGONACEAE 1 EFIGÊNIA DE MELO Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Feira de Santana,

Leia mais

Aula 11 - Novidades Evolutivas das Angiospermas

Aula 11 - Novidades Evolutivas das Angiospermas 1 cm Figura 1. Ramo fresco de beijo ou maria-semvergonha (Impatiens wallerana) visto a olho nu. Figura 2. Lâmina com grãos de pólen em solução de sacarose 2% de Impatiens wallerana. Aumento de 400x, visto

Leia mais

Acadêmica do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da UNIJUÍ; 3. Acadêmica do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da UNIJUÍ; 4

Acadêmica do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da UNIJUÍ; 3. Acadêmica do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da UNIJUÍ; 4 MODELAGEM DO NICHO ECOLÓGICO DE QUATRO ESPÉCIES DA FAMÍLIA ERIOCAULACEAE EM TERRITÓRIO BRASILEIRO 1 MODELING OF THE ECOLOGICAL NICHE OF FOUR SPECIES OF THE ERIOCAULACEAE FAMILY IN BRAZILIAN TERRITORY Bruna

Leia mais

Angiospermas. Prof. Fernando Belan Biologia Mais

Angiospermas. Prof. Fernando Belan Biologia Mais Angiospermas Prof. Fernando Belan Biologia Mais Angiospermas Novidades: Ovário (protege o óvulo) e Fruto (protege a semente). O fruto é o ovário desenvolvido após a fecundação. O óvulo fecundado forma

Leia mais

COLLECTANEA BOTANICA Vol. 14: Barcelona REDESCRICÁO DE PASSIFLORA SETULOSA Killip

COLLECTANEA BOTANICA Vol. 14: Barcelona REDESCRICÁO DE PASSIFLORA SETULOSA Killip COLLECTANEA BOTANICA Vol. 14: 247-251 Barcelona 1983 REDESCRICÁO DE PASSIFLORA SETULOSA Killip Armando Carlos Cervi e Adriano Bidá Departamento de Botánica Universidade Federal do Paraná 80000 Curitiba

Leia mais

FLORA DA RESERVA DUCKE, AMAZONAS, BRASIL: ACANTHACEAE Cíntia Kameyama 1

FLORA DA RESERVA DUCKE, AMAZONAS, BRASIL: ACANTHACEAE Cíntia Kameyama 1 FLORA DA RESERVA DUCKE, AMAZONAS, BRASIL: ACANTHACEAE Cíntia Kameyama 1 Baum, V. M. 1983. Pulchranthus (Acanthaceae), a new genus from Northern South America. Syst. Bot. 8: 211-220. Durkee, L. H. 1986.

Leia mais

Pitcairnia L Hér. (Bromeliaceae): uma nova espécie, P. azouryi Martinelli & Forzza, e observações sobre P. encholirioides L. B. Sm.

Pitcairnia L Hér. (Bromeliaceae): uma nova espécie, P. azouryi Martinelli & Forzza, e observações sobre P. encholirioides L. B. Sm. Revista Brasil. Bot., V.29, n.4, p.603-607, out.-dez. 2006 Pitcairnia L Hér. (Bromeliaceae): uma nova espécie, P. azouryi Martinelli & Forzza, e observações sobre P. encholirioides L. B. Sm. GUSTAVO MARTINELLI

Leia mais

LEVANTAMENTO TAXONÔMICO DA FAMÍLIA EUPHORBIACEAE JUSS NA FLORESTA NACIONAL DE SILVÂNIA, GOIÁS, BRASIL RESUMO

LEVANTAMENTO TAXONÔMICO DA FAMÍLIA EUPHORBIACEAE JUSS NA FLORESTA NACIONAL DE SILVÂNIA, GOIÁS, BRASIL RESUMO LEVANTAMENTO TAXONÔMICO DA FAMÍLIA EUPHORBIACEAE JUSS NA FLORESTA NACIONAL DE SILVÂNIA, GOIÁS, BRASIL Marcus Vinicius Aguiar Soares 1 Marcos José da Silva 2 Maria Tereza Faria 3 RESUMO Este artigo tem

Leia mais

FLORA DE GRÃO-MOGOL, MINAS GERAIS: PALMAE (ARECACEAE)

FLORA DE GRÃO-MOGOL, MINAS GERAIS: PALMAE (ARECACEAE) Bol. Bot. Univ. São Paulo 24: 1-8. 2006 FLORA DE GRÃO-MOGOL, MINAS GERAIS: PALMAE (ARECACEAE) AMAURI CÉSAR MARCATO & JOSÉ RUBENS PIRANI Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, Universidade

Leia mais

FISIOLOGIA VEGETAL 24/10/2012. Crescimento e desenvolvimento. Crescimento e desenvolvimento. Onde tudo começa? Crescimento e desenvolvimento

FISIOLOGIA VEGETAL 24/10/2012. Crescimento e desenvolvimento. Crescimento e desenvolvimento. Onde tudo começa? Crescimento e desenvolvimento FISIOLOGIA VEGETAL Crescimento e desenvolvimento Pombal PB Crescimento e desenvolvimento Onde tudo começa? Crescimento e desenvolvimento Polinização: transferência do grão de pólen da antera ao estigma

Leia mais

Flora da Bahia: Cabombaceae

Flora da Bahia: Cabombaceae Flora da Bahia: Cabombaceae 1* 1,2 1 Carla Teixeira de Lima, Ana Maria Giulietti & Francisco de Assis Ribeiro Santos 1 Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Feira de Santana, Av.

Leia mais

O GÊNERO THUNBERGIA L. (THUNBERGIOIDEAE ACANTHACEAE) EM UMA MATA SECA NO AGRESTE PARAIBANO

O GÊNERO THUNBERGIA L. (THUNBERGIOIDEAE ACANTHACEAE) EM UMA MATA SECA NO AGRESTE PARAIBANO O GÊNERO THUNBERGIA L. (THUNBERGIOIDEAE ACANTHACEAE) EM UMA MATA SECA NO AGRESTE PARAIBANO Fernanda Kalina da Silva Monteiro 1 ; Anderson Silva Pinto 1 ; José Iranildo Miranda de Melo 1 Universidade Estadual

Leia mais

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA FAMÍLIA LECYTHIDACEAE NA PARAÍBA

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA FAMÍLIA LECYTHIDACEAE NA PARAÍBA Vol. Revista 16(1/2), Nordestina 2002 de Biologia, 16(1/2): 37-41 15.xii.2002 37 LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA FAMÍLIA LECYTHIDACEAE NA PARAÍBA Aline Fernandes Pontes Departamento de Sistemática e Ecologia,

Leia mais

DESCRITORES MÍNIMOS DO ALGODÃO (Gossypium L.) Cilíndrica Cônica Arredondada Indefinida. Esparsa Média Densa. Muito baixa Baixa Média Alta Muito alta

DESCRITORES MÍNIMOS DO ALGODÃO (Gossypium L.) Cilíndrica Cônica Arredondada Indefinida. Esparsa Média Densa. Muito baixa Baixa Média Alta Muito alta REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE APOIO RURAL E COOPERATIVISMO SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES DESCRITORES MÍNIMOS DO ALGODÃO (Gossypium

Leia mais

FLORES. Mundo das Plantas Morfologia das Angiospermas. Aula aplicada ao 6º ano Escola Municipal Otávio Manoel Anastácio. Professor: Luiz Carlos.

FLORES. Mundo das Plantas Morfologia das Angiospermas. Aula aplicada ao 6º ano Escola Municipal Otávio Manoel Anastácio. Professor: Luiz Carlos. Mundo das Plantas Morfologia das Angiospermas FLORES Aula aplicada ao 6º ano Escola Municipal Otávio Manoel Anastácio. Professor: Luiz Carlos. Material de apoio didático ao experimento Microscópio Remoto

Leia mais

FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: XYRIDACEAE 1 MARIA DAS GRAÇAS LAPA WANDERLEY

FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: XYRIDACEAE 1 MARIA DAS GRAÇAS LAPA WANDERLEY 69 FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: XYRIDACEAE 1 MARIA DAS GRAÇAS LAPA WANDERLEY Instituto de Botânica, Caixa postal 68041, 04045-972 - São Paulo, SP, Brasil. Abstract - (Flora of the Serra do Cipó,

Leia mais

ERICACEAE NO PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA, MINAS GERAIS, BRASIL ANDRESSA CABRAL*, GERSON OLIVEIRA ROMÃO** & LUIZ MENINI NETO***

ERICACEAE NO PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA, MINAS GERAIS, BRASIL ANDRESSA CABRAL*, GERSON OLIVEIRA ROMÃO** & LUIZ MENINI NETO*** 75 ERICACEAE NO PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA, MINAS GERAIS, BRASIL ANDRESSA CABRAL*, GERSON OLIVEIRA ROMÃO** & LUIZ MENINI NETO*** Curso de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz

Leia mais

Angiospermas. É o grupo de plantas que contêm o maior número de espécies, sendo caracterizado pela presença de fruto envolvendo a semente.

Angiospermas. É o grupo de plantas que contêm o maior número de espécies, sendo caracterizado pela presença de fruto envolvendo a semente. Angiospermas É o grupo de plantas que contêm o maior número de espécies, sendo caracterizado pela presença de fruto envolvendo a semente. Angiospermas Embriófitas Traqueófitas (plantas vasculares) Espermatófitas

Leia mais

Os jacarandás de setembro

Os jacarandás de setembro Os jacarandás de setembro WJ Manso de Almeida Nos cerrados de Minas e de Goiás, a estação do estio termina com as belas floradas dos jacarandás e das sucupiras. Nos jacarandás, mostram-se em lilás e roxo-azulado.

Leia mais

O gênero Billbergia Thunb. (Bromeliaceae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil 1

O gênero Billbergia Thunb. (Bromeliaceae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil 1 Acta bot. bras. 22(4): 1172-1192. 2008. O gênero Billbergia Thunb. (Bromeliaceae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil 1 Joana Viana de Barros 2 e Andrea Ferreira da Costa 2, 3 Recebido em 14/05/2007. Aceito

Leia mais

ATO Nº 9, DE 19 DE SETEMBRO DE 2008 ANEXO I

ATO Nº 9, DE 19 DE SETEMBRO DE 2008 ANEXO I ANEXO I INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE DE CULTIVARES DA ESPÉCIE MANDIOCA Manihot esculenta Krantz. I. OBJETIVO Estas instruções visam estabelecer

Leia mais

Solanum DE RONDÔNIA: Solanum stramoniifolium JACQ.

Solanum DE RONDÔNIA: Solanum stramoniifolium JACQ. Solanum DE RONDÔNIA: Solanum stramoniifolium JACQ. Anselmo Enrique Ferrer Hernández 1 Laiza Sabrina dos Santos Pires 2 Maurício Reginaldo Alves dos Santos 3 Maria de Fátima Agra 4 Ana Cristina Ramos de

Leia mais

Flora da Bahia: Hydrocharitaceae

Flora da Bahia: Hydrocharitaceae DOI: 10.13102/scb1638 ARTIGO Flora da Bahia: Hydrocharitaceae Lidyanne Yuriko Saleme Aona 1*, Danilo José Lima Sousa 2,a, Maria Luiza Silveira de Carvalho 3,b & Grênivel Mota da Costa 1,c 1 Centro de Ciências

Leia mais

NOVAS ESPÉCIES DE MYRSINE L. (MYRSINACEAE) PARA O BRASIL 1

NOVAS ESPÉCIES DE MYRSINE L. (MYRSINACEAE) PARA O BRASIL 1 RESUMO (Novas espécies de Myrsine L. (Myrsinaceae) para o Brasil) São descritas e ilustradas três novas espécies de Myrsine: Myrsine altomontana M. F. Freitas & L. S. Kinoshita, M. cipoensis M. F. Freitas

Leia mais