REDES DE COMPUTADORES E A CAMADA FÍSICA

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1 CENTRO FEDERAL DE ENSINO TECNOLÓGICO DE SANTA CATARINA UNIDADE DESCENTRALIZADA DE SÃO JOSÉ NÚCELO DE TELECOMUNICAÇÕES REDES DE COMPUTADORES E A CAMADA FÍSICA CAPÍTULO 3 Protocolos de Comunicação de Dados Prof. Jorge H. B. Casagrande ABRIL 2005

2 SUMÁRIO 3. PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO Conceito Organização de Protocolos de Comunicação em Camadas A Camada de Enlace O problema do acesso ao meio físico Detecção e Correção de Erros na Camada de Enlace Controle de Fluxo na camada de enlace Classificação de Protocolos Quanto ao funcionamento Quanto a formação do quadro Classificação de Protocolos...6 Header ou Cabeçalho... 7 Texto EXEMPLOS DE PROTOCOLOS ORIENTADOS À CARACTER Protocolos Orientados à Bit EXEMPLOS DE PROTOCOLOS ORIENTADOS À BIT...12 I - PROTOCOLO SDLC...12 II - PROTOCOLO HDLC...13

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4 3. PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO 3.1Conceito Um protocolo de comunicação é um conjunto de regras e convenções que possibilitam a troca de informações sem erros entre duas ou mais unidades de computação. Os protocolos normalmente se utilizam de uma unidade de informação (quadro, pacote, envelope etc.) 3.2Organização de Protocolos de Comunicação em Camadas Um sistema de comunicação de dados na maioria do casos se mostra como um sistema bastante complexo. Uma das formas de reduzir esta complexidade é estratificar o sistema em camadas de protocolos, onde cada camada em um nível inferior presta um serviço a camada superior. A função de cada camada é resolver um determinado problema específico. Podemos comparar este tipo de divisão à visão da programação modular onde um grande problema a ser resolvido é dividido em vários "sub-problemas" e cada um dos módulos é implementado de modo a resolvê-los. Uma analogia interessante ao sistema de comunicação é imaginar a conversa entre um engenheiro brasileiro e um engenheiro chinês via telefone. A viabilização desta conversa somente seria possível se houvesse camadas adjacentes segundo a Fig Tudo se passa como se os engenheiros conversassem diretamente, mas no entanto existem camadas inferiores prestando serviços às camadas superiores de modo a tornar possível a conversa. A ISO, International Standards Organization, determinou um modelo de referência para sistemas de comunicação abertos onde está previsto a existência de 7 camadas no sistema de comunicação (Fig.3.2). A maior parte delas quando implementadas se apresentarão na forma de programas de computador. Na área de Telecomunicações nos interessará estudar principalmente as três camadas inferiores: a camada de rede, a camada de enlace e a camada física, incluindo nesta última o estudo de alguns DCE's e em particular o MODEM. O protocolo utilizado na camada física diz respeito principalmente a troca de informações entre DTE-MODEM. A camada de enlace é responsável pela integridade física da informação que transita pelo meio físico. Em outras palavras, caberá ao protocolo da camada de enlace garantir a detecção e o recobrimento de erros que aparecem no meio físico. 2

5 Fig Uma Visão em Camadas de uma Comunicação Fig Arquitetura de 7 camadas da OSI/ISO 3

6 3.3A Camada de Enlace Antes de destinarmos uma atenção maior para a camada física, já que é esta que teremos que conhecer com mais detalhes nos próximos capítulos, é importante conhecer sobre os protocolos de comunicação lógicos que acontecem nas camadas superiores para entender melhor esta dinâmica que ocorre na troca de dados entre 2 pontos comunicantes. A camada de enlace do modelo OSI/ISO abrange a transferência de dados entre dispositivos que estão conectados a um mesmo meio físico de transmissão e aí ocorre o primeiro e mais importante controle da comunicação. O exemplo mais simples neste caso é uma comunicação ponto-a-ponto. Um protocolo de enlace assim como outros protocolos, transmite os dados na forma de quadros (pacotes de dados organizados ou frames ) ou blocos, fornecendo funções tais como: delimitação de quadros manutenção da integridade do quadro transparência de dados detecção de erros multiplexação a nível de camada de enlace retransmissão de quadros para cobertura de erro controle de fluxo funções de gerenciamento do enlace acesso ao meio físico O enlace em geral é estruturado em 4 fases: Fase de Estabelecimento do Enlace (conexão) Fase de Transferência de Dados Fase de Encerramento do Enlace (desconexão) Fase de Reinicialização 3.3.1O problema do acesso ao meio físico O acesso ao meio físico é uma função que pode se tornar mais complexa em um sistema multiponto. Protocolos tais como o SDLC suporta esta configuração através do funcionamento na forma de polling. O algoritmo de polling determina quem, dentre várias estações, deve acessar o meio de transmissão. Com o advento das redes locais (LANs), onde vários dispositivos compartilham um mesmo meio, a questão do acesso ficou mais evidentes. A camada de enlace, nos padrões para LANs foi subdividida em duas sub-camadas que serão vistas com mais detalhes posteriormente : a MAC: específica para o acesso ao meio, considerando diferentes tecnologias; 4

7 a LLC: que provê os tradicionais serviços de enlace Detecção e Correção de Erros na Camada de Enlace Um erro na recepção de uma unidade de informação (bloco, quadro etc) pode ser a alteração não desejada de um bit ou um conjunto de bits desta unidade. Neste caso existem técnicas especiais para o tratamento deste tipo de erro e que serão estudadas posteriormente. Outras possíveis ocorrências de erros são: a perda total de uma unidade de informação (bloco, quadro, etc); o recebimento de unidades de informação fora de ordem ou duplicadas. Normalmente nestes casos se utilizam mecanismos de confirmação de recebimento de quadro (unidade de informação) e retransmissão de quadros. Estes mecanismos são baseados no uso de temporizações para limitação do tempo de espera por um quadro e no uso de quadros especiais para confirmação positiva ou negativa. Quando o protocolo não é do tipo para-e-espera tem-se também que utilizar variáveis indicadoras do número do quadro esperado Controle de Fluxo na camada de enlace A necessidade do controle de fluxo em uma comunicação surge devido aos seguintes fatores: diferente velocidades de processamento do emissor e receptor; limitações de tamanho de memória dos sistemas comunicantes; prioridades para o tratamento de mensagens recebidas. Estas situações podem ser tratados no protocolo em duas maneiras: simples perda de quadro e solicitação de retransmissão do(s) mesmo (s); indicação de impossibilidade de recepção através do software ou hardware por parte do receptor ao emissor. Este último bloqueia a transmissão até que uma nova indicação do receptor seja realizada. 3.4.Classificação de Protocolos 3.4.1Quanto ao funcionamento Protocolos Mestre\Escravo: Nestes protocolos uma estação, chamada de primária tem a função de gerenciar todas as outras estações (secundárias). Pode ser utilizada tanto para configurações ponto a ponto como para multi-ponto. 5

8 Protocolos Democráticos ou de Igual-para-Igual (peer-to-peer): Não existe estações primárias ou secundárias permanentes. Todas estações podem ter iniciativa de iniciar uma comunicação Quanto a formação do quadro - Protocolo START-STOP - Comunicação caracter à caracter como visto na comunicação assíncrona, onde o pacote é um único byte. - Protocolo orientado à Byte ou Caracter - Estes protocolos utilizam caracteres de controle pertencentes a códigos (tais como ASCII, EBCDIC ou outros), para realizar as tarefas de controle da comunicação de dados. Estes protocolos podem ser implementados em aplicações ponto-a-ponto, multi-ponto, no modo síncrono ou assíncrono utilizando por sua característica comunicação half-duplex. Nos protocolos orientados a caracter, durante a recepção de um bloco, cada caracter recebido deve ser analisado para que seja verificado se este caracter é de controle ou um caracter normal de informação; - Protocolos orientado á bit - O controle da comunicação é obtido através da interpretação de uma combinação de bits que compõe um campo de controle, localizado em uma posição definida dentro do FRAME. Estes protocolos foram desenvolvidos para contornar as deficiências e limitações próprias dos protocolos orientados à caracter. 3.5Classificação de Protocolos Estes protocolos são formados por BLOCOS que podem conter os seguintes tipos de informação: Controle; Dados; Pergunta; Resposta. Em um mesmo bloco poderá haver mais de um tipo de informação. Definiremos BLOCO como um conjunto de bytes enviados através de uma linha de comunicação, de uma só vez. Conforme definimos, caracteres especiais de um código são incorporados ao bloco, controlando a comunicação. Um formato básico de um bloco completo pode, em geral, ser representado como a estrutura mostrada abaixo: BLOCO PAD SYN SYN SOH Header STX INFORMAÇÃO ETX/ ETB BCC PAD Durante a transmissão, em qualquer bloco transmitido, sempre antecedem a este, dois ou mais caracteres de sincronismo SYN que são necessários para possibilitar o sincronismo de caracter. Ainda, antes do início da transmissão do bloco com os 6

9 caracteres SYN, são inseridos um caracter PAD no início e ao final do bloco, cujo o primeiro é um caracter com 0 e 1 alternados (55 H ) chamado de Leading Pad, cuja função é de retirar a linha de repouso e auxiliar no sincronismo da transmissão. O último caracter PAD, chamado de Trailing Pad que é uma seqüência de 1 (FF H ), tem a função de recolocar a linha em repouso. Header ou Cabeçalho O caracter SOH indica o início de um cabeçalho e um STX termina um cabeçalho. O cabeçalho pode indicar um endereço de terminal se for uma configuração multi-ponto, uma indicação de roteamento, prioridade da mensagem, etc. O tamanho do cabeçalho pode ser variável. Um caracter ENQ pode terminar prematuramente um cabeçalho significando com isto que o bloco deve ser desprezado pelo receptor. Texto O texto (ou mensagem) é iniciado com STX e terminado com ETX. O texto contém a informação do usuário e este pode ser segmentado em vários blocos onde cada bloco é iniciado por STX e terminado com ETB, com a exceção do último bloco onde a indicação de final de texto ETX será utilizada. Em algumas situações, a informação do usuário pode conter uma representação igual ao de um caracter de controle, é utilizado nestes casos o caracter de "escape" DLE antes desta informação, garantindo a sua interpretação. O BCC (Block Caracter Check) é um ou mais caracteres adicionados ao bloco para controle de erro (será visto no próximo capítulo). Um bloco de texto também pode ser terminado prematuramente através de um caracter ENQ EXEMPLOS DE PROTOCOLOS ORIENTADOS À CARACTER Dentre vários existentes, o BSC (Binary Syncronous Comunications), também conhecido como bysinc, é bastante conhecido. Este é um protocolo padrão IBM que opera em sistemas de transmissão síncronos, semi-duplex. Este protocolo admite os códigos ASCII, EBCDIC e Transcode (6 bits). O protocolo opera de forma mestreescravo. O BSC é muito utilizado para o controle de terminais a partir de um mainframe. Foi largamente utilizado por computadores como COBRA, LABO, SID, SISCO e EDISA. O BSC possui basicamente 2 versões: ponto-à-ponto(bsc1) e multi-ponto(bsc 2 e 3). Exemplo de funcionamento do BSC Ponto-a-Ponto (BSC 1) 7

10 A estação que deseja iniciar uma comunicação envia um ENQ. A resposta tanto pode ser um ACK0 (ACKnowledge - respostas positivas aos blocos) ou um NACK No ACKnowledge respostas negativas aos blocos em função de erros ou caso a estação receptora não esteja pronta para a comunicação. Coincidências na fase de transmissão de ENQ são resolvidas pela prioridade da estação mestre (primária) que enviará ENQ's até adquirir a linha. Neste exemplo, o início da seqüência de transmissão dos bytes do bloco segue a direção das setas ao lado de cada pacote. Fig Exemplo BSC 1 Também, para simplificação, não estão representados os caracteres de controle de início e final de cada bloco (PAD e SYN). Ao final da transmissão será enviado um EOT e a estação que terminar somente voltará a fazer uma nova requisição após um certo tempo, dando oportunidade a outra estação de também tomar a iniciativa da comunicação. Exemplo de funcionamento BSC Multi-Ponto (BSC 3) 8

11 Neste caso existe uma estação mestre que seleciona as estações secundárias através dos comandos POLL (pedindo a informação) ou SELECT (para o envio de informação). As estações secundárias não podem ter iniciativa de comunicação. Observe que o que diferencia as duas fases no exemplo abaixo é a identificação dos caracteres maiúsculos e minúsculos no campo de endereço. Em funcionamento multi-ponto a linha pode funcionar em dois modos: controle: aplicada a fase de seleção e polling. Neste modo a comunicação envolve o mestre e várias estações escravas. Um caracter EOT leva a linha a o modo de controle; texto: corresponde a fase de troca de informações entre somente duas estações, o mestre e uma estação escrava. Novamente neste exemplo, o início da seqüência de transmissão dos bytes do bloco segue a direção das setas ao lado de cada pacote. Também, para simplificação, não estão representados os caracteres de controle de início e final de cada bloco (PAD e SYN). Um comando de POLL/SELECT coloca a estação endereçada em estado de escravo enquanto as demais ficarão em um estado passivo. Esta situação se manterá até que um EOT seja enviado. 9

12 ESTAÇÃO A (MESTRE) ESTAÇÃO B ESTAÇÃO C Modo de Controle EOT F A S E P O O L Estação B quer Transmitir?? Estação C quer Transmitir?? Recebi corretamente! SOH END. B ENQ EOT END. C ENQ DESTINO STX INFO ETX BCC ACK Não!! EOT Sim!! Eis a informação... Fim de transmissão. F A S E S E L E C T Estação B quer Receber?? Envio da Informação. BCC Estação C Quer Receber?? end b ENQ ACK ETX ACK end c ENQ Envio da Informação armazenada de outra estação. Sim!! INFO STX BCC Recebi corretamente! ETX ACK INFO STX ACK origem SOH Sim!! Recebi corretamente! Fim de recepção. Retorno ao Modo de Controle EOT Fig Exemplo BSC Multiponto BSC 3 3.6Protocolos Orientados à Bit Em função do visível overhead característicos dos protocolos orientados à caracter, foram desenvolvidos outros protocolos mais eficientes, principalmente para aquelas aplicações quando se deseja conectar main-frames e em altas velocidades. Em sua concepção mais simples, um conjunto de oito bits (campo de controle) situado no QUADRO ou FRAME (equivalente à BLOCO nos protocolos orientados à caracter), realiza o controle total da comunicação. 10

13 Um Frame ou quadro de um protocolo orientado à bit, possui uma seqüência de bit s especial chamada de FLAG ( ) que delimita o início e o final dos quadros ou entre eles. Uma estrutura básica deste protocolo é mostrada a seguir: FLAG (8 bit s) Endereço (8 bit s) Controle (8 bit s) Informação (variável) CRC (16 bit s) FLAG (8 bit s) Na formação de quadros de protocolos orientados à bit, uma técnica chamada de bitstuffing é usada para introduzir zeros à cada seqüência maior ou igual que 5 uns. Isto é feito para que a seqüência de flag nunca possa acidentalmente aparecer dentro das informações do quadro. Na recepção dos bit s, os zeros logo após a seqüência de 5 bit s 1 são ignorados e os dados delimitados pelos flag s são recuperados originalmente. Esta estrutura, também prevê a integridade de transmissão no enlace ( link ). Todos os quadros terminam com os bytes de CRC (Cyclic Redundance Check) que são usados para detectar erros nos dados (finalidade igual ao BCC no caso do protocolo orientado à caracter). O Campo mais importante do quadro de um protocolo orientado à bit é o de Controle. Este campo identifica o tipo de frame e sua função dentre os três abaixo: Informação: transportam os dados através do enlace e podem encapsular as camadas superiores da arquitetura OSI. Supervisão: perfazem o controle de fluxo e as funções de recobrimento de erro. Gerência ou não numerados: fornecem a inicialização e terminação das facilidades do protocolo. Composição básica do campo de controle: bit tipo informação - I 0 N (S) P/F N (R) Supervisão - S 1 0 S P/F N (R) Gerência - U 1 1 M P/F M N(S) - Número seqüencial de informação colocado pelo transmissor identificando o número do frame que está sendo transmitido. N(R) - Número seqüencial de recepção colocado pelo transmissor confirmando o número de frames bem ou mal recebidos até N(R) -1. P/F - 1 neste bit, se na estação principal, indica um polling, se na estação secundária indica que o frame é o último na transmissão, finalizando o pooling. S - Identifica as funções do controle de fluxo e a confirmação ou rejeição de frames. 11

14 M - Especifica até 32 comandos ou respostas para as funções de controle como reset, solicitação de desconexão, frame de comando ou resposta rejeitado, teste, etc... Neste curso, não detalharemos este campo de controle, pois cada tipo de protocolo tem as suas particularidades e isto merece um estudo mais específico. O conceito de janelas deslizantes é utilizado neste tipo protocolo para enviar múltiplos quadros antes de receber confirmação que o primeiro quadro tenha sido recebido corretamente. Isto significa que os dados podem continuar a fluir em situações onde poderia ocorrer grandes atrasos ( delays ) por espera de confirmação. Esta situação ocorre por exemplo em comunicações por satélite. Quadros recebidos corretamente são reconhecidos pelo receptor enquanto os errados são ignorados. Uma janela de até 8 quadros pode ser enviada de qualquer um dos lados sem que o reconhecimento seja requerido imediatamente após sua transmissão. O reconhecimento de quadros recebidos é codificado no campo de controle dos quadros de dados de forma que se o fluxo ocorre em ambas as direções, nenhum quadro adicional é necessário para reconhecimento (reconhecimento por carona). Este protocolo fornece não somente comunicação livre de erros através da detecção e recobrimento de erros, mas também fornece um controle automático de fluxo. Um dos problemas deste protocolo é que o recobrimento de erros trabalha de tal forma que uma rajada de erros na linha pode causar a retransmissão de muitos quadros. Desta forma uma linha com ruído se manifesta através de uma baixa eficiência de transmissão ( throughput ) com longos tempos de resposta EXEMPLOS DE PROTOCOLOS ORIENTADOS À BIT I - PROTOCOLO SDLC Este protocolo foi desenvolvido pela IBM para substituir o BSC em conexões em grandes áreas entre equipamentos IBM utilizando modos de operação ponto-à-ponto ou multiponto, half ou full-duplex. O SDLC é um protocolo mestre-escravo, ao contrário de outros como o HDLC, Frame-Relay e o X.25 que são democráticos (peer-to-peer). Uma rede com protocolo SDLC é composta basicamente por uma estação primária, que controla toda a comunicação e uma ou mais estações secundárias (um sistema multiponto). A estação primária é geralmente um mainframe ou computador central e as estações secundárias são terminais ou controladores que atuam como concentradores para um certo número de terminais. Um mainframe em São Paulo, por exemplo, pode controlar estações localizadas em escritórios em Florianópolis, São José e Blumenau. O campo de endereço nos quadros do SDLC permite distinguir as diferentes conversações entre a estação primária e as diversas estações secundárias. Cada estação 12

15 secundária enxerga todas as transmissões da estação primária mas apenas uma responde aos quadros dirigidos a ela com o seu endereço. O protocolo SDLC é baseado em linhas privativas dedicadas com conexões físicas permanentes. O SDLC é capaz de operação full-duplex, mas quase todas as aplicações práticas são semi-duplex. Isto significa que seja estação primária ou secundária, apenas uma poderá transmitir por vez. O segredo do gerenciamento de uma linha multiponto é que somente uma estação secundária pode transmitir por vez. Se tentarem enviar simultaneamente, ocorre uma interferência mútua e os dados são perdidos. Portanto, a estação secundária somente responde com um quadro quando perguntada pela estação primária. Além disto o número de quadros que ela pode transmitir, até repassar novamente o controle para a estação primária é limitado. As estações secundárias que possuem modems em comunicações mais distantes, são capazes de chavear a onda portadora utilizando os sinais de handshaking na camada física. Neste caso a portadora dos modems são controladas pelo sinal RTS. Isso será visto com mais detalhes nos próximos capítulos. O SDLC é bastante eficiente para um protocolo semi-duplex. Ele faz parte do Sistema de Arquitetura de Rede (SNA) da IBM e tem sido estratégico para redes WANs (redes de longa distância) desde de Devido ao fato de que ele é semi-duplex, ele pode freqüentemente rodar com mais altas velocidades de linha sobre uma plataforma de hardware do que um protocolo full-duplex tal como o HDLC LAPB. II - PROTOCOLO HDLC O HDLC é um protocolo full-duplex, síncrono, sendo responsável pela movimentação de dados livre de erros entre nós de uma rede. Sua estrutura básica de formação de quadro é similar ao SDLC. O papel principal da camada HDLC assim como nos outros protocolos, é assegurar a passagem de dados para a camada superior exatamente da forma como foi transmitido, isto é, sem erros, sem perda de dados e na ordem correta. Outra importante função é o fluxo de controle que assegura que os dados possam ser transmitidos apenas tão rápido quanto o receptor pode receber. Existem duas implementações do HDLC: o NRM (modo de resposta normal) e o LAPB (procedimento de acesso balanceado), este último normalmente referenciado simplesmente por HDLC. O LAPB é um protocolo síncrono orientado a bit que fornece transparência de dados em uma operação ponto-a-ponto. Ele suporta um enlace (link) democrático onde nenhum dos pontos finais do enlace atuam permanentemente como estações mestres. O HDLC NRM é o próprio SDLC, que possui uma estação primária permanente com uma ou mais estações secundárias. 13

16 O LAPB é um protocolo muito eficiente. Um overhead mínimo é requerido para assegurar o controle de fluxo, detecção e cobertura de erro. Se os dados estão fluindo em ambas as direções (full duplex), os próprios quadros de dados carregam toda a informação requerida para assegurar a integridade de dados. O conceito de janelas deslizantes também é utilizado neste protocolo. Deve-se observar que protocolos para enlace tais como o HDLC/LAPB foram construídos para circuitos com taxas de erros elevadas (muitas vezes analógicos). Nestas condições um protocolo confiável e robusto era necessário. Atualmente, a tecnologia de transmissão digital usando em particular a fibra ótica, possui uma baixa taxa de erros. Baseado nesta situação a tecnologia Frame-Relay por exemplo, simplifica o protocolo de acesso a rede, eliminado alguns serviços tradicionais da camada de enlace, tais como cobertura de erro, controle de fluxo e gerenciamento de link. Existe portanto, vários tipos de protocolos específicos para cada aplicação padronizados ou não, cada um com suas particularidades, visando sempre a otimização de uma comunicação. Considerações Finais. De maneira geral a síntese apresentada neste capítulo, enfoca o básico e a justificativa do uso de protocolos em todas as camadas do modelo OSI e em especial a de Enlace. A estrutura de formação dos frames nas camadas superiores seguem uma certa similaridade, porém aplicadas as funções de cada uma delas. Conhecendo esta dinâmica dos protocolos, temos agora subsídios para explorar algumas justificativas da concepção dos protocolos da camada física que é a porta de entrada e saída dos dados de interesse para o mundo externo. Esta camada oferece a interface, inclusive visual, com o instalador de equipamentos de redes de computadores. O estabelecimento adequado da comunicação física a partir desse ponto, precede o sucesso na implantação de qualquer rede. Em anexo neste capítulo, está apresentada a idéia geral de como são utilizados as técnicas de detecção de erros, principalmente a de CRC, amplamente utilizada nos protocolos aqui citados. EXERCÍCIOS 1. Conceitue protocolo. 2. Enumere razões pelas quais se divide a arquitetura de protocolos na forma de camada. 3. Explique as principais razões da existência das camadas física e enlace. 4. Como são classificados os protocolos? 14

17 5. O que significa quadro ou pacote no que se refere a protocolos? 6. Quais os mecanismos existentes nos protocolos para realizar controle e detecção de erro na transmissão? 7. Explique como funciona basicamente o protocolo BSC em modo ponto-a-ponto. 8. Explique como funciona basicamente o protocolo BSC em modo multi-ponto. 9. Qual é o principal uso de protocolos do tipo SDLC e HDLC? 10.O que significa janelas deslizantes usadas nos protocolos orientados à bit? 11.O que significa reconhecimento por carona? 12.Utilizando a técnica de bit stufing, delimite o frame de um protocolo orientado à bit supondo que sua seqüência de bits completa é: Qual o frame enviado por um computador utilizando protocolo orientado à bit se a seqüência de bits recebidas no destino foi: Suponha que a seqüência de caracteres recebidas por um computador com protocolo orientado à bit, seja, em hexadecimal (considere os bits stuffing já retirados): E 0D 23 3A 46 FF B DC 51 6B FA D5 09 8B 7E 00 7E 0E... responda: a) quais são os caracteres de controle? b) quais são os caracteres de endereço? c) quais são os caracteres de informação? d) quais são os caracteres que representam o check do quadro? e) que tipo de frame esta seqüência representa? 15

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