Patologias das Edificações

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1 Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil Construção Civil II Patologias das Edificações Prof. André L. Gamino

2 Tipos Comuns: Patologias das alvenarias; Patologias decorrentes das fundações; Patologias da superestrutura; Patologias dos acabamentos (ver PPEEU); 1

3 Causas das Fissurações: Recalques diferenciais: Acomodação diferenciais de fundações diretas Variação do teor de umidade dos solos argilosos Heterogeneidade e deficiente compactação de aterros Ação de cargas externas: Concentração de cargas pontuais 2

4 Causas das Fissurações: Deformações da parede em razão da deformação da estrutura: Diferença de rigidez entre pavimentos Deformabilidade de consolos Variações térmicas: Má execução de juntas de dilatação 3

5 Causas das Fissurações: Deformações da parede em razão da deformação da estrutura: Diferença de rigidez entre pavimentos Deformabilidade de consolos Variações térmicas: Má execução de juntas de dilatação 4

6 Causas das Fissurações: Outros casos: Ações acidentais (incêndios, sismos, impactos fortuitos) Retração por secagem Envelhecimento e degradação natural dos materiais Fluência excessiva 5

7 Alvenarias: Efeitos do Recalque Diferencial Fissura diagonal passante: argamassa resistente; bloco pouco resistente. Fissura diagonal com contorno de juntas: argamassa pouco resistente; bloco resistente. 6

8 Alvenarias: Movimentação térmica da laje de cobertura: fissuras próximas do respaldo. Tijolos: expansão excessiva provocada pela absorção de umidade. 7

9 Alvenarias: Tratamento das fissuras Certificarse que a fissura está estática, ou seja, que o problema que gerou a fissura foi sanado. Abrir a fissura em formato de V com uma talhadeira. Fonte: Ciplak Impermeabilizantes 8

10 Alvenarias: Tratamento das fissuras Limpar a área e aplicar um fundo preparador de paredes com função de imprimação. Aguardar ao menos 4 horas de secagem para a próxima etapa. Aplicar duas demãos de vedante acrílico (mastique) com aplicador: 1ª demão preenchendo até o nível do bloco e aguardar 48h. Aplicar 2ª demão sobre a anterior preenchendose o material no 9 qual houve retração por secagem. Fonte: Lordsleem Júnior (1997)

11 Alvenarias: Tratamento das fissuras Fixar a tela estruturante sobre o vedante acrílico. Aplicar acabamento com massa acrílica cobrindo a tela estruturante. Dar acabamento final. Fonte: Ciplak Impermeabilizantes 10

12 Estruturas de Concreto: Lixiviação Águas que dissolvem e carreiam os compostos hidratados da pasta de cimento. Tratase de um fenômeno mais comum em lajes de concreto armado com impermeabilização deficiente. 11

13 Estruturas de Concreto: Expansão Provocada pelo contato com sulfatos presentes em águas subterrâneas, água do mar ou esgotos. Provocada por reações álcaliagregado (RAA) que consiste numa reação química lenta entre constituintes do agregado e hidróxidos alcalinos, na presença 12 água. de

14 Estruturas de Concreto: Ação de Cloretos e Fogo Cloretos aceleram o processo de degradação das estruturas de concreto. Degradação do concreto ao fogo ocorre por volta dos 600º C em razão das expansão dos agregados e água intersticial. 13 Fonte: [Souza e Ripper, 2009]

15 Estruturas de Concreto: Apicoamento e Reforço Remoção das partes degradadas do concreto por corte e exposição da armadura para fins de verificação da integridade da seção transversal das mesmas. 14 Fonte: [Souza e Ripper, 2009]

16 Estruturas de Concreto: Reforço com Chapas Metálicas Prós da técnica: não há grandes alterações na geometria dos elementos; processo de cálculo normalizado pela ABNT; técnica de concepção simples. Contras da técnica: rigor executivo em relação às etapas a serem seguidas; aumento significativo do peso próprio da estrutura que pode causar efeitos secundários de recalques na fundação e diminuição dos coeficientes de segurança da estrutura. 15

17 Estruturas de Concreto: Reforço com Chapas Metálicas 16 Fonte: [Souza e Ripper, 2009]

18 Estruturas de Concreto: Reforço com CFC (Compósitos de Fibras de Carbono) Prós da técnica: não há alterações na geometria dos elementos; materiais compósitos inertes à corrosão e ataques químicos; fácil aplicação e manuseio dos materiais; baixo custo final da intervenção; baixo tempo de liberação da obra (em torno de 7 dias). Contras da técnica: ausência de normalização nacional; material compósito é degradado pela ação do fogo; necessita de mão de obra especializada. 17

19 Estruturas de Concreto: Reforço com CFC (Compósitos de Fibras de Carbono) 18 Fonte: [Degussa, 2002]

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