UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE (UNIPLAC) CLÉBER AUGUSTO BUFFON ENSAIOS DE SOLOS PARA PAVIMENTAÇÃO

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1 UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE (UNIPLAC) CLÉBER AUGUSTO BUFFON ENSAIOS DE SOLOS PARA PAVIMENTAÇÃO LAGES 2014

2 CLÉBER AUGUSTO BUFFON ENSAIOS DE SOLOS PARA PAVIMENTAÇÃO Relatório de estágio apresentado à Coordenação do Curso de Engenharia Civil da Universidade do Planalto Catarinense UNIPLAC como requisito necessário para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil. LAGES 2014

3 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Curva de compactação...2 Figura 2 Curva de compactação em diferentes solos...4 Figura 3 Curva Típica CBR de Pressão x Penetração...5 Figura 4 Detalhe da tabela proposta pelo dner na sua normativa...9 Figura 5 - Tabela de classificação CBR...15 Tabela 01 Compilada da NBR Tabela 02 - Dados gerais das amostras de solo...10 Tabela 03 - Cápsulas de solo...10 Tabela 04 - Teor de umidade de solo...11 Tabela 05 - Massa específica aparente do solo seco...11 Tabela 06 - Teste CBR...13 Tabela 07 - Teste CBR com valores corrigidos...14 Tabela 08 - Cálculo do CBR...15 Gráfico 01 - Curva de Compactação...11 Gráfico 02 - Diagrama Pressão x Penetração do teste CBR...13 Gráfico 03 - Diagrama Pressão x Penetração do teste CBR corrigidos...14

4 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Ensaio Proctor Normal Ensaio CBR (California Bearing Ratio) ou ISC (Índice de Suporte Califórnia) METODOLOGIA Ensaio de compactação Ensaio de determinação do índice de suporte Califórnia ANÁLISE E RESULTADOS Compactação (Proctor) CBR CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 17

5 Resumo Neste trabalho será determinado através de um ensaio de compactação chamado Proctor normal, o peso especifico de um solo previamente coletado e sua umidade ótima, logo em seguida será realizado o ensaio de CBR (California Bearing Ratio) que visa determinar a pressão que será necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo de prova de solo compactado, para que deste modo a capacidade de suporte de um solo compactado seja encontrada. Palavras-chaves: Compactação, solo, capacidade de suporte.

6 Abstract This work will be determined through a test called standard Proctor compaction, the specific gravity of a previously collected soil and its optimum moisture content, then immediately testing CBR (California Bearing Ratio) which aims to determine the pressure that will be held will be required to producing a penetration of a piston in a specimen of compacted soil, so that the bearing capacity of a compacted soil is encountered. Keywords: Compression, soil bearing capacity.

7 1 1. INTRODUÇÃO O solo é um meio complexo e heterogêneo, produto de alteração do remanejamento e da organização do material original (rocha, sedimento ou outro solo), sob a ação da vida, da atmosfera e das trocas de energia que aí se manifestam, e constituído por quantidades variáveis de minerais, matéria orgânica, água da zona não saturada e saturada, ar e organismos vivos, incluindo plantas, bactérias, fungos, protozoários, invertebrados e outros animais (CETESB). Para estudo do solo são realizados vários ensaios, sendo que para determinar a capacidade de suporte de um solo compactado pode ser usado o método do índice de suporte, que fornecerá o Índice de Suporte Califórnia, também conhecido como CBR. Antes da realização do CBR, é necessária a execução de um ensaio de compactação, na qual se optou pelo ensaio Proctor normal. Esse trabalho tem como objetivos: Determinação da correlação entre o teor de umidade e o peso específico seco do solo compactado, através do ensaio tipo Proctor normal; Determinação da pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo de prova de solo compactado, através do método do ensaio CBR.

8 2 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. Ensaio Proctor Normal O Ensaio Proctor Normal visa conhecer as propriedades de teor de umidade, peso específico seco e energia de compactação. Os dados extraídos através deste ensaio são aplicados em execuções de aterros, camadas constitutivas de pavimentos, fundações, muros de arrimo, barragens, entre outros. A importância do controle da compactação dos solos está na busca em melhorar as propriedades do solo, para que o mesmo tenha homogeneidade e estabilidade. Através da compactação aumenta-se a resistência do solo, diminui a permeabilidade e a deformabilidade com a redução do volume vazios. Conforme Ralph Proctor (1933)... a densidade que um solo atinge quando compactado sob uma dada energia de compactação depende da umidade do solo no momento da compactação. R. Proctor desenvolveu o ensaio que determina experimentalmente a curva de compactação de um solo, tendo se massa específica seca (g/cm³) x teor de umidade (%). Figura 1 Curva de compactação (Compactação - Rita Moura Fortes) A imagem anterior representa uma curva de compactação onde podemos ver a densidade máxima alcançada e o teor de umidade ótimo para alcançar essa densidade. Faz-se a umidificação do solo e posteriormente é aplicada a compactação, à medida que o teor de umidade aumenta acontece uma lubrificação dos grãos, os mesmos se rearranjam de forma que com a energia aplicada o volume de vazios diminui e a massa específica aumente, podemos observar esse comportamento no ramo seco. O teor de umidade e a densidade aumentam até chegar no pico,

9 3 posteriormente o solo está no ramo úmido onde a umidade chegou em um ponto que os espaços entre os grãos são preenchidos por água que possui uma densidade menor que o solo, assim a massa específica aparente no solo também diminui. O ensaio Proctor é normatizado pela NBR , onde determina a energia de compactação, classificando em normal, intermediária e modificada. Cílindro Pequeno Grande Características inerentes a Energia cada energia de compactação Normal Intermediária Modificada Soquete Pequeno Grande Grande Número de camadas Número de golpes por camada Soquete Grande Grande Grande Número de camadas Número de golpes por camada Altura do disco espaçador 63,5 63,5 63,5 (mm) Tabela 1 Compilada da NBR Conforme a granulometria do solo observa-se curvas de compactação mais abertas ou mais fechadas.

10 4 Figura 2 Curva de compactação em diferentes solos. Disponível em: < Ensaio CBR (California Bearing Ratio) ou ISC (Índice de Suporte Califórnia) Este ensaio foi criado pelo Departamento de Estradas de Rodagem da California (USA), mede a resistência à penetração de uma amostra anteriormente saturada e compactada pelo método de Proctor. Através deste ensaio é feita uma relação entre a pressão produzida na penetração de um pistão em um corpo de prova de solo e a pressão produzida na penetração de uma mistura de brita granulometricamente estabilizada, onde a relação é apresentada em porcentagem. No Brasil o ensaio é padronizado pelo DNER, através da norma rodoviária DNER-ME 049/94, e também pela NBR A importância desse ensaio está na determinação do valor relativo do suporte de solos, que é utilizado para dimensionar pavimentos flexíveis de rodovias, obtendo-se a espessura do pavimento necessário para suportar a carência do subleito considerando sua capacidade portante. Determina-se a espessura das camadas do pavimento para que as tensões geradas pelo tráfego sejam transmitidas para o subleito sem deformações excessivas e ruptura.

11 5 O CBR mede a resistência de solos com umidade e densidade conhecidas, assim o índice de capacidade de suporte não é um valor constante, esta relacionado a uma condição de moldagem do material. O ensaio é constituído de três etapas, compactação do solo em corpos de prova através do ensaio de Proctor, cálculo de expansão através da imersão do corpo de prova em água e ensaio de penetração. Conforme Mariano Pinto (2008)...o ensaio decbr é um ensaio empírico que permite a avaliação do comportamento do solo sobo ponto de vista da resistência e deformabilidade, por meio de um único índice. Figura 3 Curva Típica CBR de Pressão x Penetração (Manual de Pavimentação DNIT 2006) Valores recomendados conforme Manual de Pavimentação DNIT 2006:

12 6 3. METODOLOGIA 3.1. Ensaio de compactação Com uma pá foi extraída uma amostra com cerca de 30kg de solo em um terreno localizado na cidade de São Joaquim. O tempo encontrava-se ensolarado, porém, o solo extraído apresentava um bom nível de umidade. Após a extração, a amostra foi encaminhada ao 10ºBEC e permaneceu em repouso em seu estado natural durante três dias. Como no momento da retirada da amostra as condições climáticas eram favoráveis e o solo não encontrava-se encharcado, foi possível iniciar os ensaios com o solo em estado natural, dispensando o uso da estufa para retirada do excesso de umidade. Foi realizado o ensaio de compactação para encontrar a umidade ótima da amostra de solo em estudo. Para execução do ensaio de compactação foram necessários os seguintes equipamentos: Molde cilíndrico metálico com extensor (dimensões aproximadas de 15,24cm de diâmetro e 17,78cm de altura); Base metálica perfurada para o molde cilíndrico; Régua de aço biselada (com aproximadamente 30cm); Disco espaçador metálico (com aproximadamente 6,4cm); Soquete metálico (com altura de queda e peso aproximado de 45,75cm e 4,54kg respectivamente); Filtro de papel circular; Paquímetro; Balança; Estufa; Cápsulas de alumínio com tampa; Acessórios em geral como bandejas, baldes, espátulas e colheres. Para começar o ensaio e dar início a primeira etapa, foi necessário destorroar e homogeneizar toda a amostra que já encontrava-se seca ao ar. Este serviço foi executado com a ajuda de bandejas e espátulas de aço e só foi finalizado quando o solo encontrava-se completamente destorroado. É importante salientar que nesta parte do ensaio foram separados e eliminados os fragmentos rochosos e os resíduos orgânicos. Após a preparação da amostra,tornou-se necessário anotar os parâmetros característicos do molde cilíndrico em estudo. Com o auxílio de uma balança foi realizada a pesagem e com a ajuda de um paquímetro foram retiradas as medidas exatas do molde metálico. Feita a caracterização do molde, foi realizada sua

13 7 montagem na base metálica, inserido o disco espaçador e o papel filtro e realizada a compactação do solo em cinco camadas aproximadamente iguais. Cada camada recebeu doze golpes do soquete metálico distribuídos uniformemente sobre sua superfície. Após a conclusão dos 60 golpes distribuídos igualmente nas camadas, foi retirado o extensor (cilindro complementar) e com a ajuda da régua biselada foi realizado o rasamento do excesso de material deixando a amostra com a altura exata do molde. Na sequência, o molde foi retirado do suporte e foi realizada a pesagem do conjunto molde metálico e solo compactado. Subtraindo-se o peso do conjunto do peso do molde, e dividindo o valor encontrado pelo volume do molde, foi possível encontrar a densidade do solo compactado em umidade natural. Para concluir esta etapa do ensaio, foi separada uma amostra do solo em umidade natural e feita a pesagem da mesma em uma cápsula de alumínio com massa conhecida. Posteriormente esta pequena amostra com cerca de 100g foi encaminhada à estufa para que fosse possível definir a porcentagem de umidade contida no solo e a massa específica aparente do solo seco.

14 8 Após a conclusão da primeira etapa, com objetivo de aumentar a umidade da amostra, foram adicionados 200ml de água em uma amostra de 5kg de solo com o propósito de encontrar a umidade ótima do solo em estudo. Depois da completa homogeneização dos 200ml de água nos 5kg de solo, foi necessário repetir todos os processos descritos na primeira etapa. Na conclusão da segunda etapa, encontrou-se um valor de densidade levemente menor que a densidade encontrada no ensaio realizado no solo com densidade natural. Como a diferença entre as duas densidades encontradas foi pouco representativa, o grupo optou por realizar todos os procedimentos novamente com o objetivo de ratificar o resultado encontrado na segunda etapa. Porém, para realização da terceira etapa foi aumentada ainda mais a umidade do solo. Em uma outra amostra de 5kg, foram adicionados 400ml de água e dado início a todos os procedimentos novamente. Após a conclusão da terceira etapa foi encontrado um valor de densidade consideravelmente inferior ao valor encontrado na primeira etapa, ou seja, o grupo pode concluir que a umidade ensaiada mais próxima da umidade ótima era a que o solo possuía em estado natural. Concluído isto, foi finalizado o ensaio de compactação do solo, porém, o cilindro com a amostra de solo utilizada na primeira etapa foi montado invertido no suporte sem o disco espaçador, e no local do disco foram adicionados pesos metálicos. Na sequência, todo o conjunto foi submerso em água e permaneceu em repouso durante 7 dias Ensaio de determinação do índice de suporte Califórnia Para execução deste ensaio, foram necessários os seguintes equipamentos: Molde cilíndrico metálico com extensor (dimensões aproximadas de 15,24cm de diâmetro e 17,78cm de altura); Base metálica perfurada para o molde cilíndrico; Disco espaçador metálico (com aproximadamente 6,4cm); Soquete metálico (com altura de queda e peso aproximado de 45,75cm e 4,54kg respectivamente); Disco anelar de aço para sobrecarga (cada par com aproximadamente 2,27kg); Extensômetro com tripé; Prensa para determinação do índice de suporte Califórnia; Balança; Filtro de papel circular;

15 9 Como o solo já estava devidamente moldado e submerso em água com uma sobrecarga de quatro disco anelares de aço que simulavam o peso do pavimento, foi necessário retirar o molde da água e deixar escorrendo durante 15 minutos. Após o escoamento da água foi realizada a pesagem do conjunto com solo. Após a pesagem, deu-se início ao ensaio de penetração. Levou-se o conjunto ao prato da prensa e fez-se o assentamento do pistão de penetração no solo através da aplicação de uma carga de aproximadamente 4,5kg que pode ser controlada de acordo com o ponteiro do extensômetro. Na sequência, o extensômetro do anel dinamométrico foi zerado e a manivela da prensa foi acionada manualmente com velocidade constante de 1,27mm/min. Como cada leitura considerada no extensômetro do anel é função de uma penetração do pistão em um tempo especificado para o ensaio, com as leituras efetuadas é possível preencher a tabela abaixo sugerida pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem e medir os encurtamentos diametrais de acordo com a atuação das cargas. Após a coleta das informações, a amostra de solo foi descartada e tornou-se necessário a realização dos cálculos para conclusão do ensaio. Figura 04 Detalhe da tabela proposta pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem na sua normativa DNER-ME 049/ ANÁLISE E RESULTADOS 4.1. Compactação (Proctor) Cada solo se comporta de maneira diferente com respeitoà densidade máxima e a umidade ótima. O Ensaio Proctor possibilita obter a correlação entre o teor de umidade e o peso especifico de um solo quando compactado. Segue abaixo alguns dados referentes ao Ensaio Proctor de Compactação, cuja metodologia está descrita no item 3.

16 10 Número da Amostra Diâmetro da base do cilindro (m) 0,1567 0,1564 0,1565 Área da base do cilindro (m²) 0, , ,01924 Altura do cilindro (m) 0,1778 0,1772 0,177 Altura do queijo (m) 0,0625 0,0625 0,0625 Altura do solo compactado(m) 0,1153 0,1147 0,1145 Volume de solo (m³) 0, ,0022 0,0022 Peso do cilindro sem solo (kg) 4,9936 4,7144 4,9246 Peso do cilindro com solo (kg) 9,3225 8,9123 9,0504 Massa específica aparente do solo úmidocompactado (kg/m³) 1946,8 1905, ,2 Tabela 02 - Dados gerais das amostras de solo. Número da Amostra Peso da cápsula vazia (g) 12,1 12,4 19,8 Peso da cápsula + solo (g) 82 95,9 73,4 Peso do solo natural (g) 69,9 83,5 53,6 Peso da cápsula + solo seco (g) 71,8 81,7 63,5 Peso do solo seco (g) 59,7 69,3 43,7 Tabela 03 - Cápsulas de solo. A partir dos dados listados na tabela acima, calculou-se os teores de umidade referentes a cada amostra de solo compactado.

17 11 Amostra Massa da amostra úmida (g) 69,9 83,5 53,6 Massa da amostra seca em estufa (g) 59,7 69,3 43,7 Teor de umidade (%) 17,09 20,49 22,65 Tabela 04 - Teor de umidade de solo. De posse dos teores de umidade de cada amostra de solo, determinou-se a massa específica aparente do solo seco. Amostra Teor de umidade do solo compactado (%) 17,09 20,49 22,65 Massa da amostra aparente do solo úmido (kg/m³) 1946,8 1905, ,2 Massa específica aparente do solo seco (kg/m³) 1662, , ,27 Tabela 05 - Massa específica aparente do solo seco. A curva de compactação foi obtida marcando-se em ordenadas, os valores dos pesos específicos secos, e em abscissas, os teores de umidades correspondentes: Curva de Compactação do solo - Ensaio Proctor Densidade do solo (kg/dm³) 1,7 1,65 1,6 1,55 1,5 1,45 17,09 20,49 22,65 Teor de umidade (%) Gráfico 01 - Curva de Compactação O valor do peso específico seco aumenta com o teor de umidade até atingir um valor máximo (ordenada máxima da curva). Nesse ponto, localiza-se a umidade ótima.

18 12 A umidade ótima é o teor de umidade que, ao ser adicionado ao solo, permite que este, após compactado, adquira maior massa específica aparente seca possível, fator fundamental para o obtenção de compactações eficazes. Muito pouca umidade significa compactação inadequada, na qual as partículas não podem mover entre si para alcançar maior densidade. Entretanto, o excesso de umidade deixa a água preencher os vazios e diminui a capacidade de suportar carga. Realizou-se 3 ensaios de compactação, sendo que a ordenada máxima foi obtida com a primeira amostra de solo, chegando-se a conclusão de que a primeira amostra encontrou-se mais próxima ao teor de umidade ótimo. Depois disso, as densidades diminuíram, conforme a curva do gráfico 01. Pelo fato de ter-se obtido uma curva decrescente, averdadeira umidade ótima do solo pode apresentar uma umidade menor do que a encontrada no primeiro ensaio, que foi de 17,09%. Segundo FORTES (2002), os solos argiloso são os que apresentam maior umidade ótima, variando de 30% a 40%, e menor massa específica, estando na faixa de 1300 kg/m³. Entretanto, no experimento, o grupo encontrou uma umidade ótima com valor inferior ao dado pelo estudioso. O ramo da curva de compactação anterior ao valor de umidade ótima é denominado de ramo seco e o trecho posterior de ramo úmido". No ramo seco, a umidade é baixa, a água contida nos vazios do solo está sob o efeito capilar e exerce uma função aglutinadora entre as partículas. À medida que se adiciona água ao solo ocorre a destruição dos benefícios da capilaridade, tornando-se mais fácil o rearranjo estrutural das partículas. No ramo úmido, a umidade é elevada e a água se encontra livre na estrutura do solo, absorvendo grande parte da energia de compactação. Na curva de compactação do solo ensaiado, temos a presença apenas do ramo úmido, trecho posterior a umidade ótima. De maneira geral, os solo argilosos apresentam densidades secas baixas e umidade ótimas elevadas. Solos siltosos apresentam também valores baixos de densidade, freqüentemente com curvas de laboratório bem abatidas. As areias com pedregulhos, bem graduados e pouco argilosos, apresentam densidades secas máximas elevadas e umidades ótimas baixas. Para solos mais grossos, temos tendências de maiores densidades e menores umidades ótimas quando comparadas com solos finos, além das curvas apresentarem formas mais fechadas. O solo do experimento era argiloso e apresentou uma curva aberta, tendência presente em solos finos. Nas obras de terraplenagem, prefere-se usar argila em vez de areia ou silte porque a argila, por ser constituída de grãos mais finos consegue dar uma

19 13 impermeabilidade maior ao maciço compactado. Essa impermeabilidade é muito importante em determinadas obras como as barragens que precisam "segurar" a água CBR Para a execução do CBR, colocou-se o corpo de prova na prensa e realizou-se o teste de penetração, através da rotação da manivela, com uma velocidade constante de 1,27mm/min. Registrou-se então os valores da tabela abaixo, onde foram multiplicados os valores das leituras do extensômetro do anel pela constante recomendada (0,101801), resultando na pressão. Tempo (min) Penetração (mm) Leitura extens. anel (mm) Pressão (kg/cm²) 0,5 0,63 1 0,10 1 1,27 1 0,10 1,5 1,9 1 0,10 2 2,54 1 0,10 3 3,81 1 0,10 4 5,08 2 0,20 6 6,35 2 0,20 8 7, ,73 Tabela 06 - Teste CBR Com os dados obtidos no ensaio, construiu-se o diagrama pressão x penetração, apresentado abaixo: 2,00 Pressão (kg/cm²) 1,50 1,00 0,50 0, Penetração (mm) Gráfico 02 - Diagrama Pressão x Penetração do teste CBR.

20 14 Seguindo recomendação do professor, devido ao valor da pressão ter se mantido constante durante os 3 primeiros minutos do ensaio, adotou-se para o cálculo do CBR, o tempo de 3 minutos como momento de início do ensaio, resultando nos dados e gráfico a seguir: Tempo (min) Penetração (mm) Leitura extens. anel (mm) Pressão (kg/cm²) ,10 1 1,27 2 0,20 3 3,81 2 0,20 5 6, ,73 Tabela 07 - Teste CBR com valores corrigidos. 2,00 Pressão (kg/cm²) 1,50 1,00 0,50 0, Penetração (mm) Gráfico 03 - Diagrama Pressão x Penetração do teste CBR com os valores corrigidos. Adotou-se então as pressões para as penetrações de 2,54 e 5,08 mm para a obtenção do CBR, sendo necessária a interpolação dos valores para a obtenção das pressões, calculando-se então o CBR conforme a fórmula apresentada anteriormente. Penetração (mm) Pressão (kg/cm²) Pressão Padrão (kg/cm²) CBR (%) 2,54 0,20 70,31 0,29 5,08 0,97 105,46 0,92 Tabela 08- Cálculo do CBR. Deve-se então, adotar o maior entre os dois valores encontrados como o CBR, registrando-se para o solo ensaiado um valor de 0,92%.

21 15 Segundo a tabela apresentada na imagem abaixo, este valor indica uma baixa resistência à penetração, podendo-se considerar um solo de qualidade péssima, tendo sua utilização para pavimentação recomendada apenas para sub-base. Figura 05 - Tabela de classificação CBR. Disponível em: <

22 5. CONCLUSÃO O estudo dos solos é de fundamental importância no que diz respeito à sua utilização, especialmente para a realização de pavimentações. Estudar e segregar os solos em diferentes grupos, possuindo conhecimento sobre as suas propriedades e caracteristicas, proporciona uma ampla gama de opções para empregá-los em diferentes tipos de meios e ambientes de forma adequada às finalidades que devem atender. Por meio deste trabalho foi possivel estudar dois ensaios, o Proctor normal e o ensaio CBR (California Bearing Ratio), nos quais é possivel encontrar respectivamente, a umidade ótima de solo e a resistência do solo, através da amostra de solo coletada pelo grupo. Realizando os ensaios da forma adequada foi possivel encontrar os valores dessas propriedades e caracterizar o nosso solo. Encontrou-se uma baixa resistência à penetração o que implica que este material não seria adequado para camadas acima da sub-base, o que resultaria em problemas e compremetimento da pavimentação se o mesmo fosse utilizado para tais fins. Sendo assim, a realização de tais ensaios e do estudos dos solos preliminares ao uso dos mesmos é imprescindível, pois é exclusivamente através de tais procedimentos que obtemos a garantia e certificação que será realizada a escolha mais apropriada e correta de material a ser utilizado para cada situação diferente.

23 REFERÊNCIAS SANTOS, Jaime. Compactação: Elementos Teóricos. Instituto Superior Técnico. Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura. AGDA. Compactação dos solos. Mecânica dos Solos I. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 049. Determinação do índice de suporte califórnia utilizando amostras não trabalhadas.dner/drdtc (IPR), 1994 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT- ME 164. Compactação utilizando amostras não trabalhadas método de ensaio. DNIT(IPR), DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Manual de Pavimentação. DNIT, Qualidade do solo. Disponível em: < Defini%C3%A7%C3%A3o/> Acesso em: 14 de julho de 2014>. Índice de Suporte dos Solos. Disponível em: < Acesso em: Acesso em: 14 de julho de 2013>. Índice de Suporte dos Solos. Disponível em: < Ensaio de Compactação NBR

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