FÓSFORO NA NUTRIÇÃO E PRODUÇÃO DE MASSA SECA DO CAPIM-TÂNZANIA RESUMO

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1 FÓSFORO NA NUTRIÇÃO E PRODUÇÃO DE MASSA SECA DO CAPIM-TÂNZANIA PHOSPHORUS NUTRITION AND THE MASS PRODUCTION OF THE DRY TANZANIA GRASS Lucas Sanches Politi 1 & Renato de Mello Prado 2 RESUMO O fósforo é um dos nutriente que mais limita a produção das forrageiras no Brasil, especialmente em plantas produtivas como capim-tanzânia cultivadas em solos de baixa fertilidade. Objetivou-se avaliar a aplicação de fósforo na nutrição e no crescimento do capim-tanzânia. Para isso, foram constituídos os tratamentos, sendo doses de P:, 137; 274; 411 e 548 mg dm 3, na forma de superfosfato triplo (44% de P 2 O 5 ), dispostos em delineamento inteiramente casualizado, em 4 repetições. Cada unidade experimental foi constituída por um vaso com 3 dm 3 de amostras de um Latossolo Vermelho distrófico, textura média (P=5 mg dm -3 ). As plantas da forrageira foram avaliadas aos 42 dias após semeadura, sendo realizado o corte das plantas e 3 dias após o, foi realizado o e mais 3 dias o das plantas e determinando a massa seca e o teor de P da parte aérea. A maior produção de massa seca do capim-tanzânia esteve associado com teor foliar de 3,7, 1,8 e 1,6 g kg -1, para o primeiro, segundo e, respectivamente. Palavras-chave: Panicum maximum Jacq, adubação fosfatada, nutrição de plantas. ABSTRACT Phosphorus is a nutrient that most limits the production of fodder in Brazil, especially in manufacturing plants and grass-tanzania and in soils of low fertility. The objective was to evaluate the application of phosphorus in nutrition and growth of grass-tanzania. For this, the treatments were set, and P levels:, 137, 274, 411 and 548 mg dm -3, in the form of triple superphosphate (44% P 2 O 5 ), arranged in a randomized design in 4 replications. Each experimental unit was composed of a pot with 3 dm 3 of samples of an Oxisol, medium texture (P = 5 mg dm -3 ). The plants of forage were evaluated at 42 days after sowing, and made the cut plants and 3 days after the first cut, was the second cut and another 3 days the third cut 1 Agronomia. FCAV/UNESP. 2 Eng. Agr. Dr. FCAV/UNESP. rmprado@fcav.unesp.br

2 Politi, L.S. & Prado, R de M. 96 the plant and determining the dry weight and content of the P shoot. The higher production of dry mass of grass-tanzania was associated with leaf content of 3.7, 1.8 and 1.6 g kg -1, for the first, second and third cut, respectively. Key words: Panicum maximum Jacq, phosphate fertilizer, plant nutrition. INTRODUÇÃO A produção de carne no Brasil provém de animais alimentados em pastagens de braquiárias, onde predomina as áreas degradadas. Alguns aspectos são importantes para melhorar a eficiência da produção animal, referente a maior oferta da forrageira, sendo de maior qualidade com equilíbrio entre o teor de proteína e digestibilidade, e também da adubação (PRADO, 28). Portanto, para os sistemas de alta eficiência produtiva, é importante a inclusão de novas forrageiras de alto valor nutritivo como capim-tanzânia e com o manejo adequado da adubação. Nesse sentido, o emprego da adubação adequada para as forrageiras é importante, especialmente referente ao fósforo, que é um nutriente limitante na produção das forrageiras, devido a sua importância na nutrição da planta e a pobreza dos solos nas regiões tropicais. Em solos tropicais, é conhecido que o P aplicado é rapidamente adsorvido em óxidos de Fe e Al, o que explica a baixa eficiência da adubação fosfatada (HOLFORD, 1997). ROSSI & MONTEIRO (1999), observaram que o Panicum (capimcolonião), diferentemente do capimbraquiária, mostrou expressivos incrementos na produção da parte aérea e raízes, em função das doses de fósforo, já a partir dos 13 dias após o transplantio. Este fato, da exigência alta de P deste capim na fase inicial de crescimento, foi constatado por WERNER & HAAG (1972). E inclusive o fósforo pode alterar a qualidade das forrageiras, pois OLIVEIRA et al. (24), verificaram que as plantas adubadas com fósforo apresentaram maior digestibilidade in vitro da matéria seca. Nesse sentido, na literatura existem trabalhos indicando que o capim-tanzânia responde a aplicação de fósforo (CORRÊA et al., 1996; GENRI et al., 2; OLIVEIRA et al., 2; PATÊS et al., 27), entretanto, há necessidade de mais informações sobre os teores foliar de P e a produção de massa seca em diferentes cortes da forrageira. E ainda, o teor de P adequado para a forrageira pode variar em função do solo, pois MEIRELLES et al. (1988), estudando aplicação de P em capim-colonião,

3 97 Fósforo na nutrição... verificaram que nível crítico do nutriente variou de 1,7 a 2, g kg -1, em Lotossolo Vermelho e Podzólico Vermelho-Amarelo, respectivamente. Diante disso, objetivou-se avaliar a aplicação de fósforo na nutrição e no crescimento do capim-tanzânia cultivado em um Latossolo Vermelho distrófico. MATERIAL E MÉTODOS Realizou-se um experimento em condições de casa de vegetação da FCAV/UNESP, com capim-tanzânia. Os tratamentos foram constituídos por doses de P:, 137; 274; 411 e 548 mg dm -3, na forma de superfosfato triplo (44% de P 2 O 5 ), dispostos em delineamento experimental inteiramente casualizado e em quatro repetições. Cada unidade experimental foi constituída por um vaso com capacidade de 4 dm 3 preenchido com 3 dm 3 de amostras de um Latossolo Vermelho distrófico, textura média (EMBRAPA, 1999). A análise química inicial do solo, apresentou as seguintes características: ph= 4,2; M.O.=17 g dm -3 ; P=5 mg dm -3 ; K=,5; Ca=4; Mg=2; (H+Al)=58; SB=6,5; CTC=64,5 mmol c dm -3 ; V=1%. Adotou-se a dose de material corretivo (CaO=58,5%; MgO=9%; PN=127%; PRNT=125%), objetivando atingir o V igual a 7%, a qual foi aplicado em Após o período de incubação do solo (3 dias), foi realizado a adubação básica. Ainda por ocasião do plantio, cada unidade experimental recebeu doses de nivelamento para K (15 mg K dm -3 ); Zn (2, mg dm -3 ); B (,5 mg dm -3 ), baseadas na recomendação geral de MALAVOLTA (1981), tendo como fontes o sulfato de amônio (2% de N), o cloreto de potássio (6% de K2O), o sulfato de zinco (22% de Zn) e o ácido bórico (17% de B) respectivamente. A dose de nitrogênio foi de 15 mg de N.dm -3 na forma de uréia, sendo parte aplicado na semeadura (1 mg de N.dm -3 ) e o restante (5 mg de N.dm -3 ), aos 3 dias após a semeadura de acordo com MESQUITA et al. (24). Após 1 dias da emergência, foi realizado o desbaste deixando 4 plantas por vaso. A irrigação foi realizada pelo método de pesagens dos vasos, mantendo a umidade correspondente a 6% da capacidade de retenção utilizando água desionizada. As plantas da forrageira foram avaliadas aos 42 dias após semeadura, sendo realizado o corte das plantas e determinado as características de crescimento: a altura, o número de perfilhos, o número de folhas, a área foliar e a massa seca da parte aérea. Aos 3 dias

4 Politi, L.S. & Prado, R de M. 98 após o, foi realizado o e mais 3 dias o terceiro corte das plantas. Em seguida a parte aérea de todos os cortes foram separadas e lavadas em água destilada, e para posterior secagem em estufa, para a determinação da massa seca. Nos tecidos vegetais foi determinado o teor de fósforo na planta que seguiu a metodologia descrita por BATAGLIA et al. (1983). E com dados do teor de P e a matéria seca, foi calculado o acúmulo do nutriente na parte aérea. RESULTADOS E DISCUSSÃO A aplicação de fósforo promoveu incremento com ajuste quadrático no crescimento do capim-tanzânia em relação a altura, o número de perfilhos, o número de folhas e a área foliar para os três cortes da forrageira (Figura 1). Torteli (26) também observou, em capim-marandú, um incremento no perfilhamento da forrageira em função da aplicação de fósforo. BERLAMINO et al. (23) notaram também incremento da altura do capimtanzânia em função da aplicação de fósforo. O fósforo promoveu maior crescimento da forrageira em função da sua importância na nutrição da planta. O fósforo desempenha função estrutural na planta, faz parte de compostos orgânicos como o ATP, os aminoácidos e de todas as enzimas, e assim, participa de diversos processos metabólicos, especialmente no processo de transferência e de armazenamento de energia (MALAVOLTA et al., 1997). Houve incremento quadrático na produção de massa seca da parte aérea do capim, durante os três cortes, em função da aplicação do fósforo (Figura 2). RODRIGUES & ROSA (24) acrescentaram que a aplicação de fósforo aumentou a produção de massa seca da parte aérea do capim-tanzânia, devido aumentos na participação da massa seca das hastes. Notou-se aumento na produção de massa seca do primeiro para o segundo corte e em seguida decréscimo no terceiro corte da forrageira (Figura 2). Este efeito do fósforo na produção de massa seca da forrageira, é explicado pelo seu efeito no crescimento da planta (Figura 1). O efeito benéfico do fósforo na produção de massa seca do capim-tanzânia concorda com os resultados da literatura (CORRÊA et al., 1996; GENRI et al., 2; OLIVEIRA et al., 2; PATÊS et al., 27). Houve um aumento quadrático no teor de P na planta para o e linear para o segundo e da forrageira (Figura 3a). O teor foliar máximo de P obtido diminuiu com os cortes, sendo que foi de 3,7; 2,4 e 2, mg kg -1, respectivamente. Este efeito da diminuição do teor foliar de P, com número de cortes

5 99 Fósforo na nutrição... da forrageira é amplamente relatada na literatura (CORRÊA & HAAG, 1993; GHERI et al., 2). Notou-se que a dose de P que resultou em maior produção de matéria seca do capim-tânzania, esteve associado com teor de P igual a 3,7; 1,8 e 1,6 g kg -1, para o primeiro, segundo e, respectivamente. GHERI et al. (2), em um experimento com o capim-tanzânia, em vasos, observou-se que no solo de textura arenosa, o teor de P (parte aérea, cortada rente ao solo), associado com a máxima produção de matéria seca, foi de 1,2 e 1, g kg -1 kg -1 e, no solo argiloso foi de 1,4 e 1,2 g para o primeiro e s, respectivamente. OLIVEIRA et al. (2), em um estudo com o capim-tanzânia submetido à aplicação de fósforo ( a 1 kg P ha -1 ), em cobertura, cultivado em um Latossolo Vermelho distrófico, observaram resposta positiva do capim no (6 dias após o plantio), ao fósforo, tendo a maior produção de biomassa para o P foi de,7 g kg -1. CORRÊA & HAAG (1993) observaram que o nível crítico de P, para o Panicum maximum, foi de 1,2 e 1, g kg -1, para o 1º e 2º cortes, respectivamente, em plantas cultivadas em Latossolo Vermelho- Amarelo álico. HOFFMANN et al. (1995) observaram nível crítico de P para capimcolonião, igual a 2,4 e 1,8 g kg -1, para primeiro e segundo crescimentos da forrageira, respectivamente. COSTA et al. (1998) verificaram que o teor crítico de P, para P. maximum cv. Centenário, foi de 1,8 g kg -1. Observou-se que o teor foliar adequado de P da parte aérea do capimtanzânia, obtido na literatura foi distinto do obtido no presente trabalho, possivelmente devido as condições edafoclimáticas e também de genótipos distintos. E também houve incremento no acúmulo de P, com ajuste linear para os três cortes da forrageira em função da aplicação desse nutriente (Figura 4). Portanto, observou que a aplicação de fósforo promoveu um aumento semelhante (ajuste quadrático), tanto no teor como no acúmulo desse nutriente, indicando que as taxas de crescimento e de absorção de P foram semelhantes, não havendo efeitos concentração ou diluição. Observou-se que os efeitos das doses de P na produção de massa seca nos diferentes cortes da forrageira (Figura 2), está comprovado devido a melhoria no estado nutricional da forrageira, pois verificou correlação significativa do teor de P e produção de massa seca tanto no (r=,81*), como no segundo

6 Politi, L.S. & Prado, R de M. 1 (r=,6*) e da forrageira (r=,7*). CONCLUSÕES A aplicação de fósforo promoveu melhoria no crescimento, na nutrição e na produção de massa seca do capim-tanzânia ao longo dos três cortes. A maior produção de massa seca do capim-tanzânia esteve associado com teor foliar de 3,7, 1,8 e 1,6 g kg -1, para o primeiro, segundo e, respectivamente. REFERÊNCIAS BATAGLIA, O.C.; FURLANI, A.M.C.; TEIXEIRA, J.P.F.; FURLANI, P.R.; GALLO, J.R. Métodos de análise química de plantas. Campinas: Instituto Agronômico, p. (Boletim Técnico 78). BELARMINO, M.C.J.; PINTO, J.C.; ROCHA, G.P.; FURTINI NETO, A.E.; MORAIS, A.R. Altura de perfilho e rendimento de matéria seca de capimtanzânia em função de diferentes doses de superfosfato simples e sulfato de amônio. Ciência e Agrotecnologia,v.27, n.4, p , 23. CORRÊA, L.A.; FREITAS, A.R.; EUCLIDES, V.P.B. Níveis críticos de fósforo para o estabelecimento de quatro cultivares de Panicum maximum em Latossolo Vermelho-Amarelo, álico. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 33., 1996, Fortaleza. Anais. Fortaleza: Sociedade Brasileira de Zootecnia, p CORRÊA, L.A.; HAAG, H.P. Níveis críticos de fósforo para o estabelecimento de gramíneas forrageiras em Latossolo Vermelho-Amarelo, álico. I: ensaio em casa de vegetação. Scientia Agricola,v.5,p.99-18,1993. COSTA, J.S.M.; SILVA FILHO, G.N.; SENA, J.O.A.; RODRIGUES, A.N.A.; ANGHINONI, I. Mecanismos de suprimento e eficiência de absorção de potássio em soja, milho, milheto, colza e lab-lab. Pesquisa Agropecuária Brasileira,v.23,p ,1988. GHERI, E.O, CRUZ, M.C.P., FERREIRA, M.E.; PALMA, L.A.S. Níveis críticos no solo para Panicum maximum cv. Tanzânia. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.35, n.9, p ,2. HOFFMANN, C.R.; FAQUIN, V.; GUEDES, G.A.A. et al. O nitrogênio e o fósforo no crescimento da braquiária e do

7 11 Fósforo na nutrição... colonião em amostras de um Latossolo da região Noroeste do Paraná. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v.19,p.79-86,1995. HOLFORD, I.C.R. Soil phosphorus: its measurement, and its uptake by plants. Aust. J. Soil Res., v. 35, p , MALAVOLTA, E. et al. Avaliação do estado nutricional das plantas: princípios e aplicações. 2. ed. Piracicaba: Potafos, MALAVOLTA, E. Manual de química agrícola: adubos e adubação. 3.ed. São Paulo: Agronômica Ceres, MEIRELLES, N.M.F.; WERNER, J.C.; ABRAMIDES, P.L.G. et al. Níveis críticos de fósforo em capim- colonião cultivado em dois tipos de solo: Latossolo Vermelho-Escuro e Podzólico Vermelho- Amarelo. Boletim da Indústria Animal,v.45,p ,1988. MESQUITA, E.E., PINTO, J.C., FURTINI NETO, A.E. et al. Critical phosphorus concentrations in three soils for the establishment of mombaçagrass, marandugrass and andropogongrass. Revista Brasileira de Zootecnia, v.33, n.2, p.29-31, 24. OLIVEIRA, I.P.; CASTRO, F.G.F.; MOREIRA, F.P.; PAIXÃO, V.V.; CUSTÓDIO, D.P.; SANTOS, R.S.M.; FARIA, C.D.; COSTA, K.A.P. Efeitos qualitativo e quantitativo da aplicação de fósforo no capim-tanzânia-1. Pesquisa Agropecuária Tropical, v.3,p.37-41, 2. OLIVEIRA, T.N.; PAZ, L.G.; SANTOS, M.V.F.; DUBEUX JÚNIOR, J.C.B.; FERREIRA, R.L.C.; ARAÚJO, G.G.L.; PIRES, A.J.V. Influência do Fósforo e do Regime de Corte na Composição Química e Digestibilidade in vitro do Capim-de- Raiz (Chloris orthonoton Doell). Revista Brasileira de Zootecnia, v.33, n.6, p , 24. PATÊS, N.M.S.; PIRES, A.J.V.; SILVA, C.C.F.; SANTOS, L.C.; CARVALHO, G.G.P.; FREIRE, M.A.L. Características morfogênicas e estruturais do capimtanzânia submetido a doses de fósforo e nitrogênio Revista Brasileira de Zootecnia, v.36, n.6, p , 27. PRADO, R.M. Manual de nutrição de plantas forrageiras. 1. ed. Jaboticabal: FUNEP, 28. v p.

8 Politi, L.S. & Prado, R de M. 12 RODRIGUES, J.F.; ROSA, B. Participação da massa seca de folhas e hastes do capimtanzânia quando adubado com doses crescentes de fósforo em um latossolo vermelho distrófico. Ciência Animal Brasileira, v. 5, n. 4, p , 24. ROSSI, C.; MONTEIRO, F.A. Doses de fósforo, épocas de coleta e o crescimento e diagnose nutricional nos capins Braquiária e Colonião. Scientia Agricola, v.56, n.4,p , Marandú p. Jaboticabal. (Trabalho de Graduação) Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP. WERNER, J.C.; HAAG, H.P. Estudos sobre a nutrição mineral de alguns capins tropicais. Boletim de Indústria Animal, v.29, n.1, p , TORTELI, G.T. Avaliação agronômica de doses e fontes de fósforo para Urochloa brizantha (Stapf) webster cv. 1 a y = 4,96 +,318x -4,37E-4x 2 R 2 =,89** y = 29,2 +,318x -4,15E-4x 2 R 2 =,81** y = -5E-5x 2 +,618x + 43,78 R 2 =,36** D o ses de P, mg dm y = 1,17 +1,76E-2x -2,18E-5x 2 R 2 =,95** y = 1,91 +4,79E-2x -6,9E-5x 2 R 2 =,99** y = 2,99 +7,98E-2x -4,28E-5x 2 R 2 =,99** b D o ses de P, mg dm - 3

9 13 Fósforo na nutrição y =,16 +3,63E-2x -4,37E-5x 2 R 2 =,98** y = 3,5 +7,64E-2x -9,98E-4x 2 R 2 =,98** y = 1,95 +7,98E-2x -1,1E-4x 2 R 2 =,96** c D o s es de P, mg dm y = -1,99 +1,91x -1,54E-3x 2 R 2 =,97** y = 18,56 +3,692x -5,8E-3x 2 R 2 =,99** y = 58,26 +1,946x -2,62E-3x 2 R 2 =,88** d D o ses de P, mg dm - 3 FIGURA 1. Altura (a), número de perfilhos (b), número de folhas (c) e área foliar (d) do capim-tanzânia ao longo de três cortes, em função da aplicação de fósforo Massa seca, g por vaso y =,26 +7,9E-3x -8,38E-6x 2 R 2 =,77** y = 1,67 +8,78E-2x -1,11E-4x 2 R 2 =,9** y = 2,54 +,111x -1,43E-4x 2 R 2 =,89** Doses de P, mg dm -3 FIGURA 2. Produção de massa seca do capim-tanzânia ao longo de três cortes, em função da aplicação de fósforo.

10 Politi, L.S. & Prado, R de M. 14 5, 4, y = -,1 +1,64E-2x -1,73E-5x 2 R 2 =,95** y =,69 +,27x R 2 =,92** a y =,43 +,28x R 2 =,99** 3, 2, 1,, D o ses de P, mg dm y =,7 +,148x R 2 =,97** y = 1,56 +,723x R 2 =,99** y = 2,15 +,781x R 2 =,99** b D o ses de P, mg dm - 3 FIGURA 3. Teor (a) e acúmulo (b) de P na parte aérea do capim-tanzânia ao longo de três cortes, em função da aplicação de fósforo.