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1 Seminário Internacional Ministério da Justiça/Troika 04 de Abril de A Reforma da acção executiva em 2003: A partir do final de 2002, foram adotadas diversas medidas legislativas com vista a traduzir no plano económico-social, a opção política de reduzir o peso do Estado na economia. No setor da justiça, foi introduzida uma alteração profunda na fase executiva do processo, com a criação de um novo interveniente, o solicitador de execução, através do Decreto-lei n.º 38/2003, de 08 de Março. E, já em 2004, avançou-se para a privatização dos Cartórios Notariais, da qual aqui não se cuidará. No que diz respeito à ação executiva, assunto que a todos hoje aqui nos trás, transitou-se de um puro sistema judicial para um sistema misto, em que a acção executiva é parcialmente tramitada nas secretarias judiciais e nos escritórios dos solicitadores de execução, a quem foram acometidas competências para a prática de atos administrativos e outros que embora implicando jus imperii (poder de autoridade do Estado) não invadiam a reserva de competência constitucionalmente reservada aos Magistrados. À Justiça é apontada morosidade, ineficácia e insuficiência de meios. À acção executiva, em concreto, é apontada morosidade, falta de meios para o serviço externo (funcionários e viaturas), inexistência de depósitos públicos e o desproporcionado ónus a cargo do exequente em encontrar bens penhoráveis com reduzida colaboração dos Tribunais e sem acesso a bases de dados que lhe permitissem encontrar bens. Quantos de nós Advogados e Solicitadores - não carregamos na memória os autos de penhora negativos feitos em catadupa nas secretarias judiciais, tendo por base uma visita feita dois ou três meses atrás ao estabelecimento comercial cujo recheio foi nomeado à penhora. E o que dizer das muitas tentativas, em regra, infrutíferas, para obter junto de 1

2 Repartições de Finanças e de Conservatórias, elementos que permitissem identificar património dos devedores. Por tudo isto, a reforma da acção executiva de 2003, visou primacialmente atingir os seguintes objetivos: a) reduzir a por muitos apelidada de excessiva jurisdicionalização e rigidez da acção executiva; b) libertar o Juiz de atos administrativos e processuais que não faziam parte do núcleo de atos de natureza estritamente jurisdicional ( cite-se, liquide-se e pague-se ); c) libertar os funcionários de tarefas a executar fora dos tribunais; d) atribuir a um agente privado competências para atos não jurisdicionais, tendo recebido competências de todos os até então intervenientes: - do Juiz: decisões sobre a penhora e venda de bens e, em certa medida, algumas funções de direcção do processo, embora sob a dependência funcional do Juiz, o qual mantém um poder geral de controlo, podendo revogar actos ilegais e destituílo; - do Mandatário: publicação de anúncios e registo de penhoras; - da Secretaria: citações, notificações, actos materiais de penhora e pagamento de créditos; - de terceiros: funções de depositário e encarregado de venda. O Juiz é, deste modo, dispensado de intervenções burocráticas e tabelares, sendo-lhe apenas reservada a prática de atos de natureza jurisdicional: a) prolação de despacho liminar; b) julgamento dos enxertos declarativos: i. oposição à execução; ii. oposição à penhora; iii. embargos de terceiro; iv. verificação e graduação de créditos. c) anulação da venda e indemnização ao comprador; 2

3 d) tutela de direitos fundamentais: i. autorização para entrada forçada no domicílio do executado ou terceiro e para auxílio da força policial na concretização da penhora; ii. dispensa de sigilo bancário e fiscal para a realização da penhora. O Mandatário, por seu lado, deixa de praticar alguns atos administrativos (v.g. publicação de anúncios e registo de penhoras), passando a exercer única e exclusivamente os atos inerentes ao puro exercício do mandato judicial (ato próprio). Mantém a iniciativa da ação executiva, cabendo-lhe instruir e dar entrada com o requerimento executivo, mas deixa de ter o ónus de impulsionar a execução. Cabe-lhe, ainda, requerer a dispensa de citação prévia do executado, a indicação de bens penhoráveis, a colaboração na realização da penhora de bens móveis, a pronúncia sobre a modalidade de venda e valor base, a fiscalização da conduta do solicitador de execução e a reclamação e impugnação dos seus atos e decisões para o Juiz, bem como a defesa dos interesses do mandante nos enxertos declarativos. Por fim, a Secretaria mantém a intervenção na fase inicial da execução e nos enxertos declarativos, assegurando a articulação entre o Juiz e o Solicitador de Execução. 2. As alterações introduzidas em 2008: As alterações introduzidas pelo Decreto-lei n.º 226/2008, de 20 de Novembro e pelas diversas portarias que se lhe seguiram, acentuaram a vertente privada do sistema misto consagrado em 2003, transferindo para o Agente de Execução as competências da Secretaria na fase introdutória da execução, passando a regra a ser a dispensa de despacho liminar e a desnecessidade de notificação para início das diligências de penhora. No entendimento de alguns, o Juiz perde o poder geral de controlo da execução (dada a supressão de tal referência feita no n.º 1 do art.º 809.º do CPC), deixando de poder avocar o processo oficiosamente. Continua, no entanto, a poder rejeitar oficiosamente a execução, caso a sua intervenção seja suscitada pelas partes (ou pelo agente). Contra 3

4 aquele entendimento segundo o qual o Magistrado perde o poder de avocar oficiosamente o processo, não se pode olvidar que o poder de direção do processo está genericamente consagrado no n.º 1 do art.º 265.º do CPC e que o mesmo se aplica, naturalmente, também à fase executiva do processo. Há uma tipificação das intervenções judiciais, uma clarificação e um reforço dos poderes e competências do Agente de Execução, o qual passa, no entanto, em contrapartida, a poder ser livremente substituído pelo exequente. As diligências de execução devem ser realizadas, regra geral, no prazo de dez dias, sendo o prazo especial de cinco dias para o início das consultas e diligências prévias à penhora (art.º 832.º, n.º 1 do CPC) e para as notificações. Transfere-se para a Comissão para a Eficácia das Execuções (CPEE) a competência para a destituição dos Agente de Execução e o poder disciplinar sobre estes que sai da alçada corporativa. Por fim, além dos Solicitadores, passam a poder aceder à profissão de Agentes de Execução, os Advogados, os quais passam a poder cumular o exercício do mandato com a função de agente de execução, embora, sujeito a um regime de impedimentos que afasta a intervenção como agente nos processos em que tenha sido mandatário ou em que possa ter algum interesse direto ou indireto. 3. As alterações propostas pela Comissão Revisora: Chegados a , dum total de cerca de 1 milhão e 600 mil acções em curso nos tribunais portugueses, 1 milhão e 200 mil são acções executivas. E isto, para 947 Agentes de Execução. Se todos exercessem a respectiva atividade e não houvesse elevada concentração de execuções em alguns deles, a média era de cerca de execuções por Agente 4

5 Num sistema como este à beira da ruptura e perante as exigências de celeridade, simplificação e racionalização, foi seguramente ingrato e difícil o trabalho da Comissão Revisora, o qual é de enaltecer, tanto mais o curto lapso de tempo decorrido para a entrega duma versão para discussão pública que foi de cerca três meses e meio A proposta de revisão para a acção executiva: 1.º tipo de medidas: a necessidade de reduzir a proliferação descontrolada de títulos executivos. Por uma questão de simplicidade, duas soluções se afiguravam à partida como possíveis: a) Reduzir substancialmente a tipologia de títulos executivos admitidos pelo sistema, limitando-os à sentença judicial, à decisão arbitral, aos documentos autênticos e autenticados e às letras, cheques e livranças, obrigando tudo o resto a ser dirimido na fase declarativa do processo. Do nosso ponto de vista, tal solução parece-nos, aliás, bastante aceitável, com ganhos bastante consideráveis em matéria de segurança jurídica; b) Aumentar a atividade de verificação judicial prévia da regularidade dos títulos em sede de execução, alargando a intervenção dos Magistrados que voltam a fazer esse controlo, de natureza eminentemente judicial, em detrimento do Agente de Execução. Foi esta última a opção escolhida pela Comissão Revisora. Esta solução, ao nível adjetivo, implica o retorno à dualidade de formas de processo executivo: i) Execução ordinária: a regra será a existência de despacho liminar e citação prévia do executado. Passam a seguir a forma de processo ordinário as execuções de título 5

6 extrajudicial de obrigação pecuniária vencida de valor que exceda o dobro da alçada da 1.ª instância, ou seja, de valor superior a (em vez dos atuais ). Prevê-se a possibilidade do exequente obter a dispensa de citação prévia do executado, com carácter de urgência, se demonstrar a verificação dos requisitos do justo receio da perda da garantia patrimonial, aplicando-se, de seguida, a tramitação do processo executivo sumário. Esta solução deve, no entanto, ser complementada com a drástica e simultânea redução dos prazos em que são proferidos os despachos liminares nas comarcas de maior pendência como Lisboa, Grande Lisboa Noroeste e Porto. ii) Execução sumária: a regra será a dispensa de despacho liminar e de citação prévia. O processo executivo sumário basear-se-á em decisão judicial ou arbitral, requerimento de injunção com aposição de fórmula executória e título extrajudicial de obrigação pecuniária, cujo valor não exceda o dobro da alçada da 1.ª instância, autorizando-se que, nestes casos, a penhora anteceda a citação do executado para deduzir oposição. Um tanto a latere, diga-se que, atenta a recente jurisprudência do Tribunal Constitucional (Ac. n.º 283/2011, publicado na 2.ª Série do DR, de 19.Julho.2011), a redação proposta no projeto para o art.º 926.º poderá não ser, salvo melhor entendimento, de molde a evitar a declaração de inconstitucionalidade do preceito, na medida em que se restringe a possibilidade de deduzir oposição aos casos em que o executado tenha sido impedido de a apresentar ( ) por motivo de força maior ou devido a circunstâncias excepcionais, sem que tal facto lhe seja imputável. Na realidade, aquele Tribunal, não parece admitir, no caso de título executivo resultante da aposição de fórmula executória em injunção, limitações ao exercício do direito de defesa (proibição de indefesa art.º 20.º da Lei Fundamental). 6

7 2.º tipo de medidas: redistribuição das competências atribuídas ao Oficial de Justiça e ao Agente de Execução. A dualidade de formas conduzirá a uma repartição da tramitação inicial da execução entre a Secretaria e o Agente de Execução, nas execuções ordinárias. É, por outro lado, estabelecida uma competência concorrente entre o Oficial de Justiça e o Agente de Execução através da: i. Possibilidade dos cidadãos requererem que o oficial de justiça desempenhe as funções de agente de execução para a cobrança de créditos de valor não superior a ,00, quando não resultarem do exercício da sua atividade profissional; ii. Possibilidade do exequente requerer a intervenção do oficial de justiça, na qualidade de agente de execução, no cumprimento coercivo de créditos laborais de valor não superior a ,00. A solução é mitigada relativamente a uma outra que permitisse a cidadãos e a empresas (com exclusão dos litigantes de massa) escolher livremente entre recorrer aos serviços dum agente privado como o Agente de Execução ou recorrer ao Oficial de Justiça, podendo prever-se a substituição dum pelo outro, em caso de destituição ou de substituição (caso em que esta se manteria). A propósito, diga-se, sermos, claramente, adeptos da liberdade de escolha pelo exequente do seu agente (Oficial de Justiça ou Agente de Execução), em qualquer tipo de execução e independentemente do seu valor, bem como pela concorrência entre os diversos intervenientes na ação executiva, claro está, na prática de atos que não constituam reserva jurisdicional, pois, esses, sempre terão que ser reserva de Juiz. Em todo o caso, crê-se que na solução constante do projeto da Comissão Revisora, deverá ser prevista a possibilidade do exequente poder substituir o Oficial de Justiça, procedendo à nomeação de Agente de Execução em sua substituição e, vice-versa, nos casos em que a proposta admite a intervenção dos Oficiais de Justiça. 7

8 3.º Tipo de medidas: o reforço do papel do juiz de execução. Para aqueles que entenderam que as alterações de 2008 retiraram aos Magistrados o poder geral de controlo da ação executiva, verifica-se a sua repristinação em detrimento do Agente de Execução, a quem são retiradas algumas competências para a tomada de decisões em situações claramente integradas na reserva de jurisdição do Magistrado, mas que a revisão de 2008 acometeu ao Agente. Reforça-se o papel do Juiz, outorgando-lhe, expressamente, além do poder geral de controlo do processo executivo, o poder exclusivo de: a) Adequar o valor da penhora de vencimento ou outro rendimento à situação económica e familiar do executado; b) Tutelar os interesses do executado, quando estiver em causa a sua residência efectiva; c) Designar administrador para proceder à gestão ordinária do estabelecimento penhorado; d) Autorizar o fraccionamento do prédio penhorado; e) Aprovar as contas na execução para prestação de facto; f) Autorizar a venda antecipada de bens penhorados, em caso de deterioração ou depreciação ou quando haja vantagem na antecipação da venda; g) Decidir o levantamento da penhora em sede de oposição incidental do exequente perante o agente de execução, na sequência de pedido de herdeiro do devedor; E, por fim, o poder exclusivo de: h) Destituição do Agente de Execução, o qual lhe havida sido retirado em 2008 em favor da CPEE. 4.º tipo de medidas: simplificação e celeridade da execução. Propõe-se com este objetivo as seguintes alterações: a) Execução nos próprios autos, mediante simples requerimento, de decisão judicial condenatória, independentemente da pluralidade de fins da execução, o que constitui um 8

9 avanço mesmo tendo em conta o atual regime previsto no art.º 675-A do CPC. A aplicação do novo regime de execução de sentença nos próprios autos do processo declaratório a quaisquer sentenças ainda não executadas, independentemente da data em que foram proferidas; b) Admissibilidade de cumulação de execução fundada em título extrajudicial para entrega de coisa certa e pagamento de renda, despesas ou encargos em dívida, havendo, no entanto, que tomar partido na atual querela jurisprudencial sobre se a interpelação do feita ao fiador constitui titulo executivo contra este para efeito de execução para pagamento de quantia certa, evitando a necessidade de propositura de uma ação declarativa e depois de outra execução; c) Abolição da citação prévia do executado nas execuções para entrega de coisa certa, fundadas em decisão judicial (ou, em requerimento de injunção previsto no novo regime da acção de despejo); d) Dado que a penhora começa pelos saldos bancários (altera-se neste aspecto o 834.º: começa pelos bens cujo valor pecuniário seja de mais fácil realização ): i. Dispensa-se de autorização judicial a penhora de saldos de depósitos bancários; ii. Possibilita-se a penhora de saldos de depósitos bancários por meio de contacto pessoal entre o agente de execução e o dirigente da filial, sucursal, agência ou delegação da instituição bancária; iii. Diminuição para dois dias úteis contados da notificação de penhora para a observância do dever de informação ao agente de execução dos saldos existentes; iv. Possibilidade de consulta da base de dados do Banco de Portugal para identificação das instituições bancárias onde possam existir depósitos; e) Possibilidade de todos os sujeitos processuais (juiz, exequente, executado, agente de execução e credores reclamantes) terem acesso, por via eletrónica, a todo o momento, às diligências efetuadas pelo agente de execução, pela secretaria e pelo juiz. O que mais se propõe com vista à simplificação e aceleração da ação executiva: 1. Disponibilização em tempo real perante todos os restantes intervenientes na ação executiva de todos os atos praticados pelos agentes de execução, sendo os mesmos descarregados pelo sistema de suporte à respetiva atividade (SISAE/GPESSE) no 9

10 Habilus/Citius, de modo a que seja possível aos Magistrados verificar da respetiva regularidade (vg. notificações e citações efetuadas, de modo a evitar desmarcação de vendas ou a sua anulação); 2. Seja alargada aos Advogados a possibilidade de acesso a bases de dados para o efeito de realização de buscas, ainda que, após a instauração da execução. Efectivamente, sendo a busca de bens penhoráveis realizada em execução instaurada, não se vê razões para que a mesma seja uma faculdade exclusiva do Agente de Execução, com exclusão dos Mandatários (Advogados e Solicitadores); 3. Alguns atos acometidos em exclusividade ao Agente de Execução desde 2003, por não envolverem a prática de atos que impliquem jus imperii devem poder ser praticados pelos Mandatários, uma vez ultrapassados os prazos fixados para a sua prática pelos Agentes de Execução e Oficiais de Justiça. Efetivamente, alguns dos atos praticados pelo Agente de Execução (e pelo Oficial de Justiça), que não envolvam o exercício de um poder de autoridade, podem ser praticados pelo mandatário do exequente com ganhos em eficácia e celeridade processuais, como sejam a título de mero exemplo, citações, notificações, publicações de anúncios e actos registais; 4. No que diz respeito às execuções de pequenos montantes resultantes da litigância de empresas de telecomunicações, TV por cabo e serviços similares (na maior parte dos casos sendo os títulos resultantes de injunção à qual foi aposta a fórmula executória), poder-se-á adotar a nível legislativo uma solução semelhante à que se adoptou para a contratação de seguros, ou seja, a resolução automática ope legis em caso de falta de pagamento, eventualmente, introduzindo de permeio uma suspensão do serviço e logo depois mantendo-se a falta de pagamento, operando a resolução automática. 4.º tipo de medidas: necessidade de atualização dos registos informáticos enquanto instrumento de controlo e gestão do sistema. Traduzida na necessidade de por fim às execuções perenes anteriores a 2003: 10

11 a) Extinção da execução se não forem identificados e localizados bens penhoráveis no prazo de três meses a contar da notificação do agente de execução por parte da Secretaria, sem prejuízo da sua renovação caso sejam posteriormente identificados bens penhoráveis. Este regime será aplicado a todas as execuções pendentes; b) Alteração do Regulamento de Custas Judiciais no qual se prevê a isenção do pagamento de custas em caso de desistência (A sexta alteração ao Regulamento das Custas Processuais, aprovada pela Lei n.º 7/2012, de 13 de Fevereiro, consagrou um incentivo de extinção da instância de processos pendentes instaurados até 13 de Fevereiro de Este incentivo consiste na dispensa de pagamento das taxas e dos encargos devidos pela parte ou partes responsáveis pelo fim do processo em virtude da: desistência do pedido, desistência da instância, confissão do pedido e transação. Não há, no entanto, direito à restituição de montantes anteriormente pagos a título de custas, nem tão-pouco, à elaboração da respectiva conta, salvo motivo justificado. Este benefício apenas tem lugar caso o acto responsável pela extinção do processo seja apresentado durante o período compreendido entre 29 de Março de 2012 e 29 de Março de De salientar, contudo, que apesar de o incentivo prever a dispensa de pagamento de encargos devidos pela parte que praticou o ato conducente à extinção da instância, tal não inclui a responsabilidade pelo pagamento da remuneração devida às entidades que intervieram no processo ou coadjuvaram em diligências, bem como aos agentes de execução a título de honorários e/ou honorários.). 5.º tipo de medidas: proteção dos interesses do exequente. Prevêem-se a este propósito as seguintes medidas: a) Nos casos de penhora de rendimentos periódicos, não tendo havido oposição, ou, depois de a mesma ter sido julgada improcedente, o agente de execução deve entregar diretamente ao exequente por depósito em conta as quantias penhoradas, ainda que deduzidas as quantias devidas a título de despesas da execução; b) Assegurar a comunicabilidade da dívida exequenda ao cônjuge do executado, na própria execução, nos títulos extrajudiciais apenas subscritos por um dos cônjuges; c) Permitir que a penhora de veículos automóveis possa ser precedida da imobilização do veículo, consagrando como regra a sua remoção para depósitos; d) Possibilidade do exequente adquirir os bens objeto de proposta em carta fechada, abrindo-se licitação entre este e o proponente do maior preço; 11

12 e) Previsão de que as diligências necessárias para a realização do pagamento se efetuam, obrigatoriamente, no prazo de três meses a contar da penhora, independentemente do prosseguimento do apenso da verificação e graduação de créditos. 6.º tipo de medidas: proteção dos interesses do executado. Propõem-se as seguintes medidas: a) Suspensão das diligências destinada à venda executiva ou à adjudicação com a dedução de oposição à execução ou à penhora, quando tenha sido penhorada a habitação efetiva do executado, devendo, no entanto, ser adotada terminologia que não deixe margem a discussão de que se trata de habitação principal, com exclusão de segundas habitações, bem como não devendo tal suspensão aplicar-se caso o executado ser proprietário ou arrendatário de outras habitações; b) Impenhorabilidade de dois terços da parte líquida dos vencimentos ou salários do executado, bem como de prestações de qualquer natureza que assegurem a subsistência do executado (v.g. rendas, rendimentos de propriedade intelectual, honorários de serviços, recibos verdes); c) Possibilidade de o cônjuge único executado por título extrajudicial alegar, na oposição à penhora, que a dívida é de ambos os cônjuges, com o dever de especificar logo os bens comuns que devem ser penhorados; d) Suspensão da venda dos bens próprios e dos bens comuns quando o exequente tenha alegado que, sendo o título extrajudicial subscrito por um dos cônjuges, a dívida é da responsabilidade de ambos, a qual se mantém até à decisão do incidente na própria execução; e) Possibilidade de celebração nas situações de sobre-endividamento de um plano global de pagamentos entre exequente, executado e credores reclamantes, envolvendo, designadamente, moratórias ou perdões, substituição, total ou parcial de garantias, com a consequente suspensão da execução, o qual, no entanto, por força da indisponibilidade dos créditos de que o Estado é titular, não poderá ser aplicado aos créditos reclamados pelo Fisco e pela Segurança Social; f) Admissibilidade de, em execução fundada em requerimento de injunção, o executado alegar factos extintivos ou modificativos da obrigação exequenda, embora, como já 12

13 mencionado, a redação proposta condicione a possibilidade de defesa à demonstração pelo executado que na fase de formação do título não se opôs por motivos de força maior ou devido a circunstâncias excecionais Proposta de revisão do Estatuto do Agente de Execução: É proposto pela Comissão Revisora o seguinte: 1. A criação e regulação, em diploma legal autónomo, de entidade fiscalizadora dos agentes de execução, incluída no Ministério da Justiça (possivelmente, da Direção-Geral da Administração da Justiça), reguladora do exercício dessa profissão, com atribuições nas matérias de acesso e admissão a estágio, avaliação, disciplina e regulamentação da actividade própria dos agentes de execução, exercidas em cooperação com as competências próprias das associações públicas interessadas a Ordem dos Advogados e a Câmara dos Solicitadores. 2. Na revisão do estatuto deontológico do agente de execução, prever-se um regime de incompatibilidades e impedimentos, que torne o exercício dessa função incompatível com as profissões de advogado ou solicitador, sem prejuízo do estabelecimento de regime transitório que garanta as expectativas fundadas dos agentes de execução actualmente em funções. 3. O reforço da imparcialidade e autonomia do agente de execução perante o exequente que o designou, reservando ao juiz a competência para a sua destituição com fundamento em actuação dolosa ou violação reiterada dos deveres estatutários, sem qualquer referência à negligência, designadamente, por violação dos prazos adjectivos para a prática dos atos, como se fazia na redação anterior a No que tange às medidas assim propostas, entende-se o seguinte: Concorda-se com o propósito de se prever um regime de incompatibilidades e impedimentos, que torne o exercício da função de Agente de Execução incompatível com as profissões de advogado ou solicitador. 13

14 Discorda-se, no entanto, que para se obter o reforço da imparcialidade e autonomia do Agente de Execução perante o exequente que o designou, seja reservada ao Juiz a competência para a sua destituição, para mais, com fundamento apenas em atuação dolosa ou violação reiterada dos deveres estatutários. Na realidade, não se crê que os mandatários dos exequentes possam pretender substituir um agente de execução eficaz, porquanto este, neste ou naquele processo, tenha contrariado as pretensões do exequente ao pautar a sua conduta pelo respeito pela lei adjectiva. Por outro lado, sempre se diga que é ao exequente que compete nomear livremente na execução o agente de execução, pelo que, não se compreenderá que não possa ser o exequente a promover a sua substituição, livremente, como se verifica desde 2008, tal como efectuou a respectiva nomeação, também livremente. Acresce que, a reforma propõe um reforço do poder do Juiz na tutela dos interesses do executado, precisamente, nas situações em que de jure constituto, um agente de execução capturado pudesse não estribar a sua conduta processual por critérios de estrita legalidade e imparcialidade. De qualquer forma, não se crê ser admissível que o Agente de Execução por motivo de uma pretensa dependência económica em que se tenha deixado cair relativamente ao exequente, possa determinar a sua conduta adjetiva que não seja pelo estrito cumprimento da tramitação legal que lhe é imposta (assim como aos demais intervenientes) e pela observância dos deveres deontológicos que resultam do seu Estatuto. Por fim, a intervenção do Juiz para a destituição do Agente de Execução surgirá no processo como um incidente que em nada contribuirá para a celeridade do mesmo, sobretudo, sendo a única forma de substituir aquele Agente de Execução em concreto. 14

15 Pelos motivos expostos, se entende que se deve manter a possibilidade de livre substituição do agente de execução pelo exequente, alterando-se a redação proposta para n.º 4 do art.º 808.º A. Sem prejuízo, da livre substituição poder ser cumulada com a destituição pelo Juiz do processo, por motivo de dolo ou violação de deveres estatutários (mas também com fundamento em negligência, como acontecia antes da alteração de 2008). Sem embargo, a mantendo-se (ou não) a opção da revogação da livre substituição, a destituição por Magistrado deve ser sempre possível por motivo de negligência, designadamente, por violação pelo Agente de Execução ainda que por mera culpa - dos prazos estabelecidos para a prática dos atos. Na realidade, não é compreensível que se possa exigir ao exequente que se mantenha ligado a um agente que não cumpre os prazos adjetivos ou que revele manifesto desinteresse pela promoção da execução. Entendemos que, nestes casos, deverá ser suficiente para a sua destituição a apresentação de requerimento pelo exequente em que o Magistrado se limite a verificar da violação dos prazos. Agradeço a todos a atenção! António Jaime Martins 15

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