Manifestações do risco de inundação na cidade de Mirandela
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- Luiz Tiago Desconhecida Pedroso
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1 Manifestações do risco de inundação na cidade de Mirandela Maria Gouveia Doutoranda em Geografia, Departamento de Geografia, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Luciano Lourenço Departamento de Geografia e Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT), Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, luciano@uc.pt Resumo: As primeiras ocorrências de cheias no rio Tua e consequentes inundações na cidade de Mirandela são conhecidas através de relatos dos estragos e prejuízos causados pela manifestação destes fenómenos durante o século XV. O estudo da manifestação do risco de inundação na cidade de Mirandela baseou-se na pesquisa de notícias em publicações periódicas, a partir das quais foi possível identificar datas, causas e a distribuição espacial das ocorrências, bem como os danos derivados das inundações. Com a análise que se apresenta pretende contribuir-se para melhorar o conhecimento da distribuição temporal e espacial da manifestação dos fenómenos de cheia no rio Tua e de inundação na cidade de Mirandela, podendo, assim, vir a intervir-se com vista à minimização dos danos que se possam verificar. Palavras-chave: Cheia. Inundação. Mirandela. Abstract: Manifestations of flood risks in the city of Mirandela The first events of floods in the river Tua and consequent inundations in the city of Mirandela are known through the reports of the damage and losses caused by the manifestation of these phenomena during the fifteenth century. The study of the risk of inundation in the city of Mirandela was based on the research in newspapers, from which it was possible to identify dates, causes, spatial distribution and the damage resulting from inundations. This analysis aims to contribute to the improving of the knowledge of temporal and spatial distribution of the manifestation of flood in the Tua River and inundation the city of Mirandela. By this way it will be possible to reduce the damage and losses that may arise. Keywords: Flood. Inundation. Mirandela. 501
2 Maria Gouveia e Luciano Lourenço Introdução O estudo da manifestação do risco de inundação na cidade de Mirandela (Figura 1) baseou-se na pesquisa, leitura e análise de notícias em publicações periódicas, tendo, dez delas, sido encontradas em jornais locais (Notícias de Mirandela e jornal Terra Quente) e duas em jornais regionais (Mensageiro de Bragança e jornal Nordeste). Com base nesses registos e apesar dos diferentes graus de precisão, é possível mencionar a ocorrência de inundações na cidade de Mirandela nas seguintes datas: século XV, 1860, 1909 (22 de dezembro), 1939, 1959 (9 e 27 de dezembro), 1960 (17 de novembro), 1962, 1966 (12 de fevereiro), 1969, 1972, 2001 (4 de março) e 2012 (19 de dezembro). Todas as notícias foram analisadas quanto às suas características relacionadas com a apresentação, redação e importância que esta tem no contexto do jornal onde é publicada, bem como quanto aos aspetos relacionados com as características das cheias e das inundações, tais como a data de ocorrência, a distribuição espacial, as causas e as suas consequências. Inundações na cidade de Mirandela Do total das doze notícias publicadas nos quatro jornais, nove foram publicadas no jornal Notícias de Mirandela (jornal mais antigo) e as restantes três foram publicadas, uma em cada um destes jornais: Terra Quente, Nordeste e Mensageiro de Bragança. Em duas edições do jornal Notícias de Mirandela, de 10 de abril de 1960 e de 20 de fevereiro de 1966, a notícia das cheias merece especial destaque ao ter o título e respectivo desenvolvimento na primeira página, ocupando-lhe cerca de 50% e 25%, respetivamente. Nas notícias de 28 de fevereiro de 2001, de 6 de março de 2001, de 15 de março de 2001, de 15 de abril de 2001 e de 31 de janeiro de 2013, os jornais Notícias de Mirandela, Nordeste e Terra Quente, apresentavam o título na primeira página e o desenvolvimento em páginas interiores. Nas edições de 13 de dezembro de 1959, de 1 de janeiro de 1960, 20 de novembro de 1960, de 18 de fevereiro de 1966 e de 15 de dezembro de 2009, dos jornais Notícias de Mirandela e Mensageiro de Bragança, não é feita qualquer referência às cheias na primeira página, encontrando-se o título e o respectivo desenvolvimento em páginas interiores. Quanto ao acompanhamento gráfico, os autores das notícias optaram por utilizar fotografias elucidativas das inundações, havendo sete notícias que incluem, pelo menos, uma fotografia (Figuras 2 e 3). Em relação às causas da ocorrência de cheias, é mencionado que estão relacionadas com chuvas intensas e prolongadas, a obstrução da ponte e o derretimento de neves a montante da cidade de Mirandela, embora a causa mais frequentemente referida esteja associada à ocorrência de precipitação prolongada ou intensa. As consequências das inundações relatadas foram várias, sendo de apontar os estragos na Ponte Velha e seu consequente corte a todo o tipo de trânsito, tendo mesmo sido derrubados quatro arcos durante a cheia de 1909 (Figura 4), foram destruídos campos agrícolas, vedações e muros, as vias de comunicação foram cortadas (Figura 5), houve a inundação de habitações, de estabelecimentos comerciais e industriais (sobretudo das caves), bem como de viaturas, 502
3 Manifestações do risco de inundação na cidade de Mirandela Figura 1 Localização do concelho e da cidade de Mirandela. Fontes: CAOP, 2012; Concelho de Mirandela, 1/10000,
4 Maria Gouveia e Luciano Lourenço Figura 2 Pormenor da primeira página do Notícias de Mirandela, n.º 1451, de 15 de abril de
5 Manifestações do risco de inundação na cidade de Mirandela Figura 3 Reprodução da página 4 do Notícias de Mirandela, n.º 1657, de 15 de Dezembro de
6 Maria Gouveia e Luciano Lourenço observaram-se árvores derrubadas e lodo nos jardins do Santuário de Nossa Senhora do Amparo. Na notícia de 20 de novembro de 1960, do jornal Notícias de Mirandela, foi ainda referido que houve necessidade dos bombeiros voluntários resgatarem pessoas que se encontravam isoladas dentro das próprias casas, a jusante da Ponte Velha e que houve o registo da morte de animais, tal como é indicado na notícia de 28 de fevereiro de 2001, publicada no jornal Notícias de Mirandela. Figura 4 Quatro arcos da Ponte Velha destruídos devido à cheia de Autor: Desconhecido, dezembro de1909. Figura 5 Corte da Avenida Princesa do Tua devido à cheia de Fotografia de Maria Gouveia, janeiro de
7 Manifestações do risco de inundação na cidade de Mirandela Como consequências indirectas salienta-se o que Jo r g e Go l i a s referiu acerca das cheias de 1909: Reconstruiu-se a ligação com Golfeiras com uns cestos de vaivém, tendo nessa montagem morrido duas pessoas de Golfeiras. (Notícias de Mirandela, 2009: 4). Espacialização das cheias Verificou-se que, ao longo dos anos, a descrição das áreas abrangidas pelas inundações passou a ser efetuada de forma cada vez mais detalhada, o que permitiu estimar a espacialização deste fenómeno para os anos de 1909, 1960, 1966, 2001 e 2012 (Figuras 6 a 10). Algumas das fotografias incluídas nas notícias, foram igualmente utilizadas como meios de referência para a espacialização das inundações, nomeadamente para os anos de 1909, 1966 e Segundo o Notícias de Mirandela, com data de 15 de dezembro de 2009, as áreas afectadas pelas inundações de 22 de dezembro de 1909 incluíram a então Alameda do Rio Tua, atual Avenida Princesa do Tua (1); o Largo do Cardal (2); a então Praça Nova, atual mercado (3); a Ponte Velha (4); o Parque do Império (5); e o Santuário de Nossa Senhora do Amparo (6). Durante as inundações de 17 de novembro de 1960, foi noticiado pelo Notícias de Mirandela, de 20 de novembro de 1960, que as áreas afectadas compreenderam: o Largo do Cardal (1), o Santuário de Nossa Senhora do Amparo (2), o Parque do Império (3), a Avenida Princesa do Tua (4) e a Avenida da República (5). As cheias que ocorreram a 12 de fevereiro de 1966 foram referidas nos primeiros jornais publicados imediatamente após a sua ocorrência, ou seja, a 18 de fevereiro de 1966, no Mensageiro de Bragança, e a 20 de fevereiro de 1966, no Notícias de Mirandela. Estes dois jornais indicaram que as áreas afectadas pelas inundações foram: a Avenida/Rua da República (1), o Parque do Império (2), o Santuário de Nossa Senhora do Amparo (3), o Largo do Cardal (4) e a zona compreendida entre a entrada do Canal e a Ponte da Quinta Branca (5) (Notícias de Mirandela, 1966: 1). O Notícias de Mirandela, de 28 de fevereiro de 2001, relata que até esta data já tinham ocorrido três cheias, desde o início do ano. Entretanto, a 4 de março de 2001, ocorreu outra cheia que foi considerada a maior de todas, tendo sido referida pelo menos em três jornais: Notícias de Mirandela (15 de abril de 2001), Nordeste (6 de março de 2001) e Terra Quente (15 de março de 2001), que mencionaram os seguintes locais afectados pela inundação: Rua da República (1), Bairro Pedro da Manta (2), Largo do Cardal (3), Parque do Império (4), Hipermercado (5), Zona de lazer do Choupal/Zona verde (6), Santuário de Nossa Senhora do Amparo (7), Alameda do Rio Tua/Avenida Princesa do Tua (8), estrada entre a rotunda das Comunidades Europeias e ponte da Quinta Branca (9) e, pela primeira vez, foi referenciado o parque de campismo (10). Relativamente à cheia que ocorreu a 9 de dezembro de 2012, apenas foi encontrada uma notícia (Notícias de Mirandela, de 31 de janeiro de 2013) que refere as áreas mais afectadas pelas inundações: o Parque da Zona verde, Dr. José Gama (1); o Parque de Merendas (2); o Santuário de Nossa Senhora do Amparo (3); Avenida Princesa do Tua (4); e o Parque de Campismo e Caravanismo (5). Embora tenham sido referidos cinco locais onde a manifestação deste fenómeno se fez sentir com mais intensidade, sabe-se que houve mais locais que também foram afetados, nomeadamente as áreas adjacentes às margens da ribeira de Carvalhais. 507
8 Maria Gouveia e Luciano Lourenço Figura 6 Reconstituição da distribuição espacial das inundações ocorridas no ano de Os algarismos referem-se a locais identificados no texto. Fontes: Notícias de jornais locais regionais; concelho de Mirandela, 1/10000,
9 Manifestações do risco de inundação na cidade de Mirandela Figura 7 Reconstituição da provável distribuição espacial das inundações do ano de Os algarismos referem-se a locais identificados no texto. Fontes: Notícias de jornais locais regionais; Concelho de Mirandela, 1/10000,
10 Maria Gouveia e Luciano Lourenço Figura 8 Distribuição espacial estimada das inundações registadas no ano de Os algarismos referem-se a locais identificados no texto. Fontes: Notícias de jornais locais regionais; Concelho de Mirandela, 1/10000,
11 Manifestações do risco de inundação na cidade de Mirandela Figura 9 Áreas afetadas pelas inundações de Os algarismos referem-se a locais identificados no texto. Fontes: Notícias de jornais locais regionais; Concelho de Mirandela, 1/10000,
12 Maria Gouveia e Luciano Lourenço Figura 10 Reconstituição da provável distribuição espacial das inundações ocorridas no ano de Os algarismos referem-se a locais identificados no texto. Fontes: Notícias de jornais locais regionais; Concelho de Mirandela, 1/10000,
13 Manifestações do risco de inundação na cidade de Mirandela Conclusão Pelo facto de se terem encontrado e analisado mais notícias do jornal Notícias de Mirandela do que nos restantes jornais, visto que este é o jornal mais antigo, foi possível encontrar descrições e observações mais completas, sendo as características das cheias e seus efeitos em inundações, apresentadas com maior detalhe e pormenor. No conjunto das doze notícias, as principais mensagens que os autores transmitiram estão relacionadas com a causa das cheias e com as consequências das inundações, bem como com a localização das áreas afectadas e respetivos estragos e prejuízos. A descrição pormenorizada dos estragos e prejuízos, confirma que a manifestação do risco de inundação perturba o normal funcionamento da vida quotidiana em espaços pertencentes à atual cidade de Mirandela e continua, nos dias de hoje, a constituir um problema que afeta a vida dos cidadãos. Assim, através da melhoria do conhecimento da distribuição temporal e espacial da manifestação dos fenómenos de cheia no rio Tua e de inundação na cidade de Mirandela, pensa vir a contribuir-se para a melhoria das condições de vida da população que reside, trabalha ou visita a cidade de Mirandela. Nesse sentido, podem ler-se no Notícias de Mirandela e no Jornal Nordeste, alguns relatos relacionados com a implementação de medidas mitigadoras que originaram bons ou maus resultados: ( ) se o leito do rio não tivesse sido objecto de intervenção, teria atingido as marcas de 1909, ou mesmo ultrapassá-las. (Nordeste, 2001: 9); Em 1877 tinham acabado trabalhos de remoção de areias da margem direita, reparação de arcos e talhamares e de alteamento do pavimento desde o centro até à margem direita. Tudo isto para prevenir os efeitos de uma cheia mais volumosa, que acabou por não resultar. (Notícias de Mirandela. 2009:4), trabalhos que acabaram por não ter o resultado esperado, face à destruição que se verificou durante as cheias de 1909; Em 1914, durante as obras de recuperação da ponte, Na vez de 4 arcos destruídos foram erguidos apenas 2, bem maiores, para dar vazão a futuras cheias (Notícias de Mirandela, 2009: 4). Conhecendo-se, agora, as datas de ocorrência das cheias e a localização das áreas mais afectadas pela sua manifestação, poderão vir a propor-se algumas medidas mitigadoras que, segundo Gr a ç a Sa r a i va (1999: 320), podem ser estruturais (barragens/reservatórios/bacias de retenção, modificação nos leitos e regularização fluvial, diques, proteção das construções/ modificações na bacia de escoamento e projetos de drenagem e proteção contra cheias), ou não-estruturais (previsão de cheias, sistemas de aviso associados a planos de emergência, regulamentação de planos, aquisições e transferências, seguro de cheias e informação e educação públicas). Bibliografia Cheias do Tua. Notícias de Mirandela. 1959, dezembro, 13. N.º 148. Cheias do Tua. Notícias de Mirandela. 1960, janeiro, 1. N.º 150. A Ponte e a zona do Tua. Notícias de Mirandela. 1960, abril, 10. N.º
14 Maria Gouveia e Luciano Lourenço Cheia no Tua. Notícias de Mirandela. 1960, novembro, 20. N.º 194. A Cheia do Rio Tua. Mensageiro de Bragança. 1966, fevereiro, 18. N.º Cheia do Rio Tua. Notícias de Mirandela. 1966, fevereiro, 20. N.º 461. O Tua voltou a passar das marcas. Notícias de Mirandela. 2001, fevereiro, 28. N.º Rio Tua galgou as margens. Nordeste. 2001, março, 6. N.º 263. Rio Tua: as maiores cheias das últimas décadas. Terra Quente. 2001, março, 15. N.º Anos depois, Nova grande cheia inunda Mirandela. Notícias de Mirandela. 2001, abril, 15. N.º Centenário das cheias do Rio Tua. Notícias de Mirandela. 2009, dezembro, 15. N.º Inundações em Mirandela. Notícias de Mirandela. 2013, janeiro, 31. N.º Sa r a i va, Graça (1999) - O Rio como paisagem - Gestão de corredores fluviais no quadro do ordenamento do território. Textos Universitários de Ciências Sociais e Humanas, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a Ciência e Tecnologia, Ministério da Ciência e Tecnologia. Lisboa. 514
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