Ângela Maria Diniz Costa Trauma e repetição um fragmento clínico

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1 Ângela Maria Diniz Costa Trauma e repetição um fragmento clínico Há uma duplicidade inscrita na repetição: nela há perda de gozo, e ela também comemora um gozo que nos indica que a memória inconsciente é também ligada a um gozo que a repetição tenta encontrar. O trabalho aborda através de um fragmento clínico essa dupla vertente da repetição presentificada ao longo do percurso de uma análise, em sua articulação ao sintoma. > Palavras-chave: Psicanálise, trauma, repetição, inconsciente There is a duplicity inscribed in repetition, since repetition implies not only loss of jouissance, but also a celebration of it that tells us that unconscious memory is also related to a jouissance which repetition strives to encounter. Through a clinical fragment, the article approaches the twofold aspect of repetition that occurs during a psychoanalytic process, in articulation with the symptom. > Key words: Psychoanalysis, trauma, repetition, the unconscious artigos > p >10 Freud, em 1920, situa o real do trauma como a repetição incessante do impossível de representar pela linguagem. O trauma encontra-se, assim, no limite do discurso, inscrito numa dupla face topológica: por um lado, o discurso faz uma íntima referência a ele e, por outro, não deixa de evitá-lo a cada passo. Partindo dessa concepção freudiana do trauma em relação ao discurso, Lacan vai situar o lugar do trauma em seu ensino. Em 1964, ao tratar dos conceitos fundamentais da psicanálise, ele aborda o conceito de repetição articulando-o ao de inconsciente. A constituição do campo do inconsciente se garante pelo wiederkehr (Lacan, 1964, p. 50). A função do retorno (wiederkehr) é fundamental, pois o retorno repetitivo dos significantes, a maneira que a rede de significantes se entrecruza, aponta para o fato de que a lógica dessa linguagem que estrutura o inconsciente pode ser estabelecida e formalizada: esta rede simbólica é constituída de uma maneira tal que escapa ao acaso (ibid., p. 48), que há uma lei que estabelece a sintaxe dessa rede simbólica; bem como podemos depreender dessa formalização a emergência de um impossível. Assim podemos dizer que a repetição ligada

2 à insistência da cadeia significante nos diz da repetição como memória do inconsciente, regida por uma lei que, por sua vez, diz da lógica do significante. No Seminário A carta roubada, (Lacan, 1955) encontro uma colocação de Lacan que parece-me abrir a possibilidade de abordar a outra vertente na qual se articula a repetição em seu entrelaçamento ao inconsciente:... este formalismo ligado à cadeia simbólica, cuja lei pode ser formulada (...) é um exercício que inscreve o tipo de contorno, onde o que chamamos de caput mortuum do significante assume seu aspecto causal (ibid., p. 6). O que é recusado, o que resta da cadeia significante, o caput mortuum do significante, volta a passar pelo interior, para se constituir como causa. Essa passagem remete-nos à conceituação do objeto a na dimensão de causa, bem como é uma referência à pulsão. O que Freud soletra das pulsões mostra o movimento circular do impulso que sai da borda erógena, para a ela retornar como sendo seu alvo, depois de ter feito o contorno de algo que chamo de objeto a (Lacan, 1964, p. 183). O objeto a que surge na função de causa é perfeitamente sensível nas formulações de Freud naquilo que concerne à pulsão (ibid., 1962). A pulsão devolve-nos à conceituação do inconsciente como realidade sexual, bem como é através do conceito de pulsão que a psicanálise formalizou os meios de produção de gozo, que no Seminário XI é articulado à montagem pulsional. Podemos então concluir que o inconsciente também se articula ao gozo. O discurso inconsciente evidencia como o significante cava os caminhos pelos quais o sujeito insiste em retornar, e dessa insistência extrai-se o modo como o trauma desloca-se ao longo da existência do sujeito. O sujeito repete de forma tão inexorável quanto desconhecida a maneira pela qual ele responde àquilo que se inscreve como traumático. Podemos depreender o conceito de inconsciente ligado a um saber que o sujeito não sabe e que ao mesmo tempo constitui-se um tratamento que o discurso do inconsciente realiza do real traumático, à medida que o... inconsciente assegura a passagem do real traumático do gozo para o simbólico (Soler). Mas o que repete para o sujeito, seguindo as vias traçadas pelo discurso no qual ele está preso, é sempre o mesmo obstáculo, justamente o que se impõe como traumático, que retorna como hiato entre o significante e o real; é a repetição articulada ao real como aquilo que volta sempre ao mesmo lugar para o sujeito. Essa insistência do inconsciente em retornar, buscando escrever isso que se inscreve como algo que escapa ao Princípio do Prazer, sugere que a repetição articulada ao Mais além do princípio do prazer funda-se em um retorno do gozo e, portanto, há no inconsciente essa dimensão de gozo. É o gozo que necessita de repetição. A repetição baseia-se numa duplicidade: nela há perda de gozo, e ela comemora um resto de gozo indicando que a memória inconsciente é também ligada a um gozo inesquecível que a repetição tenta encontrar. Uma inscrição clínica desta dupla vertente da repetição presentifica-se ao longo do percurso de uma análise, através do sintoma, que como sabemos constitui-se numa formação inconsciente que se distingue por seu caráter de durabilidade, de permanência. Esta especificidade do sintoma sugere que, para além de seu caráter simbólico, em sua artigos >11

3 artigos >12 dimensão decifrável, ele indica uma dimensão real, ao ser situado como uma maneira de gozo, atendendo a uma satisfação impossível de ser dita, e é por esse viés que a repetição pode ser estabelecida. Desde as elaborações freudianas, o sintoma em sua articulação ao fantasma constitui uma resposta, uma maneira de tratar o trauma, e paradoxalmente o sintoma pode apresentar-se como uma manifestação inconsciente traumática, tanto na demanda quanto no percurso de uma análise. Quando esse arranjo já encontrado pelo sujeito traz-lhe uma dimensão de sofrimento e ele ignora as razões que o fazem sofrer, ele pode formular uma demanda de análise, momento no qual o sujeito atribui ao analista um saber, e essa suposição faz o sujeito se reconhecer como portador de um saber que o Outro pode permitir-lhe libertar. O inconsciente não é perder a memória, mas sim não se lembrar do que sabe (Lacan, 1967, p. 334). Mas também, no percurso de uma análise, o sujeito tem muita dificuldade em abandonar, ou mesmo seguir um outro caminho diferente daquele do qual ele se queixa. No que concerne ao sujeito, seu posicionamento diante de sua queixa já nos aponta que, se por um lado o sujeito se queixa, é porque ele não se contenta com seu estado; mas, por outro lado, constatamos que o sujeito se detém diante de uma possibilidade de mudança. Então devemos concluir que ele prefere seu mal? Qual a direção ética possível ao psicanalista diante dessa escolha? Essas são questões que nos remetem para o que na vida pode preferir a morte (ibid., 1964, p. 174). O analisante lamenta-se de algo que se repete e que o afeta, mas do que ele por mais que almeje isso não consegue se livrar. O analisando surge, então, como aquele que parece não querer o que deseja, como aquele que trabalha contra si mesmo. Assim, o paradoxal dessa situação nos diz que algo aí é satisfeito. Essa satisfação sustentada e suportada no sintoma revela-nos que os sintomas inscrevem um modo de gozo em função de sua articulação ao fantasma. Essas incidências clínicas, tanto no início quanto no percurso de uma análise, não nos dizem das emergências traumáticas do inconsciente? M. chega à análise por querer se livrar de algo que lhe é atormentador tem com freqüência uma sensação de desfalecimento que experimenta de formas variadas: às vezes desmaia onde tudo se apaga ; e com freqüência tem um apagamento das idéias ao tentar dizer algo apresenta uma gagueira. Estas versões sintomáticas significam para esse sujeito que ele está fraudando um lugar que não é o seu. Embora hoje tenha uma vida que poderia dizer ser de êxito é bem conceituada profissionalmente, tem uma boa relação afetiva com o marido e com os filhos, é como se não pudesse e não soubesse usufruir desse êxito. Através de ataques de agressividade no âmbito familiar e afetivo, e de suas inibições em relação ao trabalho, desconstrói o que aprecia ter construído, reafirmando que o lugar que lhe cabe é o da menina coitada que sem pai e com uma mãe louca vai dar em nada. A loucura da mãe é referida como uma mulher em excesso: desde a maneira de se vestir e de se maquiar, até a desmesura com a bebida e as baixarias com seus amantes. Essa mulher em excesso é associada ao fato de ter-lhe sido muito pesado e exigente o esforço para ser pai e mãe.

4 M. já se colocou também em excessos por um longo tempo em sua vida: teve uma vida sexual bastante desregrada e fez um uso abusivo de drogas pesadas. Também já respondeu à falta do pai, como aquele que poderia estabelecer um princípio organizador, em uma cumplicidade com a mãe pelos excessos e, atualmente, colocase em subtração, como menos. Esse tempo que nomeia como de excessos foi interrompido bruscamente em função de sua mãe ter sido acometida por um acidente vascular cerebral, o que engendra na filha um sentimento de culpabilidade por ter desejado sua morte. Faz-se interessante notar que este acontecimento a doença da mãe só adquire uma importância decisiva para M. quando esta elaboração vai se estabelecendo no transcurso de sua análise, à medida que ela, em suas elaborações, sente-se concernida neste encontro contingencial, como algo que lhe produziu efeitos que, até então, ela mesma não sabia. Este acontecimento requeria uma significação de um encontro com a castração materna e com a falta do outro, pois a mãe que era pai e mãe, agora doente, não garantia (mesmo que de maneira precária) que a ausência paterna pudesse ser de alguma maneira recoberta. Assim, os sintomas de M. apontam a maneira como ela interpreta esta falta no Outro, tomando-a como castração sobre si. A função dos seus sintomas desloca-se para uma outra vertente que tem valor de memória do pai, quando é articulada a um acontecimento traumático bastante precoce em sua vida, e que surge num tempo posterior em sua análise. Este acontecimento traumático estabelece uma correlação a algo fantasmático, repetido em diversas vicissitudes de sua existência: não podendo estar num lugar outro que não o de ser nada, pois é estragada desde a origem: É filha de um pai transgressor. Seu pai, quando ainda era solteiro, cometeu um crime assassinou uma pessoa e, anos depois, quando M. tinha cinco anos, foi assassinado por vingança a esse crime cometido por ele, quando estava em cumprimento de liberdade condicional. É ao redor deste acontecimento traumático que M. detém-se, fazendo perdurar seus efeitos, numa repetição da estratégia de existência quem já nasceu com essa marca só pode ter um destino de fracasso, logo não sabe lidar com aquilo que a vida lhe aponta numa direção diferente daquela para a qual está destinada. É possível reescrever esta história sem que a inscrição dessa origem que não cessa de se inscrever possa pelo menos permanecer adormecida? Tive um passado. Estivesse ainda adormecido. Mas eu preciso de vida. Esses versos são entregues ao analista numa sessão, em que o sujeito diz que não dá para ficar voltando mais..., é preciso que algo se perca. Neste ponto o analista intervém, dizendo: alguma coisa se perdeu mesmo. A intervenção visa este ponto de gozo do sintoma, que se articula ao fantasma e que através da repetição manifesta-se na neurose de destino, na qual a escolha do sujeito está implicada, sem que ele o saiba. M. tinha cinco anos, quando foi acordada com o barulho de muitas vozes, e escutou alguém dizer que o pai havia sido assassinado ali próximo à casa onde residiam. Do velório do pai, tem uma lembrança inesquecível: do pai morto com a cabeça enfaixada. A lembrança do pai morto trouxe-lhe uma questão referida à frase materna, de artigos >13

5 artigos >14 que se exige muito esforço para ser pai e mãe. Como pode alguém estar no lugar de um morto, um falecido? Questão endereçada ao Outro e que retorna desdobrando para este sujeito que seus sintomas não somente têm valor de memória do pai como também apontam o valor de gozo articulado à sua posição fantasmática ser estragada, pobre coitada que daria em nada na vida, que é referida à frase ouvida a respeito da morte do pai: Esmagaram sua cabeça numa pedra, porque só com um tiro ele não morreria. O movimento atual da análise de M. é marcado por elaborações de como sua posição subjetiva, ao longo dos avatares de sua existência, é dedicada a repetir os efeitos de um trauma, de uma maneira até então desconhecida. Ao longo dessas elaborações, M. tem um sonho que nos aponta como o trabalho analítico, ao possibilitar ao sujeito reencontrar e elaborar as circunstâncias nas quais há busca do gozo como repetição, revela-lhe que essa mesma repetição produz algo que é defeito, fracasso. Trata-se de um sonho vivo e alegre. Estava grávida e sentia o movimento do bebê em seu corpo. Surge uma mulher que lhe pede um termômetro. Ao passar o termômetro a essa mulher, ele cai e estatela, fazendo barulho. Numa passagem seguinte, aparece seu marido, e lhe vem uma questão: como pode estar grávida se ele é vasectomizado? A primeira associação que M. faz refere-se ao tempo de sua adolescência, qualificado como aquele tempo de excessos, quando ela fez dois abortos e que num deles quase morreu por causa de um processo hemorrágico. Trata-se do caminho que percorria como já tendo sido destinada, em função das marcas de sua história. Este termômetro foi quebrado, agora o barulho não é só referente ao que ouviu sobre a morte do pai... Agora se trata de querer fazer diferente apesar desta história. Por muito tempo, posicionou-se como devedora do marido, como tendo sido salva por ele. Sempre coloca o termômetro do lado do Outro: hora em sua origem, hora no marido, pois esse encontro, o casamento, de fato mudou o percurso de sua vida. Ele aparece vasectomizado... A falta é demarcada no campo do Outro. Esta constatação possibilita a M. avançar na elaboração de que, ao colocar o termômetro no lado Outro, ela é uma desfalecida. E minha presença não conta? ela pergunta, pergunta-se. Referências FREUD, Sigmund. (1915). As pulsões e suas vicissitudes. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, v. XIV. (1920). Mais além do princípio do prazer. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, v. XVIII. LACAN, Jacques (1955). O seminário sobre A carta roubada, Lacan, Jacques (1962). O seminário. Livro X. A angústia. Lição de 12/6/63, inédito, (1964). O seminário. Livro 11. Os quatro conceitos fundamentais da Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, (1967). O engano do sujeito suposto saber, SOLER, Colette. Discurso e trauma. Retorno do Exílio. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, Artigo recebido em novembro de 2005 Aprovado para publicação em abril de 2006

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