A Evolução Recente do Desemprego

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1 A Evolução Recente do Desemprego Relatório Documento de trabalho provisório Junho de 212

2 Desemprego - Relatório Junho 212 Índice 1. Sumário Evolução do desemprego em Portugal Desemprego evolução nos últimos anos Evidência da Lei de Okun para Portugal Caracterização do emprego e desemprego em 211 e 212T População ativa População empregada População desempregada Desemprego Registado Prestações de Desemprego Fluxos de emprego e de trabalhadores em Portugal Fatores adicionais explicativos para o aumento do desemprego Desemprego em setores de menor valor acrescentado Agricultura, produção animal, floresta Indústria Construção Serviços Relação entre desemprego e valor acrescentado Grau de abertura e variação do desemprego e emprego Efeito de antecipação Relatório elaborado pelo Ministério das Finanças, Ministério da Economia e Emprego, Ministério da Solidariedade e Segurança Social. O relatório beneficiou ainda de contributos e comentários específicos do Banco de Portugal. 2

3 Desemprego - Relatório Junho 212 Quadros Tabela 1. População ativa por níveis de habilitação escolar Tabela 2. População empregada segundo a situação na profissão Tabela 3. População desempregada por grupos etários Tabela 4. População desempregada por níveis de habilitação escolar Tabela 5. População desempregada segundo a duração do desemprego Tabela 6. Desemprego registado Tabela 7. Beneficiários de Prestações de Desemprego no final do mês Tabela 8. População desempregada por sector de atividade Tabela 9. População empregada por sector de atividade Tabela 1. A reafectação de recursos dos não transacionáveis para os transacionáveis... 3 Gráficos Gráfico 1. Taxa de Desemprego... 9 Gráfico 2. Taxa de Desemprego por faixa etária... 1 Gráfico 3. Emprego por setor de atividade... 1 Gráfico 4. Desemprego de Longa Duração... 1 Gráfico 5. Taxa de Desemprego Estrutural Gráfico 6. Evolução da taxa de desemprego estrutural Países Europeus Gráfico 7. Relação de Okun em Portugal Gráfico 8. Previsão trimestral da taxa de desemprego para 211T Gráfico 9. Taxa de Desemprego na Europa... 2 Gráfico 1. Evolução dos beneficiários do Subsídio de Desemprego e do Subsídio Social de Desemprego Gráfico 11. Contratações e crescimento económico Gráfico 12. Separações e crescimento económico Gráfico 13. Fluxos de emprego e VAB do sector Gráfico 14. Contributo para a variação do Desemprego por sector (%) Gráfico 15. Contributo para a redução do Emprego por sector (%) Gráfico 16. Peso no VAB (esquerda) e Emprego (direita) por sector (%) Gráfico 17. Dispersão entre a variação do desemprego e o grau de abertura

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5 Desemprego - Relatório Junho Sumário O mercado de trabalho em Portugal que se caracterizou por uma reduzida taxa de desemprego e elevada taxa de emprego nas décadas de 8 e 9 alterou-se significativamente nos anos seguintes. As principais evidências desse ajustamento foram: (i) o aumento continuado da taxa de desemprego, naquilo que deve ser interpretado como um movimento estrutural e (ii) uma redução do emprego, num quadro de estagnação do produto e da produtividade total dos fatores e do adensar do fenómeno da segmentação do mercado de trabalho. A taxa de desemprego estrutural 1 atingiu os maiores valores de que há memória. Após um período de estabilização da taxa de desemprego estrutural na década de 9, em torno dos 5,5%, aumentou para 8,5%, em média, na década seguinte, estimando-se que, em 211, tenha atingido os 11,8%. Este substancial agravamento do desemprego estrutural decorre dos efeitos de ampliação de elementos de rigidez no mercado de trabalho no contexto da recessão e crise de sobre-endividamento que Portugal está a viver. Quanto à taxa de desemprego, em termos globais a evolução nestes últimos anos não é diferente. Atingiu valores historicamente elevados nos últimos anos, com particular destaque desde 28. Embora a atual conjuntura económica justifique parte desse aumento, importa ter presente que a taxa de desemprego tem vindo a aumentar continuamente desde 2. No 1.º trimestre de 212, a população desempregada ascendia, segundo o resultado do Inquérito ao Emprego do INE, a 819,3 mil pessoas, sendo que o maior acréscimo de desemprego ocorreu do 3.º para o 4.º trimestre de 211 (81,4 mil pessoas). No 1.º trimestre de 212: Por género, foram as mulheres as mais penalizadas relativamente ao trimestre anterior (7.3%) e os homens relativamente ao trimestre homólogo (2.7%); Por idades, foram os jovens desempregados a registar o maior acréscimo percentual homólogo (24.6%). Por nível de escolaridade, o maior aumento registou-se no nível de escolaridade correspondendo ao secundário e pós-secundário (43.5% em termos homólogos); Por tempo de duração, a população desempregada à procura do primeiro emprego registou um crescimento de 24.6% em termos homólogos e de 14% o número de desempregados de longa duração; Por sectores de atividades, os desempregados pertencem, na sua maioria, aos setores da construção, industria transformadora e comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis e motociclos. O significativo aumento da taxa de desemprego no último trimestre de 211, apesar das características do processo de ajustamento que a economia portuguesa está a atravessar, e segundo a análise desenvolvida, aponta no sentido da possibilidade de existirem outros fatores, para além do estrutural e cíclico, que contribuíram para o aumento da taxa de desemprego para além daquilo que, em circunstâncias normais, a variação da atividade económica parece poder explicar. Tendo em 1 Em termos gerais, o desemprego estrutural corresponde ao nível de desemprego que prevalecerá na economia mantendo-se as suas características estruturais, em particular as relativas ao mercado do trabalho e do produto. 5

6 Desemprego - Relatório Junho 212 conta os resultados obtidos, para a variação da atividade económica registada, a taxa de desemprego excedeu em, pelo menos,.5 p.p. o que seria esperado. Algumas explicações podem ser avançadas para justificar o aumento da taxa de desemprego para além do que seria de esperar nas usuais relações estatísticas usadas para este efeito: i) As características do atual processo de ajustamento que a economia portuguesa está a atravessar. A par de uma forte contração da atividade económica, o processo de desalavancagem associado às restrições de financiamento das empresas amplia os efeitos sobre o emprego e o desemprego; ii) iii) iv) O processo de rebalanceamento na economia portuguesa do setor de bens não transacionáveis para o setor de bens transacionáveis. Tal é evidenciado pelas quedas mais pronunciadas de emprego no sector da construção e imobiliário e em sectores de mais baixa produtividade não compensado pela absorção de emprego nos sectores mais dinâmicos ligados à exportação. A expetativa dos agentes económicos de que o processo de ajustamento terá uma duração maior do que no passado, tenderá a levar os empresários a anteciparem os reajustamentos na força de trabalho. Elementos de rigidez no mercado de trabalho implicam custos maiores em períodos de recessão: a literatura evidencia que em países com sistemas de subsídios de desemprego mais generosos, elevada proteção ao emprego e elevada segmentação do mercado de trabalho tendem a ampliar o efeito sobre o desemprego em períodos recessivos bem como por períodos mais longos. Não podem, no entanto, ser ignorados os progressos que têm vindo a ser feitos em Portugal. Embora a Lei de Okun 2 continue a ser uma forma útil e válida para descrever a relação entre a evolução da atividade económica e do desemprego, em períodos de recessão com as características evidenciadas no ponto anterior, os desvios entre a taxa de desemprego verificada e a estimada pela relação de Okun, tendem a ser ampliados. Neste contexto, tendo presente a relação de Okun e as características do processo de ajustamento em curso assim como o efeito esperado das medidas de combate ao desemprego entretanto posta em prática, prevê-se que a taxa de desemprego venha a atingir cerca de 15.5%, em média, em 212 e cerca de 16% em 213. Neste contexto, e uma vez que as separações tendem a ser constantes ao longo do ciclo económico e que na atual conjuntura, provavelmente por força do processo de ajustamento em curso, não se está a criar o emprego necessário nos sectores mais dinâmicos, as medidas de política devem ser orientadas para a promoção da criação de emprego, em particular para o emprego jovem. Adicionalmente, a promoção do investimento e, na atual conjuntura de restrições de liquidez, o apoio ao financiamento das empresas contribuirá também para a criação de emprego. Paralelamente, a evolução do desemprego destaca a importância das alterações estruturais, visando a flexibilidade do mercado de trabalho, acordadas em Concertação Social. De uma forma mais geral a 2 A Lei de Okun corresponde a uma relação estatística geralmente usada que procura capturar a relação entre desemprego e produto. A sua versão mais simples, tal como estimada por Okun (1962) pode ser representada por: (Alterações na taxa de desemprego)= + (alterações no PIB real)+erro. 6

7 Desemprego - Relatório Junho 212 agenda de transformação estrutural ao aumentar a abertura da economia, a concorrência, ao reduzir rendas e outras distorções criará condições para o crescimento sustentado, a competitividade e a criação de emprego. Neste contexto, é expectável que a agenda de transformação estrutural em curso venha a contribuir para a criação sustentável de emprego e a inversão da tendência crescente do desemprego estrutural. 7

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9 Desemprego - Relatório Junho Evolução do desemprego em Portugal 2.1. Desemprego evolução nos últimos anos Nesta secção procura-se caracterizar a evolução da taxa de desemprego em Portugal ao longo das últimas duas décadas. Como se pode observar no gráfico seguinte, após um período de flutuação em torno de uma média constante, em função do ciclo económico, a taxa de desemprego, após o ano de 2, apresenta uma tendência crescente evidenciando a natureza estrutural do aumento do desemprego, sendo esse aumento mais expressivo após o início da crise económica internacional. 14 Gráfico 1. Taxa de Desemprego Fontes: AMECO e INE. Nota: As barras sombreadas correspondem a períodos de contração da atividade económica. Tracejado corresponde a quebras de série. Este comportamento da taxa de desemprego está associado ao início de uma década de fraco crescimento económico, a par de uma desaceleração da produtividade, refletindo assim os desequilíbrios da economia portuguesa, os quais se repercutiram tanto ao nível da estrutura do desemprego como do emprego. Em termos de estrutura etária, apesar do número de desempregados jovens registar, em 211, um aumento substancial, o peso da população da faixa etária superior a 45 anos foi a que registou o maior acréscimo no total da população desempregada entre 1998 e 211 (Gráfico 2). Adicionalmente, a estrutura do emprego também apresentou alterações significativas entre 28 e 211 (Gráfico 3). Embora a população empregada seja praticamente a mesma entre 1998 e 211, regista-se uma alteração de composição significativa. Enquanto o setor dos serviços registou um aumento de cerca de 545 mil trabalhadores, assistiu-se a uma redução de cerca de 38 mil trabalhadores na indústria e construção e cerca de 17 mil trabalhadores na agricultura. 9

10 Desemprego - Relatório Junho 212 Gráfico 2. Taxa de Desemprego por faixa etária 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % Gráfico 3. Emprego por setor de atividade 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % Fonte: INE anos anos 45 e mais anos Agricultura Indústria Serviços Uma outra característica associada à dinâmica do desemprego está relacionada com o crescente peso do desemprego de longa duração no desemprego total (Gráfico 4.B). Em 211, mais de 5% do desemprego, tem a natureza de longa duração, com um peso crescente do desemprego de muita longa duração. Adicionalmente, a taxa de desemprego de longa duração mais do que triplicou entre os finais de 2 e 211 (Gráfico 4. A) Gráfico 4. Desemprego de Longa Duração (Em percentagem) A. Taxa de Desemprego de Longa Duração B. Peso relativo do DLD no total do Desemprego +25 meses 12 a 24 meses meses 12 a 24 meses Fontes: Eurostat e INE O desemprego de longa duração merece particular atenção quer pelos custos sociais que acarreta, mas também pela perda de capital humano com reflexos importantes no potencial de crescimento da economia, contribuindo assim para o aumento do desemprego estrutural 3. Relativamente ao desemprego estrutural, a evidência não é muito diferente da obtida quando se analisa a evolução da taxa de desemprego: a estabilização até ao ano de 2 e a tendência crescente após esse ano. Assim, após um período de estabilização da taxa natural de 3 O desemprego estrutural reflete a inadequação entre a procura de trabalho das empresas e o nível de aptidões e localização dos trabalhadores que procuram emprego. Assim, a taxa de desemprego estrutural é uma variável não observada e que necessita de ser estimada. Para o efeito, é usualmente utilizada a NAIRU (Non Accelerating Inflation Rate of Unemployment), embora a literatura reconheça que pode não ser adequado utilizá-la como contrapartida empírica do desemprego estrutural. A NAIRU pode ser considerada como a taxa de desemprego em que o excesso de procura compensa o excesso de oferta. A estimativa da taxa de desemprego estrutural está sujeita a incerteza, sendo reavaliada sempre que mais informação fica disponível. 1

11 Alemanha Finlândia Irlanda Espanha Reino Unido Países Baixos Dinamarca Bélgica Portugal Itália Áustria França Luxemburgo Itália Bélgica França Áustria Dinamarca Suécia Países Baixos Reino Unido Luxemburgo Grécia Portugal Espanha Irlanda Alemanha Grécia Finlândia Suécia Desemprego - Relatório Junho 212 desemprego na década de 9, em torno dos 5,5%, esta aumentou para 8,5%, em média, na década seguinte, estimando-se que, em 211, tenha atingido os 11,8%. 15. Gráfico 5. Taxa de Desemprego Estrutural Fonte: Cálculos próprios, usando a metodologia da CE. Quando comparada com os parceiros europeus, entre o período de 1991 a 2, a taxa de desemprego estrutural manteve-se praticamente inalterada em Portugal, enquanto Irlanda e Espanha foram os países que, na década de 9, registaram maiores reduções. Por outro lado, no período mais recente, Portugal passou a fazer parte do grupo de países que registaram o maior aumento (em p.p.) da taxa de desemprego natural, conjuntamente com a Irlanda, Espanha e Grécia. Gráfico 6. Evolução da taxa de desemprego estrutural Países Europeus (variação da taxa entre os ano, p.p.) Fonte: CE Assim, a evolução do desemprego estrutural merece uma atenção redobrada uma vez que a sua tendência crescente apenas pode ser invertida com alterações estruturais na economia. Neste contexto, as reformas estruturais em curso, ao promoverem o produto potencial, contribuirão também para atenuar, ou até mesmo inverter, esta tendência. A criação de condições económicas que favoreçam o aumento do investimento produtivo e que visem aumentar os níveis de produtividade da economia são elementos essenciais para assegurar a retoma sustentável do crescimento económico a par da redução duradoura do desemprego. As reformas estruturais nos mercados do produto e do trabalho, e num plano mais geral da economia (justiça, energia, saúde, educação, entre outras), são, neste âmbito, fundamentais. Neste contexto, tem particular importância os desenvolvimentos relacionados com a revisão do Código do Trabalho. 11

12 u(t)-u(t-1) Desemprego - Relatório Junho Evidência da Lei de Okun para Portugal A relação entre desemprego e atividade económica é geralmente avaliada pela lei de Okun. O caso português, tendo por base dados anuais para o período de 198 a 211, evidencia uma relação aparentemente estável entre a variação do desemprego e as variações do produto. O gráfico seguinte apresenta essa relação..25 Gráfico 7. Relação de Okun em Portugal Portugal, logpib(t)-logpib(t-1) Fonte: cálculos dos autores Embora os testes efetuados ao modelo representado no gráfico anterior permitam concluir pela existência de uma relação linear entre a variação do desemprego e a atividade económica, os desvios entre a taxa de desemprego observada e a taxa de desemprego projetada por essa relação apresenta desvios que tendem a ser maiores em períodos de contração da atividade económica, como é o caso do ano de 211. Recentemente, o World Economic Outlook do FMI (Abril de 21) evidencia que a resposta do desemprego ao produto tem vindo a aumentar nos últimos anos em muitos países. Adicionalmente, durante as crises financeiras, o aumento do desemprego vai para além dos níveis previsto pela Lei de Okun e, durante as fases de recuperação, o impacto da crise financeira continua a restringir a criação de emprego. Os choques setoriais e as restrições ao financiamento explicaram parte do aumento antecipado do desemprego noutros países, aquando a crise de 29. Historicamente, períodos de recessão económica, acompanhados por crises financeiras, ampliam os efeitos sobre o desemprego e originam uma recuperação mais prolongada da taxa de desemprego. Alguns estudos empíricos evidenciam que no caso existirem restrições de liquidez, as flutuações do ciclo económico são ampliadas. Em particular, as empresas mais alavancadas tendem a enfrentar maiores dificuldades no caso de a recessão ser acompanhada de restrições de financiamento. Adicionalmente, as expectativas dos agentes económicos de que o ajustamento económico em curso levará tempo, poderá induzir as empresas a anteciparem os reajustamentos na força de trabalho, ao invés de outras formas de reajustamento, como por exemplo a diminuição temporária das horas trabalhadas ou a manutenção temporária de uma capacidade excedentária. 12

13 u(t)-u(t-4) Desemprego - Relatório Junho 212 Paralelamente, em economias com sistemas de subsídios de desemprego generosos, elevada proteção ao emprego e elevada segmentação do mercado de trabalho o aumento do desemprego tende a ser amplificados e por períodos mais longos em períodos de recessão. Deste modo, a situação económica vivida nos últimos dois anos em Portugal, na qual a par da contração da atividade económica o processo de desalavancagem em curso impõe restrições de financiamento superiores à que se registaram em períodos recessivos anteriores, contribuem também para explicar os desvios da taxa de desemprego face ao previsto pela Lei de Okun. No último trimestre de 211, a taxa de desemprego em Portugal registou um aumento significativo. A aceleração registada nesse trimestre vai para além do que seria de esperar tendo em conta este tipo de relações. A partir da modelização com dados trimestrais, com informação até ao 3.º trimestre de 211, procedeu-se à estimação e posteriormente à previsão da taxa de desemprego para o 4.º trimestre de 211 e 1.º trimestre de 212, no sentido de aferir até que ponto a taxa de desemprego registada no último trimestre de 211 tem subjacente a mesma estrutura estimada até esse período. O gráfico seguinte apresenta os resultados obtidos Gráfico 8. Previsão trimestral da taxa de desemprego para 211T1 verificado previsão IP[95%] 211Q Fonte: cálculos dos autores. Como se pode observar no gráfico anterior, no 4.º trimestre de 211, a taxa de desemprego excedeu o limite superior do intervalo de previsão em cerca,5 p.p.. Deste modo, o resultado para a taxa de desemprego registado no último trimestre de 211 evidencia que outros fatores, para além da componente cíclica e estrutural, podem ter contribuído para o aumento da taxa de desemprego. 13

14 Desemprego - Relatório Junho 212 Tendo em conta a informação da relação de Okun, com alteração dos coeficientes para captar as características do atual processo de ajustamento, estima-se que a taxa de desemprego atinja os 15,5%, em 212, e cerca de 16% em Para 212, a atual estimativa traduz um aumento de 1 p.p. face à estimativa reportada na Nota de Apresentação à 1.ª Alteração ao Orçamento do Estado para 212 e publicada em Março de 212 e que refletia a estimativa efetuada no âmbito dos trabalhos do terceiro exame regular com a Troika (Fevereiro de 212) Caracterização do emprego e desemprego em 211 e 212T População ativa A população ativa, no 1.º trimestre de 212, foi estimada em 5 481,7 pessoas, o que representa uma diminuição de 1,3 % face ao trimestre homólogo (menos 73,1 mil pessoas) e,5 % face ao trimestre anterior (menos 24,8 mil pessoas). De referir que a população ativa tem registado quebras desde o 3.º trimestre de 211. Por grupos etários e em termos homólogos, observou-se um aumento da população ativa dos 35 aos 44 anos e uma quebra nos restantes grupos, com particular destaque para o dos anos (menos 56,9 mil pessoas). Por nível de escolaridade, o número de ativos com os níveis de escolaridade correspondentes ao ensino secundário e pós-secundário e ao superior aumentou, por referência ao trimestre homólogo (126,3 mil e 38,6 mil indivíduos, respetivamente). Por sua vez, os que possuem um nível correspondente, no máximo, ao 3.º ciclo do ensino básico diminuíram em 237,9 mil pessoas. 4 A alteração metodológica do INE ocorrida em 211 originou uma quebra na série do desemprego nesse ano, o que tem naturalmente reflexos a nível das previsões. De forma a mitigar o efeito desta quebra de série nas previsões, procedeu-se a uma retropolação da taxa de desemprego para anos anteriores, com base na nova metodologia. As previsões para a taxa de desemprego estão naturalmente dependentes da extensão temporal e magnitude futura dos efeitos considerados no ponto 3. As previsões realizadas levam este facto em linha de conta, considerando que estes efeitos poderão ainda perdurar no tempo, mas introduzindo um fator de alisamento que visa atenuar a sua magnitude comparativamente ao verificado no 4.º trimestre de

15 Desemprego - Relatório Junho População empregada Tabela 1. População ativa por níveis de habilitação escolar Valores absolutos (milhares) 211 Variação em cadeia (%) Variação homóloga (%) I IV I I I Total (>=15 anos) H M Até ao básico - 3.º ciclo H M Secundário e pós-secundário H M Superior H M Fonte: INE, Inquérito ao Emprego. A população empregada foi estimada em 4 662,5 mil indivíduos no 1.º trimestre de 212, registando um decréscimo homólogo de 4,2 % (menos 23,5 mil pessoas) e trimestral de 1,5 % (menos 72,9 mil pessoas). A observação das variações ao longo de 211 e 1.º trimestre de 212 mostram que a quebra da população empregada foi mais evidente entre o 3.º e o 4.º trimestre de 211 (-2,4 %, ou seja, menos 118,3 mil indivíduos). Face ao período homólogo, todos os grupos etários conheceram diminuições, que foram mais evidentes nos grupos mais jovens: dos 25 aos 34 anos (menos 86,5 mil pessoas) e dos 15 aos 24 anos (menos 49,3 mil indivíduos). Estes dois grupos etários representam conjuntamente cerca de 67% da diminuição do emprego entre o 1º trimestre de 211 e o 1º trimestre de 212. A observação da população empregada por níveis de escolaridade mostra que o maior decréscimo homólogo ocorreu ao nível do 3.º ciclo do ensino básico (menos 276,1 mil pessoas). A população empregada com um nível de escolaridade correspondente ao ensino secundário e pós-secundário e ao ensino superior aumentou 7,1 % e,8 %, respetivamente (mais 65,3 mil pessoas e 7,2 mil pessoas). Tendo em consideração a situação na profissão, a população empregada por conta de outrem era de 3 662,2 mil pessoas, ou seja, 78,5 % da população empregada total. O número de TCO conheceu, assim, uma quebra de 4 % (152,1 mil pessoas) face ao trimestre homólogo e de 2,2 % (82,9 mil pessoas) relativamente ao trimestre precedente. 15

16 Desemprego - Relatório Junho 212 Tabela 2. População empregada segundo a situação na profissão Valores absolutos (milhares) Variação em cadeia (%) Variação homóloga (%) I II III IV I II III IV I I Total (>=15 anos) H M Trabalhador por conta própria H M Com pessoal ao serviço H M Sem pessoal ao serviço H M Trab. familiar não remunerado e outros H M Trabalhador por conta de outrem H M Permanente H M Não permanente H H Outro tipo Fonte: INE, Inquérito ao Emprego. Do total de trabalhadores por conta de outrem, diminuíram sobretudo os que tinham um contrato não permanente (menos 16,5 mil pessoas, entre o 1.º trimestre de 211 e o mesmo trimestre de 212). Entre as atividades onde esta quebra foi mais evidente, refira-se a administração pública e defesa; segurança social obrigatória, construção e comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis e motociclos. Os trabalhadores por conta própria (TCP) conheceram uma quebra de 49,1 mil indivíduos, sendo esta mais evidente nos TCP sem pessoal ao serviço (menos 35,1 mil indivíduos).por sector de atividade 5 e face ao período homólogo, no 1.º trimestre de 212, observaram-se quebras ao nível dos três grandes sectores: menos 1,3 mil indivíduos na agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca ; menos 91 mil na indústria, construção, energia e água e menos 12,1 mil nos serviços. As quebras no sector da construção ascenderam a 59,4 mil indivíduos. No sector dos serviços releva-se a diminuição da população empregada no comércio por grosso e a retalho (menos 33,9 mil pessoas); de alojamento, restauração e similares (menos 33 mil pessoas) e da educação (com menos 22,8 mil pessoas) População desempregada No 1.º trimestre de 212, em conformidade com os resultados do Inquérito ao Emprego do INE, encontravam-se desempregadas em Portugal cerca de 819,3 mil pessoas. O volume global do desemprego aumentou 6,3 % face ao trimestre anterior (mais 48,3 mil pessoas) e 18,9 %, em relação a idêntico período de 211 (o correspondente a mais 13,4 mil pessoas). O maior acréscimo na população desempregada ocorreu do 3.º para o 4.º trimestre de 211 (mais 81,4 mil pessoas). 5 A evolução sectorial é analisada com maior detalhe na próxima secção. 16

17 Desemprego - Relatório Junho 212 A taxa de desemprego sofreu um agravamento significativo entre o 3.º e o 4.º trimestre de 211, passando de 12,4 % para 14 %. Este agravamento foi muito significativo entre os mais jovens. No grupo dos anos passou de 3 % para 35,4 % e no dos 25 aos 34 anos subiu de 13,1 % para 15,8 %. Por referência ao trimestre homólogo de 211, foram também os jovens desempregados a evidenciar o maior acréscimo percentual (24,6 %), o que corresponde a mais 3,5 mil pessoas. Em valor absoluto, o grupo dos 35 aos 54 anos foi o que mais cresceu (57,2 mil pessoas). No que se refere à variação em cadeia, todos os grupos etários aumentaram o número de desempregados no 1º trimestre de 212 (com exceção dos jovens dos 15 aos 24 anos (-1,2 %), sendo o grupo etário dos 35 aos 54 anos que, em termos relativos, mais cresceu (1,5 %). Por género, ambos os sexos sofreram acréscimos trimestrais e homólogos, sendo as mulheres mais penalizadas por referência ao 4.º trimestre de 211 (7,3 % contra 5,3 %) e os homens relativamente ao trimestre homólogo (2,7 % contra 17,1 %). Adicionalmente, a evolução trimestral e homóloga do desemprego esteve associada à procura do primeiro emprego (4 % e 14,9 %, respetivamente) e de novo emprego (6,5 % e 19,4 %, respetivamente), sendo a procura de novo emprego que mais contribuiu para os acréscimos da população desempregada total, em ambas as variações. 17

18 Desemprego - Relatório Junho 212 Tabela 3. População desempregada por grupos etários Portugal Valores absolutos (milhares) Variação em cadeia (%) Variação homóloga (%) I II III IV I II III IV I I População desempregada 15 a 24 anos H M a 34 anos H M a 54 anos H M a 64 anos H M a 74 anos H M Taxa (%) (p.p) (p.p) Taxa de desemprego I II III IV I II III IV I I 15 a 24 anos H M a 34 anos H M a 54 anos H M a 64 anos H M a 74 anos H M Fonte: INE, Inquérito ao Emprego. Nota: A taxa de desemprego é igual ao total da população desempregada em cada escalão/população ativa no respetivo escalão. Por nível de escolaridade, no 1.º trimestre de 212, os acréscimos trimestral e homólogo verificaram-se em todos os níveis de habilitação escolar, sendo no nível de escolaridade correspondente ao secundário e pós-secundário, onde a população desempregada mais aumentou (12,2 % e 43,5 %, respetivamente). A população desempregada detentora deste nível de habilitação passou de 14 mil pessoas no 1.º trimestre de 211, para 179,1 mil pessoas no 4.º trimestre do mesmo ano. O número de pessoas desempregadas com este nível de escolaridade no 1.º trimestre de 212 foi de 2,9 mil. Relembre-se que a população empregada com um nível de escolaridade correspondente ao ensino secundário e pós-secundário e ao ensino superior também aumentou tanto homóloga como trimestralmente. Este aumento da população empregada em simultâneo com o aumento da população desempregada, nestes níveis de escolaridade, resulta da entrada no mercado de trabalho de uma geração jovem mais qualificada. Atendendo ao tempo de duração da procura de emprego, verifica-se que o comportamento ascendente do desemprego, no 1.º trimestre de 212, em relação ao 1.º trimestre de 211, esteve associado quer ao crescimento da população desempregada à procura de emprego há menos de um ano (24,6 %) - desemprego de curta duração (DCD) - quer ao número de 18

19 Desemprego - Relatório Junho 212 desempregados à procura de emprego há um ano ou mais anos (14 %) - desemprego de longa duração (DLD). A evolução trimestral foi de sentido idêntico à observada na variação homóloga em ambos os tempos de duração, também com um acréscimo menos acentuado na população desempregada de longa duração (2,6 %, contra 1,3 % dos DLD). Tabela 4. População desempregada por níveis de habilitação escolar Variação Valores absolutos Variação em cadeia homóloga I II III IV I II III IV I I (milhares) (%) (%) Total H M Até ao ensino básico - 3.º ciclo H M Secundário e pós-secundário H M Superior H M Fonte: INE, Inquérito ao Emprego. A população desempregada com 25 ou mais meses de procura de emprego - desemprego de muito longa duração (DMLD) - aumentou 13,1 % na variação homóloga e registou um decréscimo na variação trimestral (-8,4 %). Este decréscimo abrangeu ambos os sexos, sendo de -5,6 % para os homens e de -11,5 % para as mulheres). Tabela 5. População desempregada segundo a duração do desemprego Variação homóloga I II III IV I II III IV I I Total H M Até 11 meses H M e + meses H M dos quais : 25 e + meses H M Fonte: INE, Inquérito ao Emprego. Valores absolutos (milhares) Variação em cadeia (%) 19

20 Áustria Países Baixos Luxemburgo Alemanha Malta Bélgica Finlândia Eslovénia Itália Chipre França AE-17 Eslováquia Irlanda PORTUGAL Grécia Espanha Desemprego - Relatório Junho 212 Considerando a população desempregada à procura de novo emprego (735,9 mil pessoas), por atividade do último emprego, no 1.º trimestre de 212, verifica-se que pertenciam na sua maioria aos setores da Construção e das Indústrias transformadoras (126,9 mil e 124,4 mil pessoas, respetivamente), havendo grande dispersão no que se refere à profissão. Sobressaem, contudo, como mais representativos, grupos de profissões, tais como os dos Trabalhadores qualificados da construção e similares, exceto eletricista (78,9 mil desempregados) e o dos Vendedores (71,2 mil desempregados). Quando comparado com os países da área do euro, Portugal regista a terceira taxa de desemprego mais elevada, apenas ultrapassado pela Grécia e Espanha. Gráfico 9. Taxa de Desemprego na Europa (% da população ativa) 4º trim 11 1º trim 12 Áustria Países Baixos Luxemburgo Alemanha Malta Bélgica Finlândia Eslovénia Itália Chipre França AE Eslováquia Irlanda PORTUGAL Grécia Espanha Fonte: Eurostat (Maio 212) º trim 11 1º trim Desemprego Registado O número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP, I.P.), no final do 1.º trimestre de 212, ascendeu a cerca de 661,4 mil pessoas, das quais 51,2 % mulheres. Este número traduz acréscimos do volume global da população desempregada registada de 9,3 % em relação ao trimestre anterior (correspondendo a cerca de mais 56,3 mil inscrições) e de 19,8 % face a idêntico trimestre de 211 (correspondendo a cerca de mais 19,5 mil inscrições). Por categorias, o comportamento ascendente do desemprego registado foi mais acentuado na variação homóloga (19,8 %) do que na variação trimestral (9,3 %) e incidiu em todas as categorias de desempregados, com maior intensidade na população masculina (25,3 % e 11,4 %, respetivamente), nos jovens (25,4 % e 12,5 %, respetivamente), na procura de novo emprego (19,9 % e 11,4 % respetivamente) e no desemprego de curta duração (31,6 % e 11,2 % respetivamente). Quer na variação homóloga, quer na trimestral, as subidas da população desempregada registada masculina foram, em todas as categorias de inscritos, mais acentuadas do que na feminina, à semelhança do ocorrido na população desempregada registada total. 2

21 Desemprego - Relatório Junho 212 Considerando a habilitação escolar da população desempregada registada, todos os níveis de escolaridade apresentaram maior número de inscrições, sendo os acréscimos mais intensos, em termos relativos, observados no nível secundário e por comparação com o trimestre anterior (11,2 %) e no nível superior, por referência a idêntico trimestre de 211 (39,8 %). Atendendo à atividade económica de origem do desemprego verifica-se que, 61,2% dos candidatos a novo emprego inscritos nos Centros de Emprego, no final do 1.º trimestre de 212, eram oriundos de atividades do setor dos serviços (374,5 mil pessoas). Neste setor, sobressaem as Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio e do Comércio por grosso e a retalho com 26,4 % e 21,7 %, respetivamente, das proveniências. O setor da Indústria, energia e água e construção representou 34,9 % do total das proveniências, das quais 45,1 % foram referentes às atividades de Construção. No total dos desempregados registados candidatos a novo emprego, 3,4 % foram originários do setor da Agricultura produção animal, caça, floresta e pesca. No conjunto dos motivos de inscrição apresentados pelos desempregados registados nos Centros de Emprego do Continente, ao longo de janeiro, fevereiro e março de 212, o Fim de trabalho não permanente e o ter sido Despedido, foram os mais significativos, representando 36,8 % e 2,7 %, respetivamente, do total de inscrições. De referir, ainda, que 34,1 mil desempregados (17,8 %) mencionaram Outros motivos, onde se inclui a reinscrição por falta de resposta injustificada ao Serviço Público de Emprego, o fim do serviço militar e o desemprego de ex-emigrantes. De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional, o número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego, em Portugal, no final do mês de Abril de 212, ascendeu a cerca de 655,9 mil pessoas, das quais 51,1 % mulheres. Este número traduz um decréscimo de,8 % em relação ao mês anterior (menos 5,5 mil inscrições) e um acréscimo de 21 % face a Abril de 211 (mais 113,9 mil inscrições). Tabela 6. Desemprego registado (situação no fim) Abril % Março % Abril % Mês homólogo Mês anterior Desemprego registado Homens Mulheres < 25 anos de idade > = 25 anos de idade < 1 ano de inscrição > = 1 ano de inscrição Primeiro emprego Novo emprego Nenhum nível de instrução Básico - 1.º ciclo Básico - 2.º ciclo Básico - 3.º ciclo Secundário Superior Fonte: IEFP, informação Mensal do Mercado de Emprego Variação % 21

22 Desemprego - Relatório Junho 212 Todas as categorias registaram decréscimos do número de inscrições, por referência ao mês anterior, excetuando a da população com um ano ou mais tempo de inscrição e a da população desempregada registada detentora do 3.º ciclo do ensino básico, que evidenciaram acréscimos, respetivamente de,1 % e,5 %. A descida mensal foi mais acentuada nas mulheres (-,9 %), nos jovens (-1,2 %), na procura de primeiro emprego (-1,7 %), na população desempregada de curta duração (-1,3 %) e nos níveis mais baixos de habilitação (-2,3 %). No entanto, em termos homólogos manteve-se a tendência de crescimento verificada no 1º trimestre de 212, que abrange com maior intensidade os homens (26,5 %), os jovens (28,7 %), o desemprego de curta duração (33,7 %), a procura de novo emprego (21,1 %) e acentuou-se consoante a subida do nível de habilitação escolar Prestações de Desemprego Tendo em conta os dados do Instituto de Informática do Ministério da Solidariedade e Segurança Social, constata-se partir de agosto de 211, um aumento no número de desempregados subsidiados, ultrapassando no final do ano 6 os valores registados em dezembro de 28 (181 mil), 29 (244 mil) e 21 (233 mil). Tabela 7. Beneficiários de Prestações de Desemprego no final do mês Mar-11 Abr-11 Mai-11 Jun-11 Jul-11 Ago-11 Set-11 Out-11 Nov-11 Dez-11 Jan-12 Fev-12 Mar-12 Subsidio de desemprego (eixo Subsidio social de desemprego (inicial, subsequente, Rendimento Social de Inserção Fonte: Instituto de Informática, I.P. (MSSS) 6 Em dezembro eram já 261 mil desempregados a receber o subsídio de desemprego. 22

23 Desemprego - Relatório Junho 212 Gráfico 1. Evolução dos beneficiários do Subsídio de Desemprego e do Subsídio Social de Desemprego (milhares) Fonte: Instituto de Informática, I.P. (MSSS) Fluxos de emprego e de trabalhadores em Portugal A análise que se segue tira partido do enorme detalhe da base de dados da Segurança Social. Esta base de dados permite calcular os fluxos de emprego e de trabalhadores com bastante representatividade (censitária). Em regra, cada emprego criado envolve cerca de duas contratações e uma separação. Utilizando fluxos trimestrais no período , a taxa de contratação das empresas foi em média de 9,1 % do emprego assalariado total. Esta dinâmica representa cerca do dobro da taxa de criação de emprego (1,8 vezes). Uma leitura semelhante é obtida a partir do rácio entre a taxa de separação (8,9 %) e a taxa de destruição de emprego (4,8 %). A evidência disponível permite ainda concluir que a evolução do emprego é eminentemente determinada pelas decisões de contratação (ou criação de emprego) das empresas e não pelas decisões de separação (ou destruição). No período , as decisões de contratação de trabalhadores apresentaram uma elevada correlação com a atividade económica Gráfico 11 a qual contrasta com as decisões de separação Gráfico 12. Esta característica é semelhante à registada noutras economias avançadas (e.g. EUA). A evolução do emprego foi marcada por uma tendência decrescente das contratações (a qual pode ser aferida pelo número de observações abaixo da linha horizontal que identifica uma variação nula no Gráfico 11. Em 211, num contexto de agravamento da situação recessiva em Portugal, verificou-se quer uma diminuição da taxa de contratação (-,7 p.p.), quer um aumento da taxa de separações (+,4 p.p.). 23

24 Variação da taxa de contratações Variação da taxa de separações Desemprego - Relatório Junho 212 Gráfico 11. Contratações e crescimento económico (22-211) y =.5x -.49 R² = Gráfico 12. Separações e crescimento económico (22-211) Taxa de crescimento do PIB Fonte: Cálculos próprios com base em dados da Segurança Social Os fluxos de separação e contratação representam valores médios anuais de fluxos trimestrais. As separações/contratações no trimestre t são definidas como o número de trabalhadores que no trimestre t/t-1 não estavam na empresa no trimestre t-1/t, respetivamente. A criação/destruição de emprego no trimestre t representa a criação/destruição líquida de emprego em empresas que estão a expandir/contrair a sua força de trabalho no trimestre t. Todos os fluxos no trimestre t são normalizados pela média dos trabalhadores por conta de outrem nos trimestre t e t-1. O número de observações trimestrais situa-se em cerca de 3 milhões de trabalhadores por conta de outrem. Os cálculos de 21 e 211 excluem o setor financeiro por este ter sido progressivamente incorporado na Segurança Social durante Taxa de crescimento do PIB Esta evolução é confirmada pelos dados ao nível setorial (Gráfico 13). Quer na indústria transformadora, quer nos serviços, há uma clara associação entre o VAB e a taxa de criação de emprego. Note-se que esta relação é mais evidente nos serviços, o que pode estar associado ao facto de nesse setor existirem alguns subsetores com níveis de capital humano específico mais baixos, uma maior incidência de contratos a prazo e, consequentemente, taxas de rotação mais elevadas. 24

25 Variação da taxa de criação Variação da taxa de destruição Variação da taxa de criação Variação da taxa de destruição Desemprego - Relatório Junho 212 Gráfico 13. Fluxos de emprego e VAB do sector Criação de emprego Destruição de emprego 1.5 y =.1x -.4 R² =.41 Indústria transformadora (22-29) Taxa de crescimento do VAB -1.5 y = -.8x -.6 R² = Taxa de crescimento do VAB 1 y =.4x R² =.65.5 Serviços (22-211) Taxa de crescimento do VAB -1.5 y = -.9x +.6 R² = Taxa de crescimento do VAB Fonte: Cálculos próprios com base em dados da Segurança Social 25

26 Desemprego - Relatório Junho Fatores adicionais explicativos para o aumento do desemprego Embora a informação ainda seja insuficiente para uma caracterização aprofundada dos fatores que podem estar na origem de um aumento do desemprego acima do esperado, procuramos nesta secção apresentar alguns dos fatores que poderão estar na sua origem. Dada a importância da evolução setorial do emprego e do desemprego, é feita uma análise mais detalhada no ponto seguinte, com especial atenção para os fatores que podem justificar os desvios do desemprego face ao previsto pela Lei de Okun referida anteriormente Desemprego em setores de menor valor acrescentado Agricultura, produção animal, floresta A agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca explica relativamente pouco da diminuição do emprego e do aumento do desemprego entre o 3.º T211 e o 1.º T212, respetivamente,7% e 4,5% Indústria A "indústria" 7 registou uma diminuição do emprego de 3,6%, pouco inferior à diminuição do emprego no total da economia (4,2%) No entanto, a "indústria" contribuiu relativamente pouco para o aumento do desemprego, quando comparado com o seu peso no emprego total. Este sector representava no 3.º T211 cerca de 18,4% do nível de emprego total e contribui apenas 6,5% para o aumento do desemprego entre aquele período e o 1º trimestre de 212. Em termos homólogos, o desemprego na indústria aumentou 3,4% no 1º trimestre deste ano (face a 19,4% no total da economia). Fonte: INE. Tabela 8. População desempregada por sector de atividade Valores absolutos Variação em cadeia Var. Hom I II III IV I II III IV I I (milhares) (%) Total Agricultura, prod. animal, caça, floresta e pesca Indústria Construção Serviços Comércio Alojamento e Restauração Realce-se também que a redução no emprego foi essencialmente fruto da contração do sector da Construção. Excluindo os sectores da Indústria Transformadora maioritariamente ligados à Construção, a queda do emprego é a menor entre os sectores analisados, de apenas 1,5% entre o 1.º trimestre de 211 e o 1.º trimestre de 212. (%) 7 Considerando a indústria extrativa e a indústria transformadora. 26

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