a manhã dos chapéus do alto se dividem todos entre chapéus e não chapéus

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1 zero um

2 a manhã dos chapéus a manhã saiu de incontáveis chapéus não vão como costumavam acordam a graça nos lábios daqueles que os avistam dão confiança e ânimo aos corpos que os carregam do alto se dividem todos entre chapéus e não chapéus de perto entretanto é possível notar certa penugem revestindo os rostos mesmo o das mulheres provando que quem não ergue ornamentos ao topo dos cabelos vai na verdade com eles enterrados ao pescoço

3 notícias da espanha houve o dia em que todos os lagos da espanha congelaram as praias foram para longe descoroando a espanha dos lados mais bonitos os amores de sotaque vibrantes milenares tornaram-se escassos e castos levando sombra à espanha ao perceberem o exílio todos os seres vivos da espanha que podiam precipitaram no abismo formado entre a pedra e o azul indivisível vendo-se novamente sopro no ínfimo instante da queda pela fissura os objetos como que despertados amaram-se os objetos como que despertados amaram-se os objetos amaram-se e nunca mais houve qualquer bem ingênuo ou sentimento que fosse delírio de melhora a espanha inteira anoiteceu

4 modernidade sá-carneiro suicidou-se por não se o pôr pessoa também teria se matado

5 o cemitério da glória o cinema são fotos piscadas rapidamente se piscássemos lento também nossas vidas seriam quadro a quadro da pálpebra que pousa na pálpebra adjacente à abertura das lentes há vidas de histórias nunca tiradas do escuro hoje é dia de memória no cineminha do centro uma vez que os antigos lançam sobre os novos o princípio saudoso e fictício da história choro a fila que em forma fluvial de cortejos se represa no pórtico limiar da glória

6 francesinhas as crianças pequenas falam francês as pequenas francesas são pequenos anjos

7 quando as luzes se acendem a noite traz a luz para fora das casas ascende-as os homens que à primeira luz saíram chegam apagados as luzes que a noite acende fora das casas despedaçam-se cílios se contraem no espaço secreto em que sonham quanto mais cenhos apertados desfiguram-se de sua cilha natureza de trabalho mais a noite segue retomando o espaço à corrente de súbito os elos se rompem no ápice do abraço e quando a escuridão e o espaço já não se reconhecem reconciliados as luzes apagam de novo a noite fora

8 o porto minha cidade é o arquipélago que surge do estuário digo minha por preguiça do fósforo gasto da usina ao frio agarrado aos morros minha ilha se estende se acaso singro o quadrante milha além dessas linhas naufrago na polidez se salvo preso aos escombros da ilha antagônica sofro as correntes marítimas ser estrangeiro é esperar pela praia

9 asas do alto dos aviões a vila de brasília é uma caixa de abelhas

10 a pedagogia dos sonhos para não se frustrarem a decepção é o ensaio da morte os pobres são educados por seus pares para sonhar pouco os ricos quando sabem chamam-nos de preguiçosos

11 mercado os velhos não posam com orgulho menos os velhos pretos com suas vestes preservadas suas tabuletas de preço seus tecidos coloridos seus olhos sujos de ferro com chapéus expatriados dando contorno à cabeça da cor da pele as cerâmicas se espatifam se enterram os novos pretos que posam com medo dos brancos velhos

12 o muro no corpo da carta intangível que imediata leva a mensagem às máximas distâncias na manchete eletrônica em caixa alta que se espalha por tantas terras imaginadas nas páginas pessoais parte romance parte mostruário ou catálogo de vendas nos telefones portáteis que distantes dão aos homens a ilusão da fala há um muro sem vidros barreiras ou pedras que pouco resistem aos lábios aos braços sem guardas para espíritos mais afoitos esse muro intransponível some na paisagem embora se mostre por certo desconforto reto e mudo do mesmo som que se ouve ao fechar os olhos de um morto esse muro de silêncio permeia todas as coisas adormecendo muro da consoante do interdito das frases terminadas ao meio cobre e protege ora à força todos os gemidos e soa ser eterno

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