Regulamento da Carreira Docente na Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa
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- Fernanda Castel-Branco Valverde
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1 Regulamento da Carreira Docente na Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa As alterações recentes no panorama universitário Português conjugadas com a necessidade de dotar a Faculdade e Economia e Gestão com um corpo docente de elevada qualidade, nos domínios da economia e da gestão, exigem que sejam estabelecidos mecanismos de contratação e progressão na carreira, compatíveis com os objectivos de excelência que se visa alcançar. Este regulamento estabelece os princípios da carreira docente e os critérios a que devem obedecer os concursos para a contratação de professores auxiliares, professores associados e professores catedráticos, na Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa. Em termos gerais, este regulamento vem esclarecer que a carreira docente se inicia na posição de professor auxiliar com nomeação definitiva. A nomeação definitiva carece de uma avaliação científica e profissional do candidato, por um júri independente formado por especialistas de reconhecido mérito nacional e internacional. CAPÍTULO I Disposições Comuns Artigo 1º (Carreira docente e concursos) 1. A carreira docente da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa, regese pelo Estatuto da Carreira Docente da Universidade Católica Portuguesa (ECDUCP) e pelo presente Regulamento. Na Faculdade de Economia e Gestão, a carreira docente inicia-se com a nomeação definitiva na categoria de professor auxiliar. 2. Os professores auxiliares, os professores associados e os catedráticos são contratados por concurso, por um prazo limitado, nos termos dos Estatutos da Universidade Católica Portuguesa, do ECDUCP e do presente Regulamento. 3. A nomeação definitiva e a concomitante integração de um professor na carreira docente da Faculdade de Economia e Gestão da UCP, depende da avaliação do mérito do candidato e subsequente abertura de vaga, nos termos do presente Regulamento. 4. Além das categorias enunciadas no ponto 2. podem ainda ser contratados para a prestação de serviço docente individualidades, nacionais ou estrangeiras, de reconhecida competência científica, pedagógica ou profissional, cuja colaboração se revista de interesse e necessidade inegáveis para a Faculdade. Artigo 2º (Finalidade dos concursos) Os concursos para recrutamento de professores auxiliares, associados e catedráticos destinam-se a avaliar o mérito da obra científica dos candidatos, a sua capacidade de investigação, o valor da actividade pedagógica desenvolvida e o grau de prestação de serviços à UCP, à comunidade científica nacional e internacional e à sociedade em geral. Artigo 3º (Concurso documental) Os concursos para recrutamento de professores auxiliares, associados e catedráticos são exclusivamente documentais. Artigo 4º (Publicitação do concurso) As condições de cada concurso, aprovadas pelo Reitor sob proposta do Conselho Científico, constam de edital, o qual permanece afixado nos locais de estilo da Universidade durante trinta dias. Para além do edital, o concurso pode receber outras formas de difusão ou publicação que se tenham por adequadas.
2 Artigo 5º (Admissão a concurso) 1. Decorrido o prazo de abertura do concurso, o Reitor, profere despacho de admissão ou nãoadmissão a concurso, com base no preenchimento ou na falta de preenchimento das condições do mesmo. 2. A decisão é comunicada aos candidatos e ao Conselho Científico da FEG, através do respectivo Presidente, no prazo de três dias a partir da prolação do despacho. 3. A lista dos candidatos admitidos a concurso é afixada na Faculdade, na forma habitual. 4. Os candidatos não admitidos podem, no prazo de dez dias após a notificação, reclamar da decisão para o Reitor, o qual decide em definitivo, ouvido o Conselho Científico, no prazo máximo de trinta dias após a reclamação. a) Documentos comprovativos de que o candidato reúne os requisitos fixados no artigo 7º; b) Documentos comprovativos do preenchimento das demais condições constantes do edital a que se refere o artigo 4º; c) Três exemplares impressos ou policopiados do curriculum vitae e das obras e trabalhos que o candidato considere relevantes. Artigo 9º (Relatores) Recebido o despacho de admissão dos candidatos, de acordo com o artigo 5º, o Conselho Científico designa, na primeira reunião que se seguir, dois professores da área do concurso, de categoria igual ou superior à de professor auxiliar, para emitirem parecer circunstanciado e fundamentado acerca do curriculum científico e pedagógico de cada um dos candidatos. CAPÍTULO II Disposições específicas para os concursos para professores auxiliares Artigo 6º (Abertura dos concursos) 1. Os concursos de recrutamento de professores auxiliares são abertos para uma disciplina ou área disciplinar. 2. A abertura dos concursos é feita pelo Reitor, sob proposta do Conselho Científico, ouvida a Direcção da Faculdade. Artigo 7º (Opositores ao concurso) Aos concursos de recrutamento de professores auxiliares podem apresentar-se os docentes que reúnam as condições previstas no artigo 22º do ECDUCP. Artigo 8º (Instrução do requerimento de admissão) O requerimento de admissão a concurso, dirigido ao Reitor, deve ser instruído com: Artigo 10º (Documentação a enviar aos relatores) Após a designação dos relatores, o Presidente do Conselho Científico envia um exemplar do curriculum vitae de cada candidato e um exemplar ou fotocópia de cada um dos trabalhos entregues. Artigo 11º (Âmbito da análise dos relatores) Os relatores terão em consideração na sua apreciação, nomeadamente, os factores seguintes: a) A competência, a aptidão pedagógica e a actualização dos candidatos; b) O mérito dos trabalhos científicos ou didácticos; c) A identificação dos candidatos com o espírito e os projectos da Universidade e, em particular, os da Faculdade. Artigo 12º (Prazo para deliberação) Os relatores deliberam no prazo máximo de trinta dias, a contar da data da recepção da documentação referida no art. 10º.
3 Artigo 13º (Proposta final) 1. O parecer dos relatores é votado em Conselho Científico. 2. A proposta final é tomada por maioria simples dos votos dos membros do Conselho Científico, ficando consignada em acta. 3. O resultado do concurso consta de uma relação final, subscrita pelo Presidente do Conselho Científico, na qual são apenas referidos os nomes dos candidatos apurados, graduados em mérito relativo. 4. No prazo de oito dias, a relação final, juntamente com a acta, é enviada ao Reitor, para que este profira despacho de homologação e o mande publicar. Artigo 14º (Provimento) 1. O provimento nas vagas existentes é feito nos termos dos Estatutos da UCP, do ECDUCP. 2. A primeira contratação de um docente com doutoramento para a categoria de Professor Auxiliar tem a duração de cinco anos. Pelo menos noventa dias antes do termo deste contrato, o mérito do candidato será avaliado pelo Conselho Científico que deliberará sobre a sua nomeação definitiva. CAPÍTULO III Disposições específicas para concursos para professores associados e catedráticos Artigo 15º (Abertura dos concursos) 1. Os concursos para recrutamento de professores associados e catedráticos são abertos para uma disciplina ou área disciplinar. 2. A abertura dos concursos é feita pelo Reitor, sob proposta do Conselho Científico, ouvida a Direcção da Faculdade. Artigo 16º (Opositores aos concursos) Aos concursos para recrutamento de professores associados e catedráticos podem apresentar-se os docentes da UCP, com a categoria de professores auxiliares ou professores associados, que reúnam as condições previstas nos artigos 20º ou 21º do ECDUCP, e que satisfaçam adicionalmente as condições seguintes: a) Evidência de que o candidato se mantém actualizado em termos de conhecimento científico e activo na investigação científica internacional. b) Evidência de que demostra um nível pedagógico compatível com o lugar a que se candidata e com a imagem da UCP. c) Evidência dos serviços prestados à UCP, à comunidade científica nacional e internacional e à sociedade em geral. Artigo 17º (Instrução do requerimento de admissão) O requerimento de admissão a concurso, dirigido ao Reitor, deve ser instruído com: a) Os documentos comprovativos de que o candidato reúne os requisitos para ser opositor nos termos dos artigos 20º ou 21º do ECDUCP; b) Seis exemplares do curriculum vitae do candidato, com indicação de obras e trabalhos publicados, bem como das actividades pedagógicas desenvolvidas e serviços prestados à UCP, à comunidade científica e à sociedade em geral; c) Documento comprovativo de que reúne as condições científicas e pedagógicas para se apresentar a concurso, conforme estabelecido no Anexo 1. Artigo 18º (Proposta de júri) 1. Recebido o despacho de admissão dos candidatos, o Conselho Científico submete à aprovação do Reitor, no prazo de 30 dias, uma proposta de júri de concurso.
4 2. Para efeitos da proposta de nomeação do júri só podem votar os membros do Conselho Científico com categoria igual ou superior à dos oponentes. 3. O despacho do Reitor de nomeação do júri é comunicado ao Conselho Científico e aos candidatos e afixado na Universidade, nos locais habituais. Artigo 19º (Documentos a apresentar) Após recepção do despacho de admissão, os candidatos têm o prazo de trinta dias para apresentarem: a. Dois exemplares de cada um dos trabalhos que o candidato considere relevantes. b. Dois exemplares de um programa de investigação, acompanhado da explicação do seu reflexo no avanço do conhecimento, descrevendo, ainda, os projectos de investigação em curso e os planos de investigação futura. c. Dois exemplares de um relatório pedagógico que inclua o programa, os conteúdos e os métodos de ensino e avaliação de uma disciplina na área disciplinar do concurso. Artigo 20º (Composição do júri) 1. O júri é composto por um mínimo de cinco membros, não contando, para o efeito, o presidente, sendo escolhidos entre os: a. Professores catedráticos da UCP ou de outra Universidade Portuguesa, da área disciplinar a que o concurso respeite, de categoria igual ou superior à que se refere o concurso. b. Professores associados da UCP ou de outra Universidade Portuguesa, da área a que o concurso respeite; c. Professores estrangeiros de reconhecido mérito da área disciplinar a que o concurso respeite; d. Investigadores de mérito reconhecido na área a que o concurso respeite. 2. O júri é composto por professores com categoria igual ou superior à dos opositores ao concurso. 3. O júri deve ter um mínimo de dois membros exteriores à UCP. Artigo 21º (Documentação a enviar ao júri) Após a nomeação do júri, o Reitor envia a todos os membros que o compõem um exemplar do curriculum vitae de cada candidato e um exemplar ou fotocópia de cada um dos trabalhos entregues pelo candidato. Artigo 22º (Funcionamento do júri) 1. A presidência do júri cabe ao Reitor, que a poderá delegar num Vice-Reitor ou no Director da Faculdade. 2. As reuniões são convocadas pelo presidente, preferindo a comparência às mesmas a qualquer outro serviço. 3. O presidente só vota em caso de empate, salvo se for professor do grupo de disciplinas ou área disciplinar a que se refere o concurso. 4. O presidente dispõe de voto de qualidade, caso se verifique existir empate na situação prevista na segunda parte do número anterior. Artigo 23º (Reunião do júri) 1. Na primeira reunião do júri, que tem lugar nos trinta dias subsequentes à recepção da documentação, é analisada e discutida a admissão dos candidatos, podendo, desde logo, proceder-se à exclusão daqueles cujo curriculum global, o júri entenda não possuir nível científico ou pedagógico compatível com a categoria a que concorrem ou que não se situem no âmbito do grupo de disciplinas ou área disciplinar para que foi aberto o concurso. 2. Sempre que um candidato for excluído, o júri elaborará um relatório justificativo, que será assinado por todos os seus membros e de cujo teor se dará conhecimento ao candidato excluído. 3. O júri designará um ou vários relatores, consoante as exigências do concurso.
5 Artigo 24º (Âmbito da análise do júri) O relator designado elaborará um parecer a submeter à apreciação tendo em conta as condições enumeradas no artigo 17º. Artigo 25º (Prazo de deliberação do júri) 1. O júri delibera no prazo máximo de sessenta dias a contar da data da publicação do despacho da sua constituição. 2. Em casos de manifesta impossibilidade, pode o júri submeter a despacho do Reitor proposta de prorrogação, por mais trinta dias, a contar do prazo fixado no número anterior. Artigo 26º (Deliberação final do júri) 1. A deliberação do júri é tomada por maioria simples dos votos dos seus membros e fica consignada em acta, com indicação dos votos individualmente expressos e dos respectivos fundamentos, não sendo permitidas abstenções. 2. O resultado do concurso consta da relação final, subscrita por todos os membros do júri, na qual são apenas referidos os nomes dos candidatos apurados, graduados em mérito relativo. 3. No prazo de oito dias, a relação final, juntamente com as actas, é enviada ao Reitor para que este profira despacho de homologação e o mande publicar. Artigo 27º (Provimento) O provimento nas vagas existentes dos concorrentes aprovados constantes do despacho de homologação da deliberação do júri é feito nos termos dos Estatutos da UCP e do ECDUCP e do Anexo 1. CAPÍTULO V Disposições específicas para a contratação de professores visitantes, professores convidados e outro pessoal docente Artigo 28º (Professores visitantes) Os professores visitantes são recrutados entre professores ou investigadores de reconhecida competência de estabelecimentos de ensino superior estrangeiros ou internacionais, ou de instituições científicas estrangeiras ou internacionais. Artigo 29º (Professores convidados) 1. Os professores convidados são recrutados de entre: a. Indivíduos nacionais ou estrangeiros com reconhecida competência científica, pedagógica e ou profissional. b. Indivíduos com o grau de doutoramento interessados em ingressar na Universidade Católica tendo em vista a sua possível integração na carreira docente. 2. O recrutamento de professores convidados nos termos da alínea b) do número anterior, orienta-se pelos princípios gerais estabelecidos no Anexo 3. Artigo 30º (Outro pessoal docente) Para efeitos de contratação de assistentes, leitores, assistentes estagiários e monitores aplica-se o disposto relativamente aos professores visitantes e professores convidados, nomeadamente os artºs 31 e 32. Artigo 31º (Proposta) 1. A proposta para estas contratações é apresentada pela Direcção da Faculdade e pelo Director do Departamento respectivo ao Conselho Científico, que emitirá o seu parecer.
6 2. A proposta para contratação é nominativa e deve ser acompanhada de um parecer circunstanciado e fundamentado subscrito pela Direcção da Faculdade e pelo Director do Departamento. 3. O parecer deve atender ao mérito académico, profissional e ou pedagógico do candidato e à relevância da sua contratação para a estratégia e visibilidade externa da Faculdade. 4. Os professores convidados desempenham as funções correspondentes às categorias a que forem equiparados por via contratual. Artigo 32º (Contratação) 1. A contratação de professores convidados e visitantes é formulada por convite, depois de obtido o parecer favorável do Conselho Científico. O convite é endereçado pelo Reitor da UCP, nos termos dos artigos 28º e 31º do ECDUCP. CAPÍTULO VI Disposições específicas para nomeação definitiva Artigo 33º (Âmbito) 1. A nomeação definitiva está sujeita à realização de provas para avaliar o mérito científico e pedagógico do candidato. 2. Compete à Direcção da Faculdade, no prazo mínimo de noventa dias antes do termo do contrato solicitar ao Conselho Científico a nomeação de um júri para avaliação do candidato. 3. As provas são presenciais, com a apresentação de um trabalho de investigação ou programa de disciplina de licenciatura ou de mestrado por parte do candidato perante o júri constituído para o efeito. Artigo 33º (Documentos a apresentar) Para iniciar o processo, a Direcção deve solicitar ao candidato a apresentação dos seguintes documentos: a. Dois exemplares do curriculum vitae do candidato, com indicação de obras e trabalhos publicados, bem como das actividades pedagógicas desenvolvidas e serviços prestados à UCP, à comunidade científica e à sociedade em geral; b. Dois exemplares do trabalho de investigação ou do programa da disciplina, a ser apresentado perante o júri. c. No caso do trabalho de investigação, o candidato deverá explicitar o seu reflexo no avanço do conhecimento e descrever, ainda, os projectos de investigação em curso e os planos de investigação futura. d. Para o programa da disciplina, deve ser apresentado um relatório pedagógico que inclua os conteúdos, os métodos de ensino e de avaliação de uma disciplina da área disciplinar em que o candidato se insere. Artigo 34º (Composição do júri) 1. O júri é composto pelo Presidente do Conselho Científico e por um mínimo de cinco membros, não contando, para o efeito, o presidente, a serem escolhidos entre: a. Professores da UCP ou de outra Universidade Portuguesa, da mesma área disciplinar do candidato; b. Professores estrangeiros e investigadores de reconhecido mérito da área disciplinar do candidato; 2. O júri é composto por professores com categoria igual ou superior à do candidato. 3. O júri deve ter um mínimo de dois membros exteriores à UCP. 4. A presidência do júri é da responsabilidade do Presidente do Conselho Científico. Artigo 35º (Documentação a enviar ao júri) Após a nomeação do júri, o Presidente do Conselho Científico envia a todos os membros que o compõem um exemplar do curriculum vitae e um exemplar ou
7 fotocópia de cada um dos trabalhos entregues pelo candidato. Artigo 36º (Funcionamento do júri) 1. O júri reúne uma única vez, contando com a presença do candidato a quem são permitidos vinte minutos para apresentar um trabalho de investigação ou programa de disciplina. 2. O júri dispõe de vinte minutos para inquirir o candidato, dispondo este de vinte minutos adicionais para a defesa. Artigo 37º (Deliberação) 1. A deliberação do júri deve atender aos documentos apresentados e às provas realizadas. 2. O presidente dispõe de voto de qualidade, caso se verifique existir empate. 3. A nomeação definitiva é aprovada por maioria simples dos votos expressos. 4. Não havendo votação favorável, o estatuto do candidato será o de não integrado na carreira docente. 5. Poderá haver reapreciação do estatuto, decorridos cinco anos sobre esta deliberação.
8 Anexo I Requisitos científicos e pedagógicos para se apresentar a concurso para professor associado e catedrático A determinação da componente científica e pedagógica para efeito da aplicação da alínea c) do artigo 17º do Regulamento dos concursos para recrutamento de professores auxiliares, associados e catedráticos será efectuada da forma seguinte. Artigo 1º Condições mínimas 1. Por forma ponderar a qualidade da investigação e a excelência no ensino dos candidatos, as condições mínimas previstas para ser opositor aos concursos, estabelecem um trade-off entre a componente científica e pedagógica. 2. Nos concursos para professores associados, a componente científica e pedagógica obedece aos seguintes parâmetros. Número de artigos publicados em revistas com referee Classificação da componente pedagógica, nos termos do artigo 2º, seguinte 5 Suficiente 3 Bom 1 Muito Bom 3. Nos concursos para professores catedráticos, a componente científica e pedagógica obedece aos seguintes parâmetros. Número de artigos publicados em revistas com referee Classificação da componente pedagógica, nos termos do artigo 2º, seguinte 10 Suficiente 6 Bom 3 Muito Bom Artigo 2º Componente pedagógica 1. Em todos os semestres lectivos, a Direcção da FEG deverá promover a realização de um inquérito pedagógico aos alunos de todas as disciplinas de licenciatura, pós-graduação e mestrado. O inquérito deve solicitar aos alunos que classifiquem, numa escala discreta de 1 a 6, um conjunto de itens relativos ao funcionamento da disciplina e à actividade do docente, incluindo obrigatoriamente uma pergunta relativa à apreciação global do docente. Os resultados destes inquéritos devem ser disponibilizados aos docentes no semestre seguinte ao semestre em análise. 2. A determinação da classificação qualitativa a atribuir aos oponentes ao concurso para recrutamento de professores associados terá como base os inquéritos pedagógicos aos alunos e far-se-á da seguinte forma: a. Serão considerados os inquéritos pedagógicos, realizados nos últimos três anos em disciplinas dos cursos de licenciatura, pós-graduação, mestrado e doutoramentos da FEG; quando nesse período o docente não tenha sido avaliado, pelo menos, 6 vezes, serão considerados os últimos 6 inquéritos realizados. No caso das licenciaturas só serão considerados os inquéritos a que tenham respondido, no mínimo, dez alunos. b. Em cada inquérito será atribuída ao docente uma classificação numérica correspondente à média das notas que lhe foram atribuídas pelos respectivos alunos na pergunta referente à apreciação global do docente ; c. Será calculada a média aritmética das classificações atribuídas nos vários inquéritos; d. Finalmente, esta média será convertida numa classificação qualitativa da seguinte forma: notas superiores a 4,1 muito bom ; notas entre 3,5
9 e 4,1 bom ; notas entre 3,0 e 3,5 suficiente ; notas inferiores a 3,0 não elegível. Artigo 3º Disposições finais 1. Os docentes de outras escolas da UCP que reúnam as restantes condições exigidas para a apresentação a concurso, poderão apresentar-se ao mesmo desde que tenham pelo menos três publicações em revistas com referee, não relevando nestes casos a classificação que eventualmente tenham obtido em inquéritos pedagógicos realizados nas respectivas unidades. 2. A Direcção da FEG deverá fornecer ao júri do concurso um documento de que conste a média aritmética obtida por cada candidato, de acordo com o indicado no artº 2º, nº 2, al. c), bem como o seu posicionamento, em termos de percentil, no conjunto dos docentes da FEG. Os candidatos exteriores à FEG deverão apresentar documento emitido pela Direcção da respectiva escola de origem com informação da mesma natureza, ou a declarar a impossibilidade de o fazer, caso provenham de escola em que não sejam realizados inquéritos pedagógicos.
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