LETICIA FRANCO MACULAN ASSUMPÇÃO PARTE 2
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- Catarina Carreiro Varejão
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1 LETICIA FRANCO MACULAN ASSUMPÇÃO PARTE 2
2 I - DAP/TFJ - por meio eletrônico até o dia 5 (cinco) do mês subsequente; II IBGE - mapa dos nascimentos, casamentos e óbitos ocorridos no trimestre anterior nos primeiros 8 (oito) dias dos meses de janeiro, abril, julho e outubro de cada ano, por meio físico e eletrônico; III POLÍCIA FEDERAL - casamentos e óbitos de estrangeiros, bem como de nascimento de filhos de estrangeiros em situação irregular, mensalmente, por meio físico;
3 IV AO JUIZ FILHOS SEM NOME DE PAI - certidão de inteiro teor de registro de nascimento de menor apenas com a maternidade estabelecida, acompanhada da declaração firmada pelo declarante do registro, informando ou não a identidade do suposto pai da criança, após a lavratura do registro; V DEFENSORIA PÚBLICA - registros de nascimentos nos quais não conste a identificação de paternidade até o 5º dia útil de cada mês, por meio físico ou eletrônico;
4 CONTINUAÇÃO RELATÓRIOS VI JUIZ ELEITORAL - óbitos de cidadãos alistáveis (maiores de 16 anos que sejam brasileiros ou portugueses com igualdades de direitos), ocorridos no mês anterior, por meio físico, até o dia 15 de cada mês; VII MINISTÉRIO DA DEFESA - óbitos de pessoas do sexo masculino com idade entre 17 e 45 anos, falecidos no mês anterior, mensalmente, por meio físico; VIII ADMINISTRAÇÃO FAZENDÁRIA óbitos por meio físico e eletrônico, até o dia 10 (dez) do mês subsequente; IX DETRAN - óbitos, mensalmente, por meio físico ou eletrônico; X SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - causa mortis dos óbitos, por meio físico;
5 XI CNJ - atos praticados, gratuitos e pagos, bem como valores arrecadados (emolumentos recebidos), semestralmente, por meio eletrônico, até 15 de julho referente ao primeiro semestre do ano e até 15 de janeiro do ano seguinte referente ao segundo semestre do ano anterior; XII RECIVIL - certidão de atos gratuitos praticados e cópia da DAP/TFJ na forma do regulamento próprio; XIII INSS - registros de óbitos lavrados no mês anterior, ao INSS, até o dia 10 de cada mês, recomendando-se, sempre que possível, o envio imediatamente após a lavratura do óbito; XIV MINISTÉRIO PÚBLICO - dados da criança, dos pais e endereço onde ocorreu o nascimento fora de maternidade ou estabelecimento hospitalar, sem a assistência de médico ou parteira e sem apresentação da DNV, até 5 dias contados do registro; XV FUNAI - assento de nascimento de indígena, em 5 (cinco) dias contados do registro.
6 XVI- CRC - provimento 256/2013 = Central de Informações do Registro Civil no Estado de Minas Gerais arts. 602 a 618 CN Informações dos registros lavrados de nascimentos, casamentos, óbitos, natimortos e demais atos relativos ao estado civil; Mensal: até o dia 10(dez) do mês subsequente à pratica do ato; Permanentemente atualizada; Cancelamento de registro ou averbação art. 57, 7 LRP (alteração nome por ameaça) informar o motivo determinação judicial ; Emitir e arquivar recibos de transmissão de dados; Informações públicas, com exceção registros cancelados, dados sigilosos, número livro, termo e fl. e data cujo acesso será restrito ao oficial; Qualquer pessoa cadastrada terá acesso; Afixar cartazes com informações sobre funcionamento e funcionalidades do CRC-MG; A partir de 1/1/2014 Comunicações art do CN (MAS AINDA NÃO ESTÁ SENDO UTILIZADA = ESTAMOS USANDO O MALOTE DIGITAL); Será integrada a UI; Acesso deverá ser diário; Aplicativo próprio no site do Recivil; Uso de certificado digital.
7 COMPETÊNCIA/PRAZO- art. art. 50 da LRP: Todo nascimento que ocorrer em território nacional deverá ser dado a registro no lugar em que tiver ocorrido o parto ou no lugar da residência dos pais, dentro do prazo de 15 dias, que será ampliado em até 3 meses para os lugares distantes mais de 30 km da sede do cartório. O prazo para a mãe declarar o nascimento é de 60 dias: (art. 53, 2º da LRP).
8 A LRP nomeia quem deve fazer a declaração do registro, em ordem sucessiva, mas o entendimento mais moderno é de que não há ordem de prioridade o pai não tem mais direito do que a mãe ambos podem fazer o registro e, na impossibilidade, as demais pessoas relacionadas devem fazê-lo (art. 52)
9 LRP - Art. 52. São obrigados a fazer declaração de nascimento: 1º) o pai; 2º) em falta ou impedimento do pai, a mãe, sendo neste caso o prazo para declaração prorrogado por quarenta e cinco (45) dias; 3º) no impedimento de ambos, o parente mais próximo, sendo maior achando-se presente; 4º) em falta ou impedimento do parente referido no número anterior os administradores de hospitais ou os médicos e parteiras, que tiverem assistido o parto; 5º) pessoa idônea da casa em que ocorrer, sendo fora da residência da mãe; 6º) finalmente, as pessoas encarregadas da guarda do menor.
10 art. 443 do CN = equiparou o direito do pai e da mãe para fins de registro de nascimento do filho: 1º O pai e a mãe estão igualmente obrigados a declarar o nascimento do filho comum, não havendo prevalência entre eles.
11 - LOGO, prazo legal para registro de nascimento: *15 dias para o pai ou demais declarantes *60 dias para a mãe ( ) art. 52, 2º da LRP Ampliado em até 3 meses para os lugares distantes mais de 30 km da sede do cartório
12 - dentro do prazo legal para registro, declarante pode escolher: ou registra a criança no cartório correspondente ao local do nascimento ou no cartório correspondente à residência dos pais: se residentes em locais diversos, em qualquer deles. - registro fora do prazo legal: só no cartório do local de residência do interessado (pais, no caso de menor ou do próprio interessado, se maior de 16 anos).
13 Art. 50 da Lei 6.015/1973 e art. 439 e ss. do CN: Se a criança falecer logo após o parto e tiver manifestado qualquer sinal de vida competência do nascimento será a mesma do óbito art. 439 do CN. ESCLARECIMENTO: Conforme art. 77, 1º, da LRP, para a criança de até 1 (um) ano que venha a falecer, há uma alteração na regra de competência para o nascimento, podendo o mesmo Oficial que registrar o óbito registrar também o nascimento, independentemente do local onde a criança houver nascido ou do local da residência dos pais. É uma exceção à regra de competência. Art.77 [...] 1º Antes de proceder ao assento de óbito de criança de menos de 1 (um) ano, o oficial verificará se houve registro de nascimento, que, em caso de falta, será previamente feito. Assim afirma Walter Ceneviva: O 1º se entrosa com o art. 53, estendendo a ocasião do parto, ali referida, até o prazo de um ano. (CENEVIVA, 2010, p. 253)
14 - Produto da concepção (feto) expulso do ventre sem vida ( natimorto ) = registro lavrado no livro C Auxiliar - CN, art. 439, 3º: Caso o produto da concepção tenha sido expulso ou extraído do ventre materno sem vida, o registro será lavrado no Livro "C Auxiliar", de registro de natimortos. Art O registro de natimortos será feito no Livro C Auxiliar e conterá, no que couber, os elementos de registro do nascimento e do óbito, facultando-se aos pais dar nome ao natimorto. Enunciado nº 1 Colégio Registral = A atribuição de nome ao natimorto é facultativa, mas, uma vez registrado o nome, não será possível registrar outro filho como o mesmo prenome, devendo ser usado então duplo prenome ou nome completo diverso. -
15 Código de Normas, o livro poderá sair da serventia, sem autorização judicial, em duas hipóteses: Art. 64. Os livros de registro, bem como as fichas que os substituam, somente sairão da respectiva serventia mediante autorização judicial. Parágrafo único. Independe de autorização judicial a retirada do livro da serventia nos casos de celebração de casamento civil em local diverso ou de encadernação, durante o tempo estritamente necessário, sob a responsabilidade do titular da serventia,ou do interino.
16 VEDAÇÃO DE MENÇÃO DISCRIMINATÓRIA (LEI 8.560/92): Não se fará qualquer referência à natureza da filiação, à sua ordem em relação a outros irmãos de mesmo prenome, exceto gêmeos, ao lugar e cartório do casamento dos pais e estado civil destes; Art. 53 Lei 6.015/73 e arts. 443 e ss. do CN Representação do declarante é possível instrumento particular com firma reconhecida ou instrumento público; Justificativa de quem não tem precedência na ordem legal, NOS TERMOS DO ART. 443 DO CN por escrito, informando o motivo da falta ou impedimento; Declarante estrangeiro irregular (passaporte vencido, exceção países Mercosul) após o registro, comunicar a PF.
17 PAIS DA CRIANÇA SÃO CASADOS UM COM O OUTRO A mãe pode declarar o nascimento e solicitar a inclusão do marido como pai da criança, apresentando a certidão de casamento EXPEDIDA APÓS O NASCIMENTO DA CRIANÇA E COM VALIDADE DE 90 DIAS - art. 457, 3º, do Código de Normas = presunção legal de que o pai é o marido (art a do CC e art. 457, II, do Código de Normas). PAIS DA CRIANÇA SÃO SOLTEIROS pai deve declarar que é o pai da criança (art. 457, I, do Código de Normas). MÃE CASADA COM OUTRO QUE NÃO É O PAI DO REGISTRANDO Para fazer constar o nome do pai no registro, a mãe e o pai da criança devem autorizar o registro, pois a mãe declarará que o marido não é o pai da criança. MÃE DIVORCIADA Para fazer constar o nome do pai no registro, ele deve autorizar, levando a certidão de casamento da mãe, com averbação de divórcio. Se a certidão não for apresentada, o pai e a mãe da criança devem autorizar o registro. No entanto, há a presunção do art. 1597, inciso II, e do art. 457, II, b, do Código de Normas (presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação, nulidade ou anulação do casamento).
18 PAI MENOR DE 16 ANOS - necessária ordem judicial para constar nome do pai no registro POR QUE? O absolutamente incapaz não pode declarar o registro e o representante legal do menor não pode declarar por ele, pois o reconhecimento é ato personalíssimo do pai (Lei 6015/73 - art. 59) MÃE MENOR DE 16 ANOS - Não pode declarar o registro, por ser absolutamente incapaz, nos termos do Código Civil Brasileiro, art. 5º. Sendo ou estando a mãe absolutamente incapaz, o registro será declarado por outra pessoa, respeitada a ordem enumerada a ordem do art. 443 (art. 445, 2º, do Código de Normas). OBS: a mãe não será representada, seguirá a ordem dos declarantes. GENITOR ENTRE 16 E 18 ANOS DE IDADE - pode declarar o registro, não mais sendo necessária assistência, tendo em vista o posicionamento do art. 445 do Código de Normas (de acordo com o que estabeleceu o Prov. 16/CNJ).
19 OUTROS PROBLEMAS RELACIONADOS AO NASCIMENTO DECLARANTE É ANALFABETO As declarações deverão ser lidas para ele, será tomada a impressão datiloscópica e outra pessoa assinará no lugar dele (a rogo), devendo constar o motivo da assinatura a rogo. São necessárias duas testemunhas, pois o art. 86 do Código de Normas É NORMA GERAL, QUE NÃO REVOGA NORMA ESPECIAL, QUAL SEJA O ART. 60 DA LEI DE REGISTROS PÚBLICOS, QUE ESTABELECE: Art. 60. Quando se tratar de filho ilegítimo, não será declarado o nome do pai sem que este expressamente o autorize e compareça, por si ou por procurador especial, para, reconhecendo-o, assinar, ou não sabendo ou não podendo, mandar assinar a seu rogo o respectivo assento com duas testemunhas.
20 Deve-se encaminhar o problema às assistentes sociais, que devem ajudá-lo a localizar o seu registro, se ele já é registrado. Para a busca de registro feito em Belo Horizonte, é possível utilizar o site: registrocivilmg.com.br AGORA HÁ TAMBÉM O SITE DO RECIVIL (CRC) A HELEN, DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BH, PODE AJUDAR A LOCALIZAR AS DNVs (DNV FOI IMPLEMENTADA EM BH, POR VOLTA DE 1994) - Helen Ramos - Referência Técnica da GEEPI/GVSI/SMSA/PBH e helen.ramos@pbh.gov.br EM CASOS DE DÚVIDA SOBRE FRAUDE EM CERTIDÃO DE NASCIMENTO/ÓBITO, ENTRAR EM CONTATO COM ELA TAMBÉM.
21 SUSPEITA NO REGISTRO DE NASCIMENTO Conforme art. 52, 1º da LRP, no caso do registro de nascimento, quando o oficial tiver motivo para duvidar da declaração, poderá: ir à casa do recém-nascido verificar a sua existência, ou exigir a atestação do médico ou parteira que tiver assistido o parto, ou o testemunho de duas pessoas que não forem os pais e tiverem visto o recém-nascido. MAS APÓS PROVIMENTO Nº 28/CNJ SE NÃO FOR APRESENTADA A DNV, SEMPRE FAZER O PROCEDIMENTO DE REGISTRO TARDIO.
22 REGISTRO TARDIO - Redação anterior da LRP Art. 46. As declarações de nascimento feitas após o decurso do prazo legal somente serão registradas mediante despacho do juiz competente do lugar da residência do interessado. 1º Será dispensado o despacho do Juiz, se o registrando tiver menos de doze anos de idade. 2º Será dispensada de pagamento de multa a parte pobre (art. 30). 3º O Juiz somente deverá exigir justificação ou outra prova suficiente se suspeitar da falsidade da declaração. 4º Os assentos de que trata este artigo serão lavrados no cartório do lugar da residência do interessado. No mesmo cartório serão arquivadas as petições com os despachos que mandarem lavrá-los. Redação atual Lei /2008 Art. 46. As declarações de nascimento feitas após o decurso do prazo legal serão registradas no lugar de residência do interessado. 1 o O requerimento de registro será assinado por 2 (duas) testemunhas, sob as penas da lei. 2º (Revogado pela Lei nº , de 2001) 3 o O oficial do Registro Civil, se suspeitar da falsidade da declaração, poderá exigir prova suficiente. 4 o Persistindo a suspeita, o oficial encaminhará os autos ao juízo competente. 5º Se o Juiz não fixar prazo menor, o oficial deverá lavrar o assento dentro em cinco (5) dias, sob pena de pagar multa correspondente a um salário mínimo da região.
23 Art. 449 CN: Após o decurso do prazo legal, o registro será lavrado com observância do procedimento contido no Provimento 28 CNJ. a) Sobre o registro tardio, o que mudou = PROV 28/CNJ: 1) Esclareceu que o novo procedimento de registro tardio não se aplica aos indígenas tudo a respeito do indígena está hoje regulamentado pela Resolução Conjunta CNJ/CNMP nº 03, de 19/04/2012, DJ de 26/10/ ) Esclarecida competência do Oficial para os casos de ausência de residência fixa: será competente o Oficial do local onde se encontrar o interessado (ex.: moradores de rua).
24 1) para o registro do menor de 12 anos, nos casos em que apresentada a DNV: foi simplificado o procedimento, dispensado o requerimento do registro tardio e as testemunhas, o registro é feito como se estivesse no prazo, exceto quanto à competência do Oficial => só Oficial da residência do interessado pode lavrar; 2) para o menor de 12 anos, em que não seja apresentada a DNV, e para o maior de 12 anos: procedimento complexo, obrigatório o requerimento, o comparecimento de duas testemunhas que conheçam o registrando, entrevista que deverá ser tomada a termo, certidão expedida pelo Oficial referente às provas apresentadas, despacho fundamentado do Oficial sobre a possibilidade ou não de ser feito o registro, entre outras exigências.
25 1) O requerimento deverá conter: - data e local do nascimento, sexo, nome, fato de ser gêmeo ou não, - qualificação dos pais e dos avós, - atestação de duas testemunhas com qualificação completa que serão entrevistadas, - fotografia e impressão digital do registrando (vide modelo de requerimento sugerido ao final) - não sendo possível a obtenção de tais informações ou a coleta de digital e ou recebimento da fotografia, ainda assim o registro poderá ser feito, mas a impossibilidade tem que ser justificada.
26 2) No requerimento de registro tardio é dispensado o reconhecimento de firma do interessado ou de seu representante legal, mas é obrigatório que o Oficial de Registro ou seu preposto certifique que as assinaturas do interessado, de seus pais, se presentes, e das testemunhas foram apostas em sua presença. 3) Nos casos da ausência dos dados dos pais, o registrando (ou pelo requerente do registro, caso o registrando não possa se manifestar) deverá indicar sobrenome para constar do registro (sobrenome esse que deve corresponder às afirmações por ele feitas sobre a sua família, se for o caso).
27 Na entrevista para o registro tardio deverá ser indagado, ao menos: 1) Nacionalidade (se o registrando se expressa em português) 2) Residência (se o registrando conhece os arredores) 3) Razão para o registro ser tardio 4) Se testemunhas realmente conhecem o registrando, se têm idade compatível com os fatos narrados (devem ser preferidas as mais velhas que o registrando) 5) Escolas e Postos de Saúde pelos quais o registrando passou 6) Informações sobre os irmãos, se houver, e em que cartório foram registrados; informações sobre casamento, se for casado, e em que cartório foi registrado; documentos de identidade, batismo, entre outros, para serem apresentados OBS.: Outros documentos além dos exigidos podem ser juntados para reforçar o corpo de provas.
28 Ainda o registro tardio As entrevistas devem ser feitas em separado, reduzidas a termo, sendo o texto ao final assinado pelo Oficial (ou preposto) e pelo entrevistado: sugere-se que as entrevistas sejam feitas com todo o cuidado, pelo próprio Oficial. Havendo suspeita do Oficial em relação à autenticidade do requerimento de registro e/ou das declarações prestadas: poderá exigir outras provas. Persistindo a suspeita, o Oficial promoverá os autos ao Juízo da Vara de Registros Públicos ou Vara Cível, onde não houver vara especializada, para que o Juiz determine seja feito o registro ou não.
29 Ainda o registro tardio 7) Foi criada nova certidão: certidão de especificação das provas apresentadas, a ser expedida pelo Oficial do RCPN (art. 11, 2º, do Provimento 28 do CNJ), ao fim do procedimento, devendo o Oficial certificar minuciosamente o ocorrido, decidindo pela lavratura ou não do registro tardio (espécie de despacho fundamentado). 8) Sendo feito o registro, o Oficial deve anotar no procedimento respectivo os dados do assento lavrado.
30 Registro tardio de pessoa incapaz - registro tardio de pessoa incapaz internada em hospital psiquiátrico, hospital de custódia e tratamento psiquiátrico (HCTP), instituição de longa permanência (ILPI), hospital de retaguarda ou instituições: poderá o Ministério Público requerer o registro tardio diretamente ao Oficial de Registro competente, fornecendo os elementos necessários ao registro.
31 Prov. 28/CNJ - b) Sobre o registro de nascimento ocorrido sem assistência de médico ou de parteira (logo, SEM DNV), o que mudou 1) Sendo apresentado pedido de registro de nascimento de criança com menos de 3 anos de idade, nascida SEM ASSISTÊNCIA MÉDICA ou de PARTEIRA, a DNV, havendo demanda das Secretarias Estaduais ou Municipais de Saúde, deve ser preenchida pelo Oficial. CAUTELA!
32 Nos nascimentos fruto de parto sem assistência de profissionais da saúde ou Parteiras tradicionais, a DNV será emitida pelos oficiais de registro civil que lavrarem o registro de nascimento, sempre que haja demanda das Secretarias Estaduais ou Municipais de Saúde. O que se entende por demanda? (determinação da autoridade competente, em Minas não existe ainda)
33 Ainda registro tardio de criança sem DNV Lembrar que, sem DNV, necessárias as 2 testemunhas para o registro tardio => sugere-se mesmo procedimento já explicado para o registro tardio em geral. 2) Deverá ser expedida comunicação em 5 dias para o Ministério Público com os dados do registro do nascimento ocorrido sem a assistência de médico ou parteira e sem apresentação da DNV. Criado, pois, um novo relatório.
34 Prov. 28/CNJ - c) Sobre o registro de nascimento em geral, o que mudou: 1) Foi esclarecido que a filiação materna poderá ser estabelecida com o que constar da Declaração de Nascido Vivo - DNV. 2) Não havendo DNV, a filiação materna será estabelecida somente com o comparecimento da mãe. 3) A filiação paterna constará do registro mediante reconhecimento expresso ou presunção legal. Para que haja a presunção legal de filiação, a certidão de casamento a ser apresentada deverá ter sido expedida depois do nascimento do registrando. 4) Para afastar a presunção de paternidade em relação ao marido, basta a declaração da mãe de que estava separada de fato do cônjuge ao tempo da concepção. 5) Duplicidade de registro - Art. 16 cancelar o último registro, a requerimento do Juiz, MP ou qualquer interessado, dando-se ciência ao atingido
35 VER AO FINAL DA APOSTILA MODELO DE ENTREVISTA PARA REGISTRO TARDIO E DE CERTIDÃO DA ENTREVISTA
36 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O REGISTRO DE NASCIMENTO - art. 450 do CN Identificação do declarante, nos moldes do art. 272 do CN (Original da identidade com foto e no prazo de validade); Declaração de Nascido Vivo- DNV; Documento que comprove o nome dos pais e dos avós; Certidão de casamento da mãe (90 dias) no caso de ser utilizada presunção de paternidade - art. 457, II, CN; Declaração de 2 testemunhas, se parto sem assistência médica (SEM DNV SUGERE-SE PROCEDIMENTO REGISTRO TARDIO); Procuração particular com firma reconhecida ou procuração por instrumento público, quando o declarante se fizer representar; Declaração de reconhecimento de paternidade pública ou particular, se for o caso. 3 - Arquivamento dos documentos originais: DNV, declaração testemunhas, procuração, declaração de reconhecimento de paternidade. Cópia das identidades/certidões apresentadas.
37 NOME DO PAI NO REGISTRO ARTS. 457 DO CN I - se comparecer para declarar o nascimento; II- mediante apresentação da certidão de casamento (presunção de paternidade, com data de expedição posterior à do nascimento com validade de 90 dias) SE A CRIANÇA TIVER NASCIDO: a) 180 (cento e oitenta) dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal; b) nos 300 (trezentos) dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, divórcio, separação, nulidade ou anulação de casamento; III o pai tiver expressamente reconhecido a paternidade, nos termos do art. 451 do Código de Normas. Obs: presunção de paternidade não prevista no inciso II autorização judicial para constar o nome do pai.
38 ELEMENTOS DO REG. DE NASCIMENTO - ART. 54 LEI 6015/73 E ART. 454 CN Data, lugar (descrito de forma completa) e hora, podendo ser aproximada; Sexo feminino, masculino, não determinado ou ignorado; Gêmeo art 455 CN (só é gêmeo se mais de um for nascido com vida); Nome; Dados dos pais (inclusive número do nº identidade, quando participarem do ato); Nome dos avós; 2 Testemunhas com qualificação (se parto sem assistência médica em residência, fora de unidade hospitalar e registro tardio); Número da DNV (art. 54, item 10 Lei 6.015) Qualificação completa do declarante; Referência ao juízo e ao número do processo, nos casos de registro feito por ordem judicial, sem referência ao nome da ação.
39 ESCLARECIMENTOS SOBRE O NOME NO REG. DE NASCIMENTO Art. 55 da Lei 6.015/1973 e arts. 458 e ss. do CN Nome CC = DIREITO DA PERSONALIDADE prenome e o sobrenome, ou nome de família (qualquer ordem); Sobrenome de outros ascendentes, desde que comprovada a relação de parentesco; Prenomes suscetíveis ao ridículo = Art. 55, parágrafo único da LRP: Os oficiais do registro civil não registrarão prenomes suscetíveis de expor ao ridículo os seus portadores. Quando os pais não se conformarem com a recusa do oficial, este submeterá por escrito o caso, independente da cobrança de quaisquer emolumentos, à decisão do Juiz competente. (VIDE MEU ARTIGO: O NOME NO BRASIL E A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO PREVENTIVA DOS REGISTRADORES - SITE DO RECIVIL) Em caso de indeferimento pelo Oficial e inconformismo dos pais = procedimento de dúvida, arts 123 e 124 CN;
40 Ainda sobre o nome no reg. nascimento Homonímia oferecer alternativas para evitar; Agnomes filho(a), neto(a) ou sobrinho(a) somente no final do nome e se houver repetição, sem qualquer alteração, do nome dos pais, avós ou tios. GRAFIA CORRETA: CR/88, art. 13 (a língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil) - TJMG em junho de 2007, na Apelação Cível /001 - Relator: Des. Célio César Paduani - Julgamento: 14/06/2007 publicação : 21/06/ APELAÇÃO CÍVEL. REGISTRO CIVIL. PRENOME. RECUSA. OPORTUNIDADE. INEXISTÊNCIA EM QUALQUER IDIOMA. ERRO CRASSO. CONSTRANGIMENTO À MENOR. MOTIVAÇÃO PLAUSÍVEL. PROVIMENTO DO RECURSO. 1 Código de Normas do Extrajudicial de Minas Gerais, art. 460, 1º: A análise do prenome será feita pelo oficial de registro, que buscará atender à grafia correta do nome, de acordo com as regras da língua portuguesa [...]
41 Registro de NOMES ESTRANGEIROS Código de Normas do Extrajudicial de Minas Gerais, art. 460, 1º: [...] possibilidade de registro de nome de origem estrangeira, desde que respeitada a sua grafia de origem. Mas mesmo que a grafia estiver correta, orientar sobre problemas ao registrar, por haver possibilidade de constrangimento: prenomes que são pronunciados em nossa língua de forma diferente da língua de origem, podendo vir a causar o ridículo. prenome que no exterior é masculino, mas que no Brasil é feminino, como Andrea (André em italiano) prenomes impronunciáveis ou de grafia estranha: exemplo Fumnanya (prenome africano que significa me ame ).
42 VEDAÇÃO DE USO DO MESMO PRENOME PARA IRMÃOS NO BRASIL A LRP (art. 63 e seu parágrafo único) determina que os irmãos somente podem ter o mesmo prenome : se for diverso o prenome duplo (como Maria Celeste da Silva e Maria Angélica da Silva ), ou se o nome completo for diverso (como Maria da Silva e Maria de Souza ). LRP - Art. 63. No caso de gêmeos, será declarada no assento especial de cada um a ordem de nascimento. Os gêmeos que tiverem o prenome igual deverão ser inscritos com duplo prenome ou nome completo diverso, de modo que possam distinguir-se. Parágrafo único. Também serão obrigados a duplo prenome, ou a nome completo diverso, os irmãos a que se pretender dar o mesmo prenome. Atenção! Esclarecido no nosso CN: se ao natimorto for atribuído nome, não pode o mesmo nome ser dado a outro filho.
43 ALTERAÇÃO DO PRENOME LRP Art. 58. O prenome será definitivo, admitindo-se, todavia, a sua substituição por apelidos públicos notórios. (Redação dada pela Lei nº 9.708, de 1998)
44 POSSIBILIDADES DE ALTERAÇÃO DO NOME (ALGUNS CASOS PRENOME, OUTROS PRENOME E SOBRENOME, OUTROS SOMENTE SOBRENOME): a) No primeiro ano após a maioridade: Poderá o interessado alterar seu nome (prenome só se há erro ou ridículo) ou sobrenome no primeiro ano após a maioridade desde que não prejudique os apelidos de família, art. 56 da LRP. para Marcelo Rodrigues pode ser por via administrativa, junto ao oficial do Registro Civil - para Walter Ceneviva somente pode haver a alteração por via judicial (art. 40 LRP). b) Nomes constrangedores ( ridículos ): FUNDAMENTO DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. c) Nome pelo qual a pessoa é conhecida: Se a pessoa é conhecida por nome diverso daquele que consta no livro de registro de nascimento, poderá ela pedir a alteração a qualquer tempo, pela via judicial. Ex.: REsp SP, DJ 12/2/2001. REsp GO, Rel. Min. Ari Pargendler, julgado em 5/9/2002 STJ.
45 OUTRAS POSSIBILIDADES DE ALTERAÇÃO DO NOME d) Substituição do prenome por alcunha ou apelido ou sua inclusão ao nome: art. 58 da Lei de Registros Públicos: na prática o que vem ocorrendo no caso de apelidos públicos e notórios é acrescentar o apelido antes do primeiro nome ou inseri-lo entre o nome e o sobrenome. Ex.: Luiz Inácio da Silva para Luís Inácio Lula da Silva; Maria da Graça Xuxa Meneghel. e) no reconhecimento de paternidade ou maternidade: Pode ser acrescido o sobrenome do pai ou da mãe ao nome do filho quando for feito o reconhecimento de paternidade.
46 OUTRAS POSSIBILIDADES DE ALTERAÇÃO DO NOME f) Tradução: Estatuto do Estrangeiro (art. 43) poderá ocorrer a alteração do prenome ou sobrenome do estrangeiro se for de pronunciação e compreensão difíceis e puder ser traduzido ou adaptado à prosódia da língua portuguesa. Conforme o Estatuto (art. 44), compete ao Ministro da Justiça autorizar a alteração de assentamentos constantes do registro de estrangeiro. - Walter Ceneviva, a alteração autorizada pelo Ministro da Justiça ocorre no momento da naturalização. Se for omitida tal providência naquele momento, o naturalizado poderá obter a retificação por sentença judicial, ouvido o Ministério Público (CENEVIVA, 2010, p. 211) g) Vítimas e testemunhas: a LRP admite a alteração do nome (prenome e sobrenome), quando vítimas ou testemunhas estiverem sob ameaça, com o objetivo de proteção (art. 57, 7º e 58, parágrafo único). Essa alteração poderá estender-se ao cônjuge, companheiro, ascendente, descendente, dependente que tenham convivência habitual com a vítima ou testemunha (Lei n 9.807/99, art. 9º, 1º), em caso de necessidade. (ver Lei nº 9.807/99, art. 9º)
47 OUTRAS POSSIBILIDADES DE ALTERAÇÃO DO NOME h) Mudança de sexo: poderá o interessado a qualquer tempo requerer a alteração do prenome na via judicial, sob o fundamento da dignidade da pessoa humana e para que haja conformidade do prenome com o novo sexo. Precedentes STJ: (REsp / MG, Relator Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, 4ª Turma, DJe 18/12/2009; REsp / SP, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, 3ª Turma, DJe 18/11/2009. i) pela adoção: art. 47, 5 o e 6º, do ECA: sentença conferirá ao adotado o nome (aqui no sentido de sobrenome) do adotante e, a pedido de qualquer deles, poderá determinar a modificação do prenome. Caso a modificação de prenome seja requerida pelo adotante, é obrigatória a oitiva do adotando, se ele tiver mais de 12 anos.
48 OUTRAS POSSIBILIDADES DE ALTERAÇÃO DO NOME j) enteado ou enteada - lei Clodovil (Lei nº , de 2009), que alterou a redação da Lei de Registros Públicos: LRP art. 57, 8 o - enteado ou a enteada poderá requerer ao juiz competente averbação do sobrenome de seu padrasto ou de sua madrasta, desde que haja expressa concordância destes, sem prejuízo de seus apelidos de família. l) pela união estável e sua ruptura: LRP, art. 57, 2º a 4º - alteração do sobrenome daqueles que vivam em união estável, trazendo, no entanto, requisitos para a inclusão do sobrenome que atualmente não encontram respaldo no ordenamento jurídico. Somente de forma judicial. m) pelo casamento: art , 1º, do Código Civil, qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro quando do casamento. n) pela separação ou divórcio
49 Registro dos indígenas Resolução-Conjunta 03/2012 CNJ e CNMP Registro de índio não integrado é facultativo; Nome indígena do registrando é de livre escolha; Em caso de dúvida, o oficial poderá exigir a RANI ou representante da FUNAI; Suspeita de fraude Juiz; Comunicação à FUNAI sobre o assento de nascimento do indígena; Registro tardio art. 4 Pais estrangeiros e pelo menos um deles a serviço do seu país registro no Livro E: fazer constar que não possui a nacionalidade brasileira; Navios registro no RCPN do município em que aportar ou no domicílio dos pais, se em MG; Aeronaves e veículos rodoviários registro no RCPN da sede do município de desembarque, ou, a critério dos pais, no domicílio deles; Menor exposto (em estado de abandono) mediante ordem judicial.
50 Uso de certificado digital entre a UI e o RCNP Direito de opção do declarante sobre cartório onde registrar (da residência ou aquele do nascimento) Lavratura do registro de nascimento consignar o fato de ter sido realizado pelo sistema interligado e a identificação da UI Expedição da certidão eletrônica pelo cartório onde foi feito o registro e encaminhada à UI para impressão art. 472 CN Cartela de selos de fiscalização será do oficial responsável pela UI, mantida em local seguro A UI poderá atender aos casos de natimorto e óbito Afixar na serventia e na UI informações sobre a adesão ao sistema interligado e ao direito de opção Funcionamento - 2ª a 6ª Informar a CGJ com envio de documentos art. 478 Sistema próprio fornecido gratuitamente pelo RECIVIL
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