Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados

Transcrição

1 Santarém, 10 de Fevereiro de 2012 Assunto: 1º Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados Exmos. Senhores, A 4 de Junho decorrerá o 1º Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com nomes Qualificados, que o CNEMA realiza em conjunto com a Qualifica que assume a respectiva Direcção - e com o apoio da Fullsense. O objectivo principal do Concurso é premiar, promover, valorizar e divulgar as carnes Tradicionais. Este Concurso enquadra-se no âmbito de um conjunto de iniciativas promovidas pelo CNEMA, onde se incluem também os Concursos Nacionais de Queijos Tradicionais Portugueses com Nomes Qualificados e de Enchidos, Ensacados e Presuntos Tradicionais Portugueses com Nomes Qualificados, o Concurso Nacional de Mel, o Concurso Nacional de Azeite Virgem Extra, o Concurso Nacional de Vinhos e, pela primeira vez este ano, os Concursos Nacionais de Doçaria Conventual, de Doçaria Tradicional Popular, de Conservas de Pescado, de Pães, Broas, Folares e Bôlas e de Licores Tradicionais e o Salão Prazer de Provar, integrados na Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo. Pelos motivos apresentados, pensamos estarem reunidas as condições necessárias para que o êxito do Concurso esteja desde já assegurado. A vossa participação contribuirá para o afirmar e para o impulsionar como evento de real importância para o sector dos Tradicionais. Neste contexto, remetemos o respectivo Regulamento e Boletim de Inscrição, ficando ao Vosso dispor para qualquer esclarecimento adicional. Nota: Inscrições até 4 de Maio e Recepção de Amostras a 4 de Junho até às 10h30. Com os melhores cumprimentos, Ana Soeiro Secretária-Geral da QUALIFICA

2 1º Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com nomes Qualificados Regulamento A - Regras de Admissão O concurso está aberto a todos os produtores de carnes de aves, de bovino, de caprino, de ovino e de suíno que estejam devidamente autorizados a beneficiar do uso da IG/IGP ou da DO/DOP pelo respectivo Agrupamento e realizar-se-á no dia 04 de Junho de Categorias de Carnes admissíveis a concurso Borrego da Beira Borrego de Montemor-o-Novo Borrego do Baixo Alentejo Borrego do Nordeste Alentejano Borrego Serra da Estrela Borrego Terrincho Cabrito da Beira Cabrito da Gralheira Cabrito das Terras Altas do Minho Cabrito ou chibo do Alentejo Cabrito do Barroso Cabrito Transmontano Capão de Freamunde Carnalentejana Carne Arouquesa Carne Barrosã Carne cachena da Peneda Carne da Charneca Carne de bísaro Transmontano Carne de bovino cruzado dos lameiros de Barroso Carne de bravo do Ribatejo Carne de porco Alentejano Carne dos Açores Carne Marinhoa Carne Maronesa Carne Mertolenga Carne Mirandesa Cordeiro Bragançano Cordeiro de Barroso Cordeiro Mirandês Vitela de Lafões Dentro de cada categoria os produtores são livres de apresentar a Concurso uma ou mais amostras desde que correspondentes às classes comerciais

3 (vitela, leitão, novilho, vaca, touro, cabrito, chibo, etc., consoante o aplicável) que lhes estejam legalmente permitidas, devendo mencionar tal facto na ficha de inscrição respectiva. 2 - Inscrição, envio de amostras e rejeição das amostras Inscrição Cada produtor deve preencher uma ficha de inscrição, a qual deve dar entrada no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, S.A. Quinta das Cegonhas, Estrada Nacional 3 - Apartado Santarém, até às 17h30m do dia 04 de Maio de Por cada amostra é devido o pagamento de 45, acrescidos de IVA, à taxa legal em vigor. Caso a inscrição seja completamente efectuada por via electrónica o custo é de 40, acrescidos de IVA, à taxa legal em vigor (Caso opte por esta modalidade solicite o formulário). O pagamento é efectuado nos termos indicados na ficha de inscrição Envio e entrega das amostras As amostras a submeter a concurso devem ser constituídas por pedaços ou peças à escolha dos concorrentes, desde que desprovidas de osso e cortadas de forma apropriada para uma preparação culinária muito simples (grelhada com sal) e de qualquer das classes comerciais que legalmente lhe sejam permitidas, com excepção do Capão de Freamunde. No entanto, e para permitir uma comparação equitativa, recomenda-se que as peças apresentadas sejam de carne do lombo. A amostra global deve ser do mesmo lote e pesar cerca de 1 kg. A amostra de Capão de Freamunde deve ser constituída por uma única peça, devidamente confeccionada e apresentada em moldes tradicionais. As carnes apresentadas tornam-se propriedade da organização do Concurso. As amostras devem ser enviadas livres de encargos financeiros. A organização não devolverá nem as carnes rejeitadas nem as quantidades sobrantes da prova. Com excepção do capão de Freamunde, as amostras devem ser entregues no seu material de acondicionamento normal, estar devidamente identificadas com o rótulo do produtor e ser acompanhadas de cópia da respectiva ficha de inscrição. A Organização não pagará quaisquer custos de envio, nem se responsabiliza por eventuais danos sofridos pela amostra durante o transporte.

4 No entanto, a Organização responsabiliza-se pela boa conservação das amostras após entrega. A entrega das amostras deve ser feita no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, S.A. Quinta das Cegonhas, Estrada Nacional 3 - Apartado Santarém, no dia 4 de Junho, impreterivelmente até às 10h e 30m Rejeição de amostras São liminarmente rejeitadas as amostras que, independentemente da causa, não cumpram qualquer das regras atrás definidas, designadamente em termos de quantidade, identificação, data e hora de recepção, integridade do produto ou que apresentem defeitos visíveis. As falsas declarações são, também, factor de desclassificação. Os concorrentes são informados por escrito sobre as causas de rejeição. B - Recepção e controlo das carnes recepcionadas A organização responsabiliza-se: - pela recepção das carnes e dos documentos que as acompanham, bem como pelo registo da data, hora e número de entrada; - pela organização das listas das carnes admitidas e rejeitadas, incluindo a causa da rejeição; - pela conservação das amostras em local e a temperaturas adequadas à tipologia de carne; - pelo processo de codificação dos carnes aceites, através da atribuição de códigos aleatórios, após retirada de todos os materiais de acondicionamento e ou de rotulagem que possam servir para identificar o produtor; - pela preparação das amostras para a prova, incluindo a preparação culinária (com excepção do capão de Freamunde); - pela organização das provas. A Organização reserva-se o direito de submeter as amostras, em qualquer fase do concurso, a ensaios laboratoriais complementares para verificação das declarações prestadas. C Concurso 1 Júri O júri é composto por 5 a 15 elementos, consoante o número de amostras

5 submetidas a concurso. Os membros do júri têm origem geográfica diversificada, sendo escolhidos designadamente de entre personalidades dos meios académico, profissional, da restauração, da gastronomia, da distribuição e da imprensa. Os membros do júri são convidados a título pessoal, não podendo delegar o convite. Antes do início das sessões de prova, os membros de júri devem participar numa sessão prévia de coordenação para calibração de procedimentos, forma de prenchimento da ficha de classificação e de critérios de classificação das amostras. 2 Concurso O júri dispõe de uma sala adequada para efectuar as provas, com equipamento apropriado e de pessoal apto a proceder à apresentação, corte e distribuição de cada capão de Freamunde ou à apresentação, confecção e distribuição das restantes carnes. A Organização assegura a manutenção das condições adequadas e escolhe a ordem pela qual cada categoria de carne é provada. A avaliação de cada amostra é feita por um júri, dividido ou não em equipas, consoante o número de amostras em cada categoria. Dentro de cada categoria, a avaliação inicial de cada amostra é feita tendo em conta o aspecto e a cor. Para efeitos de avaliação gustativa, dentro de cada categoria, as amostras são distribuídas aleatoriamente. Com excepção do Capão de Freamunde, as restantes carnes depois de submetidas a uma confecção culinária apropriada (simplesmente grelhadas com pequena adição de sal), serão avaliadas por cada elemento do júri em matéria de tenrura, suculência, sabor e impressão global. Os resultados atribuídos por cada provador são tratados de forma anónima pela Organização, a qual garante por todos os meios ao seu alcance o anonimato das amostras e o sigilo dos resultados até ao dia do anúncio dos vencedores em cada categoria. A carne vencedora de cada categoria será o que obtiver maior pontuação global. Em caso de empate entre duas ou mais carnes, o Vencedor será o que obtiver maior pontuação na fase gustativa. Se, ainda assim, se mantiver o empate, o vencedor será eleito por deliberação do Júri. Em caso de dúvida, litígio entre provadores ou qualquer outra situação não prevista neste Regulamento, a Organização tentará por todos os meios sanar a situação, não havendo recurso das suas decisões.

6 Os participantes são informados pela Organização sobre os critérios que estiveram na base de eventuais desclassificações bem como dos resultados globais obtidos na Prova. 3 Prémios O concurso é organizado por categorias de carnes conforme ponto 1, sendo atribuídos dois prémios (Ouro e Prata) para cada categoria, podendo o júri deliberar não atribuir prémios caso as amostras submetidas a concurso não atinjam 65% da pontuação máxima possível, tendo em conta as ponderações aplicadas ao resultado da apreciação de cada membro do júri a cada um dos itens referidos no ponto 2. De entre os primeiros de cada categoria, e de acordo com a espécie, o que tiver obtido maior pontuação será declarado O melhor dos melhores das Carnes Tradicionais Portugueses com Nomes Qualificados deste 1º Concurso. Os resultados são anunciados na Feira Nacional de Agricultura, conforme constará no programa da Feira. Em 2012, todos os premiados terão direito a ter os seus produtos, nomes, logótipos e prémios obtidos em stand específico, localizado ao lado da Sala de Provas tutelada pela QUALIFICA, sendo organizadas provas de acordo com as possibilidades dos produtores. Apenas os premiados poderão fazer menção do prémio nos seus produtos e nas suas acções e materiais de promoção e publicidade, exclusivamente através do modelo fornecido pela organização para o efeito. Este modelo apenas pode ser usado em carnes de idêntica categoria à que foi premiada. A Organização reserva-se o direito de agir judicialmente ou apresentar queixa às autoridades competentes quanto tiver conhecimento do uso do modelo fornecido ou de qualquer forma de menção ao prémio recebido, em contravenção com as presentes normas. 4. Desclassificação A organização reserva-se o direito de alterar as decisões de Júri caso se venha a comprovar laboratorial ou documentalmente, em fase posterior, a existência de fraude ou contaminação. A organização obriga-se a informar desta decisão quer o concorrente afectado quer os membros do júri

7 5. Esclarecimentos e contactos Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, S.A. Quinta das Cegonhas, Estrada Nacional 3 Apartado Santarém Tel: Fax: /302 Ana Soeiro: qualificanasoeiro@gmail.com Antonieta Queimada: aqueimada@gmail.com Marisa Alexandre: qualificamarisaalex@gmail.com Andreia Gonçalves: andreiag@cnema.pt David Gomes: dgomes@cnema.pt

8 1º Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Boletim de Inscrição Data limite de recepção no CNEMA: até 04/05/2012 Empresa: Contribuinte nº: Com Sede em: Código Postal: Pessoa para Contacto: Telefone: Fax: Website: Cidade: Eu abaixo assinado, na qualidade de representante da empresa, declaro ter tomado conhecimento do Regulamento do 1º Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados e aceito as condições, sem nenhuma reserva. Data: Assinatura e Carimbo: Produto(s) a submeter a concurso - (assinalar a(s) casa(s) correspondente(s) Categorias Borrego da Beira Borrego de Montemor-o-Novo Borrego do Baixo Alentejo Borrego do Nordeste Alentejano Borrego Serra da Estrela Borrego Terrincho Cabrito da Beira Cabrito da Gralheira Cabrito das Terras Altas do Minho Cabrito ou Chibo do Alentejo Cabrito do Barroso Cabrito Transmontano Capão de Freamunde Carnalentejana Carne Arouquesa Carne Barrosã Carne cachena da Peneda Carne da Charneca Carne de bísaro Transmontano Assinalar a(s) classe (s) a que concorre

9 Carne de bovino cruzado dos lameiros de Barroso Carne de bravo do Ribatejo Carne de porco Alentejano Carne dos Açores Carne Marinhoa Carne Maronesa Carne Mertolenga Carne Mirandesa Cordeiro Bragançano Cordeiro de Barroso Cordeiro Mirandês Vitela de Lafões Carne de bovino cruzado dos lameiros de Barroso Carne de bravo do Ribatejo Carne de porco Alentejano Carne dos Açores Carne Marinhoa Nota: Pode inscrever a ou as classes comerciais que a legislação permita para a categoria de produto. Cada classe inscrita é considerada uma amostra independente da(s) restante(s) da mesma categoria, pelo que será analisada e pontuada separadamente. O pagamento deverá ter em conta esta situação. Por exemplo se numa dada categoria inscrever vitela, novilha e vaca deverá pagar 3 amostras Cole aqui um original rótulo de cada carne, tal como é usado comercialmente. Se não couber, cole em folha anexa Se enviar por correio electrónico pode enviar os rótulos em formato.jpeg,.pdf ou.doc

10 FORMA DE PAGAMENTO 1 Amostra... 45,00+IVA Caso a inscrição seja completamente efectuada por via electrónica o custo é de 40,00 + IVA (Caso opte por esta modalidade, solicite o respectivo formulário).... (nº de amostras) x 45,00+IVA... (nº de amostras) x 40,00+IVA Desejo efectuar o pagamento, ao CNEMA, através de: Cheque nº: Banco: Transferência Bancária Caixa Geral de Depósitos NIB: BPI NIB: Notas: - A inscrição só é efectiva quando acompanhada do meio ou do comprovativo do pagamento - Depois de recebido o pagamento será emitido, pelo CNEMA, um recibo comprovativo