BOLETIM TÉCNICO GUIA PARA CARACTERIZAÇÃO DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE NAS LINHAS E SUBESTAÇÕES DE ALTA TENSÃO.

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1 1 INTRODUÇÃO. O adicional de periculosidade é uma vantagem pecuniária, de caráter transitório, concedido ao servidor que trabalhe com habitualidade ou intermitente em atividades ou operações perigosas, expondo a saúde em risco. No nosso caso, pela legislação, com relação aos itens da matéria, objetos de consenso, que os equipamentos e instalações podem ser de alta ou baixa tensão, mas devem ser integrantes dos Sistemas Elétricos de Potência. Os equipamentos e instalações referidos podem estar energizados ou desenergizados, ou com possibilidade de energização acidental ou por falha operacional. Deve-se considerar que um trabalhador desenvolve uma atividade perigosa, quando esta lhe causa risco de vida ou para a sua incolumidade física. Ou seja, desde que haja risco de vida eminente tipo contato permanente com explosivos (art. 193, CLT), inflamáveis (art. 193, CLT), energia elétrica (lei 7.369/85 - substituída), radiação ionizante ou substancias radioativas (portaria nº 3.393/87) e suas atualizações e cancelamentos. Podemos entender claramente, que o adicional de periculosidade não é devido a todo e qualquer eletricista, mas somente àqueles que, nos estritos termos da lei: Trabalham no setor de energia elétrica (mesmo não sendo eletricitários), conforme discriminação no quadro de atividades de risco, no anexo do regulamento; Trabalham em condições de periculosidade, sujeita à perícia de profissional da Segurança e saúde do trabalho. Exemplificando, um motorista cuja função é geral, uma vez contratado para dirigir os veículos administrativos da empresa não tem direito ao adicional de periculosidade. Já um motorista contratado para dirigir os veículos da empresa, nas operações em linha viva faz jus ao adicional de periculosidade.

2 Figura 1 Risco sob condições operacionais das linhas e equipamentos. Da mesma forma: Um eletricitário cuja função é trabalhar exclusivamente no setor de controle administrativo, não constando qualquer uma das atividades em áreas de risco relacionadas no Decreto Lei, não tem direito ao adicional de periculosidade. Um eletricitário cuja função é trabalhar mesmo no setor de controle administrativo, porém com alguma(s) atividades em áreas de risco relacionadas no Decreto Lei, tem direito ao adicional de periculosidade. Significa dizer também, que mesmo executando um serviço numa área com potencial de risco, onde seja constatada que o risco iminente pode ser neutralizado, não haveria direito a periculosidade. Há locais porém que não geram duvidas. Na área energizada de uma subestação é indiscutível que qualquer funcionário, mesmo aquele coordenador em estado de observação, estará sob condições de risco iminente, ainda que desenergizada no seu local de trabalho. Quem já presenciou uma explosão de uma bucha elétrica de alta tensão, onde os estilhaços atingem centenas de metros de distância, ou um acidente por curto-circuito que atinge pessoas por tensão de passo, tensão de toque ou tensão de transferência, entende perfeitamente o risco existente. Sem falar da influência do campo elétrico que é um assunto ainda objeto de consenso. Para o setor elétrico considerar três condicionantes: 1 - Trabalho habitual em área de risco, executando ou aguardando ordens. Ex: Caso dos operadores de subestação, cujo local de trabalho é a própria área de risco. 2 - Trabalho com ingresso, de modo intermitente e habitual em área de risco. Ex: Todo empregado que tem alguma atividade ou atividades da lista indicada na lei, previamente estabelecidas nas áreas de risco, cujo local de trabalho normal é fora da área de risco.

3 3 - Trabalho com ingresso ou permanência eventual em área de risco. Ex: Todo funcionário que não tem qualquer uma das atividades prevista na lei, previamente estabelecidas em área de riscos. O ingresso ocorre por outra razão qualquer. Sem direito ao adicional. Figura 2 Riscos de potencial de passo xde toqueepotencial transferido. O adicional é de 30% sobre o salário base do empregado, deduzidos os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros das empresas, ressalvada a exceção para os empregados em contato com energia elétrica. (hoje a ressalva foi alterada pela Lei , de 8 de Dezembro de 2012 e Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº de 16/07/2014, aprovou a regulamentação das atividades ou operações que são consideradas perigosas.) Não poderá ser pago cumulativamente com o Adicional de Insalubridade, havendo direito à percepção dos dois adicionais, o empregado deverá optar por um deles. Também não se incorpora ao salário, cessando a causa que o justifique, cessará o direito ao respectivo adicional. Figura 3 Condição de temporalidade x eventualidade.

4 Considerando que sempre existiram polêmicas em função do enunciado E-361 da Justiça Superior do Trabalho, algumas empresas, por desconhecimento do assunto ou mesmo opção, deixam de atender alguns aspectos legais, criando situações que podem no futuro levar a soluções via judicial. Para evitar futuros constrangimentos, e não superlotar o rol das ações judiciais, recomenda-se que as empresas e contratantes: 1 Deixar claro aos empregados contratados, suas funções na empresa, explicitando por escrito suas atividades no organograma funcional; 2 - Se o funcionário possui atividades relacionadas no decreto lei estabelecer o adicional de periculosidade sem a necessidade de laudo. 3 - Em caso de dúvidas, providenciarem a elaboração do laudo técnico, emitido por engenheiro ou médico do trabalho. 4 Estabelecer o credenciamento dos empregados que exercem atividades em condições de periculosidade conforme artigo Decreto Art. 5º nº (Crachás). 5 - Quanto ao aspecto da proporcionalidade, enquanto persistirem algumas polêmicas, fazer como a maioria das empresas do Setor Elétrico, que tem optado pelo pagamento integral de 30%, independentemente de ser trabalho habitual ou trabalho com ingresso, de modo intermitente e habitual em área de risco. Figura 4 Exigências de credenciamento dos empregados.

5 Estamos tratando, apenas, do adicional de periculosidade na construção e manutenção das linhas de transmissão e subestações de alta tensão integrante do Sistema de Potência. Figura 5 Aitividades de construção e manutenção no Sistema de Potência. 2 - QUE SÃO ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS. O artigo 193 da CLT conceituava a periculosidade para inflamáveis e explosivos da seguinte forma: Consolidação das Leis do Trabalho: Art São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. (texto alterado) Inicialmente, até 1985, esta legislação que tratava especificamente do tema, não classificou como atividades ou operações perigosas àquelas que são exercidas em contato ou em condições de risco de contato com a eletricidade 3 - QUAL A BASE LEGAL QUE REGE O ADICIONAL DE PERICULOSIDADE PARA O SETOR ELÉTRICO? Como foi dito, a princípio, a CLT não tratava da periculosidade. Na década de 1950, pela Lei 2.573/1955 passou a tratar do tema. A Lei 2.573/1955 foi revogada pela Lei 6.514/1977, que, entre outras coisas, introduziu o assunto na CLT, alterando o seu art. 193, que passou a regular a matéria.

6 Lei nº 7.369: em vigor desde 20/09/85, do Ministério das Minas e Energia, que concedeu o Adicional de Periculosidade a quem trabalha no setor elétrico, posteriormente, regulamentada pelo Decreto nº , de 26/12/85, pelo Ministério do Trabalho, para as atividades em contato com energia elétrica. A Lei 7.369/85, em seu art. 2º, determina ao Poder Executivo sua regulamentação. (Lei revogada). Artigo 1º da lei 7369/85: Art. 1º O empregado que exerce atividade no setor de energia elétrica, em condições de periculosidade, tem direito a uma remuneração adicional de trinta por cento sobre o salário que perceber. (Texto alterado) Decreto : Datado de 26 de dezembro de 1985, com o objetivo de regulamentar a Lei nº 7.369, estabelecendo as atividades realizadas em condições de risco e respectivas áreas de risco. Não aborda a questão da proporcionalidade. Não determina a realização de perícias. Cria o Quadro de Atividades x Áreas de Risco para conceituar as condições de periculosidade. Introduz o conceito de Sistemas Elétricos de Potência. (Lei revogada) Decreto : Datado de 14 de outubro de 1986, que revogou o decreto , modificando a linha de procedimento adotada pelo decreto anterior. Adota a proporcionalidade. Determina a realização de perícias. Mantém o Quadro anterior Quadro de Atividades x Áreas de Risco e o conceito de Sistema Elétrico de Potência. Resolução TST nº 83: Trata do Enunciado nº 361, aprovado em 13 de agosto de 1998 pelo Órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho, contradizendo a regra da proporcionalidade. Com essa decisão, o TST consolidou o pensamento dominante na jurisprudência no sentido de que o adicional de remuneração deva incidir sobre o salário correspondente ao tempo integral da jornada de trabalho e não sobre o salário correspondente ao tempo de exposição do trabalhador às condições de periculosidade, conforme regulamentou, por delegação do legislador, o Decreto nº /86. O fundamento básico para o entendimento consolidado do TST é o fato de não ter a referida lei estabelecido a tal proporcionalidade.

7 O trabalho exercido em condições perigosas, embora de forma intermitente, dá direito ao empregado a receber o adicional de periculosidade de forma integral, tendo em vista que a Lei nº 7.369/85 não estabeleceu qualquer proporcionalidade em relação ao seu pagamento. Norma regulamentadora NR-10: A Norma brasileira Regulamentadora NR-10 Instalações e Serviços em Eletricidade fixa as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados que trabalha em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação e, ainda, a segurança de usuários e terceiros. Norma regulamentadora NR-16: O Ministério do Trabalho através da Portaria NR-16 regulamentou as atividades e operações com explosivos inflamáveis em condições de risco acentuado, bem como delimitou as áreas de risco. Lei Nº de 8 de dezembro de Que altera o art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei Nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a fim de redefinir os critérios para caracterização das atividades ou operações perigosas, e revoga a Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985, porém não revogou o Decreto datado de 14 deoutubro de Portaria N.º de 16 DE julho de (DOU de 17/07/ Seção 1). Que Aprova o Anexo 4 - Atividades e operações perigosas com energia elétrica, da Norma Regulamentadora N.º 16 - Atividades e operações perigosas. Até a emissão deste GUIA as duas ultimas alterações estão em vigor, embora existam questões jurídicas em discussão, que podem, a qualquer momento, introduzir alterações na legislação sobre o adicional de periculosidade. 4 QUAL O OBJETIVO DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE? O Adicional de Periculosidade tem o objetivo de "compensar" o empregado que desenvolve sua atividade em risco eminente de sua vida, quando o empregado trabalha exposto a materiais ou substâncias explosivas, eletricidade e produtos inflamáveis.

8 5 - QUE SE ENTENDE POR ELETRICITÁRIOS? O Código Brasileiro de Ocupações (CBO), de responsabilidade do Ministério do Trabalho não se refere, em nenhum momento a essa expressão. Nos dicionários há referências explícitas a esse termo: Dicionário Escolar da Língua Portuguesa - Ministério da Educação: Eletricitário adjetivo técnico de eletricidade, aplicado para funcionários de Companhias de Eletricidade Moderno Dicionário da Língua Portuguesa Michaelis: Eletricitário trabalhador que exerce qualquer profissão ligada à geração e distribuição de eletricidade 6 -QUE SE ENTENDE POR SISTEMA ELETRICO DEPOTÊNCIA? A expressão Sistemas Elétricos de Potência é utilizada no Decreto /86 e tem sua melhor definição na Norma Técnica da ABNT que tem por título esta mesma expressão: NBR 5460 Sistemas Elétricos de Potência - Terminologia Em sentido amplo, é o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica Em sentido restrito, é um conjunto definido de linhas e subestações que assegura a transmissão e/ou a distribuição de energia elétrica, cujos limites são definidos por meio de critérios apropriados, tais como, localização geográfica, concessionário, tensão, etc QUAIS OS REQUISITOS LEGAIS PARA SE RECEBER ADICIONAL PERICULOSIDADE? Os requisitos básicos estão estabelecidos no Decreto nº , de 14 de outubro de Publicado no DOU de 15/10/1986 que revogou o Decreto nº , de que regulamentava a Lei nº 7.369, de , que institui salário adicional para empregados do setor de energia elétrica, em condições de periculosidade e dá outras providências: Art. 2º É exclusivamente suscetível de gerar direito à percepção da remuneração adicional que trata o artigo 1º da Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985, o exercício das atividades constantes do quadro anexo, desde que o empregado independentemente do cargo, categoria ou ramo da empresa:

9 I - permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando ordens, e em situação de exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o salário da jornada de trabalho integral; II - ingresse, de modo intermitente e habitual, em área de risco, caso em que o adicional incidirá sobre o salário do tempo despendido pelo empregado na execução de atividade em condições de periculosidade ou do tempo à disposição do empregador, na forma do inciso I deste artigo. 1º - O ingresso ou a permanência eventual em área de risco não gera direito ao adicional de periculosidade. 8- O PAGAMENTO DE PERICULOSIDADE DEPENDE DO CARGO? Atualmente, há jurisprudência sobre o assunto concedendo o adicional de periculosidade para empregados de todos os ramos de empresas, independente do cargo, desde que a atividade se enquadre como perigosa no quadro de Atividades/Área de Risco e seja realizada em condições de periculosidade. Pelo Decreto nº , de 14/10/86 entendese que o pagamento do percentual de periculosidade não depende do cargo que o funcionário exerce na empresa. Depende das atividades que ele desempenha na empresa e dos locais onde essas atividades são desenvolvidas. Decreto nº , de 14/10/86: Art. 2º - É exclusivamente suscetível de gerar direito à percepção da remuneração adicional de que trata o art. 1º da Lei 7.369, de 20/09/85, o exercício das atividades constantes do Quadro anexo, desde que o empregado, independente do cargo, categoria ou da empresa: QUE SÃO ATIVIDADES EM CONDIÇÕES DE PERICULOSIDADE PARA RISCO ELÉTRICO? Atualmente são aquelas atividades indicadas no anexo da Portaria N.º de 16 DE julho de QUE SÃO EQUIPAMENTOS OU INSTALAÇÕES ELETRICAS EM SITUAÇÃO DE RISCO? Decreto /86: Art. 2º 2º São equipamentos ou instalações elétricas em situação de risco aquelas de cujo contato físico ou exposição aos efeitos da eletricidade possam resultar incapacitação, invalidez permanente ou morte.

10 12 - QUAIS AS ATIVIDADES CONSIDERADAS DE RISCO? São as atividades relacionadas no Anexo do decreto Nº , DE , abaixo indicadas, que foram revisadas pela Portaria N.º de 16 DE julho de Relação de Atividades do grupo 1: Atividades de Construção, Operação e Manutenção de redes e linhas aéreas de altas e baixas tensões integrantes de sistemas elétricos de potência, energizadas, mas com possibilidade de energização, acidental ou por falha operacional, incluindo: 1.1 Montagem, instalação, substituição, conservação, reparos, ensaios e testes de: verificação, inspeção, levantamento, supervisão e fiscalização: fusíveis, condutores, pararaios, postes, torres, chaves, muflas, isoladores, transformadores, capacitores, medidores, reguladores de tensão, reguladores selecionalizadores, carrier (onda portadora via linhas de transmissão), cruzetas, relê e braço de iluminação pública, aparelho de medição gráfica, bases de concretos ou alvenaria de torres, postes e estrutura de sustentação de redes e linhas aéreas e demais componentes das redes aéreas. 1.2 Corte e poda de árvores. 1.3 Ligações e cortes de consumidores. 1.4 Manobras aéreas e subterrâneas de redes e linhas. 1.5 Manobras em subestação. 1.6 Testes de curto em linhas de transmissão. 1.7 Manutenção de fontes de alimentação de sistemas de comunicação. 1.8 Leitura em consumidores de alta tensão. 1.9 Aferição em equipamentos de medição Medidas de resistências, lançamento e instalação de cabo contrapeso Medidas de campo elétrico, rádio, interferência e correntes induzidas.

11 1.12 Testes elétricos em instalações de terceiros em faixas de linhas de transmissão (oleodutos, gasodutos, etc.) Pintura de estruturas e equipamentos Verificação, inspeção, inclusive aérea, fiscalização, levantamento de dados e supervisão de serviços técnicos. Relação de Atividades do grupo 2: Atividades de construção, operação e manutenção de redes e linhas subterrâneas de altas e baixas tensões integrantes de sistemas elétricos de potência, energizados ou desenergizados, mas com possibilidade de energização acidental ou por operacional, incluindo: 2.1 Montagem, instalação, substituição, manutenção e reparos de: barramentos, transformadores, disjuntores, chaves e selecionadoras, condensadores chaves a óleo, transformadores para instrumentos, cabos subterrâneos e subaquáticos, painéis, circuitos elétricos, contatos, muflas e isoladores e demais componentes de redes subterrâneas. 2.2 Construção civil, instalação, substituição, e limpeza de: valas, bancos de dutos, dutos, condutos, canaletas, galerias, túneis, caixas ou poços de inspeção, câmaras. 2.3 Medição, verificação, ensaios, testes, inspeção, fiscalização, levantamento de dados e supervisões de serviços técnicos. Relação de atividades do grupo 3: Atividades de inspeção, testes, ensaios, calibração, medição e reparos em equipamentos e materiais elétricos, eletrônicos, eletromecânicos e de segurança individual e coletiva em sistemas elétricos de potência de alta e baixa tensão. Relação de atividades do grupo 4: Atividades de construção, operação e manutenção nas usinas, unidades geradoras, subestações e cabines de distribuição em operações, integrantes de sistemas de potência, energizado ou desenergizado com possibilidade de voltar a funcionar ou energizar-se acidentalmente ou por falha operacional, incluindo: 4.1 Montagem, desmontagem, operação e conservação de: Medidores, relês, chaves, disjuntores e relidadores, caixas de controle, cabos de força, cabos de controle, barramentos, baterias e carregadores, transformadores, sistemas antiincêndio e de resfriamento, bancos de capacitores, reatores, reguladores, equipamentos eletrônicos mecânicos e eletroeletrônicos, painéis, pára-raios, áreas de circulação, estruturas-suporte e demais instalações e equipamentos elétricos.

12 4.2 Construção de: valas de dutos, canaletas bases de equipamentos, estruturas, condutos e demais instalações. 4.3 Serviços de limpeza, pintura e sinalização de instalações e equipamentos elétricos. 4.4 Ensaios, testes, medições, supervisão, fiscalizações e levantamentos de circuitos e equipamentos elétricos, eletrônicos de telecomunicação e telecontrole. Relação de atividades do grupo 5: Atividades de treinamento em equipamentos ou instalações energizadas, ou desenergizadas, mas com possibilidade de energização acidental ou por falha operacional 12 -QUAIS AS ÁREAS QUE SÃO CONSIDERADAS DERISCO? Pelo anexo do decreto , de são consideradas áreas de risco os seguintes locais: Para as atividades do grupo 1. Considerava-se: Estruturas, condutores, e equipamentos de linhas aéreas de transmissão, subtransmissão e distribuição, incluindo, plataformas e cestos aéreos usados para execução dos trabalhos. Pátio e salas de operação de subestações. Cabines de distribuição. Estruturas, condutores e equipamentos de redes e tração elétrica incluindo escadas, plataforma e cestos aéreos usados para execução dos trabalhos. Para as atividades do grupo 2. Considerava-se: Valas, bancos de dutos, canaletas, condutores, recintos internos de caixas, poços de inspeção, câmaras, galerias, túneis, estruturas terminais e áreas de superfície correspondentes. Áreas submersas em rios, lagos e mares. Para as atividades do grupo 3. Considerava-se: Áreas das oficinas e laboratórios de testes e manutenção elétrica, eletrônica e eletromecânica onde são executados testes, ensaios, calibração e reparos de equipamentos energizados ou possíveis de energizamento acidental. Sala de controle e casas de máquinas de usinas e unidades geradoras. Pátios e salas de operação de subestações, inclusive consumidoras. Salas de ensaios elétricos de alta tensão. Sala de controle dos centros de operações.

13 Para as atividades do grupo 4. Considera-se: Pontos de medição e cabines de distribuição, inclusive de consumidores. Salas de controles, casa de máquinas, barragens de usinas e unidades geradoras. Pátios e salas de operações de subestações inclusive consumidoras Para as atividades do grupo 5. Considerava-se: Atividades de treinamento em qualquer uma das áreas descritas nos itens anteriores PODE SER CONSIDERADA A ELIMINAÇÃO OU A NEUTRALIZAÇÃO DA PERICULOSIDADE POR MEIO DE EPIS? Diferentemente da insalubridade, com relação à periculosidade, não há a neutralização através de utilização de equipamentos de proteção individual, pois a mesma é inerente à atividade. O pagamento do adicional de periculosidade somente poderá ser cessado com a eliminação do risco ou eliminação da exposição ao mesmo. Decreto nº , de 14/10/86: 3º - O fornecimento pelo empregador dos equipamentos de proteção a que se refere o disposto no art. 166 da Consolidação das Leis do Trabalho ou a adoção de técnicas de proteção ao trabalhador, não eximirá a empresa do pagamento do adicional, salvo quando for eliminado o risco resultante da atividade do trabalhador em condições de periculosidade. Art. 3º - O pagamento de adicional de periculosidade não desobriga o empregador de promover as medidas de proteção ao trabalhador, destinadas à eliminação ou neutralização da periculosidade nem autoriza o empregado a desatendê-las O FUNCIONÁRIO PODE ACUMULAR PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE? O adicional de Insalubridade é devido aos funcionários, cuja atividade profissional esteja exposta a agentes nocivos a sua saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da intensidade do agente e do efeito. (Norma Regulamentadora NR-7). Existem três Graus de Insalubridade: Grau Mínimo 10% do salário mínimo vigente; Grau Médio 20% do salário mínimo vigente; Grau Máximo 40% do salário mínimo vigente;

14 A definição da existência da insalubridade e o grau da mesma serão definidos por laudo técnico, através da área de segurança do trabalho, em que o valor devido será proporcional à quantidade de dias trabalhados. Caso o funcionário trabalhe em ambiente insalubre e periculoso só terá direito a um dos adicionais, ou seja, devendo optar naturalmente, por aquele que for maior 15 - EM QUE CONDIÇÕES O ADICIONAL DE PERICULOSIDADE PODE DEIXAR DESER PAGO? O adicional de periculosidade não é incorporável ao salário, cessando a causa que o justifique, cessará o direito ao respectivo adicional. O Decreto /86, ao regulamentála, determina, em seu art.4º: "cessado o exercício da atividade ou eliminado o risco, o adicional de periculosidade poderá deixar de ser pago QUE DOCUMENTAÇÃO PODE RESPALDAR O PAGAMENTO DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE? O quadro de atividades e áreas de risco, apresentado como anexo ao Decreto 93412/86, não é autoaplicável, sob o ponto de vista de enquadramento legal, para concessão da remuneração adicional. 1º - a caracterização do risco ou de sua eliminação far-se-á através de perícia, observado o disposto no art. 195 e parágrafos, da CLT. Ao perito, fica a responsabilidade de levantar o real enquadramento do trabalhador nas atividades e áreas de risco incluídas no quadro anexo ao Decreto /86, confirmando se a exposição ocorre efetivamente em condições de periculosidade, conforme definido no artigo 2º, 2º do referido Decreto. É de se observar que, sendo matéria estritamente técnica, esta exigência legal (artigo 195, caput, da CLT), ratificada pelo texto do Decreto /86 é prevista no Código de Processo Civil, ao estabelecer em seu artigo 145: Art Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, segundo o disposto no artigo 421. Art. 421, caput O juiz nomeará o perito, fixando de imediato o prazo para a entrega do laudo.

15 O artigo 195 da CLT estabelece que a caracterização e classificação da insalubridade e da periculosidade serão feitas através da perícia a cargo de médico do trabalho ou engenheiro do trabalho: Art.195. A caracterização e classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através da perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. Observa-se que a norma legal impõe a prova pericial como método obrigatório para a caracterização da insalubridade ou periculosidade, não se aplicando, neste caso, subsidiariamente o Código Processo Civil no qual o juiz poderá dispensar a prova pericial quando as partes, na inicial e na contestação, apresentarem as questões de fato, pareceres técnicos ou documentos elucidativos, tais como: O PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais: Estabelecido pela Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho, por meio da Norma Regulamentadora NR 9, Portaria 3214/78, da Portaria 3214/78, com objetivo de definir uma metodologia de ação para garantir a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores face aos riscos existentes nos ambientes de trabalho. O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP): Documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades. O PPP tornou-se obrigatório a partir de (data fixada pela IN INSS/DC 96/2003). Seu objetivo primordial é fornecer informações para o trabalhador, no requerimento de aposentadoria especial QUEM PODE REQUERER PERÍCIA DE CONSTATAÇÃO? O funcionário pode deixar de receber o adicional se mudar para uma função não periculosa (devidamente documentado) ou cessar o risco que o caracterizava, neste ultimo caso mediante perícia. Como foi dito, a caracterização e classificação da insalubridade e da periculosidade são feitas através da perícia a cargo de médico do trabalho ou engenheiro do trabalho devidamente registrado como tal. O parágrafo primeiro do artigo 195 da CLT estabelece que seja facultado às empresas e aos sindicatos requererem ao Ministério do Trabalho através das Delegacias Regionais do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste com objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas.

16 18 - SOBRE QUE PARCELA SALARIAL INCIDE A PERICULOSIDADE? Pelo artigo Art. 193, 1o, da CLT a periculosidade tem o valor do adicional de 30% sobre a remuneração do empregado, diferentemente da insalubridade que adota como base de cálculo o piso salarial da categoria. Seria neste caso, incidindo apenas sobre o salário básico, e não sobre este acrescido de outros adicionais. Ver Lei Nº de 8 de dezembro de 2012 Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade vinha sendo efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial, tendo em vista que o Enunciado 191 do TST argumentava o entendimento no sentido dos eletricitários possuírem norma própria, dispondo, expressamente, sobre o cálculo do adicional de periculosidade no art. 1º da Lei Nº 7.369/ EXISTIAM POLÊMICAS SOBRE O PAGAMENTO DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE? 1 A primeira polêmica diz respeito à limitação da concessão do adicional ao tempo de exposição às condições de risco que recebeu, através do enunciado E 361, um entendimento diferente por parte do Judiciário Trabalhista não recomendando essa imitação. Sob o principal argumento que, inclusive, tem sido utilizado em sentenças e acórdãos são de que o sinistro não espera à hora e que, portanto, a qualquer momento poderá ocorrer um acidente. 2 - A segunda polêmica diz respeito à extensão da concessão do adicional aos trabalhadores de outras categorias profissionais, que executam atividades envolvidas com eletricidade. O Tribunal Superior do Trabalho firmou o entendimento de que, além do trabalho em sistema elétrico de potência, também gera o direito ao recebimento do adicional de periculosidade o trabalho com equipamentos e instalações elétricas similares, sendo irrelevante o ramo da empresa ou as atividades nela desenvolvidas 20 - QUAIS OS CRITÉRIOS DE PROPOCIONALIDADE QUANTO AO TEMPO DE PERMANÊNCIA PARA PAGAMENTO DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE? Quanto à proporcionalidade na exposição, o Decreto estabelecia que o contato permanente com energia elétrica fosse resultante da exposição não eventual. No entanto, o Decreto revogou expressamente o Decreto , estabelecendo três condições de exposição:

17 (1) Situação de exposição contínua: Neste caso o adicional incide sobre toda a jornada. (2) Habitual e intermitente: Neste caso o adicional incide sobre as horas trabalhadas. Aquele destinado aos que permanecem habitualmente em área de risco, cuja incidência é sobre o salário integral, conforme estabelecia a Lei 7.369/85. Esta forma de pagamento proporcional foi tão duramente criticada e rechaçada pelos próprios juízes que acabou surgindo o Enunciado nº 361, de 13 de agosto de 1998, do Tribunal Superior do Trabalho: O trabalho exercido em condições perigosas, embora de forma intermitente, dá direito ao empregado a receber o adicional de periculosidade de forma integral, tendo em vista que a Lei 7.369/85 não estabeleceu qualquer proporcionalidade em relação ao seu pagamento. (3) Ingresso Eventual, sem incidência de adicional: Ou seja sem direito ao adicional de periculosidade EXISTE PASSIVO TRABALHISTA SOBRE O PAGAMENTO DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE? Em função das diversas alterações e interpretações legais, principalmente em decorrência do Enunciado 361, existe um passivo trabalhista, que vem sendo revisto por via normal ou judicial, na medida do possível. Nas várias empresas brasileiras do Setor de Energia Elétrica, durante anos, de 1986 até os dias de hoje existem trabalhadores em diversas situações de passivo. Uns que receberam o adicional e em seguida deixaram de receber sem mudanças nas suas atividades. Outros que perceberam o referido adicional de periculosidade, alguns de forma integral, outros proporcionalmente ao tempo de exposição em área de risco E NECESSÁRIO CREDENCIAR O FUNCIONÁRIO QUE RECEBE O ADICIONAL DE PERICULOSIDADE? Sim. Costuma-se adotar os crachás diferenciados. É necessário pelo Decreto nº , de 14 de outubro de 1986, publicado no DOU de 15/10/1986: Art. 5º Os empregados que exercerem atividades em condições de periculosidade serão especialmente credenciados e portarão identificação adequada.

18 23 - QUAIS AS ULTIMAS ALTERAÇÕES DA LEGISLAÇÃO VIGENTE?. LEI A Lei , de 8 de Dezembro de 2012 (DOU de 10/12/2012) deu nova redação ao artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), implicando em significativas alterações nas regras do Adicional de Periculosidade: 1 - Revogou expressamente a lei 7.369/1985 (art. 3º) e alterou o art. 193 da CLT, incluindo nele, expressamente, a energia elétrica como agente perigoso, além de incluir as atividades de risco, passando a vigorar a seguinte redação: Art São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: (Redação dada pela Lei de 8 de dezembro de 2012). I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído pela Lei de 8 de dezembro de 2012). II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. (Incluído pela Lei de 8 de dezembro de 2012). 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. (Incluído pela Lei de 22 de dezembro de 1977). 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. (Incluído pela Lei de 22 de dezembro de 1977). 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. (Incluído pela Lei de 8 de dezembro de 2012). 2 - Estendeu o direito ao percebimento de adicional de periculosidade aos trabalhadores expostos a "roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial". 3 Passou a prever nova hipótese para o pagamento de adicional de periculosidade, mudando a base de cálculo para os eletricitários, uma vez que a condição perigosa da energia elétrica ao ser incluída no rol do art. 193, fica subordinada ao que determina o seu artigo 1º.

19 Havia duas diferentes bases legais para o cálculo, para uma parcela de igual nomenclatura e natureza (adicional de periculosidade): Art. 193 da CLT: adicional de 30% sobre o salário básico sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa para os que tivessem contato com inflamáveis e explosivos. Art. 1º da Lei nº 7.369/85 - cálculo do adicional de periculosidade de 30% efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial de sobre o salário que perceber para os eletricitários (Súmula 191 do TST). (Texto considerado anteriormente) Pelo artigo 3º da Lei /2012, fica revogado o dispositivo de garantia aos trabalhadores eletricitários do adicional de periculosidade no percentual de 30% sobre sua remuneração, e não apenas sobre o salário-base, como as demais categorias. Os eletricitários passaram a ter a mesma regra que todos os demais trabalhadores, aquela do 1º do art.193 daclt. 3 Reconhece que o risco qualificador de operação ou atividade perigosa, sob o ponto de vista empregatício e sob o ponto de vista de Segurança do trabalho. Sob o ponto de vista empregatício, não basta que a nomenclatura do cargo do trabalhador seja eletricista ou eletricitário, já que a lei determina que sejam cumpridos requisitos previstos em norma regulamentadora e no artigo 193 da CLT para que seja obrigatório o pagamento de adicional de periculosidade. Além disso, limita o direito a uma condição em virtude de exposição permanente do trabalhador. Sob o ponto de vista da segurança do trabalho entende-se que a lei reconhece que a proximidade do local de trabalho, em áreas restritas do Sistema de Potência, com a exposição permanente do trabalhador a energia elétrica, pode gerar o risco ensejador do pagamento do correspondente adicional de periculosidade a depender a perícia do especialista. A alteração do caput do Art. 193 da CLT, trocou a expressão anterior contato com inflamáveis e explosivos pelo texto exposição permanente do trabalhador. Art. 193 da CLT: adicional de 30% sobre o salário básico sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa para os que tivessem contato com inflamáveis e explosivos. (texto anterior)

20 Novo Art. 193: São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente dotrabalhador a:... (Textoatual) De fato, para quem trabalha no Sistema Elétrico de Potência, o risco não se limita ao contato físico com a eletricidade, há um campo de ação, que na prática pode ser traduzido por uma distância física, entre o trabalhador e o elemento energizado, relacionados ou não com a execução de tarefas executadas, diretamente, mas também indiretamente. Essa distância pode variar, caso a caso, particularmente com o nível da tensão elétrica existente. Estamos falando de choque elétrico por contato ou invasão do raio de ação seu do campo elétrico, além dos efeitos associados ao arco elétrico. Sem falar na possibilidade de explosões de equipamentos, como buchas, numa subestação, onde os estilhaços podem atingir centenas de meros de distância, ou falar nos efeitos nocivos do campo elétrico, ainda não descartados pelos especialistas em saúde humana. PORTARIA Nº A Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego Nº de 16/07/2014, aprovou a regulamentação das atividades ou operações que são consideradas perigosas e o Anexo 4 - Atividades e operações perigosas com energia elétrica. O item 3 da Portaria 1078/2014 equipara o trabalho intermitente à exposição permanente para fins de pagamento de adicional de periculosidade. A exposição eventual seria um caso fortuito ou que não faça parte da rotina. Item 3: O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente para fins de pagamento integral do adicional de periculosidade nos meses em que houver exposição, excluída a exposição eventual, assim considerado o caso fortuito ou que não façaparte darotina. A Portaria 1078/2014 procura esclarecer as situações onde há direito ao adicional de periculosidade. O que distingue a percepção ou não do adicional de periculosidade, segundo a Anexo 4 da NR 16 é a verificação da tensão da instalação elétrica ou equipamento, proximidade da zona de risco, medidas de segurança e tempo de exposição. O texto exclui do direito a tal adicional a atividades e operações realizadas em Extra- Baixa Tensão (EBT) que é a tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.

21 Exclui desse direito as atividades ou operações no sistema elétrico de consumo em instalações ou equipamentos elétricos desenergizados e liberados para o trabalho, sem possibilidade de energização acidental, conforme estabelece a NR-10 e atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos alimentados por extra-baixa tensão, além de atividades ou operações elementares realizadas em baixa tensão, tais como o uso de equipamentos elétricos energizados e os procedimentos de ligar e desligar circuitos elétricos, desde que os materiais e equipamentos elétricos estejam em conformidade com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis. Embora excluída a exigência de periculosidade em baixa tensão, cabe ao empregador atender a exigência que demonstre o fato dos trabalhadores, embora trabalhando em com instalações ou equipamentos de baixa tensão energizados, estão protegidos dos riscos porque executadas as medidas de proteção coletiva que a NR 10 explicita, quais sejam: a) Prioritariamente, a desenergização elétrica; b) Na sua impossibilidade de desenergização, o emprego de tensão de segurança (extra baixa tensão originada em uma fonte de segurança); c) Na impossibilidade de implementação dos itens a e b, utilizar: isolação das partes vivas; obstáculos (elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato direto por ação deliberada); barreiras (dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas); sinalização (procedimento padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir); sistema de seccionamento automático de alimentação; bloqueio do religamento automático; etc. A Portaria 1078/2014 é taxativa quanto ao direito de periculosidade aos que executam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizados em alta tensão, ou seja, com tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra; As novas alterações trazem uma correlação direta com as Normas Regulamentadoras (NR- 10 e NR-16) do Ministério de Trabalho, especialmente, com relação ao item A da NR-10 quanto ao local de trabalho, para os que realizam atividades ou operações na Zona Controlada ou zona de aproximação: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados, e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que manipule.

22 Norma regulamentadora NR Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão, que exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco, conforme Anexo I, devem atender ao disposto no item 10.8 desta NR. Zona livre Figura 6 Zonas de risco, zonacontrolada e zonalivre conforme NR-10. A NR-10 não trata, especificamente, das intervenções realizadas com linha energizada, à distância ou ao contato, com invasão ou realizadas dentro da zonas de risco, uma mesmo estabelecendo no seu item : A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos limites estabelecidos como zona de risco, conforme Anexo I desta NR, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento. A Zona de risco é definida como: Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho. Quando no seu item Segurança em instalações energizadas, se refere à necessidade de respeito às distâncias tabeladas, cita corretamente, apenas a zona controlada:

23 Ponto critico À distância Ao potencial Figura 7 Técnicas de linha viva: à distância e ao potencial. As distâncias elétricas tabeladas são estabelecidas em relação aos pontos críticos energizados, tais como condutores desnudos e pontos de conexão do barramento com os equipamentos. Tais distâncias são condicionantes para o estabelecimento da proteção contra o choque elétrico. Outros riscos elétricos inerentes aos Sistemas de Potência (Influência do campo elétrico e magnético, Risco de arco elétrico, Potencial de passo, Potencial de toque, etc.) não são considerados. Descargas atmosféricas Explosões x incêndios Figura 8 Outros riscos inerentes aos Sistemas de Potência

24 GUIA PARA ELABORAÇÃO DO PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES PARA EMPRESAS TRANSMISSORAS DE ENERGIA ELÉTRICA. Pára-raios Ponto critico Disjuntor Transformador Ponto critico Cabo condutor Figura 9 Pontos críticos x distâncias de trabalho.

25 Considerando que os raios estabelecidos para as zonas de aproximação e de risco são condicionantes a serem verificadas em relação ao risco de choque elétrico, é conveniente que o profissional de segurança do trabalho verifique também o risco de arco elétrico para determinados equipamentos e sob determinadas circunstâncias (Equipamentos de manobra, painéis de proteção e controle, fusíveis, etc.). Para analisar o risco de arco elétrico, cujo efeito de distância pode ser maior ou menor do que os valores estabelecidos pela NR-10, o profissional de segurança pode consultar várias normas internacionais existentes. Figura 10 Distância de proteção contra os efeitos do arco elétrico. As atuais normas internacionais (NEC 2002; NFPA 70E 2004; OSHA / CFR 1910 e NESC 2001) que tratam de serviços realizados nos sistemas elétricos, relacionam às distâncias de segurança entre partes vivas, baseadas no risco de choque elétrico, utilizando os conceitos de Zona Controlada, Zona de Risco e Zona Livre. Todas essas normas admitem a obrigatoriedade de cálculo do LIE Limite de Aproximação Segura, como sendo a fronteira de proteção ao risco de arco elétrico, que é a distância provável para que uma pessoa receba queimadura de segundo grau, assumida quando recebe uma energia incidente de 5 j\cm2 ( 1,2 cal\cm2 ). Em certas circunstâncias, a fronteira de proteção ao risco de arco elétrico pode ser uma distância maior das partes energizadas do que a fronteira de aproximação limitada.

26 A empresa deverá providenciar o cálculo da energia incidente proveniente do risco de arco elétrico Cálculo de ATPV, por um engenheiro eletricista, utilizando o método que lhe for mais ser mais conservador, conforme recomendação da IEEE O ATPV - Arc Thermal Performance Value (valor em calorias por centímetro quadrado da proteção conferida pelo tecido ao efeito térmico proveniente de um arco elétrico) que é diretamente relacionado às características de escolha do tecido que compõe a vestimenta de proteção e sua tecnologia de fabricação. Figura 11 Risco de choque x Risco de arco elétrico. Figura 12 Normas internacionais que tratam da proteção contra o arco elétrico

27 EXEMPLO DE CATACTERIZAÇÃO DA PERICULOSIDADE Como exemplo de direito ao adicional de periculosidade podemos analisar as condições de cada empregado indicado nas figuras abaixo: c c 6 Figura 13 Exemplo de condições de risco elétrico nas linhas e subestações. 1 Montador eletricista de linha de transmissão, com direito à periculosidade, devidamente cadastrado nessa função, em caráter permanente, que trabalha no SEP, em altura, em contato com a estrutura de sustentação dos cabos elétricos, sujeita a uma energização acidental por descargas atmosféricas, queda de cabo sobre linha energizadas ou mesmo induções pela existência de circuitos paralelos. 2 Montador eletricista de linha de transmissão, com direito à periculosidade, devidamente cadastrado nessa função, em caráter de permanente, que trabalha no SEP, em altura, em contato direto com os cabos elétricos, sujeitos a uma energização acidental por descargas atmosféricas, queda de cabo sobre linha energizadas ou mesmo induções pela existência de circuitos paralelos. 3 Ajudante de montador eletricista de linha de transmissão, com direito à periculosidade, devidamente cadastrado nessa função, em caráter de permanente, que trabalham no SEP, no solo, em zona de proximidade, com possibilidade de entrar em contato direto com elementos condutores, sujeitos a uma energização acidental por descargas atmosféricas, queda de cabo sobre linha energizadas ou mesmo induções pela existência de circuitos paralelos, além de potencial de toque e de passo.

28 4 Motorista para atividades de lançamento de cabos, em linhas de transmissão, que tem direito à periculosidade, devidamente cadastrado nessa função, em caráter de permanente, que trabalham no SEP, no solo, em zona de proximidade, com possibilidade de entrar em contato direto com elementos condutores, sujeitos a uma energização acidental por descargas atmosféricas, queda de cabo sobre linha energizadas ou mesmo induções pela existência de circuitos paralelos, além de potencial de toque e de passo. 5 - Engenheiro, Técnico, Encarregado, Supervisor, ou mesmo um funcionário de fiscalização, em linhas de transmissão, para atividades de lançamento de cabos, com direito à periculosidade, devidamente cadastrado nessa função, em caráter de permanente, que trabalham no SEP, no solo, em proximidade, com possibilidade de entrar em contato direto com elementos condutores, sujeitos a uma energização acidental por descargas atmosféricas, queda de cabo sobre linha energizadas ou mesmo induções pela existência de circuitos paralelos, além de potencial de toque e de passo. 6 Técnico de manutenção ou operação ou mesmo um funcionário de supervisão, em subestações de alta tensão, com direito à periculosidade, devidamente cadastrado nessa função, em caráter de permanente, que trabalham no SEP, no solo ou outra superfície de trabalho, nas áreas restritas, em zona de proximidade ou em contato direto com elementos condutores, sujeitos a uma energização acidental por descargas atmosféricas, ou outras circunstâncias, além de potencial de toque e de passo. Cabe as empresas: analisar os riscos elétricos, estabelecer as áreas criticas, credenciar os funcionários, orientar e controlar a execução de serviços, pelos empregados credenciados e autorizados a trabalhar nas zonas de risco e zonas controladas. Cabe também as empresas, não programar e não permitir a execução de trabalhos por pessoas não autorizadas e não credenciadas nas zonas de risco e zonas controladas. Para algumas funções fica muito claro o direito ao adicional de periculosidade. Para outras funções podem surgir dúvidas, como no caso dos trabalhadores braçais ou outros funcionários que trabalham na faixa de servidão, que não necessitam obrigatoriamente, de enquadramento para efeito do adicional de periculosidade, desde que sejam contratados para executar trabalhos nas zonas livres, ou que não sejam submetidos às condições de risco elétrico. Em caso de dúvidas a empresa poderá providenciar um LTCAT (Laudo Técnico de condições Ambientais do Trabalho), por intermédio de um especialista em Segurança e Saúde do Trabalho. Resumidamente, o Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho LCAT é um laudo conclusivo que tem a finalidade de apresentar as condições do ambiente de trabalho, avaliando as condições laborais de trabalho, diagnosticando o ambiente de trabalho, no que diz respeito aos riscos, existentes, salubridade ou insalubridade, conforme Norma NR -15 daportaria de 08 de junho de 1978.

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