A GRAÇA PREVENIENTE COMO VIABILIZADORA DA ÉTICA NA TRADIÇÃO ARMÍNIO-WESLEYANA

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1 21 A GRAÇA PREVENIENTE COMO VIABILIZADORA DA ÉTICA NA TRADIÇÃO ARMÍNIO-WESLEYANA Luís Felipe Borduam * Resumo O autor define e argumenta sobre a importância da graça preveniente na tradição armínio-wesleyana para a superação da depravação humana e uma possibilidade real de responsabilização ética do ser humano. Para isso, ele trata da fundamentação filosófica, bíblica e teológica da depravação humana, do arbítrio liberto ( livre-arbítrio ) e da universalidade da graça preveniente como possibilitadora da responsabilidade do ser humano perante qualquer comportamento ético a ele exigido. Esse artigo aponta a perspectiva armíniowesleyana como a melhor equalizadora entre a responsabilidade humana diante da ética e a situação do ser humano pós-queda. Palavras-Chave: Graça preveniente; Depravação total; Ética; Responsabilidade humana; Livre arbítrio. Abstract The author defines and argues about the importance of preventing grace in the Arminian-Wesleyan tradition to overcome the human depravity and as a real possibility to ethical responsibility of man. For this, he deals about the philosophical, biblical and theological foundation of human depravity, of the free will and about universality of prevenient grace as enabler of human responsibility towards any ethical behavior required to him. This article points out the Arminian- Wesleyan perspective as the best equalizer between human responsibility towards ethics and the situation of human being's post-fall. Keywords: Prevenient Grace, Total Depravity, Ethics, Human Responsibility; Free will. * Professor do Seminário Teológico Nazareno do Brasil (STNB) / ETED Rio e Janeiro e capelão do ETED da Baixada Fluminense, membro fundador do Núcleo de Estudos Wesleyanos (NEW), órgão de pesquisa da Faculdade Nazarena o Brasil. luisfelipeborduam@hotmail.com.

2 22 INTRODUÇÃO A ortodoxia cristã protestante, seja ela de origem calvinista ou arminiana, sempre defendeu a depravação total do ser humano. A grande questão se dá nas implicações dessa teologia diante da responsabilidade humana. Se o homem é totalmente depravado, escravo do pecado, alienado de Deus e de todo o bem, como ele poderá exercer uma ética e ser responsável por seus atos? O objetivo desse artigo é apresentar a graça preveniente na tradição armínio-wesleyana como a melhor solucionadora dessa questão e como a possibilitadora da ética e da responsabilidade humana, por intermédio do arbítrio liberto (livre-arbítrio) que somente se faz possível pela universalidade da graça preveniente, encontrada na Bíblia e explicitada e sistematizada pela teologia armínio-wesleyana. 1. Significado de depravação total Depravação total é um termo teológico muito mal compreendido. Portanto, antes de conceituarmos depravação total é importante entendermos o que ela não é. A depravação total não significa depravação absoluta. Isto é, o homem não é tão mal o quanto poderia ser. Não significa que o ser humano é totalmente mau em tudo o que faz, mas sim que tudo o que faz está contaminado pelo mau e não é totalmente bom. A depravação total não é intensiva ainda que seja extensiva. Isto significa que todas as áreas de nosso ser foram afetadas (efeitos extensivos) ainda que elas funcionem mesmo com suas habilidades obstruídas (efeitos não intensivos). Por exemplo, segundo a BÍBLIA SAGRADA - N.T.: Nosso corpo foi afetado com a queda, (Romanos, 1994, cap. 6, vers. 6,12; cap. 7. vers.24) ainda que nos seja útil e permaneça como templo do Espírito Santo (I Coríntios, cap. 6, vers.19), nossa mente (razão humana) foi afetada (Romanos, cap. 1, vers.21; II Coríntios, cap.3, vers.14 e 15), as emoções estão envolvidas (Gálatas, cap.5, vers.24; II Timóteo, cap.3, vers.2-4); a volição humana também (Romanos, cap.3, vers ; cap.6, vers.17). Isso é depravação total, escravidão ao pecado, ao erro, ao engano em todas as áreas do ser. Depois de esclarecido o que não é depravação total segue um conceito de depravação total do reconhecido teólogo reformado Herman Hoeksema: Por total depravação entende-se aquele homem que por natureza em toda a sua existência, com todo o seu coração, mente, alma e força tornou-se escravo do pecado; ele é inteiramente incapaz de fazer alguma coisa boa e está inclinado para o mal (HOEKSEMA, 2005).

3 23 Para frisar que o conceito de depravação total e o ensino de tal doutrina é idêntico tanto na tradição calvinista como na tradição arminiana, seja ela em seu viés clássico ou wesleyano, segue o ensino de Jacó Armínio e João Wesley sobre o assunto. Mas, em seu estado de descuido e pecado, o homem não é capaz de pensar, nem querer, ou fazer, por si mesmo, o que é realmente bom; pois é necessário que ele seja regenerado e renovado em seu intelecto, afeições e desejos, e em todos seus poderes, por Deus, em Cristo, por intermédio de Santo Espírito, para que possa ser corretamente qualificado para entender, estimar, considerar, desejar e fazer aquilo que realmente seja bom (ARMÍNIO, 2015). Collins mostra, ao citar João Wesley, que ele (Wesley) também defende, com o mesmo rigor que Jacó Armínio, a depravação total do ser humano após a queda. Reconhece-te pecador e de que maneira o és. Reconhece a corrupção de tua íntima natureza, pela qual estás muito distanciado da justiça original, e pela qual a carne cobiça sempre contra o espírito, mediante essa mente carnal que é inimiga de Deus, que não é sujeita à lei de Deus, nem de fato o pode ser. Sabe tu que és corrompido em toda a tua capacidade, em cada faculdade de tua alma. Sabe que és totalmente corrompido em tudo isso, inteiramente pervertido. Os olhos do teu entendimento estão obscurecidos, de sorte a não poderem discernir Deus, ou o que lhe diz respeito... Tua vontade não é mais a vontade de Deus, mas está inteiramente pervertida e falseada, avessa a todo o bem, a tudo quanto Deus ama, e inclina-se para todo o mal, para toda abominação que Deus odeia... Tal é a corrupção inata do teu coração, de tua íntima natureza... (Wesley apud COLLINS, 2010). João Wesley chega a ser mais enfático na defesa da depravação total ao afirmar que quem não crê nessa doutrina ainda é um pagão, conforme registra Collins: O homem, por natureza, é repleto de todo tipo de maldade? É vazio de todo bem? É totalmente caído? Sua alma está totalmente corrompida? Ou, para fazer o teste contrário, toda a imaginação dos pensamentos de seu coração [é] só má continuamente? Admita isso, e até aqui você é um cristão. Negue isso, e você ainda é um pagão (Wesley apud COLLINS, 2010). Se faz mister reforçar a informação de que tanto o arminianismo clássico como o wesleyano defendem a depravação ou incapacidade total nos mesmos termos que o calvinismo, pois em algumas literaturas encontramos afirmações diferentes,que não citam a fonte de suas declarações como feito nesse artigo e deixam a entender que o arminianismo em alguma de suas vertentes (clássica ou wesleyana) defende uma depravação parcial. Visão essa que foi condenada pelo concílio de Orange em 529 e em nada tem a ver com as perspectivas arminianas. Como esse não é o enfoque do presente artigo, não desdobraremos essa questão,

4 24 mas julgamos relevante fazer tal asseveração. Ainda que iniciamos apresentando a fundamentação teológica da depravação total, não faltam embasamentos bíblicos para a mesma. Podemos citar no Pentateuco, no livro de Gênesis, a seguinte afirmação: E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda¹ a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente (BÍBLIA SAGRADA. A.T. Gênesis, 1994, cap. 6, vers. 5). Nos Salmos destaca-se esse texto: Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe (BÍBLIA SAGRADA. A.T. Salmos, 1994, cap. 51, vers. 5). Nos proféticos salienta-se o escrito de Isaías que diz: Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam (BÍBLIA SAGRADA. A.T. Isaías, cap. 64, vers. 6) 1 No Novo Testamento também é bem patente o ensino da depravação total. Nos Evangelhos destacamos esses textos: Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? (BÍBLIA SAGRADA. N.T., Mateus, cap. 7, vers. 119). E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus (Ibid., Marcos, 1994, cap. 10, vers.18). O apóstolo Paulo também é muito claro sobre a depravação ou incapacidade total em suas cartas: Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só (BÍBLIA SAGRADA. N.T., Romanos, cap. 3, vers ). Tiago, em sua epístola, também deixa claro que todo bem provêm de Deus, portanto, defendendo que não há bem de forma intrínseca no ser humano. Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação (BÍBLIA SAGRADA. N.T., Tiago, cap. 1, vers. 17). Agora que conceituamos a depravação total e a embasamos bíblica e teologicamente, precisamos analisar suas implicações nas questões éticas e a superação de seus impasses. 1 Grifos do autor do artigo

5 25 2. A depravação total e a impossibilidade da ética Segundo Ribeiro (2011), a palavra ética é de origem grega derivada de ethos, que diz respeito ao costume, aos hábitos dos homens. Teria sido traduzida em latim por mos ou mores (no plural), sendo essa a origem da palavra moral. Uma das possíveis definições de ética seria a de que é uma parte da filosofia que lida com a compreensão das noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social e da vida individual. Em outras palavras, trata-se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo como no âmbito individual. A questão que se faz necessária é: como ter um padrão ético e moral se o homem é totalmente depravado, alienado de todo bem, escravo do pecado e inclinado para o mal continuamente, portanto, incapaz de realizar decisões morais livres? A depravação total inviabiliza o livre-arbítrio e, por conseguinte, qualquer exigência moral feita ao ser humano ou sua responsabilização por seus atos, devido à sua incapacidade inata, pós queda, de cumprir adequada e principalmente, os padrões morais de Deus. Craig e Moreland (2005) afirmam que: A existência e a natureza do livre-arbítrio são questões de importância prática, de como empregaremos uma perspectiva ética em nossas condutas individuais e sociais com os outros. Com a queda o ser humano perde sua liberdade. Craig e Moreland afirmaram conforme acima que sem essa liberdade não temos como empregar uma perspectiva ética em nossas condutas. Como superar essa situação? 3. A graça preveniente na tradição armínio-wesleyana como possibilitadora da ética Assim como a trindade, livre-arbítrio, união hipostática e outros termos da teologia cristã, a expressão graça preveniente também não aparece na Bíblia Sagrada. Esse termo foi empregado pela primeira vez por Agostinho ( ) que foi um dos maiores teólogos na história da igreja e bispo de Hipona, uma cidade na província romana da África. Jacó Armínio, reformador holandês, passou a fazer uso desse termo de Agostinho, contudo, enquanto para Agostinho a graça preveniente era totalmente irresistível, em Armínio essa graça é resistível. Ainda que esse termo tenha sido mais bem desenvolvido por Jacó Armínio no século XVII e por João

6 26 Wesley no século XVIII, o teólogo holandês Erasmo de Roterdã ( ) em seu debate com Lutero por causa da controvérsia monergismo / sinergismo já apresenta conceitualmente o significado de graça preveniente ao defender uma graça primeira ou inicial de Deus, como libertadora da vontade humana e possibilitadora de uma decisão livre por parte da pessoa, a capacitando a resistir ou se render à salvação e à ação da graça salvadora de Deus, conquistada de forma provisional para o ser humano, por intermédio da expiação de Jesus Cristo na cruz do calvário. Muitos erroneamente classificam o arminianismo, seja ele clássico ou wesleyano, como semipelagianismo ou até pelagianismo. E esse é um erro grosseiro, apesar de comum. Para entendermos, a importância da graça preveniente para a possibilidade real de uma ética se faz mister diferenciar o arminianismo dessas duas correntes teológicas supracitadas. 4. Pelagianismo, semipelagianismo e arminianismo wesleyano Segundo Rodrigues (2015), Pelágio, provavelmente, foi um monge cristão que viveu por volta do século 4 (quatro) e 5(cinco) d.c. Ele ensinava que os seres humanos nasciam inocentes, sem a mancha do pecado original e o pecado herdado. Também acreditava que Deus criava diretamente toda alma humana e, portanto, toda alma era livre do pecado. Pelágio acreditava que o pecado de Adão não tinha afetado as gerações futuras da humanidade. Essa interpretação ficou conhecida como Pelagianismo. Portanto, na visão pelagiana não se crê na depravação herdada, conceito que confronta diretamente todo o ensino armínio-wesleyano. No tocante ao sistema semipelagiano, seu principal representante foi o teólogo João Cassiano ( ). Cassiano foi um monge do sul da Gália. Os semipelagianos defendiam que a depravação no homem é real, os diferenciando do pelagianismo, contudo essa depravação, para eles, é parcial. O homem não estaria morto em seus pecados e delitos, mas apenas ferido e enfraquecido. Assim sendo, a pessoa poderia dar o primeiro passo para Deus e Ele [Deus] somente completaria a obra iniciada pelo homem. Vejamos esse ensino pela própria pena de João Cassiano o principal defensor dessa tese, citado por Kelly (1994): Apesar de, às vezes, o primeiro impulso de uma boa vontade proceder claramente de Deus, outras vezes ela tem origem na própria volição do homem, e Deus a confirma e fortalece. João Cassiano continua em outra citação feita por Gonzalez (2004):

7 27 Tão logo Ele [Deus] vê em nós o começo de uma boa vontade, Ele ilumina, estimula e direciona isso para a salvação, dando crescimento àquilo que Ele mesmo plantou, ou àquilo que ele tem visto nascer do nosso próprio esforço. Essa capacidade humana para retornar a Deus sem o auxilio primeiro de Deus é um ensino totalmente contrário ao arminianismo, seja ele clássico ou wesleyano, que defende que a initium fidei (inicio ou primeiro impulso para a fé) sempre vem de Deus e nunca do homem. Feitas as devidas distinções e esclarecimentos, a problemática permanece. Como superar a depravação total humana para que seja possível um comportamento ético e, por conseguinte, a responsabilidade humana? A teologia armínio-wesleyana responde que a solução está na graça preveniente. A graça é proveniente, porque vem antes. É toda graça que atua no ser humano previamente, libertando seu arbítrio e o capacitando a fazer o bem ou o mal. Vejamos o que o Wesley afirmou sobre a graça preveniente, segundo registra Couto (2014):...contudo, através da graça de Deus que me assiste, tenho poder de escolher e de fazer o bem ou o mal. João Wesley deixa claro que a capacidade de fazer escolhas morais livres existe somente mediante a ação prévia da graça de Deus sobre o homem, libertando seu arbítrio, em certa medida, para que seja capaz de fazê-lo. Jacó Armínio também afirma que somente a ação prévia da graça de Deus sobre o ser humano, faz com que o homem se torne capaz de pensar ou fazer aquilo que seja bom. Está é a minha opinião a respeito do livre-arbítrio do homem: Em sua condição primitiva, tendo vindo das mãos do Criador, o homem foi dotado com uma porção de conhecimento, santidade e poder, para capacitá-lo a entender, estimar, considerar, desejar e fazer o bem, de acordo com o que lhe foi dado como missão. No entanto, ele não podia realizar nenhum desses atos, exceto com o auxílio da graça divina. Mas, em seu estado de descuido e pecado, o homem não é capaz de pensar, nem querer, ou fazer, por si mesmo, o que é realmente bom; pois é necessário que ele seja regenerado e renovado em seu intelecto, afeições e desejos, e em todos seus poderes, por Deus, em Cristo, por intermédio do Santo Espírito, para que possa ser corretamente qualificado para entender, estimar, considerar, desejar e fazer aquilo que realmente seja bom. Quando ele é feito participante dessa regeneração ou renovação, considero que, estando liberto do pecado, ele é capaz de pensar, de querer e fazer aquilo que é bom, mas ainda não sem a ajuda continuada da graça divina (ARMÍNIO, 2015). O ser humano quando assistido, primariamente, pela graça (preveniente) de Deus, se torna capaz de fazer escolhas morais livres, tornando real a possibilidade

8 28 de uma ética. 5. A universalidade da graça proveniente O grande diferencial da graça preveniente na tradição armínio-wesleyana é a sua universalidade. Jesse Owens (2012) afirma que o arminianismo clássico ensina que a graça preveniente não está acessível a todos, mas somente sobre a pessoa que foi exposta à pregação da Palavra de Deus. Entretanto, veremos que para o arminianismo wesleyano não é assim. João Wesley é enfático ao afirmar que a graça preveniente está sobre todos, ainda que em proporções diferentes e que começa a operar desde o nascimento. A admissão de que a alma de todos os homens, por natureza, está morta em pecado não desculpa ninguém, já que não existe nenhum homem na condição de mera natureza; não existe nenhum homem que é totalmente destituído de Deus, a não ser que ele tenha extinguido o Espírito. Nenhum homem vivo é totalmente destituído do que vulgarmente se chama consciência natural... é mais adequado denomina-la de graça preveniente (WESLEY, 1996). João Wesley em seus escritos, principalmente no sermão The scripture way of salvation, de 1765, indica cinco benefícios transmitidos à humanidade pela graça preveniente de Deus, que abrandam os efeitos da queda. São eles: 1. Conhecimento básico dos atributos de Deus; 2. Regravação da lei moral nos corações; 3. Consciência; 4. Restauração graciosa de certa medida de livre-arbítrio; e 5. Repressão da maldade. É importante destacar que Wesley não considera nenhum desses benefícios inatos ou naturais, mas todos frutos de uma intervenção sobrenatural de Deus no ser humano. Ele se baseia em diversas passagens bíblicas e, principalmente, no Evangelho de João, capitulo 1, verso 9, que afirma que Jesus é a luz que ilumina a todo o homem que vem ao mundo, portanto, todos, em certa medida, são alcançados pela graça preveniente de Deus. calmamente: Wesley deixa isso mais claro em seu sermão A predestinação considerada Mas não levo o livre-arbítrio tão longe (quero dizer, não em coisas morais): não entendo o livre-arbítrio natural na condição atual da raça humana; apenas insisto que, em todo homem, há uma medida de livre-arbítrio restaurado de forma sobrenatural junto com aquela

9 29 luz sobrenatural que alumia a todo homem que vem ao mundo (WESLEY apud COLLINS, 2010). A BÍBLIA SAGRADA também é recorrente em textos que referendam a graça preveniente e o arbítrio liberto do homem, após a Sua ação prévia, tais como: (Gênesis. 3:9, 12:4; Êxodo 3:4; Deuteronômio 11:26; Jeremias 31:3; Lucas 19:10; João 6:44; 65, 16:7-11; Romanos 2:4, 5:6; I João 4:10;19 etc). CONSIDERAÇÕES FINAIS A teologia armínio-wesleyana consegue explicar e superar bíblica, filosófica e teologicamente o problema da depravação total humana, sem cair em uma impossibilidade ética ou em um determinismo exaustivo como no calvinismo. A graça preveniente na tradição armínio-wesleyana torna possível uma perspectiva ética para o comportamento humano, levando em consideração os conceitos e desdobramentos que a revelação bíblica traz e sua problemática nos aspectos filosóficos e teológicos. A ação prévia de Deus, derramando uma medida da graça sobre todo o ser humano, conforme revelam as Escrituras Sagradas, resolve o problema da depravação total do ser humano e o torna capaz de ser responsável por seus atos e responder eticamente perante suas decisões tomadas. A graça preveniente aponta o caminho para o homem e revela que ele não está só, diante dos desafios e de sua fraqueza moral, e que, ao ponto que mais ele se rende à graça de Deus, mais ele se torna capaz de fazer as escolhas éticas boas e saudáveis. Sem a universalidade da graça preveniente, defendida pela tradição armíniowesleyana, estaríamos abandonados em um mundo sem o mínimo de possibilidade de um comportamento moral e ético para o bem viver e, principalmente, para o alcance do maior benefício da graça que é a salvação eterna da alma. REFERÊNCIAS ARMÍNIO. J. The works of James Arminius, v. 1: Declaration of the sentiments of Arminius. Disponível em: Acesso em: 10 de setembro de ARMÍNIO. J. As Obras de Armínio. Rio de Janeiro: CPAD, BÍBLIA SAGRADA. Versão João Ferreira de Almeida Corrigida e Revisada Fiel. São Paulo: Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 1994.

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