Rio Doce: passado, presente e futuro

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1 Rio Doce: passado, presente e futuro Fábio Vieira Consultor Ambiental e professor colaborador no Programa de Pós Graduação em Zoologia, ICB, UFMG

2 02/47

3 03/47

4 04/47

5 05/47

6 06/47

7 Manchete da Revista Galileu em 13/NOV/2015 FONTE: 07/47

8 A bacia do rio Doce 08/47

9 A bacia do rio Doce 09/47

10 A bacia do rio Doce FONTE: 10/47

11 O Rio Doce em 1815 (Gravura do príncipe Maximilian Alexander Philipp Wied-Neuwdied, Fundação Biblioteca Nacional) 11/47

12 12/47

13 Extinto no rio Doce 13/47

14 Pesca na década de /47

15 15/47 A ictiofauna espécies nativas 13 ameaçadas de extinção (3 afetadas) 3 possivelmente extintas na bacia (marinhas) 30 exóticas Entre as três regiões (alto, médio e baixo), o baixo apresenta informações menos confiáveis sobre a fauna de peixes

16 Nativas 16/47

17 Ameaçadas de extinção 17/47

18 Nativas (recentemente descritas ou em descrição) 18/47

19 Exóticas 19/47

20 FONTE: 20/47

21 21/47 Questões abordadas O mito do rio Morto ; Hiperinflação de espécies; Projeto Arca de Noé ; Descoberta de nova espécie;

22 22/47 O mito do rio morto Dentro da bacia hidrográfica os impactos do rompimento da barragem de Fundão estiveram restritos à calha do rio Doce e seus formadores (rio Gualaxo do Norte/Carmo). Atingiram uma extensão de aproximadamente 670 km lineares entre a barragem e a foz em Regência ES, e não 853 km como amplamente divulgado. Considerando somente para efeito de análise uma faixa média de calha do rio com largura de 1 km (superestimado), conclui-se que a área afetada dentro da bacia seria de no máximo 670 km 2 (calha dos rios + áreas marginais na porção alta). Essa área representa aproximadamente 0,81 % do total da bacia do rio Doce, estimada em km 2, portanto, impossível falar em rio morto, seja para qualquer organismo que se use como exemplo. Uma bacia de drenagem é infinitamente maior que o rio principal!

23 O mito do rio morto FONTE: 23/47

24 O mito do rio morto FONTE: imagens IBAMA /47

25 25/47 O mito do rio morto Dentro da bacia hidrográfica os impactos do rompimento da barragem de Fundão estiveram restritos à calha do rio Doce e seus formadores (rio Gualaxo do Norte/Carmo). Atingiram uma extensão de aproximadamente 670 km lineares entre a barragem e a foz em Regência ES, e não 853 km como amplamente divulgado. Considerando somente para efeito de análise uma faixa média de calha do rio com largura de 1 km (superestimado), conclui-se que a área afetada dentro da bacia seria de no máximo 670 km 2 (calha dos rios + áreas marginais na porção alta). Essa área representa aproximadamente 0,81 % do total da bacia do rio Doce, estimada em km 2, portanto, impossível falar em rio morto, seja para qualquer organismo que se use como exemplo. Uma bacia de drenagem é infinitamente maior que o rio principal!

26 O mito do rio morto Manchete do Jornal Metro Grande Vitória em 20/DEZ/2015 FONTE: 26/47

27 O mito do rio morto Manchete do Jornal Metro Grande Vitória em 20/DEZ/2015 FONTE: 27/47

28 O mito do rio morto Diagrama ilustrativo mostrando o funcionamento da sonda GARMIN modelo echomap 52DV FONTE: Fábio Vieira Dados inéditos 28/47

29 O mito do rio morto Distribuição espacial das áreas avaliadas ao longo da bacia do rio Doce, afetadas ou não pela passagem do sedimento liberado durante o acidente com o rompimento da barragem de Fundão,Mariana, MG. FONTE: Fábio Vieira Dados inéditos 29/47

30 O mito do rio morto Visão da tela do sonar quando este detectava diversos peixes Área 5 Reservatório da UHE Aimorés. FONTE: Fábio Vieira Dados inéditos 30/47

31 O mito do rio morto Número total de registros de peixes entre as áreas amostradas FONTE: Fábio Vieira Dados inéditos 31/47

32 32/47 Questões abordadas O mito do rio Morto ; Hiperinflação de espécies; Projeto Arca de Noé ; Descoberta de nova espécie;

33 Hiperinflação de espécies Manchete da Gazeta Online 20/NOV/2015 FONTE: 33/47

34 Hiperinflação de espécies FONTE: 34/47

35 Hiperinflação de espécies FONTE: 35/47

36 36/47 Questões abordadas O mito do rio Morto ; Hiperinflação de espécies; Projeto Arca de Noé ; Descoberta de nova espécie;

37 Projeto Arca de Noé Se propôs a recolher os peixes no ES em uma extensão de 145 km de rio com largura superior a 1 km em alguns trechos. Somente por essas medidas do rio já se teria ideia da inocuidade da empreitada, mas mesmo assim foi conduzida com ampla aceitação dos diversos setores da sociedade. O próprio Instituto Estadual do Meio Ambiente do ES (IEMA) reconheceu, já no início, os problemas com a qualidade dos exemplares capturados para repovoamentos futuros, evidenciando o fracasso de tal iniciativa. FONTE: 36/47

38 Projeto Arca de Noé FONTE: 38/47

39 38/47 Questões abordadas O mito do rio Morto ; Hiperinflação de espécies; Projeto Arca de Noé ; Descoberta de nova espécie;

40 Descoberta de nova espécie FONTE: 40/47

41 Descoberta de nova espécie FONTE: 41/47

42 Descoberta de nova espécie FONTE: 42/47

43 Descoberta de nova espécie FONTE: 43/47

44 Descoberta de nova espécie FONTE: 44/47

45 FONTE: 45/47 Apesar da passagem do tempo Manchete na TV Gazeta 19/FEV/2016

46 46/47 Para reflexão Se foi decretada a proibição da pesca na foz por risco de contaminação, qual a razão para não se adotar o mesmo procedimento para o rio?

47 47/47 Uma breve conclusão Continua faltando Ciência e sobrando achismo e especulação! Obrigado!

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